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Escutar o a Aa Muito antes de haver qualquer base cientifica para o tratamento de satide, ji cura que haviam aprendido a escutar. Ha um ele Por tras de to tratados neste mento de ser ouvido e entendido, de ser 0 foco de uma atencio compassiva pe processo de el “ : ples: escutar envolve total, que é, na esséncia, a cura. Esse processo de escutar, em nossa opiniao, € dade e aceitagao par tuma das razdes por que os pacientes tantas vezes procuram e gostam dos 5 Para & E ; to vocé esta envolvide to mais habilidade vc uta em sua prética d n. Embora algumas pessoas parecam ter um talento quase inato para escu: » resultado das nossas pesquisas condiz com as nossas experiéncias de isso influencia os resultados da consulta e além dela em profunda através da habilidade de répida capacidade de Este capitulo o levaré em uma via cutar, Comecamos com algumas consideragées gerais e analisamos 0 uso da Je orientacio, uma habilidade que esta no Amago da EM. ALGUMAS CONSIDERA (0 ARGUMENTO EM FAVOR DE ESCUTAR , outra meta imediata pessoa. Nao existe in simplesmente esti p aberto aquilo que ela deseja falar Quando vocé px escuta? De maneirab quer momento da cor Certamente, as presses do trabalho podem desestimular essa pritica + Escutar ajuda a obter informagées importantes que voce poder perdet salidade pode promover o seu relacio: + Mesmo um pouco de escut namento com o paciente, podendo demorar apenas um ou dois min ‘0s, Muito depois de os detalhes terem sido desvanecidos, os pacie ainda se lembram de um enfermeiro, médico ou assistente social que e deve ser integrado mar uma parte norm Go, diagndstico ou ¢ instrumento que pod: estilo diretivo, combi para usar a escuta: * Quando os atendentes os escutam, os pacientes se sentem mais com fortdveis e satisfeitos com o tratamento, estio mais inclinados a ser + Quando vocé se dediea a ouvir, os pac -onsuilta que se limita a perguntar e infor > que realmente é, e os pacientes te "or trs de todos os aspectos técnicos ratados neste capitulo, ha uma nocio sim ALGUMAS CONSIDERACOES GERAIS SOBRE ESCUTAR a meta imediata além de entender a perspec 10a. Nao existe intengo de intervir ou conse simplesmente esta pr com » Aquilo que ela esta experimen Quando vocé pode usar 0 processo de seuta? De maneira bastante simples, a qual quer momento da consulta. © processo pode ¢ ser integrado A pratica de rotina e fo mar uma parte normal da tarefa de aval iagndstico ou gerenciamento que vocé po 83 tar as coisas. O 84 Rolinick, Miller & But neira parte de uma consulta. De fato, é arriscado ndo escutar no ‘mentes da disfungao rapidamente. O paciente pode se retrair que voce ignorou no inici frustrar ou trazer de volta preocupac Muitas vezes, os pacientes precisam de uma quantidade considerével Sragem para virem a uma consulta e contar sua historia ao seu profissional. Uma das criticas mais +r contar a sta hist6ria, Uma interrupgio pre- cessidad modados ou irritados. De sua parte ma questdo ligada ao tratamento, escu falar, e sua oportunidade de escutar e entender. {stem outras situagdes em que o estilo diretivo pode ser deixado de ado, e 0 estilo de acompanhar se torna necessirio. Nesse estilo, escutar ‘ndamental. Bis alguns exemplos especificos + Vocé entra no consultério, e 0 paciente diz: “Tive uma ex ba de dar més noticias ao paciente, e é hora de deixé-lo ab sorver e responder: + Vocé senta ao lado da cama de um pacien ‘cordat. Ele sorri e diz “ola”. Voc® nao precisa p nada imediatamente xistem momentos em que a coisa mais important ie tender, Nesses casos, voce usaria o estilo de acompanhat. Vocé seu principal propésito & lo, ao dar mas noticias uavir € entend poderia dar informagoes e fazer perguntas, mas ¢ har as necessidades do paciente ~ por exer miversar com alguém que esté particularmente perturbado ou ansioso a préxima seco discute