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Introdução à Informática

com Software Livre


Versão 1.1

Gustavo Buzzatti Pacheco


Rômulos da Silva Machado
(versão Ubuntu)

28 de Abril de 2007
Autores:
- Gustavo Buzzatti Pacheco (gbpacheco@openoffice.org)
Coordenador de Documentação do Projeto BrOffice.org
- Rômulos da Silva Machado (romulosmachado@yahoo.com.br)
Integrante da ONG Comunidade SOL e da ONG CPC-LEFRAN

Revisores:
Jairo Fernando dos Santos
Ivone Beatriz Cezar Fossati
José Carlos Bulgare Gonçalves

Apoio

Porto Alegre - Rio Grande do Sul – BRASIL


Manaus – Amazonas -Brasil

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Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-
UsoNãoComercial-Compartilhamento pela mesma licença. Para ver uma cópia desta licença,
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Commons, 559 Nathan Abbott Way, Stanford, California 94305, USA.

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Para o grande amigo
Mario Teza.
(Dedicatória de Gustavo Buzzatti Pacheco)

Em memória de meu pai,


Sinézio da Silva Machado,
que sempre lembrou-me do Conhecimento
como um dos maiores tesouros da vida.
(Dedicatória de Rômulos da Silva Machado)

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Sumário
1 Introdução...............................................................................................................8
1.1 Internet e Inclusão Digital.............................................................................................8
1.2 Dados, Informação e Conhecimento...............................................................................9
2 Conhecendo o Computador...................................................................................11
2.1 Hardware ....................................................................................................................11
3 Ligando o Computador..........................................................................................15
3.1 Estabilizador................................................................................................................15
3.2 Tudo está correto?.......................................................................................................15
3.3 O Monitor.....................................................................................................................16
3.4 Identificação do Usuário no Computador.....................................................................18
4 Os Programas de Computador...............................................................................19
5 Conhecendo a Área de Trabalho............................................................................20
5.1 Entendendo o uso da Área de Trabalho........................................................................21
6 Trabalhando com Arquivos....................................................................................29
6.1 Arquivos.......................................................................................................................29
6.2 Pastas...........................................................................................................................30
6.3 O Navegador de Arquivos............................................................................................32
6.4 Meios de Armazenamento............................................................................................35
7 Trabalhando com Comandos Básicos.....................................................................39
7.1 Comandos para Manipulação de Arquivos....................................................................39
7.2 Comandos sobre processos do sistema.........................................................................44
7.3 Comandos de pacotes (instalação/desinstalação/consulta)...........................................46
7.4 Outros tipos de comandos............................................................................................49
8 Trabalhando com Arquivos de Texto......................................................................51
8.1 Conhecendo o Teclado.................................................................................................51
8.2 O Editor de Texto - WRITER.........................................................................................52
8.3 A Tela do BrOffice.org Writer.......................................................................................52
8.4 Editando Arquivos de Texto.........................................................................................55
9 Editando o Texto...................................................................................................64
9.1 Navegando com o Teclado e com o Mouse...................................................................64
9.2 Selecionando Trechos de Texto....................................................................................65
9.3 Movimentando Trechos de Texto.................................................................................66
9.4 Copiando Trechos de Texto..........................................................................................67
9.5 Desfazendo e Refazendo Ações ...................................................................................67
9.6 Outras Teclas Importantes para a Edição do Texto......................................................68
10 Formatando o Documento...................................................................................70
10.1 Formatando o texto....................................................................................................70
10.2 Formatando a Página do Documento..........................................................................74
10.3 Imprimindo o documento...........................................................................................75
10.4 Visualizando o Texto Antes da Impressão...................................................................76
10.5 Imprimindo o texto.....................................................................................................77
10.6 Corrigindo Erros no Texto..........................................................................................78
11 Recursos Avançados de Edição de Textos............................................................79
11.1 Criando Cabeçalhos e Rodapés..................................................................................79
11.2 Inserindo o Número da Página...................................................................................79

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11.3 Criando Tabelas.........................................................................................................80
12 Trabalhando com Arquivos de Planilhas..............................................................82
12.1 A Tela do BrOffice.org Calc........................................................................................82
12.2 Criando Arquivos de Planilha.....................................................................................85
13 Editando uma Planilha........................................................................................86
13.1 Navegando na Área de Edição....................................................................................86
13.2 Operações de Seleção de Células...............................................................................87
13.3 Editando o Conteúdo de uma Célula..........................................................................87
13.4 Excluindo o Conteúdo de uma Célula.........................................................................88
13.5 Trabalhando com Fórmulas e Funções.......................................................................90
13.6 Formatando Células...................................................................................................96
13.7 Classificando Dados...................................................................................................99
13.8 Imprimindo Planilhas...............................................................................................100
14 Operações Especiais com Textos e Planilhas.....................................................102
14.1 Copiando Seleções de Texto de Outros Programas..................................................102
14.2 Inserindo Figuras.....................................................................................................102
14.3 Redimensionando Figuras........................................................................................103
14.4 Escolhendo a Âncora da Figura................................................................................104
14.5 Ajustando a Disposição do Texto..............................................................................105
14.6 Gerenciando Imagens com a Galeria........................................................................106
15 Trabalhando com Arquivos de Apresentações....................................................107
15.1 Introdução................................................................................................................107
15.2 Abrindo o Impress....................................................................................................108
15.3 O Menu Arquivo.......................................................................................................111
15.4 O Menu Editar..........................................................................................................120
15.5 O Menu Exibir..........................................................................................................127
15.6 O Menu Inserir.........................................................................................................133
15.7 O Menu Formatar.....................................................................................................147
15.8 O Menu Ferramentas...............................................................................................155
15.9 O Menu Apresentação de Slides...............................................................................160
15.10 O Menu Janela........................................................................................................165
15.11 O Menu Ajuda........................................................................................................166
16 Multimídia.........................................................................................................167
16.1 Microfone.................................................................................................................167
16.2 Caixas de som..........................................................................................................167
17 Internet ............................................................................................................168
17.1 Modem.....................................................................................................................168
17.2 Placa de Rede...........................................................................................................168
17.3 O Navegador............................................................................................................168
17.4 Sites de Pesquisa.....................................................................................................176
17.5 Wikipedia: a Enciclopédia Livre da Internet.............................................................177
18 Correio Eletrônico.............................................................................................178
19 Detalhando o Yahoo! Mail.................................................................................181
19.1 Pastas de Armazenamento de E-mails......................................................................181
19.2 Verificando Novos E-mails........................................................................................182
19.3 Escrevendo uma mensagem eletrônica....................................................................186
19.4 Fechando seu E-mail................................................................................................187

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19.5 Abrindo seu E-mail ..................................................................................................188
19.6 Enviando Arquivos via E-mail...................................................................................190
20 Dez Regras Gerais para Criação de Documentos...............................................192
21 Evitando Vírus no Computador..........................................................................193

Legenda de identificação de trechos de texto:

Texto sem destaque – conteúdo da apostila do aluno.


Texto com plano de fundo amarelo – conteúdo extra de aula.
Texto em vermelho – procedimentos e sugestões de atividades em aula.

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1 Introdução
Os computadores estão cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas. Essa presença,
muitas vezes, nem ao menos é percebida.
Quando usamos o telefone, por exemplo, estamos nos conectando à uma complexa rede de
equipamentos telefônicos cujo gerenciamento e operação é feito com o auxílio de
computadores.
Aparelhos de som, celulares, dvds, automóveis, vídeo-games e vários outros dispositivos e
equipamentos utilizam as tecnologias que são desenvolvidas a partir do computador. Da
mesma forma, as pesquisas científicas nas áreas da saúde, educação e meio ambiente são
viabilizadas devido ao amplo uso do computador como ferramenta de pesquisa auxiliar.
(exemplo: arquivos MP3 que tocam nos celulares e aparelhos de som)
Devido à crescente importância do computador, é fundamental para qualquer pessoa
conhecer e dominar os conceitos e tecnologias que cada vez mais estão presentes nas nossas
vidas.

1.1 Internet e Inclusão Digital


Os primeiros computadores eram muito diferentes dos que conhecemos hoje em dia. Em
meados da década de 50 do século 20, os computadores ocupavam grandes salas especiais e
eram operados somente por especialistas. Com o passar dos anos, o barateamento e a
evolução da tecnologia fizeram com que os computadores fossem popularizados,
transformando-se numa ferramenta de estudo, trabalho e lazer cada vez mais universal.
A partir da metade dos anos 90, um outro fenômeno impulsionou a popularização dos
computadores: a Internet. A Internet é a Rede Mundial de Computadores. Com a Internet,
qualquer pessoa que tenha um computador conectado pode se comunicar com outra pessoa
que esteja conectada em qualquer outro lugar do mundo.
A estrutura da Internet pode ser representada como uma grande teia de conexões entre
computadores. Por exemplo, o computador do nosso laboratório está ligado a um outro
computador que centraliza a conexão de todos os outros computadores dentro do prédio. Este
computador, por sua vez, está conectado através de linhas de comunicação especiais à uma
empresa que presta serviços de acesso à Internet, essa empresa, por sua vez, conecta-se aos
computadores centrais de outras empresas e instituições. Algumas dessas organizações são
responsáveis pela estrutura global de conexão de vários computadores.

Laboratório Empresa

Destino

INTERNET

Na figura acima, temos uma representação esquemática de como funciona a Internet. Os


computadores do laboratório estão conectados a um outro computador na rede da empresa.

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Esse computador é responsável por transmitir as informações para outros computadores fora
da empresa. As informações percorrem várias etapas indo de computador a computador
(etapa é representada pela nuvem azul) até chegar ao seu destino.
Como a Internet é formada pela conexão de diversos computadores, não há uma propriedade
formal dessa estrutura por uma empresa, organização ou governo. Existem, entretanto,
organizações que regulamentam o uso da Rede Mundial de acordo com normas técnicas.
Como vocês podem imaginar, a Internet permitiu o aumento significativo dos fluxos de
informação entre as pessoas, colaborando decisivamente para o aumento do conhecimento
humano nas últimas duas décadas. Um dos desafios mais importantes para este milênio, no
entanto, é a possibilidade de que mais e mais pessoas tenham acesso aos benefícios desse
conhecimento compartilhado na Internet. Para isso, é necessário ampliar o acesso ao uso do
computador, popularizando sua operação e suas funcionalidades. A esse processo damos o
nome de Inclusão Digital.

(exemplo: se o aluno quiser enviar um currículo para uma empresa em outro lugar do país,
poderá enviar via Internet, através do site ou do e-mail da empresa. O modo como isso é feito
será visto mais adiante)

1.2 Dados, Informação e Conhecimento


Antes de falarmos mais sobre o computador, é interessante apresentarmos alguns conceitos
relativos aos motivos que levaram os seres humanos à desenvolverem máquinas tão
complexas e formidáveis.
O primeiro conceito que podemos explorar é o conceito de dado, um dado é um registro sobre
alguma coisa. Quem atribui um significado ou importância a um conjunto de dados é a pessoa
que o está avaliando. Isso se torna claro quando percebemos que alguns conjuntos de dados
possuem significado para algumas pessoas, enquanto que para outras, o mesmo conjunto não
passa de um amontoado de registros sem sentido.
Quanto um conjunto de dados passa a ter sentido e importância para uma pessoa, podemos
renomear esse conjunto com o sugestivo termo chamado informação. Informação é o
conjunto de dados que, dentro de um determinado contexto, possui significado e importância
para as pessoas que estão inseridas dentro dele.
Com o passar do tempo, a informação que acumulamos acaba por ser a base de construção
para aquilo que chamamos conhecimento. O conhecimento é o resultado das nossas
experiências individuais ou coletivas associado ao conjunto de informações acumuladas sobre
diversos ambientes durante um período de tempo.

Análise Experiência

Dado Informação Conhecimento

O processo que descrevemos é representado no esquema acima. A análise de um conjunto de


dados transforma-se em informação. Com o passar do tempo, o conjunto de informações dá
origem ao que chamamos de conhecimento.
Dado: um registro sobre alguma coisa
Informação: conjunto de dado com sentido e importância para uma pessoa.
Conhecimento: resultado das nossas experiências individuais ou coletivas associado ao
conjunto de informações acumuladas sobre diversos ambientes durante o tempo.
O desenvolvimento dos computadores só foi possível devido ao acúmulo de conhecimento do

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ser humano, que reuniu as informações adequadas e a sua experiência coletiva para criar e
aprimorar máquinas cujo objetivo é justamente o de auxiliar a transformação de conjuntos
de dados em informação útil. Ou seja, o trabalho de armazenar, catalogar, selecionar,
classificar, reproduzir, etc é do computador. Para nós, usuários do computador, cabe a
definição daquilo que deve ser feito pelo computador para alcançarmos a informação que nos
é útil.
Objetivo do computador: auxiliar a transformação de conjuntos de dados em
informação útil.
Em relação a sua funcionalidade, o computador pode ser representado pelo esquema abaixo:

Entrada Computador Saída

Conjunto de
Processamento Informação
Dados

Ou seja, podemos imaginar o computador como uma máquina que possui uma entrada e uma
saída. Na entrada, alimentamos o computador com conjuntos de dados. Ao receber as
informações, o computador realiza o processamento, que consiste em uma série de
operações, cálculos e instruções com os dados inseridos. Ao final do processamento, o
computador apresenta, como saída, as informações resultantes do processamento.

Classificamos toda a parte física do computador (aquilo que podemos ver e tocar) como
Hardware. Para as operações, cálculos e instruções que são executadas dentro do
computador damos o nome de Software.
Em relação ao Hardware, podemos, ainda, ter outra divisão. Para fazermos a entrada dos
conjuntos de dados, podemos usar Dispositivos de Entrada de dados. O processamento é
feito na CPU, cuja sigla, em português, quer dizer Unidade Central de Processamento.
Terminado o processamento, as informações resultantes são exibidas nos Dispositivos de
Saída. Veremos, com detalhes, cada uma dessas classificações nos próximos capítulos.

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2 Conhecendo o Computador

2.1 Hardware
o hardware é o nome que damos para classificar a parte física do computador, ou seja, tudo
aquilo que podemos ver e tocar, como os dispositivos de entrada, os dispositivos de saída e a
CPU. Cada um dos componentes do hardware é composto de outros componentes
eletrônicos, como placas, conexões, cabos, etc.
Nota: como diversas palavras que iremos conhecer a partir de agora, a palavra hardware tem
origem inglesa. A pronúncia em português se assemelha à “rarduére”.

2.1.1 O Gabinete

O gabinete é o local onde está o componente mais importante


para o funcionamento do computador: a CPU ou processador
(1). O processador é o cérebro do computador, pois é nele que
são executadas as instruções e cálculos que permitem que os
resultados desejados pelo usuário sejam obtidos.

