Antiguidade Oriental

Mesopotâmia , Hebreus,
Fenícios e Persas
Antiguidade Oriental
 Mesopotâmia
• Localização: entre os rios tigre e Eufrates, no
atual Iraque, região do crescente fértil.
• - Povos formadores: Sumérios, Assírios,
Babilônicos e Caldeus.
• - Por volta de 4000 a.C. no planalto do Irã,
formaram-se algumas cidades-estados
independentes: Uruk, Ur, Nipur e Lagash que
eram governados pelos Patesis e habitados por
Sumérios.
• Economia: Agricultura praticada através da
servidão coletiva, comércio e artesanato.
 Mesopotâmia
• Sociedade: de castas: sacerdotes, nobres,
militares, comerciantes e artesãos. Na base
ficavam camponeses e escravos.
• Religião: Politeísta, construíram túmulos
seguros para evitar o retorno dos mortos, e
possíveis desgraças daí decorrentes.
• Ciências: Astronomia, Astrologia e Álgebra.
• Política: O governante era visto como um representante
dos deuses exercia as funções de sumo sacerdote, juiz
e comandante militar. O Estado era responsável pela
administração de estoques de alimentos, cobrança de
impostos e obras hidráulicas.
 Mesopotâmia
• Desenvolvimento:- Os Sumérios mantiveram-se
dominantes até 2400 a.C. quando os acádios
estabeleceram sua hegemonia sobre a região,
liderados por Sargão I que unificou o centro e o
sul do vale.
• - Em 2000 a.C., os amoritas dominaram a área.
Hamurábi, rei da Babilônia (capital), unificou a
região e estruturou o Primeiro Império
Babilônico. Criação do código de Hamurábi.
• - Revoltas internas e novas invasões (hititas e
cassitas), acabam provocando o colapso do
império e o surgimento de diversos reinos rivais
que só foram novamente submetidos pela
ascensão dos assírios em torno de 1300 a.C.
Mesopotâmia
 Mesopotâmia
• - Os Assírios mudaram a capital para Ninive e
mantiveram a sua hegemonia até o século VII
a.C. quando o imperador Assurbanipal chegou a
criar a biblioteca de Ninive. Crise e destruição
causada pelos Caldeus e Medos.
• - Com os Caldeus a Babilônia volta a ser a
capital do Segundo Império Babilônico que
chega ao apogeu com Nabucodonosor (séc. VI
a.C.) criador dos Jardins Suspensos da
Babilônia e responsável pela conquista da
Palestina e escravização dos Hebreus (cativeiro
da Babilônia). A morte de Nabucodonosor
marca a decadência do império que foi invadido
por Ciro I da Pérsia em 539 a.C..
 Hebreus
• Localização: Entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, entre o
Egito, a Mesopotâmia, a Fenícia e a Arábia. Os hebreus
chegaram a Palestina por volta de 2000 a.C. região já habitada
pelos Cananeus, Filisteus e Arameus.
• Economia: Inicialmente pastoril e agrícola, durante a
monarquia tornou-se mercantil, sendo Jerusalém um
dos maiores entrepostos do Oriente.
• Sociedade: Família real, cúpula administrativa,
proprietários de terras, comerciantes, camponeses,
pastores e escravos.
• Direito: produziram o Código Deuteronômio que
prescrevia a libertação dos escravos a cada 6 anos e
o perdão das dívidas a cada 7 anos.
• Religião: Monoteísta.
 Hebreus - Desenvolvimento Político
1. Era dos Patriarcas: Nesta fase inicial, os
Hebreus não possuíam unidade política e
estavam organizados em tribos, cujos lideres
eram os patriarcas. Não havia ainda, um estado
centralizado sob a direção de um único
governante. Abraão foi o primeiro dos patriarcas
e segundo a Bíblia dele descendem todos os
Hebreus. Surgimento das doze tribos de Israel.
Em 1700 a.C. os israelitas para fugirem da seca
deslocaram-se para o Egito onde foram
escravizados por 400 anos. O cativeiro só
terminou quando Moisés libertou os Hebreus e
os reconduziu a Palestina (Êxodo).
 Hebreus - Desenvolvimento Político
• 2. Era dos Juízes: Josué, sucessor de Moisés,
iniciou a luta pela reconquista da palestina. As
necessidades da guerra levaram a uma gradual
centralização da autoridade nas mãos de líderes
políticos e militares que recebiam o nome de
Juízes e com eles se inicia o processo de
centralização política. As principais lideranças
deste período Sansão, Otoniel, Gideão e
Samuel.
• A ameaça dos Filisteus fez os Hebreus
escolherem Saul como rei de Israel iniciando o
período da monarquia.
 Hebreus - Desenvolvimento Político
• 3. Era dos Reis: Iniciada com Saul (1010 a.C.)
que comandou a luta contra os Filisteus.