alguns aspectos priticos do processo de escutat mento de satide. Exploramos alguns usos da escuta, imos dicas € Abrindo a porta um convite. Geralmente, issa da por sinais de que voct assume a forma de uma questo aberta, acon pretende ouvir. “Como ve passagem e sem a expect cia um simples “como va ouvido? Como sabemos a Dois sinais basicos si dere as diferencas no sig + Uma pessoa que 1a que} + Umenfermeiro q. + Um médico que 0 iltimo est comun mas também de forma ni importante na agenda. E que as palavras de recept soa fale sobre um tema t minimo apoio do ouvint para a pessoa que fala qui dizer uma sé pe apenas pistas nio-verbais como o contato ocular, a or diante A parte verbal do c exemplos: Pac Profissional: Fale-me a resp Profissional: (aproximando Pro mente hoje Profissional: (com pergu vamos ouvir 0 que 0 t Perguntar nao é escutar O que é um bom owvis estar prestando atencio, 0 Muitas pessoas confur instrumentos diferentes de « reviste n vidado da sat 3 b Je ouvir. “Como vai?” se tormou um cumprimento superficial, feito de 's sagem e sem tativa de que o outro responda. O que, enti, difer © ia um simples “como vai?” de um convite verdadeiro para conversar ¢ se b. uvido? Como sabemos a diferenga em uma conversa normal? inais basicos so 0 contato visual e a auséncia de distra a wu lere as diferencas no significado de “como vai?” quando dito pc e Uma pessoa que passa no corredor sem parar ou fazer contato visual + Um enfermeiro que lé um prontuério e prepara um aparelho de pres 6 + Um médico que entra no consult6rio, faz contato visual, sort, deixa to de lado o que est ando e puxa uma cadeira tltimo esté comunicando, nio apenas de forma verbal (“como vai?”), Ite as também de forma néo-verbal, que, no momento, a coisa mais na agenda, Essas pistas néo-verbais sio ainda mais importantes ras de receptividade. Um exercicio comum exige que uma de re um tema no qual possa continuar por algum tempo ser é mo apoio do ouvinte. A tarefa do ouvinte é a mais dificil: comunicar ara a p ie fala que esté ouvindo, escutando e entendendo, mas sem a 36 palavra ou mesmo fazer sons vocais, como “aha”. O ouvinte tem fia a o-verbais para comunicar que estd escutando e entendendo, amo 0 contato ocular, a expressio facial, movimentos da cabeca, ¢ assim bb ian parte verbal do convite ar é uma abertura Bis algun: de f , periéncia terrivel hoje de manha re P rae Olé, como vocé esta se sentido hoje? ig p Jo no consutério) Bom dia! Conte-me o que voc® tem em Ea de algumas informac ficas de voc8, mas, antes ¢ je amos ouvir 0 que o trouxe aqui hoje Perguntar nao é escutar D que é um bom ouvinte? Depois de voe# abrir a porta com um convit estar prestando atenco, o que deve fazer? isso uitas pessoas c sm escutar com fazer perguntas, mas so doi fooe fere omunicagio, Uma pergunta é uma demanda para | sel soa em uma dada dire alg 1a responda. A questo também coloca a pe ns pacientes comecarti nolofote para um determinado tema ou dea que é do interesse ntrevistador. O psic te escutando. Um passo si (0 Thomas Gordon chama as perguntas de “obsté Jos” & escuta. Para que a pessoa continue pouco com as cordas voc no caminho em que estava antes da questo, Tespostas facilitadoras, co Perguntar @ escutar née S80 © ea deve lidar com o obstaculo, desviar delee ei” ou “fale mais sobre mesma co sitar para o caminho, Faga duas ou trés per. essas respostas podem set runtas seguidas, ¢ ‘oa certamente esta 1 rumo original. & vocé quem esté no controle, e nao quem fala Isso nao é necessariamente negativo, pois perguntar também faz parte do tra Tho. Se alguém esté com uma doenca aguda e voc’ precisa fazer 0 diagnés ico trabalhando com uma érvore de decisto mental, provavelmente voce de Em palavras um pouco dif 4 fazer uma série de perguntas, Entretanto, para a escuta pura, a tnica Uma prova de que v para a pessoa um pequeno Algo que dobservado que atores nio s