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Ecards J, F aula Fhe scram ctmanen to anno Excelentissima Senhora Doutora Juiza Presidente da 2° Vara do Trabalho de Cotia ‘49 autor € 03 subsequentes uo réu. Prov. GECR 02/04 (an 14) cotia 0 110), 08 Maria Luzia Bezerra (Otretora de Secretaria PROCESSO N°: 01034-2008-242-02-00-4 RECLAMANTE : DOMINGA RODRIGUES ROSA RECLAMADA : E.S. FLEX INDUSTRIA DE BORRACHA LTDA. - EPP Eduardo Joaquim Paula Filho, Perito nomeado por V. Excia. nos autos do processo em epigrafe, tendo cumprido a honrosa misso para a qual foi designado e entregue 0 seu Laudo Técnico Pericial em cartério desse R. Juizo, vem respeitosamente expor e requerer: - © arbitramento de seus honorarios profissionais definitivos, estimados em R$ 4.150,00 (Quatro Mil, Cento e Cinqdenta Reais), mais os acréscimos legais para a data do efetivo depdsito, face aos trabalhos realizados. Termos em que, Pede deferimento ‘S40 Paulo, 16 de Setembro de 2008. FN = - _-——ENG* EDUARDO J. PAULA FILHO CREA 060.122.825-2 (4618-000 - Rua Gabriele D/Annunzio, 132 -.S8o Paulo - Telefax (11) 5099-0166 / 8744 42:25 30/09/2008 012476 DISTREBUTCAO*COTEATTRT2a RESTA Taal J, Paulo Filho yw ENGENHEIRO DF SEGURANCA DO TRABALHO. bh Perito Judicial Excelentissima Senhora Doutora Juiza Presidente da 2" Vara do Trabalho de Cotia PROCESSO N°: 01034-2008-242-02-00-4 RECLAMANTE : DOMINGA RODRIGUES ROSA RECLAMADA : E.S. FLEX INDUSTRIA DE BORRACHA LTDA. - EPP Eduardo Joaquim Paula Filho, Engenheiro de Seguranga do Trabalho, registrado no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia sob o n° 060.122.825-2, Perito nomeado e compromissado nos autos do processo em epigrafe, tendo procedido as diligéncias e estudos que se fizeram necessérios ao cabal cumprimento da honrosa tarefa que Ihe foi confiada, vem mui respeitosamente apresentar as conclusées a que chegou por intermédio do presente LAUDO TECNICO PERICIAL (4619-000 - Rua Gabriele D’Annunzio, 132 - Sdo Paulo Telefax (11) 5089-0168 / 744 Eceards J. Saula Fhe sscrsmnoon vmneane rane 1-INTRODUGAO, Inicialmente, alega a reclamante em resumo: “- Durante o periodo laborativo, prestou servigos em condigses insalubres, pois no exercicio de suas fungées fazia uso de produtos quimicos que Ihe causavam alergia, notando-se que n&o era oferecido qualquer equipamento de protegéo individual que reduzisse ou evitasse o contato da obreira com tais nocivos produtos quimicos; - A reclamada néo efetuava 0 pagamento do adicional de insalubridade; ~ Posto isto, pleiteia 0 adicional de insalubridade em grau a ser apurado.” AFis. 98, a reclamada contesta, alegando em resumo: “. A reclamante jamais foi empregada da reciamada, assim, como nunca trabalhou na empresa, como pode pleitear insalubridade? - © ambiente de trabalho da empresa ré explicitado pela reclamante, esté muito longe daquele em que os empregados da empresa laboram, jé que @ érea de trabalho 6 arejada, com boa luminosidade, com ruidos dentro do padréo permitido; - Todos os empregados da empresa recebem equipamentos de protegSo individual, n&o apresentando @ empresa ambiente insalubre conforme pode ser verificado em laudo técnico de pericia realizada na empresa ré em 17.01.2005, relativo a reclamagéo trabalhista em tramite perante a MM 1° Vara desta Comarca, sob 0 nimero 01892200424102009, o qual restou negativo; - Reitera-se, um empregado, no minimo deveria conhecer seu local © condigdes de trabalho, a reclamante no conhece, demonstrando que a mesma jamais foi empregada da ré; - Portanto, o formulando pela reclamante néo se ajusta a realidade.” A Fis. 109, manifesta-se a reclamante sobre a contestag&o, alegando em resumo: *. A reclamante, como jé exposto, reitera e ratifica integralmente sua