Além do processador, é no gabinete que encontraremos vários


outros componentes importantes, entre os quais podemos
destacar:

– o disco rígido (2), responsável pelo armazenamento


principal dos dados no computador;

– a placa de vídeo (3), que é uma placa eletrônica que faz a


conexão da CPU com o monitor;

– a placa de rede (4), também uma placa eletrônica que permite a conexão de um
computador com outros computadores;

– a fonte de energia (5), onde conectamos o cabo de força que fará a alimentação de energia
elétrica do computador.

– a placa-mãe(6), que centraliza e permite a comunicação de todas as conexões das placas e


do processador numa só estrutura;

– os módulos de memória (7), cuja funcionalidade é armazenar as informações utilizadas


pelo processador. É um componente importante para definir o desempenho do
computador;

– leitor de CD/DVD (8), que permite ao computador ler CDs de áudio ou dados.

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5

8
1
7

4
6 2

Na foto, temos um gabinete aberto, onde podemos ver cada um dos componentes:(1)
processador, (2)disco rígido, (3) placa de vídeo, (4) placa de rede, (5) fonte de energia, (6)
placa-mãe, (7) módulos de memória, (8) leitor de Cds.
(comentários: o processador está “escondido” embaixo de um ventilador que tem o nome de
cooler (ventilador, em inglês). O cooler tem a função de manter a temperatura do
processador. Sem o cooler, os processadores esquentam a uma temperatura na qual é
impossível tocá-lo.

A placa de rede, para que eles tenham idéia do que seja, é onde está conectado o cabo azul
que permite a conexão com outros computadores.
Caso estejam disponíveis placas ou componentes como hds ou processadores, passar entre os
alunos para que eles possam tocá-los e conhecê-los.)

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Se voltarmos ao esquema que apresentamos no capítulo anterior, poderemos, agora,
identificar a CPU (ou processador) como a parte do esquema destacada em amarelo. É lá que
é feito o processamento de dados.

Processador

Hard Disk

Placa-mãe
Processamento CPU
Placa de vídeo

Outras placas,
conexões e cabos...

2.1.2 Dispositivos de Entrada


Para fazermos o processamento de um conjunto de dados, primeiramente, é necessário
fornecê-lo ao computador. Para isso, devemos ter alguma forma de interagir com ele,
inserindo dados e instruções para que ele calcule os resultados desejados.
Para inserir os dados e instruções, usamos os Dispositivos de Entrada de Dados. Esses
dispositivos são fundamentais para a operação de um computador por um usuário. Para os
computadores atuais, dois dispositivos são praticamente indispensáveis: o teclado e o mouse.

Teclado
Dispositivos de Entrada Mouse
Microfone

Conjunto de Dispositivos Scanner


Dados de Entrada
Câmera de vídeo

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2.1.3 Dispositivos de Saída
Uma vez que fizemos a inclusão dos dados através de um dispositivo de entrada e o
computador realizou o processamento, é o momento de obtermos o resultado final da
operação através de um Dispositivo de Saída.

Dispositivos de Saída
Monitor

Dispositivos Impressora
Informações de Saída
Caixas de Som

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3 Ligando o Computador

3.1 Estabilizador
Antes de ligarmos o computador, vamos conhecer um dispositivo
básico para o seu funcionamento adequado. O estabilizador tem a
função de regular a tensão elétrica da energia fornecida para o
computador. Ou seja, ele evita oscilações que podem comprometer o
funcionamento do computador e, por conseqüência, causar a perda
de informações do usuário. Na figura ao lado, o estabilizador é a
“caixinha” menor com um interruptor e um led frontal.

Outro tipo de dispositivo similar, mas mais aprimorado, é o no-break. O no-break, além de
evitar oscilações prejudiciais ao computador, reserva energia para situações de falta de luz.
Assim, o usuário tem tempo de salvar as suas informações e desligar o computador
normalmente, evitando maiores prejuízos devido á uma falta abrupta de energia.

3.2 Tudo está correto?

Vamos usar o conhecimento que já acumulamos até agora para começar o nosso trabalho
prático com o computador. O primeiro passo para começarmos o nosso trabalho é verificar se
todas as conexões estão corretas.
Você pode verificar se todos cabos estão firmemente conectados no computador e se a
conexão da corrente elétrica foi feita corretamente. Para verificar a conexão elétrica, veja o
esquema abaixo:

G Monitor
a
b
M
i
o
n
u
e
s
t
Teclado e
e
Tomada Estabilizador Computador

Os cabos do computador estarão conectados ao estabilizador (ou ao no-break). O estabilizador


estará ligado, por sua vez, em uma tomada ou em uma régua elétrica.

Se tudo estiver corretamente conectado, podemos então:


(1) ligar o estabilizador,
(2) ligar o computador e
(3) ligar o monitor, caso o mesmo esteja desligado.
Nos interruptores dos equipamentos em geral, é usual encontrarmos a representação I/O, que
representa a chave liga/desliga. O I representa que o equipamento está ligado e o O
representa que o equipamento está desligado.
(exemplificar que o mesmo padrão é encontrado em celulares e televisores.)

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Imediatamente após ligarmos o computador, uma série de informações aparecerão na tela. A
maioria dessas informações não possui um significado prático para nós, no entanto, é
importante sabermos que essas letras, imagens e símbolos representam a inicialização do
sistema operacional que, como veremos, é o principal programa do computador. Ou seja, o
sistema operacional está repassando instruções ao hardware para que, logo a seguir, nós
possamos iniciar o nosso trabalho.

Quando o computador finaliza a inicialização, é apresentada a tela de identificação do usuário,


que veremos logo após conhecermos um dos componentes mais importantes do computador: o
monitor.

3.3 O Monitor
Observe que, nem bem começamos a utilizar o computador e já podemos notar que sem o
Monitor, seria impossível operá-lo. O monitor também é genericamente chamado de vídeo ou
tela. Junto com o teclado e com o mouse, formam o conjunto principal de interação entre o
usuário e o computador.
Existem diversos tipos de monitores. Os mais comuns são os que utilizam a tecnologia dos
tubos de raios catódicos, cujo princípio também é utilizado para a formação das imagens
numa televisão comum. Nos últimos anos, outras tecnologias também tem sido utilizadas. Nos
computadores portáteis e nos telefones celulares é muito comum encontrarmos as telas de
cristal líqüido.

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Observe os dois monitores das figuras acima. O da esquerda, branco, é um monitor comum,
que utiliza a tecnologia do tubo de raio catódico. O da direita, preto, é um monitor mais
avançado, de cristal líqüido. Observe como o monitor preto é bem mais fino do que o monitor
branco.
Outra tecnologia que está sendo utilizada é o plasma, cuja aplicação pode ser verificada tanto
em monitores de computadores quanto em televisores de alta definição.

Tecnologia Qualidade
Tubo de Raios Média
Cristal Líqüido Alta
Plasma Alta

(reforçar o exemplo do celular com tela de cristal líqüido, fazendo a comparação da tecnologia
do monitor do computador (Tubo de Raios) com a do celular (Cristal Líqüido))

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3.4 Identificação do Usuário no Computador
Para usar o computador, o usuário recebe uma identificação única e exclusiva, composta por
um nome e por uma senha. Essa identificação será solicitada toda vez que esse usuário quiser
trabalhar com o computador. Para isso, será apresentada a tela de identificação do usuário ou
tela de login.

Siga, agora, as instruções do Instrutor para continuarmos o nosso trabalho!


(o instrutor deverá passar o usuário e a senha para cada participantes e ensiná-los a fazer o
login. Importante: nesse momento, ainda não foi detalhado o uso do mouse!)

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4 Os Programas de Computador

(apresentar a pronúncia de software: sóftuere. Escrever no quadro. Desmistificar a pronúncia


em inglês. Se o aluno tiver alguma dúvida sobre a pronúncia, deverá perguntar.)
Para entendermos melhor o que significa o programa de computador ou software, imagine
uma máquina que precisa de comandos e instruções para realizar uma determinada tarefa.
Esses comandos e instruções podem tanto ser de domínio do usuário da máquina quanto
estarem disponíveis em algum manual de instruções. O que importa para nós, nesse caso, é
saber que, sem esses comandos e instruções, a máquina não irá funcionar. Ou seja, sem que
possamos instruir, programar e configurar a máquina corretamente, dificilmente ela nos
servirá para alguma coisa.

Para um conjunto de instruções, programações e configurações de um computador damos o


nome de Programa de Computador, Software, Aplicativo ou Aplicação. Existem
programas de computador para as mais variadas funcionalidades, desde a simples edição de
um texto ou de um desenho até tarefas complexas e de alto risco, como o controle do tráfego
aéreo num aeroporto, por exemplo.

O desenvolvimento dos programas de computador, juntamente com a sua parte física, o


hardware, é que permite ao ser humano resolver problemas cada vez mais complexos. É o
programa de computador que passará para o hardware todas as instruções daquilo que
deverá ser feito. O mais importante software que existe se chama Sistema Operacional. É o
sistema operacional que dá vida ao hardware e gerencia todas as suas atividades. Quando
ligamos o computador, os textos e imagens que aparecem na tela são o resultado das
operações indicadas pelo Sistema Operacional. Mais adiante, vamos realizar esse
procedimento e ver cada etapa da inicialização do sistema operacional. O sistema operacional
que estamos utilizando no laboratório é o GNU/Linux Ubuntu 6.10 . Existem outros, como
podemos ver na tabela abaixo:

Nome Versões/Distribuições Fabricante/Distribuidor


GNU/Linux Ubuntu Canonical
GNU/Linux Mandriva Mandriva
GNU/Linux Slackware Slackware
GNU/Linux Debian Debian
GNU/Linux Kurumin Carlos Morimoto
GNU/Linux Fedora Fedora
GNU/Linux OpenSuse Novell
Windows Windows 98 Microsoft
Windows Windows 2000 Microsoft
Windows Windows XP Microsoft

Após o término da inicialização do sistema operacional e da colocação do nome do usuário e


da senha, estamos prontos para iniciar o uso dos programas que desejarmos.

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5 Conhecendo a Área de Trabalho
Imagine que você está na sua mesa de trabalho desempenhando suas tarefas diárias. Ao olhar
em volta, você pode observar, por exemplo, que tem um telefone através do qual você pode se
comunicar com outros colegas. Para registrar datas e compromissos importantes, você tem
uma agenda. Para a criação de documentos padronizados, é possível usar fichas e formulários
especiais com o logotipo da empresa. Se precisar, na sua gaveta ainda há uma calculadora,
caso haja necessidade de cálculos um pouco mais complexos. Concluindo: na sua mesa de
trabalho, você possui vários objetos ao alcance da mão que tornam as suas atividades muito
mais fáceis.
Na Área de Trabalho de um computador as coisas funcionam da mesma maneira. Os
programadores (as pessoas que desenvolvem os programas de computador) imaginaram
colocar todas as funcionalidades do computador ao alcance do usuário através da Área de
Trabalho.
Se quisermos, por exemplo, podemos procurar na Área de Trabalho a ferramenta adequada
para digitarmos um texto. Ou, se preferirmos, utilizar uma planilha de cálculos para o
fechamento das contas do final do mês. Ou, ainda, nos comunicarmos com um colega que está
viajando através de uma mensagem eletrônica. E, além disso, se estivermos sem muita coisa
para fazer, até jogar um jogo de cartas ou fazer um desenho para passar o tempo.
Mas o que é então a Área de Trabalho no computador?
A Área de Trabalho é justamente o espaço que aparece na sua tela logo após a sua
identificação de usuário. Para tornar mais fácil o entendimento, compare os elementos visuais
que estão aparecendo na sua tela com os elementos da figura abaixo:

(4) relógio, (5) barra de tarefas, (6) Lixeira.


(o instrutor deve estimular a comparação entre os elementos da área de trabalho que o aluno
está vendo no seu computador, identificando ícones, barra de tarefas, relógio, menu, etc.
Falar que cada um dos componentes será trabalhados a partir dessa etapa).

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PRÁTICA DO USO DO MOUSE COM JOGOS (EX.: MAHJONGG, FREECELL,
ETC.).

5.1 Entendendo o uso da Área de Trabalho

5.1.1 Ícones de Programa


Uma das coisas mais comuns que encontrarmos em uma Área de Trabalho são os ícones de
programas ou documentos. Esse é o primeiro conceito que veremos justamente por que o seu
uso será intenso no decorrer do nosso estudo.
Um ícone é uma representação gráfica de um programa ou documento do computador. Ele é
composto de uma pequena figura que simboliza o programa ou documento mais uma legenda
que, normalmente, contém o nome do programa ou do documento propriamente dito, como na
figura abaixo:

Na figura acima, é apresentado o ícone correspondente ao programa Firefox. O programa


Firefox serve para visualizar páginas na Internet e será visto com detalhes mais adiante.
(demostrar aqui que o ícone sempre lembra a funcionalidade do programa. Por exemplo, no
ícone do Firefox, a figura é de uma raposa, que é a mascote do Firefox, circulando um globo,
que representa a Internet).

5.1.2 Usando a Lixeira

A Lixeira é uma pasta especial, a qual guarda arquivos que você


não deseja manter por muito tempo ou, em último caso, você está
tendencioso a apagar. Isto é, ao excluir um arquivo ou ícone ou
pasta que você não deseja mais utilizar, este é automaticamente
enviado para a lixeira antes de ser excluído definitivamente.
Caso você deseje excluir definitivamente o arquivo, basta eliminá-
lo dentro da lixeira.
(o instrutor deverá enviar um arquivo para a lixeira, excluindo o mesmo de uma pasta do
sistema operacional. Logo após, deverá abrir a lixeira e mostrar o mesmo arquivo armazenado
lá dentro. Ao exclui-lo de dentro da lixeira, deverá deixar claro que o arquivo não poderá ser
mais recuperado.)
Para esvaziar os arquivos da lixeira todos de uma vez, basta clicar com o botão direito do
mouse sobre a lixeira e escolher Esvaziar Lixeira.

Fazer a prática de eliminar o arquivo que está na área de trabalho usando as


funções da lixeira.

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5.1.3 O Mouse na Área de Trabalho

Um dispositivo fundamental para usarmos adequadamente os


elementos da Área de Trabalho é o mouse. Com o mouse,
podemos apontar, selecionar, mover, copiar e excluir
componentes da Área de Trabalho, principalmente os ícones. Os
movimentos que fazemos com o mouse são apresentados na tela
por uma imagem de uma seta chamada cursor. Como você já
pode ter visto, ao movimentar o mouse, o cursor, representado
normalmente por uma flecha branca ou preta, é movimentado
na tela.
Os mouses podem ou não ter fio. Além disso, são cada vez mais comuns os mouses ópticos,
que identificam a posição do cursor através de um feixe de luz emitido contra uma superfície.

