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oa72015 Responsablidade civil nas relagées familiares: 0 abandon afevoinverso- Jus Navigare Este texto foi publicado no site Jus Navigandi no endereco http:ffus.com.br/artigos/40499 Para vor olas pubieagoes como esta, acosse htp/jus com.br Responsabilidade civil nas relacées familiares: 0 abandono afetivo inverso Responsabilidade civil nas relagées familiares: 0 abandono afetivo inverso {9 Bruno Palhano Gongalves ay Publicado em 06/2015, Elaborado em 03/2015, © presente artigo busca abordar, de forma sucinta, a possibilidade da responsabilizagéo civil em decorréncia do abandono afetivo dos idosos por seus familiares. RESUMO: No cenério atual, em meio a uma valorizagdo do prinefpio da dignidade da pessoa humana, verifica~ se a ocorréncia do fendmeno da constitucionalizagdo do Direito Civil, notadamente das relagdes existenciais entre familiares, emergindo a questo do descumprimento dos deveres de solidariedade e afetividade, tidos como pilares do novo Direito de Familia. O presente artigo busca abordar, de forma sucinta, a possibitidade da responsabilizagao civil em decorréncia do abandono afetivo dos idosos por seus familiares. INTRODUGKO A populagéo idosa tem crescido vertiginosamente no Brasil, assim como no resto do mundo. Nao se pode dizer, porém, que a conscientizagao social acerca da vulnerabilidade a que se sujeita esta parcela da populagao esteja crescendo no mesmo ritmo. Em meio a infinitas outras preocupagées, como os direitos das minorias étnicas, do meio ambiente ¢ das eriangas ¢ adolescentes, a mente humana nao tem dedicado atencao devida a uma causa que, algum dia, serd, para cada um de nés, a mais importante: o bem-estar na velhice, Bem-estar este que vai muito além da assisténcia material e da integridade fisica dos idosos. Estatisticas revelam que as maiores queixas daqueles que compdem a populagao idosa j& ndo se referem a maus-tratos ou caréneia alimentar, mas sim a falta de carinho ¢ 0 seu esquecimento pelos familiares. ‘Nao tio em voga quanto o abandono afetivo dos pais em relago aos filhos, o abandono afetivo “as avessas”, ou inverso, talvez seja ainda mais grave, pois demonstra completo desprezo por alguém que contribuiu com a sociedade durante toda a sua vida e hoje é tratado com indiferenga, Com isso, numa época em que os direitos existenciais so tutelados com firmeza pelo ordenamento Juridico, surge para o idoso a oportunidade de ser compensado por toda a humilhagdo sofrida, mediante a responsabilizagio civil daqueles que se furtam ao dever de amparo imaterial, expressamente previsto na Constituigio Federal e no Estatuto do Idoso. 1, AFETO COMO ELEMENTO NUCLEAR DA FAMILIA A visio atual de Familia é fruto da evolugdo da doutrina, a partir dos novos principios basilares da Constituigéo da Repiiblica de 1988, e principalmente do fendmeno da despatrimonializagéo do Direito Civil Deixou-se de lado a unicidade do modelo familiar, configurado pela “familia legitima”, em que a tinica fonte familiar seria 0 casamento, para privilegiar a pluralidade nos modelos de familia. Admitem-se, atualmente, diversos modelos familiares além da familia matrimonial, tais como as familias informais (oriundas de unides estveis), familias monoparentais e anaparentais. plus com telimprimir 40499) espensabildade-civil-nas-rlacoes-familiarss-o-abandono-feiveinverso 8 oa72015 Responsablidade civil nas relagées familiares: 0 abandon afevoinverso- Jus Navigare AA familia tradicional, na visio anterior & Constituigo de 88, era baseada em dois pilares. primeiro deles era a desigualdade entre os homens ¢ as mulheres, caracterizada prineipalmente pelas figuras do patrio poder e da distingdo de idade nébil, que para 0 homem era de dezoito anos, enquanto para as mulheres, dezesseis. O outro pilar que sustentava a familia tradicional era a repudidvel desigualdade entre os filhos, época em que o filho adotivo herdava metade daquilo que tocava ao filho