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PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

PROBLEMAS URBANOS
CONTEMPORÂNEOS
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CRÍTICAS AO URBANISMO MODERNO
Vários autores promovem a reflexão sobre as percepções no ambiente urbano.
Enfatizavam que o projeto urbanístico deve contemplar a satisfação das necessidades
estéticas e sensoriais dos usuários.
Identifica-se três tendências para a discussão dos atributos espaciais que tornam as
cidades mais ou menos agradáveis à vivência do homem:
a.Análise visual – onde Gordon Cullen destaca-se como um dos principais autores
b.Percepção do meio-ambiente – onde o principal autor é Kevin Lynch
c. Teoria psico-social – principal autora é Jane Jacobs - A Morte e a Vida das Grandes
Cidades Americanas”

Começam a ser discutidos os valores visuais e da imagem do


espaço urbano em estudos como os de Gordon Cullen e de Kevin
Lynch. A imagem da cidade, que foi tema secundário das
preocupações urbanísticas da fase modernista, reaparece nos
discursos como um aspecto determinante para o bem-estar
intelectual e social dos cidadãos.
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
A SITUAÇÃO URBANA HOJE
O Brasil segue a tendência mundial: a população urbana é quatro vezes maior do
que a rural. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
mostrou que 125.910 milhões de brasileiros moram em cidades, enquanto apenas
32.321 milhões residem em áreas rurais.
Isso poderia até soar como sinônimo de modernidade, mas não é bem assim.
Quando os centros urbanos crescem desordenadamente, sem planejamento, a
qualidade de vida piora. O ambiente e o ser humano se tornam as grandes vítimas
desse progresso.
No caso brasileiro, a lógica capitalista de desenvolvimento fez a população urbana
crescer de 36% em 1950 para 76% em 1990, gerando um acentuado êxodo rural e
graves distorções regionais.
Uma nova escala urbana foi enfrentada a partir dos anos 70 com inúmeros
instrumentos legislativos e normativos. A necessidade de intervir neste processo
desordenado de crescimento levou as metrópoles e grandes cidades a adotarem,
desde os anos 70, o Plano Diretor como principal instrumento de controle urbano.
Regras e normas consubstanciadas em um documento amplo, abrangendo todos
os setores da vida urbana, passaram a fornecer diretrizes e encobrir os projetos
urbanos globalizantes, que assumiam as questões de forma ampla.

PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL


As cidades precisam de planejamento para crescer com harmonia. O crescimento
ordenado inclui cuidados básicos, como a ocupação planejada do solo, a exploração
racional da água, asfaltamento de ruas, construção de creches, escolas e hospitais,
pólos de trabalho, lazer e cultura. Tudo isso serve para garantir o bem-estar das
pessoas e adequar a expansão urbana ao meio ambiente. Porém, em muitos casos,
a regra é deixada de lado pelos governos. Assim, o espaço urbano é ampliado de
qualquer jeito: casas são construídas em morros e nas margens de represas ou
córregos; o lixo contamina o solo e a água e o saneamento básico não chega a todas
as casas.

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PRINCIPAIS PROBLEMAS URBANOS ATUAIS
Zoneamento – áreas da cidade que ficam “mortas” em alguns períodos do dia/noite
•Loteamentos “fechados”, grandes shopping centers, favelas...
•Transporte – organização do sistema viário e transporte coletivo
•Crescimento urbano desordenado
•Cadastro imobiliário defasado
•Regularização fundiária – edificações, loteamentos irregulares; ocupação de áreas impróprias: de
proteção ambiental, de riscos ambientais, não atingidas por infra-estrutura, áreas de acesso
limitado...
•Conservação do patrimônio cultural imobiliário – novas formas de ocupação das edificações
obsoletas
•Vazios urbanos
•Acessibilidade
•Problemas oriundos da canalização de córregos, aterros de áreas de drenagem – enchentes

A ocupação predatória e irracional resultante dessa falta de controle é a principal causa de uma
lista grande de males, inaceitáveis em pleno inicio do século XXI: enchentes, desmoronamentos,
poluição hídrica, epidemias etc.

O debate ocorrido durante a conferencia Habitat II concluiu e alertou que nossas cidades não
poderão crescer linearmente sobre o seu entorno natural, sem colocar em risco os recursos
naturais essenciais à sua própria existência e sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável e
duradouro necessariamente exigira uma reformulação de nossa visão de cidade e de nossos
padrões de urbanidade.