Curiosidade: Na língua inglesa, mouse significa rato. A denominação mouse é justamente


derivada da aparência do dispositivo com um rato. No Brasil, o termo inglês foi adotado como
nomenclatura usual. Nos países de língua espanhola e em Portugal, a denominação do
dispositivo adotada foi “rato”.

Note que o mouse possui dois botões grandes e um botão menor, central. Os dois botões
grandes são bastante utilizados. O botão da esquerda tem, normalmente, as funcionalidades
de seleção e execução enquanto que o botão da direita tem a função básica de configuração
ou escolha de itens. O botão central, por sua vez, é bastante útil para movimentação do
cursor.
O trabalho com o mouse requer um pouco de prática para as pessoas que não estão
acostumadas com a sua utilização. A familiaridade com a movimentação e com os botões vai
sendo adquirida gradativamente, até que o domínio do dispositivo seja completo e acabe por
torna-se natural.

22/178
5.1.4 Praticando o Uso do
Mouse

Com o mouse, podemos então apontar e


selecionar os ícones. Vamos agora, testar
o nosso domínio do mouse executando um
dos jogos instalados em nossas máquinas.
O instrutor deverá apresentar um dos
jogos instalados na distribuição, que
predomine o uso do mouse (Ex.:
Mahjongg, FreeCell, etc.), e usá-lo para
trienar a coordenação motora dos alunos.
Aplicações > Jogo > Um Jogo
Qualquer

O destaque acima indica que você deve


clicar no menu Aplicações, depois em
Jogos e abrir um jogo de sua preferência
(ou um indicado pelo instrutor).

Outra opção é abrir um programa de


desenho chamado Tux Paint.

Aplicações > Gráficos > Tux Paint

5.1.5 Janelas de Programas


Como você pode notar, ao abrir o programa de desenho, ele ocupou um determinado espaço
da Área de Trabalho. Dentro deste espaço, você agora pode trabalhar no programa criando o
conteúdo que desejar.
No entanto, o fato de você estar trabalhando com o programa de desenho não significa que
você tenha que trabalhar apenas com esse programa. Você pode trabalhar com vários
programas ao mesmo tempo. Compare, por exemplo, a possibilidade que você tem, na sua
mesa de trabalho de atender o telefone e preencher um formulário ao mesmo tempo. Na Área
de Trabalho as coisas funcionam de forma muito parecida e a organização de tudo isso é feita
a partir de um conceito chamado janela. Ou seja, cada programa possui a sua janela. O
programa de desenho que acabamos de abrir, por exemplo, está funcionando a partir de uma
janela. Identificar uma janela é muito fácil. Elas possuem uma barra superior com o nome do
programa que está sendo executado, no lado esquerdo, e três botões de funcionalidade do
lado direito. Além disso, a janela do programa é representada com um retângulo com o nome
do programa na barra inferior da sua área de trabalho, a barra de tarefas.
Veja como é a representação da janela do programa gedit – Editor de Texto:

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A figura acima apresenta a janela do programa gedit. Observe a barra superior da janela com
o nome do programa à esquerda e os botões à direita. Existem os botões Minimizar,
Restaurar/Maximizar e Fechar. Note também que a janela é representada na barra cinza
inferior. Para abri-lo, vá em Aplicações>Acessórios>Editor de Texto.
O instrutor poderá abrir ou programa para demonstrar a utilização de mais de uma janela de
programa.
Para trabalharmos com as janelas é importante conhecermos a funcionalidade de cada um dos
botões do lado direito da barra da janela.

Botão Minimizar
O botão minimizar é o que fica mais à esquerda entre os três botões. Clicando sobre
esse botão nós minimizaremos o programa. Isso não significa fechá-lo, mas sim,
deixá-lo em espera para que possamos voltar a utilizá-lo posteriormente. É muito
útil para alternarmos o uso entre vários programas que estão sendo utilizados ao
mesmo tempo.

Botão Restaurar/Maximizar
O botão restaurar é usado para redimensionar adequadamente a janela na Área de
Trabalho. Ou seja, a maioria dos programas permite a sua abertura em uma janela
que ocupa apenas um espaço da Área de Trabalho ou em uma janela que ocupa todo
o espaço da Área de Trabalho. É uma funcionalidade muito útil para organizar um

24/178
conjunto de janelas de programas em uma Área de trabalho.

Botão Fechar
Ao finalizarmos o uso de um programa, podemos fechá-lo clicando no botão Fechar,
representado pelo retângulo com um x no canto superior direito da barra da janela.
Ao fecharmos o programa, a representação do mesmo como uma janela na Área de
Trabalho e na Barra de Tarefas é fechada. Para abrirmos o programa novamente,
deveremos clicar no ícone do programa correspondente.

5.1.6 Barra de Tarefas

A Barra de Tarefas serve como local de organização para as aplicações que estamos usando
num determinado momento. Todas as janelas de aplicações aparecem representadas na Barra
de Tarefas, tanto as que estão ativas quanto as que estão minimizadas. Também é nesta
barra que você estão localizados: o ícone Mostrar Área de Trabalho (1), Área de
Representação de Aplicações (2), o Alternador de Áreas de Trabalho (3) e o ícone da
Lixeira (4). Normalmente, na maioria dos computadores, a Barra de Tarefas aparece na
borda inferior da tela. Algumas configurações, no entanto, permitem alterar essa disposição e
posicionar a Barra de Tarefas no local mais confortável para o usuário.

1 2 3

5.1.7 Barra de Menus

É na Barra de Menus que você irá encontrar: O botão do Menu de Aplicações (1),
posicionado á esquerda da barra, logo ao lado, o Menu de Locais (2), o Menu de Sistema
(3), os Atalhos de Início Rápido de Aplicações (4). É comum encontrarmos ao lado do
Relógio (6), ícones de configuração de dispositivos ou aplicações do computador (5).
Também, na extrema direita da barra, há o ícone de Desligamento do Computador (e mais
opções!!) (7).

1 2 3 4 5 6 7

5.1.8 Menu de Aplicações


O Menu de Aplicações é um recurso bastante útil da Área de Trabalho. Com ele, podemos ter
acesso aos aplicações de forma organizada. Basta escolher a classificação desejada e
encontrar a aplicação no menu para acioná-lo e começar a sua utilização.
Por exemplo, imagine que, para acessar o programa Calculadora, poderíamos usar o Menu de
Aplicações. Bastaria clicarmos no ícone do Menu de aplicações, que está posicionado no canto
superior esquerdo, na Barra de Menus. A partir da abertura do menu, basta passar o cursor
(com o movimento do mouse) sobre a classificação desejada ( no caso, Acessórios) e, ao
encontrar o programa desejado, clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone
correspondente.

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Na tela acima, estamos vendo um Menu de Aplicações aberto até o programa Calculadora.
Note que ele está dentro da classificação Acessórios. O ícone do Menu de aplicações na Barra
de Tarefas, nesta tela, é representado pelo símbolo do Ubuntu. Você poderá encontrar vários
outros ícones como um chapéu vermelho, uma letra “N”, a figura de um pé ou as palavras
“iniciar” ou “start”. Nas configurações padronizadas dos sistemas, este ícone depende
basicamente do distribuidor do Sistema Operacional. Os ícones ao lado do menu de aplicações
são todos atalhos rápidos para aplicações.
Exercício Prático
● Abra o programa Calculadora pelo Menu de aplicações.
● Minimize a janela do programa utilizando o botão de minimizar.
● Maximize o programa novamente clicando com o mouse sobre o local de exibição do
programa Calculadora na barra de tarefas.

Note que ele voltará ao seu tamanho natural.


● Feche a Calculadora clicando com o cursor do mouse sobre o botão Fechar.

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5.1.9 Relógio
Como funcionalidade, o relógio dispensa apresentações. Normalmente, é encontrado no canto
direito da Barra de Tarefas e, do seu lado, ficam posicionados ícones de programas especiais,
normalmente dedicados à configuração do comportamento do computador.

Exercício Prático
Você sabe em que dia da semana cairá o feriado da Independência do Brasil (7 de setembro)
no próximo ano? Agora que já conhecemos as funcionalidades do mouse e do relógio podemos
facilmente responder a essa pergunta!
Leve o cursor do mouse até o relógio e clique sobre ele com o botão esquerdo. Será aberto o
calendário do computador:

Se você clicar com o cursor do mouse sobre as setas, poderá ver que o calendário irá
retroceder ou avançar, conforme a sua escolha:

Seta Função

Vai para o ano anterior

Vai para o mês anterior

Vai para o mês seguinte

Vai para o ano seguinte

Então, já encontrou o dia da semana do feriado do dia 7 de setembro? Se sim, veja, agora, o
dia do seu aniversário!

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5.1.10 Atalhos de Programas

Ao lado do ícone do menu de sistemas, podemos encontrar alguns ícones que funcionam como
atalhos para iniciar rapidamente seus respectivos programas. Normalmente, escolhemos os
ícones dos programas mais utilizados para compor essa área. O objetivo, com isso, é pode
iniciar um programa específico rapidamente, apenas com um clique do mouse sobre o ícone,
sem que seja necessário minimizar as janelas correntes ou ir até o menu de programas e
procurar o programa dentro das categorias.
(Mais adiante trabalharemos com os Atalhos através da explicação da pasta do usuário)
(Falar que os ícones que estão ali podem ser modificados de acordo com a necessidade do
usuário)

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6 Trabalhando com Arquivos

6.1 Arquivos
Imagine que você trabalha no setor administrativo de uma empresa e o seu trabalho é
registrar as informações de cada funcionário, como o nome completo, a data de nascimento, o
estado civil, entre outras. Se, por um acaso, a sua empresa não possuísse computadores para
auxiliá-lo nessa tarefa, possivelmente você usaria grandes armários de metal para arquivar as
informações de cada funcionário em fichas e formulários. Com o passar do tempo e o
crescimento da empresa, o número de funcionários seria cada vez maior. Por conseqüência, o
trabalho de organização e classificação das informações também seria cada vez maior.
Uma decisão bastante coerente seria a compra de um computador para melhorar o processo
de organização da informação. Como já falamos, é justamente essa a função do computador:
auxiliar a transformação de conjuntos de dados em informação útil. Com o
computador, por exemplo, seria muito mais fácil saber, a partir da dos dados dos funcionários,
quantos deles estão por se aposentar no próximo ano. O processo seria muito mais rápido e
simples do que se fosse feito com as fichas e formulários do arquivo de metal.Para organizar a
informação no computador, é necessário armazená-la no computador. Ou seja, imagine que,
em vez de preencher os dados do funcionário no formulário de papel, você digitasse os
mesmos dados no computador. Da mesma forma que no armário de metal, os dados estariam
armazenados permanentemente, só que no computador.
Nesse caso, os dados são armazenados em arquivos. Os arquivos constituem a parte mais
importante do computador para o usuário, pois são neles que são armazenadas as
informações importantes para os processos de trabalho e estudo que ele desenvolve. Arquivos
podem conter diversos tipos de informação, como textos, sons, imagens, vídeos, cálculos, etc.
Cada arquivo pode ser identificado por uma extensão, que são as três ultimas letras
separadas do nome do arquivo pelo ponto. Uma extensão funciona como se fosse uma
classificação do arquivo necessária para identificar com qual programa esse arquivo será
aberto.

Na figura acima, vemos a representação de dois arquivos com as suas respectivas extensões:
convidados-set05.txt e contabilidade.ods.

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6.2 Pastas
Para organizarmos o armazenamento dos arquivos, podemos criar pastas para classificá-los
ou separá-los. Pastas também são chamadas de diretórios. Pastas ou diretórios são criados
dentro de algum dispositivo de armazenamento ou dentro de outras pastas.

No exemplo da figura acima, a pasta Documentos contém duas pastas e um arquivo de


planilha de cálculo.

Podemos fazer uma analogia das pastas e diretórios do computador com as pastas e gavetas
do arquivo de metal ou da sua mesa de trabalho. Em ambas as situações, essas estruturas são
utilizadas para a organização e a classificação das informações. É fácil imaginar que, sem
elas, o trabalho com dados dos funcionários seria muito mais lento e complicado.
Existem pastas que são de uso exclusivo de um único usuário. Imagine algo como a gaveta
com fechadura da mesa de uma pessoa. Somente a pessoa que possuir a chave da gaveta terá
acesso ao seu conteúdo. No computador, as coisas funcionam da mesma forma. A sua “chave”
é o seu nome de usuário e a sua senha.
Detalhando um pouco mais o exemplo, imagine agora que a gaveta da sua mesa ou as gavetas
do armário de metal possuem fechaduras. Na sua gaveta, você guarda documentos com a
segurança de que só você poderá mexer nesse conteúdo. Da mesma forma, você, como
responsável pelo cadastramento dos funcionários da empresa, tem acesso há algumas das
gavetas do armário de metal. Outras você não poderá abrir, pois o conteúdo armazenado não
está associado ao seu trabalho.
Nos dois casos, o que dá a você a possibilidade de acesso ao conteúdo das gavetas é a chave
que você possui. Ela foi dada para você pelo diretor ou gerente do seu setor, que definiu quais
os recursos necessários a serem disponibilizados para o cumprimento da sua tarefa.
No computador, as coisas funcionam de forma muito parecida. Imagine que um dispositivo de
armazenamento como um disco rígido representa um grande armário de metal. Como o
armário, o disco rígido é dividido em áreas específicas e o acesso a essas áreas, pelos
usuários, é definido por um administrador do sistema, ou seja, o responsável pela
manutenção do computador. Cabe a essa pessoa, o administrador do sistema, manter o
computador em ordem para que os demais usuários possam operar adequadamente com ele.
O administrador pode, ainda, definir quais os programas e configurações estarão disponíveis
para os usuários.
Para cada usuário do computador, então, o administrador reserva um conjunto de
configurações, programas e espaço em disco que chamamos de conta. Uma conta possui um
nome e uma senha que são específicas de cada um dos usuários. A conta, então se assemelha
à gaveta da nossa mesa e o nome e a senha poderiam ser representados pela chave que nos
dá acesso exclusivo ao que colocamos dentro da gaveta.
Dessa forma, guardando dados dentro das suas pastas da sua conta de usuário mais,
especificamente, no nosso espaço em disco, você está armazenando informação de forma
segura e organizada.
Para entender um pouco mais sobre isso, podemos exemplificar através do clique do mouse
sobre o menu Locais. Quando você simplesmente posicionar o mouse sobre o ícone de uma

30/178
pasta com emblema de casa, será apresentada a informação de que este é o ícone da Pasta
Pessoal, ou seja, como você poderá ver, esse ícone abrirá a visualização de uma pasta de
armazenamento de dados.

