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Exemplar para uso exclusiva - BTX Geologla @ Melo Ambionte -02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA ISO/IEC 17025 ‘Segunda edigtio 30,09,2005 Valida a partir de 31.10.2005, Versao corrigida 25.09.2006 Requisitos gerais para a competéncia de laboratorios de ensaio e calibragao General requirements for the competence of testing and calibration laboratories Palavras-chave: Requisitos.Gompeténcia, Laboratorio. Ensaios. Calibragao, Qualidace. Descriptors: Requeriments. Competence. Laboratories. Testing. Calibration. Quality les 03.120.20 ASSOCIACAO Numero de referéncia cea Steaanes @ABNT 2005 Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia @ Meio Ambiente - 02.021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 © ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ‘ou por qualquer melo, eletrGnico ou mecanico, incluindo fotocépia e microfime, sem permissée por esorto pela ABNT. ‘Sede da ABNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 20031-90' - Rio de Janeiro - RU Tel: + 55.21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 ‘abnt@abnt org.br wow abnt org.br Impresso no Brasil i ‘@ABNT 2005 - Todos 0s crits reservados Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia e Meio Ambiente -02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 1910512014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Sumario Prefacio. v Introdugao.. i 1 Objetivo ral 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definicses.. Requisitos da diregio .. Organizagao Sistema do gosto Controle de documentos Generalidades. Aprovagao e emissio dos documentos.. Alterag5es om documentos. Andlise critica de pedides, pro} ‘Subcontratacao de ensaios e calibracées. Aquisigao de servicos e suprimentos Atendimento ao cliente. Reclamagées. . Controle de trabalhos de ensaio elou calibrac: Melhoria Acio corretiva. Generalidades. Anélise de causas.. Selecdo e implementagao de acées corretivas. Monitoramento de agdes corretivas x... Auditorias adicionais, Aco preventiv: Controle de registros Generalidades 0... Registros técnicos. Auditorias internas. Analise critica pela diregao Requisitos técnico: Genoralidados Pessi Acomodacées e condicées ambientais Métodos de ensaio e calibracao e validagao de métodos. Generalidades Selegao de métodos Métodos desenvolvidos pelo lat Métodos nao normalizados Validacao de métodos.. Estimativa de incerteza de medica. Controle de dados Equipamentos. Rastreabilidade de m Generalidades. Requisitos especificos Padrées do referéncia e materials de referéncia.. Amostragem Manuseio de itens de ensaio e calibragao. Exemplar para uso exclusivo - BTX Geclogia @ Maio Ambiente - 02.021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 59 5.10 5.10.1 5.102 5.10.3 5.10.4 5.10.5, 5.10.6 5.10.7 5.10.8 5.10.9 Anexo A (informativo) Matriz de correlagao com a ABNT NBR ISO 9001:2000 ‘Anexo B (informativo) Orientagdes para o estabelecimento de aplicacées para areas especificas Bibliografia, Garantia da qualidade de resultados de ensaio ¢ calibragao. Apresontacdo de resultados Generalidades. Relatdrios de ensaio e certificados de calibragao. Relatorios de ensai Certificados de calibracao. Opiniées e interpretagée: Resultados de ensaio e calibragao obtidos de subcontratados Transmissao eletrénica de resultados. de certificados .. Emendas aos relatérios de ensalo e cert jos de calibracao. LEABNT 2005 - Todos os direitos reservados ‘Exemplar para uso exclusive - BTX Geologia e Meio Ambiente -02.021,008/0001-80 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteiido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagao Sotorial (ABNT/ONS) @ das Comissdes de Estudo Especiais Temporérias (ABNTICEET), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). A ABNT NBR ISO/IEC 17025 foi elaborada no Comité Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25), pela Comissao de Estudo de Avaliagdo de Conformidade (CE-25:000.04). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Ezital n° 08, de 31.08.2005, com 0 numero de Projeto ABNT NBR ISO/IEC 17025. Esta Norma é equivalente & ISO/IEC 17025:2005. Esta segunda edigéio cancela © substitui a edigfio anterior (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2001), a qual foi tecnicamente revisada. Esta Norma contém os anexos A € B, de carater informativo. Esta versdo corrigida da ABNT NBR ISO/IEC 17025:2008 incorpora a Errata 1 de 24.07.2006 e a Errata 2 de 25.09.2006. [@ABNT 2005 - Todos 0s rls reservados v Exemplar pera uso exclusivo - BTX Geologia e Meio Ambient - 02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impressa: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Introdugao A primeira edic#o desta Norma fol elaborada como resultado de ampla experiéncia na implementago do ABNT ISO/IEC Guia 25 e da EN 45001, os quais esta Norma substituiu. Ela possuia todos os requisitos que os laboratérios de ensaio e calibragao tém que atender se desejarem demonstrar que tém implementado um sisterna de gestéo, que so tecnicamente competentes © que sao capazes de produzir resultados tecnicamente validos. A primeira edicao desta Norma tinha como referéncia a ABNT NBR ISO 9001:1994 e a ABNT NBR ISO 9002:1994. Estas Normas foram substituldas pela ABNT NBR ISO 9001:2000, 0 que tomou necessario um alinhamento da ABNT NBR ISO/IEC 17025. Nesia segunda edigdo, segées foram alteradas ou adicionadas apenas quando considerado nocessério & luz da ABNT NBR ISO 9001:2000. Convém que os organismos de acreditagao que reconhecem a compaténcia de laboratorios de ensaio e calibracao utlizem esta Norma como base para suas acreditagées. A segdo 4 especifica os requisites para um gerenciamento sdlido, A segao 5 especifica os requisitos pera a compeléncia técnica para os tipos de ensaios e/ou calibragdes que 0 laboratério realiza. © crescimento do uso de sistemas de geslao, em geral, tem aumentado a necessidade de assegurar que laboratérios que fazem parte de organizagdes maiores ou que oferecem outros servigos possam operar de acordo ‘com um sistema de gestao que esteja em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001, bem como com esta Norma, Portanto, foram tomados cuidados para incorporar todos os requisitos da ABNT NBR ISO 9001 que sao perlinentes ao escopo dos servigos de ensaio e calibracao cobertos pelo sistema de gestao do laboratério. Os laboratrios de calibragao © ensaio que atendam a esta Norma, portanto, operarao também de acordo com a ABNT NBR ISO 9001. ‘A conformidade do sistema de gestéo da qualidade sob 0 qual o laboratério opera com os requisitos da ABNT NBR ISO 9001 por si s6 nao demonstra a competéncia do laborat6rio para produzir dados e resultados tecnicamente validos. A conformidade demonstrada com esta Norma também nao implica conformidade do ‘sistema de gestio da qualidade sob o qual o laboratério opera com todos os requisites da ABNT NBR ISO 9001, Convaém que a aceitagéo de resultados de ensaio e calibragao entre paises soja facilitada se os laboratérios atenderom a esta Norma e se eles obtiverem a acreditagao de organismos que tenham acordos de reconhecimento mituo com organismos equivalentes de outros paises, os quais utiizem esta Norma. (© uso desta Norma faciitaré a cooperacéo entre laboratérios @ outros organi Informago e experiéncia e na harmonizago de normas e procedimentos. mos, auxiliando na troca de vi L@ABNT 2005 - Todos a8 disitos reservados Exempler para uso exclusivo - BTX Geologia e Melo Ambiente - 02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para a competéncia de laboratérios de ensaio e calibragao 4 Objetivo 4.1 Esta Norma especifica os requisitos gorais para a compoténcia om realizar ensaios olou calibracées, Incluindo amostragem, Ela cobre ensaios e calibragdes realizados ulilizando métodos normalizados, métodos nao normalizados © métodos desenvolvidos pelo laboratério. 4.2 Esta Norma 6 aplicavel a todas as organizagoes que realizam ensaios efou calibragdes. Estas incluem, por exemplo, laboratérios de primeira, segunda e terceira partes e laboratérios onde o ensaio e/ou calibragao sao parte da inspecdo e da certificacao de produto. Esta Norma é aplicdvel a todos os laboratérios, independentemente do ndmero de pessoas ou da extensao do ‘escopo das atividades de ensaio e/ou calibrago. Quando um laboratério ndo realiza uma ou mais das atividades cobertas por esta Norma, fais como amostragem e projetoldesenvolvimento de novos métodos, os requisitos referentes a estas segdes nao s40 aplicaveis, 4.3 As notas apresentam esclarecimentos sobre o texto, exemplos e orientagdes. Elas nao contém requisites no so parte integrante desta Norma. 4.4 Esta Norma deve ser utlizada por laboratérios no desenvolvimento do seu sistema de gest para qualidade, operacdes técnicas e administrativas, Clientes de laboratorios, autoridades regulamentadores © organismos de acredita¢do podem também usé-la na confirmagao ou no reconhecimento da competéncia de laborat6rios. Esta Norma néo tem como propésito ser usada como a base para a certificagao de laboratsrios. NOTA1 0 termo “sistema de gestio", nesta Norma, significa os sistemas da qualidade, administrativos @ técnicos que (governam as operagtes de um laboratério, NOTA2 A certiicagdo de sistemas de gestéo & algumas vezes também denominada registro. 4.5 A.conformidade com requisitos reguiamentares e de seguranga sobre a operagao de laboratorios nao esta caberta por esta Norma. 1.6 Se os laboraiérios de calibragdo e ensaios atenderem aos requisitos desta Norma, eles operaréo um sistema de gestéio da qualidade para as suas alividades de ensaio e calibragao que também atende aos principios da ABNT NBR ISO 9001. O anexo A contém a matriz de correlagao entre esta Norma e a ABNT NBR ISO 9001 Esta Norma contempla requisitos de compet@ncia técnica que nao sao contemplados pela ABNT NBR ISO 9004 NOTA! Poder ser necessério explcar ou interpreter alguns dos requisitos desta Norma para assegurar que estes requisites sojam aplcados de maneira consistente. O anexo B forece orientagses para o estabelecimento de aplicagdes em ‘reas especificas, especialmente para organismos de acreditacdo (ver ABNT NBR ISO/IEC 17011), NOTA2 Se um laboratério desejar a acreditacéo para parte ou para todas suas allvidades de ensaio @ calibragao, convém {que ole escolha um organismo de acroditagao que opere de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17011 ‘@ABNT 2008 - Todos 08 droos reservados 1 Exemplar para uso exclusive - BTX Geologla e Melo Amblente - 02.021.008/0001-60 (Pedido 475088 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis para a aplicago deste documento, Para referéncias datadas, aplicam-se somente as ediges citadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as ditimas edigées dos documentos (incluindo emendas). ABNT NBR ISO/IEC 17000 — Avaliagao de conformidade — Vocabulario e principios gerais. VIM: Portaria INMETRO n? 29 do 10 de margo de 1995 — Vocabulario internacional de termos fundamentals e gerais de metrologia, emitido por BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP e OIML NOTA —Cutras normas, guias ete. adicionais relacionados aos t6picos incluidos nesta Norma s8o citados na Bibliografia 3. Termos e definigées Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definigSes de ABNT NBR ISO/IEC 17000 e do VIM. NOTA _Defiigdes gerais relacionadas @ qualidade so encontradas na ABNT NBR ISO 9000, enquanto que na ABNT NBR ISO/IEC 17000 sao encontradas definigSes especiicamente relacionadas 4 acreditacao de laboratdrios © & cortifcagdo. Quando sao encontradas definicbes diferentas na ABNT NBR ISO 9000, da-se preferéncia &s definicSes contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000 € no Vin 4 Requisitos da diregao 4.1 Organizagao 4.1.4 laboratorio ou a organizacao da qual ele faca parte deve ser uma entidade que possa ser legaimente responsdvel 4.1.2 responsabilidade do laboratério realizar suas atividades de ensaio e calibragéio de modo a atender aos, requisitos desta Norma e satisfazer as necessidades dos clientes, das autoridades regulamentadoras ou das corganizagées que fornecem reconhecimento. 4.1.3 _ O sistema de gestéo deve cobrir os trabalhos realizados nas instalagdes permanentes do laboratério, em locais fora de suas instalagdes permanentes ou em inslalagdes associadas ao laboratério, temporérias ou méveis. 