Você está na página 1de 28

Paralelos irão sempre existir

E a voz da razão?
Ódio
Deuses podem nunca mais governar
Quando o sonho acaba
Quem vai esquecer
os nossos pecados?
Estranhas criaturas crescem
Num lindo espectáculo de voyers
“ Alguém te pertence? “
Perguntou a voz rouca
“ Ou pertences a alguém? “
Vai devagar…
Não vá o monstro acordar
Sabes o que é o caos
O vazio a partir do qual o mundo foi criado?
O suave crepúsculo do dia
Põe a descoberto a lenta morte
As cores esbatem-se
Tal como a vida nos irá enganar
A espiral fora apagada

O negro caos revelou-se!


Sabes que andam
Demónios à solta
A sorrir?
Que vida esta
Que passamos a rir
Ignorar e fugir

Cala-te
O que é feito da
inocência?
Sombras reflectidas
Em mármore reluzente
Os carros vêm a gritar
O desespero moldado
Deusas fingem cegueira
Aventura-te na escuridão da noite
Como presa gloriosa
Confiante e honrada
Por cumprir o seu dever
De alimentar uma manada
O único e supremo acto
De criar e jogar contra os Deuses
Mergulha no silêncio da natureza
Um olhar atento
Desvenda mistérios
Julgados anedotas
Assistimos juntos à celebração
do Sol
Quantas vezes jurámos?
Quantas vezes cumprimos?
Quantas vezes nos arrependemos?
Quantas vezes chorámos?

Chorar
É o que falta...
Crescer e esquecer
O dia passa
e a noite cerra mais uma jornada

Um grupo de suicidas mergulha na escuridão


O filme final
O mais interessante
Pena não me puderem contar como acaba
O tempo para hesitar acabou
Quem nos tira da escuridão?
Serão anjos ou guerreiros
Verdade ou ilusão?
Que me nasçam asas de anjo
Onde agora estão os meus
Cruéis ombros de ninguém

Você também pode gostar