A natureza cria a criatura, fria e desnuda No dia montado por sua estrutura Com cu cor de chumbo e gua suja Uma vez mais, quase que nunca A criatura segue, pela imensa rua Daquelas que so compridas e escuras E que fecham os olhos para as travessuras Uma vez mais, quase que sempre O sangue na veia pulsa latente E a criatura, antes dormente, Pela primeira vez, percebe que sente E logo mais, mais a diante Por um segundo, um breve instante Sente algo, que denomina agonia E a criatura, logo se cria Mais breve, mais perto, quase que dentro Percebe o prospecto do seu sentimento E mesmo inquieto e sorrindo pra dentro Fascas fagulham em seu pensamento Contido no mesmo sentido abstrato Co-cria seu dito e maldito ego exaltado E como se o todo fosse s um pedao Diz-se rei de todo o seu umbigo enrolado. - Hulle Horranna