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1 SERIE ~ Ne 243 — 20-10-1980 », deve lerse: «.... preferente- jas concessions comprometida a de conjunto mente a ser repartida por vi Tias. pois deste modo ficari perspectiva de conjunto ...» Secretaria-Geral da Presidéncia do Consetho de Mi- nistrus, 8 de Outubro de 1980. —-O SecretArio-Geral, Franca Martins. Para os devidos efeitos se declara que a Resolugdo 2." 339/80, publicada no Didrio da Republica, 1.* sé- rie, n." 217, de 19 de Setembro de 1980, ¢ cujo original se encontra arquivado nesta Secretaria-Geral, saiu com as seguintes inexactiddes, que assim se rectificam: No n 1, onde se 1é: «Dada por finda, por con- veniéncia de servigo, a comissio ...», deve ler-se: «Dada finda, a seu pedido, a comissio ...» No n." 2, onde se Ié: «Nomear {...] Joao Sal- vado.», deve lerse: «Nomear [...] Dr. Joo Filipe Salvado.» Secretaria-Geral da Presidéncia do Conselho de Mi- nistros, 9 de Outubro de 1980. —O Secretdrio-Geral, Franca Martins. AA DENGD DOOD ECO DS OCOD HOSS OT IOOS PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTERIO DAS FINANCAS E DO PLANO Decreto-Lei n- 496/80 de 20 de Outubro © p.csente diploma vem regular de forma siste- ueshiva a atribuigio dos subsidios de férias e de Natal ao Tuncionalismo pablico, satisfazendo uma necessi- dads que ja se fazia sentir & data da publicagao do Decieto-Lei n° 204-A/79, de 5 de Julho. Fsclarecem-se pontos duvidosos relacionados com as datas de atribuigdo e eélculo dos respectives mon- tantes € inova-se substancialmente na parte respei- tante a subsidio de férias. Em ambos os casos, sai reforgado © principio da ligayo dos subsidios ao tempo de servigo prestado, principio esse que tem iradugo muito nitida no regime aplicavel quando se verifica suspensio ou cessago de fungdes. Por outro lado, alarga-se 0 regime do subsidio de iérias © de Natal, com as necessirias adaptagdes, ap pessoal das Ca‘as Civil © Militar e do Gabinete do Presidente da Republica, dos Gabinetes dos mem- bros do Governo e dos Gabinetes dos Ministros da Republica para os Agores e para a Madeira e defi- ne-se, quanto a ele, 0 respective regime de férias. ‘Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do no 1 do artign 201." da Constituigao, © seg CAPITULO 1 Ambito de aplicacio Artigo 1" 1—O regime constante do presente diploma aplica-se: . 4) Aos funciondrios e agentes em efectividade de servigo, da Administragio Central, Re- gional € Local € dos institutos piblicos que evistam a natureza de servigos persona- lizados ou de fundos piblicos; b) Ao pessoal referido no artigo 1." do Decreto- -Lei n.* 210/80, de 5 de Julho; ©) Aqueles que ocupam cargos ou desempenham fungdes unicamente remuneradas por era- tiffcagao. 2—0 disposto no capitulo 1 & também aplicével a0 pessoal que se encontre nas situagdes de desti- gado do servigo aguardando aposentaglo, reserva, aposentagio ou reforma, bem como aos pensionis- tas a cargo do Ministério das Finangas e do Plano ou do Montepio dos Servidores do Estado. CAPITULO UL Subsidio de Natal Art, 2°—1—O pessoal abrangido por este di- ploma tem direito a receber, em cada ano civil, um subsidio de Natal, pagavel em Novembro, de mon- tante igual ao vencimento da letra correspondente. acrescido das diuturnidades a que tenha direito no dia 1 daquele més. 2—O subsidio de Natal do pessoal referido na alinea c) do n.* I do artigo 1.° corresponderé ao mon- tante da gratificago a que tenha direito igualmente em 1 de Novembro. 3—O montante do subsidio de Natal do pessoal em tempo parcial ao abrigo do Decreto-Lei n." 167/80, de 29 de Maio, ser igual A remuneracao auferida pelo exercicio da actividade naquelas condigées, com observincia do disposto no n.