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2324 comissao de servigo, com garantia do seu lugar de ori- gem e dos direitos ‘nele adquiridos. 2 — Os funciondrios dos quadros do IVP poderio ser chamados a desempenhar fungdes no Estado, em institutos puiblicos ou em autarquias locais em regime de requisigo ou de comissdo de servigo, com garantia do seu lugar de origem ¢ dos direitos nele adquiridos. CAPITULO VIL Disposicdes finais e transitérias Artigo 33.° Pessoal 1 — A integragao dos funcionérios do IVP no novo quadro de pessoal depende de opsdo individual prévia, constante do documento particular autenticado, ¢ implica a sujeigo a0 regime previsto no artigo 30.° € consequente cessa¢do do vinculo & fungdo publica, sem prejuizo do disposto no n.° 2 do artigo 31.° ¢ de ser contada para efeitos de antiguidade a totalidade do tempo de servigo prestado a fungéo publica. 2—A integracdo do pessoal prevista nos termos anteriores deverd estar concretizada no prazo de 365 dias apés a publicacdo do novo quadro de pessoal ¢ sera feita por lista nominativa proposta pela direcso e aprovada pelo ministro da tutela. 3'— Os funcionérios do IVP, bem como os agentes em efectividade de fungdes, ha’ pelo menos trés anos, com caracter de continuidade e subordinacdo hierdr- quica, e que ndo forem integrados no novo quadro do IVP ‘erdo os seguintes destinos: 4) A integrago nos outros quadros do Ministé- rio da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagdo em que se verifique a existéncia de vaga; 4) A transferéncia para qualquer outro’ servigo, nos termos do Decreto-Lei n.° 41/84, de 3 de Fevereiro; ©) O ingresso no quadro de efectivos interdepar- tamentais do Ministério da Agricultura, Pescas ¢ Alimentago, nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.° 43/84, de 3 de Fevereiro. Artigo 34.° N revogatéria ‘Com a entrada em vigor do presente diploma sio revogados 0 Decreto-Lei n.° 26 914, de 22 de Agosto de 1936, ¢ 0 artigo 18.° do Decreto-Lei n.° 26 757, de 8 de Julho de 1936. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 21 de Janeiro de 1988. — Anfbal Anténio Cavaco Silva — Miguel José Ribeiro Cadithe — Luis Gonzaga de Sousa Morais Cardoso — Joaquim Martins Ferreira do Amaral. Promulgado em 13 de Maio de 1988. Publique-se. © Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 16 de Maio de 1988. © Primeiro-Ministro, Anibal Antdnio Cavaco Silva. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N° 125 — 30-5-1988 Portaria n.° 343/88 do 20 de Malo 18.° do Decreto-Lei n.° 111/78, de 27 de Maio, estabelece que a revisio bienal dos valores das contraprestagdes a pagar pelas empresas agricolas as quais foram entregues, para exploracao, prédios expro- priados ou nacionalizados seja feita mediante portaria do Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao. Tem-se verificado, no entanto, existir um certo desa- justamento no resultado da aplicagdo dos métodos fixa- ‘dos nos diplomas ao abrigo do referido preceito legal, relativamente aos valores das rendas em vigor na regio, que importa corrigir. ‘estes termos: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentagdo, ao abrigo do disposto nos arti- gos 17.° e 18,° do Decreto-Lei n.° 111/78, de 27 de Maio, 0 seguint 1.° Os valores mdximos das contraprestacdes em dinheiro a pagar pelas empresas agricolas contratantes no fim de cada ano relativamente a cada tipo de con- trato oneroso sio os fixados na tabela anexa Porta- ria_n.° 839/87, de 26 de Outubro. 2.° Os valores a que se refere 0 niimero anterior serdo aplicados nos anos de 1988 e 1989, com inicio em 1 de Janeiro de 1988. Ministério da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao. ‘Assinada em 13 de Maio de 1988. _O Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagio, Alvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto. MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Decreto-Lei n.° 193/68 de 30 de Malo Tendo em vista uma eficaz proteccio da saude humana contra os danos que os materiais e objectos destinados a ser postos em contacto com géneros ali- menticios a estes possam causar, o presente diploma estabelece as disposigdes aplicaveis 4 generalidade dos referidos materiais e objectos, revoga disposigdes legais anteriores abrangidas pelo seu ambito ¢ prevé um coe- rente enquadramento para as disposigdes especificas que as particularidades de determinados grupos de tais materiais e objectos tornem necessérias, tudo de hat monia com a Directiva 76/893/CEE, de 23 de Novem- bro, com o disposto na alinea i) do artigo 6.° da Lei de Defesa do Consumidor. Assim: No desenvolvimento do regime juridico estabelecido pela Lei n.