atores so muito bons facilitadoras, mas rfletir 0 especial. Quando necesséri Tealidade ¢ mais dificil Qual é, entio, a reali profissional, depois de faz Siléncio CO silencia costuma ser um bom professor. Se voc’ esta em siléncio, mesmo por um breve momento, vocé néo esté verbalizando todos os obstaculos que as pessoas normalmente colocam no caminho Toes, Uinasdas outras: concordar, discordar, instru questionar, argumentar, advertir, compartilhay : ‘ciqumentor covert, sugeris, analisar, persuadir, aprovar, repro ilustrativas, no faz absolu ugert onalser, persvodir,apro: assegurar, interpretar,e assim por diante. $i prov @ infer- _enciar esses obsticuls falados é um bom pot Profissional [assistente soc: to de partida para a escuta real terapeuta, conselhein — © proximo jlenciar o seu dis voeé hé poueo disse q Paciente: Sim, eu nao tenh ‘urso interior e concentrar total atengao em entender a pessoa que esté com alizar 0s obstaculos, vocé po Como € facil, enquanto parece estar ouvin océ estar pensando sobre o que fara imaginando, possivel feito muito exereicio Profissio Pacience: Bem, eu achava q seguir! Para ouvir plenamente, mesmo aque le discurso interior deve ser silenciado, e voce deve prestar total atengio aquilo que ouve escuta e entende. Bis um novo significado para a eee ee isso antes, Nem mest Profissional: Isso sem di Paciente: Sim, isso mesmo sentado sem fazer na Respostas facilitadoras ; Profissional: Voc® no tem ando assustad ssoas desconfortiveis. Apesat jéncio puro também pode deixar as p da sua melhor atengao nio-verbal, se vocé néo disser absolutamente nada, tm palavras um pouco diferentes: escutando e refletindo muito bons em fazer siléncio, prestar aten ar respostas lesmo fecltadoras, mas refletir 0 que se escutou é uma habilidade que exige prética jue as Quando nec 1-08 atores podem fingir que esto ouvindlo, mas a hinho: idade & mais dificil strut, Qual é, ent, a realidade? Vamos comecar com um exemplo em rilhar, wofssional, depois de fazer uma pergunta aberta, e por r meramente ‘rovar, iustrativas, nfo faz absolutamente nada, mas usa escuta reflexiva te. Sik hpon. Profssional (assistente social, médico, psicélogo, nutricionista, enfermeiro,fisio ita, conselheiro]: Estamos chegando ao final da nossa sesso, m fo ig nd pouco disse que tinha algo que néo o deixava se sentir bem. 4 com iente: Sim, eu néo tenho me sentido muito bem. Isso comecou hé aprox need madamente um més ou dois, e no inicio eu achava que estava ape buvill imaginando, possivelmente porque tenho trabalhado tanto e nao tenho far a ito muito exercicio, entend taque- focé tem trabalhado demais e nao se sente muito bem. >uve, quando fazia algum esforgo, com falta de ar, e nunca jopara isso antes. Nem mesmo quando estava fora de forma, Até ao subir a es Prfissional: Isso sem diivida é incomum para voce A im, isso mesmo, na escada, mas também as vezes quando esto x 2. No inicio, achei que era estresse, Agora esto ens » coragao ou o pulmo. Apesar m 100% de certeza do que esté acontecendc » nada, 8B Rolinick, Miller & Butle milia e mesmo no trabalho, e im isso, I: Voc€ est acostumado a estar no controle ‘ente: Nao necessariamente no controle, mas confivel, entende? Mas acho saindo do controle profissional: Como se nao tivesse tempo para cuidar de si mesmo. esté acontecendo nesse caso? O profissional esté sendo um parce > no processo de comunicacao e est pensando por um ou dois minutos para entender as percepgdes e prea: cupagoes do paciente. Para fazer esse tipo de oq 0 bastante ati niério & um ee ee ente, ouvir as palavras corretamente, € ee depois formar uma hipdtese a respeito daquil que o paciente quer dizer, para que possa re waco diferentes (literalmente, refletir). O profissional scuta, 0 profissional deve prestar atencio ng petit em palavras um f reflete essas “palavras diferentes” para o paciente, ¢ 0co ante. O paciente confirma ou rejeita a sui hipdtese. Em esséncia, o paciente diz: “sim, esta certo”, e continua a elaborar, ou “nig, é ber continua a elaborar, Nao dizer, pora que poss nao é bem assim" e continua jouco existe punigio por pensar errado. De qual cisa inleressante. © pociente mais, desde que vocé reflita em palavras um) ier maneira, é provavel que o paciente fale firma OU reeit ——§ poe ter esse efeito as vezes, mas geralmentt veves, refletir envolve “continuar o pardgrafoly ainda nao disse. 