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Estudo das matrizes UNIDADE 1. DEFINIGAO As matrizes sdo tabelas de ntimeros reais u izadas em quase todos os ramos da ciéncia e da Engenharia. Varias operages executadas por cérebros eletrénicos so computacées por matrizes, Séo utilizadas na Estatistica, na Economia, na Fisica Atomica etc. Vejamos um exemplo: Considere a tabela a seguir, que indica 0 ntimero de vendas efetuadas por uma agéncia de automéveis durante o primeiro trimestre, Janeiro | Fevereiro | Margo MONZA. 20 18 25 PASSAT 12 10 15 ESCORT, 15 9 20 VOYAGE 18 15 21 ‘Se quisermos saber a quantidade de carros Voyage vendidos em janeiro, ire- Mos procurar 0 nmero que esté na quarta linha e na primeira coluna da tabela. No quadro indicado os numeros colocados nas disposicdes horizontais for- mam 0 que denominamos linha e os colocados nas disposigées verticals chama- mos de coluna. 20;, 18 225 Qconjuntoordenado 12 10 15 édenominado matriz e cada dos nimeros. que 4, + 9q_-nimero é chamado elemento formam a tabela da matriz. 18 15 21 Neste exemplo temos uma matriz do tipo 4 x 3 (Ié-se: quatro por trés), isto 6, uma matriz formada por quatro linhas e trés colunas. 146 Representa-se uma matriz colocando-se seus elementos entre parénteses ou entre colchetes. 20 18 25 zo 18 28 12 10 15 ou 12 10 15) We 6 a 15 9 20) seenoeere We 1521 @ matria do tipo m x n (lé-se: m por n), m,n > 16 uma tabela | formada por m « n elemer is s em m linhas en colunas. 2, REPRESENTACAO ALGEBRICA Utilizamos letras maidsculas para indicar matrizes genéricas e letras minds- culas correspondentes para os elementos. Algebricamente, uma matriz A pode ser representade por: Qn 8 Bs an] an 8 Bay an A= an an an| comm,n €N* lem: = ma Ama ++ Be Como 0 quadro A 6 bastante extenso, a matriz m xn seré representada abreviadamente por: Os elementos da matriz A séo indicados por aj: 1€{1,2,3,...m} @ j€{1,2,3,...,n} O elemento ai 6 afetado de dois indices: o primeiro, i, representa a linha, e 0 segundo, j, indica a coluna as quais 0 elemento aj pertence. Assim, temos: ‘aus (I6-Se: @ UM UM) — elemento localizado na 1* linha € 17 coluna, ‘ass (I6-Se! a tr85 dois) — elemento localizade na 3? link 2! eolune Exemplo: Achar os elementos da mat jsx2 em que aj = 3i —j. A= ki Resolugao: A representacao genérica da matriz é: fa an] ai A= jan an las aa ae Resposta:; A= |5 4). is 7 EXERCICIOS PROPOSTOS oy) seortem Semgueay Pe ES 1, Ache os elementos da matriz A 2, Caleule a soma dos elementos da 2* coluna da matriz B = (bj), «sem que by = 21 + j- 1. =1, sei #j 3, Bereva 0s elementos a matiz A = (ay)aaatal ave: ay = | —9'8; 7, 3. MATRIZ QUADRADA Se o ndimero de linhas de uma matriz for igual a0 numero de colunas, a matriz 6 dita quadrada. Quando nos referimos a uma mat sua ordem én em vez den x n. quadrada n x n, podemos dizer que a Exemplos: 3 4 ei ee ©) ne) 4 6 6 78 9, 6 uma matriz de ordem 2 é uma matriz de ordem 3 148 4, DIAGONAL PRINCIPAL E DIAGONAL SECUNDARIA Os elementos a) de uma matriz quadrada, em que denominada diagonal princi j, formam uma diagonal diagonal | © | diagonal Secundsra [@ms — @ma-.—@mn| principal A outra diagonal é dita diagonal secundéria. 5. MATRIZ UNIDADE OU MATRIZ IDENTIDADE ‘A matriz quadrada de ordem n em que todos os elementos da diagonal princi- pal so iguais a 1 (um) os demais elementos sao iguais a 0 (zero) 6 denominada matriz unidade ou matriz identidade. Representa-se a matriz unidade por In, Exemplos: 4sib O2 90] eG) he E ‘ h= jo 1 O lo Oo 4. atti unidado do order 2 matt unidade de ordem 3 6. MATRIZ TRANSPOSTA. Se A 6 uma matriz de ordem m x n, denominamos transposta de A a matriz de ordem n x m obtida, trocando-se ordenadamente as linhas pelas colunas. Indica-se a transposta de A por A‘. Exemplo: Seja a matriz: 1 2 -3 v2 a= [-2 5] sawranmonasate [} 2 v2 | pels ax2 EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Quantos elementos tem uma matriz quadrada de ordem 6? 