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165 ELETROMAGNETISMO Fig, 30-12 (1) Uma particula se move num campe magnetico, sua velocidade fazendo um Angulo ¢ com a direga0 do campo. th) A Darlicia site uma tralia helical de rain re asso pce} Ura Darticula cartegsd espiratando nant eampe magnctice ndo-homo- ence, (A particu poe Ficee aprisvonada, espiralenda para diante ‘para this entre as regies de campo forte em amas as extemida tes.) Note que 9 vetor forga magnética em cada extremidade da ra mognico enum Srponens aorta prs sends ¢ faz.com que elétrons se desloquem para a atmosfera, onde colidem com stomos ¢ moléculas forgando-os a emitirem, Juz. Esta luz forma a auirora — uma cortina de luz que pen- cde de uma altitude de aproximadamente 100 kr, Uma tuz, verde € emitida pelos stomos de oxigénio ¢ uma luz rosu- da 6 emitida pelas moléculas de nitrogenio, mas seguida- ‘mente a luz € tao esmaccida que observamos somente luz branca, ‘A aurora que se apresenta Sob a forma de um arco, nas regides polares, denomina-se aurora oval (Figs. 30- 13 ¢ 30-14), Como as trajetdrias dos elétrons que pro- duzem a aurora aval convergem medida que os elé- trons descem espiralando, ao Jonge das linbas do cam- Lina de ea magatise Trae dum eran Fig. 30-13 4 avrora oval cireundand © plo nore weomagnéice de ‘Terra (no noroeste da Groen) © pao nome gsomagnctice € WE pil sa magnetieu atin de camp magnetice convesgem parte, {om ¢ mostra 8 drcita, Os cltroms que se miover porn a Ter <0 “aprisionados”e espiralam em torae detas linha de eampo, ental rt atmosfera da Terra em alias latitudes ¢ predudinde 3 sures ova po magnético, a espessura do areo mede menos de 1 kn) (Fig, 30-13). EXEMPLO 303 O. eldconem movimento viewlar ma Fig. 3011 em energia inética de 225 eV. O ennpe magnetic uniome emerginds dl plan di Figura tem umm médulo de 4.58 > 10°. 4. Qual 60 rao da tajetira de eas elton? Solugéo Calculando a velocidade escala partir do energia cineca texatumente como fens a Exel 30 emeunianey > ~ 281 * Worm Segue dg 4.17 gue rt eB 1485 10D 2m Resmosa bs Qu a ego fon leon ilar? Satuglio Da Ey. 30-19, Tei gy = 12710 He = 127 Me, espn Resjacintin dy devo = 225 efter sods Fig, 30-18 Osclementos de um cickxron, mstrund a foe de patie ‘cose’. Urn campo mugaetico uniforin emerge do plane a Fig ‘2 Osretons irulanesexpiratan gos das caves Un eles, gard tener todas ns vozes que alravessamn Oexpago exstente ene cls campos elétricos pelas suas parcdes de cobre, ou seja. 0 campo elétrico nao entra no dé. O campo magnitice, en- ‘retanto, no & blindado pelos dés de cobre (ndio-magnéti- co), de modo que v proton se move numa tnyetdria circu Jareujo raio, que depende de sua velocidade escalar,é dado, pela Eq. 30-17, r= mv/ B. ‘Vamos supor que. no instante em que o préton emerge do primeiro dé. a diferenga de potencial aceleradora tenha trocado de sina. Deste modo, 0 préton defronta-se nova- mente com um dé negative, sendo novamente acelerado. Exte processo continua, o proton circulante estando sem- pre cm fase com as oscilagies da diferenca de potencial entre os dés, até que © proton espirale para fora na borda de um dos dés do sistema. A chave paraa operagio do ciclotron ¢ que a fregiiéncia feom que o préton cireula no campo deve ser igual 2 fre- ctiéneia f, do oscilador elétrico, om PU Ym foe | Coie de testa): 0-22) * Esta condigdo dle ressondncia diz. que, para aumentarmos a energia do pr6von circulante, devemos ceder-Ihe energia com uma freqiéneia f,. que € igual a freqiéncia f natural com a qual o préton circula ne campo magnético. ‘A combinagiio das Eqs. 30-19 30-22 nos permite es- crever a condigio de ressondneia sob a forma B= 2M. 430-23) Para o proton, ge m sio fixos. O oscilador é projetade para ‘operat numa tinica frequéncia fixaf,.. Entio, "sintoniza- mos” o ciclotron variando B até que a Eq. 30-23 seja satis feita ¢ aparega um feixe de protons altamente energético. OSincroton de Prétons Para protons de energias acima de $0 MeV, 0 ciclotron convencional comega a falhar porque uma das condigdes Fig, 30-16.0 intevir de un cietotrn, fons neesivos sia ders de tum pequena cares moet de seu projelo — que a freqtitncia de rotagiio de unva par- ticula carrepada circulando num campo magnético seja in- dependente de sus velocidade escalar— somente é vilida para velocidades escalares que sejam muito menores do.que aida luz, A medida que a velocidade escalar do préton au- menta, devemos resolver o problema usando as Ie relativisticas. De acorde com a teoria da rclatividade.