6 hipttese. nuco diferentes, Mesmo a repeticao diret papagaiar nfo é bem aceito. As wendo 0 que o paciente pode dizer a seguir, mas qué e Soa complicado? E é; precisa-se de pritica. A boa nova é que é uml habilidade que pode ser aprendida, e que tem muita utilidade clinica. Aléa liso, seus paentes soos seus professores, Cada vez que vce tenar ref us pacientes 880 is is uma consulta um pouco mais long " Coda ver que vocé fe~ ya qual, mais uma vez, apenas para fins dl tor tall, voot recebe feedback i tract, o profissional também usa pena escuta reflexiva, Se voc’ gosta de um dese fio, cubra a piigina com uma folha e revel uma linha de cada v profissional diz a segu Um paciente no t ga esta frustrada porq vez que eu pergunto, « Paciente: Preocupai Profissional: E esta the fo} Paciente: Na noite pas chorar), Profissional: (fica em sil chegando ao fim « Paciente: Eu no costur Profissional: Isso & muit Paciente: &: 0 grande di Profissional: Parece que Paciente: ¥ isso; a medic Profission ideia} Paciente: Esse é 0 probl durar muito. E um Profissional: E, se vocé 1 Paciente: Bem, nio real ter apenas alguns para a minha fam Profissional: ta coisa m Paciente: Vocé preci mo velho rude, que Profissional: As vezes vo Paciente: Quando estou ¢ na verdade Profissional: Vocé se sen Paciente: Sim, 6 isso, fic operacao, mas enti Profissional: Voce simpl Paciente: As vezes eu ach deveria confiar em Mas acho. e queria um parcei- nou dois se tipo de 2to daquilo borat, Nao. 1 De qual wiente fale iglo direta mente ica. Além tar refletin, selhora, ais longa wra fins de vis 89 ma linha de cada vez. Para cada resposta do paciente, antes de olhar o que o ofissional diz a seguir, considere como voce refletiria 0 que 0 paciente ais me om inte no hospital precisa decir se fard uma operagio, ¢ sua co a esté frustrada porque nfo consegue obter uma resposta clara dele. “Cada que eu pergunto, ele comeca a chorar. Vocé poderia falar com ele: fisiona oe que estava preocupado com uma possivel operacao, ' medida que os dias passam, fica mais perto de ter que deci iciente: Acho que provavelmente vou aciente: Vou decidir em que vocé quer dizer?” Se voc ( focé esté se sentindo ansi 20 final] precisa de mais tempo para pensar. Vocé ando vé a sua familia, ¢ esté pensando tanto nel Paciente: E, 6 isso, eu néo preciso de mais informagées, Mas é bom falar disso com voeé. inflexéo da nol vai para ba uma boa reflexéo, © néo pora gunta, Tss0 pot na, come quando se foz uma pio, mas apen pergunt ciente. Fazer r agar ¢ 1e do que foi dito) Deixe-me ver se eu endo, e me diga se falta alguma coisa. Essa jualquer caminho que toma $$ tia que a inflexao da voz do profissional vai do profissio. para baixo ao final de um 10 finel de no para cima, como quando se faz. uma per: Je parecer profissional no exemplo at Observe também que as respostas habeis d terior as vezes refletem algo que o paciente nao disse real poderia querer dizer ou estar pensando, Os comentiiios refle iretamente. As vezes, vocé df indo qual pode ser a préxima sentenca em Primeiro, sio apenas perguntando: “E: isso indo uma gravacio, também ouvi resultado fempo para me familia. Disse tranho a princl niio para o pa rguntas deixa os el que o pacien: lexi da vor para A habil idades de resumi a iltima resposta pais temas que o pacient comentério reflexivo é um que esta acontecendo nag esse tipo de resumo geral toda a conversa