29 verios 2. Determine a soma dos elementos da diagonal principal com os elementos da diagonal se- cundéria da matriz A = (aj) de ordem 4 em que aj; 3. Dada a matriz B = (bj) de ordem 4 x 3, em que by jsei 4, Determine a transposta da matriz A = (aj)s 2 em que ay = 5. Qual a matriz transposta da matriz identidade de ordem 2? |! ° jrisei#j *, calcule o elemento bys.» 6. Sejaa mati F1 0 -1 11] — Responda: 21 2 12] a) Qual€aordemde A? sx (1 2 3 A= ]36 3.13) b Escrewoedementoas.® , 2 | 48 0 14] — c) Escrevaasua transposta/ !? 5.9 5 15] d) Paraque valores dei tem-se ay = 0? 7. IGUALDADE DE MATRIZES ‘Sejam as matrizes A e B de mesma ordem. Se cada elemento de A for igual a0 elemento correspondente (elemento que ocupa a mesma posi¢ao) de B, as ma- trizes A e B sao ditas iguais. Exemplo: : 2 9 _ [xty § Dadas as matrizes A = I { eB= ig ae ‘ calcular x e y para que A = B. Resolucéo: 2 8 x+y 5 A=B = = bol- bY] 3+ bry Resposta: x = 3 @ y = 1, 160 EXERCICIOS PROPOSTOS (2x + 3y\ Te whe 4 x+y 2e+b) 3 -1),., 2. Determine a, b, x, y, sabendo que ge a3) -( Hi o vz 4 jo -6 3. Dadas as matrizes A= [6 3 ep= |x 3 y , caleule x, ye 2 para She 48 a queB = At. um * a far 9] 4, Sejam A = 1) B= sectebeesa -27- tows lk ¢ Determine a, bec para que A = B. 8. OPERACOES COM MATRIZES * Adic&o de matrizes Consideremos duas matrizes A @ B, ambas de mesma ordem m x n. Denomina-se matriz soma de A e B a matriz C, de mesma ordem m x n, de modo que seus elementos sejam iguais 4 soma dos elementos correspondentes das matrizes Ae B. Exemplo: (3 s 2) 1-2 9 mont Paces ey arene Resolugdo: Ge ftsun Phiald cx2a Me (2.tol ne astifle (id Be 1) “\6 4 10/°\8 3-1) \e+8 4+3 10-1) \14 7 9 4 #18 meee (2 ae EXERCICIOS PROPOSTOS 1, Dadas as matrizes A = f = 1B iE a) A+BLE 3) * caleule: b) A + C —-|4 gB+c+ali fl i -1 6 2 bana « [ 3 seo mex as avlis a of * Subtracao de matrizes ‘* Matriz posta Denomina-se matriz oposta de uma matriz A a matriz ~A cujos elementos ‘so 08 simétricos dos elementos correspondentes de A. Eee Bg Observe que a oposta da matriz A é obtida trocando-se os sinais de todos os elementos de A. * Subtragéo Se A € B siio duas matrizes do mesmo tipo, entdo a diferenca entre A e B (representa-se por A ~ B) é igual & soma da matriz A com a oposta de B, isto é: 152 Vejamos, como exemplo: (aocohen ape ne EB axa) a aio Se) Propriedades W)A+B=B+A (comutativa) 22) (A +B) +C=A+(B+C) — (associativa) B39 A+0=A (elemento neutro) 42) A + (-A) {elemento oposto) Exemplo: 3 4 Dadas as matrizesA = |-2] e B= |-4] , calculara matriz X tal que 5. a X-A+B Resolucéo: © 2? membro da equacao é uma matriz nula de ordem 3 x 1. =A-B 3 1 4 =A+(-B= [-2]) + [4] =[2 5 2 zs Se: X-A+B=0 eX i: x " Resposta: X -( One EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Sejam as matrizes A = (aij), 60m ay = 2i- je B = (by)2x2.com by a) A-B b) B-A ©) (A + BY d) At BE [1 te= [3] este xt ave x + A= + ©) = 0.) | Oh al aalip afoot _B oO . soriwames a [2 info lfece Jai, a) A-B by A-BI-c © Multiplicacao de um numero real por uma matriz Para multiplicar uma matriz A por um numero real, basta multiplicar todos os seus elementos pelo nimero, e o resultado é uma matriz do mesmo tipo de A. 12 exemplo: 2 1 ol 4 10 -8 Calcular a) 5° ih ; ql b-}- [20 6 -6 -2 0 20. Resolugao: 210} a) 5 | lacs 4 ») -4- [20 | fae as 22 exemplo: Sabendo-se que A = é lo [2M +N Ntais que: {ny on, Resolugéo: 2M+N=A-B = M+3N=2A+B8 = | 5N = 3A + 3B ny -3A+8) 7 ors 2 3 & N 2 N= 5 5 DS | 5 Ms N= A-B = -6M-3N=-3A +38 1 M+3N=2A+B > M+3N=2A+ B i -5M = -A + 4B SM= A-4B A+ (-48) Me 5 oe oo I eajoo 154 EXERCICIOS PROPOSTOS —— 3) fio j-1 i 1 i) 3X +2¥=B a oainmena=[} “Hew= [4 Jimome BUA 15 3. Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 ¢ At sua transposta, determine A tal que A=2-AL4-(2 9) Je c= [f WA] ses uma matic x de ren 2 X+Y=A+B 5. Root ositne [XY A*E ssentoa= (3) en = (1) =(#]--(3) * Multiplicacao de matrizes Vamos introduzir essa operacao por meio de um exemplo prético. Uma doceira produz dois tipos, A e B, de doces. Para a produco desses doces sao utilizados os ingredientes X, Y eZ, confor- me indica a tabela. Doces A B x 5 8 im 3 2 Zz 4 7 : 5 8 A tabela dada seré representada pela matriz A: A= |3 ] 4 7. Suponha que sejam fabricados 50 doces do tipo A e 20 doces do tipo B, por dia. Esta quantidade de doces pode ser representada pela matriz coluna: 50) ene Fe 155 Se quisermos determinar a