A crítica em si, não é mais do que a mecânica do juízo.
A análise das partes que conduzem ao conceito de um fim determinado. É, portanto, como mecanismo, neutra, isto é, a cor da sua conveniência quem lha dá é o crítico. Têm-se reprovado a censura, veneno que corroe, tanto ao que a emite, como ao que recebe, gerando sinistros elementares que enriquecem os esforços do Mal... E à censura acharam de chamar crítica. A censura não é mais do que uma parte da crítica, No que esta tem de mais inferior, como fruto da análise apaixonada que se tem por malícia. Esta, sim, é que é o grande perigoso morbus de nosso caráter, a última e mais sutil expressão de ódio, o micróbrio que, antes de tudo, deve exterminar em si o aspirante à vida superior. Tal é o fundamento de toda a ética do discipulato.