consanguineo. Tudo isso deu lugar aos pilares atuais da famflia, em que impera a igualdade em direitos e deveres entre homem e mulher, a igualdade patrimonial entre os filhos ea substituigio do “patrio poder” pela figura do poder familiar. A Constituigdo Federal dedicou um Capitulo a protegao da Familia, da Crianga, do Adolescente, do Jovem e do Idoso, Além disso, aponta-se ter havido uma “constitucionalizagdo” do Direito Civil, com a adogao de prinefpios constitucionais fundamentais, como a dignidade da pessoa humana, o principio da solidariedade e 0 principio da afetividade. © prinefpio da dignidade da pessoa humana, fundamento da Repiblica, ¢ tratado pela doutrina como um macroprinefpio, capaz de estabelecer ao cidadio um patriménio pessoal minimo, que lhe permita exereer uma vida digna, a partir da solidariedade social e da isonomia substancial. Come corolério da dignidade da pessoa humana, ¢ ainda mais préximo do tema em discussio, o principio da solidariedade constitui objetivo primordial da Repiblica. Solidariedade, segundo o dicionario, significa “cooperagdo ou assisténcia moral que se manifesta ou se testemunha a alguém, em quaisquer circunstincias”. Para Maria Berenice Dias, “solidariedade é 0 que cada um deve ao outro. Esse principio, que tem origem nos vinculos afetivos, dispbe de acentuado contetido ético, pois contém em suas entranhas 0 proprio significado da expressiio solidariedade, que compreende a fraternidade e a reciprocidade. A pessoa s6 existe enquanto coexiste”. Portanto, observa-se que enquanto o principio da dignidade da pessoa humana prioriza o individuo por si s6, 0 principio da solidariedade valoriza a vida do individuo em sociedade. Paulo Luiz Netto Lobo aponta que 0 prinefpio da solidariedade ¢ 0 marco paradigmético que caracteriza a transformagio do Estado liberal ¢ individualista em Estado democratico e social. Por sua ver, o afeto é objeto de intensa controvérsia doutrinaria e jurispradencial, uma vez que no hé no ordenamento juridieo qualquer norma que explicite o afeto como principio, Na visdo de Paulo Lobo, trata-se de ‘um prinefpio com fundamento constitucional implicito. Na mesma linha, Flavio Tartuce afirma que “mesmo ndo constando a palavra afeto no Texto Maior como um direito fundamental, podemos dizer que o afeto deeorre da valorizagio constante da dignidade humana”. F. importante observar que ha duas espécies de afeto, as quais nao se confundem. De um lado 0 afeto objetivo, que ¢ dever juridico de cuidado, podendo ser tutelado pelo Judiciério; j4 0 afeto subjetivo, enquanto sentimento pessoal, traduz-se no carinho, amor e cuidado ao préximo, que nao pode ser imposto. Assim, pode-se inferir que houve uma releitura dos institutos do Direito de Familia, impondo-The nova roupagem axiolégica, sobrepondo-se a afetividade em detrimento da patrimonialidade. Segundo Maria Berenice Dias, o que identifica a familia atual no é a celebragdo do casamento, ou a diferenca de sexo do par ou 0 envolvimento de cardter sexual. O elemento distintivo da familia, que a coloca sob o manto da juridicidade, é a identificagao de um vinculo afetivo, a unir as pessoas, gerando comprometimento métuo, solidariedade, em busea de um propésito de vida conjunto e desenvolvimento de seus entes. Para Madaleno, o afeto ¢ mola propulsora dos relacionamentos familiares e das relagdes interpessoais movidas pelo sentimento e pelo amor, ‘para ao fim e ao cabo dar sentido e dignidade A existéncia, 2, DIREITOS DOS IDOSOS De acordo com o artigo 1° da Lei 10.741 de 01 de outubro de 2003, o Estatuto do Idoso, considera-se idosa a “pessoa com idade igual ou superior a 60 anos”. Segundo o IBGE, a populagio com essa faixa etéria deve passar de 14,9 milhdes (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhdes (26,7% do total), em 2060. Conforme projegies das Nagdes Unidas (Fundo de Populagdes), uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, € estima-se um crescimento para 1 em cada 