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Psicologia Clínica

Índice

Introdução: páginas 2 e 3

Explanação: páginas 4 e 5

Papel do psicólogo clínico: página 6

Avaliação Psicológica e Neuropsicológica. Página 7

Psicoterapia: página 8

Ludoterapia: página 9

Apoio Psicopedagógico e Psicológico a Universitários:


página 10

Conclusão: página 11

Bibliografia: página 12

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Psicologia Clínica

Introdução

O objectivo desta explanação escrita é mostrar mais a fundo o que


envolve a psicologia clínica, quais algumas das principais áreas de actuação
e como um psicólogo clínico actua.

Mas antes de começarmos a desenvolver o tema psicologia clínica, é


primeiro necessário entender o que é a psicologia em geral, o que significa
a palavra psicologia? Onde se originou? O que esta engloba?

Psicologia, esta palavra deriva da junção de duas palavras gregas:


psykhé e lógos. Psykhé ou psique, significa alma, mente; lógos pode ser
traduzido como palavra, razão, ou neste caso especifico, estudo; ou seja
psicologia é o estudo da alma/mente, isto traduzindo literalmente o
significado da palavra. A psicologia é a ciência que estuda e analisa os
comportamentos e processos mentais de um indivíduo.

Como podemos dizer que a psicologia é uma ciência? Isto porque a


psicologia é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem
as outras ciência: busca por um conhecimento objectivo baseado em factos.
Como todas as ciências, o objectivo da psicologia é a descrição, explicação,
previsão e o controle do desenvolvimento do seu objecto de estudo.
Descrever o comportamento significa, antes de mais, o desenvolvimento de
métodos de observação e análise que sejam o mais objectivos possível, e
depois utilizar esses métodos para o levantamento de dados confiáveis. A
explicação ocorre através daquilo que foi observado pelo psicólogo,
procurando explicar ou esclarecer o comportamento. As previsões,
procuram expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade
com que um determinado tipo de acontecimento irá acontecer ou não. O
controle, passa por controlar o comportamento, isto é, a capacidade de
influenciá-lo, com base no conhecimento adquirido.

A história da psicologia, citando as palavras de Herrmann


Ebbinghaus, um dos primeiros psicólogos experimentais, possui um longo
passado, mas uma história curta. Porquê um passado longo e uma história
curta? Isto porque desde a antiguidade, pensadores, filósofos e teólogos de
várias religiões e culturas dedicaram-se a questões relativas á natureza
humana (percepção, consciência, loucura). Apesar de teorias psicológicas
fazerem parte de muitas tradições orientais, a psicologia enquanto ciência
tem origem nos filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do
séc. XIX.

O primeiro laboratório psicológico foi criado pelo fisiólogo alemão Wilhelm


Wundt em 1879 em Leipzig, na Alemanha. Seu interesse se havia

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transferido do funcionamento do corpo humano para os processos mais
elementares de percepção e a velocidade dos processos mentais mais
simples. O seu laboratório formou a primeira geração de psicólogos. Alunos
de Wundt propagaram a nova ciência e fundaram vários laboratórios
similares pela Europa e os Estados Unidos. Edward Titchener foi um
importante divulgador do trabalho de Wundt nos Estados Unidos. Mas uma
outra perspectiva se delineava: o médico e filósofo americano William James
propôs em seu livro The Principles of Psychology (1890) - para muitos a obra
mais significativa da literatura psicológica - uma nova abordagem mais
centrada na função da mente humana do que na sua estrutura. Nessa época
era a psicologia já uma ciência estabelecida e até 1900 já contava com mais
de 40 laboratórios na América do Norte.

Assim temos um breve resumo da história da psicologia assim como o seu


significado. Passemos agora então ao tema deste trabalho: a psicologia
clínica.

Letra grega, “psi”, símbolo da psicologia.

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Explanação
Vamos então agora estudar a psicologia clínica. Para dar inicio a esta
explanação, começamos por citar as palavras de Pedinielli, que disse: "A
Psicologia Clínica é um dos mais apaixonantes e mais férteis domínios da
acção humana quer na sua orientação prática, que se centra no sofrimento
ou nos conflitos de um individuo, quer na produção de conhecimentos que
permitem compreender melhor, ou até explicar, a maneira como o homem
constrói o seu mundo."

