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1.

CONCEITO DE AO NO DIREITO PENAL CLSSICO


1.1. Conceito tico-jurdico de ao
A ao, concebida enquanto exteriorizao da vontade como subjetiva ou
moral em infrao ao dever, situa-se em Hegel. Tambm Binding envereda
nesse mesmo sentido, afirmando a ao como a realizao da vontade
juridicamente relevante - aquela prevista em lei.

1.2. Conceito naturalstico de ao


1.2.1. O delito caracterizado como algo que est no mundo, como um fato
verificado empiricamente, de modo que h uma primazia do ntico sobre o
normativo.
1.2.2. Funes
a) Classificatria: a ao o gnero comum onde desguam as diversas
espcies delitivas (ativa e omissiva, dolosa e culposa).
b) Coordenativa: faz um lao de unio entre os estratos do crime.
c) Definidora: a ao deve conter os elementos sobre os quais se possa
articular o juzo de desvalor e o juzo de reprovao. insustentvel, vez
que h aes que no podem nem ser desvalorizadas nem reprovadas
(tipos objetivos).
d) Negativa: todo o que no seja ao no ser delito.

FINALISMO
1. A ao humana exerccio de atividade final.
2. A ao dolosa e a culposa podem ser integradas num supraconceito a
partir da finalidade, que na primeira efetiva ou atual e na segunda
potencial.
3. Todavia, inobstante as aes culposas tambm sejam voltadas a um fim,
este indiferente ao Direito e se caracteriza por um defeito da direo
finalstica.
4. A normas jurdicas e morais s podem se referir a atos dirigidos
conscientemente a um objeto, e no a meros processos causais naturais.

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