5 por volta de 2050. Em 2050 pela primeira vez havera mais idosos que criangas menores de 15 anos. Em 2012, 810 milhdes de pessoas t8m 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da opulagio global. Projeta-se que esse mimero aleance 1 bilhio em menos de dez. anos e mais que duplique em 2050, aleangando 2 bilhGes de pessoas ou 22% da populagao global. Ao considerar 0 idoso como “pessoa em situacdo especial”, suscetivel de cuidados compativeis ao elevado espectro de sua dignidade e ante realidades faticas diversas, reclamam-se novas tutelas juridicas especificas, plus com telimprimir 40499) espensabildade-civil-nas-rlacoes-familiarss-o-abandono-feiveinverso oa72015 Responsablidade civil nas relagées familiares: 0 abandon afevoinverso- Jus Navigare Na Constituigao Federal, o artigo 230 tem o papel de reconhecer e dar status constitucional aos principais direitos do idoso: “a familia, a sociedade e o Estado tém o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participagio na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-Ihes o direito a vida". Observa- se que o fundamento de tal norma constitucional ¢ o prinefpio implieito da solidariedade nas relagdes sociais, além da dignidade da pessoa humana eo direito a convivéncia familiar e comunitaria, No ordenamento juridico infraconstitucional, destacam-se, dentre as normas destinadas a tutelar os direitos dos idosos, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741 de 01.10.2003), a Lei Organica da Assisténcia Social (Lei 8.742 de 07.12.1993) e a Politica Nacional do Idoso (Lei 8.842 de 04.01.1994). No que se refere LOAS (Lei Onganica da Assisténcia Social), cujo principal objetivo é assegurar o minimo existencial & sobrevivéncia do cidadéo com dignidade, ha previsio de que todas as pessoas com 65 anos de idade ou mais, que nao tiverem nenhuma fonte de renda nem os integrantes da sua familia, tenham direito a um salério minimo mensal. Por seu ‘turno, a Politica Nacional do Idoso, destinada a proteger e conceder maior visibilidade social aos idosos, busca estabelecer instrumentos capazes de promover sua autonomia, integracdo e participagao efetiva na sociedade. No mbito do Estatuto do Idoso, varios prinefpios e diretrizes foram estabelecidos com fito de assegurar os direitos, fundamentais as pessoas idosas, bem como a dignidade ao processo de envelhecimento, 0 qual diz respeito & sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informagao para todos. 3. ABANDONO AFETIVO E.0 CABIMENTO DEINDENIZACAO Com a evolugao nos modelos ¢ fins de famflia, acompanhada da importancia conferida ao afeto entre os entes familiares, observou-se uma profunda mudanca no entendimento da jurisprudéncia sobre a possibilidade de reparacao dos danos oriundos da quebra do dever de afeto. Inicialmente, 0 cerne da questo residia na obtigatoriedade ou nao do pai em amar seu filho. Os julgadores desenvolveram a chamada “Teoria do Desamor”, pela qual nao seria cabivel indenizacdo pecunidria em decorréncia da auséncia afetividade entre pais ¢ filhos. Recentemente essa discussao restou superada, de forma que o melhor entendimento é 0 de que afeto nao se confunde com amor. Cai por terra, assim, a ideia de que © abandono afetivo nao constituitia ato ilicito, sob o argumento de que ninguém seria obrigado a amar. O amor no se confunde com afeto, na medida em que este decorre do minimo existencial e da dignidade da pessoa humana. Afeto, para a psicandlise, nao se confunde com amor, pois afeto vem do verbo afetar, interferir Portanto, amor e ddio so expresses do afeto. Afeto se opoe a indiferenga. Em suma, o que se deve debater na questo do abandono afetivo nao é falta de amor, e sim, a falta de convivencia. Aplicando esse raciocinio, o Superior Tribunal de Justiga, no ano de 2012, resolveu alterar seu entendimento, para demonstrar que o abandono afetivo caracteriza, sim, violagdo de direito alheio. Nos termos do artigo 186, aquele que, por ago ou omissao