Na figura acima, vemos o detalhe do ícone Pasta Pessoal .

Nota: a Pasta Pessoal pode receber diferentes nomes de acordo com o Sistema Operacional
utilizado. Outra nomenclatura muito comum é “Meus Documentos”, sinalizando que, ao clicar
neste ícone, será aberta a pasta que contém os documentos do usuário.
É na Pasta Pessoal que você irá guardar os seus arquivos. Esse espaço é destinado para o seu
uso exclusivo e é identificado pelo nome e pela senha da sua conta. Se por acaso, você
desligar o computador e outra pessoa vier usá-lo, ela entrará na conta de usuário dela e não
na sua, já que, para ela, foi destinado outro nome e outra senha, diferentes da que você
possui. Esse outro usuário terá, também, um ícone chamado Pasta Pessoal no menu Locais, no
entanto, o apontamento será feito para a conta dele e não para a sua.
Ao clicar no ícone da Pasta Pessoal, será aberto o Navegador de Arquivos:

Na figura anterior, estamos vendo a pasta pessoal cujo nome da conta se chama romulos.
Podemos facilmente identificar diversas pastas dentro da Pasta Pessoal, como as pastas
Cetam, Desktop, Exemplos, etc.

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6.3 O Navegador de Arquivos
O programa usado para visualizar as pastas do computador chama-se Navegador de
Arquivos (especificamente no Gnome, chama-se Nautilus) e existe em todos os sistemas
operacionais. É através dele que iremos localizar um determinado arquivo ou pasta. No caso
do ícone da Pasta Pessoal, o que existe é uma configuração especial que faz com que o
Navegador de Arquivos já abra para visualização a respectiva pasta dos documentos do
usuário.

Com o navegador de arquivos, poderemos identificar algumas estruturas que são bastante
comuns nos programas de computador.

6.3.1 Barra de Menus

A primeira estrutura que podemos identificar é a Barra de Menus. Essa barra fica
imediatamente abaixo da barra da janela e agrupa as funcionalidades do menu conforme sua
similaridade. A barra de menus existe em praticamente todos os programas.

Para acionar qualquer um deles, basta posicionar o cursor sobre o menu desejado e clicar
com o botão esquerdo do mouse. Ao clicarmos sobre o menu Ver, por exemplo, vamos ver
todas as funcionalidades agrupadas nessa classificação:

6.3.2 Barra de Ferramentas

Para simplificar o uso do Navegador, as funcionalidades mais usadas foram agrupadas com

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seus ícones em uma Barra de Ferramentas. A barra de ferramentas está abaixo da barra de
menus e, no Navegador, possui ícones representando funcionalidades de navegação ou
visualização.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 – Voltar: vai para a última localização visitada.


2 – Seta para baixo: voltar no histórico.
3 – Avançar: vai para a próxima localização visitada.
4 – Seta para baixo: avançar no histórico.
5 – Acima: abre pasta pai
6 – Parar: Para de carregar o documento: caso alguma exibição de documento deva ser
cancelada.
7 – Recarregar: Recarrega o documento atualmente exibido: atualiza a exibição atual, do
documento ou da pasta que está sendo visualizada.
8 – Início: Abre a sua pasta pessoal.
9 – Computador: navega todos os discos, pastas pessoais e remotas acessíveis nesse
computador.
10 – Pesquisa: localiza arquivos e pastas nesse computador por nome ou conteúdo.

6.3.3 Barra de Localização

A Barra de Localização contém o endereço da pasta que está sendo visualizada no


momento. Esse endereço é como um caminho para encontrá-la. Veja, por exemplo, que o
endereço da pasta posmed abaixo é /home/romulos/Cetam . Isso significa que a pasta posmed
está armazenada dentro da pasta Cetam.

1 2 3 4

1 – Alterna a barra de localização entre textos e botões.


2 – Diminue zoom da janela.
3 – Aumenta zoom da janela.
4 – Alterna a visão da janela entre ícones ou lista.

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6.3.4 Painel Lateral

No lado esquerdo do navegador de arquivos, é apresentada, por


padrão, uma área onde também podemos visualizar, entre várias
opções, os locais de pastas existentes. É o Painel Lateral. No
exemplo ao lado, podemos ver exatamente a representação dos
locais: apas ta pessoal do usuário “romulos”, a área de trabalho, o
sistema de arquivos e um pendrive chamado “ROMULOS1”. Note
que, nessa área, aparecem somente as pastas. Os arquivos
armazenados dentro delas só aparecem no lado direito.

Exercício Prático

Agora que você já conhece um pouco mais sobre Arquivos, Pastas e o Navegador de Arquivos,
vamos praticar com alguns exercícios.

1) A primeira operação que iremos fazer é encontrar, dentro da nossa Pasta Pessoal, a pasta
Exercícios. Entre nessa pasta clicando sobre ela com o mouse.
Note que existem várias pastas dentro da pasta Exercícios. Escreva, abaixo, o nome de todas
elas:
_____________________________ (texto)
_____________________________(planilha)
_____________________________(imagens)

2) Agora, entre na pasta imagens e escreva, abaixo, os nomes dos arquivos e suas respectivas
extensões:
_____________________________ . _____ (egito.jpg)
_____________________________ . _____(piramides.tif)
_____________________________ . _____ (ramses.png)

3) Com o botão Ver como Ícones e Ver como Lista, experimente novas formas de visualização
da pasta pessoal. Qual das opções permite descobrir imediatamente o tamanho dos arquivos?

______________________________ (Ver em Lista)

4) Você saberia dizer qual o maior arquivo dentro do diretório Imagens?

______________________________ (Ramses.png – 257,4 Kb)

5) Na sua opinião, entre os dois modos de visualização, qual é o mais adequado para a
visualização desta pasta/diretório?

(como é uma pasta de imagens, o modo mais adequado é o Ver como Lista, já que é o modo
que permite ver imagens prévias das figuras e visualizá-las no próprio navegador).

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6.4 Meios de Armazenamento
O registro físico dos arquivos e pastas é feito nos Meios de Armazenamento, também
chamados de mídias de armazenamento. Sua função é armazenar os dados do usuário para
que o mesmo possa utilizá-los quando necessário. Existem diversos tipos de mídias e o uso
apropriado é definido a partir da necessidade do usuário em relação à quesitos como rapidez,
segurança, durabilidade, facilidade de transporte e preço.

6.4.1 Disquete

O disquete é um dos mais antigos meios de armazenamento usados ainda hoje. A grande
maioria dos computadores possui um leitor de disquetes. Os disquetes podem armazenar
informação em pequena quantidade e são ideais para o transporte de pequenos arquivos. O
princípio de armazenamento do disquete é um mecanismo magnético que grava numa película
as informações do usuários. Isso permite que as informações contidas num disquete possam
ser escritas, modificadas e apagadas várias vezes durante a sua vida útil.
(exemplo: o mecanismo de armazenamento do disquete pode ser exemplificado com uma
analogia ao método de gravação de uma fita cassete ou de uma fita de vídeo, só que, em vez
de utilizar uma fita, o meio de armazenamento é um disco).
Ao longo do tempo, foram desenvolvidos vários tipos de disquetes. Com a evolução da
tecnologia, os disquetes foram ficando cada vez menores, mais resistentes e duráveis ao
mesmo tempo em que aumentava a capacidade de armazenamento de informação.

Acima, os três tamanhos de disquetes mais populares no decorrer dos anos. Da esquerda para
a direita temos os tamanhos: 8, 5 ¼ e 3 ½ polegadas.

Tipo/tamanho* Período de popularização e uso


8 Décadas de 1970 e 1980
5¼ Décadas de 1980 e 1990
3,5 Década de 1990 até hoje
*O tamanho é expresso em polegadas.

Para se ter uma idéia do desenvolvimento da capacidade de armazenamento dos disquetes, os


disquetes atuais, de 3,5 polegadas são capazes de armazenar mais de 250 vezes a capacidade
de um disquete do início da década de 1970.
Embora sejam populares e baratos, os disquetes estão caindo em desuso devido a exaustão da

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sua tecnologia. Comparados às novas tecnologias de armazenamento, os disquetes são mais
lentos para leitura e escrita, menos duráveis e com pouca capacidade de armazenamento de
informação.
Nota: como qualquer dispositivo magnético, o disquete deve ser mantido afastado de
superfícies imantadas. Para preservar a informação, recomenda-se ainda que o seu
armazenamento seja feito em um lugar preservado da umidade e do calor.
(mostrar os exemplos de disquetes e apresentar a evolução da tecnologia. Passar os disquetes
entre os alunos).

6.4.2 Disco Rígido

O disco rígido, também chamado “HD”, “hard disk” ou “winchester”, é o principal meio de
armazenamento de dados no computador. Os dados são armazenados no disco rígido para que
possam ser utilizados posteriormente. Ou seja, ao desligarmos o computador, as informações
que estão armazenadas no disco rígido não são perdidas. Elas continuam lá e poderão ser
manipuladas na próxima vez que ligarmos o computador.

O método de armazenamento que o disco rígido utiliza possui


os mesmos fundamentos do armazenamento de dados num
disquete. Ambos são meios magnéticos de armazenamento. O
disco rígido, no entanto, se diferencia por ser mais rápido e
ter muito mais capacidade que um disquete (os discos rígidos
de hoje possuem capacidades milhares de vezes maiores que
os disquetes comuns).

O disco rígido é fixado dentro do gabinete, como mostramos


na seção 3.1.1. Ou seja, não é um dispositivo que normalmente usamos para transporte de
arquivos. Na figura acima, vemos um HD fora do gabinete.

O disco rígido é o local onde, além dos dados do usuário, estão armazenados os programas do
computador (softwares). Quando ligamos o computador, é no disco rígido que o processador
irá buscar as instruções de início e os programas que deixará disponível para o trabalho do
usuário.

6.4.3 CD

O CD é um dos dispositivos de armazenamento mais populares hoje em dia. Possuem uma


capacidade razoável de armazenamento e um baixo custo de aquisição. Uma das vantagens do
CD é que, dependendo do conteúdo armazenado, pode ser utilizado tanto em computadores,
aparelhos de som ou equipamentos diversos. O CD armazena dados através de um mecanismo
ótico, mais resistente do que o meio magnético do disquete.

Durante o final da década de 1990 e início da década de 2000 os CDs tornaram-se populares
devido tanto à queda no preço do aparelho de leitura incorporado ao computador quanto do
CD propriamente dito.

Basicamente, existem dois tipos de CDs, detalhados na tabela abaixo:

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Tipo Característica
CD-R Permite incluir informação apenas uma vez. Depois de incluída, a informação
não pode ser apagada
CD-RW Permite incluir e apagar informação. Com isso, um CD-RW pode ser reutilizado
várias vezes.

O preço de um CD-R, hoje, é suficientemente barato para que ele seja usado em grande
escala. Da mesma forma, os CD-RW também são populares, embora sejam usados em
situações onde seja necessário reutilizar várias vezes a mesma mídia.

(para demonstrar como o CD acabou por substituir o Disquete, o instrutor pode colocar no
quadro a seguinte comparação de armazenamento:

Maior capacidade de armazenamento de um disquete -> 2,88 Mb

Capacidade de um CD-R comum -> 700 Mb

Pode ser comentado que a unidade “Mb” é uma unidade para medir o armazenamento do
dados em um computador, da mesma forma que medidas de peso (quilo), volume (litro) e
distância (metro).)

6.4.4 DVD

O DVD é o resultado da evolução da tecnologia ótica do CD. O DVD possui capacidade de


armazenamento maior, no entanto, ainda não é tão barato quanto o CD. Com a popularização
dessa tecnologia, a tendência é que os DVDs sejam cada vez mais utilizados e o preço seja
gradativamente menor.

6.4.5 PenDrive

Nos últimos anos, um meio de armazenamento chamado


pendrive tem se popularizado bastante. Este meio de
armazenamento tem como características a facilidade
de transporte (pequeno e leve), a facilidade de conexão
e o custo cada vez menor.

Quanto a conexão, as pendrives podem ser conectadas


ao computador através das conexões USB. USB é o
nome de um padrão que permite a conexão dos mais
variados tipos de dispositivos. Com essa conexão
podemos usar teclados, mouses, pendrives, câmeras
fotográficas digitais, webcams, impressoras, etc.
Quando o padrão USB foi criado, o seu objetivo foi
justamente esse: tornar universal a conexão de dispositivos no computador. O uso tem se
popularizado tanto que os conectores USB passaram a ser colocados também na frente do
computador, com o objetivo de tornar mais prático o seu uso.

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(mostre, nesse momento, a “portinha” lateral/frontal que esconde as portas USB nos micros
do laboratório. Mostre que é bem mais fácil conectar um dispositivo neste local do que
conectá-lo na parte traseira da CPU, principalmente em pequenos espaços. A localização
também facilita a troca de dispositivos (ou seja, o usuário está usando uma câmera digital e,
depois, desconecta a câmera para usar uma pendrive).

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7 Trabalhando com Comandos Básicos

7.1 Comandos para Manipulação de Arquivos

A primeira coisa que sempre vem em mente no uso de um sistema operacional é como
lidar com os arquivos dentro dele... Nesta seção eu vou mostrar alguns comandos básicos
para mexer com os arquivos.
● cd - Navegando entre diretórios
● ls - Listar arquivos
● mkdir - Cria um diretório
● rmdir - Remove um diretório vazio
● cp - Cópia de arquivos e diretórios
● mv - Move arquivos e diretórios
● rm - Deleta arquivos e diretórios
● ln - Linkando arquivos
● cat - Exibe o conteúdo de um arquivo ou direciona-o para outro
● file - Indicando tipo de arquivo

7.1.1 cd – Navegando entre diretórios


$ cd [nome_do_diretório]

Este comando acima mudará o diretório atual de onde o usuário está. Há também
algumas abreviações de diretórios no Linux para a facilitação, estes são:

Abreviação Significado
. (ponto) Diretório atual
.. (dois
Diretório anterior
pontos)
~ (til) Diretório HOME do usuário
/ (barra) Diretório Raiz
- (hífen) Último diretório

Por exemplo, se eu quero ir para o meu diretório home, faço o seguinte:


$ pwd
/usr/games
$ cd ~
$ pwd
/home/hugo

Ou seja, eu estava no diretório /usr/games, e com um simples cd para o diretório ~, fui


para o meu diretório home (/home/hugo). Quando você deseja saber o caminho completo do
diretório em que você está, utilize o comando pwd. Se você deseja ir para um diretório que
está na raiz diretamente, você usa o / antes, exemplo:

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$ pwd
/usr/local/RealPlayer7/Codecs
$ cd /etc/rc.d
$ pwd
/etc/rc.d
$ cd -
$ pwd
/usr/local/RealPlayer7/Codecs

Eu estava no diretório /usr/local/RealPlayer7/Codecs e quis ir para o diretório etc/rc.d que


está na raiz. Note depois que eu usei o hífen e fui de volta para o último diretório em que eu
estava.