44.4 Se o laboratério for parte de ume organizacao que realiza outras atividades, além de ensaios e/ou calibragdes, as responsabilidades do pessoal-chave da organizagao que tenha um envolvimento ou influéncia nas atividades de ensaio e/ou calibragao do laboratério devem sor definidas, de modo a identificar potenciais confltos de interesse. NOTA 1 — Quando um laboratério for parte de uma organizagéo maior, convém que os arranjos orgenizacionais sejam tais que 0s departamentos que tenhiam canfito de interesses, ‘ais como producio, marketing comercial ou financeiro, Bo influenciem negativamente a conformidade do laboratorio com os requisitos desta Norma. NOTA2 Se o laboratério desejar ser reconhecido como um laboratério de terceira parte, convém que ole soa capaz de domonstrar que & imparcial e que ele © sau pessoal estan livies de quaisquer pressdes comercias, finanoeiras @ outras indevidas, que possam influenciar seu julgamanto técnico. Convém que o laboratério de ensaio ou calibragao de terceira parte ro se envolva em atividades que poasam colocar em risco a confianga na sua indopendéncia de julgamenio o intogridado om relag&o as atividades de ensaio ou calioragao. 2 ‘GABNT 2005 - Todos os dsitos reservados Exemplar para Uso oxclusivo - BTX Goologia e Melo Ambiente - 02.021,008/000'-60 (Pedldo 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 41.5 laboratorio deve a) ter pessoal gerencial e técnico que, independentemente de outras responsabilidades, tenha a autoridade e os recursos necessérios para desempenhar suas tarefas, incluindo a implementagao, manutengao e melhoria do sistema de gestdo, e para identificar a ocorréncia de desvios do sistema de gestéo ou dos procedimentos para a realizacdo de ensaios elou calibragées, ¢ para iniciar agdes para prevenir ou minimizar tais desvios (ver também 5.2), b) ter meios para assegurar que sua diregdo e o seu pessoal estejam livres de quaisquer pressdes e influéncias indevidas, comercials, financelras @ outras, Intemas ou externas, que possam afetar adversamente a qualidade dos seus trabalhos; ©) ter politicas © procedimentos para assegurar a protego das informagdes confidenciais e direitos de propriedade dos seus clientes, Incluinda os procedimentos para a protego ao armazenamento e a fransmissao eletrénica dos resultados} 4) tor politicas e procedimentos para evitar envolvimento em quaisquer atividades que poderiam diminuir a confianca na sua competéncia, imparcialidade, julgamento ou integridade operacionel; ®) definir a estrutura organizacional e gerencial do laboratério, seu lugar na organizagao principal e as relagdes entre a gestao da qualidade, operacdes técnicas e servigos de apoio; f)especificar a responsabilidade, a autoridade e o inter-relacionamento de todo 0 pessoal que gerencia, realiza ou verifica trabalhos que afetem a qualidade dos ensaios e/ou calibragoes; 19) prover supervisdo adequiada do pessoal de ensaio e colibragéo, inclusive daqueles em treinamento, por pessoas famiarizadas com os métodos @ procedimentos, com a finalidade de cada ensaio e/ou calibracao om a avaliagao dos resultados de ensaio ou calibracao; h) tor goréncia técnica que tenha responsabilidade total pelas operagSes técnicas e pela proviso dos recursos necessérios para assegurar a qualidade requerida das operagdes do laboratério; }) momear um membro do seu quadro de pessoal como gerente da qualidade (qualquer que seja a denominaco) que, independentemente de outros deveres © responsabilidades, deve ter responsabilidade & autoridade definidas para assegurar que 0 sistema de gesido relacionado a qualidade seja implementado & seguido permanentemente; o gerente da qualidade deve ter acesso direto ao mais alto nivel gerencial, onde G0 tomadas as decisées cobra as politicas efou recursos do laboratério; j)_ designar substitutos para o pessoal-chave no nivel gerencial (ver nota); k)_assegurar que seu pessoal esta consciente da pertinéncia e importancia de suas atividades e de como eles contribuem para alcancar os objetivos do sistema de gestao. NOTA —_Algumas peszoae podem tor maie de uma fungéo @ pode ser impraticvel designar substitutos para cada funcao. 4.1.6 A Alta Diregao deve assegurar que os processos adequados de comunicagao sejam estabelecidos no laboratério e que haja comunicagao a respeito da eficacia do sistema de gestao. 42 Sistema de gestao 4.21 0 laboratério deve estabelecer, implementar @ manter um sistema de gestéo apropriado ao escopo das suas atividades. © laboratério deve documentar suas politicas, sistemas, programas, procedimentos e instrugées, nna extensdo necesséria para assegurar a qualidade dos resultados de ensaios elou calibragées. A documentacao do sistema deve ser comunicada, compreendida, estar disponivel e ser implementada pelo pessoal apropriado. L@ABNT 2005 - Tados os dirctos reservados 3 Exemplar para uso exclusive - BTX Geologia e Meio Ambiente -02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 42.2 As politicas do sistema de gestao do laboratério relativas qualidade, incluindo uma declaragao sobre a politica da qualidade, devem ser definidas num manual da qualidade (qualquer que seja a denominagao). Os objetivos gerais devem ser estabelecidos e analisados criticamente durante a analise critica pela direcao. A declaracao da politica da qualidade deve ser emitida sob a autoridade da Alta Diregdo. Ela deve incluir pelo ‘menos seguint 2) © comprometimento da direcao do laboratério com as boas praticas profissionais e com a qualidade dos seus ‘ensaios e calibrag6es no atendimento aos seus clientes; b) a declaracdo da direcdo sobre o nivel de servico do laboratorio; ¢) © propésito do sistema de gestao com respeito & qualidade; d) um requisito de que todo 0 pessoal onvolvido nas atividades de ensaio e calibragao abrangidas pelo leboratério familiarize-se com a documentagao da qualidade e implemente as politicas e os procedimentos nos seus trabalhos; € ) © comprometimento da dirego do laboratério com a conformidade 2 esta Norma e com a melhoria continua da eficdcia do sistema de gostao. NOTA Convém que a dectaragéo da politica da qualidade seja concisa, podenci inclu requisite de que os ensaios a/ou calibragdes devam sempre ser realizados de acordo com métodos esiabelecidos e requisitos dos clientes. Quando o laboratério de ensaio elou calbragao for parte de uma organizagao maior, alguns elementos da politica da qualidade podem ‘estar em outros documentos, 423 A Alta Direcdo deve fornecer evidéncia do seu comprometimento com o desenvolvimento © implementago do sistema de gestao e também com a melhoria continua de sua eficacia, 4.24 A Atta Diregéio deve comunicar a organizacao a importancia de atender aos requisitos do como aos requisitos estatutérios e regulamentares. 42.5 O manual da qualidade deve incluir ou fazer referéncia aos procedimentos complementares, incluindo procedimentos técnicos. Ele deve descrever a estrutura da documentagao usada no sistema de gestéo. 42.6 As atribuigbes e responsabilidades da geréncia técnica e do gerente da qualidade, incluindo suas responsabilidades por assegurar a conformidade com esta Norma, devem estar definidas no manual da qualidade. 42.7 A Alta Dirogéo deve assegurar que a inlegridade do sistema de gestao seja mantida quando séo planejadas e implementadas mudangas no sistema de gestao, 4.3 Controle de documentos 434 Goners lades © laboratério deve estabelecer @ manter procedimentos para controlar todos os documentos que fazem parte do seu sistema de gestao (gerados internamente ou obtidos de fontes extemas), tais como regulamentos, normas, outros documentos normativos, métodos de ensaio efou calibragdo, assim como desenhos, softwares, cespecificagées, instrugdes @ manuais NOTA‘ Neste contexte, “documento” poderia ser deciaracdes da politica, provedimentos, especificagbes, tabelas de calibracio, gréficos, vos, pdsteres, avisos, memorandos, software, desenhos, planos etc. Estes podem estar contidos em varios moios, sejam eletrénicos ou em papel, e podem ser digitais, analégicos, fotogrticos ou escrito. NOTA2 0 controle de dados relacionados @ ensaios e calibragdes é tratado em 5.4.7. O controle de registros ¢ tratado om 4.19, + @ABNT 2005 - Todos os direitos reservados: Exemplar para uso exctusivo - BTX Geologia e Meio Ambiente - 02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 4.3.2 Aprovagao e emissio dos documentos 4.3.2.1 Todos os documentos emitidos para 0 pessoal do laboratério como parte do sistema de gesto devem ser analisados criticamente e aprovados para uso por pessoal autorizado, antes de serem emitidos. Uma lista ‘mestra ou um procedimento equivalente para controle de documentos, quo identifique a situagao da revisdo atual © a distribuicao dos documentos do sistema de gestdo, deve ser estabelecida e estar prontamente disponivel, para evitar 0 uso dos documentos invalidos elou obsoletos. 43.2.2 (8) procedimento(s) adotado(s) deve(m) assegurar que: a) edigdes autorizadas dos documentos apropriados estejam disponivels em todos os locais onde sejam realizadas operac6es essencials para 0 ofetivo funcionamento do laboratério; b) 0s documentos sejam periodicamente analisados criticamente ©, quando necessatio, revisados para ‘assegurar continua adequagao e conformidade com os requisitos aplicaveis; ©) documentos invalidos e/ou obsoletos sejam prontamente removidos de todos 0s pontos de emissao ou uso, ou, de alguma outra forma, seja impadido 0 sau uso nao intencional; 4) documentos obsolelos retidos, por motivos legais e/ou para proservagdo de conhecimento, sejam adequadamente identificados, 4.32.3 Os documentos do sistema de gestdo gorados pelo laboratério devem ser univocamente identificades. Esta identificacdo deve incluir a data da emissao e/ou identificagdo da reviséo, paginacgo, o numero total do paginas ou uma marca indicando o final do documento e a(s) autoridade(s) emitente(s), 43.3 Alteragdes em documentos 43.3.1 As alteragées nos documentos devem ser analisadas criticamente e aprovadas pela mesma funcao que realizou a andlise critica original, salvo prescricdo em contrario. O pessoal designado deve ter acesso a informagao prévia pertinente, para subsidiar sua analise critica e aprovacai 43.32 Onde praticdvel, 0 texto alterado ou 0 novo texto deve ser identificado no documento ou em anexos apropriados. 43.3.3 Se o sistema de controle da documentagao do laboratério permitir emendas manusoritas dos documentos, até sua reemissao, devem ser definidos os procedimentos e as pessoas autorizadas para fazer esas emendas. As emendas devem ser claramente marcadas, rubricadas e datadas, Um documento revisado deve ser reemitide formalmente 0 mals breve possivel. 43.3.4 _Devem ser estabelecidos procedimentos para descrever como sto realizadas e controladas as ~alteragées nos documentos mantidos em sistemas computadorizados. 44 Anilise critica de pedidos, propostas e contratos 4.4.1 © laboratorio deve estabelecer e manter procedimentos para a andlise critica dos pedidos, propostas € contratos. As politicas © provedimentos para as anélises criticas que originem um contrato para ensalo e/ou calibracao devem garantir que @) 05 requisitos, inclusive os métodos a serem utlizados, sejam adequadamente definidos, documentados & entendidos (ver 5.4.2); b) © laboratério tenha capacidade © recursos para atender aos requisites; ©) _seja selecionada © método de ensaio ejou calibragdio apropriado e capaz de atender aos requisitos dos dliontes (ver 5.4.2). [©ABNT 2005 - Tedos 6s drlioe reservados 5 Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia e Melo Ambiente - 02,021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Quaisquer diferencas entre 0 pedido ou proposta e 0 contrato devem ser resolvidas antes do inicio do trabalho, Cada contrato deve ser aceito tanto pelo laboratorio como pelo cliente. NOTA 1 — Convém que a andlise critica do pedido, proposta e contrato seja conduzida de maneira praca e eficiente e que os efeitos dos aspectos financeiros, legais e de prazo sejam levades em consideragdo. Para os clientes intemos, as andlises criticas dos pedios, proposias e contratos podem ser realizadas de forma simpliicada. NOTA2 —Convém que a anaiise critica da capacidade do laboratério dotormino so aslo possul os recursos fisicos, de pessoal e de informacées necessérios, @ se o pessoal do laboratério tem as hablidades e a especializaglo necessérias para a Fealizagio dos ensaios efou calibragdes em questo. A andise critica pode também inclur resuliados de participacao prévia ‘em comparap6es interlaboratorials Ou ensaios de profciéncia elu programas de ensaio ou calibrago experimentals, usando amostras ou itens de valores conhecides, de forma a determinar incertezas. de medigdo, limites de dotocedo, limites do cconfianga ete. NOTA3 Um contrato pode ser qualquer acordo verbal ou escrito para a prestagdo de servigos de ensaio fou calibragao a um cliente, 44.2 Devem ser mantidos registros das analises criticas, incluindo quaisquer modificagdes significativas. Devem também ser mantidos registros de discussdes pertinentes com o cliente, relacionadas aos seus requisitos ‘ou aos resultados do trabalho durante o perfodo de execugao do contrato. NOTA Para a andlse critica de tarefas de rotina © de outras tarefas simples, considera-se adequado 0 registra da data @ da identiicagdo (exemplo: a rubrica) da pessoa no laboratério responsivel pola realizacao do trabalho contratado. Para tarefas rotiniras repetitvas, a andlise critica 66 procica ser executada no ostigio incial do podido de informagées cu na aprovagéo do Contrato, para trabaihos rotineiros em andamento sendo realizacos dentro de um acotdo geral com o cliente, desde due os requisites do cliente permariegam inalterados, Para as alividades de ensaio elou calibragao novas, complexas ou avangadas, Cconvém que seja mantido um registro mais detalhado, 4.4.3. Aandlise critica deve também cobrir qualquer trabalho que seja subcontratado pelo laboratério, 4.4.4 0 dliente deve ser informado de qualquer desvio ao contrato. 