1. Descubra o que os clientes querem! Há 17 anos, Ilton Almeida trabalha com vendas. Certa vez, ouviu a
seguinte frase de um cliente: “Você não veio, comprei do
concorrente”. No entanto, Ilton havia passado no cliente que não
estava no momento e deixado um cartão com a secretária. Resultado:
acabou perdendo uma boa venda.
O investimento? Apenas 80 reais por mil cartões. Ilton conta que antes fazia visitas mensais e realizava algumas vendas,
mas depois passou a fidelizar seus clientes e teve um aumento de 15% em seu faturamento. Ele acredita que obteve sucesso
porque deixou claro seu interesse em atendê-los.
Mas qual é o verdadeiro motivo do êxito desse vendedor? Provavelmente o fato de sua ação ter ido ao encontro das
necessidades dos clientes. Mas como entender o que os clientes querem? Tom Coelho empresário, consultor, professor
universitário, escritor e palestrante acredita que o vendedor, para corresponder às expectativas dos clientes, precisa ser no
mínimo:
— Atencioso – As pessoas querem ser ouvidas. Talvez Freud explique o motivo, mas o fato é que convém ao bom vendedor
sentar diante do seu cliente e simplesmente ouvi-lo. Guarde seus argumentos para um segundo momento. Lembre-se da
máxima da neurolingüística: concorde 100% com 1% do que seu cliente disser e conquiste-o.
— Simpático – Compradores costumam viver sob todos os tipos de pressão. Em outras palavras, o dia-a-dia é duro. Por
isso, guarde consigo seus rancores, insatisfações e frustrações. Um vendedor com semblante sereno e naturalidade
transmite segurança e confiabilidade.
— Sincero e honesto – O cliente espera encontrar vendedores sinceros, capazes de dizer a verdade mesmo que corram o
risco de não fechar a venda. Não há nada pior que um vendedor que promete tudo e não cumpre nada. Seja honesto e
ganhe o cliente não para um negócio, mas para muitos.
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Editor: Raúl Candeloro | Redação: João Guilherme Brotto e Marco Aurélio Marcondes | Diagramação: Paulo Motta | Revisão: Tania T. Cheremeta
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toda quinta-feira para seus assinantes Edição nº 032 | 17/04/2008
As pessoas entram em negócios para fazer dinheiro, não para fazer ofertas. O desconto destrói a credibilidade
porque na segunda-feira você fala para seu cliente que uma blusa custa R$ 85,00 e na terça diz que vale R$ 59,90.
Logo, se o cliente reclamar, você estará disposto a abaixar o preço até R$ 50,00. Então, por que seu cliente deverá
acreditar quando, no futuro, você fixar o preço de algo?
“O vendedor deve convencer o comprador de que os benefícios do produto ou serviço superam os custos da
compra”, revela Brooks. Para competir em valor, você precisa oferecer aos seus clientes mais valores do que sua
concorrência. Use a equação Valor = Benefícios - Custos. Como agregar valor? Você pode, por exemplo,
reduzir os custos não-financeiros que seu consumidor tem, oferecendo um serviço mais rápido e fácil de
negociar.
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Essas vendas chegaram a representar 4% do total do faturamento das lojas. A estratégia utilizada foi muito
inteligente, pois atingiu pessoas que somente iriam abastecer e não tinham intenção de entrar na loja. Um serviço
interessante que ofereceu comodidade e praticidade aos clientes dos postos.
DICA PRÁTICA
A inovação não precisa necessariamente ser um grande acontecimento. Você pode surpreender o seu cliente de forma
positiva, seja em um atendimento especial, em uma forma de pagamento diferente da concorrência ou em um serviço
extra que você agregue ao produto. Com pequenas ações é que se conquista um cliente. Qualquer nova medida que
traga bons resultados pode ser considerada inovação – hoje, uma necessidade de mercado.
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Vitor tinha um cliente que era muito próximo ao presidente de um clube de futebol
de sua cidade que tinha a fama de não receber vendedores e instruía sua secretária
para que barrasse todos, exceto quando fosse indicação de amigos.
Conte-nos como você usou sua criatividade para vender mais, conquistar mais clientes e
melhorar seu trabalho! Envie sua história para o e-mail: criatividade@editoraquantum.
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