voluntaria, negligéncia ou imprudéncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilfcito, Em complemento, o artigo 927, base da responsabilidade civil, afirma que todo aquele que, por ato iliito, causar dano a outrem, fica obrigado a repard- lo, Na esteira das ligdes de Cavalieri Filho, para quem responsabilidade civil é o dever juridico sucessivo que surge para recompor o dano decorrente da viola¢ao de um dever juridico origindrio, o STJ condenow um pai a pagar a sua filha indenizagao por dano moral, a fim de compensé-la pelo sofrimento que teve de suportar ao ser abandonada afetivamente: "CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. FAMILIA. ABANDONO AFETIVO. COMPENSACAO POR DANO MORAL. POSSIBILIDADE. 1. Inexistem restrigGes legais & aplicagdo das regras concernentes & responsabilidade civil ¢ 0 consequente dever de indenizar/compensar no Direito de Familia. 2. 0 euidado como valor jurfdico objetivo esta incorporado no ordenamento juridico brasileiro no com essa expresso, mas com locugées ¢ termos que manifestam suas diversas desinéncias, como se observa do art, 227 da CF/88. 3. Comprovar que a imposigdo legal de cuidar da prole foi descumprida implica em se reconhecer a ocorréncia de ilicitude civil, sob a forma de omissao. Isso porque o non facere, que atinge um bem juridicamente tutelado, leia-se, 0 necessério dever de criagdo, educacdo e companhia - de cuidado - importa em vulneraciio da imposicao legal, exsurgindo, dai, a possibilidade de se pleitear compensagio por danos morais por abandono psicolégico. 4. Apesar das intmeras hipéteses que minimizam a possibilidade de pleno cuidado de um dos genitores em relagio a sua prole, existe um niicleo minimo de cuidados parentais que, para além do mero cumprimento da lei, garantam os filhos, a0 menos quanto A afetividade, condigdes para uma adequada formacio psicologica e insergio social. 5. plus com telimprimir 40499) espensabildade-civil-nas-rlacoes-familiarss-o-abandono-feiveinverso oa72015 Responsablidade civil nas relagées familiares: 0 abandon afevoinverso- Jus Navigare A caracterizagao do abandono afetivo, a existéncia de excludentes ou, ainda, fatores atenuantes - por demandarem revolvimento de matéria fética - nao podem ser objeto de reavaliagao na estreita via do recurso especial. 6, 4 alteragao do valor fixado a titulo de compensagio por danos morais 6 possivel, em recurso especial, nas hipéteses em que a quantia estipulada pelo Tribunal de origem revela-se irriséria ou exagerada. 7. Recurso especial parcialmente provido.” (STJ, REsp 1.159.242/SP, Rel* Min* Nancy Andrighi, Terceira Turma, j. 24.04.2012, DJe 10.05.2012). 4. ABANDONO AFETIVO INVERSO OU AS AVESSAS Segundo Jones Figueiredo Alves, cuida-se o abandono afetivo inverso da “inago de afeto ou, mais, precisamente, a nao permanéncia do cuidar, dos filhos para com os genitores, de regra idosos, quando 0 cuidado tem o seu valor juridico imaterial servindo de base fundante para o estabelecimento da solidariedade familiar e da seguranga afetiva da familia”. ‘Como fundamento genérico para a reparagdo dos danos oriundos do abandono afetivo inverso, cita-se 0 prinefpio basilar da responsabilidade civil, qual seja o neminem laedere, que prescreve o dever de niio causar dano a outrem. Além dos dispositivos referentes a responsabilidade civil j4 citados, aponta-se o artigo 229 da Constituigao Federal como o principal fundamento juridico capaz. de sustentar a existéncia do dever de afeto, segundo o qual “os pais tém o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os fillhos maiores tém o dever de ajudar € amparar os pais na velhice, caréncia ou enfermidade”. Em reforgo, o caput do artigo 3° do Estatuto do Idoso prescreve ser “obrigagio da familia, da comunidade, da sociedade e do Poder Péblico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivacao do direito a vida, & satide, a alimentagéo, & educagfo, & cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, a