quantidade de ingredientes X, Y e Z utilizados por dia, procedemos da seguinte forma: Ingrediente X : 5 - 50 + 8 - 20 = 410 Ingrediente Y : 3 - 50 + 2 20 = 190 Ingrediente Z : 4 50 + 7» 20 = 340 410 Estas quantidades podem ser representadas pela matriz: C = |190 340 Podemos obter esta matriz C, denominada matriz produto de A por B, da se- guinte forma: 5 8 410 A-B=C3)3 2 El = |190 4 7 340] Cada elemento da matriz C & a soma dos produtos ordenados de uma linha da matriz A pela coluna da matriz B, isto é: 410 =5-50+8-20 190 = 3-50+2-20 340 =4-50+7-20 Observe que a multiplicago de matrizes s6 é possivel quando o numero de colunas da 12 matriz ¢ igual a0 numero de linhas da 2? matriz. Dada uma matriz A = (ay)m x n@ uma matriz B = (byln xp, denomi- na-se produto de A por B a matriz C = (cix)m x p tal que 0 elemento cx € a soma dos produtos da i-ésima linha de A pelos elementos correspondentes da j-ésima coluna de B. C=A-B+Cj = abu + arba +... + ain bre Exemplo: et ae fake r Sejam as matrizes A= |an an| , B ee >| an aa, i 7 amatrizC = A+B an Janbis + asabs: — aaibsz + Anbar fan aw f: “4 fanbis + Anda andes + @ubss an ase lanDis + QDs @nsDiz + Anbar a1 Baa] 3x2 2x2 3x2 Observe que a operacao de multiplicaao 6 efetuada multiplicando-se linha por coluna, isto é, cada elemento de uma linha 6 multiplicado pelo elemento cor- respondente de uma coluna e, em seguida, os produtos séo adicionados. 156 Portanto, o elemento cy, (1 linha e 1° coluna) da matriz produto é encontra- do multiplicando-se os elementos da 1 linha de A pelos elementos da 1° coluna de B, somando os produtos obtidos. Na multiplicag&io de duas matrizes, A e B, o ntimero de colunas de A deve ser igual ao numero de linhas de B, e o produto AB tem o mesmo ntimero de linhas de Ae o mesmo numero de colunas de B. 1° exemplo: ‘9 it 1 2 3 caer a Py 23 oO b) 11 if 3) |-2 : Resolugéo: a(3 7) {1.02} 003.\s if Sed cbF 14-92 726, eae o s/\4 5 6) \0-1+8-4 0-24+8-5 0-34+8-6 -(22% 18 +35 2a “\0+32 0+40 0+48 -@ 53 68) 32. 4048, ° b) (1 2 3) |-2] =1-04+2-(-2)+3-41= (0-4 + 12] = 181 4 cemplo: Resolver a equacao matricial X-(1 2 3] E 4 | Resolugé 2 4 6 , X-1 2 a= Fi 3 | =X 6 do tipo 2 x 1. er xa 3x3 fa ama ane fl 2a-F $ Q fa 2a Sa] ig 4 6) _a=2 baie 2bs guSbl--O- F728. b=1 Resposta: X = lle 157 Propriedades ‘A multiplicacao de matrizes tem as seguintes propriedades, se existirem os produtos envolvidos: 12) A(BC) =(ABIC _associativa) 2°) A(B + C) = AB + ACIdistributive a direita) 32) (B + C)A = BA + CA (distributiva a esquerda) Observacées: 18) Amultiplicaao de matrizes nao é comutativa, isto é, existem matrizes A e Btais que AB ¥BA. 22) Se ocorrer AB = BA, dizemos que as matrizes A e B comutam. 32) Namultiplicacao de matrizes nao vale alei do anulamento do produto, isto 6, podemos ter AB = 0, mesmo com A #0eB #0. 42) Nao vale também a lei do cancelamento, isto ¢, podemos ter AB = AC, mesmo comA #08 #C. EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Bfetue: 3. Sendo A = i 3) 1B sh =3) fal ory pete ceed off eseseteeeeate 2) Lene ss ya 3 9 (°) a 9) AB(T 1) AC (3) BE (3) 3 -(62) ) G3 : Sth aseno a=($ t)e n = (4), 9 ti 2} f2 1) so calcule a matriz X, tal que A - X = B. (2) 40, 3 i, 1 0 0 o(2)@ -3 » (82%) 5. Resolva aequagao[ 2 1 0 F ea 132 ol }G a) x (8) a) 6. Sabendo queA = |0 -4 je oo 3 ae ( 0 2 0 oO 2, e 9 ime ( 3 i)e8-(3 © 4 0} ,calculex para que calcule AB € BA, mostrando que x 0 2 AB#BA, 1s. ($ 2) o- (5 !) ACB=B°A 168 ay “18Eho 11, Dadas as matrizes A = (a), com 1, DadaamatrizA = [10 of, a O41 1,2, sendo ay = —S—, caleale AX (3 °3 9) w= [1 aeermine » maiz : {5/1 x7 3 X, tal que BP +X = 2A. (3 3) 8. DadasA = (1 *51),3= [3] 4 3 c 1) calculexey,seA-B=C. am ead |e re te ee 9. Caleule a eb de modo que as matrizes Mevlasnose ata if 9 Fl ; EM apes Hear > [ere oles Slo) 22 asaene comutem. = 360-0 1g] Of 13, SeA = |{ _3].caleule 10, Sendo A , determine uma 1 0 oa aaa ArH 2A-UTonder= [5 matriz B, tal que AB = 1. [> 3) 9. MATRIZ INVERSA Seja A uma matriz quadrada de ordem n, Se existir uma matriz B tal que A-B=B-A=) dizemos que a matriz B é a matriz inversa de A e indicamos por A“. Observagses: 18) 16 uma matriz identidade de mesma ordem que as matrizes Ae B. Se existir a inversa, dizemos que a matriz A é inversivel e, em caso con- trério, no inversivel ou singular. 