Esta contemplação da verdade, ademais, não pode ser a contemplação que se dá pelas ciências, que
dizem respeito às coisas inferiores, pois a felicidade deve consistir na operação da inteligência
que diz respeito às mais nobres entre todas as coisas inteligíveis. A felicidade última do homem só
pode consistir, portanto, na contemplação da sabedoria" 126.
Esta contemplação da verdade, ademais, não pode ser a contemplação que se dá pelas ciências, que
dizem respeito às coisas inferiores, pois a felicidade deve consistir na operação da inteligência
que diz respeito às mais nobres entre todas as coisas inteligíveis. A felicidade última do homem só
pode consistir, portanto, na contemplação da sabedoria" 126.
Esta contemplação da verdade, ademais, não pode ser a contemplação que se dá pelas ciências, que
dizem respeito às coisas inferiores, pois a felicidade deve consistir na operação da inteligência
que diz respeito às mais nobres entre todas as coisas inteligíveis. A felicidade última do homem só
pode consistir, portanto, na contemplação da sabedoria" 126.
A maioria dos sistemas educacionais contemporneos foram construdos sem que se procedesse a uma
investigao prvia da ordem csmica. Os homens que elaboraram as polticas
educacionais dos pases modernos no pararam para discutir se existe ou no existe uma ordem no Universo; estavam, na maioria dos casos, apenas preocupados com problemas que afligiam de modo imediato as sociedades em que viviam. Santo Toms de Aquino tratou deste problema no incio da Prima Secundae da Summa Theologiae. A ele afirma que no apenas no cosmos que se observa a existncia de um fim. Ao contrrio, a natureza humana tal que o homem, justamente enquanto homem, age necessariamente tendo em vista um fim.Cumpre, portanto, investigarmos que fim este, e se est em consonncia com o fim do cosmos. Porque a felicidade o fim ltimo da vontade humana. Ora, a vontade no homem sempre segue uma apreenso da inteligncia.Desta afirmao segue-se que no em qualquer operao da inteligncia que consiste a felicidade do homem.Ela tem que ser, em primeiro lugar, uma operao da inteligncia especulativa, isto , aquela que tem por objeto o necessrio, por oposio ao contingente, que objeto das operaes da inteligncia prtica. A perfeita felicidade, portanto, no consiste em qualquer especulao da sabedoria, mas naquela que conduzida at contemplao da verdade. Assim, portanto, fica evidente que a perfeita felicidade do homem consiste na contemplao do intelecto. Esta contemplao da verdade, ademais, no pode ser a contemplao que se d pelas cincias, que dizem respeito s coisas inferiores, pois a felicidade deve consistir na operao da inteligncia que diz respeito s mais nobres entre todas as coisas inteligveis. A felicidade ltima do homem s pode consistir, portanto, na contemplao da sabedoria".