e oferec cessirio habilidade para ho resumo. Mais adiante mos algumas diretrizes es ther 0 que incluir em res apenas tentou reunit 0s p s resumos podem podem + Um bom resume cuidadosamente ¢ mensagem positiv ih resumo perguntar + Um resumo per que o paciente dis to dos resumos ép Perguntando e escutando Embora representem guntar e escutar se encaixar gem terapéutica conhecid fentrado na pessoa, cria mente uma combinago natural Para a maioria das pe eomentiirios reflexivos. Cor fam ser bons ouvintes, & co Pouca ou nenhuma eseuta Ahabilidades de resumir Perguntando e escutando utar, que também a combinagao natural para usar no tratamento de Para a maioria das pessoas, fazer perguntas é muito mais fécil que fazer mentatios reflexivos. Como resultado, mesmo quando 92 Rolinick, Miller & Butler : } xivamente aquilo que 0 paciente diz exempl | voc’ tem sentido muita J jroprético]: Entio profissional [enfermeiro, médico, qi a respeite ir tenho dificuldade para caminhar rabalho, e € muito dificil ‘dor nos pés. Conte-me fe subir e descer escadas no profisional: E essa dor € constante, todos 0s dias. [coment mana, quando nao estou Paciente: Quase sempre, sim. Me rabalhando. prof aa Hd aigo diferente nos fins de semana. {comentario reflexivol nite: Bem, como et disse, no estou trabalhand sapato voce usa no fim hhinelos ou fico de pés descalgos em cas [comentario reflexivo] mas nfo tanto. Mas, se eu Paciente: Geralmente us 1s pés ainda doem sair no Profissional: Salto alto ~ mais alto do que usd no trabalho. [comentario reflexivo] talvez, mas também uso 16 Paciente: Um pou Ito no traballi Algumas preocupagées sobre o escutar 1uino de afeto e curiosida va disse, se houver muita repeticao dire Todavia, pode haver um la He cles poderiam fal facilment A maior ‘do eon duzir ama oma Marlo esttna ora de finciona: “Obrigado por ho que atender outra pe outra pe gosto de deixar as pe falar mais sobre iss 30 na ph guns profissionais garrafa, vai tra psicdlogo”. Mais uma pode acontecer d poutco, a pessoa fenderia a ideia de nao controle do tempo e da bém nao qu 36m nao querem necessari fando, 14 mencionamos o Eas pessoas tm o privy ESCUTANDO NA EM temente efe e efetiva para ajuda ur refle jo muit 1. Tenho intrevista mot In Ja sav 93 suas vidas que sente muita fome disso. Quando encontram alguém que real me fica tempo para escutar e entender, é uma experiéncia tao grati que elas poderiam falar literalmente por horas. Essa, pelo que descobrimc uma grande preocupacio entre os profissionais em relacio a escutar se pacientes, E uma preocupacso compreensivel, mas que pode ser administrada facilmente. A maioria dos profissionais jé conhece formas su adequad: tui na hora de avangar. O resumo se dor is uma delas. Dizer a verdade també funciona: “Obrigado por dividir isso comigo. ve vocé me contou hoje realmente aju jue atender outra ora, eno * we 10 de deixar as pessoas esperando. Vam falar mais sobre isso na préxima consulta”. —— —— ans profissionais também se preocupam com o fato de tirarem ha da garrafa, vai transbordar: “Se eu escutar meus pacientes dessa fi ma, eles podem se despedacar no meio do meu consultério? Afinal, no sou psicblo s uma vez, 0 tempo sempre é uma preocupacio. Certament pode acontecer de, quando um ouvinte com ledica a ent um Pm pessoa cair em Lagrimas. & uma questo de equilibrio. Ninguém deria a ideia de nao escutar os pacientes, mas ndo se justifica perder 0 ntrole do tempo e das outras tare fe cumprit. Os pacientes tam nig sariamente sentit 0 seu medo, rai za ou frustr preocupagSes com nic génio sair da gar jo compensadas pelo valor clinico de passar algum tempo apenas escu mencionamos o poder de cura di a para c fe e seu im: pacto positivo nos relacionamentos entre profissionais ntes. Escut ssa forma também pode ajudar muito a enriquecer o seu trabalho. Os bon ntes $40 to ral mesmo um pouco de escuta de qualidade