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Definição
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de
como os mercados estão organizados. A estrutura de mercado de um ramo de
atividades descreve as características de um ramo, em especial o número e
dimensão das empresas vendedoras, a dimensão da concentração
empresarial e o grau de homogeneidade de seus produtos.
I Classificação:
Estruturas clássicas básicas (Mercado Transparente: Informação Perfeita e os
agentes são maximizadores de lucros) : a) monopólio; b) concorrência perfeita;
Outras estruturas clássicas: a) concorrência monopolística; b) monopsônio; c)
monopólio bilateral;
Modelos marginalistas de oligopólio: a) modelo de Cournot; b) modelos de
Sweezy, c) Cartel;
II Classificação
a) Monopólio
b) Oligopólio
c) Concorrência monopolística.
Ilustração gráfica
Demanda de empresa em Demanda de empresa em
Concorrência Perfeita Concorrência Imperfeita
P P
d
d d
d
Q Q
Análise do gráfico :
P D
RMe
RMg
Q
Quantidade Preço Receita Receita Media Receita
q P = RMe = RT/q Total RT/q Marginal RMg
RT = P x q
0 200 0 0
1 180 180 180 180
2 160 320 160 160
3 140 420 140 100
4 120 480 120 60
5 100 500 100 20
6 80 480 80 -20
7 60 420 60 -60
8 40 320 40 -100
9 20 180 20 -140
10 0 0 0 -180
Demanda de monopólio
P d
RMg
Q
O PONTO DO LUCRO MÁXIMO
Maximização do Lucro
Encontrar o P* e Q* de equilíbrio, que permitem o maior lucro, ou a maior
diferença entre RT e CT. Uma importante conclusão é que o lucro máximo
ocorrerá quando a produção se encontra ao nível em que a RMg é igual ao
seu custo marginal.
D
P P O
P = RMg = RMe = D
Q Q
O concorrente perfeito tem uma parte tão insignificante do mercado que a
demanda lhe parece completamente horizontal (perfeitamente elástica). O
concorrente perfeito pode vender todo o que quiser ao preço de mercado.
Preço é uma variável exógena neste caso, pois não é determinado pela firma.
-Condições:
• p ≥ CVM
• CMg = RMg
Outras estruturas clássicas
Concorrência monopolística
Também chamada de concorrência imperfeita, caracteriza-se fato de que as
empresas produzem produtos diferenciados, embora substituídos próximos.
Ex: diferentes marcas de refrigerante.
Cada firma tem determinado poder sobre a fixação de preços, ou seja, a
curva de demanda é negativamente inclinada, embora bastante elástica, pois
a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativas
para fugirem de aumentos de preços.
Não existe barreiras á entrada de firmas, o que significa, a longo prazo, uma
tendência para a existência de lucros normais.
Oligopólio
Caracteriza-se pela existência de reduzido número de produtores e
vendedores fabricando bens que são substitutos próximos entre si.
Estrutura de mercado que prevalece no mundo ocidental, na indústria e no
transporte aéreo e rodoviário, nos setores químicos, siderúrgicos e outros.
A decisão de um vendedor influencia o comportamento econômico de outros
vendedores.
Monopsônio e oligopsônio
O monopsônio é caracterizado pela existência de muitos vendedores e um
único comprador. É uma estrutura que pode permanecer no mercado de
trabalho. Ex.: Um empresa que se instala no interior e demanda toda a
mão-de-obra da cidade.
Monopólio bilateral
Defrontam-se um monopsonista e um monopolista. Tipicamente, o
monopolista deseja vender dada quantidade de produto por um preço, e o
monopsonista deseja obter a mesma quantidade por um preço diferente
daquele pretendido pelo monopolista.
Modelo de Cournot
Modelo de duopólio (duas empresas produtoras no mercado), mostra como
as empresas são dependentes da ação de outras. A característica básica
desse modelo é que os empresários não reconhecem a interdependência
que tem entre si.
Economia aberta
Mercados de divisas: ou de moeda estrangeira. Oferta de divisa
depende das exportações e da entrada de capitais estrangeiros, a
demanda por divisas é determinada pelo volume de importações e
pelas saídas de capital financeiro. Taxa de câmbio é a variável
determinada neste mercado, que é o preço da divisa, em termos de
moeda nacional.
Evolução da teoria macroeconômica
Keynes, 1930
As economias de mercado tinham capacidade de, sem a
interferência do governo, utilizar de maneira eficiente todos os
recursos disponíveis, ou seja produzir esses recursos com pleno
emprego. Produto e emprego já estariam determinados
representando a efetiva disponibilidade de recursos.
Insatisfação da tendência automática ao pleno emprego, que
considerava inexistência de desemprego dos trabalhadores.
Keynes, Teoria geral do emprego, juros e moeda (1936), mostra que
as economias capitalistas não tinham a capacidade de promover
automaticamente o pleno emprego. O governo tinha a necessidade
de orientar sua política econômica no sentido de promover a plena
utilização dos recursos disponíveis na economia.
Quatro escolas principais no pensamento macroeconômico:
Keynesianos, neoclássicos (monetaristas), novos neoclássicos e
pos-keynesianos.
