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188 ELETROMAGNETISMO. A diregao.e 0 semtide de dB na Fig. 31-5 sio as mesimas do vetords Xr, asaber, perpendicular ae plano da figura apon- tundo para dentro da pagina, Note que as contciuigées AB no ponto P. gragas a to- dos as elementos de corrente que constituem @ fio, t&m a mesma diregio e sentido. Assim, para detetminar 0 méaulo do campo magnético prodturido no ponto P pelos etemen- tose corrente na metade superiar do fio, integrarmos a Eq, 31-9 desde 0 até-e, De acordo com a Eq. 31-7, vemos que ‘© campo magnético produzido pelos elementos de corren- te na metade inferior do tio tem méduto, dire idénticos ao do campo produzido pela metade superior. Desse modo, para determinar o médulo do campo magné- tico roral B no ponte P. multiplicamos.o laxlo direito da Eg, 31-9 por dois: a-fa fe Ody As varidveis 8,» e r nesta equagdo no sao independen- (es, estando relacionados por be aa 1-10) R sen B= son (or — 8) re ree ‘Com tais substituigdes, a Eq. 31-10 se escreve R ifs Ry, lotees cs Slate, Bot 2aR Ls + RAVE], Qa” Com uma pequena mudanga na notagio, temos a Ey. 31-8. a relagio que queriamos provar. Soluce Pars responder, dviinun Ho em ts techos: C1 retlinco a esquerda, (2) recho reine deta ¢ (3) aarcoct ‘Aepuir. apicamos a By. 31-5 a ends echo. ‘ara qnalqoer elemento de corenve no echo 1. er 6 zen (Fig. 31-8) Assia Sendo, vq. 31-3 Wis di (by ids sono i By be send i oF a8, esse mio, eorente no fing da trsche relies {ni ent pare campo magnstico em C: Bao nv ech rettiten > onde 0 angle Pen ede coerente€ 18S. A mesma sieuaggo ocoere ledge para qualquer eles Ba ars qualgintclemento diferencia de cortnte no echo cares 3. nguloentredser E91" (Pig 31-6 e1 Segue day. 31-5 subsiuinger Ser por Re por 90°. que w midulo do earspe prbdueido no pent C par ory element de corrente€ by 14s 1B, = SS Para determinar o midulo do campo magnetic B, produriovem Cpls cyfente o are cireular.itegrarmts esta squaqo oo fonga do ate ke ‘uma exiemidade A euta, Para fale substtuimas spo R srammes desde @ = Mate # = 2 ra Encontarnos a.com 9 polegar jecurvamos os defos em toma do are de modo que as pontas dos dais ppaveem “alraves” do ponto C (Pig U6). As pontas dos deen 3p ‘om enti. pempendicularmente para Geto do plano Us pgins. canto a diregioe 0 sentido de By ‘Assim sendo, 0 médulo da campo mignético total Bproduzite no prio € pela cartnte nf ve EXEMPLO 31-10 fiona Fig. 31-62 ransporta uma coreente com sete num are eirgular de rio Be Angulo central de 2/2 ade de dois teechos etilincoseujos prolongamentos intercepts centro C dan, Que campo magnctizo 8 eorrente prada em C? @ Fig, 3146 Exemplo 31+ a) Un fio consiste em dis techos retilinens (1 € 2, wate lemento de corrente no itech |. 0 nga entre ser zeru.(c) Para um elemento de eorsen +e Boros Men Be Bt BA Baoro fe oe espn} ‘© apont para denteo do plano da psig ‘t 2s @ 3. tramporta uma eoereme Ub) Pars wm no treeho curve 3. angulo entre se 90" db Determinago da diregiu edo sentido do campo magnetico B,-em C, deve’ carremte no atc ciel. ‘TAricas PARA RESOLUGAO DE PROBLEMAS Tamica 1: Recras DA Mao Dinetra ara sjudi-to a organiza as egeas da mio direiea que acahenos Ue ver, {ayers vin fevissn Jessas tras praticas Regra da Mao Direita para Produtos Vetoriais ttrodzidu mi Sega 3-7, consting um maneira de deteroningrioss digo 0 senti- ro ye que result de wns prod veto, Apentamos 9s dedos da In deka como se Fiskems ara primeira Yet. exes no RO {to na dhe 30 do segundo vero tras do menor fing ee os i, (© polegar exticado nos i diese @ sent do ver evultante do Drodutd vetoril. Nos Caps. 11 £2, wsamus tal regra para deters Uesetorestexqoe emimentoangilie noCap. 