jé abrira para vocé a rique periéncia interiar das pessoas que vé Pou: tos eres humanos. Uma experiéncia dessas pode enaltecer um dia de trabalho rotineiro, A boa escuta enriquece nfio apenas aquele que a recebe como um: iva, mas também aque proporciona: ISCUTANDO NA EM, scuta reflexiva ~ a habilidade pura de escutar— pode ser surpreender e esté no Amago ¢ a curiosidade genuina qu oa escuta. Na EM, agi de reflei para o paciente pode fazer a diferenca. O resto deste capitals Ct feo que voc’ deve refletir e por qué, quando ido o que refletir Deci gcuta, mesmo que por um periodo curto, vocé logo dese : dessa vez. Ele nao estava olhando a0 nde ia e bateu na cerca, que tinhil aus ves jé pedi para o meu maid : do vocé decidiria refletir neste ma proftanamt fife! para voce controté-to, [eomentéro reflexive} geu marido. [comentario reflexivo] mas), Desculpe, doutor, tem sido muito d ‘Gani falar no TDAH. Um dos garotos da classe dele tem iy também pode ter iss perturbago da mae, nos preocupacées com o niv conflitos entre marido e t Para essa situagao es} estilo de perguntas no esta tulo 4. Todavia, para noss nal que escuta deve escol Reflita a resisténcia mudan¢a, vocé provavelm tos em favor da manuten¢ acarretaria refutar tais argi a pessoa. Porém, conforme paciente tender a verba se sentem ambivalentes té Mesmo que néo diminuam Pacientes. Bis um exemplo Profissional: Fale-me um p Paciente Profissional Paciente: Bem, n PProfissional: Vocé consegue onal: Eas vezes voce grafo) Paciente: no caminho p Profissional: (Nest profissional mantém vocé acha de beber ta que tinha: st marido) sciplind-loy para mim jele tem, & videdo da soi 5 ago de um minuto de escuta, 0 pediatra obtém uma rica varie questdes para escolher. Ser que deveria se concentrar nos sentimentos de arbagaio da mie, nos problemas com as tarefas e a hora de dormir, nas supages com o nivel de atenco e de atividade, nas surras, ou talvez nos jitos entre marido e mulher? Como vocé decidiria 0 que re Para essa situ cifica, talvez fosse bom mudar da escuta para um io de perguntas no estabelecimento da agenda, conforme descrito no Capi Todavia, para nossos propésitos essa conversa mostra que o profissic ue escuta deve escolher o que vai refletir entre varias opgées. Na EM, item algumas regras de decisfio que ajudam a decidir o que refletir Reflita a resisténcia 10 conversar com uma pessoa que se sente ambivalente em relagao mudanga, vocé provavelmente ouviré uma certa resisténcia, alguns argumen- ‘om favor da manutengao do status quo. O reflexo de consertar as coisas scarretaria refutar tais argumentos, discordar efetivamente deles e endireital Porém, conforme discutimos antes, se vocé defender a mudanga, 0 mbivalentes tém os dois lados do argumento dentro delas, elas tas vezes diminuem a resisténcia quando vocé a reflete sem julgamento. fesmo que nao diminuam, vocé ter uma visio mais clara da relutancia de acientes. Bis um exemplo tipico de nosso trabalho com pacientes com proble ma com dleoo!: Profissonal: Fale-me um pouco da bebida. [questo aberta] iente: Bem, eu bebo quase todos os dias, mas nao muito, na verdade rofisional: Voc’ costuma beber pouco. [comentario reflexivo Bem, nfo estou certo disso. Eu aguento bastante, mais que a maioria, onsegue beber bastante, ¢ niio parece afetd-lo. [comentdrig reflexivo} m, € isso. Eu consigo beber muito - % inick, Miller & Butle muito incomum p: especificas sugere ¢ normal, Os teste hum problema aps m, as vezes eu penso, sabe? Estou ficando velho e deveria dims ) que vocé notou? {pergunta aberta , que tenho tido, e nfo me sinto tao ligadd ma com a be sua vida, e quando Paciente: Quando eu era protetores de ouvid pode Profissional: Vocé conviv ‘o que ainda faz as Paciente: Eu uso ferrame folhas. Eles so bar il: Ela nao tem the causado nenhum problema. [comentario tefl ‘ombivolentes tém os dels lados totalmente