* 1 4—Nos restantes casos de trabalho em tempo parcial, © subsidio seré de quantitative correspon dente a0 produto do ntimero médio de horas men- sais de trabalho, realizadas em cada ano civil até 31 de Outubro, pelo valor da remuneragio-hora cal- culada com referéncia ao vencimento da letra Art. 3.° —- 1 — No caso de acumulagao de fungoes. quer de natureza publica, quer privada, o subsidio de Natal serd estabelecido apenas em relagdo ao carge a que corresponda a remuneracdo mais elevada. 2—0 pessoal referido no n.* 2 do artigo 1. que exerga fungdes piblicas remuneradas deveri optar entre o subsidio que Ihe competir em raziio Jo exer- cicio de tais fungdes © aquele a que tem direito nox termos do artigo 8.° Art. 4"—1—No primeiro_ano civil em que ¢ prestado servigo no ambito da fun¢éo piblica em ter- mos que confiram direito & atribuigo de subsidio, este ser de valor correspondente a tantos duodé- cimos quantos 05 meses de servico completos que vie- rem a perfazer-se até 31 de Dezembro, contando-se para o efcito os meses de calendario, sem prejuizo do disposto no n.* 2 do artigo 18." 2—0 disposto no nimero anterior aplicar-se~i nos casos da interrupgdo de fungdes com quebra de vin- culo funcional, seguida de nova admissio na fungio piblica Art, 5.°—1--No ano em que se verifique uma suspensdo de fungdes durante a qual no seja abo- 3476 1 SERIE —N2* 243 — 20-10-1980 nado vencimento, 0 montante do subsidio equivalerd a tantos duodécimos quantos os meses completos de servigo prestados nesse ano. 2— Nos casos previstos no nimero anterior, 0 subsidio sera abonado com o iltimo ventcimento pago ou, em caso de impossibilidade, nos sessenta dias subsequentes, € calcular-se-4 com base na remunera- cio auferida’ a data da suspensio se o trabalhador no estiver em efectividade em 1 de Novembro. Art. 6° Aos funciondrios € agentes que, em co- missio de servigo ou requisigéo, forem chamados a exercer fungdes em entidades submetidas a um re- gime diferente do vigente na fungéo publica seré aplicavel a disciplina prevista no artigo anterior, salvo se tiverem optado pelo estatuto remuneratério do lugar de origem, ‘Att, 7."-—-1—Os funcionsrios © agentes que ces- sem definitivamente fungdes, com excepgio dos re- feridos no n° 2 do artigo seguinte, terdo direito a receber, na data dessa cessago, um subsidio de Jor correspondente a tantos duodécimos quantos 0s meses de servigo completos prestados nesse ano, o qual se aferira pelo iiltimo vencimento auferido. 2-0 disposto no nimero anterior é igualmente aplicavel ao pessoal referido na alinea 6) do n° 1 do artigo 1.” que ndo se encontre vinculado, por qualquer titulo, & fungio publica, quando Ihe nflo seja aplicavel 0 regime dos n.* 3'¢ 4 do artigo 6° do Decreto-Lei n.° 719/74, de 18 de Dezembro, na redaccao que the foi dada pelo Decreto-Lei n.” 669/75, de 25 de Novembro. Art, 8." = 1—O subsidio de Natal do pessoal re- ferido no n. 2 do artigo 1.° corresponderé ao mon- tante da penso a que tenha dircito em 1 de No- vembro, salvo 0 disposto no némero seguinte. 2—No ano de passagem & inactividade por motivo de aposentayao ou reforma, ou por ter sido desligado do servigo aguardando aposentagdo, 0 subsidio de Natal desse pessoal seré de montante igual a0 que the seria atribuido se, & data de 1 de Novembro, estivesse em exercicio efectivo de fungdes, indepen- dentemente da entidade processadora. Art. 9.° Os hetdeiros dos funcionérios ¢ agentes falecidos antes da data do pagamento do subsidio poderdo a ele habilitar-se nos termos em que o fa- zem para o subsidio por morte, sendo o seu mon- tante determinado de acordo com 0 critério estabe- lecido no artigo 7° CAPITULO LIL Subsidio de férias Art. 10.° Ao pessoal na efectividade de servigo seré atribuido, em cada ano civil, um subsidio de férias pagavel por inteiro no més de Junho. Art. 11.