32) Se a matriz quadrada A é inversivel, ela 6 Unica. Exemplo: i 2 4 Determinar a inversadamatrizA = (1 5) Resolugao: Fazemos A” 0) _ e+ 4c 2p + ad) _ [a a 1 a+ 5e b + 5d, oj. Gat Pela igualdade de matrizes, temos os sistemas: Bs i u ° o Resposta: A EXERCICIOS PROPOSTOS 1 0 0} bw B={1 3 1]) 1 2 of \ 1. Determine a inversa das matrizes: eee PBato anno ft laa repe 2 4 a) determine M”. ( | ¢) ') sabendo que o trago de uma matriz 6a soma dos elementos da diagonal principal, deter- mine 0 trago da matriz M" = A M. 9 4. ap Dats maces = 3] ea- [1 |] scamean ran cs 2 1 0 “ni fa TESTES 112, (Mack) Aéumamatrizm x neBéuma | 113. (UF-PA) Dadas as matrizes atria m x p. A afirmagto falsa é: A= (aim x n€B = Cij)p x ms onde n, a) A + Bexistese, esomentese,n = p. pm sao numeros distintos, qual das b) A = Atimplicam = n. operagées abaixo podemos efetuar? .¢) A - Bexiste se, ¢ somente se, n a A+B DA 2 B d) A - Biexiste se, esomente se, n el rag 53 4) (ADB e) A! B sempre existe. 3 160 114, (Fatee) Seja A = (aj) a matriz real quadrada de ordem 2, definida por 2+ para is coa=(3 el ya-(? A} oa=(2 e) oa=(3 EI ©) nda. ‘115. (FMU) Dadas as matrizes 1 an (2 Sen=(2 -4), 3 L, nto a matriz -2AB é igual a: me vl 7, 8-2 » (i 7) o) (-8 | Lis 8 2) o(% 3) 8 2) 9 (8 4) 116, (Fuvest) Considere as matrizes: (ai).-4 x Tonde ay B = (bj), 7 x 9onde by = C = (js tal queC = AB a entio Oclemento Cys: a) €-112 by 6-18 6-9 d) é1i2 = €) nao existe 117, (FED Dadas as matrizes A = (4 a} eB- ( EH) para A Btemos: (5. 9) “e( 4) (5 4) o( ( ( o( ) 118, (Cescem) © produto M - N da matriz ; v= (1) mimic 1 ! a) no se define. b) €amatriz identidade de ordem 3. ©) €uma matriz de uma linha e uma co- luna. ) € uma matriz quadrada de ordem 3. ©) nfo é uma matriz quadrada. 119. (Cesgranrio) A inversa da matriz oe Hai ce At ‘i a4 3 *b) ( el 14 ce . a3 ©) inexistente. =) fs 9 GE] 120, (UF-GO) Considere as seguintes matri- mes: s—3e 7-x 0-10 Bs BR B-|5 9 b 2 ik x4] eal weal o 0 10s eld © valor de x para que se tenha: A+BC = Dé a1 byt «2 dy -2 3 A D 121. (PUC-SP) -2 a]. fx] _ fs] EY Bl--om a)x=Sey=-7 xb)x = -7Tey=-5 161 Determinantes UNIDADE 1. INTRODUGAO Detorminante é um numero real que se associa a uma matriz quadrada. A teoria dos determinantes surgiu quase simultaneamente na Alemanha e no Japao. Foi desenvolvida por dois mateméticos, Leibniz (1646—1716) e Seki Shinsuke Kowa (1642—1708), ao solucionarem um problema de eliminac6es ne- cessarias 8 resolugdo de um sistema de m equacées lineares com m incognitas. 2. DETERMINANTE DE UMA MATRIZ DE 12 ORDEM Dada a matriz A = (a,:), chama-se determinante associado a matriz A ou de- terminante de 12 ordem ao seu préprio elemento, isto 6, ays. Indica-se: det A = |Al = an Exemplo: Dada a matriz A = (4), seu determinante € 4, isto é: det A = [4] = 4 3. DETERMINANTE DE UMA MATRIZ DE 2? ORDEM an an an an ante associado & matriz A (ou determinante de 2° ordem) o numero real obtido pela diferenga entre o produto dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundaria. E costume indicé-lo por: Dada a matriz quadrada de 2° ordem A , chama-se determi- detA=lAl= [2% 8?) = ay an-anj an naa | eee |-produto dos elementos ds disgonal principal 1° exemplo: -3] Achar o valor do determinante 1 Resolugéo: a cs =4-(-1)-6-(-3)=-44 18-14 Resposta: 14. 162 22 exemplo: eet Resolver a equacao 4 ai =0 Resolugao: ae | 0 = 5 +3)-2k-1)=0 * x + 15-2x +2=0 3x = -17 ea 3 Resposta: S = {- }. EXERCICIOS PROPOSTOS. 