44.5 Se um contralo precisar ser modificado depois de o trabalho ter sido iniciado, 0 mesmo processo de andiise critica de contrato deve ser repetido e qualquer emenda deve ser comunicada a todo o pessoal afetado. 45 Subcontratagao de ensaios e calibragées 45.1. Quando um laboratério subcontrata trabalhos, seja por razes imprevistas (por exemplo: sobrecarga de trabalho, necessidade de conhecimento extra ou incapacidade temporaria), ou de forma continua (por exemplo: alraves de subconiratagao permanente, agenciamento ou franquia), este trabalho deve ser repassado para um. subcontratado competente. Um subcontratado competente 6 aquele que, por exemplo, atenda a esta Norma para © trabalho em questao. 45.2 0 laboratério deve informar a subcontratacdo ao cliente, por escrito, @, quando apropriado, obter a aprovagao do cliente, preferencialmente por escrito 4.5.3 0 laboratério é responsdvel perante o cliente pelo trabalho do subcontratado, exceto no caso em que 0 cliente ou uma autoridade regulamentadora especificar o subcontratado a ser usado. 4.54 © laboratério deve manter cadastro de todos os subcontratados que ele utiliza para ensaios elou calibragées, assim como registro da evidéncia da conformidade com esta Norma para o trabalho em questo. 4.6 Aquisigao de servigos suprimentos 4.6.1 O laboratério deve ter uma politica e procedimento(s) para a selecdo e compra de servicos e suprimentos uliizados que afetem a qualidade dos ensaios elou calibracSes. Devem existir procedimentos para a compra, recebimento e armazenamento de reagentes e materiais de consumo do laboratério que sejam importantes para 08 ensaios e as calibracées. 6 \PABNT 2008 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - BTX Geologie e Meto Ambiente -02,021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05:2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 4.8.2 0 laboratério deve garantir que os suprimentos, reagentes e materiais de consumo adquiridos que afetem 2 qualidade dos ensaios e/0u calibragdes nao sejam utiizados até que tenham sido inspecionados ou verificados de alguma outra forma, quanto ao atendimento a especificagdes de normas ou requisitos definidos nos métodos de ensaios e/ou calibragdes em questao. Estes servicos e suprimentas devem atender a requisitos especificados, Devem ser mantides registros das ages tomadas para verificar a conformidade, 4.6.3 Os documentos de aquisigao dos tens que afetam a qualidade do resultado do laboratorio devem conter dados que descrevam os servigos e suprimentos solicitados, Estes documentos devem ter seu contetido técnico analisado crticamiente e aprovado antes da liberagao. NOTA A descrigao pode incur tipo, classe, grau, identificago precisa, especificagdes, desenhos, instrugées de inspecdo, outros dados técnicos, incluindo aprovagéo dos resultados de ensalo, a qualidade requerida © a norma do sistema de gestao sob a quel eles foram feitos. 48.4 0 laboratério deve avaliar 0s formecedores dos materiais de consumo, suprimentos e servigos criticos que afetem a qualidade de ensaios e calibragdes, e deve manter registros. dessas avaliagdes e listar os que foram 4.7 Atendimento ao cliente 4.7.10 laboratério deve estar disposto a cooperar com os clientes ou com seus representantes, para esclarecer © pedido do cliente e para monitorar 0 desempenho do laboratério em relagéo ao trabalho realizado, desde que o laboratério assegure a confidencialidade em relacso a outros clientes. NOTA1 — Tal cooperagio pode inclir 2) _disponibilizagao ao cliente ou a seus representantes, razodvel acosso as areas pertinentes do laboratério, para presenciar (0 ensaios elcu calbracdes realizadas para o cliente; ) _prepatacao, embalagem e despacho de itens de ensalo e/ou calibrago necessarios ao clionte, para fine de verifleagto. NOTA2 Os clontes valorizam a manutengao de boa comunicagao, conselhos e crientagae sobre assuntos técnicos, bem como opinides e intorpretages baseadas nos resultados. Convém que 2 comunicagao com 0 cionte soja mantida durante todo © trabalho, especialmente em grandes trabalhos. Convém que © laboratério informe ao cliente sobre qualquer atraso ou desvios importantes na realizado dos ensaios elou calibractes. 41.2 O laboratorio deve procurar obter realimentagao, tanto positiva quanto negativa, dos seus clientes, A realimentagao deve ser usada e analisada para aprimorar o sistema de geslao, as alividades de ensaio @ a calibragao e 0 atendimento ao cliente. NOTA —_Exemplos de tipos de realimentagao incluem pesquisas de satistagao dos clientes e andlice critica dos relatrios de tensaio de caliorago com os clentes, 48 Reclamagoes © laboratério deve ter uma poltica @ procedimento para solucionar as rectamagies recebidas de clientes ou de outras partes. Devem ser mantidos registros de todas as reciamagses, das investigagbes e agdes corretivas implementadas pelo laboratério (ver também 4.11). {@ABNT 2008 - Todos 08 rite reservados T Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia e Meio Ambiente - 02.021 .098/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 4.9 Controle de trabalhos de ensaio efou calibrago nao-conforme 49.1 0 laborat6rio deve ter uma politica e procedimentos que devem ser implementados quando qualquer aspecto de seu trabalho de ensaio e/ou calibragio, ou os resultados deste trabalho, nao estiverem em conformidade com seus prdprios procedimentos ou com os requisites acordados com o cliente. A politica € os procedimentos devem garantir quo: a) sejam designadas responsabilidades e autoridades pelo gerenciamento do trabalho no-conforme © sejam definidas e tomadas agées (Incluindo interrupgao do trabalho e retenoao dos relatérios de ensaio & crtficados de calibraedo, quando necessério) quando for identificado trabalho néo-conforme; b) soja felta uma avaliagao da importancia do trabalho nao-conforme; ©) soja efetuada imediatamente a corregio, junto com qualquer deciso sobre a aceitagao do trabalho nao- conforme; 4d) onde necessario, o cliente seja notificado e o trabalho seja cancelado; ©) soja definida a responsabilidade pela autorizagdo da retomada do trabalho. NOTA A identficago de trabalho néo-conforme, ou de problemas, tanto com 0 sistema de gestio quanto com as ‘atividades de ensaio elou calibracdo, pode ocotrer em varios pontos no sistema de gestio © nas operagies técnica, Por exemplo: reclamagdes de dientes, controle da qualidade, calioracio de instrumentos, vericago de materiais de consumo, ‘observagées ou supervisdo do pessoal, verficacdo de relatdrios de ensalo e cerificados de calibracao, andlises critcas pele irecao @ auditorias internas ou externas. 49.2 Onde a avaliagao indicar que 0 trabalho néo-conforme pode se repetir ou que existe divida sobre a conformidade das operagdes do laboratério com suas préprias paliticas e procedimentos, os procedimentos de aco corretiva dados em 4.11 devem ser seguidos imediatamente, 4.40 Melhoria 0 laboratério deve aprimorar continuamente a eficdcia do seu sistema de gestdo por meio do uso da polltica da qualidade, objetives da qualidade, resultados de aucitorias, andlise de dados, ages corretivas e preventivas e analise crtica pela diregao. 4.11 Aco corretiva 4.11.4 Generalidades © laboratério deve estabelecer uma politica e um procedimento e deve designar autoridades apropriadas para implementar agées corretivas quando forem identificados trabalhos ndo-conformes ou desvios das politicas © procedimentos no sistema de gestao ou nas operagdes técnicas. NOTA Um problema como sistema de gestéo ou com as operagées técnicas do laboratério pod sor identifcado por meio ‘de varlas allvitades, tals como: controle de trabalho niéo-conforme, audiorias intemas ou extemes, enélise critica pela diregéo, realimentagéo da clientos © de obsorvagbes do pessoal 4.11.2 Anilise de causas © procedimento para a ago corretiva deve iniciar com uma investigacao para a determinagao da(s) causa(s)-raiz do problema, NOTA A andlise da causa 6 a chave e, algumas vezes, a parte mais dificil do procedimento de agdo corretiva, Fregiientemente a causa-raiz ndo é ébvia e, portanlo, 6 necesséria uma andlise cuidadosa de todas as causes potenciais do problema, As causas potencials podem inclu requisites do cliente, as amostras, especiicacdes de amostra, méiodos € procedimentos, nabilidades e treiamento de pessoal, materiais de consumo ou equipamento e sua calibragao. 8 @ABNT 2005 - Todos os diroitos reservados: : i E i e 3 2 i & ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 4.11.3 Selegao e implementagao de agGes corretivas ‘Onde for necessaria uma ago corretiva, o laboratorio deve identiicar potencials agbes corretivas. Ele deve selecionar e implementar a(s) agdo(6es) que seja(m) mais provavel(eis) para eliminar 0 problema @ prevenir sua reincidéncia, ‘As agies corretivas devem ser de um grau apropriado & magnitude e ao risco do problema. © laboratério deve documentar e implementar quaisquer mudangas requeridas resultantes das investigagSes relacionadas com as ages corretivas 4.11.4 Monitoramento de agées corretivas O laboratério deve monitorar 0s resultados para garantir que as agdes corretivas tomadas sejam eficazes. 11.8 Auditorias adicionais ‘Onde a identificagao das ndo-conformidades ou de desvios causar dividas sobre a conformidade do laboratério com suas préprias politicas e procedimentes, ou sobre sua conformidade com esta Norma, o laboratério deve Gerantir que as areas de atividade apropriadas sejam audiladas de acordo com 4.14, 0 mais rapido possivel. NOTA _Essas ausltorias adicionals so freqlientements feitas apds a implementaco das acbes corretvas, para confirmar ‘sua eficdcla. Convém que seja realizada uma auditoriaadicional quando for identificado um sério risco 20 negocio. 4.12 Agao preventiva 4.12.4 Dever ser identificadas as melhorias necessérias © potenciais fontes de ndo-conformidades, sejam {écnicas ou referentes ao sistema de gestio. Quando forem identiicadas oportunidades de melhoria ou se forem requeridas ages preventivas, deve ser desenvoividos, implementados © monitorados planos de agao para reduzir a probabllidade de ocorréncia de tais ndo-conformidades e para aproveitar as oportunidades de melhoria. 4.12.2 Os procedimentos para acdes preventivas devem incluir o inicio de tals ages @ a aplicacao de controles para garantir que elas sejam eficazes. NOTA 1 Uma apo preventiva é um processo pré-ativo para a identificagao de oportunidades de melhoria 6 no uma reago 2 ldentiicagao de problemas ou reclamagies, NOTA2 — Além da andlise critica dos procedimentos operacionais, a agao preventiva pode envolver andlise de dados, incluindo andlise de tendBacia e risco, eresuitados de enesios de proficiéncia. 4.13 Controle de registros 4.13.1 Generalidades 4.13.1.1 0 laboratério deve estabelecer e manter procedimentos para identiicar, coletar, indexar, acessar, arquivar, armazenar, manter ¢ dispor os registros técnicos e da qualidade. Os registros da qualidade devem incluir relatérios de aucitorias internas e de andlises criticas pela diregao, assim como reaistros de agdes corretivas @ preventivas, 4.13.1.2 Todos os registros devem ser legiveis e devem ser armazenados e preservados de tal forma que possam ser prontamente recuperados, em instalagées que oferegam ambiente adequado, de forma a prevenir danos, deterioracao ou perda. O tempo de retencao dos registros deve ser estabelecido. NOTA Os registros pacem estar em qusisquer moles, tals como em papel ou melo eletrnico. 