7.1.2 ls – Listar Arquivos


ls [opções] [arquivo/diretório]

Este comando lista os arquivos, nada mais que isso. Se você executar apenas o ls
sozinho, ele vai mostrar todos os arquivos existentes no diretório atual. Há também as opções
extras:

Parâmetro
Significado
-l
Lista os arquivos em formato detalhado.
-a
Lista os arquivos ocultos (que começam com um .)
-h
Exibe o tamanho num formato legível (combine com
-l)
-R
Lista também os subdiretórios encontrados
Exemplo de uma listagem detalhada:
$ ls -l
total 9916
drwxrwxr-x 5 hugo hugo 1302 Aug 16 10:15 CursoC_UFMG
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 122631 Jul 12 08:20 Database.pdf
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 2172065 Jul 12 08:20 MySQL.pdf
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 2023315 Jul 12 08:20 PHP3.pdf

Podemos também usar no ls os wildcards, ou seja, caracteres que substituem outros.


Exemplo: eu quero listar todos os arquivos que têm a extensão .txt, faço o seguinte:
$ ls *.txt
debian-install.txt manualito.txt named.txt plip.txt seguranca.txt
ipfw.txt mouse.txt placa_de_video.txt rede.txt sis.txt

O wildcard é o "*", que representa "tudo".txt. Existem outros wildcards, exemplo disso é o
ponto de interrogação (?), que substitui apenas 1 caractere, exemplo:

40/178
$ ls manual?.txt
manual1.txt manual2.txt manual3.txt manualx.txt manualP.txt

Existe outro wildcard, que envolve os colchetes. Por exemplo:


$ ls manual[3-7].txt
manual3.txt manual4.txt manual6.txt manual7.txt

Lista todos os arquivos que tiverem como manual?.txt, onde o ? pode ser substituído por 3, 4,
5, 6 e 7.

7.1.3 mkdir – Criar um diretório (pasta)


mkdir <nome_do_diretório>

Cria um diretório. Exemplo:


$ mkdir ~/paginas

Este comando criará o diretório paginas no seu diretório home.

7.1.4 rmdir – Remover um diretório (pasta) vazio


rmdir <nome_do_diretorio>

Apaga um diretório que esteja vazio. Exemplo:


$ rmdir /tmp/lixo

Isto apagará o diretório /tmp/lixo apenas se ele estiver vazio. Para apagar um diretório
com seu conteúdo, refira-se ao comando rm.

7.1.5 cp – Copiar arquivos e diretórios


cp [opções] <arquivo_origem> <arquivo_destino>

O comando cp copia arquivos e diretórios. Como opções dele, podemos ver:

Parâmetro Significado
-i Modo interativo
-v Mostra o que está sendo copiado
Copia recursivamente (diretórios e
-R
subdiretórios)
Exemplos:
Quero copiar brasil.txt para livro.txt, com a opção de modo interativo.
$ cp -i brasil.txt livro.txt
cp: sobrescrever `livro.txt'?

Como o arquivo livro.txt já existia, ele pergunta se quer sobrescrever, responda y(sim)
ou n(não). Agora eu quero copiar o diretório /home/ftp com tudo dentro (até seus
subdiretórios) para /home/ftp2, faço o seguinte:

41/178
$ cp -R /home/ftp /home/ftp2

7.1.6 mv – Mover arquivos e diretórios


mv <arquivo_origem> <arquivo_destino>

Este comando simplesmente move algum arquivo para outro lugar. Ele também é
usado para renomear um arquivo. Por exemplo, se eu quero renomear o industria.txt para
fabrica.txt, eu faço o seguinte:
$ mv industria.txt fabrica.txt

Se eu quiser mover o industria.txt para /home/usuario com o mesmo nome, faço:


$ mv industria.txt /home/usuario

7.1.7 rm – Apagar arquivos e diretórios


rm [opções] <arquivo>

Este comando apaga definitivamente o arquivo ou diretório. Exemplo:


$ rm arquivo.bin

Para apagar um diretório com todo seu conteúdo, usa-se a opção -r, assim:
$ rm -r /tmp/lixo

7.1.8 ln – “Linkando” arquivos


ln -s <arquivo_origem> <link simbólico>

Este comando é usado para gerar links simbólicos, ou seja, que se comportam como um
arquivo ou diretório, mas são apenas redirecionadores que mandam seu comando para outro
arquivo ou diretório, por exemplo:
$ ln -s /manual /home/linux-manual

Este comando criará o link /home/linux-manual, se você der um ls -l você verá que o
diretório /home/linux-manual está apontando para /manual. Se você ir para o /home/linux-
manual, você na verdade estará no /manual, mas como é um link, não há diferença.

7.1.9 cat – Exibe o conteúdo de um arquivo ou direciona-o


para outro
cat <arquivo>

Este comando existe para mostrar o conteúdo de um arquivo, ou para fazer a cópia deste
arquivo, ou uma junção. Vejamos um exemplo, se eu quiser mostrar o conteúdo de
/home/usuario/contato, eu digito:
$ cat /home/hugo/contato

42/178
Aparecerá o conteúdo do arquivo contato:
Hugo Cisneiros
hugo_arroba_devin_ponto_com_ponto_br
http://tlm.conectiva.com.br

Este comando pode também servir de direcionador para outro arquivo. Indicadores são
usados para isso:
Indicador ">" - faz uma cópia, exemplo:
$ cat contato1 > contato2

Indicador ">>" - Acrescenta um arquivo ao outro, exemplo:


cat contato1 >> contato2

O cat pode fazer coisas que nem você imagina, como tocar sons. Para fazer isso é simples, ele
direciona o arquivo som para o dispositivo de áudio (que no linux é representado por um
arquivo), exemplo:
cat som-dumau.au > /dev/audio

7.1.10 file – Indicando tipo de arquivo


file <arquivo>

Este comando identifica o tipo de arquivo ou diretório indicado pelo usuário conforme os
padrões do sistema operacional. Há varios tipos de retorno, vamos aqui ver alguns mais
importantes:
ASCII text C Program source
directory ELF-Executable
data Bourn-again shell-script

Apenas um exemplo deste comando:


$ file linux.txt
ASCII Text

43/178
7.2 Comandos sobre processos do sistema
● ps - Listando processos
● kill - Matando um processo
● killall - Matando processos pelo nome
● w - Lista os usuários logados

7.2.1 ps – Listando processos


ps [opções]

Quando um programa é executado no sistema, ele recebe um número de identificação, o


chamado PID. Este comando lista esses processos executados, e apresenta o PID. Além do
PID, ele também mostra o comando executado (CMD) e também o STAT (status atual do
processo executado, veja nota abaixo), além de outros.
O status do processo é identificado por letras, aqui segue uma tabela com as definições de
cada letra:

Letra Definição
0 Não existente
Descansando, fora de funcionamento
S
(Sleeping)
R Rodando (Running)
I Intermediando (Intermediate)
Z Terminando (Zumbi)
T Parado (Stopped)
W Esperando (Waiting)
Agora um exemplo para este comando:

$ ps aux
USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME COMMAND
root 1 0.0 0.0 1120 52 ? S Dec25 0:05 init
root 2 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kflushd]
root 3 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kupdate]
root 4 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kpiod]
root 1004 0.0 0.0 10820 48 ? SN Dec25 0:00 [mysqld]
root 1007 0.0 0.0 2852 0 ? SW Dec25 0:00 [smbd]
hugo 1074 0.0 0.0 1736 0 tty1 SW Dec25 0:00 [bash]
hugo 1263 0.0 0.0 1632 0 tty1 SW Dec25 0:00 [startx]
hugo 1271 0.0 0.0 2304 0 tty1 SW Dec25 0:00 [xinit]
hugo 1275 0.0 2.4 4312 1360 tty1 S Dec25 0:16 wmaker
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
hugo 9618 0.9 4.9 5024 2688 pts/1 S 09:56 0:06 vim d03.html
hugo 12819 6.7 6.9 5580 3796 ? S 10:03 0:13 mpg123 King
Diamond - Help.mp3
Este parâmetro (aux) fez o ps listar todas as informações sobre todos os processos
executados.

7.2.2 kill – Matando um processo


kill [-SINAL] <PID>

44/178
O comando kill é muito conhecido (principalmente pelos usuários do Netscape :)), ele serve
para matar um processo que está rodando. Matar? Terminar este processo, finalizar
natoralmente! Para matar um processo, temos de saber o PID dele (veja o comando ps), e
então executar o kill neste PID. Vamos killar o Netscape:
$ ps aux | grep netscape
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
$ kill -9 2461

E o processo do Netscape foi morto! Vivas! O sinal -9 significa para forçar e matar
naturalmente mesmo. Uma lista de sinais pode ser encontrada com o comando:
man 7 signal

7.2.3 killall – Matando processos pelo nome


killall [-SINAL] <comando>

Faz a mesma coisa que o kill, só que a vantagem aqui é que você não precisa saber o PID do
processo, e sim o nome. A desvantagem é que se tiver dois processos com o mesmo nome, os
dois são finalizados. Seguindo o exemplo do comando kill:
$ ps aux | grep netscape
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
$ killall -9 netscape

7.2.4 w – Listas os usuários logados


w
Com este comando, é possível você ver quais usuários estão atualmente logados no seu
sistema, além de informações como "O que ele está fazendo", "aonde está fazendo", "desde
quando está logado", etc. Vejamos um exemplo aqui da minha máquina:
[hugo@songoku hugo]$ w
10:37am up 13:45, 4 users, load average: 0.85, 0.70, 0.71
USER TTY FROM LOGIN@ IDLE JCPU PCPU WHAT
hugo tty1 - Mon 8pm 25.00s 34:16 0.09s -bash
root tty2 - 10:37am 5.00s 0.27s 0.14s top
hugo tty3 - 10:37am 11.00s 0.25s 0.13s vi cmpci.c
jim tty4 - 10:37am 22.00s 0.23s 0.12s BitchX

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7.3 Comandos de pacotes
(instalação/desinstalação/consulta)

7.3.1 O que são os pacotes?


No Linux, geralmente os aplicativos vêem em forma de código-fonte, então o usuário
tem de baixar e compilar. Os pacotes servem justamente para facilitar o trabalho do usuário,
dando a ele um arquivo empacotado com o código já compilado. Existem diversos
gerenciadores de pacotes que iremos aprender a usar o básico deles aqui. Tem o RPM
(RedHat Package Manager), que é usado por várias distribuições como o Conectiva Linux,
Red Hat, SuSE e Mandrake. Também tem o DEB (Debian Packages), muito bom também e
usado pela distribuição Debian e Corel Linux (que é baseada no Debian por isso). E temos
também o pacoteamento do Slackware (TGZ), que não é tão poderoso como os anteriores, mas
quebra galhos também.
Além de empacotar o código-fonte compilado, os gerenciadores de pacotes também
armazenam as informações de instalação em um banco de dados, para depois o usuário ter
informações sobre a instalação, e para desinstalar o pacote do sistema. E não há apenas
pacotes com código-fonte compilado, também há pacotes que contém o código-fonte sem
compilar, mas empacotado.

7.3.2 Utilizando o PKGTOOL (Slackware)

Nas distribuições Slackware, é bem simples o gerenciamento de pacotes dele. Os


pacotes têm extensão .tgz (diferente de .tar.gz), e além de conter os arquivos, contém scripts
de pós-descompactação também. Existe uma interface muito amigável para o gerenciamento
dos pacotes .tgz, e se chama pkgtool. Tente executar o pkgtool no console e ver no que dá.
Mas também existem os comandos individuais:

Comando O que faz


installpkg Instala o pacote
X.tgz X.tgz
Desinstala o pacote
removepkg X
X
makepkg Cria um pacote

7.3.3 Utilizando o RPM

Para instalar um pacote, usa-se a opção -i:


# rpm -i pacote.rpm

Você também pode utilizar as opções -v e -h combinadas com a -i para uma mostragem mais
agradável. Se você já tem o pacote.rpm e deseja atualizar para uma versão mais recente da
mesma, você utiliza a opção -U ao invés da -i, exemplo:
# rpm -Uvh pacote-atualizacao.rpm

46/178
Isso irá atualizar os arquivos do pacote. Se você quer retirar o pacote do seu sistema, você
utiliza a opção -e, assim:
# rpm -e pacote

Caso este pacote gere dependências com outros pacotes, e mesmo assim você queira removê-
lo, você pode utilizar a opção --force, que como o nome diz, força a remoção do mesmo:
# rpm -e pacote --force

Agora uma característica muito importante também para o usuário é a capacidade de consulta
que o RPM traz. Por exemplo, se você quer listar todos os pacotes instalados no sistema, você
utiliza o comando:
$ rpm -qa

Isto irá gerar a listagem dos pacotes. Veja que a opção -q (query) é a opção de consulta, e
seguida de outra letra ela faz tarefas. Combinando o comando anterior com o comando grep,
podemos ver se um certo pacote está instalado no sistema:
$ rpm -qa | grep BitchX
BitchX-75p3-8cl

E se você quer saber informações sobre um pacote? Então usa-se a opção -i. Vejamos um
exemplo:
$ rpm -qi BitchX
Name : BitchX Relocations: (not relocateable)
Version : 75p3 Vendor: conectiva
Release : 8cl Build Date: qua 16 fev 2000
01:28:59 BRST
Install date: dom 10 set 2000 19:33:23 BRT Build Host:
mapinguari.conectiva.com.br
Group : Aplicações/Internet Source RPM: BitchX-75p3-8cl.src.rpm
Size : 2812352 License: GPL
URL : http://www.bitchx.org
Summary : Cliente IRC para o console do Linux
Description :
O BitchX é um cliente de IRC com suporte a cores para o console
do Linux. Ele incorpora várias características que normalmente
requereriam um script, e a sua interface é mais colorida, e simples
de trabalhar que a do ircII :)

Se quisermos ver quais pacotes fazem dependência com um certo pacote, utilizamos a opção
-R:
$ rpm -qR pacote
E para verificar a qual pacote um certo arquivo pertence, utilize a opção -f, assim:
$ rpm -qf /diretorio/arquivo

Ou o contrário, se você quiser listar todos os arquivos pertencentes à um pacote, faça assim:
$ rpm -ql pacote

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7.3.4 Utilizando o APT

O APT é uma das ferramentas mais interessantes do Debian GNU/Linux, ele foi
elaborado para proporcionar de maneira fácil e segura a instalação e atualização de pacotes.
A praticidade com que ele trabalha é realmente impressionante, de modo que você pode
atualizar a versão do seu Debian através da internet com apenas dois comandos! Certamente
o APT é um dos pontos altos desta distribuição que melhora a cada dia.
Atualmente ele encontra-se dividido em em duas seções: o 'apt-get' e o método APT 'dselect'.