Medidas da atividade econômica
Estudo dos agregados econômicos, de seus comportamentos e das
relações que guardam entre si.
Agregados econômicos: produto nacional, o nível de emprego e a taxa
de crescimento dos preços
Produto nacional: (tenta) avaliar o desempenho da economia no
sentido de satisfazer as necessidade da sociedade. (Valor total de
transações com bens finais durante um certo período).
Fluxo circular da renda
Mercado de fatores
Empresas
Individuos
Mercado de produtos
Valor total da produção de soja 600.000 Total dos pagamentos de salários 800.000
----------
1.000.000
Anos 1 2
Produtos Qtd. Preço Valor Qtd. Preço Valor
Automóveis (und.) 10 2.000 20.000 10 3.000 30.000
Liquidificadores 30 20 600 30 40 1200
Batatas (t) 10 200 2.000 10 100 1.000
Tecidos (m²) 30 5 150 30 10 300
Bebidas (l) 20 10 200 20 20 400
TOTAL - - 22.950 - - 32.900
Alguma forma de separar, dentro de variações de valor, as variações de
quantidade das variações de preços.
RENDA x DESPESA
• Renda mede o fluxo de pagamento dos fatores de produção: salário, juros, lucro e
aluguel;
• Despesa mede o fluxo dos gastos em bens e serviços de consumo e investimento na
economia.
Estabilidade de preços
Desemprego
Renda de pleno emprego
y
y Renda nacional real
Hipóteses da análise macroeconômica de curto prazo:
-nenhuma mudança tecnológica
-estoque físico produtivo do fator capital é constante; e apenas o fator trabalho
pode variar.
Demanda Agregada
Constitui-se nas despesas da coletividade em bens e serviços de Consumo (C),
Investimento (I), Despesas Governamentais (G) e Exportações (X). Para obter a
renda nacional, é necessário subtrair o montante total das importações do País (M).
Podemos escrever a Demanda nacional agregada ( yd) :
y = C + I +G + X −M
d
b
∆y
a
y
y1 y2
Renda nacional real
yd =C
y = yo = yd
C=yd
C = a +b. y
C2
Ce
C1 E
450
y1 ye y2 y=yo
Solução algébrica :
Condição de equilíbrio...................................... y = y o
= y d (1)
1
ye = •a
1− b
Exemplo numérico :
Condição de equilíbrio.................................... y = yo = yd
Modelo
Função consumo............................................. C =10 + 0,8 y
1
Condição de equilíbrio............ y = •10 =5 *10 =50
e
Solução 1 −0,8
algébrica
C =10
Função consumo........................... + 0,8(50 ) =10 + 40 = 50
Investimento Privado Nacional(C)
A poupança (S)
A poupança nacional corresponde à parcela da renda nacional não gasta em bens
e serviços de consumo produzidos na economia.
Fatores que determinam o consumo das famílias:
S = y − C = y − (a + by ) S = − a + (1 − b) y
S = −a + sy s Propensão marginal a poupar (PMgS)
S2
y1 ye y2 y=yo
-a
O investimento (I)
Uma das mais importantes variáveis macroeconômicas, tanto no modelo
keynesiano, devido à influência das expectativas, tipicamente de curto de prazo,
como nos modelos de crescimento e desenvolvimentos econômico, em que é o
principal determinante do produto e do emprego.
Sp = Ip
I p = Ir = S p Pois, I r = Sr 39
O multiplicador de investimentos
É um coeficiente (número) associado á variação dos investimentos que
determina a magnitude de variação no nível de renda nacional.
1
y =
e
•a + I
1 −b
1 1 1
k = k= k=
1 −b 1 − PMgC PMgS 40
Exemplo: uma empresa resolve construir um galpão para depósito.
Empresa
Madeira e $100.000
Carpinteiros
Galpão
Novos empregados
$80.000Renda
adicionalPMgC=0,8
41
O processo se repete, na ordem de 0,8...até se esgotar
Gastos do Governo (G)
As despesas de investimento do governo, tais como construir estradas, portos,
esgotos, irrigação, parques, ruas, bibliotecas públicas, entre outras, constituem-
se no terceiro elemento da demanda agregada.
Acréscimos nestes gastos governamentais possuem o mesmo efeito
multiplicador do investimentos privados, expandindo o nível de renda nacional
pela expansão da demanda secundária em bens e serviços de consumo.
Financiamento
Os gastos do governo (G) são, predominantemente, financiados pela
arrecadação de tributos (T).
y → S +T = I + G + ( X − M )
Equilíbrio da Renda Nacional................. (9)
Os Hiatos Inflacionários e Deflacionários
Na teoria da determinação do equilíbrio da renda nacional e do emprego, a
despesa agregada (yd) pode ser maior, igual ou menor que o nível de oferta
agregada ((yO).
Hiato inflacionário
O montante pelo qual a despesa agregada y d
=C + I +G + X −M excede
a oferta agregada ao nível de pleno emprego y
yd
C + I +G + ( X − M )
Hiato inflacionário
450
y y
Política Fiscal e o Nível de Renda
As políticas fiscais do governo se constituem nas suas despesas (G) e no seu
sistema tributário (T), e seriam utilizadas com o objetivo de conduzir a demanda
agregada ao nível de renda de pleno emprego (y).