4.13.1.8 Todos os registros devern ser mantidos seguros © com confidencialidade. EABNT 2006 - Todos os dees reservados 9 Exemplar para uso exclusivo - BTX Goolagia @ Meio Ambiente - 02.021,008/0001-80 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 1702: :2005 4.13.14 0 laboratério deve ter procedimentos para proteger e fazer cOpias de seguranca dos registros armazenados eletronicamente e prevenir 0 acesso ou emendas nao autorizados nesses registros, 4.13.2 Registros técnicos 4.3.2.1 0 laboratério deve preservar, por um periodo definido, os registros das observagées originals, dados erivados ¢ informagoes suficientes para estabelecer uma linha de auditoria, registros de calibragéo, registros do pessoal e uma cépia de cada relatério de ensaio ou ceriicado de calibragao emitido. Os registros de cada ensaio 0u calibracdo devem conter informagées suficientes para faclitar, se possivel, a identificagao de fatores. quo afetem a incerteza e possibiltar que 0 ensaio ou calibracao seja repetido em condicdes o mais préximo possivel das condigdes originals. Os regjstros devem incluir a identificago dos responsavels pela amostragem, pola realizago de cada ensaio e/ou calibragao e pela conferéncia de resultados. NOTA 1 Em cortas éreas pode ser impossivel ou impraticdvel manter o¢ registras de todas ae observagses originals. NOTA 2 — Reglstwos técnicos so acumulagao de dados (ver 54.7) ¢ nformagdes que resultam da realizago de ensalos e/ou calibragdes que indicam se os parametros especificados da qualidade ou do processo foram alcangados. Podem inclu formulérios, contratos, folnas de trabalho, livros de trabalho, folhas de conferéncia, notas de trabalho, gréfices de contre relatrios de ensaio e cerificados de calibraco, externas e intemos, bem como nolas, papas ¢ realimentagao de clientes. 4.13.22 Observagées, dados e céilculos devem ser registrados no momento em que sao realizados e devem ser identiicavels a tarefa especifica a que se referem, 4.13.2.3 Quando ocorrem erras nos registros, cada erro deve ser riscado, nao devendo ser apagado, tornado ilegivel nem eliminado. O valor correto deve ser colocado ao lado. Todas as alteragoes em registros devem ser assinadas ou rubricadas pela pessoa que fizer @ correcao. No caso de dados armazenados eletronicamente, devem ser tomadas medidas equivalentes, para evitar perda ou alteragao do dado original. 4.44 Auditorias internas 4.14.1 0 laboratério deve, periodicamente @ de acordo com um cronograma @ tum procedimento predeterminados, realizar auditors intemnas das euas atividades para vorficar so suas operages continuam a atender o8 requisites do sistema de gestdo e desta Norma, O programa de auditoria intema deve cobrir todos 0s elementos do sistema de gestio, Incluindo as atividades de ensaio e/ou calibragao. E responsabilidade do gerente da qualidade planejar organizar as aucitorias, conforme requerido no cronograma e solitado pela direcdo. Estas auditorias devem ser realizadas por pessoal treinado @ qualificado que seja, sempre que os recursos permitirem, independente da atividade a sor auditada NOTA Convém que o ciclo de auditoria interna soja, normalmente, completado em um ano. 4.14.2 Quando as constatagdes da auditoria langarem duvidas quanto a eficécia das operagdes ou quanto a correcao ou validade dos resultados dos ensaios ou calibragdes, 0 laboratério deve tomar agdes corretivas em tempo hébil e notificar aos clientes, por escrito, se as investigagées demonstraram que os resultados do laboratério podem ter sido afetados. 4.14.3 Dever ser registradas a area de alividade auaitada, as constatagdes da auditoria e as acdes corretivas dela decorrentes. 4.14.4. As atividades de acompanhamento da auditoria devem verificar e registrar a implementagao e a eficdcia das ages corretivas tomadas. 3 {@ABNT 2005 - Todos ca ditcitos reservados Exemplar para uso exclusiva - BTX Geclogia e Melo Ambiente - 02,021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 4.15 Anélise critica pela direcao 15.1 De acordo com um cronograma @ um procedimento predeterminados, a Alta Dirogao do laboratério deve realizer periodicamente uma andlise critica do sistema de gestao do laboratério e das atividades de ensaio elou calibragao, para assegurar sua continua adequacdo e oficécia, © para iniroduzir mudangas ou melhorias necessarias. A andlise critica deve considerer: — a adequacdo das politicas ¢ procedimentos; — elat6tios do pessoal gerencial e de superviséo; — resultado de aucitorias internas recentes; — ages corrotivas © proventivas; —avaliagbes realizadas por organizagées externas; — resultados de comparagdes interlaboratoriais ou ensaios de proficiéncia; — mudangas no volume e tipo de trabalho; — realimentagao de alientes; — recamagoes; — recomendagdes para methoria; — outros fatores relevantes, tais como atividades de controle da qualidade, recursos e treinamento de pessoal NOTA 1 Um periodo tpico para a realizagao de uma andiise critica pela drecso 6 uma vez a cada 12 meses. NOTA2 —Convém que os resultados alimentem o sistema de planejamento do laboratéro e inciuam as metas, objetives & planos de a¢do para o ano seguinto. NOTAS — Uma andlse criica pela diego inclui a consideracao de assuntos a ela relacionados nas reunies regulares da dirogto. 4.15.2 As constatacbes das andlises criticas pela direcdo @ as acdes delas decorrentes devem ser registradas, A direcao deve garantir que essas acdes sejam realizadas dentro de um prazo adequado e combinado. 5 Requisitos técnicos 5.1 Generalidades 5.1.1 _Diversos fatores determinam a corre¢ao @ a confiablidade dos ensalos e/ou calibragdes realizados pelo laboratério. Esses fatores incluem contribuicées de: — fatores humanos (5.2); — métodos de ensaio e calibragao e validagao de métodos (6.4); —_ equipamentos (5.5); — rastreabilidade da medica0 (5.6); @ABNT 2008 - Todos os sireitos reservados cr Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia © Melo Ambiente - 02.021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 —_amostragem (5.7); — manuseio de itens de ensaio e calibragao (5.8). 5.1.2 A extensdo na qual os fatores contribuem para a incerteza total da medigao difere consideravelmente entre (tipos de) ensaios e enire (lipos de) calibragies. O laboratério deve levar em conta esses fatores no desenvolvimento dos métodos e procedimentos de ensaio ¢ callbracao, no treinamento e qualificagéo do pessoal e na selego e calibrago do equipamento que utiiza 5.2 Pessoal 5.2.1 A diregdo do laboratério deve assegurar a competéncia de todos que operam equipamentos especificos, realizam ensaios e/ou calibrages, avaliam resultados e assinam relatérios de ensaio e certificados de calibracao. Quando for utlizado pessoal em treinamento, deve ser feita uma supervisao adequada. O pessoal que realiza tarefas especificas deve ser qualificado com base na formagao, treinamento, experiéncia apropriados e/ou habilidados demonstradas, conforme requerido, NOTA1 — Em algumes areas técnicas (por exemplo: ensaios ndo-destrutivos), pode ser requerido que © pessoal que realiza Geterminadas tarefas soja certiicado, O laboratérlo @ responsavel pelo cumprimento dos requisitos especticados para certficacao de pessoal. Os requisites para certiicag3o de pessoal podem estar estabetecidos em regulamentos, incluldos nas ‘otras para a érea técnica espectfica ou requeridos pelo cliente. NOTA2 — Convém que 0 pessoal rosponsivel pelas opinides @ interpretagdes incluidas em relatdrios de ensaio, além das ‘qualifcacdes, treinamento, experiéncia apropriadas e conhecimento satisfatério do enssio realizado, também tenha — conhecimento pertinente da tecnologia usada para a fabricacéo ds itons, materials, produtos ete. ensaiados, ou 0 modo ‘como estes 880 usados ou a forma como se pretende silos, e dos defeitos ou degradagées que possam ocorrer durante ‘ouem senvigo: — _conhecimento des requisites gerais expressos na lagisiagao e nas normas; © — um entendimento da importéncia dos desvios éncontrades, roferentes a0 uso normal dos itens, materials, produtos etc. em questo, 5.22 A diracdo do laboratério deve estabelecer as metas referentes a formagao, treinamento e habilidades do pessoal do laboratorio. © laboratéria deve ter uma politica © procedimentos para identificar as necessidades de freinamento e proporcion-las ao pessoal. O. programa de treinamento deve ser adequado as tarefas do laboratorio, atuais e previstas, Deve ser avaliada a eficacia das ages de treinamento tomadas. 5.2.3 0 laboratério deve utilizar pessoal que seja empregado ou contratado por ele. Onde for utlizado pessoal téonico e pessoal-chave de apoio, adicional ou contratado, o laboratério deve assegurar que estes sejam Supervisionados @ competentes, e que trabalhem de acordo com 0 sistema de gestio do laboratério. 5.2.4 Ollaboratdrio deve manter desorigdes das funges atuais do pessoal gerencial, técnico @ pessoal-chave de apoio, envolvides em ensaios e/ou calibragées. NOTA As deserigbes das fungdes podem ser definidas de varias formas. Convém que pelo menos esieja definido © seguinte: — es responsablidades com respeito & realizago dos ensaios elou calibragées; as reeponsabilidade com respato ao planejamento dos ensaios e/ou calibragées © com a avaliagio dos resultados; — as responsabilidades pelo relato de opinives e interpretagées; — as responsabildades com respelto & modificagao de métodos quanto so desenvolvimento @ validaga0 de novos métodos; 12 L@ABNT 2005 - Todos 08 direitos roservacios Exemplar para uso exclusvo ~ BTX Geologie Meio Ambiente -02.021.008/0001-60 (Pedi 475058 Impresso: 1905/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 — especializagao © exporiéncia requeridas; = qualificagées © programas de treinamento; = tarefas gerenciais, 5.2.5 A ditego dove autorizar pessoas especificas para realizar tipos partioulares de amostragem, ensalo c/o calibragdo, para emitir relatérios de ensaio e certifcados de calibracao, para emitir opiniGes ¢ interpretagoes © para operat tipos partculares de equipamentos. © laboratério deve manter registios da(s) autorizacéo(Ges), Compeléncia, qualificagdes profissional @ educacional, treinamento, habilidades e experiéncia relevantes, de todo © pessoal técrico, incluindo o pessoal contratado. Esta informagao deve estar prontamente disponivel ¢ deve incluir @ data na qual a autorizagao elou @ competéncia foi confirmada, 5.3 Acomodagées e condigdes ambientais 5.2.4 As instalagdes do taboratério para ensaio e/ou calibracéo, incluindo mas nao se limitando a fontes de ‘nergia, luminagao condigSes ambientais, devem ser tais que faciitem a realizagao correta dos ensaios e/ou calibragées. © Laboratorio deve assagurar que’as condicdes ambientais nao invalidem os resultados ou afetem adversamente a Qualidade requerida de qualquer medigdo. Dever ser tomados cuidados especiais quando sao realizados Gmostragens, ensalos efou calbragées em locais diferentes. das instalages permanentes do. laboratorio. Gs requisitos téenicos para as acomodagGes e condigGes ambientais que possam afetar os resultados dos ensaios e calibragdes devem estar documentados. 5.3.2 0 laboratério deve monitorar, controlar e registrar as condigées ambientais conforme requerido pelas especificagées, métodes e pracedimentos pertinentes, ou quando elas influenciam @ qualidade dos resultados, tewe ser dada a devida atencao, por exemplo, & esterilidade biolégica, posira, disturbios eletromagnéticos, radiagao, umidade, alimentagao elétrica, temperatura e niveis sonoro e de vibracao, conforme apropriado para 9s Btividades téenicas em questéo. Os ensaios efou calibragdes devem ser interrompidos quando as condigées ambientais comprometerem os resultados, 5.3.3 Deve haver uma separagéo efetiva entre areas vizinhas nas quals existam atividades incompativeis. Devem ser tomadas medidas para prevenir contaminagao cruzada, 5.3.40 acesso © 0 uso de éreas que afetem a quelidade dos ensaios e/ou calibragSes devem ser controlados. © laboratorio deve determinar 0 nivel do controle, baseado em suas circunsténcias particulares. 53.5 Devem ser tomadas medidas que assegurem uma boa limpeza e arumagao no taboratério. ‘Onde necessario, devem ser preparados procedimentos especiais. 