7.3.4.1 apt-get

'apt-get' proporciona de maneira simples a atualização de pacotes pela linha de


comando.
A primeira coisa que vc deve fazer antes de rodar o 'apt-get' é atualizar a database onde ficam
a relação dos pacotes que podem ser baixados. Para isso edite o arquivo /etc/apt/sources.list
(man 5 sources.list para maiores informações), colocando nele os locais de onde os pacotes
serão buscados, se vc não sabe nenhum, coloque esses:
deb ftp://ftp.us.debian.org/debian unstable main contrib non-free
deb ftp://ftp.at.debian.org/debian unstable main contrib non-free
deb ftp://ftp.jp.debian.org/debian unstable main contrib non-free
Esses endereços são para a versão debian woody, em unstable fica os pacotes da versão atual,
embora não seja estável.
Se você deseja ter só os pacotes estáveis coloque os links abaixo:
deb ftp://ftp.us.debian.org/debian stable main contrib non-free
deb ftp://ftp.at.debian.org/debian stable main contrib non-free
deb ftp://ftp.jp.debian.org/debian stable main contrib non-free
Obs: Nunca misture links de stable com unstable, pois poderá ocorrer sérios erros de
dependência.
Em seguida digite:
apt-get update
.
É bom lembrar que isso deve ser feito frequentemente, já que novos pacotes são
atualizados/adicionados diariamente.

7.3.4.2 Instalando/Atualizando um pacote

Para instalar ou atualizar um pacote digite:


apt-get install nome_do_pacote
Ex:# apt-get install bitchx
Para saber os nomes dos pacotes vá em : http://www.debian.org/distrib/packages e verifique
os nomes dos pacotes.

48/178
7.3.4.3 Atualizando a distribuição

Como mencionado acima, isto pode ser feito com apenas dois comandos.
apt-get update
apt-get -f dist-upgrade

7.3.4.4 Outras opções de apt-get

remove - identico ao install exceto pelo fato de que ele deleta o pacote ao invés de instalar.
source - baixa o source do programa
dselect-upgrade - segue as seleções do dselect.
clean - apaga todos os arquivos baixados pelo apt-get (/var/cache/apt/archives).
autoclean - apaga arquivos antigos (deixando apenas os pacotes mais recentes).
check - verifica se não existe nenhuma quebra de dependência

7.3.4.5 dselect

O método APT 'dselect' proporciona todo o sistema APT através do 'dselect'. O 'dselect'
é usado para escolher os pacotes que irão ser removidos ou instalados e o APT faz o serviço
de instalá-los.
Para acionar o método APT 'dselect', digite 'dselect' no prompt, em seguida, no menu, escolha
a opção [A]ccess e marque apt.
Depois de responder as perguntas feitas pelo 'dselect', escolha [U]pdate no menu para
atualizar a lista de pacotes disponíveis. Vc agora esta pronto para selecionar os pacotes
marcando [S]elect no menu e em seguinda fazer a instalação marcando [I]nstall. Quando se
esta usando o método APT, os comandos [C]onfig e [R]emove não tem sentido porque
comando [I]nstall já executa ambos.

7.4 Outros tipos de comandos

7.4.1 Descompactar arquivos


Extensão .tar.gz tar zxpvf arquivo.tar.gz
Extensão .tar tar xpvf arquivo.tar
Extensão .gz gunzip arquivo.gz
bunzip2 arquivo.tar.bz2 ; tar xpvf
Extensão .tar.bz2
arquivo.tar
Extensão .bz2 bunzip2 arquivo.bz2
Extensão .zip unzip arquivo.zip

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7.4.2 Compactar arquivos
Empacotar um diretório
tar cvf diretorio/
em .tar
Empacotar um diretório
tar zcvf diretorio/
em .tar.gz
Compacta um arquivo
gzip arquivo
para .gz
Compacta um arquivo
bzip2 arquivo
para .bz2

7.4.3 Espaço em disco


Mostra o espaço em disco das
df -h
partições montadas
Mostra o espaço ocupado pelo
du -hs
diretório atual

7.4.4 Informações do sistema


date Mostra a data e hora atual
cal Mostra um calendário
Mostra quanto tempo seu sistema
uptime
está rodando
Exibe a memória livre, a usada, e
free
os buffers da memória RAM
Mostra os processos que mais
top
gastam memória
Mostra informações de versão do
uname -a
kernel

7.4.5 Programas (console)


vi Editor de texto
pico Editor de texto
pine Leitor de E-Mail
mutt Leitor de E-Mail
lynx Navegador Web
links Navegador Web

50/178
8 Trabalhando com Arquivos de Texto

8.1 Conhecendo o Teclado

Não podemos prosseguir falando sobre o Editor de Textos sem falarmos um pouco sobre o
Teclado. O teclado de um computador se assemelha muito ao de uma máquina de escrever.
Podemos ver que grande parte do teclado é ocupada pelas teclas de letras e números. As
demais teclas dividem-se em funções como movimentação, configuração e controle de textos e
comandos para o computador.

Desde o início do nosso trabalho, você está tendo contato com o teclado. No entanto, se você
não possui experiência anterior com o computador, a primeira vista, algumas teclas podem
ser desconhecidas ou pouco familiares. Vamos agora, apresentar as teclas especiais mais
usadas. Aos poucos, com o uso constante, você verá que será muito fácil se acostumar com as
teclas e suas funcionalidades.

Podemos encontrar vários tipos de teclados. O teclado da foto abaixo, padrão ABNT2, é o mais
fácil de ser encontrado no Brasil.

Existem outros tipos de teclados, diferenciados basicamente pela distribuição das teclas.
Normalmente, estes outros tipos são derivados de países que falam outros idiomas.

Nota: o Ç é uma tecla que só existe no teclado brasileiro. Teclados fabricados com o padrão
americano, por exemplo, não possuem esta tecla. O atual padrão brasileiro (ABNT2) e foi
instituído pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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8.2 O Editor de Texto - WRITER
Aqui vamos começar, efetivamente o nosso trabalho com arquivos. Para isso, vamos imaginar
que estamos fazendo a nossa própria ficha de cadastro na empresa.
Para criar a nossa ficha, vamos usar uma das aplicações mais comuns dentro da informática:
um editor de textos. Um editor de textos é um programa de computador cujo objetivo é
permitir ao usuário a criação de textos como cartas, memorandos, trabalhos, recados,
relatórios, etc.
A primeira coisa que temos que fazer é abrir o programa editor de textos.
Existem vários editores de texto e o que estaremos usando no nosso projeto é o BrOffice.org.
Para acioná-lo, basta clicar com o cursor do mouse no ícone da área de trabalho:

O BrOffice.org Writer é uma poderosa ferramenta onde o usuário pode editar seus
documentos usando os mais diversos recursos de edição e formatação, desde a definição de
propriedades de fontes, parágrafos e páginas, passando pela inserção e manipulação de
objetos (como gráficos, imagens, tabelas, molduras) até recursos como verificação
ortográfica, versões, seções, etc... Outros editores de texto muito usados são: Microsoft Word,
AbiWord, Corel WordPerfect e StarWriter.

8.3 A Tela do BrOffice.org Writer


Barra de
Barra de Menus
Títulos Barra Barra de
Padrão Ferramentas

Barra de
Área de Edição Rolagem

Barra de
S tatus

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8.3.1 As Barras da Tela do BrOffice.org Writer

Barra de Menus

Permite o acesso às funcionalidades do Editor de Texto Wirter através de uma divisão


organizada em módulos. como Arquivo, Editar, Ferramentas, etc.

Barra Padrão

Contém as principais funções de manipulação de arquivos e edição; contém funções


padronizadas para todas as aplicações do BrOffice.org.

Barra de Formatação

Apresenta os ícones das tarefas de formatação mais comuns; as funcionalidades apresentadas


são específicas de cada uma das aplicações.

Réguas Vertical e Horizontal

As réguas vertical e horizontal permitem definição visual das tabulações e dos avanços.

As marcações inferiores na régua vertical, similares a um triângulo, representam os recuos à


direita e à esquerda. A marcação superior representa o recuo de primeira linha. Os recuos são
propriedades definidas para a página mas que podem ser alterados através da régua vertical.

Barra de Status

Informa o usuário sobre parâmetros correntes no sistema. Você pode clicar nos campos
da barra de Status para ter acesso as funcionalidades associadas.

53/178
Barra de Tabelas (Flutuante)

apresenta as funcionalidades associadas à criação e manipulação de tabelas dentro do


BrOffice.org Writer. Toda vez que uma nova tabela é criada ou o cursor é colocado sobre uma
tabela existente, a Barra de Tabelas é apresentada.

54/178
8.4 Editando Arquivos de Texto

8.4.1 Criando um novo arquivo


Não vamos nos esquecer que o nosso objetivo é digitar os dados da nossa ficha cadastral no
editor de textos. Para isso necessitamos criar um arquivo, já que queremos armazenar novas
informações no computador. A criação de um arquivo é sempre feita através de um programa.
Ao indicarmos para o computador que queremos criar um novo arquivo, ele nos fornecerá um
arquivo em branco, sem informações, mas que está pronto para o início da inclusão de dados,
representada pela próxima operação (Edição).

Da mesma forma que você pega um formulário de papel em branco, no computador você
abrirá um novo arquivo para cadastrar as informações. Note que, no Editor de Textos você
tem, na sua frente, um espaço em branco que servirá para que você digite o seu conteúdo
(Área de Edição).
(comentário: o instrutor deverá rolar a barra de rolagem e apresentar a Área de Edição como
se fosse a representação de uma folha de papel em Branco).

Nota: se você já está trabalhando com um arquivo e deseja criar um Arquivo totalmente novo,
numa janela em separado do Editor de Textos, basta clicar sobre o menu Arquivo > item Novo
> item Documento de Texto, ou clicar no botão Novo da Barra Padrão.

Exercício Prático
Abra o Editor de Textos. Neste exercício vamos estudar algumas algumas teclas importantes
para o nosso dia-a-dia. Você irá digitar a sua Ficha Cadastral (com os seus dados), da mesma
forma como foi feito para o usuário abaixo:

55/178
Para digitar esse texto, alguns conceitos sobre teclas são importantes:
1) Para separar duas palavras
Devemos teclar no Espaço para inserir uma posição vazia no texto para separar duas
palavras.

2) Para fazer uma letra maiúscula


Usamos a tecla Shift: ao pressionar a tecla Shift juntamente com outra tecla, dois
comportamentos podem ser obtidos:

– se a tecla pressionada é uma letra, a respectiva letra será escrita na tela como maiúscula;

– se a tecla pressionada é uma tecla que contém dois símbolos (um símbolo sobre outro), o
símbolo que está na parte superior da tecla é o que será escrito na tela.

Por exemplo, se teclamos Shift e a tecla r juntas, o resultado será a letra “R” maiúscula no
texto. No entanto, se teclarmos a Shift e a tecla 8 juntas, o resultado será o símbolo de
asterisco: “*”. A tecla Shift é representada por uma seta grossa para cima, no canto esquerdo
inferior do teclado.

3) Para passar de uma linha para outra


Ao final de uma linha, você deve teclar Enter. Ou seja, quando finalizamos um parágrafo,
teclamos Enter e uma nova linha de um novo parágrafo pode ser iniciada.

En ter

Essa é uma das teclas mais importantes do teclado. Esta tecla também está associada á
confirmação de um comando.

4) Para apagar uma letra à esquerda


Usamos uma tecla chamada Backspace, que é representada por uma seta apontando para a
esquerda.

5) Para apagar uma letra à direita


Usamos uma tecla chamada Delete, você pode encontrar também com o nome abreviado Del.

Del

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(O instrutor deverá fazer a apresentação das funcionalidades das teclas uma a uma. Depois,
os alunos fazem a sua própria ficha cadastral).
Sabendo, agora, quais as funcionalidades das teclas necessárias para a digitação, faça a sua
ficha cadastral com os seus dados pessoais.
(O instrutor também deverá fazer a sua ficha cadastral)
O procedimento que você está fazendo, nesse momento, chama-se Editar um arquivo.
Quando começamos a incluir ou modificar dados em um arquivo, estamos fazendo a edição do
mesmo.

8.4.2 Salvando um arquivo

O armazenamento do documento é uma das razões elementares para o uso de um editor de


textos. O procedimento que confirma o armazenamento do documento em um meio de
armazenamento é o salvamento do arquivo.

Para salvar a sua ficha cadastral, você poderá usar:

– o botão Salvar, representado pelo disquete na Barra Padrão;

– a opção Salvar do menu Arquivo;


– a combinação de teclas Ctrl + S (a tecla Ctrl e a tecla S pressionadas ao mesmo tempo).

Automaticamente, será aberta a tela de salvamento, onde você indicará o nome com o qual o
arquivo deverá ser salvo no campo Nome do Arquivo:

(o instrutor deverá mostrar o salvamento da ficha na pasta Exercícios (mostrar a navegação


entre as pastas!), depois, cada um fará o seu próprio salvamento)

Note que, na tela de Salvamento, existe um campo chamado Tipo de Arquivo. O tipo de
arquivo define a extensão que acompanhará o nome do arquivo. Nesse caso, estamos fazendo
o salvamento do arquivo chamado Ficha_Romulos com o tipo de arquivo Texto do
OpenDocument, que é associado à extensão .odt. No navegador de arquivos, portanto, o
arquivo aparecerá como Ficha_Romulos.odt.
A extensão ajuda o sistema operacional a escolher o melhor programa para manipular o
arquivo. Várias extensões podem estar vinculadas a um programa. Para o editor de textos com

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o qual estamos trabalhando, é muito comum usarmos os tipos de arquivos a seguir. O padrão
está destacado em negrito: Texto do OpenDocument.
A extensão ajuda o sistema operacional a escolher o melhor programa para manipular o
arquivo. Várias extensões podem estar vinculadas a um programa. Para o editor de textos com
o qual estamos trabalhando, é muito comum usarmos os tipos de arquivos a seguir. O padrão
está destacado em negrito: Texto do OpenDocument.