cidadania, a liberdade, & dignidade, ao respeito e a convivéncia familiar e comunitaria”. Ademais, o inciso V do paragrafo tinico prevé que a garantia de prioridade compreende a priorizagao do atendimento do idoso por sua propria familia, em detrimento do atendimento asilar. Apesar de se desconhecer qualquer decisio jurisprudencial admitindo a responsabilizagio eivil de filhos decorrente do abandono afetivo em relagio aos seus pais, nfo se pode deixar de reconhecer essa possibilidade. O dano causado pelo abandono afetivo dos filhos é patente, una vez que os pais idosos abandonados tém seus direitos fundamentais violados, vindo a softer violencia moral grave em decorréncia da profunda solidio e do sentimento de tristeza experimentado. Logo, assim como acontece no abandono afetivo propriamente dito, 0 dano ocorrido na esfera psicolégica do ser humano tem a iminéncia de ser maior do que os danos materiais capazes de se refazerem com facilidade, de forma que os danos morais nem sempre podem ser apagados. CONCLUSAO Apis breve anilise acerca da evolugdo no conceito clissico de familia, e também no Direito de Familia como um todo, observou-se que o formalismo da instituig&o proveniente tinica e exclusivamente do casamento foi deixado de lado, dando-se mais importincia & construgéo e manutencdo do afeto nas relacGes familiares. Com o objetivo de assegurar a aplicagdo dos prinefpios da solidariedade e da afetividade, a jurisprudéncia tem, de modo geral, confirmado a tese de que o abandono afetivo constitui pratica de ato ilfeito, capaz. de ensejar a reparagdo dos danos morais porventura causados, ‘Nao obstante a inexisténcia de dispositivos legais especificos que prevejam o direito a reparagio dos danos morais por abandono afetivo inverso, e embora nao haja consenso na jurispradéncia, acredita-se que o presente artigo demonstrou claramente a possibilidade de serem pleiteados danos morais compensatérios pelo sofrimento causado pelos filhos aos pais idosos. ‘A importincia de maiores discussdes a respeito do tema se reflete nas estatisticas apresentadas, as quais apontam unanimemente para um significativo crescimento da populagio idosa no médio e longo prazo, REFERENCIAS CAVALIERI F, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil. 11. ed. Sio Paulo: Atlas, 2014. plus com telimprimir 40499) espensabildade-civil-nas-rlacoes-familiarss-o-abandono-feiveinverso ais oa72015 Responsablidade civil nas relagées familiares: 0 abandon afevoinverso- Jus Navigare DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das familias. 9. ed. rev., atual. e ampl. Séo Paulo: Revista dos Tribunais, 2013, MADALENO, Rolf, Curso de Direito de Familia. Rio de Janeiro: Forense, 2008. SILVA, Cristina Aparecida da. O abandono afetivo inverso da pessoa idosa do Brasil e seus aspectos relevantes & Tuz do estatuto do idoso. Contetdo Juridico, Brasilia-DF: 19 jan. 2015. Disponfvel em: . Acesso em: IBDFAM. Abandono —afetivo. -—inverso. pode —gerar_—indenizagdo. —-Disponivel em: Ittp://Awww.ibdfam. org. br/noticias/5086/4+Abandono+afetivo sinverso +pode+gerar+indeniza%C3%A7%C3%A30. Acesso em: 15 de junho de 2015. Ministério Piblico do Estado de Golds - VIOLI Ihttp://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/7/ does /violenci IA CONTRA IDOSOS. Disponivel em: vontra_idosos.pdf. 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Advogado em Campo Grande/MS. Informagies sobre o texto Este texto foi publicado diretamente pela autora. Sua divulgagao nao depende de prévia aprovacao pelo conselho editorial do site, Quando selecionados, os textos so divulgados na Revista Jus Navigandi plus com telimprimir 40499) espensabildade-civil-nas-rlacoes-familiarss-o-abandono-feiveinverso oa72015 Responsablidade civil nas relagées familiares: 0 abandon afevoinverso- Jus Navigare plus com telimprimir 40499) espensabildade-civil-nas-rlacoes-familiarss-o-abandono-feiveinverso

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