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212 ELETROMAGNE! 1B umentende 8, B ciminuindo ei o Fig. 32-7 Um regra da mio dieita para relacionar uma eoetente in ida 40.campo magnético B, que es produ quando o campo magnét- ‘eo entero através da espa aimenta ta, <) ot dimminu di or B aumentando , ‘se campo que. nesse caso, € 0 aumento do fluxo magnético através da bobina, Se retirarmos 0 fma, ceduziremos , atra- vés da bobina. © campo magnético induzide opor-se~i, agora, a essa diminuigao (isto é,a variagao) de®, refor- ¢cando 0 campo magnético. A Fig. 32-7B mostra 0 sentido da corrente neste caso. Corn palo sul do ima voltado para a bobina, se 0 apro- ximarmos dela e, a seguir, dela ¢ afastarmos, os campos magnéticos induzidos correspondentes a tais situages se ro os que esto mostrados nas Figs. 32-7e € 32-7d, res pectivamente. Em cada uma das quatro situagdes na Fig 32-7, o.campo magnético induzido se opde & variagdo que © produz. Lei de Lenz ¢ Conservagao da Energia Imagine © que aconteceria se a lei de Lenz indicasse um outro sentido. isto é, se a corrente induzida atuasse para cacitiar a variago que a produziu. Significatia, por exem- plo, que um pélo suf apareceria sobre a face da bobina na Fig. 32-5, quando aproximassemos o ima com o pole nor- te voltado para ela. Bastaria, emia, que o fma fosse levemente empurrado para iniciar © movimento e, a partir dai, a ayo manter-se~ ia indefinidamente. O ima seria acelerado em diregdo a bobina e aumentaria cada vez mais a sua energia cinelica. Ao mesmo tempo apareceria energia térmica na bobina por ‘causa de sua resistencia elétrica & corrente induzida, Esta seria, realmente, uma situagio em que obter-se-ia algo a partir do naila, E desnecessirio dizer que isto nfo aconte- ce, A lei de Lenz nao € mais que uma demanstracao do principio da conservagao da energia de forma adequada ppara ser usada nos circuitos onde existem correntes indu- Zid. ‘Se aproximarmos o im da bobina na Fig. 32-1 ou 0 afas- tarmos dela, sempre experimentaremos uma forga de resis- fencia e, dese modo, teremos que realizar trabalho. De acordo com o prinefpio de conservacao da energia, tal tra batho dewe ser exatamente igual a energia térmica que apa- rece ma bobina, ja que elas so as duas tinicas formas de transferéncia de energia que ocorreny neste sistema isola- do, (Por enguanto. ignoramos a energia que ¢ irradiada para fora da bobina como onda eletromagnética.) Quanto mai rapido movermos o find, maior sera a taxa de realizagiio de trabalho © maior serd a taxa de produgio de energia térmi- ca na bobina. Se cortarmos a bobina e, entao, fizermos a experiéneia, ndo haverd nenhuma corrente induzida, nenhu- ‘ma cnergia térmica, nenhuma forga de resistencia sobre & ima ¢ nenhum trabalho serd necesséirio para mover o ima. Guitarras Elétricas A Fig. 32-8 mostra um Fender Stratocaster, 0 tipo de gui tara eletrica usada por Jimi Hendrix e muitos outros mi sicos. Enquanto 0 som de uma guitarra aetstica depende da ressonincia produzida na parte ova do instrumento pe- Jas oscilagdes das cordas, uma guitarra elétrica é& um ins- trumento macigo, por isso. ndo tem eaixa de ressondincia Ao invés disso, as oscilagBes das seis cordas metilicas so sentidas por “captadores” elétricos que enviam os sins, para um amplificador e um conjunto de alto-falantes. A estrutura basica de um captador é mostrada na Fig. 32+ 9. O fio que liga o instrumento av amplificador é enrolado em tomo de win pequeno ima, O campo magnético do fad produz um pélo norte ¢ um pélo sul no trecho da corda metdlica imediatamente acima do ima. Este trecho cria, entZo, seu proprio campo magnéticu. Quando a corda é tangida c, assim, colocada a oscilar, scu movimento relati- yo a bobina varia o fluxo de sew proprio campo magnético através da bobina, induzindo neta uma corrente. Como a corda oscila se aproximundo e se afastando da bobina, « Fig. 32-8 Um Fender Stratocaster tom tds grupos (nas regides oi) de seis captadoreseldricos (os poquenos eieulos dentro de eats sr po). Una shave aniculada tne fundo) permite 40 misice selocionar © _Etupo de captadures para enviar sina 8 un amplificadere, asin un Sistema de ato-faautes. Cond etn da ars Bohina — Fig. 32-9 Una vista tera de umn captadoretrivo. Quando a corda me iiea € eolocads 2 oeiar. a varie do