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INDUTANGIA 243 ‘Tabela 3-1 Algumas Grandezas Plétricas e Maghéticas Correspondentes Besrica Detinigao caw Dimensdes C= 6% um comprimento Constantes = 8S pF = 126 ye Anmazenamento de energia Densidad de enorpia Constante de tempo especial, o solentide. ela ¢ vélida para todas as configura- «Ges de campo magnético, no importando como tenham sido gerados. A Eq. 33-26 deve ser comparada com a Eq, 27-23, ous te = 4eoE*, (33-27) (que df a densidade de energia (no vacuo) em qualquer ponto onde haja um campo elétrico. Observe que tanto uve como 14 Sio proporcionais ao quadrado do médulo do respecti- vo campo, Bou E, ‘O solendide desempenha, em relagio ao campo mag- ‘nético, papel semethante ao do capacitor de placas para- lelas, relativamente av campo elétrico. Em cada caso, te- mos um dispositivo simples, que pode ser usado para criar ‘um campo magnético uniforme numa regiao bem defini- da do espago, permitindo deduzir, tacilmente, algumas de suas propriedades. A Tabela 33-1 compara algumas gran- dezas elétricas com as correspondentes grandezas magné- EXEMPLO 33-8 Ur cabo coraxial longo (Fig. 33-8) consist em dois cilindeos condutors coneéatrins, de paredes delzadas. Je rates a . ‘Ocilinde central A € percomride por uma cortemte comstante J que re- toma peo cilingro extern B. 4 Culeuay 9 energia srmazenada no campo magnético ence os citine dios a0 longo de uma extensio Ido cabo, Fig. 3348 Encmplo 33-5. Corte transversal de um longo cabo co-axial ccmistnd em dois eilindros condutores delgados, de rao smteeno © rio extero b ‘Solugio Considere um volume dV erie w dos ilndros, que comsste urna saci eiliniria cus Falossan re r+ re euje.conpimente €1 ‘A energ dU conta dentro desta casca € dU = aya, ‘mie ta enerpia por unidade de volume) & dade pela By. 33-26, we Ze Bas Aide Amp fas at aplicada 4 eleulo de cao r da Fig, 3-8, nos oi (BEM = He, Bet Oo Sar A densi de ener entre os eilindos ent. oi! Bae ‘O volume "dy casené (2 me (ar) de ado que xenergia dv conta denito da caiea 6 a0 = wpe = A rmncan 0 = a dV = EES (orca) ~ [A energiatoral resulta da imegragao desta expresso n0 volume ente es clindsoe Wesposta) (33-28) [Nenhuma energis € armazenods fora do cilindro extemo ou dene do indzo interno porque 0 campo magnética zero mest re pies, como se pode verificar usmndoa lei de Ampire, Padeiamos amen fr che _nido «este esulado calculando a indatinca de um comprimento 19 ‘eo. usando a Eq. 33-2 ea seguir, a Eq, 38-24 pars deterinae aener- ‘ia armazenod 244 ELETROMAGNETISMO be. Qual aenergia armazenada por unidade de compritnento do eaby. sendoa=12mm,b= 3.5mmes= 27 A? Solugto Da Fa. 33-28 temos (amr x 10-7 H/m)o2.7 AD? |, 3.5 mm ” "12mm = 78 10-7 [/m = 780 nfm, (Resposta) EXEMPLO 33-6 Compare aenerga necesséra para prluzir.numncubo de aesia igual a 10-em (a) um campo elrico uniforme de 100 Vim e (2) um campo magnético uniforme de ,0T. (Estes dois campos podem serconsidenidos razoavelmente peandes mas poem ser fuclmeate o5- ido em laborasrio Solugio a, No caso eltreo,sendo ¥, 0 volume do cuba. femos, Up uel = HE = Q)B85 X 10-7 F/m) (105 V/m}2(0.10 a) = 44 x10 = Hw (Respostay '. Nocaso magnético, temos PB Uy ale ee = 598) ~ 400). (2.07)%0.10 my Bisex 10-F Toma (Resposta) Em tormos de campos normalmentedisponiveis em Laborato, ¢ pos- sivel armarenar oma quantade maior de energia mam campo magnét- ‘0 do que nun carp elétrco: a azdo entre as enerpiasarmazerauis, pesce excmplo, & da ondem de 10° Inversamente, em um laboratério, equer-se muito mats energia para cir um campo magnetico de inten- lide “Tazodvel” que paraestabeloer um campo eléicosensivelmenle slevado, 33-7 Indugéo Matua Nesta segtio, voltamos ao caso de duas bobinas que intera- ‘gem, asstinto j4 discutido na Segao 32-2 de uma maneira mais formal. Na Fig. 32-2, vimos que, se duas bobinas es- ‘tao proximas uma da outra, uma corrente constante inuma Dobina estabetecert um fluxo magnético @ através da ou- tra bobina. Variando-se 7 com 0 tempe, uma fem € dada pela lei de Faraday aparece na segunda bobina; chamamos, este processo de indugdo. Teria sido melhor chamé-lo de inducdo métua, para sugerir a interagdo mia das duas bobinas ¢ para distingui-Io da auto-indugao, em que so- mente uma bobina esté envolvida, ‘Analisemos um pouco mais quantitativamente a indu- ¢40 matua. A Fig. 33-94 mostra duas bobinas circulares compactas, préximas uma da outra e com um eixo central Bobi Fig, 33-9 fnducio motua. (a) Se acorrentena bobins | varia, won Tem serdinduzida au bobina 2 () Se a corrente na boing 2 vara, uma fem serdindizido na hobina | comum.