5.4 Métodos de ensaio e calibragao e validacao de métodes 5.4.1 Generalidades © laboratério deve utiizar métodos e procedimentos apropriados para todos os ensalos e/ou calibragoes dentro do Seu oscopo, Estes incluem amostragem, manuseio, transporte, armazenamento © preparagao dos itens a Serer) Sesiadoe e/ou ealibrados e, onde apropriado, uma estimativa da incerteza de medigdo, bem como as técnicas cestatisticas para andlise dos dados de ensalo e/ou calibragao. © laboratério deve ter instrugdos sobre © uso @ a operacéo de todos os equipamentos pertinentes, sobre © Tranuselo e a preparagao dos itens’ para ensaio efou callragao, ou de ambos, onde a falta do tais Insiniees Dassa comprometer o8 resultados dos ensaios e/ou calibragSes. Todas as instrugées, normas, manuals © dados So aetoreriia. aplicgveis a0 trabalho do taboratério devem ser mantidos atualizados e prontamente disponiveis para o pessoal (ver 4.3). Desvios de métodos de ensaio @ calibragao somente devem ocorrer se esses desvios Bstiverem documentados, tecnicamente justificados, autorizados e aceitos pelo cliente. ‘@ABNT 2006 - Todos 05 srt reservados 13 3 E z s z 5 8 ql ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 NOTA Nommas inlemecionais, regionais ou nacionais, ou autras especificagbes reconhecidas que contenham informacSes arantos ¢ soncisas sobre como realizar os ensaios efou calbragées no precisam ser complementadas ou roeseris come rrcehrmantosinfomes, desde que esiasnoras estejam escras deforma que possam ser usadas corfrme publcadas, poe orretal opereconal do laboraténo, Pode ser necassério prover uma documentagdo adicioal para pass0s opcionals no mélode ‘ou datalhes complementares, 5.4.2 Sologdo de métodos © laboratério deve utlizar métodos de ensaio e/ou calibragao, inciuindo os métodos para amostragem, que SentSra as necessidades do cliente e que sejam apropriades para os ensaios e/ou calibragies que realiza. De preferéncia, devem ser utilzados métodos publicados em normas intemacionais, regionals ou narra 0 icberatorio deve assegurar a utlizagao da ultima edigdo valida de uma norma, a nao ser que isto no seja apropriado Ou possivel. Quando necessério, a norma deve ser suplementada com detalhes adicionais para ‘assegurar uma aplicagao consistente, Quando 6 cliente néo especiticar 0 métode a ser utlizado, o laboratbrio deve selecionar métodos apropriados quo ee sido publicados ern normas internacionais, regionais ou nacionais, por organizagbes técnicas respeitéveis, corveios ou jomais cientiicas relevantes ou especificados pelo fabricante do equipamento. Podem também sor erides métodos desenvolvidos ou adotadas pelo laboratorio, se forem apropriados para o uso e se estveret” sarejoe © elente deve ser informado sobre o método escolhio, O laboratstio deve confirmar que tem concicao eecperar adequacemente métodos rormalizados, antes de implantar os ensaios ou as calibragdes. Se o método normalizado mudar, a confismagao deve ser repetida. © taberatério deve informar 20 cliente quando 0 método por ele proposto for considerado impréprio ou desatualizado. 5.4.3. Métodos desenvolvides pelo laboratério, [Aintrodugdo de métodos de ensaio ¢ calibracio desenvolvdes pelo laboratério para uso proprio deve ser urna dtividade planejada e deve ser designada a pessoal qualifcado e equipado com recursos adequados: Os planos devem ser atualizados & medida que prossegue e desenvolvimenta do método e deve ser assegurad & comunicacao efetiva entre todo 0 pessoal envolvico. 5.4.4 Métodos nao normalizados ‘Quando for necessério © emprego de métados no abrangidas por métodos normalizados, estes devem Ser oearetdes a acordo com 0 clienta e devem incluir uma especiticagéo clara dos requisitos do cliente © a finalidado Saorreis elou calragae. O método desenvolvido deve ser devidamente validado de forma apropriada, aries de ser utilizado. NOTA Para 08 novos métodos de ensaio elou calbragao, convém que sejam desenvoWvides procedimentos antes da Mealizagdo doe eneoios ofou calbragées, que Contenham pelo menos as seguintes informagoes: @) _identifcagée adequada; b) _escopo; )_descrigdo do tipo de Item a ser ensaiado ou calbrado: 4) pardmetros ou grandazas e faixas a sorem determinadas; e) _aparato @ equipamento, inluindo 03 requisites de desempenho técnica: 1) padres de raferéncia e materiais de referéncia requericos 4) condigées ambientas raqueridas e qualquer periodo de establzacso necesséio; 44 ‘@aBNT 2005 Tori 08 dros reservados Exemplar para uso exclusiva - BTX Geologia ¢ Meio Ambionts -02.021.008/0001-60 (Pesddo 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 hh) descrigdo do procedimento, incluindo: — fxago de marcas de identifeagéo, manusclo, transporte, armazenamento e preparacao dos itens; — _vericagSes a serem feitas antes do inicio do trabalho: —verificagdo do funcionamento apropriado do equipamento e, onde necessério, calloragdo e ajuste do equipamento antes de cada utlizacao; — © método de registro das observagbes e dos resllados; — quaisquer medidas de seguranca a serem observadas; i) oritério erou requistos para aprovaraolrejeio: j)dados a serem registrados e mélodo de andlisee apresentacéo; k) _incerteza ou pracedimento para estimativa de incerteza, 5.4.5 Validacdo de métodos 5.4.5.1 Validagso @ a confimago por exame e fornecimento de evidéncia objetiva de que os requisitos especificas para um determinado uso pretendido sao atendidos. 5.4.5.2 Com 0 objetivo de confirmar que os métodos $40 apropriados para o uso pretendido, o laboratério deve validar os métodos nao normalizados, métodos criados/desenvolvidos pelo proprio laboratorio, métodos hormalizados usados fora dos escopos para os quais foram concebidos, ampliagdes e modificagdes de métodos hormalizados. A validagao deve ser suficientemente abrangente para atender as necessidades de uma Uclorminada aplicagao ou érea de aplicagzo. O laboratério deve registrar os resultados obtidos, © procedimento ttitzado para a validago e uma declaragao de que o métado é ou no adequado para o uso pretendido. NOTA 1 A validapao pode Inolur procedimentos para amostragem, manuseio ¢ transporte NOTA2 — Gonvém que a técnica usada para a determinagéo do desempenho de um método seja uma das seguintes ou uma combinagao desta: — calibragao com o uso de padrées de referéncia ou materiais de referéncia; comparagBes com resultados obtidos por outros métodos: — avaliagéo sistemética dos fatores que influenciam 0 resultado; avaliagdo da incerteza dos resultados com base no conhecimento clentfice dos princpios teoncas do metodo © na ‘experiencia pratica, NOTA3 — Quando forem feitas algumas mudangas em métodos no normalizados jé validados, convém que @ influéncia de tals mudangas seja documentada e, se apropriado, que seja realizada uma nova validacao. 54.5.3 Afeixa ca exatiddo dos valores que padem ser obtidos por meio de métodos validados (por exemplo: A incorteza dos resultados, limites de detecedo, seletividade do método, linearidade, limite de repetitividade c/ow Teproduliiidade, robustez contra influéncias extemas e/ou sensiblidade cruzada contra interferenoia da matriz da Srnostra/objeto de ensaio), conforme avaliadas para o uso pretendido, devem ser pertinentes as necessidades dos clientes. NOTA1 A validagdo inclul a especificagao dos requisits, detorminagao das caracteristicas dos métodos, uma verificaglo be que os requisitos podem ser atendides com 0 uso do método e uma declaragao sobre a validade. L@ABNT 2005 - Todos os ists reservados 45 Exemplar para uso exclusive - BTX Goolagia e Meio Ambiente - 02,021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 1702! 005 NOTA2 A medida que prossegue 0 desenvolvimento do método, convém que seja realizada andlise critica regular para verificar se as necessidades do cliente ainda esto sendo satisfeitas. Convém que quaisquer mudancas nos requisitos que ‘ocasionem modifioagées no plano de desenvolvimento sojam aprovadas © autorizadas. NOTA2 A validagéo 6 sempre um equilirio entre custos,riscos e possiblidades técnicas. Existem muitos casos em que faixa e a incerteza dos valores (por exemplo, oxalidao, limite de detecgao, selelividade, linearidade, repetiividade, reprodutibiidade, robustez e sensibildade cruzada) so podem ser forecidas de forma simpliicada devido a falta de informagdes. 5.4.6 Estimativa do incerteza de medigao 6.4.6.1. Um laboratério de calibrago ou um laboratério de ensaio que realiza suas préprias calibragdes deve ter e deve aplicar um procadimento para estimar a incerteza de medicdo de todas as calibragdes e tipos de calibragoes. 6.4.6.2 Os laboratérios de ensalo devem ter e devem aplicar procedimentos para a estimativa das incertezas de medigéio. Em alguns casos, a natureza do método de ensaio pode impedir 0 caloulo rigoroso, metrolégica estatisticamente valido da incerteza de medi¢ao. Nesses casos, o laboratério deve pelo menos tentar identificar todos os componentes de incerteza e fazer uma ostimativa razoavel. O laboratorio deve garantir que a forma de relatar 0 resultado no dé uma impressao errada da incerteza. A estimativa razoavel deve estar baseada no conhecimento do desempenho do método e no escopo da medi¢ao, e deve fazer uso, por exemplo, de experiencia © dados de validagao anteriores. NOTA —Ograu de rigor necessério para uma estimativa da inerteza de medigdo depende de fatores come: 08 requsitos do método de ensaio; 0s requsios do ciente; 2 enistencia delimit estates nos qual 60 baseadas as decisdes sobre a conformidade a uma especiieacdo. NOTA2 Nos casos em que um metodo de ensaio bem reconhecido especifca limites para os valores das principals fontes de incerteza de mecigao e especifica a forma do aprosantacio dos resultados calculaces, considera-se que olaboratéra tonha satisfelto esta segdo a0 seguir as instrugdies do método de ensalo e de relato (ver 5.10). 5.4.6.3 Quando for estimada a incerteza de medicio, todos os componentes de incerteza que sejam importantes para uma determinada situagéo devem ser considerados usando-se métodos de analise apropriados. NOTA1 As fontes que contribuem para a incertoza ineluer, mas ndo sdo necessariamente limitacas aos, padroes de referencia @ materials de referéncia utlizados, métodos e equipamentos usados, condicdes ambientais, propriedades © ‘conaigao do item ensaiado ou callbrado eo operadcr. NOTA2 © comportamento previsivel de longo prazo do iter ensaiado efou calibrado normalmente no ¢ considerado a0 cestimar 2 incerteza da medigao. NOTAS Para mais informagdes, ver ISO 5725 e 0 Guia para a Expressao da Incerteza de Medigao (ver Bibliografia) 5.4.7 Controle de dados 5.4.7.1 Os célculos a8 transferéficias de dados devem ser submetidos a verificagdes apropriadas de uma maneira sistematica. 5.4.7.2 Quando séo utiizados computadores ou equipamento automatizado para aquisigao, processamento, registro, relato, armazenamento ou recuperagao de dados de ensaio ou calibragao, 0 laboratério deve assegurar que: a) 0 software de computador desenvolvido pelo usuario esteja documentado em detalhes suficientes e apropriadamente validados, como adequado para uso; 16 {@ABNT 2008 - Todos os drt reservados Exemplar para uso exclusive - BTX:Geolagia e Meio Ambiente - 02,021.008/0001-60 (Pedido 475058 Improsso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 b) sejam estabelecidos ¢ implementados procedimentos para a protego dos dados; tais procedimentos devem ineluir, mas no se limitar a, integridade e confidencialidade da entrada ou coleta, armazenamento, transmis e processamento dos dados; ©) 08 computadores e equipamentos automatizados sejam conservados, de forma @ assegurar o funcionamento ‘adequado, e estejam em condigées ambientais e operacionais necessarias para a manutencao da integridade dos dados de ensaio e calibragao. NOTA Podem ser considerados. sufcientemente validados os softwares comerciais de prateleira (por exempio: provessadores de texto, banco de dados e programas de estaistica)utlizados em aplicagées de cunho goral, dentro do campo ie aplieagao para © qual foram projetados. Entrotanto, convém que as configuragdes e modificagdes feitas nestes softwares para‘ laboratsrio sejam validadas segundo 5.4.7.2 a) 5.5 Equipamentos 5.54 0 laboratério deve ser aparelhado com todos os equipamentos para amostragem, medicae © ensaio requeridos para o desempenho correto dos ensaios e/ou calibragées (incluindo a amostragem, preparagao dos itens de ensaios elou calibracéo, processamento e andlise dos dados de ensaio e/ou calibragéo). Nos casos em que 0 laboratorio precisar usar equipamentos quo estojam fora de seu controle permanente, ele deve assegurar ‘que os requisites desta Notma sejam atendidos. 