8. paradeterminat afore Shee um fi taneporiando currente num cannpe magica Regra da Mao Direita para 0 Magnetism. Em multas tuasies cenvolvendo.¢ magnetisns,precisamas elacionar um element “ctv ‘eum elements "Teio", Pexiemas ta78-hi usando os odes ceurwosd € polegar (reto} ua ie uiteta. Virwos, na Segio 30.8, um exemplo em ‘ue elacionans a corrente percorrendo uma bubina elemento curve) ‘atmo vet normal (alemenuo sev) aa babina’curvams os Beds tri direta cm volta da hobina no sentido ca conrente, opolegar este ido nos dia droge senda den. Ormentode dipole magnetico {da bois tem tamhém essa direc e sentido, ‘No Seyi 31-2. vos uo segundo exemple em que al ra. Para determina osemido das i eum elemento de eoezente, apontats o polegar esendido. dirsita no sentido da eoerente. Os dodo, naturaliment, se Curvam em toxno do elemento de correnteno sentido das Tnhas do campo 31-3 Forga Magnética sobre um Fio ‘Transportande Corrente Recordemos da Sego 30-7 que um trecho de comprimen- to £ de um fio retitineo fongo, transportando uma corrente fe colocado num campo magnético uniforme, experimen- ta uma forga defletora dada por F=iL XB, Br Introduzimos 0 subscrito em B.,. parn fembrar-nos de que ‘o campo magnético nesta equagao de forga deve ser 0 came pocriado por algum agente externo, tal como um eletroima, Em particular, campo extermo que aparece: a Eq 31-11 eve ser cuidadosamente distinguido do campo intrias2C Bar ue écriauo pela corrente que percorteo priprio tio. O-cant- po mostrado na Fig. 31-2, por exemplo, € 0 campo intrinseco resultante da cortente no fio, No caso, no hi nenhum campo magnélico extemo: por isso, de acordo com a Bq. 31-11. = hua forga magnética deflecora atua sobre 0 tio, (No caso eletrostitico comespondente, o carpe elétricocriado por uma ‘carga puntiforme no exerve forga ektrica sobre cla mesa.) A Fig. 31-7 mostra as linhas do campo magnética re- sultante B, associado a uma cofrente em um fio que esti ‘orientado perpendicularmente a um campo magnético uni- forme externo B,,,. Ei qualquer ponto, 0 campo resultan- fe B Go vetor soma de Bia ¢ Bua, OU B= Be + Baw: E12) Para a orientagio da Fig. 31-7. estes dois campos tendem a se cancelar na regio acima do fio a se reforgar na regio LEIDE AMPERE 187 = ~ ae S We= ponent cee SSS £34 31.7 Um orilnslongo rarsprans acre spade ‘Ligins ots neo tn camp mete ufone extn Bg Semiptaesqints Asis capo rmsd rprecnan ec ‘Mitac on opela sun scale cada pnt Soca oe ‘Steno scone tampotnnsre estado cet a abaixo dele. No ponto P na Fig. 31-7, Ba, By, se cance- lum exatamente, Bem préximo a0 fio, B,,, previleee eas Tinhas do campo sto aproximadas por citculos eoneéntri= cos. como os da Fig. 31-2, Longe do fio. B,,, prevalece eas Tinhas do campo so aproximadas por linhas paralelas uni formemente espa: Michaet Faraday. que introduziu oconeeito de Hinhas de forga, imaginava-as possuidoras de uma existéncia muito mais teal do que comumente consideramos hoje em dia. Imaginava que, como eldsticos esticados, clas representa- vam a sede de forgas mecanicas. Usando a analogia de Faraday. no poderiamos facilmente concluir que o Tio da 31-7 ser defletide para cima? Verifique que isto ocor- re. usando a Eq, 31-1. 