Maxo da sega magnética ack ‘ma da obina ida nela ums corrente, corrente induzida varia de sentido com a mesma freqiién- cia da oscilagdo da corda, desse modo transmitindo a fre- giiéncia de oscilagio ao amplificador ¢ a0 alto-falamte. ‘Sobre uin Stratocaster, existem tres grupos de captadores colacados em trés regides diferentes da guitarra. O grupo ‘mais préximo da extremidade das cordas detecta melhor as, coscilagdes de alta frequiéncia das cordas: 0 grupo mais afas- iado da extremidade das cordas deteeta miethor as oscila- ‘goes de baixa freqiiéncia. Mudando a posigdo de uma cha- ve articulada sobre a guitarra, 0 misico pode selecionar 0 _gTupo ou os pares de grupos para enviar sinais a0 amp! calor e aos alto-falantes. Para obter um maior controle de sua misica, Hendrix, algunas vezes, reenrolou o fio das bobinas dos de sua guitarra para alterar o seu ntimero de es forma, mudava a fem induzida nas bobinas e, assim, a sua telativa sensibilidade. Mesmo sem essa medida adicional, podemos ver que a guitarra elétrica oferece muito mais, controle do som que & produzido do que uma guitarra actis- ti 32-5 Indugdo: um Estudo Quantitative A Fig. 32-10 mostra uma espira retangular de fio, de lar- ‘pura L, com uma de suas extremidades dentro de um cam- po magnético uniforme externo, que esté dirigido perpen- dicularmente para dentro do plano da espira. Tal campo pode ser produzido, por exemplo, por um grande cletroi ima. As linhas tracejadas, na Fig. 32-10, mosiram os supos- tos limites do campo magnético: a distorcio do campo em suas bordas € desprezada. A experiéncia consiste em pu- xar a espira para a direita com yelocidade escatar constan- fagio da Fig. 32-10 ni difere em nenhum detalhe dda situagdo da Fig. 32-6, Em ambos os casas, uma espira condutora ¢ um ima esto em movimento relativo; ¢,em ambos 0 casos, 0 fluxo do campo através da espira std variando com 0 tempo, E verdade que, na Fig. 32-6,0 fluxo esti variando porque B esta vatiando ¢, na Fig. 32- 10.0 fluxo esta variando porque a rea da espira imersa no ‘campo esta variando, mas esta diferenga nao é importante. A diferenga importante entre os dois arranjos & que, para ‘0s nossos propositos, o arranjo da Fig, 32-10 torna os cél- LEIDA INDUGAO DE FARADAY 213 Fig. 32-10 Uma espies condiorafechacs send pusada prs fora de une campo magnseo com velocidaleescalar eonstante. Enguaito a bobi- sna est se movenda. una carrenteleuzida, ro sentide hotio, aparece respira. Energi mica aparece na espa numa igual ott que fe trabstha mecanico € realizado sobre a spits, culos bem mais ficeis. Vamos caleular. agora, a taxa na qual fealizamos trabalho mecanice para puxar a espira da Fig, 32-10. com velocidade constante Taxa de Realizagio de Trabalho Como veremos, para que se possa puxar a espira com ve- Jocidade escalar constante v, devemos aplicar sobre ela ums, forga constante, porque uma forga de médulo igual mas de sentido oposto atua Sobre a espira, contrapondo-se a0 nos- so estore para mové-la, De acordo com a Eq. 7-32, ataxa ra qual realizamos trabalho & Pa Fy 28) onde Fé 0 médulo da forga exercida por nés. Queremos determinar uma expresso para P em termos do médulo B do campo magnética e das caracteristicas da espira, a sa- ber, sua resistencia R & corrente € sua di ‘Quando movemos a espica pata a direita na Fig. 3. a parte de stta drea dentro do campo magnético di Assim, 0 fluxe através da espira também diminui.e, de acor- do com alei de Lenz, uma Corrente ¢ produzida na espira, Eapresenga desta corrente que origina a forga que se opde a0 movimento da espi Para determinar a corrente, vamos inicialmente aplicar alei de Faraday. Sendo x0 comprimento da espira que est «ainda no campo magnética, a area da espira imersa no cam- po é Lx, Entio, da Eq, 32-4, 0 médulo do fluxe através da espira é © = Bx, (32-9) A medida que.x diminui, 0 luxo diminui. A lei de Faraday ‘nos diz.que com tal diminuigao do fluxo, uma fem & indu- zida na espira. Abandonando o sinal de menos na Eq, 32-6 214 ELETROMAGNETISMO ‘e usando a By, 32-9, podemos eserever o médulo desta fem: como dod dx = tae = a = Bre, a at a 82-10) nna qual substituimos d/dr por va velocidade escalar com ‘que a espira se move. ‘A Fig, 32-11 mostra 0 circuito através do qual a carga Mui: a fem & esti representada a esquerda e a resistencia da espira & dircita, O sentido de & € obtido como a Fig. 32-76; a fem induzida ¢ a corrente induaida i devem ter 6 mesmo sentido. Para determinar 0 médulo da corrente induzida. niio podemos aplicar a regra das malhas para diferongas de potencial num circuite porque. como veremos na Segao 32- 46. ndio podemos definir um potencial para uma fem indu7i- , Qual 6a correme indorida? Seluco Temes. 