No se tem fatos concretos, mas se tem relatos de que as primeiras
manifestaes contbeis datam de cerca de 2.000 a.C, com os sumrios, quando um escriba egpcio chegou a contabilizar os negcios efetuados pelo governo de seu pais. Num mercado baseado na troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto algum possua de uma determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relao outra. A contabilidade iniciou-se empiricamente, ou seja, no necessitou da intuio ou da f para existir. Com Leonardo Fibonacci e depois o monge Luca Pacioli, principal divulgador do mtodo das partidas dobradas, encerrou-se a fase emprica e menos organizada da contabilidade a partir do sculo XV. A chamada escola inglesa (Francis Bacon, Locke, Hume) contestou o excesso de especulao cientfica e concebeu o Emprico como um critrio determinante do que seria cincia ou no. Mas a contabilidade s foi reconhecida como cincia propriamente dita no incio do sculo XIX. Por longo perodo sua histria se confundiu com os registros patrimoniais de organizaes mercantis e econmicas e at os dias de hoje possvel se notar alguma confuso entre a cincia contbil e a escriturao de fatos patrimoniais. No Brasil, a vinda da Famlia Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo devido ao aumento dos gastos pblicos e tambm da renda nos Estados um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Errio Rgio ou o Tesouro Nacional e Pblico, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas provncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsveis por toda a arrecadao, distribuio e administrao financeira e fiscal.