° 29/81, de 22 de Agosto, e nos termos da alinea c) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigao, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo 1.° Os materiais e objectos que, na fase de produtos acabados, estéo ou se destinam a estar em contacto com géneros alimenticios, incluindo a agua destinada ao consumo humano, devem ser produzidos em conformidade com as boas regras de fabrico a fim de que, nas condigdes normais ou previsiveis do seu N° 125 — 305-1988 emprego, nao cedam, aos géneros alimenticios, const tuintes em quantidade susceptivel de: 4) Apresentar um perigo para a salide humana; ) Provocar uma modificacdo inaceitavel da com: posigo dos géneros alimenticios ou uma alte- Tago das respectivas caracteristicas organolép- ticas, Art. 2.° Nao so incluidos no ambito deste diploma: 4) Os materiais destinados a revestir certos géne- ros alimenticios, tais como queijos, produtos de salsicharia ¢ frutos, susceptiveis de com eles poderem ser ingeridos; 4) Os objectos considerados como antiguidades; ©) Os materiais e objectos utilizados em instala- es fixas, piiblicas ou privadas, de distribui sao de agua. Art. 3.° Por portarias conjuntas dos Ministérios da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao, da Indiistria e Ener- gia e da Satide, ouvido o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, podem ser estabelecidas as disposigdes, especificas a que devem obedecer certos tipos de mate- tiais e objectos, nomeadamente quanto a: @) Lista de substdncias ¢ matérias cujo emprego € autorizado com exclusdo de todas as outras; ) Critérios de pureza de substancias e matérias a utilizar no seu fabrico; Condigées particulares de emprego de substan- cias © matérias e ou dos materiais e objectos os quais aquelas sejam utilizadas; ) Limites especificos de migracdo de certos cons- tituintes ou grupos de constituintes para os géneros alimenticios; Limite global de migrag&o dos constituintes para os géneros alimenticios; J) Prescrigdes visando proteger a satide humana dos riscos eventuais de um contacto oral com 05 materiais e objectos; 8) Regras relativas a verificagao do cumprimento das disposigdes previstas nas alineas anteriores, designadamente os métodos de colheita ¢ pre- parago de amostras ¢ os métodos analiticos. a Art. 4.° — 1 — Sem prejuizo de excepgdes ou exi- géncias estabelecidas em disposigdes especificas, os materiais ¢ objectos que ainda nao entraram em con- tacto com géneros alimenticios s6 podem ser comercia- lizados com as seguintes indicagdes: 4) Mengao «préprio para alimentos» e ou o sim- bolo reproduzido na figura 1 do anexo ao pre- sente diploma, que dele faz parte integrante, ¢ ou mengao relativa 20 uso a que o material ou objecto se destina especificamente, tal como maquina de café ou garrafa de vinho; 5) Condigées particulares de utilizagdo, quando for 0 caso; ©) Nome ¢ morada do responsavel pelo lang: mento do produto no mercado, nomeadamente fabricante, transformador, importador, ou res- pectiva marca registada. 2— As indicagdes previstas no numero. anterior devem figurar de maneira indelével, claramente visivel DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 2325 € Iegivel © em lingua portuguesa, se for 0 caso, nos seguintes termos @) Na venda ao consumidor final, alternativa- mente: Sobre os préprios materiais ¢ objectos ou sobre as suas embalagens; Sobre rétulos ou etiquetas colocados nos materiais ¢ objectos ou suas embalagens; Sobre um letreiro colocado na proximidade imediata dos materiais e objectos e bem a vista dos compradores, possibilidade esta Que, relativamente as mengdes referidas na alinea c) do numero anterior, & concedida apenas nos casos em que razdes de ordem técnica impecam, quer na fase de fabrico quer na fase de comercializagdo, a aposi- 40 nos materiais € objectos de tais men- ges ou a de rétulos ou etiquetas que as contenham; ) Em qualquer outra fase do circuito de comer- cializagao, em alternativa: Nos documentos de acompanhamento; Nos préprios materiais ou objectos, ou nos rétulos, etiquetas ou embalagens. 3 — Nos objectos clara e tradicionalmente destina- dos a entrar em contacto com géneros alimenticios, tais como utensilios de mesa e de cozinha, é dispensavel a inclusdo das indicagdes referidas na alinea a) do n.° 1. Art. 5.°—1—'Sem prejuizo de outros preceitos aplicaveis, os objectos que pelo seu aspecto, forma ou caracteristicas possam ser confundidos com 0s que se destinam a entrar em contacto com géneros alimenti- cios, nomeadamente a loiga decorativa, ¢ que ndo se encontram de acordo com 0 disposto ‘no artigo 1.°, devem ser acompanhados da frase «impréprio para ali mentos» e ou simbolo indicado na figura 2 do anexo ao presente diploma. 