peti¢é0 inicial e pedidos nela constante e aduz que comprovaré o vinculo empregaticio mediante oitiva de testemunhas a ser realizada na audiéncia de instrug&o e julgamento a ser oportunamente designada; 04819-000 - Rua Gabriele D’Annunzio, 132 -.S8o Paulo Telefay(11) 5089-0166 / 744 Ecearde J, Seula Fike sscxmmo rman no raasi0 - E de se ressaltar que uma vez comprovado o vinculo empregaticio, deve ser aplicada a reclamada a pena de confisso quanto a toda maténia fética aduzida na peca vestibular, pois ao se contestar o vinculo empregaticio como a demandada fez, deixou a mesma se contestar especificamente os fatos aduzidos na pega vestibular 0 que enseja, como jé exposto, a aplicagso da pena de confisséo. E 6 o que se requer.” AFls. 112, a reclamante apresenta quesitos. Il - DILIGENCIA A diligéncia as instalagdes da reclamada realizou-se em 11.09.08, que foi acompanhada, e obteve-se parte das informagdes necessérias para a realizag4o deste trabalho, dos seguintes Srs.: . Patrono da Reclamada Gerente de Fabrica perador de Maquinas . Ajudante de Produg&o Paradigma ‘Auxiliar de Produgo Paradigma ‘Ajustador Ferramenteiro Assistente Financeira ..... Reclamante Marcelo Martins César... Luis Antonio Pinto Ramalho Vanderlei Vicente da Silva ‘Ana Carolina Nunes da Silva . Edilene Nunes de Sousa .. Expedito Vitorino da Silva ‘Andréa de Jesus Dominga Rodrigu ill - LOCAL DE TRABALHO: A reclamada, E.S. FLEX INDUSTRIA DE BORRACHA LTDA. - EPP, situa-se na Rua Sao José, 320 - Cotia, em seu estabelecimento em estudo, 6 uma fabrica de perfilados de borracha e silicone, empregando 20 funcionarios. Seu CNAE, 25.19-4.00, a classifica como grau de risco ‘3’, ‘segundo o quadro | da NR-4, da Portaria SSST n° 01, de 12.05.95. © LOCAL onde o reciamante exerceu suas atividades, Setor de Silicone, tem as seguintes caracteristicas: . Area Aproximada: 126 m? «Paredes: alvenaria « Teto: tipo shed, coberto por telhas de fbrocmento . Piso: cimento, com acabamento liso . Pé direito: 7 a9 metros 04619-000 - Rua Gabriele D’Anrunaio, 132 - 88g Paulo - Telefax (11) 5099-0166 / 744 Eituards J. Paulo Fhe Av? [ENGENHEIRO DF SEGURANCA DO TRABALHO Perito Judicial . lluminagao: natural, e artificial, por lampadas mistas - Ventilagao: natural, por portas, janelas e vitraux .ENCONTRAMOS NO LOCAL DE TRABALHO: - 2 Extrusoras - Polia de guia de silicone e borracha - Caixas de papelio - Pegas, tubos e perfis de silicone - Massa de silicone - Tesoura - Estilete ~ Balanga digital - Estufas - Bancadas ~ Maquinas Seladoras. . PRODUTOS QUIMICOS MANUSEADOS PELA RECLAMANTE: Aico! etilico NOTA: Tal produto quimico é inécuo & satide da reclamante. 04612-000 - Rua Gabriele D’Annunzio, 132 - Sdo Paulo - Telefax (11) 8095-0168 / 8744 ENGENHEIRO DF SEGURANCA DO TRABALHO Perito Judicial Cxearde J, Pela: Fhe re FOTOS DO LOCAL DE TRABALHO DA RECLAMANTE Tends J. Pale Fie | NOENHEIRODESPGLRANGA DO TRABALHO XK cleande (J, Paulo iho ey ENGENIFIRO DF SEGURANGA DO TRABALHO \ Perito Judicial Elearde J, Paula Fhe Y Perito Judicial ns G. Fe Fie, rd Eearde J. Paula Fhe ENOFSEIRO DE GeceRANA DO TRABALIO Perito gudicial IV - ESTUDO DA FUNGAO Analisados os documentos pertinentes & matéria nos autos, bem ‘como as informagées prestadas pelos listados no item II do presente Laudo, podemos concluir que as funcdes da reclamante eram: > Funcdes: Ajudante Geral - de 27.03.06 a 31.05.06 As atividades da reclamante, como Ajudante Geral, eram de Tecolher pegas de silicone em tubos ou perfis da maquina extrusora; medir com régua © comprimento das peas; cortar pecas com tesouras ou estilete no tamanho determinado; enrolar as pegas manualmente; amarrar as pecas enroladas com barbante; colocar pegas amarradas em caixa de papelao: Pesar pegas em balanca