5.5.2 Os equipamentos e seus softwares usados para ensaio, calibragao e amostragem devem ser capazes de ‘alcangar a exatidao requerida © devem atender s especificagdes pertinentes aos ensaios e/ou calibragdes em Questao, Devem ser estabelecidos programas de calibragdo para as grandozas ou valores-chave dos instrumentos, Quando estas propriedades tiverem um efeito significativo sobre os resultados. Antes de ser colocado em servigo, 6 equipamento (Incluindo aquele usado para amostragem) deve ser calibrado ou verificado para determinar se ele Gtende aos requisites especiticados pelo laboratério e 4s especificagdes da norma pertinente. Ele deve ser verificado e/ou calibrado antes de ser utllzado (ver 5.6). 5.5.3 Os equipamentos devem ser operades por pessoal autorizado. Instrugdes atualizadas sobre 0 uso @ manutengao do equipamento (incluindo quaisquer manus pertinentes fornecidos pelo fabricante do equipamento) devem estar prontamente disponiveis para uso pelo pessoal apropriado do laboratério. 5.5.4 Cada item do equipamento ¢ seu software usado para ensaio e calibragéo que seja significatvo para o resultado deve, quando praticavel, ser univocamente identificado. 5.5.5 Devem ser mantidos registros de cada item do equipamento e do seu software que sejam significativos para os ensaios e/ou calibragées realizados. Os registros devem inciuir pelo menos © seguinte: 1a) nome do item do equipamento e do seu software; ) nome do fabricante, identifeago do modelo e niimero de série ou outraidenticagao univoca; ©). veriicagSes de que 0 equipamento atende as especificagses (vor 6.5.2); 4) localizagao alval, onde apropriado: ©) instrugdes do fabricante, se disponivels, ou referéncia a cua localizagdo; ) datas, resultados e cépias de relatérios e certiicados do todas as calibracbes. ajustes, critério de aceitagdo e a data da préxima calibracao; 4) plano de manutengao, onde apropriado, ¢ manutengées realizadas até o momento; h) _quaisquer danos, mau funcionamento, modificagSes ou reparos no equipamento. {@ABNT 2008 - Todos 0s eros reservados 7 Exemplar pata uso exclusive - BTX Geologla e Meio Ambionte-02.021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/06/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 5.5.6 0 laboratério deve ter procedimentos para efetuar em seguranga 0 manuseio, transporte, armazenamento, liso @ manutengao planejada dos equipamentos de madi¢ao, de modo a assegurar seu correto funcionamento © prevenir contaminagao ou deterioracao. NOTA Quando 0 equipamento de medicio for utlizado para ensaics, calbragées ou amosiragom, fora das instalagdes permanentes do laboratério, podem ser necesséris procedimentos adicionais 5.5.7 Deve ser retirado de servigo 0 equipamento que tenha sido submetido a sobrecarga, que tenha sido manuseado incorretamente, que produza resultados suspeitos, que mostre ter defeitos ou estar fora dos limites especificados. Ele deve ser isolado, para prevenir sua utlizago, ou deve ser claramente etiquetado ou marcado como fora de servigo, até que seja consertado e tenha sido demonstrado por meio de calibragao ou ensalo que Geld funcionando corretamente. O laboratério deve examinar 0 efeito deste defeito ou desvio dos limites especificados sobre os ensaios e/ou calibragdes anteriores e deve colocar em pratica © procedimento para "Controle de trabalho ndo-conforme" (ver 4.9). 5.6.8 Sempre que for praticavel, todo 0 equipamento sob 0 controle do laboratério que necessitar de calibragéo deve ser elquetado, codificado ou identificado de alguma outra forma, para indicar a situagao de calibragdo, incluindo a data da titima calibragdo e a data ou crterio de vencimento da calibracéo. 5.59 Quando, por qualquer razio, © equipamento air do controle direto do laboratério, o laboratério deve assegurar que 0 funcionamento e a situago de calibrago do equipamento sejam verificados © se mostrem salisfatorios, antes de 0 equipamento ser recolocado em servigo. 55.10 Quando forem necessérias verificagdes intermedirias para a manutencéo da confianga na situagao de Caloragao do equipamento, estas verficagdes devem ser realizadas de acordo com um procedimento defnido, 5.5.11 Onde as calbragdes derem origem a um conjunto de fatores de corregio, o laboratério deve ter procedimentos que assegurem que aS cOpias (por exemplo: em software de computador) sejam atualizadas ‘corretamente. 5.5.12. 0 equipamentto de ensaio e calibragéo, incluindo tanto hardware como software, deve ser protegido contra ajustes que invalidariam os resultados dos ensaios e/ou calibragoes. 5.6 Rastreabilidade de medigao 5.6.1 Generalidades “Todo equipamento ullizado em ensaios efou em calibragSes, incluindo os equipamentos para medides auiiares (por exemplo: condicdes ambientas), que tonha efeito signficatvo sobre a exalidéo ou validade do resultade do Peco. calibraggo ou amostragem, deve ser calibrado antes de entrar em servigo. O laboratério deve estabslecer tum programa e procedimento para a calibragao dos seus equipamentos. NOTA. Convém que tal programa inclua um sistema para selec, uso, calibragéo, verifcagdo, controle e manutengaa dos pautbes, dos materials de roferencia usados como padres e do equipamento de medigso e de ensaio wsado pars realizar tenisalos o callbragées. 5.6.2 Requisitos especificos 5.6.21 Calibragao AA Para laboratérios de calibrago, 0 programa de calibragao do equipamento deve set projetado jperado de forma que assegure que as calbragdes e medigdes feitas pelo laboratério sejam rastreaveis 20 Sistema Internacional de Unidades (81). Um laboratério de calibragéo estabelece a rastreabilidade a0 SI dos seus proprios padrdes e instrumentos de modigdo, por meio de uma cadeia ininterrupta de calibragSes ou comparagdes, ligando-os aos padres primarios Toe nidedes de medida SI correspondentes, A ligacdo as unidades SI pode ser obtida pela referencia aos 18 @ABNT 2005 - Todos a5 direitos reservados Exemplar para uso exclusive -BTX Geologia e Melo Ambiente - 02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 padres nacionais. Os padrées nacionais podem ser padrées primarios, que séo as realizagbes primérias das lnidades S! ou representagées acordadas das unidades S| baseadas om constantes fisicas fundamentals, ou podem ser padrées secundarios que so padrdes calibrados por outro instituto nacional de metrologia. Quando orem utlizados servigos externos de calibracdo, a rastreablidade da medigao deve ser assegurada pela utlizago de servigos de calibragdo de laboratérios que possam demonstrar competéncia, capacidade de medicao © rastreabiidade. Os certificados de calibragdo emitidos por esses laboratorios devem conter os resultados da medigao, incluindo a incerteza de medicao e/ou uma declaragéo de conformidade com uma especificago ‘metrolégica identificada (ver também §.10.4.2). NOTA‘ Sao considerados competentes os laboratérios de calibracdo que satisfagam os requisitos desta Norma. Um cerificado de calibragio de um laboratério de calibragéo acreditado, sogundo esta Norma, para a calibragao em questao, que ‘contenha 0 logotipe de um organismo de acreditacao, & evidéncia suficiente da rastreabiidade dos dados de calibragao relatados. NOTA2 A rastreablidade as unidades de medida SI pode ser obtida por meio de referéncia a um padrio primario apropriado (ver VIM:1995, 6 4) ou por referéncia a uma constante natural, cujo valor da unidade SI pertinente seja conhocido © Fecomendado pela Conferéne:a Geral de Pesos e Madidas (CGPM)e pelo Comité Intemacional de Pesos de Medidas (CIPM). NOTA3 Os laboratérios de callbragao due mantenham seus préprios pacrdes primérios ou representagéo de unidades SI baseada em constantes fisicas fundamentais podem dectarar rastreabilidade ao sistema SI, somente apés a comparagao direta ou indireta dessos padres com outras padroes similares de um insttuto nacional de metroiogia, NOTA4 0 termo “especificagao metroldgica identiicada’ significa que deve estar clara no certficede ée calbrago a fespecticagde com a qual as madigoes foram comparadas, por melo da incluso da especificagao ou fomecendo uma Feferdncia sem ambiglidades a tal especticagdo. NOTAS Quando os termos "padréo intemacional" ou "padrao nacional forem utilzados associados rastreabilidade, ‘assume-se que esses padres possuem as propriedades de padres primarios para a ealizacao das unidades 5) NOTAS A rastreabilidade a padroes nacionals nfo requer necessariamente 0 uso do insfituto nacional de metrologia do pals no qual o laboratério est localizado. NOTA7 So um laboratério da calbracso desejar ou pracisar oblerrastreablidade Junto @ um institut nacional de metrologia. diferente daquele do seu prépro pais, convém que este laboratério escalha um instituto nacional de metrologia que partcipe ativamente das atividades do BIPM, quer sejadiretsmente ou através de grupos regionals. NOTAS A cadeia inintorupta de calibrages ou comparacces pode ser obtida em vérias tapas, realizadas por diferentes laboratérios que possam demonstrarrastreabilidade. 5.6.2.1.2 Existem certas calibragoes que atualmente nao padem ser estritamente realizadas nas unidades Sl Nestes casos, a calibragdo deve fornecer confianca nas medigées pelo estabelecimento da rastreabilidade 2 padres apropriados, tals como: — oso de materials de referéncia certificados, provenientes de um fomecedor competente, de forma a dar uma caracterizago confiavel, fisica ou quimica, de um material; — 0 uso de métodos especificados elou padrées consensados que estejam claramente descritos e acordados ‘com todas as partes envoividas. ‘A participagao em um programa de comparagées interlaboratoriais apropriado é requerida sempre que possivel. 56.2.2 Ensaio 5.6.2.2.1 Para laboratérios de ensaio, os requisitos apresentados em 5.6.2.1 aplicam-se a equipamentos de medigdo @ ensaio utlizados com fungées de medigao, a ndo ser que tenha sido estabelecido que a contribuigao ‘associada da calibragao pouco contribul para a incerteza total do resultado do ensaio. Quando esta situacdo surair, O laboratério deve assegurar que 0 equipamento usado pode fomecer a incerteza de medicao necessaria NOTA 0 grau de cumprimento dos requisites de 5.6.2.1 depende da contibuicdo relativa da incerteza da calibragao para 2 incerteza total Se a calibracao foro fator dominante, convém que os requisites Sejam rigorosamente atendidos. {@AANT 2008 - Todos os sireitos reservados 19 Exemplar pera uso exclusivo - BTX Geologia e Meio Ambiente - 02.021 ,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 191052014) ABNT NBR ISOMEC 17025:2005 5.6.2.2.2 Onde a rastreabilidade das medighes @s unidades SI nao for possivel e/ou no for pertinente, os mesmos requisitos para rastreabilidade exigidos para os laboratérios de calibracao, tals como, por exemplo, @ materiais de referéncia certificados, métodos e/ou padres consensados, sao requeridos (ver 5.6.2.1.2). 5.6.3 Padrdes de refer ia e materiais de referéncia 5.6.3.1 Padroes de referéncia laboratério deve ter um programa e procedimento para a calibracao dos seus padres de referéncia. Os padres de referéncia devem ser calibrados por um organismo que possa prover rastreabilidade, como descrito em 5.6.2.1 ais padroes de referencia de medigao mantides pelo laboratorio devem ser utilizados somente para calibragdo © do para outras finalidades, a no ser que 0 laboratério possa demonstrar que seu desempenho como padrao de referencia nao seria invalidado. Os padres de referéncia devem ser calibrados antes e depois de qualquer ajuste. 5.6.3.2 Materiais de referéncia (Os materiais de referéncia devem, sempre que possivel, ser rastreaveis as unidades de medida SI, ou a materiais de referéncia certificados. Materiais de referdncia intemos devem ser verificados na medida em que isso for técnica e economicamente praticavel 6. 3 Ver ficag6es Intermediarias ‘As veriicagées necessérias 4 manutencSo da confianga na sitvagao da calibracdo dos padrées de referéncia, primario, de transferéncia e de trabalho, bem como dos materials de referencia, devem ser realizadas de acordo ‘com procedimentos e cronogramas definidos. 5.6.3.4 Transporte e armazenamento 0 laboraiério deve ter procedimentos para efetuar em seguranca o manuseio, transporte, armazenamento © uso dos padrées de referencia e dos materiais de referéncia, de forma a prevenir contaminagao ou deterioragao @ proteger sua integridade. NOTA __ Podem ser necessarios procedimentos adicionals, quando os padres de referéncia e os materiais do roferéncia forem utlizados em ensaios, calibragbes ou amostragens real2acas fora das instalagdes permanentes do laboratoio. 