Enquanto ciência, a Psicologia pode ser definida, em sentido lato,


como a tentativa de compreensão dos fenómenos e processos mentais do
Homem, com o objectivo último de lhe garantir o equilíbrio necessário para
fazer face às exigências da sua vida e desenvolver-se de forma adaptada.

Particularmente, o trabalho da Psicologia Clínica incide, por um lado,


na intervenção em Psicopatologia (diagnóstico e acompanhamento) e, por
outro, na promoção da Saúde Mental (numa perspectiva de prevenção),

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pese embora seja recente e ténue o enfoque que é dado a esta última
dimensão – na verdade determinante para um futuro com qualidade de vida
- havendo ainda, como que um “vício cultural” que, teimosamente, nos leva
a enfatizar os ensinamentos e as aprendizagens sobre “o que fazer face a
diagnósticos problemáticos”, em detrimento de “o que fazer para os evitar”.

A Psicologia tem uma metodologia própria para a abordagem do real.


Desta “estratégia” metodológica global decorrem as “tácticas” concretas de
intervenção ao nível da prevenção, diagnóstico, prognóstico e terapêutica.

A metodologia pressupõe um processo de recolha de dados em que


se toma sempre e necessariamente em consideração o contexto individual e
original em que um comportamento ou reacção são observados. Em clínica,
parte-se sempre do princípio que é esse mesmo contexto que dá sentido
útil, quer de um ponto de vista científico, quer prático, ao dado recolhido.

Os seus destinatários são, à partida, todo e qualquer “indivíduo


psíquico”, não obstante os circunstancialismos e as peculiaridades da fase
do ciclo vital que atravessam, da primeira infância à velhice, bem como os
motivos da sua perturbação ou sofrimento e/ou sintomatologia que
apresentam, naturalmente diferentes de sujeito para sujeito e dotados de
um sentido próprio para cada indivíduo.

A psicologia clínica tem o seu inicio no final do séc.XIX, em que o


termo "psicologia clínica" foi usado pela primeira vez por Lightner Witmer,
aluno de Wundt. Este fundou a primeira clínica psicológica na Universidade
de Pensilvânia, assim como criou o primeiro jornal especializado, The
Psychological Clinic, em 1907.

Taylor identifica o inicio da pesquisa psicoterapêutica e


psicopatológica na França, com as obras de Ambroise-Auguste Liébault,
Alfred Binet e Pierre Janet, entre outros, que foram traduzidos para o inglês
no fim do século XIX e exerceram assim sua influência nos Estados Unidos.
Foi também em 1907 que foi publicado pela primeira vez o Journal of
Abnormal Psychology.

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Vários psicólogos clínicos fundaram em 1917 a Associação Americana
de Psicologia Clínica, que em 1919 fundiu-se com a Associação Psicológica
Americana, na qual passou a ter a secção clínica.

O psiquiatra Emil Kraeplin, aluno de Wundt, buscou transferir o


método científico experimental para as questões psiquiátricas, opondo-se á
abordagem baseada em especulações, típica da psicopatologia de então, e
deu assim um grande impulso á psicologia clínica.

O vienense, Sigmund Freud, discípulo de Breuer, possui também um


papel importante para o desenvolvimento desta área, isto porque seu
trabalho gerou novas teorias psicológicas para os transtornos mentais.
Freud seguiu um caminho diferente de Kraeplin, seguindo pela psicologia
interpretativa.

Ao lado da psicanálise e de outras escolas dela derivadas,


desenvolveram-se nos anos de 1940-1950 novas abordagens
psicoterapêuticas que dariam à psicologia clínica de modo geral e à
psicoterapia de modo particular uma nova face. Em 1942 Carl Rogers
publicou seu livro Counseling and Psychotherapy que abriu o caminho da
sua abordagem centrada na pessoa, também base da origem de várias
escolas psicoterapêuticas; um pouco mais tarde, nos anos 50, surgiu sobre
a base do behaviorismo a terapia comportamental.