No caso do hiato inflacionário, cabe ao governo adotar algumas políticas que pode
ser tomadas de forma simultânea:
- Reduzir o montante de seus gastos (G);
Aumentar os tributos (T)
MOEDA
– Não existe uma definição aceita universalmente sobre moeda, por isso se
delimita a moeda por suas três funções: a) meio de troca; b) unidade de conta e
c) reserva de valor.
Funções da moeda:
Oferta de Moeda
- Exemplos:
• um indivíduo efetua um depósito à vista – não nem criação nem destruição de moeda,
e sim transferência de manual para escritural.
Inflação demanda:
Excesso de demanda agregada em relação á produção
disponível de bens e serviços (Dinheiro de mais em busca de
poucos bens).
Aumenta quanto mais a economia estiver próxima de um ponto
de pleno emprego dos recursos.
Com inflação de custos OA1 ↓ para OA2. Se o governo optar por uma
politica antinflacionária, a economia será mantida em B, com
desemprego (Y1-Y2).
Se a opção do governo é manter o emprego, política expansionista, DA1
↑ DA2 , ponto C, mesmo emprego e com ↑ preços.
Inflação inercial: decorrente dos reajustes de preços e salários e pela
indexação ou correção monetária.
Principais indicadores
Os índices mais importantes para os agente econômicos são: IPCA, INPC, IPC-
Fipe, IGPs.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor restrito - INPC
É calculado com base em índices elaborados para nove regiões metropolitanas
mais os municípios de Brasília e Goiânia. Refere-se às famílias cuja fonte de
rendimento é o trabalho assalariado e cujo rendimento monetário familiar
disponível esteja entre 1 e 8 salários mínimos.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo- IPCA
É calculado com base em uma cesta de itens representativos do consumo de
famílias com renda entre 1 e 40 pisos salariais, sem distinção quanto a fonte de
renda.
Cesta Peso %
Alimentação e Bebidas 23,27
Habitação 14,81
Artigos de Residência 5,89
Vestuário 6,15
Transportes 19,42
Saúde e Cuidados pessoais 11,45
Serviços Pessoais 9,79
Educação 5,22
Comunicação 4,00
Geral 100,0
Índice de Preços ao Consumidor – IPC- FIPE
É calculado para famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos.
Cesta Peso %
Habitação 32,79
Alimentação 22,73
Transportes 16,03
Despesas Pessoais 12,30
Saúde 7,08
Vestuário 5,29
Educação 3,78
Geral 100,0
Para cada taxa de juros existe uma renda correspondente que equilibra o
mercado de bens ( Y = C + I + G). Combinando cada ponto desse chega-se a
curva IS. Se ↑ r → ↓ I → ↓ Y.
Qualquer ponto em cima da curva IS é de equilíbrio no mercado de bens.
Despesa agregada é igual a renda agregada.
INCLINAÇÃO DA CURVA IS
Os títulos rende juros, dada uma taxa existente. Portanto, a taxa de juros
corresponde ao custo de oportunidade de reter moeda e a demanda por moeda
diminui conforme aumenta a taxa de juros.
Oferta
Taxa de
câmbio
P0
Demanda
Oferta (0)
Taxa de
câmbio Oferta (1)
Instante (1) ↑ Exportações
↓ taxa de câmbio.
P0
P1 Instante (2) ↑ importações
↑ taxa de câmbio.
Demanda
Q0 Q1 Quantidade de divisas
Demanda (2)
Demanda 77
Q0 Q Quantidade de divisas
Fatores que influenciam na taxa de câmbio
Renda Externa – ↑ renda externa (mundial) ↑ demanda por produtos nacionais ↑
Exportações ↑ Oferta de divisas ↓ taxa de câmbio. Caso contrário as setas
têm direções contrárias.
Renda Interna – ↑ renda interna, ↑ demanda por produtos estrangeiros ↑
Importações ↓ Oferta de divisas ↑ taxa de câmbio. Caso contrário as setas
têm direções contrárias
Inflação – ↑ nível geral de preços nacionais tornam nossos produtos mais caros
no mercado externo ↓ Oferta de divisas ↑ taxa de câmbio.
Conseqüências das oscilações na taxa de câmbio
↑ Taxa de Câmbio – Para os Exportadores é uma situação benéfica, uma que ↑ seu
lucro (relativo), dado que os preços nacionais tornam-se mais baratos no mercado
internacional.
Já para os Importadores a situação é inversa. Seus custos se elevam, dado que
os preços dos produtos importados se tornam mais caros redução do lucro
(relativo).
Demanda
Oferta
Taxa de
câmbio
P0
Demanda
Exemplo: o Big Mac custa em Salvador R$ 5 e em Nova York, $ 3, pela lei do preço
único a taxa de câmbio R$/$ tem de ser de R$1,66/$, de tal modo a igualar o preço
dos produtos quando expressos na mesma moeda:
R$
PBR
E = US $ 84
PEUA