& medida que vvelocidade escalar de um proton circufante tomna-se proxi- sma a da Tz, ele consome um tempo cad vez inaior para percorrer sua érbits. Significa, pois, que a freqiéneia de revolugdo do proton circulante deerosce constantemente. Desse modo. os protons ficam fora de fase com o oscila- dor do ciclotron — cui freqigncia permanece Fixitem fg —e Finalmente a energia do préton circulante para de au- ‘meatar. Existe um outro problema, Para um proton de 500 GeV ‘num campo magnético de 1.5 T. 9 raio da trajetdria seria de 1,1 km. O custo de um eletroima para um ciclotran con- vencional de tal dimensdo seria proibitive, porque a drca de suas faces polares tem aproximadamente 4 km’. O sincroton de prétons € projetade pata entrentar essa duas dificuldades, O campo magnético 8 e a freadsncia do oscilador fem vez de terem valores constantes coma no cielotron convencional, sio forgados a variar com o tempo durante 0 ciclo de aceleragdo. Fazendo-se into de maneisa ig. 30-17 Una foto do tine do sinroton de prétuns nn Fermilah. A irsunferéncis do tinel tem 6 kn, apropriada: (1) freqiéncta dos prétons circulantes perma rece constanternente em fuse com a do oscilador e (2) 08 protons sezuem uma trajetéria circular © nito em espiral. Assim, o find necessita apenas se estender 30 longo dessa trajetGria circutar e nao sobre cerea de 4 km’, Contuda, © anel deve ser grande para que altas enengias sejam alcan- sgadas. De fato, a rea englobada pelo anel do sineroton de protons. no Fermi National Acceferator Laboratory (Fermilab). € grande 0 suficiente para ser utilizada como uma drea de teste para o “rejuvenescimento” da primitiva planicie do meio-oeste. ‘A Fig. 30-17 & um Hlagrante do imerior do tine! acele- rador no Fermilab, Prévons acelerados atravessam. 0 inte- rior de um tubo totalmente evacuado, com aproximadamen- te Sem de didmetro, que se curva suavernente envolvendo Fig. 30-18 Ua sista even da Feria OCAMPO MAGNETICO 169 Fig, 30-19 0 vieculs maior mostra o plangjado Supercond Super Cllr «SSC, superpots para ins de excl) a oto, aa De satelite da cidade de Washington, DC cig intermedi 0 ace- [erador europeu do CERN. na Suiga,e0 iteulo menor 0 acelerador Fermilab. Tox 8 crcl fran tagadoscomesponden oan nex came magneto, «6 fond anular euja eiscunferéncia mede 6.4 km. Os prétons fazem cerea de 400,000 viagens cireulares para a abtencéo dda energia final de | TeV (= 10" eV). A Fig. 30-18 mos- (ra uma vista aérea do anel € dos laborutsries associados, ‘Contd, os cientistas precisam de prétons com energi- as bem mais elevadas. A Fig. 30-19 mostra o anel Fermilab {cireulo menor) & o:nel acelerador no Centro Europeu para Fisica de Particulas (CERN) (circulo intermedisrio). O eit culo maior representa © Supescondutor Super-Collider (SSC) a ser construfdo no Texas e que gerard energias de 20 TeV por meia de cofisdes proton-antipr6ton. O ael — ‘com aproximadamente 84 km de circunferéncia — é mos- trado em superposigao com a fore tirada de satelite. kt ci dade de Washington. DC. para destacar a escalt, O ane] SSC terd aproximadamente tamanho do sistema de inturdes de rodovias que circundam esta cidade. EXPMPLO 30-8 Considerc um vielovem que opere com fea ‘is oseilante de T2 MHz e que cus? teaham ro R ~ S¥em, 8. Qual 6 6 médole do cainpo magnética necessiria para wwelerar evtenns no ciclo? Sofugi_Um dato ten carga tpl a0 do prion, may porimasi rmente-o dobro es massa gr = 3.830 10 hpi, Da Ea 2s _ (ASLO? Wg) 12 10S) 7 Taos FC Ls? T = 167, Respesta) Note que, pars seelerar prions, ome do compu magnetite de sev oaizidoa meta, supendo yoo fegiéneia co octal perane gu fix em 12 MHz, '. Qual €uenecgiacinsticaresutante dos démterons? 170 ELETROMAGNETISMO Song Da Eq. 30-17, 8 veloc scalar de urn duteron que eirew- a com wm igual 0 rao A de wr dé oda por — ReB _ (053 m)(1.60 x 10°" C.57'7 3.4 10-7 ig = 5.993 10 mm/s Fa velocade cual correspon 9 energicinien de Ke amet = HB54 X 10-97 ig) 5.99 > 107 m/e XU MeV/1.60 x 10-87) 156 MeV = L7 MeV. (Respostat 30-7 Forca Magnética sobre um Fio ‘Transportando Corrente {Hi vimos (em conexio com o efeito Hall que um campo magnético exerve ume forga lateral sobre as elétrons de ccondugo nuin fio. Esta tonya deve ser transmitida integral mente 20 fio propriamente dite, porque os etétroms de con-

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