°—1—O subsidio de férias seré de mon- tante igual remuneragdo correspondente aos dias de férias que os funcionérios ¢ agentes tenham direito a gozar em cada ano civil, 2--No cilculo do subsidio abrange-se apenas o vencimento da letra correspondente € as diuturni- dades a que 0s funciondrios € agentes tenham direito na data em que iniciam 0 gozo das férias. 3— Aplica-se ao subsidio de férias em regime de tempo parcial 0 disposto nos n.t* 3 € 4 do artigo 2.° Art, 12° Os funcionirios ¢ agentes que exercam cumulativamente outros cargos ou fungdes, quer de natureza ptiblica, quor privada, apenas tém direito a0 subsidio de férias relativo ao cargo ou fungéo a que corresponda a remuneragdo mais elevada. Art, 13.° Se os funcionérios ¢ agentes chamados a prestar servigo militar obrigatério néo tiverem exercido 0 direito a férias no ano da incorporagao, ser-lhes-A atribuido pelos servigos de origem 0 cor- respondente subsidio de férias calculado nos termos do n." 2 do artigo 1.° com base no vencimento do més anterior a0 da incorporaso, durante 0 qual thes sera abonado. Art. 14°—1— A sucpensdio de fungdes com peida de vencimento aio prejudice a atribuigéo do subsidio, que, se ness: ano no forem gozadas as férias, sera pago com o vencimento do més anterior aquele em que ocorrer a suspensdo ou, em caso de impos- sibilidade, nos sessenta dias subsequentes, 2—No ano do regresso a efectividade de ser- vigo, 0 montante do subsidio seré o que resultar da aplicagdo do n° 1 do artigo 11.° Art, 15.° A disciplina prevista no artigo anterior € aplicdvel aos funcionérios e agentes que, em co- missio de servigo ou requisigao, forem chamados a exercer fungdes em entidades sujeitas a regime di- ferente do vigente na funcio publica e no tenham optado pelo estatuto remunerat6rio do lugar de ori- gem. Art. 16.°—1—Os funciondrios e agentes que cessem definitivamente fungées terdo dircito a re- ceber com 0 seu tiltimo vencimento: @) © subsidio de férias correspondente a0. pe- do de férias vencido nesse ano, se ainda © no tiverem recebido; 1) O subsidio de férias correspondente aos me- ses de servigo completos prestados no ano da cessagao, de montante equivalente a dois dias € meio de remuneragio por cada més de servigo. 2—No calculo do subsidio de férias do pessoal referido no n° 2 do artigo 1.° que néo se encontre vinculado, por qualquer titulo, a fungéo pablica, quando Ihe ndo seja aplicavel o regime dos n.c* 3 € 4 do artigo 6 do Decreto-Lei n.* 719/74, de 18 de Dezembro, na redacgio do Decreto-Lei n° 669/75, de 25 de Novembro, & aplicivel 0 disposto na ali- nea 6) do numero anterior. CAPITULO IV Disposigdes finais Art. 17. Os subsidios de Natal ¢ de férias sio ina- lienaveis e impenhoraveis, Art, 18."— 1 — Para efeitos deste diploma, enten- ds-se que o funcionario ou agente se encontra em servigo efectivo em todas as situagdes em que The € abonado 0 vencimento de categoria, saldrio ou gra- tificagio, 2—Para os mesmos efeitos, considerar-se-& como més completo 0 periodo de duragdo superior a quinze dias que restar no cémputo, em meses, do tempo de I SERIE — N» 243 — 20-10-1980 fungdes por motivo de demissio € de aposentagéo compulsiva Art. 19. © pessoal referido na alinea 6) don." 1 do artigo 1.° tem direito a quinze dias de férias apos cada seis meses completos de servigo quando, nos termos da lei geral do funcionalismo pablico, néo tenha, nesse ano, dircito a férias. Act, 20.° As dividas resultantes da aplicagdo do presente diploma serdo resolvidas por despacho do membro do Governo responsével pela funcio pt- blica, que seri conjunto com o do Ministro das Finangas ¢ do Plano em matérias de competéncia deste. Art, 21.°— 1 — Sem prejuizo do disposto no n.