1, Ache o valor dos determinantes: 2 a V5.5 o|3 3» » |§ 3|= Oat Ws 2. Resolva as equardes: O68 » 008 9 xe3a 3 1 =a o 3. Seja A = (aj) uma matriz quadrada de 2* ordem tal que ay = i? + i -j. Caleule det A. ogee 5 10 a ee 4. Dado a= (3) » detoine det A” 5. Sabendo-se que @ | ces es | , calcule 0 valor de 3a + bs» o.sea=[2 S]ew=[} 7] smmeonimeoras utaue deta x8) = 0 1 3 Be Prale Eee seicucite deePminame an mataa'| «nn uoeen) log;b | 1 ox | 9, (Mack) Determine 0 conjunto soluctio da am ty 4 |. wa reall 10. Seja A = ie i | Calcule 0s valores de 2, tais que o determinante da matriz. A? ~ ML seja igual s zero. oa 163 4. DETERMINANTE DE UMA MATRIZ DE 3? ORDEM. Podemos obter o determinante de uma matriz quadrada de 3* ordem utilizan- do uma regra pratica muito simples denominada regra de Sarrus. Sejaamatriz A=|an an aa Vamos repetir a 1* € a 2? coluna a direita da matriz, conforme o esquema abaixo: Multiplicando os termos entre si, seguindo os tragos em diagonal e associan- do aos produtos o sinal indicado, temos: det A = au a2 ast ais as ay, + 15 Aa“ Aaa = 849° Bn + Aa — Aur” Aas A — An * a2 * any Exemplo: Calcular 0 determinante da matriz A, sendo A ane Resolucéo: det A = dot A = (=1)(115) + (2141-2) + (3)(0)(—3) — (-2)(1913) ~ (-3)14)(—1) ~ (5)(0112) det A = -5-16+0+6-12-0 det A = -27 Resposta: ~27. 164 EXERCICIOS PROPOSTOS 1, Calcule cada um dos determinantes: ise amaes 0 30 220 Osea als 1 35h ]2 3 1]? 9 {1 1 1]? & Jo 4 -2)° 23 4 4205 300 G i & 9g 1301 fe ae 3, Para que valores de x se tem ae 2 x 2;=@ & a 4, Resolva as equacdes: 2° 4 3 203-2 x+1 3 eliza A ax | Sontdy) Loc a), xmetese) | 30) x 3, 2 x3 ara oot 1 ox 0 5, Caleule os nameros reais xeytaisque|2 x 4/=1e/0 y 1] =8 tay 7) o| 1) =a cance 6. Para que valores reais de x 0 determinante | 0 x 0 | & positivo? =*r "0m" 101 ae 7. Determine em IR a solugdo da equagao: |-1 -2 -1| = 8—log.4. pay a) 1 ‘8. Calcule o determinante da matriz'P?, em que P é a matriz: P =| V2 1-1 ie o v2 V2. 5. MENOR COMPLEMENTAR igroragcoradl Consideremos a matriz quadrada de 3° ordem: A = (= an Aas an as Ass, q ‘Chama-se menor complementar relativo a um ‘elemento ay da matriz Ao de- ‘terminante associado a matriz quadrada de 2. ordem, obtida em A, e que se ob- tém eliminando, em A, a linha e a coluna que contém 0 elemento ay considerado. Usualmente indicado por Dy, temos: + eliminamos em Aalinha 1eacoluna1{ dx a as dn a as an as Du= an au|_, on + eliminamos em A a linha 2e @coluna 2| aa. as ase Exemplo: 2-1 3 Dada a matriz A = (0 1 :| realcule Dy1, Dis, Djs, Dar @ Daa. 5-21 Resolucéo: 4 1 | a 4 fj | = -20 2-1 3 ; A=(0 1 4 2 =-5 5-2 1 4 rt hae 3 al . 6, COFATOR a an a Consideremos a matriz quadrada de 3? ordem: A= ( a; a as Se eliminarmos nessa matriz A a linha ie a coluna j, vamos obter uma matriz quadrada de 2? ordem, cujo determinante & chamado menor complementar rolati- vo ao elemento Chama-se cofator de aj 0 ntimero real que se obtém multiplicando-se (-1)'+! pelo menor complementar de aj e que é representado por Aj. Entao: Ay = (-1F +i + Dy Assim, se considerarmos a matriz quadrada A, temos: a as | Ay = (-14*) Da = (-1t ——al (Nesse caso, eliminamos a linha 1 ea coluna 1.) en an| = (CP Dp tape [2 oe Ay steppe be cane: |e (Nesse caso, eliminamos a linha 2 e a coluna 3.) 166 Exemplo: ee?) Dada amatrizA =| 4 0 2 | ,calcule: ee a) Au b) Aw ) An Resolugao: 2 a An|4 0 2] = Apa t-i- Dy ae! Ay = (211+ Das Oy 2 Au=1 | 7 8 | Au = -14 4 0 by A= cram ny eet 223 A Ay (-1) ls ° Au = 28 3 4 Sg aa=|4 9 215 pn= care | | 3--<---8- re Respostas: a) -14, b) 28, c) -14, 7. TEOREMA DE LAPLACE Consideremos a matriz quadrada de 3° ordem: “GE E3 Define-se como determinante da matriz A o nuimero: 1 Mn Ae detA = an a as | = anand + Bn8:8s1 + Arsdasder — 1922831 — an a Ba | B2Ba1@s9 ~ A11Aav8r2 Agrupando os termos que t8m ai, 812 € as, isto 6, os elementos da 1° linha, ‘e colocando-os em evidéncia, vem: det A = an@ndss — Anas + A:8:x8s1 — An@ass + A:sas8n — A288. det A = ays (823859 — @33n) — aia (218s — 823851) + Ars (@nx@s2 — 822801) an an 197 7" 1 Em que: fe 88) 2 Ay 6 0 cofator de an Eaeees be 2) a6 0 cofator de ais On . a2 ceeetiay 1 6 0 cofator de ais an an Logo: Observacko: Se agruparmos em det A os termos que contém os elementos a3;, a2 6 a2, is- to 6, os elementos da 2° linha da matriz A, obteremos: det A = anAn + QnAa + ayArs Assim, podemos utilizar estas férmulas para calcular um determinante de 32 ‘ordem tomando como referéncia qualquer linha ou coluna da matriz A. Este método para calcular um determinante de 3° ordem 6 conhecido como teorema de Laplace, cujo enunciado é 0 seguinte: O determinante de uma matriz quadrada A, de 3° ordem, é igual & soma dos produtos dos elementos de uma linha ou coluna qualquer pelos respectivos cofatores. SOAITAL