5.7 Amostragem 5.7.1 O laboratério deve ter um plano e procedimentos para amostragem, quando ele realiza amostragem de Substancias, materiais ou produtos para ensaio ou calibragéo subseqiiente. Tanto 0 plano como o procedimento de amostragem devern estar disponiveis no local onde a amostragem 6 realizada. Os planos de amostragem devem, sempre que vidvel, ser baseados em métodos estatisticos apropriados, O processo de amostragem deve abranger os fatores a serem controlados, de forma a assegurar a validade dos resultados do ensaio e calibragao. NOTA1 —Amostragem é um procedimento definide, pelo qual uma parte de uma substancia, material ou produto 6 retirada para produzit uma amostra tepresentativa do todo, para ensaio ou calibragdo. A amostragem também pode ser requerida pela Repecticagae apropriada, para a qual a substancia, material ou produto é ensalado ou calibrado, Em alguns casos (por ‘oxemplo: andlise foronse), a amastra pode nao ser representaliva, mas determinada pela disponisilidade. NOTA2 — Convém que os procedimentos de amostragem descrevam a selegéo, o plano de amostragem, a retirada © @ reparagao de uma amostra ou amostras de uma substancia, material ou produto para produzir a informagdo requerida. 5.7.2 Onde o cliente solicitar desvios, adigdes ou exclusées do procedimento de amostragem documentado, estes devem ser registrados em delalhes com os dados de amostragem apropriados, devem ser incluidos em todos os documentos que contenham os resultades de ensaio e/ou calibracao e devem ser comunicados a0 pessoal apropriado. 20 GABNT 2006 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia © Meio Ambiente - 02.021,008/0001-80 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 5.7.30 laboratério deve ter procedimentos para registrar os dados e as operagées relevantes relacionados & amostragem que faz parte do ensaio ou calloragéo que realiza. Estes registros devem incluir 0 procedimento de amostragem usado, a identificagza do amostrador, as condigdes ambientais (se pertinente) e diagramas ou outros meios equivalentes para identificar o local da amostragem, como necessario, e, se apropriado, as estatisticas em que se basearam os procedimentos de amostragem. 5.8 Manuseio d ns de ensaio e calibracao 5.8.1 ©. laboratério deve ter procedimentos para o transporte, recebimento, manuseio, protegao, armazenamento, retengao e/ou remoco dos itens de ensaio e/ou calibrago, incluindo todas as providéncias necessérias para a protegso da integridade do item de ensaio ou calibragao @ para a protecao dos interesses do laborat6rio e do cliente, 5.8.2 0 laboratério deve ter um sistema para identificagao de itens de ensaio e/ou calibrago. A identificagao deve ser mantida durante a permanéneia do item no laboratério. O sistema deve ser projetado e operado de forma a assegurar que os itens nao sejam confundidos fisicamente nem quando citados em registros ou outros documentos. 0 sistema deve, se apropriado, possbilitar uma subdivisdo de grupos de itens e a transferéncia de itens dentro e para fora do laboratério. 5.83 No ato do recebimento do item de ensaio ou calibragao, devem ser registradas as anormalidades ou dosvios das condigSes normais ou especificadas, conforme descritas no métado de ensaio ou calibragao. Quando houver diividas sobre a adequagio do um item para ensaio ou calibracao, ou quando um item néo estiver em ‘conformidade com a descricao fornecida ou 0 ensaio ou calibragao solicitada nao estiver especificada em detalhes ‘suficientes, o laboratério deve consultar o cliente para instrucdes adicionais antes de prosseguir, e deve registrar a discussao. 5.8.4 0 laboratorio deve ter procedimentos e instalagdes adequadas para evitar deterioracao, perda ou dano no item de ensaio ou calibragao durante 0 armazenamento, manuseio e preparaco. As instrugdes para manuseio fomecidas com o item devem ser seguidas. Quando os itens tiverem que ser armazenados ou acondicionados sob condigdes ambientais especificadas, estas condigdes devem ser mantidas, monitoradas e registradas. Quando um item de ensaio ou calibragéo, ou parte dele, tiver que ser mantido em seguranca, o laboratério deve ter meios de armazenamento e seguranca que pratejam a condigao € a integridade desses itens ou partes deles. NOTA1 Quando os itens de ensaio retornam ao servigo depois do ensalo, ¢ necesséria culdado especial para assegurar Que nao sejam avariados ou danificades durante os processos de manuseio, ensaio ou armazenamentolespera. NOTA2 — Gonvém que sejam forecidos aos responedveis pola retirade © transporte das amostras um procedimento para ‘amostragem e informagdes sobre armazenamento e transporte de amosiras, inluindo informacoes dos fatores da amostagem ‘abe influenciam o resultado do ensalo ou calbracao. NOTAS — Razdes para manter um item de ensaio ou calibragio seguro podem ser razBes de registro, seguranca ou valor, ou para possibiltar ensaios e/ou ealibragses complementares a serem realizades posteriormente, 5.9 Garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibracao 5.91 0 laboratério deve ter procedimentos de controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios @ CalibragSes realizados. Os dados resultantes devem ser registrados de forma que as tendéncias sejam detectaveis ©, quando praticavel, devem ser aplicadas técnicas estatisticas para a anélise critica dos resultados. Este monitoramento deve ser planejado e analisado orticamente © pode inclu, mas nao estar limitado, 20 seguinte: 1a) uso regular de materiais de referéncia certficados e/ou controle interno da qualidade, utlizando materiais do referéncia secundarios; b) _participacao em programas de comparagao interlaboratorial ou de ensaios de proficiéncia, c)_ensaios ou calibragées replicadas, utiizando-se os mesmos métodos ou métodos diferentes; (@ABNT 2008 - Todas 6 dios reservados 2 Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia © Melo Ambiente - 02.021,008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 4) _reensaio ou recalibragao de itens retidos; e) _correlagao de resultados de caracteristicas diferentes de um item. NOTA Convém que os métodos selecionados sejam apropriados para 6 tipe ¢ volume do trabalho realizado. 5.9.2 Os dados do controle de qualidade devem ser analisados @, quando estiverem fora dos crtérios pre-definidos, deve ser tomada ago planejada para corrigir 0 problema ¢ evitar que resultados incorretos sejam Telatados. 5.10 Apresentacao de resultados 5.10.1 Generalidades 0s resultados de cada ensaio, calibragao, ou séties de ensaios ou calibragées realizadas pelo laboratério devem ser relatados com exatidao, clareza, objetividade, sem ambigllidade e de acordo com quaisquer instrugdes cespecificas nos métodos de ensaio ou calibracdo. Os resultados devem ser relatados, normalmente, num relatério de ensaio ou num cerficado de calibragao (ver nota 1) e devem incluir toda a informagao solicitada pelo cliente @ necesséiria a interpretagao dos resultados do ensaio ou calibragao © toda a informagéo requerida pelo método ullizado. Esta informacao normaimente é aquela requerida em 5.10.2, €5.10.3.0u 5.104. No caso de ensaios ou calibragbes realizadas para clientes intemos ou no caso de um acordo escrito com 0 Gliente, os resultados podem ser relatados de forma simplificada. As informages que constam em 5.10.2 a 5.10.4 que no forem relatadas ao cliente devem estar prontamente disponiveis no laboratério que realizou os ensaio elou calibragées. NNOTA1 _ Rolatorios de ensalo e certficados de calbragao so, algumas vezes, denaminados, respectivamente, certificados {0 ensaios e relatorios de calibracéo. NOTA2 Os felalérios de ensaio ou certificados de calibrago podem ser omilidos como impressos em papel ou por lransteréncia eletonica de dados, desde quo sejam atendidos os requistos desta Norma, 5.10.2 Relatérios de ensaio e certificados de calibragao Cada relatério de ensaio ou certficado de calibragio deve incluir, a menos que o laboratério tenha razoes validas ara no fazé-lo, pelo menos as seguintes informagoes: 2) _um tuo (por exemplo: *Relatério de ensaio" ou *Cortficado do calbragao") b) nome e endereco do laboratério e 0 local onde os ensaios e/ou calibragées foram realizados, se diferentes do enderego do laboratério; ©) Idanticagao univoca do relatério de ensaio ou certificado de calibragéo (tal como niimero de série), € em cada pagina uma identificagao que assegure que a pagina seja reconhecida como uma parte do relatério de ensalo ou do certificado de calibragao, e uma clara identificacao do final do relatério de ensaio ou certificado de calibragao; d) nome e endere¢o do cliente; 2) identincagao do método utilizado; 4) _uma descrigéo, condigao e identificacéo nao ambigua, do(s) item(s) ensaiado(s) ou calibrado(s); 9) data do recebimento do(s) item(s) de ensaio ou de calibrago, quando isso for critico para a validade e aplicagao dos resultados, e a(s) data(s) da realizago do ensaio ou calibragao: 22 {@ABNT 2005 - Tos os dieitos reservados Exemplar para uso exclusive - BTX Geologla e Melo Ambiente - 02.021.00810001-60 (Pedide 475068 Improsso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 h) referencia ao plano © procedimentos de amostragem ulilizados pelo laboratério ou por outros organismos, quando estes forem pertinentes para a validade ou aplicagao dos resuttados; i) resultados do ensaio ou calibragao com as unidades de medida, onde apropriado; })_nome(s), fungao(Ses) ¢ assinatura(s) ou identifcago equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emisso do relatério de ensaio ou do certificado de calibragao; K) onde pertinente, uma dectaracao de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados ou calibrados. NOTA — Convém que os relatérios de ensaio ¢ certficados de calbracdo impressos inciuam também o nimero da pagina & onidmero total de péginas. NOTA2 —E recomendado que 0s laboratérios Incluam uma declaragéo especificando quo 0 relatério de enssaio ou o tertifcado de callbragao $6 deve ser reproduzida completo. Reprodugao de partes requer aprovagao escrita do laboratorio, 5.10.3 Relatérios de ensaio 5.10.3.1 Em adigéo aos requisites listados em 5.10.2, 08 relatérios de ensaio devem, onde necessério para a interpretagaio dos resultados de ensaio, incluir: a) desvios, adigdes ou exclusoes do método de ensaio ¢ informagSes sobre condigses especificas de ensaio, tals como condicdes ambientais: b) onde pertinente, uma declarago de conformidade!néo-conformidade aos requisites e/ou especificagées; ©) onde aplicével, uma declaragao sobre a incerteza estimada de medigdo; a informagao sobre a incorteza nos felatérios de ensaio 6 necesséria quando ela for relevante para a validade ou aplicago dos resultados do fensaio, quando requerida na instrugdo do cliente ou quando a incerteza afeta a conformidade com um limite de especificacao; d) onde apropriado @ necessiirio, opinides e interpretagdes (ver 5.10.5); @) _informagées adicionais que podem ser requeridas por métodos espectticns, por clientes ou grupos de clientes. 15:10.3.2 Em adigo aos requisites listados om 5.10.2 5.10.3.1, 08 relatérios de ensaio que contém resultados de amostragem, onde necessério para a interpretacao dos resultados do ensaio, devem incluiro seguinte: a) data da amostragem; b)identificagao sem ambigliidade da substancia, material ou produto amostrado (incluindo o nome do fabricante, (© modelo ou tipo da designapao e nlimeros de série, conforme apropriado);, ©) o local da amostragem, incluindo diagramas, esbogos ou fotografias; d) uma referéncia 20 plano e procedimentos de amostragem utlizados; ¢) detalhes das condigdes ambientals durante a amostragem que possam afetar a interpretagdo dos resultados do ensaio; qualquer norma ou outra especificagao para 0 método ou procedimento de amostragem, bem como desvios, ‘adigdes ou exclusées da especificagao em questdo. {@ABNT 2005 - Todos 6 dls reservados 23 ilar para uso exclusivo - BTX Geologia © Melo Ambiente - 02,021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 5.10.4 Certificados de calibragao 5.10.4.1. Em adi¢ao aos requisitos listados em 5.10.2, os certificados de calibragao, onde necessério para a interpretago dos resultados da calibragdo, devem incluir 0 seguinte: ‘a) as condigées (por exemplo: ambientais) sob as quais as calibragées foram feitas, que tenham influencia sobre os resultados da medi¢ao; b) a incerteza de medicéo efou uma declaragdo de conformidade com uma especificagéo metrolégica identificada ou segao desta; ©) evidéncia de que as medicées so rastreaveis (ver Nota 2 de 5.6.2.1.1) 5.10.4.2 _O cettificado de calibragao dove se referir somente a grandezas € a resultados de ensaios funcionais, Se for feita uma declaracdo de conformidade com uma especificacao, ela dove identiicar quais as seoes da ‘especificacao que séo ou nao atendidas. ‘Quando for feita uma deciaragio de conformidade 2 uma especificacéo, omitindo-se os resultados da medigao e as incerlezas associadas, 0 laboratério deve registrar esses resultados ¢ manté-los para uma possivel futura roferéncia, ‘Quando forem feitas declaragées de conformidade, a incerteza de medigao deve ser considerada, 5,104.3 Quando um instrumento para calibrapao for ajustado ou reparad, devem ser relatados 0s resultados das calibrages realizadas antes e depois do ajuste ou reparo, se disponives 5.10.44 Um certificado de calibragao (ou etiqueta de calibracao) nao deve conter qualquer recomendacao Sobre o intervalo de calibragdo, excsto se acordado com o cliente. Este requisito pode ser cancelado por regulamentacdes legeis. 