inadequado. Algumas informaghes Profissional: Certo. E voc jo ergun niro deles, ee conselhos claros de um profissional da sat Paciente: Nunca uso, na ‘muitos vezes diminvem o rsistén- de podem fazer a diferenga. Por exemplo, vodt Profissional: [resistindo ja quando vocd a rel pode falar sobre limites seguros para a bebi ria usar, mas refleti ————————— ta com esse paciente (ver Capitulo 6, sobre Paciente: Acho que nunc ‘omo informar). Porém, nés o convidamos a experimentar esse modo reflex Profissional: {respondenc o de responder & relutéincia dos pacientes. Com frequéncia, é af que o pacien decibéis, eu recom ido do argumento (pré-mudanga), &s vezes exatamente aquila ferramentas certam Paciente: F Profissional: Ento voce te. [R] Paciente: Claro, eu poder Profissional: O prob Paciente: Ou no estava m Reflita a conversa sobre a mudanca estilo diretivo, geralmente ¢ 0 profissional que defende a mudanga €o paciente, A converst sobre a mudanca emerge, ¢ é isso que voc® reflete Capitulo 4, discutimos 0 uso estratégico de questdes ~ fazer aquelas Profissional: Bem, come perguntas cujas respostas provavelmente serdo conversas sobre a mudana ‘uma coisa, De que 3s quest6es abertas podem evocar uma mistura de conversas sobre a mudang ente para voce? [Es ce outras coisas. Considere a imagem do campo na floresta, que usamos anteriog tivagées do pacient: Nao é muito, n mente no livro. Voce est procurando flores e, quando surgem, vocé pega algt Pacie mas. Em outras palavras, aquilo que vocé deseja refletir especificamente, quan 1 néo a escuto. [ra Ela fica meit do escuta, é uma conversa sobre a mudanca (afirmagées de desejo, capacidada, Profission razes, necessidade, comprometimento e dar passos). Quando escutar conver Paciente: As vere sas sobre a mudanga, pegue-as ¢ reflita-as de volta ao paciente. No exemplo tenho que pi inte, as conversas sobre a mudanga do paciente sao ressaltados em qu Je 0 profissional usa escuta reflexiva so indicados por [R Profissional: Dui Paciente: Especialmente s \diometrista]: Bem, senhor Sanchez, terminamos o seu exame, ‘em um restaurante algumas faixas de frequéncia claras em que o senhor nao esti vez, ou ndo pergun ligado nabe refle ldo seja da sath lo, voce a bebit 5, sobre reflex pacien aquilo Janca, juelas nterio gaalgue quan cidade, xemplo 0 est protetores de ouvido. Eu também andava de moto ainda ando - e isso pode ser barulhento, Profissional: Vocé convivia com ruidos quando praticava tiro e andava de moto, que ainda faz &s vezes. [R] O que mais’ ferramentas com motor, uma moto-serra e um soprador Acho que nunca pensei muito nisso. Nao é tao alto, é I: (respondendo ao pedido de informaao] Para coisas acima de decibéis, eu recomendo que as pessoas protejam seus ouvidos, e essas rramentas certamente estilo nessa faixa. Mas para vocé é um problema colocar 0 protetor cada vez que quer usar a maquina. [R - ainda lidando ¢ sisténcia em vez de discordar dela] onal: Ento vocé poderia usar os protetores se achasse que é importan- p c 1 poderia [capacidade, nao comprometimento] al: O problema é que vocé no achava que importava muito. [R] Ou nao estava me preocupando com isso, acho. Eu no pensava nis nal: Bem, como estamos pensando isso juntos, deixe-me perguntar uma coisa. De que maneiras a sua perda de audigdo tem sido inconveni nte para voce? [Essa questo aberta visa particularmente evocat as mo torne mudar uma boa ide dente da mudanea, para rientacio na escuta aju iciente: Nao, isso seria uma vergonha. Nao io no ouvido. nnuar a falar e a avancar er rabalhando com a resisténcia em vez. de contrariar] ixam vocé velho, e também so incmodos, as baterias e tudo pensando ¢ Eles aquilo. As vezes, fazem barulhos em puiblico, e as pessoas olham. lugar de ficar indo e ra nunea ter que usar um, [R fcontras ¢ entao desist mas que para elaborar. Demonstr: do nas motiva campo -, vocé estimula uudigao que ainda