° 2, 9 presente diploma entra em vigor no dia 1 do més seguinte ao da sua publicagao. 2—O disposto nos artigos 7°, 8° € 16° & apli- céivel aos casos de cessagio definitiva de fungées ve- rificadas desde 1 de Janeiro do ano em curso. Visto e aprovado em Consetho de Ministros de 30 de Julho de 1989. -~ Francisco Sé Carneiro. Promulgado em 10 de Outubro de 1980. Publique-se. © Presidente da Reptiblica, ANTONIO RAMALHO Eanes, ALLE DOVE AA LAA ACHES OOM PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTERIOS DAS FINANCAS E DO PLANO E DOS ASSUNTOS SOCIAIS Deereto n° 109/80 de 20 de Outubro A ins‘iucionalizagdo das carreiras do pessoal de apoio geral dos servigos hospi alares dependentes da Secre'aria de Estado da Saude corresponde a uma necessidade hd muito sentida, quer pelos profissionais, do sector, quer pelos proprios servigos. Efectivamente, 0 apoio geral pres‘ado nos dominios da acgéo médica, da alimentagdo, do tratamento de roupas e do aprovisionamento ¢ vigilancia ¢ de grande importéncia para 0 funcionamento regular ¢ eficiente das diversas unidades de sadde. Dessa forma, hé que dignificar as fungdes do pessoal afecto as tarefas de apoio geral, incentivando a sua preparagao técnica, A inexisténcia desta carreira ao tempo da entrada em vigor do Decreto-Lei n.* 191-C/79, de 25 de Ju- nho, impediu os aludidos profissionais de beneficiar do seu dispositive, © que deve ser tido em conta. Assim Tendo em conta o disposto no artigo 1 do Decreto-Lei n.° 59/76, de 23 de Janeiro: © Governo decreta, nos termos da alinea g) do artigo 202.° da Constituigao, o seguinte: 21 ARTIGO 1." (Carrel profissionis) As carreiras profissionais do pessoal dos servigos gerais dos estabelecimentos € servigos dependentes. 3477 da Secretaria de Estado da Saiide, criadas por este diploma, integram-se nas seguintes Areas de actuacao: @) Acco médica; 5) Alimentacao; ©) Tratamento de roupas; 4) Aprovisionamento € vigilancia. ARTIGO 2° (Categorias) ‘As categorias profissionais criadas so as cons- tantes no mapa anexo, que é parte integrante deste diploma. 2—Os lugares das categorias de ajudante de en- fermaria serdo extintos nos termos do Decreto n.° 880/ 76, de 29 de Dezembro. ARTIGO 3 (Cheties) 1 —O5 servigos gerais dos estabelecimentos € ser- vigos tém como categorias de chefia: @) Chefe de servigos gerais; 2) Encarregado de servigas’gerais; ¢) Encarregado de sector. 2—Os lugares correspondentes as categorias de chefia estabelecidas no nimero anterior so criados ‘com observancia das seguintes regras: @ Um encarregado ue sector por cada quinze trabalhadores da respectiva rea de actua- 03 5) Um encarregado de servigos gerais por cada trés encarregados de sector; ©) Um chefe de servigos gerais, nos hospitais gerais com mais de 100 e menos de 400 camas, inclusive, € nos hospitais especiali zados ‘com mais de 250 e menos de 71x) camas, inclusive. 3—Nos estabelecimentos ¢ servicos onde ont mero de trabalhadores das respectivas 4reas de actua- vio nfo atinja a densidade fixada na alinea a) do numero anterior, a coordenagdo € feita pelo traba- Thador da categoria mais elevada das respectivas ca reiras. 4— Nos estabelecimentos e servigos cujas areas de actuagdo sejam coordenadas nos termos do nimero anterior, deve ser criado o lugar de encarregade de servigos gerais para cvordenar todas as areas de actuacao. ARTIGO 4 (Fungées) 1 —Aos auxiliares de acgdo médica (sectores de internamento, consultas externas, blocos operatérios, servigos de tadiologia, laboratérios, farmAcias, ser vigos de esterilizagao) compete, nomeadamente: @) Assegurar o servigo de mensageiro e proceder & limpeza especifica dos servigos de acco médica, assim como dos seus acessos; b) Preparar € lavar © material dos servicos tée- nicos,

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