31-4 Dois Condutores Paraletos Dois fios longose paralelos, transportando correntes. exer 25 Ae uma separagao entre os fos de $0 mia, ‘Soluce O estado da figura ©) wso da regea da mao dieiea mostram {que cs campos eiados pois corentes nos ios individis apni no ‘mesmo sentido em todos potas entre of, De acondo eon a Ea, 31-8, emos para qualquer panto Penice os fos, bah bh Bie) = Lod + od = aE + get sid te (Resposts) HIS * = A insposto dessa rego mostra que: (1) B(x) €simeérieo er vorno do ‘onto medi ¢x = 03: (2) Bee tent seu valor minim (= pir peste pom e431 Bux) > quand v= Nests poses. o pono Pn Fig, 30-10 exté denies dos fos pon sus eins. Entelanto, a Eq, 31-8 sbi para pont fora os Fos de modo qu 3 Eq. 31-18 re aplica somente at a superficie dos os 'A Fig. 31-15 mosiea um grfico da, M-1S pura = 25 Ae 2d ‘50 mm. Deinammes como exete(cio, jal 0 grélico sugere, (que a Eq, 31-15 vale também par pontos slim dos Fos st &, par poms com i) > EXEMPLO M-4 A Fig. 31-112 mostea dos fos loagos ¢ paraletos tmansportnde a cortentesj,¢ €m seatides epostos. Quiis sie 0 ‘isdulo,adivegave 0 sentido campo magneticoeesultane no pon to P? Consider os soguines viloress, = ISA. = DAC 25.2 Solugo A Fig. 31-11 mostra os campos mognéticos individuals B, eB, criados pelay corcentes i ¢ 4 espectivamente. (Verifigue. sande a vegra da mio ditets, que suas diregdes 2 sentidas esti LEIDEAMPERE 189 os Fig, 38-11 Exemplo 31-2, (a4 Dos fins nansportam as coments i, € en Sentidos eposts (pars dont e pars fora da pagina}. Qual éo cam po mugnétiva em P? (d) Os campos separades B, ¢ By se somam ‘etorilmente dando o campo eestlcante B corretox.1 De acordo com a Fg, 31-8 06 midlos destes campos om P sto dados por py, ~ Hols = Ma = Ese 2k DedNB) Bnd y= Ho Hie zen Id ein gc using a SE ‘Snood compe magnsoresaneB& (de X 10-7 Toan/A) STATS GTAP GES N wy = 189 0 10-1 = 10 Resp © ingule Serre Be Bena Fig SHI é = ant As aw * % a anal ene Be sno rent SEA Bee ATT Resp 190 ELETROMAGNETISMO 31-5 Lei de Ampere Na eletrostitiva, podemos usar a lei de Coulomb —o bur ro de carga da eletrostética ~ para calcular o eampo eié- tricw criado por qualquer distribuigae de carga, Para disti- buigdes complexas, temos de recorrer a um computador. mas pedemos sempre ober uma resposte! numérica com a precisio desejada, Entretanto, quando reunimos as leis do életromagnetismo na Tabela 27-2 tequages de Maxwell). 6 campo da eletrostatica nao é representado pela fei de ‘Coulomb mas sim pela lei de Gauss. Na eletrostitica onde as cangus estao em repouss ou se movendo muito lentamen- te, tais leis silo equivatentes. Entretanto. a fei de Gauss é mais compativel em forma com as outras equagdes do ele- tromagnetismo do que a lei de Coulomb e nos permite re- solver problemas dé campo elétrico de altos graus de si metria com facilidade ¢ clegincia, ‘A situago no estudo do magnetismo & semethante. Po- demos culcular o cimpo magnétice criado por qualquer distribuigdo cle corrente., usando a lei de Bio-Savart —o equivalente magnético da lei de Coulomb. Novurmente.em casos dificeis, temos de recorrer ao cteulo numérico, usan- do um computador. Eniretanto, voltando-se a Tabela 37 te examinande as eqtlagdes do cletromagnetismo reunidas, (equagdes de Maxwell), nao encontramos @ lei de