AC AMSHO: Exemplo: ee Teen! Caloular 0 determinante da matriz A,sendoA=|0 4 5 Cieza Resolugéo: Calcularemos o det A de duas formas: a) Pelos elementos da 1° linha: det A = anAuw + ay) af ayAd 168 det A = 2(14) + (=1) (+30) + 3(-24) det A 8 — 30-72 det A = -74 b) Pelos elementos da 12 coluna: det A = auAy + anAn + av Au = 14 -1 3 SoS Hl ns 3 Aa | lg 3| =-17 det A = 2 (14) + O(-5) + 6 (-17) det A = 28 + 0-102 det A = -74 Observe que para se aplicar esse método 6 melhor escolher a linha ou a colu- na que tém o maior numero de zeros. EXERCICIOS PROPOSTOS 1, Caleule os determinantes a seguir: 2 3 75 Be) 9 6 a]i 2 ol» by | 4-3 1) * 4 7/7 4-1 6 10605 al 2. Caleule 0 valor de S: 2-101 o1 4 “10203 sali -a- 4] e1o 2;-sli+ f $i Oc2]« zit 0 3 6 16 4 _relainiow a =f2-$—1)'e0s (F _4 ¢) sees Cora er : 2-3 2-1 1 minante do produto A‘ * B. == ssenx 8-5 4, Se0 3 2 3-1 0 eer} Se tri de 4! 2M = jeja a matriz quadrada de 4° ordem: eo o 3 -2 6 eee) Seu determinante seré detm= |* ~2 1 3 jeu tnanteiserés detM = | 7 oe oS Para 0 célculo desse determinante, aplicaremos o teorema de Laplace, até chegarmos a um determinante de 3° ordem, e depois empregaremos a regra de Sarrus. Assim, desenvolvendo o determinante acima, segundo os elementos da 1° ha, teremos: -201 2-6 2 3-2 4-2 +e ft 5 0 2013 =2-/-5 2 1] -3- 3-2 6 =2 axll=.3) aon So 2 adil 17 D=}1 2 3-2 6 0 -2 4-203 De=|1 -5 1{=-111 o 3 6 13 Entdo, det M = 2(17)~3 - (44) - 1 (111) = 34-132 + 111 Resposta: 13. 170 1. Calcule o determinante ae spe. eae ey Se ea 103 2-1 desenvolvendo segundo os elementos da 1? linha. 2. Resolva a equacdo: i 0 1 1 1 x 1 0 3. Calcule 0 determinante: 1 ii pie ls -1-1 1-1 Qo-t-ro 1 4, Determine os valores de a para os quais: tela \ba 20 a1 0 8], gpemintcre ear oma age es PRBS OGarva” 1 5. (Fuvest-SP) Caleule: EXERCICIOS PROPOSTOS 6. Resolva a equagao: 1 x TT 15 10 1 7. Determine 0 conjunto de todos os valo- res de x que satisfazem a equacio: 0 4 0 0 ga rhenmaneoes'f> (015°) Setslegeb spine ng 00. 9 siz dai loats 8. Caleule: 4 eel =i pegs 2, o 215 =e 9, (Mapofei-SP) Calcule 0 valor do deter- minante: oucou Reo-on ‘TESTES ee ie ete le nego 1s Loaidee aria 122. (FMU) determinante da matriz senx 008) gig: (ota qos Saupe a) sen 2x “2 ©) -2 a) 2 sen? x @) cos 2x 123, (Mack) A soluglo da equacto ie eos otis yi pani ie 3 at b) 38 o) ~8 Pee 92 oles 124, (Fundago Carlos Chagas) Se 10, entao k & a) um nimero inteiro 0. 49 a) x<-30ux>2 sb) -3 1 oux<0} oR do 132. (Cescem) Sendo x ¢ y os determinantes aeons (@ 2)e(-38- 2) cod 3b 3d. respectvamente, eno, 2 vale a) 36 +b) 12 1-6 d) -12 ©) -36 133. (FGV) Sejaa da equacao x 0 0 0 ix 1 3l_y 200 x 3 aa 00 0 2 ent, 0 valor dea & 2 16 D4 30 dj. 0 64 Sistemas lineares 1. EQUACAO LINEAR Toda equagéo da forma aux: + @:X; +... + @nXq = b 6 denominada equagéo linear. Em que: a), a2, -1, 8n so 0s coetcientes Xi, Xap vee Xn 80 88 incognita b 6.0 terme indopendente Exemplos: a) 2x, — 3x1 + Xs = 5 6 uma equacto linear «tts incbanitas b) x y— z+ t= —1 6uma oquacto linear» quatro incéanitas Observagbes: Quando 0 termo independente b for igual a zero, a equacdo linear denomina-se equacao linear homogénea. Exemplo: 5x ~ 3y = 0 Uma equagao linear néo apresenta termos da forma x;, X: * X2, etc., isto 6, cada termo da equagéo tem uma Unica incégnita, cujo expoente 6 sempre 1. ‘As equacées 3x} + 2x, 27) -3 e -4x:y +z = V2 néo séo lineares. 32) A solugdo de uma equagao linear a n incégnitas é a seqiiéncia de nume- ros reais, ou énupla (a1, a2, ..., an}, que, colocados respectivamente no lugar de %,, %, ---, Xn, tornam verdadeira a igualdade dada. 4) Uma solugao evidente da equacao linear homogénea 3x + pla (0, 0). Vejamos alguns exemplos. Oéadu- 12 exemplo: Dada a equacio linear 4x — y + 2 = 2, encontrar uma de suas solugdes. Resolugao: Vamos atribuir valores arbitrarios a x e y e obter 0 valor de z. xe2 | 4:2-042=2 ° z=-6 yo Portanto, uma solugao é a tripla ordenada (2, 0, -6). 22 exemplo: Dada a equacao 3x ~ 2y = 6, determine a para que a dupla (—1, a) seja solu- 980 da equacao. Resolugéo: (1,2) = = 3(-1)-20=5 -3-20=5 -20=8 a=-4 Resposta: a = —4, EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Ache duas solugdes da equacao: 3. Dada a equasdo $+ ¥ = —1, ache o mat f= 0. word) para que (a, @ + 1) torne a sentenga ver- dadeira, 2, Determine m para que (-1, 1, ~2) seja solugdo da equago mx + y— 2z = 6. . 