• Davi (1006 a 966 a.C.), o sucessor, dotou o
estado de um exército permanente e de uma
organização burocrática. Derrotou os Filisteus e
tomou Jerusalém dos Cananeus transformando-
a na capital da monarquia. Considerado o
fundador do Estado de Israel.
• Salomão ( 966 a 926 a.C.), a monarquia
israelita chegou ao apogeu. desenvolveu o
comércio, aumentando a influência do reinado
sem recorrer a guerra. A morte de Salomão, em
926 a.C. provocou a divisão do reino e o início
de seu declínio.
 Hebreus - Desenvolvimento Político
• 4. O Cisma: Divisão em dois reinos: O
reino de Israel situado ao norte, composto
por 10 tribos, e o reino de Judá ao sul,
constituído pelas duas tribos restantes.
Em 722 a.C. o reino de Israel foi
conquistado por Sargão II e transformado
em província do império Assírio. Em 587
a.C. o reino de Judá foi conquistado por
Nabucodonosor. O templo de Jerusalém
foi destruído e os Judeus levados como
escravos para a Babilônia (Cativeiro da
Babilônia) até 539 a.C.
 Hebreus – Desenvolvimento Político
• 5. Domínio estrangeiro: Retorno dos Judeus a
Palestina, reconstrução do templo e dominação
persa até 322 a.C., quando a Palestina foi
incorporada ao império de Alexandre Magno.
Em 63 a.C. a região foi transformada em
província do império romano por Pompeu. Em
70 d.C. os romanos esmagaram uma revolta de
judeus e destruíram pela segunda vez o Templo
de Jerusalém. Os Judeus foram expulsos da
Palestina num movimento conhecido como
Diáspora. O retorno à Palestina só ocorreu após
a II Guerra Mundial com a criação do Estado de
Israel em 1948.
Êxodo Hebreu
 Fenícios
• Localização: Estreita faixa de terra comprimida
entre a Cordilheira do Líbano a leste e o mar
mediterrâneo a oeste. As terras escassas e o
solo árido dificultavam a agricultura e o pastoril
o que favoreceu o comércio marítimo.
• Origem: Semitas por volta de 3000 a.C.
ocuparam a região, mas foram dominados por
Egípcios, Cretenses e Hititas. Só com a queda
de Creta em 1400 a.C. é que os Fenícios
dominaram até o séc. VII a.C.
 Fenícios
• Economia: Comércio e Navegação. Desenvolveu uma
próspera indústria ligada a produção naval.
• Sociedade: De castas: Sacerdotes, aristocratas,
comerciantes, homens livres e escravos.
• Regime político: Cidades-estados governadas por
monarquias teocráticas.
• Religião: Politeísta
• Ciências: desenvolveram a Matemática e a Astronomia.
• Alfabeto: Simplificou a escrita para 22 símbolos.
 Fenícios
• Evolução política: organizaram-se em cidades-
estados, cada qual com um governo autônomo
e soberano. Por volta de 900 a.C. a civilização
fenícia alcançou seu apogeu. Sua decadência
teria início em 701 a.C. quando a região foi
conquistada pelos Assírios. Depois em 573 a.C.
pelos Babilônicos. Em 539 transformou-se em
província do império persa e em 332 a.C. foi
anexada ao império de Alexandre Magno.
Fenícios - Alfabeto
Fenícios - Colonização
 Persas
• Localização: A Pérsia limitava-se a oeste com a
Mesopotâmia, a leste com a Índia, ao norte com
o mar Cáspio e ao sul com o oceano Índico.
• Povoamento: Os medos que se fixaram ao
norte e os persas que se instalaram ao sul e os
partos a leste.
• Política: Monarquia Teocrática.
• Economia: Desenvolvimento do comércio,
agricultura e pastoreio.
 Persas
• Sociedade: de Castas ,rígida e
hierarquizada: família real, sacerdotes,
aristocracia, militares, comerciantes,
artesãos, camponeses e escravos.
• Religião: Mazdeismo, baseado no
dualismo religioso e na luta entre o bem e
o mal.
 Persas
• Desenvolvimento político:
• 550 a.C. Ciro assumiu o poder instituindo o
Império persa e expandindo o território.
• 525 a.C. seu filho, Cambises, conquistou o Egito
e a Líbia estendendo as fronteiras.
• Dario I, sucessor de Cambises, dotou o império
de uma organização política - administrativa
sólida dividindo-o em províncias. Criou uma
moeda-padrão, um sistema eficiente de correios
e construiu estradas reais.
 Persas
• Desenvolvimento político:
• Quando Xerxes, filho de Dario 1º, assumiu o
poder, tinha nas mãos quase um poder divino
para governar todo o império. Xerxes teve como
prerrogativa continuar a guerra de seu pai contra
os gregos (2ª Guerra Médica), mas, ao ser
vencido (479 a.C.), voltou seus interesses para a
manutenção do império que herdara.
• As três guerras Médicas que se desenrolaram no
séc. V a.C. com os gregos marcou o declínio do
Império que foi submetido por Alexandre Magno
em 334 a.C.
Persas