tem. [R . [inicio do comprometimento com a mudangs comportamental] Profissional: Como usar protetor auricular em Nao ha como saber: desabrocham quando voc que evocam conversas 5 prias motivagée do tais argumentos. Dep% dos p tes), e exploram ainda mi para mais um uso da eset bre G — siruagdes ruidosas - que néo era por Vergo: nha, mas por néio pensar, por nao entender de volta para o pociente. oe de ter que usar um apar fer ‘ofissional: Valeria a pena para vocé. Parece um preco baixo a pagar. [R] sso. [comprometimento] roteger Resolvendo @ ambivaléncia Resumos: 0 buqué Jem Lembre-se de que, ¢ Dor que gastar esse tempo para refletir as préprias motivagées do periodicamente reine 0 em um resumo. Na EM ‘uma funcao particularmes contém as motivagées da Vocé junta essas flores, as versa sobre a mudanca d te para mudar? A razdo é que os padres de estilo de vida tém uma grande inércia, ¢ 0 normal é se manter inalterado, O comportamento pasado prevé @ ( ‘omportamento futuro. Nao estamos sugerindo ser pessimista em relacio a portamento, pois vernos isso 0 tempo todo, mas, a menos qué mudanga de cor go interrompa tm padrdo de comportamento atual, é provavel que ele con: volve a ele. E particularm« pessoa escute suas mot talvez pela primeira vez, ambivaléncia: pensar em to contra mudar, e parar Tudo isso significa ¢ favor da mudanca quanc ‘entes comas consequéncias do seu comportamento, para discutir ¢ pe sa mudart Embora pareca légico, na verdade, é mais provavel que esse ataque frontal fortalega em vez de interromper um comportamento estabelecido, como fi e usa escuta reflexiva dentro de um estilo de ork entacao, é mais provavel que haja mudanca de comportamento A ambivaléncia pode ser um atoleiro, e as pessoas podem se atolar pot slgum tempo. Conforme discutido antes, 6 comum pensar em uma razo qué nudanga o pacien- rande telagao & tenos que como fu (0. Dep a eseutte stias moti pela primeira ¢ importante Quando lo 3). Na EM, reuti-los sdiometrsta escu ara refletir seletivamente as 'sum exemplo de resumo, depois da consulta com capitulo: 0 senhor esté com xposicao a ruido sional: Vamos ver se eu ouvi bem, senhor Sanchez falhas na audigio, e me contou algumas situacdes no passado que poderiam explicar isso. O senhor notou que esta tendo mais dificuldade para entender as pessoas, especialmente se falam com As vezes, o senhor precisa sua espo: 2.0 senor ou se esta em um lugar barulhento de atrito entre o senho la acha que talv ainda, pols mas quet sta disso, Essa tem sido uma font a fica sa, pois ustrada por ter que repeti arelho auditivo, ma onhado, pode O senhor acha que talvez se sente enver problemas pratic postergar 0 maximo possivel. Entio, o que precisa fazer é prese nudigéo que ainda tem da melhor maneira que puder e pelo tempo que: anes que precise usar oaparelho, Até aqui ‘0, sim, Mui ‘4 nada de errado com i roteto- ra de nal: Entéio, o que faz sentido € cul res auriculares mais i m. Biss fissional: Otimo! Faz, sentido para mim. Agora, como posso ajuclé-lo nisso® Existe alguma informagao que possa ajudar, em relacio ao tipo de prote do que pode usar, como saber quando deve usar, algo assim? [pedindo ‘missio para informar, uma habilidade que discutiremos no préximo i capitulo] cONCLUSAO undidade e da amplitude dg 0 do estilo de orientat. fl ade de captar as. O que se fad uma parte da pr -om relagio & mudanga de aos detallies \ A informacao provavelme Ggio no tratamento de sat capitulo m algu mar e depois aborda o seu ALGUMAS CONSIDERAGOES Riis alguns exemplos: + Mostrar evidén: + Obter consentim + Aprender algo, ec + Dar conselhos “Alguns pacientes pai Jo nio parece entrar.” Qu Infelizmente, as coisas {que parecem perfeitament forme a prescrigao ou nic gue esta ou po Muitos casos de litigio no de comunicacao. E, ger vai me dar nada para issc omo lidar com o pr

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