2. SISTEMA LINEAR Denomina-se sistema linear de m equagées nas n incdgnitas x1, x2, ..., Xn to- do sistema da forma: fauxs + aux. +... + Banta = by Jaaxs + AnXr +... + aanXn = by [amiX: + @mXa +... + AmnXn = Do eM qUe An, B12, ..., Bin, Bs, ba, «.., bn S80 NUmeros reais. Se 0 conjunto ordenado de ntimeros reais (ax, a2, ..., an) satisfizer todas as equagdes do sistema, seré denominado solucao do sistema linear. Observacéo: Se 0 termo independente de todas as equagées do sistema for nulo, isto &, by = ba = ... = bn = 0, 0 sistema linear seré dito homogéneo. Exemplo: 2x +y-2=0 x+y+4z=0 Bx -2y + 32=0 Uma solugao evidente do sistema linear homogéneo é x = y = z = 0. Esta solugdo chama-se solugio trivial do sistema homogéneo. Se o sistema homogéneo admitir outra solugao onde as incégnitas ndo sao todas nulas, a solu- 980 sera chamada solucdo néo-trivial. 174 ___ sexes ProposTos 2x, + 3x X= 0 Bx ty = kt-9 Mi — 2k: + = 5 x-2yak+3 ox ttm = 2 Calcule k para que o sistema seja homo- a) Verifique se (2, -1, 1) é solugao de S. génco. b) Verifique se (0, 0, 0) € solugao de S.. 2. Sejao seme: { 1, Seja o sistema 3, EXPRESSAO MATRICIAL DE UM SISTEMA DE EQUAGOES LINEARES Dentre suas variadas aplicagbes, as matrizes sao utilizadas na resolugdo de um sistema de equacées lineares. Seja o sistema linear: au%1 + @ukr +... + AanXy = Dy aux: + On% +... + Bankn = ba mks + AmX2 + ++. + BmnXn = Bm Utilizando matrizes, podemos representar este sistema da seguinte forma: oh oven clomtam@s]. fxe] Pb: an ame. am | |x| | be ee eere ier toned (ea Prati tbo matic constlde pos! ravi colund! mati colune coeflientes das incbaritas onetituia ‘dos terms pela ined indopendentes| Observe que se vocé efetuar a multiplicagao das matrizes indicadas iré obter 0 sistema dado. Se a matriz constituida pelos coeficientes das incégnitas for quadrada, seu determinante 6 dito determinante do sistema. Se 0 determinante do sistema for diferente de zero, 0 sistema linear 6 dito norm: ____—_Exrcicios pRoPosTOs 1. Expresse matricialmente os sistemas: 2. A expresso matricial de um sistema $ & 0 [ety FOGG 2 als} - Gl. Determine as equagdes de S. {2-8 = 175 4. REGRA DE CRAMER A regra de Cramer consiste num método para se resolver um sistema linear normal. 12 exemplo: Resolver o sistema 2x-y=7 x + By = -2 Resolucao: Sejam 2-1 7 : . - A= |e matriz dos coeficientes das incégnitas. 1 matriz que se obtém a partir da mattiz dos coeficien- Axe 6 tes substituindo a 1: coluna (coeficientes de x) pelos termos independentes, 2 matriz que se obtém a partir de A, substituindo-se a ah coluna dos coeficientes de y pelos termos indepen- dentes. Os valores de x e y so dados pelas férmulas (regra de Cramer). _ det Ay det Ay x= “Geta o Y= “Geta Logo: detA=10+1=11 det Ax = 35-2 = 33 det Ay = -4-7 = =11 _ deta, _ 33 detAy _ -11 EReigat Ay Tes 28 = ae = Resposta: (3, 1). 22 exemplo: Resolver o sistema: % + 2x = 0 3x: — Axa + Bx, Xt tx = 1 10 Resolugéo: * Céloulo do determinante da matriz dos coeficientes . 102-1 A= |3 -4 5) = det A = ~12 (0 sistema é normal). 7 Wi '* Célculo do determinante das incégnitas. [o 2-1] 1 0-1] [a> 20a oO} Av=|10 -4 5 Ai=|3 10 5 As=|3 -4 10 [a aa jj 4 1] aa det A, = -24 det A, = +12 det A; = 0 ® Clculo das incégnitas . det A; det A; oO = Get A 2 xeiieet Ay ier 1 Zig _ det Ay _ = Geta a Resposta: (2, ~1, 0). EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Resolva os sistemas a seguir, utilizando a regra de Cramer. af 2. Caleule os valores de x, y€ z nos siste- a akan) 2 yy (aie) 6) eet Zz, xt 2-2-2 a | ax- yt 3229 291 3x + By 22 = 3 5. CLASSIFICACAO DOS SISTEMAS LINEARES s sistemas lineares s&o clasificados, quanto ao numero de solugées; da se- guinte forma: ; SSTEMALUNEAR Possivet ou COMPATIVE| ‘quando adie solueBo pererminano || INDETERMINADO. ladmite uma tnica solueso| | admite infnitas solueses 6. DISCUSSAO DE UM SISTEMA LINEAR Seja o sistema linear de n equagSes an incégnitas. ux + Anka +... + ainkn = by aki + Aaake t -. + Banka = br AniXs + BnaXa +... + Anny = Br Discutir 0 sistema é saber se ele 6 possivel, impossivel, determinado ou inde- terminado. Utilizando a regra de Cramer, temos: x= OAL det Ay xq = det An NS det 7% > det X= Geta 12 exemplo: Discutir 0 sistema: 3x + my x-y Resolugo: Vamos calcular 0 valor dos determinantes: eis detA, = -2-m det A: =1 det A, =0=>-2-m=0 m= -2 Discusséo: SPD m#-3 sistema possivel e determinado) spl am (sistems possivl ¢ ndeterminado) si M = —3 (sistome impoesivel) »xempl Determinar m, de modo que 0 sistema os x+my +z seja incompativel. “K+ y-2z Resolucéo: | pt) A | 1 m o1| = detA=-m-1 [+1 1-1 J2 -1 0 om 1 = detA, td la) $240) A= 1 Oo 1 = 4 ™ 1 4-1 1-1 2 A,=| 1 m 0| = detas=6m+6 10104 Fazendo: detA =O=>-m-1=0 m=-1 det A; = 02m-6 m det A; = O=6m + 6 Para m = ~1 teremos: x $ limpossive, y = - J limpossivel) e 2 = $ (indetorminado). Resposta: S| =m. 32 exemplo: Verificar se o sistema | or Pini a 2 6 determinado ou indeterminado. Resolucéo: Todo sistema linear homogéneo é sempre possivel, pois admite a solucso (0, 0) chamada solugéo trivi Observe que para um sistema homogéneo teremos sempre det A, = 0, det A, = 0 Portanto, para a discusséo de um sistema linear homogéneo, é suficiente o estudo do determinante dos coeficientes das incégnitas. determinado = det A #0 indeterminado =» det A = 0 Devemos calcular det A: [3 -2 A = detA=5# iF | le ° Como det A # 0, o sistema 6 deter 42 oxemplo: Calcular o valor de a para que o sistema diferentes da trivial. Resolugao: Neste caso, devemos ter det A = 7 a 8 ala-1) Resposta: {O, 1}. ° a ome axty=0 es ae tenha solugdes ax + ay = 0 EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Classifique, quanto ao niimero de solu- | 5. ‘90es, 05 seguintes sistemas homogéneos: 3x - 4x = 0 9) | bu + bu = 0 xt+y4z= by] x + 2y + 4c =0 e x+y +32 2. Discuta os sistemas: y [mre =2 Ol x-yom ket = 1 oes 1. aipeeeto sane 3. (Fuvest) Ache m de modo que o sistema cos x + msen x = 0 cos x —_msenx = 1 na incognita x tenha solugdo. {=F 8. 4, Determine a e b para que o sistema 6x + ay = 12 4x + dy = b seja indeterminado. Calcule os valores de @ para que o sis- tema 3x + 2y ax- dy =0 ‘minado. »+-6 1 seja compativel e deter- Calcule 0s valores de k para que o sis- tema (k + Dx + k + Dy =7 (kx = (k + Dy = 0 seja compativel ¢ determinado. - Caleule os valores de a para que o sis- tema ~ytaz=-2 xty+z=a ax~2y + 42 = -5 seja compativel e determinado. Discuta o sistema: i +y—32= 10 Reyerce. Sort toy eps a Sanit 9. Dado o sistema K+ y+2=1 x tay tz =a lax + 2y + Gale = b, calcule os valores de a e b para que es- te sistema seja compativel e indetermi- nado, += tone =-1.¥0 10. Caleule 0 valor de a para que o sistema 11, (Mapofei) Determine o valor de k para que o sistema 32 — dy = 1 14x — 22 = 2 by — 3x = 3-k seja indeterminado. 12, Determine m para que o sistema oxy + 32=0 0 ax sy +2=0 Ix + dy ~'5z = 0 ax-y+tz—a seja impossivel. See eee ae ytar+5=0 tenha solugdes préprias TESTES 134. (FMU) O valor de a para que o sistema Ix + 2y ax — ay terminado & xa) -6 b) 6 Q2 4) -2 seja possivel e inde- 3 as 135. (Mapofei) © valor de A para que a equacao matricial (3 a)G)-@) seja indeterminada é: a) 0 b2 a1 4 9-2 136. (Fund. Carlos Chagas) O sistema linear x+y=0 lax ty ad somente se, a)atlea#— xb) a=1oua oa da=-1 ag 137. (EFO-Alfenas-MG) O sistema de wanes ft 95 & impossivel se, © fox + y 0 ford uma ‘inica solugao se: a) a= Sb x0) a Sb#0 e) Sab #0 bya + 5b 4d) Sab = 0 138. (Faap) Para que o sistema linear ax-by =7 2x + Sy = 1 admita uma tnica solugdo, é necessario. que: 2x + 3y—z 139. (FGV) Osistema 4x + 2y + 4 x— lz = 0 a) determinado. ) impossivel. ©) determinado e admite como solueao 1, D. «d) indeterminado. 2) nda. imx—y 140. Dado o sistema linear x + my podemos dizer que: a) 0 sistema € indeterminado se m = 1 b) o sistema é indeterminado se m= -l, ©) 0 sistema é incompativel se m = I oum = 1. «d) 0 sistema é determinado para qual- quer mE R. ©) nenhuma afirmacao é correta. 141. (FED Sex = A,y = Bez = Csaoas x-y=3 solugbes do sistema fx + z= 4 y+42= 10 entao, ABC vale: a) -5 b)8 ) -6 @) -10 os

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