Formatos mais comuns de arquivos compatíveis

Tipo Formato Extensão


Texto Texto do OpenDocument .odt

Documento de Texto do OpenOffice.org 1.0 .sxw

Microsoft Word 97/2000/XP .doc


Rich Text Format .rtf
Texto .txt

Note que detalhamos apenas os formatos mais usados. Como você poderá observar na lista de
tipos de arquivos da tela de salvamento, existem diversos outros formatos.

Exercício Prático

Depois de finalizar a digitação da sua ficha cadastral, clique no botão do disquete para salvar
o documento.

58/178
Na tela de salvamento, abaixo, navegue até a pasta Exercícios (1) e faça o salvamento da sua
ficha cadastral utilizando um dos métodos apresentados. Note que a navegação também é
feita pelos botões da direita:

- Um nível acima! - serve para que possamos voltar para a pasta no nível anterior. Útil
quando desejamos navegar para outras pastas.

- Criar novo diretório – útil caso seja necessário criar uma pasta no momento do
salvamento do arquivo.

- Diretório Padrão – volta para a pasta do usuário, o local de armazenamento padrão dos
documentos.

1
2 4

Coloque, como nome de arquivo a palavra “Ficha” seguida do seu nome (2). Utilize o tipo de
arquivo Texto do OpenDocument (3).

Para finalizar o salvamento, basta clicar em Salvar (4).

Terminado o procedimento, feche o programa clicando sobre o botão fechar da janela do


Editor de Textos.

59/178
8.4.3 Abrindo um Arquivo

Depois que um arquivo é salvo e armazenado, ele poderá ser aberto posteriormente a
qualquer momento para que seja feito a sua edição. Imagine, como analogia, o procedimento
de abrir uma gaveta e procurar uma ficha para verificação. Para abertura do arquivo, fazemos
a mesma coisa.
Podemos abrir um arquivo de duas maneiras. A primeira é indo até a pasta onde ele está
armazenado e clicando sobre o ícone dele. O programa correspondente será aberto, de acordo
com o reconhecimento da extensão do arquivo. (O instrutor deverá demonstrar as duas
possibilidades).
Abra primeiro o programa adequado, no nosso caso, o Editor de Textos e, clique no menu
Arquivo > item Abrir, ou no ícone de Abrir da Barra Padrão, representado pela pasta amarela
sendo aberta . Nesse caso, a tela abaixo é aberta:

Na tela acima, se quiséssemos, poderíamos abrir o arquivo Ficha_Edison.odt apenas


selecionando-o e clicando no botão Abrir. Caso seja desejado algum outro arquivo, basta
procurar a pasta onde ele está armazenada e repetir esse procedimento.

Exercício Prático
Abra a ficha de cadastro que você acabou de digitar no exercício passado, isto é, o arquivo
chamado “Ficha” mais os seu nome.odt.
Observe que os dados são exatamente os mesmos que você incluiu anteriormente.

8.4.4 Exportando um Arquivo para o Tipo PDF

O formato PDF é uma alternativa interessante para o envio de documentos para outras
pessoas. Diferentemente dos arquivos do tipo ODT, que já vimos que podemos Abrir, Editar e

60/178
Salvar, os arquivos do tipo PDF não permitem a Edição, ou seja, depois de prontos não podem
ser facilmente modificados (a não ser com um programa especial chamado Adobe Acrobat
Professional que, no entanto, não é de uso popular).
Exercício Prático

Vamos exportar para o formato PDF a sua ficha de cadastro. Com a sua ficha aberta, clique no
botão da Barra Padrão. Será aberta uma tela para a escolha da pasta (1) e do nome do
arquivo (2) a ser exportado. Definidos a pasta e o nome, basta clicar em Exportar (3).

2 3

Agora, abra o Navegador de Arquivos e localize o arquivo PDF que você acabou de gerar.

61/178
8.4.5 Salvando o Arquivo em Formatos Diferentes

Como já vimos na tabela comparativa de formatos de arquivo, o BrOffice.org permite um uso


amplo e flexível de tipos de arquivos de texto. Podemos, por exemplo, salvar um documento
editado no BrOffice.org no formato do Microsoft Word, outro editor muito utilizado no
mercado.
Para isso, basta clicar com o cursor do mouse no menu Arquivo > Salvar como... e, na tela de
salvamento, escolher o formato Microsoft Office 97/2000/XP no campo Tipo (1). Depois, basta
pressionar o botão Salvar (2).

Muito provavelmente, a tela abaixo aparecerá para você. Isso significa que você está fazendo
um salvamento de arquivo em um formato (Microsoft Word 97/2000/XP) que não é o formato
padrão da aplicação (Texto do OpenDocument). Por causa disso, o editor mostra essa
mensagem de alerta, para auxiliá-lo na decisão sobre qual tipo de arquivo usar.

62/178
Respondendo:

– Sim; o documento será salvo no formato originalmente escolhido (no exemplo, .doc).
– Não; o BrOffice.org abrirá a tela Salvar Como... para o salvamento em formato .odt.

Exercício Prático
Faça o salvamento do seu arquivo da ficha de cadastro com o tipo Microsoft Word 97/2000/XP
(.doc). Observe que, ao fazermos o salvamento desse arquivo, ficamos com três arquivos com
o mesmo conteúdo, mas em formatos diferentes: .odt, .pdf e .doc.

8.4.6 Operações com tipos de arquivo no BrOffice.org


Para finalizar esta etapa, vamos preencher a tabela abaixo e entender a diferença entre as
diferentes operações que podemos realizar com variados tipos de arquivos no BrOffice.org.

Formato Abrir Editar Salvar Exportar


.odt X X X
.doc X X X
.pdf X

63/178
9 Editando o Texto
(antes de começar essa etapa, o instrutor deverá orientar os alunos para que eles fechem
todos os documentos abertos no momento).
Agora, vamos estudar com um pouco mais de detalhe a edição do texto. Para isso, abra o
arquivo Egito.odt que está dentro da pasta texto.

9.1 Navegando com o Teclado e com o Mouse


A navegação no documento é um passo importante para a utilização de um editor de textos.
Da mesma forma como outros editores, a movimentação do cursor no documento pode ser
feita através do teclado ou do mouse. Antes de vermos as funcionalidades das combinações de
teclas para navegação e, depois, para seleção, vamos conhecê-las um pouco mais.

Ctrl – a tecla Ctrl é uma das mais usadas e está relacionada à execução de comandos de
controle dos programas que o usuário está utilizando.

Ctrl

Home – a tecla Home é utilizada para movimentação do cursor no texto e está associada ao
retorno para o início do documento que estamos trabalhando. Cada programa possui a sua
configuração específica, num editor de textos, por exemplo, podemos voltar ao início da linha
na qual estamos posicionados.

Hom e

End – a tecla End possui a mesma característica da tecla Home, com a diferença que a sua
funcionalidade está relacionada para o final do objeto que está sendo trabalhada no momento.

En d

PgUp – a tecla PgUp (Page Up) funciona para andarmos uma página para cima no documento
que está sendo visualizado.

PgUp

PgDn – a tecla PgDn (Page Down) funciona para andarmos uma página abaixo no documento
que está sendo visualizado.

PgDn

64/178
Setas de Direção – servem essencialmente para movimentação de objetos na tela.

• • •

Combinadas, essas teclas dão origem às ações abaixo:

Navegando com o Teclado

Ação Combinação de Teclas

Ir uma linha para cima ↑


Ir uma linha para baixo ↓
Ir uma letra para direita →
Ir uma letra para esquerda ←
Ir uma palavra para direita Ctrl + →
Ir uma palavra para esquerda Ctrl + ←
Ir até o final da linha End
Ir até o início da linha Home
Ir até o final do texto Ctrl + End
Ir até o início do texto Ctrl + Home
Ir uma tela para cima Page Up
Ir uma tela para baixo Page Down

Além da navegação com as teclas, podemos navegar com o mouse, através das barras de
rolagem.

Navegando com a Barra de Rolagem

Ação Funcionalidade

Ir para um ponto qualquer arrastar da barra de rolagem


Ir para a página anterior ícone com seta dupla para cima
Ir para a próxima página ícone com seta dupla para baixo

Exercício Prático
O arquivo referente a esta apostila possui vários parágrafos e páginas. Utilizando o
conhecimento sobre navegação que você aprendeu agora, navegue pelas páginas do arquivo e
familiarize-se com as novas teclas.

65/178
9.2 Selecionando Trechos de Texto
A seleção de um trecho do texto é um procedimento complementar à navegação. A seleção
possibilita que uma determinada operação possa ser aplicada à um determinado trecho do
texto como, por exemplo, uma formatação, uma cópia, uma movimentação de conteúdo, etc.
Da mesma forma como na navegação, é possível fazer uma seleção tanto com o teclado como
com o mouse.
Basicamente, estaremos usando as teclas de navegação juntamente com a tecla Shift. A tecla
Shift, como já vimos, serve, também, para as letras maiúsculas.

Selecionando com o Teclado

Seleção Combinação de Teclas

Caracteres à direita Shift + →


Caracteres à esquerda Shift + ←
Até o final de uma linha Shift + End
Até o início de uma linha Shift + Home
Uma linha abaixo Shift + ↓
Uma linha acima Shift + ↑
Uma tela abaixo Shift + Page Down
Uma tela acima Shift + Page Up
Até o final do documento Ctrl + Shift + End
Até o início do documento Ctrl + Shift + Home
Uma célula preenchida Com o cursor dentro da tabela, pressione Ctrl + A
Uma tabela inteira Com o cursor dentro da tabela, pressione Ctrl + A (2 vezes)
O documento inteiro Ctrl + A

Selecionando com o Mouse

Seleção Método

seleção alternada Ctrl + 2 cliques no botão esquerdo do mouse sobre a palavra


uma palavra 2 cliques com o botão esquerdo do mouse sobre a palavra
uma frase 3 cliques com o botão esquerdo do mouse sobre uma palavra
um parágrafo 3 cliques com o botão esquerdo do mouse sobre uma palavra

Dominar os métodos de seleção é muito importante para a próxima etapa: a movimentação e a


cópia de trechos de texto.

9.3 Movimentando Trechos de Texto


Esse recurso também é chamado Recortar e Colar. Para realizá-lo com um bloco de texto,
faça os seguintes passos:
– primeiro, selecione o texto desejado;
– clique no menu Editar > Cortar, no botão Cortar da Barra Padrão ou tecle a combinação

66/178
de teclas Ctrl + X;
– posicione o cursor no local de destino do trecho de texto;
– clique no menu Editar > Colar, no botão Colar da Barra Padrão ou tecle a combinação de
teclas Ctrl + V.
Para a sua prática inicial, recomendamos o uso dos botões da Barra Padrão.

Cortar Colar

Movimentação com o Mouse - para realizar uma movimentação com o mouse, selecione o
texto desejado e arraste até a posição desejada com o botão do mouse pressionado.

9.4 Copiando Trechos de Texto


Esse recurso também é chamado Copiar e Colar. Para realizá-lo com um bloco de texto, faça
os seguintes passos:
– primeiro, selecione o texto desejado;
– clique no menu Editar > Copiar, no botão Copiar da barra Padrão ou tecle a combinação
de teclas Ctrl + C;
– posicione o cursor no local onde será inserida a cópia;
– clique no menu Editar > Colar, no botão Colar da Barra Padrão ou tecle a combinação de
teclas Ctrl + V.
Recomendamos o uso dos botões da Barra Padrão:

Copiar Colar

Cópia com o Mouse - para realizar uma cópia com o mouse, selecione o texto desejado e
clique, com a tecla Ctrl pressionada, sobre a seleção. Depois, arraste até a posição desejada,
soltando primeiro o botão do mouse e, depois, a tecla Ctrl.

9.5 Desfazendo e Refazendo Ações


As alterações do texto podem ser revertidas com o uso da função
Desfazer que pode ser acionada através do menu Editar >
Desfazer, da combinação de teclas Ctrl + Z ou do botão Desfazer,
da Barra Padrão. Essa função desfaz as últimas alterações
retornando o texto a uma situação anterior.
Todas as alterações desfeitas com o uso do botão desfazer podem Refazer
Desfazer

67/178
ser refeitas, com o uso da função Refazer (Ctrl +Y).

Exercício Prático

Sob orientação do instrutor, faça procedimentos de movimentação e cópia de trechos de


texto. Verifique, também, o comportamento das funções Desfazer e Refazer.
Aprendemos os procedimentos de movimentação e cópia através da manipulação de trechos
de texto. É possível fazer isso com outros objetos do texto como figuras, por exemplo?
Verifique se é possível, tentando selecionar, movimentar e/ou copiar uma figura do texto
desta apostila.

9.6 Outras Teclas Importantes para a Edição do Texto

Tab – a tecla Tab tem como funcionalidade avançar a posição inicial de uma digitação,
normalmente, com o equivalente à cinco espaços.


Alt

Caps Lock – a tecla de Caps Lock possui dois estados diferentes, identificados pela luz do led
verde no canto direito superior do teclado. Se a luz estiver acessa, significa que todas as
teclas terão comportamento igual ao uso da tecla Shift pressionada, ou seja, a letra é escrita
como maiúscula ou o símbolo superior da tecla é apresentado.
Caps
Alt Lock

Se a luz estiver apagada, o comportamento é o normal: as letras minúsculas e os símbolos da


parte inferior da tecla são escritos na tela.

Esc – a tecla Esc está associada à desistência ou cancelamento de alguma funcionalidade, ou


seja, é muito utilizada quando queremos interromper alguma ação que não é mais desejada.

Esc

Alt – a tecla Alt é normalmente relacionada às funcionalidades de menu ou utilizada para


combinações de teclas conforme a aplicação que está sendo utilizada.
Alt
Alt

Teclas de Função – as Teclas de Função formam um conjunto a parte do teclado. Estão


posicionadas na área superior do teclado e são identificadas com a letra F mais uma número
de 1 até 12. As funcionalidades associadas à estas teclas variam conforme o programa que
está sendo utilizado.

F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8 F9 F10 F11 F12

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F1 – ajuda do programa (IMPORTANTE! Destacar a funcionalidade da Ajuda, onde estão
descritas todas as funcionalidades do programa) Os outros podem ser apenas citados, com
destaque para o f5, navegador, e o f7, verificação ortográfica).
F2 – edição de fórmulas
F3 – auto-textos.
F4 – conexões de bancos de dados.
F5- navegador.
F6 – alternância entre barras.
F7 – verificação ortográfica.
F8 – tipo de seleção.
F11 – estilista.
F12 – numeração automática.