Papel do psicólogo Clínico


Para começar por mostrar o papel, ou função, do psicólogo clínico,
começamos por citar as palavras de Walmir Monteiro, que disse: "Ser
Psicólogo é uma imensa responsabilidade. É também uma notável dádiva
pois recebemos o dom de usar a palavra, o olhar, as expressões, e até

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mesmo o silêncio. O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos para
cuidar, fortalecer, compreender, aliviar…".

O psicólogo clínico principalmente realiza avaliações psicológicas,


levando assim á elaboração de psicodiagnósticos diferencias, estudos da
estrutura da personalidade, deterioração mental, assim como a
compreensão do funcionamento mental global da pessoa. Estas avaliações
têm como objectivo identificar qualquer psicopatologia.

O psicólogo também faz um acompanhamento


psicológico/psicoterapêutico, no qual, adopta uma postura de suporte e
contenção, de forma a tentar criar em conjunto com a pessoa a ser
acompanhada, estratégias de intervenção psicológica de forma a diminuir,
aliviar e até mesmo eliminar o sofrimento da pessoa, com o objectivo de se
atingir o bem-estar e equilíbrio emocional.

Entre o psicólogo e o paciente é criada uma relação terapêutica, em


que existe um trabalho de ambas as partes. Nesta relação, o psicólogo
compromete a sua personalidade e o seu saber, decorrente da sua
experiência e formação, no sentido, de desenvolver, na pessoa, a confiança
e a receptividade. Assim, a relação terapêutica constitui-se como o
protótipo de todas as relações humanas, ao serviço da articulação,
elaboração e revisão das construções mentais, empregues pelo paciente,
como forma de organizar a sua experiência e acção.

A relação terapêutica é, portanto, uma relação de ajuda,


compreensão e apoio na qual o psicólogo não realiza julgamentos, ou juízos
de valor. Pelo contrário, leva a pessoa a uma abertura de seu campo de
visão, para que possa perceber a sua vida sob novas perspectivas, analisar
e entender melhor as suas características, potencialidades e limites,
utilizando o conhecimento adquirido em benefício de seu crescimento
pessoal.

Nesta relação terapêutica, a função não é dar conselhos, porque ao


se dar um conselho é dito ao paciente o que fazer, mas não é encorajado a
desenvolver as suas forças e recursos de forma a encontrar as suas próprias
respostas. Os conselhos vão tornar a pessoa dependente da ajuda da
pessoa ou do livro que forneceu tais conselhos. Antes, a terapia prestada
pelo psicólogo visa encorajar o paciente a fazer uma busca interior, de
forma a descobrir as suas próprias respostas e a ganhar coragem para agir
e as utilizar na sua vida.

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Avaliação Psicológica e
Neuropsicológica
A avaliação psicológica pode ter objectivos específicos, no entanto,
este tipo de procedimento é utilizado para elaborar um diagnóstico
compreensivo e prognóstico do estado geral da pessoa, e caso seja
necessário, solicitar a intervenção psicoterapêutica. Através do
psicodiagnóstico procura-se aceder à estrutura e funcionamento da pessoa
nas várias dimensões psicológicas, nomeadamente: cognitiva/intelectual,
emocional/dinâmica afectiva e relacional. É um processo que procura
identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, focando a
existência ou não de uma psicopatologia.

É ainda um processo científico, porque parte de um levantamento


prévio de hipóteses que são confirmadas ou infirmadas através de passos
pré-determinados e com objectivos precisos. De uma forma geral, a
avaliação psicológica opera-se em dois momentos, ou seja, a entrevista
clínica e o exame do estado geral da pessoa, habitualmente com recurso a
instrumentos psicológicos.

Esta avaliação é solicitada para processos de reforma no caso de


certificar incapacidades, é solicitada também por tribunais, escolas,
entidades empregadoras e para o esclarecimento de diagnósticos médicos,
entre outros.