5.10.5 Opinises e interpretagoes Quando sao inciuidas opiniées e interpretagées, 0 laboratério deve documentar as bases nas quais as opinides € interpretagdes foram feitas. As opiniSes e interpratagses devem ser claramente destacadas como tais no relatorio de ensaio, NOTA1 — Convém que opinides ¢ interpretagées no sejam confuncidas com inspegées e certificagbes de produto, conforme previsto nas ABNT NBR ISOMEC 17020 e ABNT ISOEC Guia 68. NOTA2 As opinies € interpretagdes incluidas em um relatério de ensaio podem inclu, mas nao estar limitadas a0 seguinta: — uma opiniéio sobre a declaragio de conformidade/ndo-conformidade dos resultados aos requisitos, = atandimento aos requisitos contratua — recamendacies sobre como utlizar os resultados; — ofientagées a serem usadas para melhorias. NOTA3 Em muitos casos, pode ser apropriado comunicar as opiniGes © interpretagées por meio do didlogo direto com 0 dliante, Convém que este didlogo seja anotado, 5.10.6 Resultados de ensaio e calibragao obtidos de subcontratados Quando 0 relatério de ensaio contiver resultados de ensaios realizados por subcontratados, estes resultados Gevem estar claramente identiicados. O subcontratado deve relatar os resultados por escrito ou elotronicamente. 24 {@ABNT 2005 - Todos 08 cirsitos reservados Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia e Melo Ambiente - 02.021.008/000"-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Quando uma calibragao for subcontratada, o laboratério que realizou 0 trabalho deve emitir 0 certficado de calibracao para o laboratério contratante. 5.10.7 Transmissao ronica de resultados No caso de transmissao de resultados de ensaio ou calilbragao por telefone, telex, fax ou outros meios eletrénicos ou eletromagnéticos, devem ser atendidos os requisitos desta Norma (ver também 6.4.7). 5.10.8 Formato de relatérios ¢ de certificados. © formato deve ser projetado de modo a atender a cada tipo de ensaio ou calibrago realizada e para minimizar a possibilidade de equivoce ou uso incorreto. NOTA 1 Convém que seja dada atencdo 20 lelaute do relatério de ensaio ou certficado de calbragéo, especialmente com respeito & apresentacdo dos dados de ensaio ou calibracio e a facil assimilagao pelo letor NOTA2 — Convém que os cabegalios sejam o mais padronizados possivel 5.10.9 Emendas aos relatérios de ensaio ¢ certificados de calibracao ‘As emendas a um telatério de ensaio ou certificado de calibragao apés a emissao devem ser feitas somente sob a forma de um novo documento, ou transferéncia de dados, que inclua a declaragao: “Suplemento do Relatério de Enealo (ou Cerifcado de Calibrago), niimero de série..(ou outra forma de identincagaoy’ ‘ou uma forma de redago equivalente. Tais emendas devem atender a todos os requisitos desta Norma Quando é necessario emitir um novo relatério de ensaio ou certificado de calibragdo completo, ele deve ser nivocamente identificado @ deve conter uma referéncia 20 original que esta sendo substituido. ‘©ABNT 2005 - Todos os sri reservados 25 Exemplar para uso exclusive - BTX Geologia e Meio Ambiente -02.021,008/0001-60 (Pecido 475058 Imprasso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Anexo A (informativo) Matriz de correlagao com a ABNT NBR ISO 9001:2000 ‘Tabela A.1 — Matriz de correlago com a ABNT NBR ISO 9000:2000 'ABNT NBR ISO 9001:2000 I 'ABNT NBR ISOMEC 17025 * | Sedo Seo 'Seao2 ‘Segdo2 ‘Secao3 Seca 3 aa A401, 442, ATO AGA, 446, 42,421,422, 425,428 427 422,423,431 422 422,425 423 43 424 434,418 54 422,423 51a) 4A ADA 5.10) 423 [eta 422 Ba) 4.15 Ste) 415 52 4a 53 422 53a) 422 530) 423 530) 422 53) 422 538) 422 Bat 422 Baz 324 5A2a) 424 5.42) 427 55.1 41.5@). 0.0) 552 415i) ss23 a | 5520) 424 553 416 584 4.15 552 415 563 415 6.1) 4.10 | 6.1) 441,47, 542,549,544, 5.101 je2t 521 6228) [522,553 26 {@AANT 2006 - Todos 0s cireitos reservados Exemplar para uso exclusive - BTX'Geolagia e Melo Ambiente -02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ‘ABNT NBR ISO 9001:2000 [ABNT NBR ISO/EC 17025 * (62.20) 521,522 6220) [522 6224) 4.4.56) 8226) 525 63.) 41.3,5.3 635) 5472.55, 5.6 630) 46, 5.5.6,5.6.3.4, 58, 6.10 a4 6.3.1,532, 6.3.3, 63.4, 535 7A 7A) 422 7b) [4.1.5 9) 424,423 7A1¢) 54,59 7.14) a, 54,59 724 441,442, 443,444, 445, 5.6 722 441.442.449.444, 445,54 723 442,444,454, 4.6 73 54,59 [744 4.6.1, 462, 46.4 742 463 743 462 7.54 54, 52,5.4, 55,56, 57,5859 7.5.1.4) 434 7.5.4 b) 424 75:4 ¢) 53,55 75.14) 55 75.1.0) 53 75.11) 47,58,5.9, 5:10 752 525,542,545 7.52) 544 7.5.2) 525,562 7.526) 644 752d) 443) 752e) 59 753 Sez 7.54 44.50), 58 755 46.1, 4.12, 58, 5.10 7.6 i 55,56 at 410, 54,59 8a) 54,59 1b) 414 fet.) 440 eal [e241 472 [@ABNT 2005 - Todos 0s dtlts reservados 27 Exemplar para uso exclusivo - BTX Geologia e Meio Ambiente = 02.021,008/0001-60 (Podido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 ‘ABNT NBR ISO 9001:2000 ABNT NBR ISOMEC 17025 * B22 4115, 4.16 323 4415, 4.14, 59 824 45,48,49, 552, 659,68 83 43 34 59) 84a) 472 til 4b) [44,54 840) 59 34a) 464 351 4.10 352 an 353 412 E 8A ABNT NBR ISO/IEC 17025 abrange varios requisitos de competncia técnica que néo S80 cobertos pela| [ABNT NBR ISO 9000:2000. 8 \GABNT 2005 - Todos a5 direitos reservados [Exemplar para uso exclusive - BTX Geolagia e Melo Ambiente -02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Imoresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Anexo B (informativo) Orientagdes para o estabelecimento de aplicagées para areas especificas B.1_Os requisitos especificados nesta Norma sao estabelecidos em termos genéricos @ embora sejam aplicéveis a todos os laboratorios de ensaio e de calibracao, podem ser necessérias explicagées. Tais explicacdes sobre a utlizac&o deste documento sao doravante denominadas aplicagdes. Convém que aplicages nao incluam requisites gerais adicionais aos desta Norma. B.2 Aplicag6es podem ser interpreladas como Um aprimoramento dos critgrios (requisites) estabelecidos de forma geral nesta Norma, para areas especificas de ensaia e calibragéo, tecnologia de ensaio, produto, materiais, ou ensaios ou calibracées especificos. Portanto, convém que as aplicagdes sejam estabelecidas por pessoas que tenham conhecimento técnico e experiencia apropriados e sejam direcionades a itons que sao essenciais ou mais importantes para condugéio adequada de um ensaio ou calibrago. B.3_Dependendo da utlizacdo em questo, pode ser necessario estabelecer aplicagSes para os requisitos téonicos desta Norma. As aplicagbes podem Ser estabelecidas simplesmento pelo fomecimento de detalhes ou adigao de informagées extras para os requisitos ja estabelecidos de forma geral em cada segdo (por exemplo: limitagoes especificas para temperatura e umidade no laboratério).. Em alguns casos, as aplicagdes seréo bastante limitadas, aplicando-se apenas para um dado método de ensaio ‘ou calibrag3o, ou a um grupo de métodas de calibraego ou ensaio. Em outros casos, as aplicagdes podem ser bastante abrangentes, aplicando-se a ensaios ou a calibracdes de varios produtos ou itens, ou a toda uma area de ensaio ou calibragao, B.4 Seas aplicagses forem utlizadas para um grupo de métodos de ensaio ou de calibragao em toda uma area {écnica, convém que seja usada a mesma redagao para todos os métodos. ‘Alterativamente, pode ser necessério desenvolver um documento de aplicagSes separado para complementar ‘esta Norma para tipos ou grupas especificos de ensaio ou calibragdes, produtos, materials, ou areas técnicas de Ensaio ou calibragées. Convém que tal documento fomeca apenas a informagéo suplementar necessaria, mantendo-se esta Norma como documento principal de referéncia. Convém que aplicagoes muito especificas sejam evitadas de forma a limitar a proliferagao de documentos detalhados. B.5 Convém que as orientagdes deste anexo sejam usadas por organismos de acreditagao @ outros tipos de organismos de avaliacéo, quando eles desenvolverem aplicagdes para seus préprios propésites (por exemplo: acreditagao em areas espectficas).. L@ABNT 2005 - Tacos 8 dices reservados 29 Exemplar para uso exclusivo - BTX Geoiogia e Meio Ambiente ~02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Bibliografia [1] 180 5725-1, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results ~ Part 1: General principles and definitions. [2] ISO 5725-2, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results ~ Part 2: Basic method for the determination of repeatability and reproducibility of a standard measurement method. [3] ISO 5725-3, Accuracy ({rueness and precision) of measurement methods and results ~ Part 3: Intermediate measures of the precision of a standard measurement method, [4] 180 5725-4, Acouracy (trueness and precision) of measurement methods and results ~ Part 4: Basic methods forthe determination of the trueness of a standard measurement method. [5JISO 5725-6, Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results ~ Part 6: Use in practice of accuracy values. [6] ABNT NBR ISO 9000", Sistemas de gestao da qualidade ~ Fundamentos e vocabulario, [7] ABNT NBR ISO 2001:2000, Sistemas de gestéo da qualidade ~ Requisitos [8] ASNT NBR ISO/IEC 90003, Software engineering - Guidelines for the application of ISO 9001:2000 to computer software [Ig] ABNT NBR ISO 10012:2003, Sistemas de gesta0 de medigao - Requisitos para os provessos de medigdo ‘equipamento de medigiio [10] ABNT NBR ISO/IEC 17011, Avaliagéo de conformidade — Requisitos gerais para os organismos de acreditagdo que realizam a acreditagao de organismos de avaliagao de conformidade [11] ISONEC 17020, General criteria for the operation of various types of bodies performing inspection [12] ABNT NBRIISO 19011, Diretrizes para a auditoria de sistemas de gestéo da qualidade e/ou ambiental [13] ABNT ISO Guia 30, Termos e definigbes usados em conexéo com materiais de referéncia [14] ABNT ISO Guia 31, Materials de referéncia — Contetido de certificados @ rotulos [15] ABNT ISO Guia 32, Calibragao em quimica anaitica e uso de material de referéncia certificados [16] ABNT ISO Guia 33, Uilizagaio de materiais de referéncia certiicados [17] ABNT ISO Guia 34, Requisitos gerais para a competéncia de produtores de materiais de referéncia [18] 180 Guide 35, Ceriffcation of reference materials - General and statistical principles [19] ABNT ISO/IEC Guia 43-1, Ensaios de proficiéncia por comparagses interlaboratoriais - Parte 1 Desenvolvimento e operagao de programas de ensaios de proficiéncia *) ser publicada. (Revisao da ABNT NBR ISO 9000:2000). 30 {@ABNT 2005 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso’exclusivo - BTX Geologia e Melo Ambiente - 02.021.008/0001-60 (Pedido 475058 Impresso: 19/05/2014) ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 [20] ABNT ISO/IEC Guia 43-2, Ensaios de proficiéncia por comparagées interlaboratorials ~ Parte 2: Selegdo e uso de programas de ensaios de proficiéncia por organismos de credenciamento de laboratérios [21] ABNT ISOMEC Guia 58:1993, Sistemas de credenciamento de laboratérios de calibragdio e ensaio — Requisitos gerais para operagdo ¢ reconhecimento [22] ABNT ISO/IEC Guia 65, Requisitos gerais para organismos que operam sistemas de certificagao de produtos [23] Guia da Expresso da Incerteza de Medigao editado por BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP e OIML [24] Informagées © documentos sobre acreditacao de laboratérios podem ser obtidos na ILAC (International Laboratory Accreditation Cooperation): www. ac.org” @ABNT 2008 - Todos o¢ rates reservados 34

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