2-— As indicagdes mencionadas no niimero anterior devem ser colocadas pelo fabricante ou pelo importa- dor sobre cada objecto, de forma indelével, claramente visivel ¢ legivel e em lingua portuguesa, se for o caso, ou em rétulos ou etiquetas que os acompanhem. Art, 6.° — 1 — Em matéria de prevengio, o controle dos materiais a que o presente diploma se refere com- pete: 4) As delegagbes regionais do Ministério da Indi. tria e Energia, nos casos em que tais materiais nao foram ainda langados no mercado; b) Ao Instituto da Qualidade Alimentar ou outras entidades por este reconhecidas, nomeadamente as direcgdes regionais de agricultura do Minis- tério da Agricultura, Pescas e Alimentagao, quando os mesmos materiais jé tenham sido langados no mercado, quer tenham ou nao sido postes em contacto com géneros alimenticios 2 — Sem prejuizo da competéncia das autoridades policiais e administrativas, compete especialmente a Direcgao-Geral da Inspeccdo Econémica a investigagao € instrugéo dos processos por contra-ordenacdes pre- vistas e punidas nos termos do n.° 1 do artigo seguinte. 2326 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 125 — 30-5-1988 Art. 7.° — 1 — Constitui contra-ordenagao punivel com coima de $000$ a 200 000: 4) A infraccdo ao disposto no artigo 1. b) A falta das indicagdes a que se referem 0 n.° 1 do artigo 4.° 0 n.° 1 do artigo 5.°; ©) © incumprimento das regras estabelecidas no n.° 2 do artigo 4.° e no n.° 2 do artigo 5.°; @) O desrespeito pelas disposigées especificas que, relativamente a certos tipos de materiais ¢ ‘objectos, vierem a ser estabelecidas nos termos do artigo 3.° 2 — Sendo a contra-ordenaco praticada por pessoa colectiva, 0 montante maximo da coima a que se refere © niimero anterior ¢ de 3 000 0008. 3 — A negligéncia e a tentativa so puniveis. 4—A aplicacdo das coimas previstas no presente artigo compete aos directores das delegagdes regionais do Ministério da Industria ¢ Energia. 5 — De todas as coimas aplicadas ser dado conhe- cimento ao Instituto da Qualidade Alimentar. Art. 8.° © Instituto da Qualidade Alimentar acom- panhard a aplicacdo global do presente diploma, pro- pondo as medidas necessrias A prossecucao dos seus objectivos € as que se destinem a assegurar 0 cumpri- mento das obrigacdes decorrentes da adesao as Comu- nidades Europeias. Art. 9.° — 1 — E revogado o Decreto-Lei n.° 143/76, de 19 de Fevereiro, 2 — So ainda revogadas as disposigdes relativas & obrigatoriedade de aprovagdo ou autorizagio, por determinadas entidades, de embalagens ou outros mate- riais destinados a entrar em contacto com géneros ali- menticios, incluindo a agua destinada ao consumo humano, designadamente @)O n.® 2 do artigo 1.° do Decreto-Lei n° 442/80, de 3 de Outubro; b) 0 n.° 1 do artigo 17.° do Decreto-Lei n° 33/82, de 2 de Fevereiro; ©) On. I do artigo 7.° do Decreto-Lei n.° 97/84, de 28 de Marco 4) O artigo 24.° do Regulamento das Condigdes Higiénicas a Observar na Preparacéo, Emba- lagem, Transporte, Conservacdo e Venda de Carnes Pré-Embaladas ¢ 0 artigo 21.° do Regu- lamento das Condigdes Higiénicas a Observar nas Operagdes de Corte ¢ Desossagem de Car- cagas de Aves, aprovados pelo Decreto-Lei n.° 261/84, de 31 de Julho; 0 n.° I do artigo 10.° do Decreto-Lei n° 58/85, de 11 de Margo; fA) On. 2 do n.° 9.° da Portaria n.° 473/87, de 4 de Junho. ‘Art. 10.° — I — Enquanto ndo forem estabelecidas, conforme o previsto no artigo 3.°, novas disposigdes especificas aplicdveis aos utensilios de cerdmica vidra- dos ou decorados interiormente, aos de vidro decorado interiormente, aos de estanho ou de metal estanhado ou esmaltado interiormente, os respectivos fabricantes continuam obrigados a cumprir as normas portugue- sas que fixem os teores maximos de elementos téxicos extraiveis. 2 — A matéria relacionada com o engarrafamento de Aguas minerais e de mesa continua sujeita a legislagdo especial, Art. 11.° O disposto nos artigos 5.° ¢ 6.° s6 ¢ apli- cfvel decorrido 0 prazo de 180 dias apés a publicagao deste diploma. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 21 de Margo de 1988. — Anibal Antonio Cavaco Silva — Luts Francisco Valente de Oliveira — Alvaro Roque de Pinko Bissaia Barreto — Luis Fernando Mira Ama- ral — Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Men- donca Tavares — Joaquim Martins Ferreira do Amaral. Promulgado em 13 de Maio de 1988. Publique-se. © Presidente da Reptiblica, MARIO SOARES Referendado em 16 de Maio de 1988. © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva ANEXO Figure 1 Figura 2

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