eletronica; colocar pegas extrusadas em estufas: retirar pecas das estufas; fazer limpeza manual em bancada com dlcool etilico; embalar pegas prontas em maquina seladora; encaixotar e empilhar em palets. NOTA: Durante a diligéncia, nenhum dos entrevistados confirmou o conhecimento da reclamante. Entretanto, a autora conhecia todas as dependéncias da empresa reclamada, bem como, suas atividades “modus ‘operandi’ O horario de trabalho da reclamante era de 2° a 6° feira, das 7:00h as 17:00h, com intervalo de 1h para refeigdes. V - EQUIPAMENTO DE PROTECAO INDIVIDUAL - E. P. |. A NR-6 (Equipamento de Protegdo Individual - EPI), da Portaria n? 108, de 10.12.04, enuncia: “6.3. A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EP! adequado ao risco, em perfeito estado de conservagso € funcionamento, nas seguintes circunstancias: a) sempre que as medidas de ordem geral ndo oferegam completa protecio contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doengas profissionais e do trabalho; 'b) enquanto as medidas de prote¢&o coletiva estiverem sendo implantadas; e, ©) para atender a situagées de emergéncia." (grifo nosso) (4618-000 - Rua Gabriele 'Annunzio, 132 - S80 Paulo - Telefax (11) 5089-0186 / 8744 Ectuarde J. Saula Kho xcesirino De Sect RANGA DO TRABALITO Perito Judicial Além disto, o subitem 6.6.1 preconiza: “6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo érgao nacional competente em matéria de seguranca e saude no trabalho; 4) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservacao; €) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 4) responsabilizar-se pela higienizag&o e manuteng&o periddica; e, 9) comunicar a0 MTE qualquer irregularidade observada.” (arifo nosso) Durante a diligéncia, foi verificado 0 uso regular dos seguintes EPs pelos paradigmas: > Protetores Auriculares > Luvas de Algodao Foi verificada, durante a diligéncia, a utilizago das seguintes vestimentas pelos paradigmas: > Uniforme > Touca de Algodéo A reclamada no comprova, seja através de recibos de entrega a0 reclamante ou por informagdes dos listados no item II do corpo do laudo, o fornecimento dos seguintes EPIs: > Protetores Auriculares > Luvas de Algoddo Areclamada nao apresentou o Certificado de Aprovacao (CA) de cada EPI, segundo determinag&o do item 6.9, da NR-6 da Portaria n° 108, de 10.12.04 do Ministério do Trabalho e Emprego. 04619.000 - Rua Gabriele DAnnunzo, 192 - Sto Paul - fax (11) 5088-0166 / 8744 Etearde J, Sela File ENGENIIEIRO DE SEGURANCA DO TRABALHO Perito Judicial Vi - EQUIPAMENTO DE PROTEGAO COLETIVA - E.P.C. Dentre os EPCs existentes nas instalagdes da reclamada, podemos citar: > Extintores adequados e devidamente sinalizados; » Pisos sem saliéncias ou depressdes. Vil - VERIFICAGAO DOS RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO Relativamente a INSALUBRIDADE, o artigo 189 da CLT enuncia: “Sero consideradas atividades ou operacdes insalubres aquelas que, por sua natureza, condigbes ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos A satide, acima dos Limites de Tolerancia fixados em razBo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposig&0 aos seus efeitos.” Tal artigo 6 regulamentado pela Portaria n? 3.214/78 do MTb, em sua Norma Regulamentadora NR-15 (Atividades e Operagées Insalubres) @ seus Anexos. Com fulcro na legislago acima citada, e de acordo com o reconhecimento dos riscos que se apresentam no setor onde trabalhou a rectamante, foram verificados os seguintes riscos que pudessem Ihe ensejar o respectivo adicional de insalubridade: Riscos: > Ruido Continuo ou Intermitente » Hidrocarbonetos Aroméaticos Vill - METODOLOGIA A-Medicao de Ruido Continuo ou Intermitente O nivel de Ruido Continuo ou Intermitente foi medido