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COMENTRIO DO TEXTO 21/08/15

Algumas Consideraes a respeito do tempo vivido, de Jos Newton


Garcia de Arajo.
Luisa Abdo

O texto demonstrou novas nomeaes para os trs tempos do tempo


(o tempo, ento, se temporaliza?): o futuro (por-vir), o passado (sersido) e o presente (ser-a). A hiptese de pensar o tempo como algo
constituinte da essncia do homem (que no est exterior, assim como a
angstia) que ao mesmo tempo que aprisiona, liberta e d possibilidades
que cura e que mata. O tempo seria, ento, a revelao da dicotomia
existencial. Se somos constitudos pelo tempo, podemos considerar o tempo
formador da essncia da existncia (tanto do homem quanto dos entes)?
Seria o tempo interno, como sugere Santo Agostinho, ou externo e
independente do sujeito, como sugerem os fsicos em geral?
Para Heidegger, no tempo que e deve buscar o horizonte de toda
compreenso do ser, ao compreender o tempo como horizonte do ser,
ele o situa numa trama em que o agora est estruturalmente entrelaado
com um antes e um depois. Assim, o tempo se desenvolve na unidade de
seus trs momentos, numa trama que, na ontologia heideggeriana, escapa
ao sentido ordinrio de futuro, passado e presente. Assim, se torna possvel
pensar na construo do tempo sendo mais abrangente que a concepo do
mesmo na essncia e no interior do homem, podendo abranger-se levando
em considerao o conceito e a percepo cultural, de localidade, de sade
e at de adoecimento. Qual seria, ento, a essncia do tempo? No poderia
este, assim como o homem, gerar alteraes nos entes? Qual o ser do
tempo?

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