* Existe uma corrente constante i, na bobina 1. pro- duzida pela bateria no circuito externo. Esta corrente cria um campo magnético sugerido pelas linhas de B, na ra, A bobina 2 esté conectada a um galvanémetro sensivel G mas nao tem bateria; um fluxo magnético ®s, (0 fluxo através da bobina 2 associado & corrente na bobina 1) att vessa suas Ny espiras. * Pa sinplicara decent, sds bobis na Fig. 3-9 no esti deers ue ex corpuek: pars bobias compact us expr lo atavesudas mesmo Tan, Definimos a indutancia muitua 44, da bobina 2em rela 30 a bobina | como _ Nb May (33-29) Compare esta relagio.com a Eq. 33-2 (L = Neb), adefini- io de (auto-jindutancia. Podemos reeserever a Eq, 33-29 como Mari = NoPau) Variando-se, por meias externos, a corrente i, com otem- po, temos ai a Aen M, Ne De acordo com a lei de Faraday, 0 lado direito desta equa- ‘glo 6, a menos de um sinal, a fem €, que aparece na bobi na 2, por causa da corrente varidvel na bobina 1. Assim, ai ib (33-30) Ben My (que devemos comparat com a Eq. 33-11 para a auto-indu- 80 (8 = ~Laitds). ‘Vamos. agora, trocar ox papeis desempenhatlos pelas bo- binas | ¢ 2, como na Fig. 33-9p. Isto 6, estabelecemos uma corrente i,na bobina 2. por mejo de uma bateria, e esta pro- duz. um floxo magnético @,, que atravessa a bobina I. ‘Variando-se ?,com 0 tempo, ternos, pelo mesmo argumento dado acima, di ~ Mie 3331) Vemos, assim, que a fem induzida em qualquer uma das bobinas, € proporcional 3 taxa de variagdo da corrente na utra bobina. As constantes de proporcionalidacle Mf ¢ Mix parecem ser diferentes. Afirmamos. sem prova, que clas $20 iguais, de modo que os subseritos ndo sto necessérios, (Esta conclusto € verdadeira mas nio é Obvia.} Temos, pois. M 33-32) My podemos reeserever as Egs. 33-30 33-31 como A induglo €, de fato, métua. A unidade SI para M (assim como para £)€ o henry. INDUTANCIA 245 Um Detector de Metais A Fig, 33-10 mostra a construgio basica de um detector de metais, que consiste essencialmente em duas bobinas perpendiculares. Enviando-se uma corrente i, que varia se- noidalmente através du bobina transmissora grande C,, pro- dduz-se, nas vizinhangas desta bobina, um campo magnéti- co que varia continvamente. Um condutor, tal como uma moeda de ouro soterradi, que s¢ encontre perto, fica su- io a este campo que induz nele uma corrente variando Continuamente. (A moeda attia como a bobina 2 9a Fig. 33+ 9) A corremte variando continuamente no condutor pro= duz sou. proprio campo magnético que varia continus- ‘mente, induzindo uma corrente /, na bobina receptora C, do detector ¢, assim, d conhecimento da presenga da moeda ot outro condutor qualquer. De modo gue, a 60= bina C, nfo induza diretamente uma corrente na bobi- na C,. 0 que encobriria 0 sinal do condutor soterrado, 3s duas bobinas s#0 montadas com seus eixos centrais per- pendiculares entre si, O campo magnético de C,é, en- {8o, aproximadamente paralelo ao plano de cada espi ra.em Ce. assim, nao produz fluxo magnético atra- vés de C, ¢, conseqiientemente, ndo induz corrente em G. EXEMPLO 33-7 A Fig. 33-1 mostta dus bobinssciculares compa tas, amenor (aio. Com Nyespeas) €0-aial com a maar (aie R, com Ny expiry tbo no meses plana, ‘2 Deduza uma expresso paraocoeficient de indursneia mitia Mf uesie conjonta de dus bobinas, supono R, ® Ry Solagle Conforme sugerido pela figura. suponis gue s¢ estabelega ‘uma corrente i,m bobina msior ¢ Observamos que 9 campo magn Vico 8, que ela rin. O valor de B, no centro desta Bobina éoMido da Eq. Moda de ams stera Fig. 38.10 As doas bobinas de um detector de metas. Unaconente va ‘apdo senoidalinente ¢ rodu,ida a bubina tansmissora, A eorrene indurida numa eda faz com que suja una corente variando Seno

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