através do instrumento dosimetro/decibelimetro marca Quest Tecnhologies modelo Q-300, que tem como caracteristicas: - intervalo de leitura de 40 dB a 110 dB ou de 70 dB a 140 GB. - NBC - nivel base de critério 85 dB. - ANSI $1.25 - 1991 Class 2 ~ ANSI S1.4 - 1983 Type 2 ~ BS 6402:1994 - IEC 804 Type 2 04619-000 - Rua Gabriele D/Annuptio, 132 - $80 Paulo - Telefax (11) 5083-0166 / 8744 a} D Ectarde J. Peale File ENGENIIEIRO DF SEGURANCA DO TRABALHO, Perito Judicial - ISSO 1990: 1990 - Curva de ponderagao circuito de respostas nas curvas de compensago “A” simulando 0 ouvido humano. Os ruidos encontrados apresentam grandes variagSes que foram quantificadas. Para tomar as medidas utilizamos o aparelho de medic&o operando no circuito de compensagdo A, ¢ circuito de resposta lenta (slow), de acordo com o que determina a Portaria n° 3.214/78, NR-15, Anexo 1, colocando 0 microfone do equipamento o mais préximo da altura do ouvido do trabalhador. B - Hidrocarbonetos Arométicos Avaliag&o qualitativa, constatag&o “in loco’, de acordo com as determinagdes do Anexo n° 13 da NR-15. IX - VALORES MEDIDOS E LIMITES DE TOLERANCIA A- Ruido Continuo ou Intermitente © limite de tolerancia para ruido é considerado em fungaéo da intensidade e do tempo de exposi¢ao. ‘As consideragdes da NR-15, Anexo 1, determinam os seguintes limites de tolerancia para ruido continuo ou intermitente e os tempos de exposiggo a cada um deles. NIVEL DE RUIDO MAXIMA EXPOSIGAO DIARIA aB(A) PERMISSIVEL 85 horas 86 7 horas a7 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 1 3 horas e 30 minutos 92 horas 93 horas @ 40 minutos 94 horas @ 15 minutos 95 2horas 96 1 hora © 45 minutos 97 1 hora @ 15 minutos 100 hora 04619-000 - Rua Gabriele D’Annunzio, 132 - $80 Paulo - Telefax (11) 5099-0168/8744 Are Eiuarde J. Peale Filho esr Stmanea to ean Conforme Portaria n° 3.214/78, NR-15, Anexo 1, item 6, se durante a jomada de trabalho ocorrerem dois ou mais periodos de exposigo a ruido de diferentes niveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados de forma que, se a soma das seguintes fragdes: G+ G+ G..+G0 Tr Tz Ts Tn Exceder a unidade, a exposigao estaraé acima dos limites de tolerancia. Nesta equacdo entende-se C e T como: C = Tempo total que o trabalhador fica exposto ao nivel referido de ruido especifico. T = A maxima exposig&o diéria permissive! ao nivel referido, ou seja, ao nivel de tolerancia referido. resultado da equago acima & denominado dose, Interpretando a formula, conclui-se que se a dose for maior que 1, caracteriza-se a insalubridade, se for menor que 1, ndo ha insalubridade. E dificil a percepgdo do ruido para um trabalhador ser a mesma durante toda a jomada de trabalho. Primeiro porque usualmente as intensidades de ruido nas fontes geradoras podem variar, mais ainda no caso dos trabalhos executados na empresa e segundo, porque os trabalhadores se deslocam, em constante movimentago, durante a jomada de trabalho. Na vistoria efetuada, verificou-se grande variagao de ruido incidente sobre os trabalhadores. Impés-se, pois, que na medigSo da pressio sonora, fosse considerado o valor da dose para este setor. © aparelho de medigo aplica automaticamente a formula dada pela legislaco. Este valor da dose nos leva a exposic¢éo média diaria, que 6 0 valor considerado na Lei. Esta n&o considera, pois, somente o valor instantaneo, em determinado momento do ruido. A dose de ruido €, portanto, a integral do gréfico intensidade versus tempo de durago do ruido durante toda a jornada, dividida pelo limite de tolerancia, Para dosimetria, consideramos a dose maxima a unidade 1. ‘Apresentamos como resultado o indice LAVG, que é 0 resultado da medigéo de minuto a minuto com o fator de dobra Q = 5, que é