Na avaliação neuropsicológica, o objectivo é despistar quaisquer


problemas a nível da relação do funcionamento cerebral com a cognição,
emoções, personalidade e comportamento da pessoa. Para esta avaliação,
existem vários instrumentos específicos utilizados para avaliar funções
neuropsicológicas tais quais como a atenção, a concentração, percepção,
linguagem, raciocínio e aprendizagem. Este tipo de avaliação por norma é
solicitada por um médico neurologista.

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Psicoterapia
A psicoterapia serve para estimular o crescimento humano, de forma
que o indivíduo aprende a reservar tempo para ouvir os seus próprios
pensamentos e dar a devida atenção aos seus sentimentos e ao ambiente
no qual se encontra. Aprende a relacionar-se consigo próprio, com os outros
e com a vida, revendo assim a sua visão do mundo, das suas crenças, de
forma a tentar ser mais feliz.

O acompanhamento a nível psicológico/psicoterapêutico vai variar


dependendo da população e faixa etária á qual se destina.

Neste processo é construída uma aliança entre o psicólogo e a


pessoa, na qual o psicólogo se dispões a fornecer tempo e liberdade para
que a pessoa explore os seus pensamentos e sentimentos numa atmosfera
agradável, baseada em confiança, respeito e neutralidade. Nesta relação, o
psicólogo usa de escuta clínica, tenta compreender a pessoa e a situação na
qual esta se encontra, de forma a ajudá-la a ultrapassar as suas
dificuldades. A pessoa pode não apresentar necessariamente uma patologia
ou sofrimento, recorre á psicoterapia para obter ajuda a resolver um
problema que não consegue sozinho. É nesta relação que se busca a
optimização do auto-conhecimento, auto-ajuda e autonomia, de forma a
atingir o bem-estar psicológico e autonomia pessoal face a dificuldades e
problemas com que a pessoa se depare.

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Ludoterapia
A ludoterapia é uma forma de psicoterapia pelo brincar, é usada
principalmente nas crianças, de forma a lhes permitir comunicar aqui que
ainda não conseguem articular. Isto acontece porque as crianças são
incapazes de perceber e exprimir os seus sentimentos, preocupações e
experiência da forma que os adultos o fazem.

O objectivo da Ludoterapia é ajudar a criança, através dos


brinquedos, a expressar com maior facilidade seus conflitos e dificuldades, o
que ocorre de forma simbólica. “Brincando” com ela, o terapeuta é capaz de
ajudá-la a ultrapassar os obstáculos que a impedem de integrar-se e
adaptar-se adequadamente ao seu meio familiar e ou social mais amplo.
Através de desenhos, actividades projectivas, jogos, modelagem e outros
recursos lúdicos, a criança representa seus mundos internos, que inclui as
situações que mais a afligem.

Embora os materiais e actividades utilizados sejam parecidos para


meninos e meninas, normais ou com alguma deficiência, as representações

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do seu quotidiano, produzidas durante a sessão, variam em função do tipo
do problema que a criança vive. São vários os motivos que levam os pais a
buscarem terapia para seus filhos. Os mais frequentes são os distúrbios de
aprendizagem e os de comportamento (dentre estes, particularmente, a
agressividade, a rebeldia, a ausência de limites e o alto grau de ansiedade).
Esses distúrbios costumam ser mais frequentemente identificado no início
da idade escolar, quando se observa que o comportamento da criança
parece ser diferente daquilo que é esperado como normal para aquela
idade. Normalmente, o encaminhamento à terapia é feito pelo pediatra,
pela escola e outros profissionais da saúde. Em geral, a criança manifesta
bastante afectividade em relação ao terapeuta, o que facilita em muito a
sua adesão ao tratamento.

A melhora, em relação ao quadro inicial, é detectada através da


evolução de seus desenhos e brincadeiras, bem como de seu
comportamento em casa e na escola, cujas informações são sempre
verificadas junto aos pais e professores. A participação dos pais é
fundamental para a manutenção da evolução da criança porque, ainda que
inconscientemente, eles quase sempre estão ligados aos sintomas
apresentados por ela. Não se trata de culpar os pais pelos problemas
apresentados pelos filhos, mas de orientá-los sobre algumas de suas
necessidades, muitas vezes imperceptíveis para eles. Na maioria das vezes,
os pais mostram-se bastante receptivos e colaboradores, o que redunda em
enormes ganhos tanto para a criança quanto para toda a família.

