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“Um muro de pristo ma fla de mulheres. Uma MULHER IDOSA, rinando sua SE Um coro seu pis Una MULHER JOVEM com o braco em vals Ge ombros da MULES Wa ur: SARGENTO, soguido de um OFICIAL 0 SARGEATS apents Biraa MULHER GOVE SARGENTO: Ni HAL (para 0 SARGENTO). ire Com essa merda. (Paca a IULHER JOVEM) Alguma gavixa? RIOVEM: Morderam ela, +3 Quem? Quem que mor- RJOVEM: Ela, Ble ost mao rasgada. Oiha. Mor ram amiodela.ssoesangue SARGENTO (Para a MULKER Jo- VEN: Qualéseu nome? ova, iLHER MOSA). eu Com 8 sua mo? sr levantalentamente mao. Elea examine ). fez isso? Quém imordew OFictaL: Quat? Passa: Qual? (Pausa) Sargento! (SARGENTO dé um paso frente), SARGENTO: Sim senhor! OFICIAL: Olha a mao dessa ‘mu, ther. Eu acho que o dedgo vai air fora. (Para a MULHER IDOSA) Quem fez isso? (Ele oencara) Quem fez isso? MULHER JOVEN: Um cachorro Brande, a OFICIAL: Qual ers ondme dele? (Pause) a Qual era‘o none dele? (Pasa) Eles- atondam maton wu, aome.. ~ Eles-atendom polo naire doles, 08 pals doles dio um nome neles © e8se'd 0 nome doles, esse Bo ome. deles| “Antes de morder eles deciaram o name deles. un procedimento formal. Bes declaram 0 name deles e af eles mordem. Qual ere’ nome dele? Se voc8 me diz queum des noses cachorros mordey essa mulier sem dar 0 rome dele eu mando futilar esse eachorso. (silencio) fe - Sargento! along! Silencio ¢ SARGENTO: Sim sensor? OPICIAL: note qualquer queixa SARGENTO: Algume queixa? # ‘guém tera alguns quebea? MULHER JOVEM: Disserem para @ gente ‘estar aqui as nove da maha, SARGENTO: Certo, “Muito certo Nove'horas da manha. Absoluts: mmentBeerta Qual MULHER JOVEM: 4 gente estava aguids noveds manhi: “Agora S80-cinco horas’ ‘A gente std aqui em pe hd aito horse. Ne eve. Séus homens deixarant os doberman pincher ‘assustar “a gente. Um inordes a ido dessa puter OFICIAL: Qual era o nome désse ‘cachorio® (Ble obha para ele) MULKER JOVEM: Bir nfo sei 0 some dele, SARGENTO: Permite, senhor? OPICIAL: Vaiem frenfo.*.- SARGENTO: Seus maridas, Seus ‘los, “seus ‘pais, “esses Bomons que Voces estao esperands pars Ver, sd0 latrines. les 20 foinas: 20s do Bstado, Bes sto atrinas. (O OFICIAL avanca cm divegao as mulheres.) “ OFICIAL: Agora aseutem isso. Vos és si gente de montarha, Esto me ouvindo? A liigua de YOCES estd morla. Ela esl prot Dida. Nao é permit falar & soa ingua da montanka peste lugs oeas indo podem tater na ug Jingua com ds seus homens. Nao g ‘Permitido. “Estao.entendances Voces ndo podem falar. E fork davlei. Voots 8 podem falar a Hagus da capita) Besa da ‘dniea Hegua” permitida” nesse “Tiygars /océs vio ser duramente punicas ‘Se voois tentarem ‘als 9 sea Upgua ia montenha neste Wogan E.um decreto mitiar. 8 ate Sys, lingua est prolbida, sid wort -SARGENTO:” Rabos finguéa tem permtssto pany {ale a Sua lina Sia nous as existe mats. Algumna pergunta’ | MULIER JOVEN; Bu ato ts ids montana : (ste 8 OFteERE eo sancis ge acsream devager dae SARCENTO poe'a' mao teeicy SARGENTO: Que lingua voed fata? Que iingua vocé fala com orate? OFICIAL: Essas mulheres, sargon to, até agora ‘ido comeicns enh crime. Lembra disso, SARGENTO: Senhor! tas 0 senior ‘2d0 est disendo que elas nde tina pecado? OFICIAL: ah, nao, ‘estou dizende isso, SARGENTO: usa aqui esté cheia | depecedo, Els esté halancando, | OFICIAL: Bla ngo fala a lingua da | montanha? ee EA MULBER se afasta da mao do | SARGENTO e se volta para encaras. | os dois homens,) i MULHER JOVEM: new nome ¢ .) ‘Sara Johnson, Eu ina ver mes ‘mario, B mes diveite, Onde ce eid?” A Ab, nfo, eu nao OFICIAL: (Bla de TO) Mostre sets documentos: ‘um papel para ele. Bie volta-se para.o SARGEN Ele ndo vein das montanhas, Ele estd nodote errada, SARGENTO: Bla ‘mim ela perece intelectual também, Pra - una porea dma j i OFICIAL: Bab vec die gue 0° | ‘abo dela Baliga, { i ntblectuais | sfo0s quetlansom ancl GBiecaut Sala de visitantes (Um PRISIONEIRO sentado, 4 MULHER IDOSA ‘sentada, som o gesto. Um GUARDA em pé attés dela, © PRISIONEIRO ¢ 2 MULHER falam com um forte sotaque dy interior, (Silencio) . ‘MULHER IDOSA: Eu trouxepéo, (0 GUARDA a cutuea com um GUARDA: Proibito. Lingua proibs. ° ale, Blea cutucs.) (Para 0 PRISIONEL. ara ela falar & lingua (Gla olb para E proibidc nO) Di ‘da capital PRISIONEIRO: Ela ndosibe. «Sileneio) ANSEIDOSA: Bu trouse maga (OGUARDA a cuiuea egeital RDA: Proibide! Proibido orci 2ibido! Meu Deus! (Para o ERISIONEIRG) ideo que ew estou A: Edequem 62 culpa? 