equivalente & dosagem do evento escolhido, o resultado foi expresso desta forma (LAVG) para que seja mais facilmente entendido., (04618-000 - Rua Gabriele D’Annunzio, 132 - So Paulo- Te fax (11) 5093-0166 / 6744 »? Ecards J. F aula Kiko xcestzino DE ecURANCA DO TRABALHO Perito Judicial Portanto, tem-se: LOCAL VALOR EXPOSICAO | _LIMITE DE Mi SETOR MEDIDO DIARIA TOLERANCIA | DIARIA PERMISSIVEL dB(A) dBA) SILICONE a7 e 6 horas B - Hidrocarbonetos Aromaticos Foi constatada a presenga de Hidrocarbonetos Arométicos na composi¢&o da borracha produzida, nas atividades da reclamante, de modo habitual, n&o ocasional, nem intermitente. X-CONCLUSAO Vistoriado 0 setor, analisado 0 local de trabalho da reclamante, bem como a sua fungo, e em face as medigbes e avaliagdes realizadas, temos as seguintes conclusdes a apresentar: > Ruido Continuo ou Intermitente Ha caracterizagao de insalubridade de grau médio por este agente, no setor de Silicone, pois 0 Limite de Tolerancia foi excedido, conforme Anexo n° 1 da NR-15, da Portaria n° 3214/78 do Ministério do Trabalho, e a reclamada nao comprova o fornecimento, monitoramento e obrigatoriedade da utilizagéo dos EPIs adequados ao risco (protetores auriculares). > Hidrocarbonetos Aromaticos Ha caracterizaco de insalubridade de grau_médio por este agente, para as atividades do reclamante, segundo o Anexo n° 13 da NR-15, da Portaria n° 3214/78 do Ministério do Trabalho, que cita: "Fabricacéo de artigos de borracha, de produtos de impermeabilizagéo e de tecidos impermedveis a base de hidrocarbonetos’. (4619-000 - Rua Gabriele D’Annunzo, 132 - So Paulo - Telefax (11) 8083-0166 / 6744 Exearde J. Faula tho ENGEMHEIRODEGEGLRANCA DO TRABALAIO Porito Judicial RESUMO CONCLUSIVO DE CARACTERIZAGAO DE INSALUBRIDADE ATIVIDADE AGENTE GRAU DE INSALUBRIDADE Ruido Continuo e Intermitente AJUDANTE GERAL e Médio Hidrocarbonetos Aromaticos XI - QUESITOS DA RECLAMANTE 1 - Requer-se que 0 Douto Perito Judicial esclareca de forma minuciosa quais eram as atividades desempenhadas pela reclamante na reclamada R. Favor reportar-se ao corpo do laudo, item IV. 2 - Requer-se que © Douto Perito Judicial esclarega quais eram 08 produtos quimicos que a reclamante utilizava durante as suas atividades na reclamada e o tempo diario de sua exposiggo a tais produtos, bem como a nocividade dos mesmos a satide humana e em especial, 3s gestantes (favor detalhar o grau de tal nocividade e quais problemas de satide tais produtos quimicos podem causar a reclamante e ao feto). R. Favor reportar-se a0 corpo do laudo, itens Ill @ IX. 3 - Requer-se que 0 Douto Perito Judicial esclarega quais os equipamentos de proteco individual e coletivo eram oferecidos a reclamante, bem como qual a prova de que tais equipamentos eram oferecidos & mesma. R. Favor reportar-se ao corpo do laude, itens V e VI. 4 - Requer-se, por fim que 0 Douto Perito Judicial esclarega se a atividade desempenhada (@ 0 modo de desempenho desta) pela reclamante na reclamada era insalubre e, se positivo, qual o grau de tal insalubridade. R. Favor reportar-se ao corpo do laudo, item X. 04619-000- Rua Gabriele D”Annunzio, 182 $40 Paulo - Telefax (11) 5083-0168 / 8744 Xil - QUESITOS DA RECLAMADA A reclamada no apresentou quesitos. Xl - ENCERRAMENTO Nada mais havendo a esclarecer, este signatério dé por encerrada a sua tarefa, com a elaboracdo do presente Laudo Técnico Pericial, que consta de 18 (dezoito) folhas numeradas deste papel, tudo por ele tubricado, sendo esta ultima datada e assinada. ‘S&o Paulo, 16 de Setembro de 2008. EDUARDO J. PAULA FILHO _ CREA 060.122.825-2 epler EsFlex02-p 04619-000 - Rua Gabriele 'Anunzi, 132 -.§80 Paulo - Telefax 11) 5099-0166 / 8744

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