Apoio Psicopedagógico e Psicológico


a Universitários
O Apoio Psicopedagógico pretende avaliar e intervir nas dificuldades
escolares, que possam estar relacionadas com falta de capacidade de
atenção e concentração, método de estudo ineficaz, má gestão dos tempos
de estudo, problemas de aprendizagem, etc. Inicialmente, é realizada uma

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avaliação para identificar e compreender a causa e o tipo de dificuldades,
de modo a delinear-se um plano de intervenção, com o objectivo de
ultrapassar os problemas escolares e adquirir competências essenciais para
um bom desempenho escolar. Estas competências passam por adquirir
métodos e técnicas de estudo, motivação para as matérias escolares,
promoção de autonomia e de bem-estar emocional, auto-confiança,
maturidade escolar, atenção concentrada, rentabilização do tempo de
estudo e estimulação cognitiva das áreas que se tornam obstáculos à
aprendizagem.

A transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior tem-se


constituído como uma das etapas mais importantes do desenvolvimento do
jovem adulto, na medida em que os anos de Universidade, são muito
importantes para a estimulação da autonomia, da competência para lidar
com a complexidade do mundo e de uma forma mais geral, para a
construção da identidade, dado que são estas as principais tarefas do
desenvolvimento que estão em causa nesta fase da vida, em que o jovem
estudante se situa na transição da adolescência para a idade adulta. Assim,
os recursos individuais são mobilizados por um novo contexto de vida numa
fase com problemáticas específicas em termos normativos. Esta fase de
mudança exige uma reorganização psíquica, necessária, mas também pode
reavivar vulnerabilidades psicológicas do desenvolvimento anterior, que até
aí tinham passado despercebidas.

Também, durante os anos da Universidade, o estudante vai se


deparando com desafios e momentos de estimulação do seu próprio
crescimento. Estes desafios podem abarcar dificuldades e problemas a nível
emocional, social e académico. Deste modo, o apoio psicológico passa por
preparar a entrada do estudante no Ensino Superior, auxiliar o processo de
adaptação e frequência universitária. Ao nível psicopedagógico podem ser
desenvolvidos métodos de trabalho, gestão de tempo, treino de
competências sociais e emocionais, organização de trabalhos, de pesquisa,
etc.

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Conclusão
Com esta breve explanação conseguimos assim ter um vislumbre do
que trata a psicologia clínica, desde a sua origem até os dias de hoje.

Podemos ver em que consiste a psicologia, a sua definição e breve


história. No que toca á psicologia clínica, conseguimos melhor entender o
que um profissional nessa área faz, como actua, assim como algumas das
áreas de actuação desta especialidade.

Aprendemos sobre a psicoterapia, a ludoterapia, e o


acompanhamento psicológico quer para crianças como para jovens
estudantes. Que esta explanação ajude a fazer desvanecer o preconceito de
muitos m relação a ir a um psicólogo.

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Bibliografia
http://www.webartigos.com/articles/16858/1/LUDOTERAPIA/pagina1.html

http://homepage.mac.com/lauragcoelho/ludico.html

http://2.bp.blogspot.com/_6F0YNyNNvmk/Sjv9Y_Zt_XI/AAAAAAAAA80/ciCJm_
1iopY/s400/picture-children-crayon.jpg

http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_cl%C3%ADnica

http://www.psicologia.com.pt/noticias/ver_noticia.php?
codigo=NO01223&area=d5

http://consultapsicologia.no.sapo.pt/

http://psicologaclinica.blogs.sapo.pt/8773.html

http://www.bicodocorvo.com.br/wp-content/uploads/2009/03/foto-psicologo-
1.jpg

http://www.onavegador.net/explicacoes/image002.jpg

http://graphics8.nytimes.com/images/2009/07/06/science/07mind-600.jpg

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