Bivt- Savart entre elas. Em sett lugar encontramos a lei de Am} pire. inicialmente desenvolvida por Andre Marie Ampa (1775-(836). (O nome da unidade SI de corrente é uma homenagem a este fisico francés.) Tanto a tei de Ampere quanto a lei de Biot-Savart sio relagdes entre uma distr buigdo de corrente e © campo magnético que ela gera. A. ei de Ampére. contudo. fem uma simplicidade e uma for- sma que 3 torna niais compativel com as outras equagies do eletromagnetisimo & — no espirito da tei de Gauss — permite-nos resolver problemas de campo magnético de altos graus de simetria com factlidade e elegdncia, Neste panto de nossa discussie, apresentamos a lei de Ampere: fas pn lei de Ampire). (31-16) «6. usando-a, vamos ajudi-to a familiarizar-se com cla. A lei de Ampere € upliciata a uma curva fechada chamtada de eur= ‘va amperiana: o cirvulo sobre o sinal de integral indica que a grandezat Brds deve ver integrada em tomo dessa curva te- hada, A conenie ‘na Bx. 31-16 6a comente figrida engloba- dapelacurva. Fakando imprecisamente, ei de Anipére eka ciona a distribuigo do campo magnético ent pontos sebre a curva coma cortente que passa através da curva, ‘Vamos examinar a lei de Ampere vendo como aplici-la na situagao da Fig. 31-12. A figura mostra ay secdes trans versais de trésfios retilineos longos que atravessamso pla no da pagina perpendicularmente a ele. Os fios transpor- tam as cortentes , € i, nos Sentidas indicados. A curva amperiana arbitraria 4 qual vamos aplicar a lei de Ampere Fy, 31-12 A ei de Amp aphicadas {qu envelve dos os retin Kongo ts esc um freee fh, OD- serve somide dis cornet encontra-se inteiramente no plano da figura e tragat seu camintho entre os fies, incluindo dois delés. mas excluindo otereeiro, Dividimos.a curva amperiana da Fig. 31-12 em segmen- tos diferencias de linha, ds, um dos quais € mostrado. Neste elemento de linha. o campo magnético. devin as corren- tes, terd umm valor particular B. Em virtude da simeteia, B deve estar no plano da figura. fazendo um Sngulo ® coma iregdo do elernemto de linha ds. A grandeza Beds no lado esquerdo da Eg, 31-16 é um produto escatare tem o valor Bos Bds. A integral de lado esquerdo da Eq, 31-16, enti, se torna feds =f Beosads Esta integral de linha nos instrai para perconermos a cur- ‘a amperiana da Fig. 31-12, somando (isto & integrando) a granceza 8 cos @ ds a unedida que avangamos. Na Fig. 35-12, escolhemos, arbitrariamente, percorrer a curv no sentido anti-horario. Otermo no kado direitoda Eq 31-16 representa a coren- fe liquid englobada pela curva. Para determina inicialmente atribuimos um sinal positive ou negative a cada comrente den- tro da curva e. 2 seguir, somamos algebricamente as core {es incluindo os sinais: Bis, portanto, uma reera dat ao teila que nos induz& escolha dos sinais: Curve ox dedos de sua mde diteita ao redor di curv no sentido de integracao. A corrente que passa através da curva no sentido de seu polezar estendido alvibuimes 0 sinal positive © a corrente que passa no sentido oposto, o sina negative A aplicagio desta regra a situagio da Fig. 31-126 mostrar da na Fig. 4-13. A corrente liqtida deatro da curva é nee A cortente ¢, nd ¢ incluida porque nao se encontra englo- bbada pela curva, A aplicagao da tei de Ampere (Eq. 31-16) Fig. 31-12. entio, nos da situagio da f ocoses= uly

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