298 v = 048.4 espostsy «6. Que Fong devenos cxereer sobre a bubina para seta do campe?” Sohugin Da Ey. 32-14. 0 msl da orga & = NIB = (85 espiras) (0.48 A)(O.18 M)(15T > AON, espontay 4.Com qu ta deve reslca ese wabaho? Solugio A pocia que devemon exescer é dada por P= Fu= (BONIS m/s) = 14w. ‘Resposts) LE! DA INDUGAO DE FARADAY 215 [A enevgia tania pareve na hebing com en EXEMPLO 32-3 A Fig. 32 lar le resist@ncis velocidad escalir com donde ba um expo may [3 mostra una espa condor tango 2 og um gio do ane atanés dep em ane dps ‘do lado diecto da espira. Suponha que 1-40 yn, '= ema = 15 om, H= 162.82 20T 2 v= LO ms, Solugdo O fuse ¢ nulo quando a epita enti fora doe (8m) quando aespisestd toakmenteimersa moe {quando aespins est entrando ao campo e BLS) — (© dh] quande 8 es irs est4saindo do ewmpo, Estes restads, que devoal ser verficads, S40 mostrados no grace a Fig. 32-1 Ub bs. Fag grfico ua fem nduzida em funyo da posi ds espa Solugla Da Bq. 32-6, fem indurida gual —lbyhl, gue poslems esorever com My by ae a dx lt ‘onde Ad dea inclinage di eurva da Fig. Farner do na Fig, 32-13 ‘Ale de Lene mostra que giana espira est entra no 4. 005 5 Fig. 32-13 Exemplo 32-3.) Uma espien comiutora fochida cam velocidad escalar constant, ates de nm canine magnétice, (5) (fluro através da expiraem fungéo da posigio.do kulockaeto despa. €1A fem indzits em Fangio do posigae ¥- 4d A ea eon que 8 obo ta Termiea aparece naespira em Funto da pose 216 ELETROMAGNETISMO no do campo, 2 fem, nesta meso figura, tem @ senvide hor- rio. Nz existe Fem quando a espira est toalmente fora do campo ou totalenie dentro dele porque. nestas dus situagces, Mo staves dt cepa io est vaiand, «. Fagao peice da taxa de produgSeo de energia térmica na expra em Tungdo da pongo despa Solugio Usuwdo 7= ZR, a Gi energia tries cone 17 nos di a taxa de produ de ag = & ar= P Paslemos caleularPelevando 30 quadrao # ondenada da 32-L3ee dividindo por RO eesullado es plotado na Fig. 3 Na rita. eanypo maynétice exterms B nde pole ea is limites. ons deve aproximar-se de zeny gta- ‘dualmente. O resulta ser um arredonudanseito dis cae eas curves Plotadesna Fig. 12-13. Que modificayses ocareriam mevtas cuevis se @ “spi Fosse cotada, le mode ano mais formar um caminho condor Techado? Lighas deo ‘campo ekticn wo 32-6 Campo Elétrico Induzido Coloquemos um anei de cobre de raio r num campo mag- ético externo, uniforme, como mostra a Fig. 32-14. O. campo — desprezada a distorgo — preenche um volume cilindrice de raio R, Suponhames que se aumente a imten- sidade deste campo com uma taxa constante,talvez aumen- ‘ando — de modo apropriado — a corrente no enrolamen- to do eletroima que produz 6 campo. O fluxo magnético através do anel variari, ento. numa taxa constante e— pela lei de Faraday — uma fem induzida e, assim, uma corren- te indusida aparecerd no anel. Da lei de Lenz, podemos deduzir que o sentido da cortente induzida & anti-horaio na Fig. 32-14a, ‘Se existe uma corrente no anel de cobre, um campo ele- {rico deve estar presente em todos os poittos no interior do anel e deve ter sido produziclo pela variagdo do fluxe mug- nético, Este campo elétrico induzido E-¢ tio real quanto, Camino ciel @ ‘Fig. 32-14 (01 Quando o campo magnético sumenta nema toxa Constante, una conente induzida constanle aparece, com € estas manele {cabre de rior. (h) Campos ektvices inuridos uparecem ent ses pomlos mesmo quand o anel € removido(c} A figuns completa do eaanpos cléricasinduridos, indicates pelas has de campo. d} Qua caminhos fechados semelhunles que delimitany areas enti. Fems igs 0 iwcidas em torbo dos caminbos 1 2, que esto snteirumente Jeni di regian de cannpo magnetice vardvel. Usa fens menor € indzids em torno do cumnivho 3, que esd parcialmente dena daguelsrepide. Neuhuma fea induzida em ono de caine d, que ex completamente for doeampo magnetic,

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