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PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS

A cidade pode ser considerada um ecossistema que integra a sociedade e o ambiente.


Para que sobreviva em boas condições é necessário que exista uma boa relação entre
a comunidade urbana e o meio em que ela vive. Mas há poucas cidades no planeta que
conseguiram harmonia perfeita nessa relação. Tanto as pequenas quanto as grandes
cidades continuam enfrentando vários problemas ambientais.

•Solo contaminado. O principal poluente do solo é o lixo, sobretudo os resíduos


sólidos, como metal e plástico, e os produtos tóxicos, como pesticidas e fertilizantes. A
incineração do lixo ou sua deposição em aterros também gera poluição. O primeiro
polui o ar e o segundo produz substâncias tóxicas que contaminam a água e o solo.

•Água poluída. As grandes vítimas da poluição são os cursos d'água que cruzam os
centros urbanos. A situação piora em locais onde o saneamento básico é precário e o
tratamento dos lixos industriais não é adequado. Quando esse tipo de esgoto não
recebe tratamento, ele segue para os rios, deteriorando a qualidade da água que
abastece a população e destruindo a vida aquática. Isso aconteceu em rios como o
Tietê (São Paulo), Capibaribe (Recife), Reno (Alemanha) e Tâmisa (Londres).

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PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS

•Ar sujo. Os principais vilões da poluição atmosférica são as indústrias e os veículos


que liberam gases poluentes. Além de piorar a qualidade do ar, pode causar o efeito
estufa – o aquecimento global do planeta – e a chuva ácida, processo no qual os gases
tóxicos retornam à terra sob forma de chuva, causando danos à cidade. A chuva
danifica a vegetação e corrói monumentos históricos.

•Falta de água. O Brasil detém 12% da água doce da Terra. Mas toda essa água não
está distribuída igualmente pelo território brasileiro. Por isso é necessário que as
cidades planejem o uso da água para garantir o seu abastecimento. Quando isso não é
bem planejado, pode haver racionamento de água em períodos de estiagem.

•Enchentes. Geralmente ocasionadas por aterros de áreas de drenagens para


expansão urbana, por canalização de córregos no interior das cidades...

Algumas cidades já solucionaram problemas ambientais causados pelo crescimento


urbano. Tóquio já teve um dos ares mais poluídos do mundo. Com rígido controle da
emissão de poluentes, o ar ficou bem mais limpo. Por isso, em 1998, a capital japonesa
foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como modelo para a busca
da chamada ecossociedade.

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Inúmeras estratégias são listadas em fóruns mundiais (como o HABITAT II),
tendo como objetivo comum o equacionamento dos problemas das cidades. Dentre
elas, destacam-se:
a.mudança de escala, implicando o incentivo ao surgimento de cidades menores, ou de
assentamentos menores dentro da grande cidade; preferência pelos pequenos projetos,
de menor custo e de menor impacto ambiental; foco na ação local;
b.integração das ações de gestão, visando a criação de sinergia, a redução dos custos
e a ampliação dos impactos positivos;
c.necessidade do planejamento estatégico, colocar sérias restrições ao crescimento
não-planejado;
d.descentralização das ações administrativas e dos recursos, contemplando prioridades
locais e combatendo a homogeneização dos padrões de gestão;
e.incentivo à inovação, ao surgimento de soluções criativas; abertura à experimentação
(novos materiais, novas tecnologias, novas formas organizacionais);
f.inclusão dos custos ambientais e sociais na orçamentação dos projetos de infra-
estrutura;
g.indução de novos hábitos de moradia, transporte e consumo nas cidades (incentivo
ao uso da bicicleta e de transportes não-poluentes; incentivo às hortas comunitárias,
jardins e arborização com árvores frutíferas; edificações para uso comercial ou de
moradia que evitem o uso intensivo de energia);
h.fortalecimento da sociedade civil e dos canais de participação; incentivo e suporte à
ação comunitária.

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PRÓXIMA AULA TRAZER P/GRUPO:

- CAMERA DIGITAL E CABOS.

- NOTEBOOK.

- MÚSICAS MP3.

- IMAGENS DE PROBLEMAS DA CIDADE


CONTEMPORÂNEA [VÍDEO/FOTOS].

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