40 &, isso eu posso dizer igo mais. Bu tenho wma o trés tithes. B voces 20 im monte de mercy. we fot que voce disse pra co) Voce ine galt Siéscio) 2 oleletoniee disea um digito.) gente. Ey estou na sala 8. Eu schel gue. devia ; Sargento... EU acho que teu piadista au 5 pela melade. Os personagens ‘siga mbveis) 702 DA MULHER IDOSa: 0 bebe est esperando voce. RO PRISIONEIRO: Morde- 02 DA MULHER IDOSA: Eles eto todos esperanda voce. 702 DO PRISIONEIRO; Bles mor- ‘stam 2 mao da tinka mae, DA MULHER 1DOSA: Quand Ge8 valtar para case vai ter uma ‘cepedo © tanto, ‘Todo mundo esporando voeé. EStA0 todos ‘raurdo voce. Todos esido es: pevando pare ver voed. Luzes sobem. Entra 0 SARGEN: INTO: Que piadista? me Vozna eseuridao ‘02 DO SARGENTO: Quem é essa porra dessa’ mulher? 0 que gue assa por'a dessa mulher cats ‘exendo aqui? Quem deixou ess porta dissa nivilier pasaur orra dessa porta? Vou DO SSGUNDO GUARDA: nia a mulhsr le (Luzes sober (Um corredar (Um HOMEM ENCAPUCADO segu fo pelo GUARDA e pelo SARGEN. 70. A MULHER JOVEM a cer ) ) clstnoia deles,olhando para eles) SARCENTO. 2 que € isso, uma secepedo pra Dona Titiea de Galinha? Cade a moidita eidra? Quem esis ‘com a maldita ¢ 2t8 Dona Titica de Galinna? (anda atsa MULHER JO ) 2}, masa. Desculpa: Um pequena colapso 2a adininistrazsa, ca acho. Biles potta etrada. Inacreditavel a mandazam voce pele udm Yai se flr por tee’ 2s ieao caso, enguanto Sea's gun B0S80 326" coma eesiimavam dizer no nema? por vee, minha cara, (Luzes pela metade, Os personagens esldomovein Vozes: Vou DE Hc) Gormindo, > MEM: Bu othe vocé E at os sous olnes VOZ DA MULHER JOVEM: Voce Gd tum sorviso. Quando abro se olbes eu vejo voce om cine oS ‘mim e dou um sorriso, Vou DE HOMEM: Estamos num Vo2 DA MULHER JovEM: # Primavers, YOU DE HOMEM: Eu seguro vocé Evesiuento voce VO2 DA MULEER JOVEM: Quan 0 abr0 os obnas eu vejo voed eon celina de mime dou um Zorriso, (Lizes sovem, 0 HOMEM ENCA- PUGADO desaba. A MULKER JO. VEXigriay MULHER JOVEM: Gherley {0 SARGENTO estala’ os dedos. 0 fora, QUARDA arrasta’ o:homem paca SARGENTO: £ voce veio pola Porta errada, Deve ser 0 cotmpu- fader. 0 computador esté. com hiémie dupla. Mfas‘eu you dizer ume coisa ta voce ~se “voce uiser quelguer informacao sobre. qualquer aspecto da vida nesse vem i, @ Bente tem um sujetto gue lugar, agar ei tera no eseritdrio, genes quando’ chove, “Ele est ‘bem por’ dentro do assuato, bd uma telefonads para ele wm dit gesses ¢ ele vai ver voce numa Gnome Dokes. ie dele é Dokes, Joseph pela MULE iy ont. ole? Si ats iy vai ficur ttn bow RGENTO: Clie, Suit shots MULEER 20VEM: on (Blecautey Sala de visi GUaRpa. wet 0 por uma jor olhares ois.) tegras. Ela pode falar fia pode falar na lingua dela mesmo! dee Segunda orden, PRISIONSIRG: Ela pace tal GUARDA: Pode. Até seguada or dem. Novas rerss, (Pausa) PRisIoxzreo: aus) : ide, 0 estos falanto ea sc Balt vendo? 8 gente oee ce Voce pode (aise‘comnige ss aes ida mosis (iasstiimovely Vook pode iar anes Ue. Vocd est: me ousinds? Bo au falando cam vacd na woses fingue aise) ood sta me ouvindo? magi Ba nossa lingua Pause) Veet a0 esid, ouvindo? voos esté me ouvinds? : (ela naorecpondes ‘ae? GUARDA: Diz para ein que ela Pode falar ma lingua deta’ Novas Fegras, Ate segunda orden: PRISIONEIRO: age? la ndo responde. Esta seniada im6vel, 0 tremor do PRISIONEIRO Bumenia, Ele cai de joeltis comece 8 atlar e tremer violentamence 0 SARGENTO entra na sala e exam! 1a. © PRISIONEIRO: tremendg. no chao.) SARGENTO (Para 9 GUARDA) Oa 5. Yoo sa do se camino 8 dat uma mao pare oles Gis den tad? © GBlecautes

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