69/178
10 Formatando o Documento

10.1 Formatando o texto

Ao digitarmos um texto, podemos fazer uso de várias funcionalidades de formatação, cujo


objetivo é destacar alguma informação útil ou tornar a leitura do documento mais organizada
e agradável.
A primeira coisa que vamos estudar é a Barra de Formatação:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

1 – Estilista – o Estilista não será foco do nosso estudo, mas é útil sabermos que ele
permite a criação de conjuntos de formatações padronizadas chamados Estilos.

2 – Estilo de Parágrafo – quando estamos posicionados num


parágrafo, este campo indica qual o Estilo que está sendo usado no momento, além de
permitir alterá-lo.

3 – Fonte – um dos campos mais importantes da barra, permite a


escolha da fonte a ser usada na digitação do texto.

4 – Tamanho da Fonte – permite alterar o tamanho da fonte. Usualmente, são


utilizados os tamanhos 10 ou 12.

5 – Negrito – o negrito tem a função de destacar uma seleção do texto tornando a linha
das letras mais grossas. Exemplo:
Este texto está em negrito.

6 – Itálico – o itálico tem a função de destacar uma seleção do texto inclinando


levemente as letras para o lado direito. Exemplo:
Este texto está em itálico.

7 – Sublinhado – o sublinhado tem a função de destacar uma seleção do texto através da


colocação de uma linha na parte inferior das letras. Exemplo:
Este texto está sublinhado.

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8 a 11 – Alinhamentos

Alinhar à esquerda Alinhar à direita

Texto Exemplo Texto Exemplo

Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio. Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio.
Quem o seguiria a esta hora tardia da Quem o seguiria a esta hora tardia da
noite, numa rua tão estreita? Agora que noite, numa rua tão estreita? Agora que
pretendia desaparecer sem deixar rastos. pretendia desaparecer sem deixar rastos.

Centralizado Justificado

Texto Exemplo Texto Exemplo

Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio. Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio.
Quem o seguiria a esta hora tardia da noite, Quem o seguiria a esta hora tardia da noite,
numa rua tão estreita? Agora que pretendia numa rua tão estreita? Agora que pretendia
desaparecer sem deixar rastos. desaparecer sem deixar rastos.

12 – Ativar/Desativar Numeração – gerencia a numeração de parágrafos para a criação


de listas numeradas. Exemplo:
1. Azul
2. Amarelo
3. Verde

13 - Ativar/Desativar Marcadores – gerencia a utilização de marcadores de parágrafos


para a criação de listas . Exemplo:
• Azul
• Amarelo
• Verde

14 – Diminuir Recuo – diminui a distância entre o início do parágrafo corrente e a linha


da margem (linha cinza).

15 – Aumentar Recuo – aumenta a distância entre o início do parágrafo corrente e a


linha da margem (linha cinza).

71/178
16 – Cor da Fonte – permite alterar a cor da fonte do texto selecionado. Para ver as
opções de cores, clique na seta do lado direito do ícone. Exemplo:
Este texto está escrito em verde.

17 – Realçar – faz com que o plano de fundo do texto selecionado tenha um destaque
visual através de uma cor. Exemplo:
Este texto está escrito em verde com realce parcial em azul.

18 – Cor do Plano de Fundo – diferentemente da função Realçar, Cor do Plano de


Fundo se refere ao parágrafo inteiro e não apenas a uma seleção de texto. Exemplo:
Este texto está escrito em verde com realce parcial em azul e Cor de plano de
Fundo Amarela.

Exercício Prático
Para o exercício, abra um novo arquivo de texto.
1) É possível atribuir a uma seleção de um texto os atributos de negrito, itálico e sublinhado
ao mesmo tempo? Sim ou Não? Verifique!

2) Crie uma lista numerada de nome de cidades como:


1. Porto Alegre
2. Maceió
3. Manaus
4. Campo Grande

3) Coloque a lista que você acabou de criar mais ao centro do documento:


1. Porto Alegre
2. Maceió
3. Manaus
4. Campo Grande

4) Atribua uma cor de fonte de sua preferência a cada uma das cidades.

5) Qual a tecla que você usaria para escrever, automaticamente, o seu endereço em letras
MAIÚSCULAS? (CapsLock)

Nota: as funcionalidades representadas na Barra de Ferramentas são um subconjunto das


funcionalidades de formatação de caractere e parágrafo. Para ver todas as funcionalidades,
entre no menu Formatar > Caractere e, depois, no menu Formatar > Parágrafo.
Vamos exemplificar o uso do menu através de uma funcionalidade da formatação de
parágrafos. Clique no menu Formatar > Parágrafo e, depois, na guia Recuos e
Espaçamento.
Veja que existe um campo chamado Espaçamento entre linhas que, por padrão, contém o

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valor Simples.
Isso significa que o espaço entre duas linhas de um texto é o espaço padrão:
Primeira Linha...
Segunda Linha...

Se mudarmos o valor para 1,5 linha, por exemplo...

o resultado será:
Primeira Linha...
Segunda Linha...

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10.2 Formatando a Página do Documento

Uma necessidade freqüente na criação de documentos é a configuração dos atributos da


página, principalmente o formato do papel, a orientação e as margens. Para modificarmos
esses atributos conforme o que desejamos, basta clicar no menu Formatar > Página.

Formato – o formato do papel é o tipo de papel que será usado na impressão do documento.
Normalmente, os mais utilizados são os formatos A4 e Carta. Quando alteramos essa
propriedade, a largura e a altura do papel são atualizadas.
Orientação – a orientação possui duas opções: retrato ou paisagem. De forma simples,
podemos associar a orientação retrato como a disposição da folha em pé e a orientação
paisagem como a disposição da folha deitada.
Margens – as margens são as distâncias entre a borda do papel e o início da área útil da
página.

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10.3 Imprimindo o documento

10.3.1 A Impressora
Antes de continuarmos com a impressão do nosso documento, vamos conhecer um pouco mais
sobre o dispositivo que realiza essa tarefa. A impressora é basicamente um mecanismo
eletromecânico controlado pelo computador. A sua função é imprimir no papel as informações
que são fornecidas pelo computador.
Existem vários tipos de impressora e o tipo de
utilização é o quesito mais apropriado para a
escolha da tecnologia adequada. Uma das
tecnologias mais populares é a matricial. Esse
tipo de impressora funciona da mesma forma
que uma máquina de escrever, ou seja, com uma
cabeça de impressão pressionando uma fita com
tinta para a impressão dos símbolos no papel. É
adequada para situações onde é necessário
imprimir com rapidez, baixo custo e qualidade
de impressão baixa. É utilizada nos
computadores dos caixas de supermercado, por
exemplo, para imprimir o cupom fiscal. Na
grande maioria das aplicações, as impressoras
matriciais só imprimem com tinta preta.

Outro tipo de impressora que é bastante popular nos ambientes de trabalho e no uso
doméstico é a impressora jato de tinta. Essa tecnologia utiliza cartuchos de tinta líqüida para
fazer a impressão. As impressoras atuais dessa categoria imprimem com relativa rapidez e
com boa qualidade, no entanto, comparando com as impressoras matriciais, o custo da tinta
ainda é muito caro para grandes volumes. As impressoras jato de tinta imprimem em cores,
na sua grande maioria. O universo de possibilidades de cores, nesse caso, resultam na
combinação dos cartuchos vermelho, verde e azul.

(exemplo: pode-se comentar, aqui, a título de curiosidade, que uma pesquisa feita no início da
década nos Estados Unidos constatou que, entre uma lista de líqüidos comercializados, o
líqüido dos cartuchos de impressora jato de tinta do fabricante HP era o líqüido mais caro do
mundo. Mais caro, inclusive, que o petróleo e seus derivados. )

Além destes dois tipos muito populares, nos últimos anos, outra tecnologia vem sendo
utilizada com mais freqüência, principalmente nos ambientes de trabalho. As impressoras
laser são impressoras que possuem rapidez de impressão, ótima qualidade e custo cada vez
menor. Os cartuchos das impressoras a laser costumam ter longa durabilidade e grande
capacidade de impressão, o que faz com que o custo de impressão também seja minimizado.
Como revés, as impressoras laser mais acessíveis do mercado imprimem apenas em preto.
Impressoras coloridas ainda possuem um custo bastante elevado, inclusive para as empresas.

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10.4 Visualizando o Texto Antes da Impressão

A visualização de página pode ser acionada através do ícone da Barra Padrão ou pelo
menu Arquivo > Visualizar Página.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

1 – Página Anterior
2 – Próxima Página
3 – Até o início do Documento
4 – Até o fim do Documento
5 – Visualização de página: duas páginas
6 – Visualização de Página: Múltiplas Páginas.
7 – Visualização de livro
8 – Mais Zoom
9 – Zoom
10 – Menos Zoom
11 – Ativar/Desativar Tela Inteira
12 – Imprime exibição de página
13 – Exibição da página opções de impressão
14 – Fechar Visualização

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10.5 Imprimindo o texto

Para imprimir um documento, vá até Arquivo > Imprimir. A impressão direta pode ser feita
com o ícone da Barra Padrão.

3
2

A primeira coisa que devemos fazer para a impressão do texto é verificar se a impressora está
configurada corretamente (1). Basta conferir o nome da impressora no campo Nome e, se
necessário, verificar seus atributos no botão Propriedades... Logo após, defina o que você
deseja imprimir (2): todo o documento? Um número específico de páginas? Ou a seleção feita
no texto?

No caso da impressão de algumas páginas em específico, utilize um hífen entre o primeiro e o


último número de página a ser impressa. Por exemplo: 22-41 imprime da página 22 até a
página 41. Para imprimir páginas ou intervalos alternados, utilize ponto e vírgula para a
separação dos intervalos de páginas como, por exemplo em 2;15;22-41.

Por último, você pode definir se quer mais do que uma cópia (3). Basta indicar o número de
cópias e, para facilitar a distribuição de impressões, clicar na opção Intercalar para que o
computador agrupe as impressões.

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10.6 Corrigindo Erros no Texto

É comum, durante a criação de um texto, cometermos erros de digitação ou esquecermos da


forma correta de uma palavra. A Verificação Ortográfica pode ser iniciada através do menu
Ferramentas > Verificação Ortográfica ou com o botão: .

Na área (1), será apresentada a frase onde está a plavra que não foi reconhecida. Essa
palavra aparecerá em vermelho. Na área (2), serão mostradas as sugestões para a correção
da palavra.

- ignora a ocorrência da palavra desconhecida, sem realizar ação.

- ignora todas as ocorrência da palavra desconhecida, sem realizar ação.

- adiciona a palavra desconhecida ao dicionário do usuário.

- muda a palavra desconhecida pela sugestão selecionada.

- muda todas ocorrências da palavra desconhecida no texto pela sugestão.

- adiciona a palavra desconhecida à lista de auto correção permanente.

(diferença entre Alterar tudo e auto correção: Alterar tudo altera todas as ocorrências da
palavra pela sugestão, mas só neste documento. auto correção registra a alteração da palavra
pela sugestão para todos os documentos editados a partir daquele momento. Para ver a lista
de auto correção, vá em Ferramentas > AutoCorreção > guia Substituir.)

Para acionar a verificação ortográfica automática (durante a digitação do texto), basta clicar
no botão: . Palavras desconhecidas do dicionário do BrOffice.org serão destacadas com
um sublinhado vermelho. Clicando com o botão direito do mouse sobre a palavra selecionada
serão apresentadas as sugestões para correção.

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11 Recursos Avançados de Edição de Textos

11.1 Criando Cabeçalhos e Rodapés


Nos cabeçalhos e rodapés de página, inserimos, normalmente, conteúdos padronizados para
todas as páginas do documento, como um logotipo ou uma numeração de página, por
exemplo.
Cabeçalhos e Rodapés são estruturas que dependem diretamente da aplicação de estilos de
página ao documento. Ao selecionar Inserir > Cabeçalho > Padrão ou Inserir > Rodapé >
Padrão, estamos, na realidade, dizendo que todas as páginas vinculadas ao estilo de página
Padrão deverão ter Cabeçalho ou Rodapé.

Cabeçalho

Rodapé
Estilo de
Página
Páginas do Doc umento vinc uladas
ao Estilo de Página

Exercício Prático
Os documentos com os quais trabalhamos até agora possuem apenas um estilo de página, o
estilo Padrão.
1) Crie um novo documento com cabeçalho e rodapé.
2) Coloque no cabeçalho do lado esquerdo, o seu nome.
3) Usando a tecla TAB, coloque, do lado direito, a cidade onde você nasceu.

Mantenha o documento aberto para que possamos usá-lo no próximo exercício.

11.2 Inserindo o Número da Página


Para inserir o número de página no documento, posicione no rodapé da página e vá até o
menu Inserir > Campos > Número da Página.

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Exercício Prático
1) Seguindo a orientação anterior, insira o número da página no rodapé do seu documento.
2) Vá até o menu Inserir > Campos e indique, entre as opções disponíveis, qual a opção que
mostra o número total de páginas do documento.
____________________________ (Contagem de Páginas)

11.3 Criando Tabelas


Para criar uma tabela, basta clicar no ícone ou no menu Tabela > Inserir > Tabela....
Toda vez que você estiver com o cursor do mouse sobre uma tabela, aparecerá a barra
flutuante abaixo (Barra de Tabela). Essa barra contém funcionalidades de manipulação de
tabelas.

(se a barra não estiver visível, basta ir no menu Exibir > Barras de Ferramentas > Tabela)
As mesmas operações da barra podem ser feitas através do menu, basta seguir os caminhos
abaixo.

Operação Caminho
Alterar a altura das linhas de uma tabela Tabela > AutoAjustar > Altura da linha...
Alterar a largura das colunas de uma tabela Tabela > AutoAjustar > Largura da
coluna...
Excluir uma coluna da tabela Tabela > Excluir > Coluna
Excluir uma linha da tabela Tabela > Excluir > Linha
Inserir novas colunas em uma tabela Tabelas > > Inserir > Coluna
Inserir novas linhas em uma tabela Tabela > Inserir > Linhas
Centralizar horizontalmente o texto na célula Botão Centralizado
Menu de Contexto (Botão Direito do
Centralizar verticalmente o texto na célula
mouse) > Células > Centro
Selecionar as células a serem mescladas
Mesclar Células
e ir até Tabela > Mesclar Células
Selecionar a célula a ser dividida e ir até
Dividir uma Célula
Tabelas > Dividir Células

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Exercício Prático
1) No documento que você tem aberto, crie uma tabela similar a que está abaixo:

País Títulos Mundiais de Futebol


Brasil 5
Itália 3
Alemanha 3

2) Crie, agora, uma tabela usando a função de mesclar células:

Participantes
Nome Idade Cidade
Christian 19 Porto Alegre/RS
Eduarda 21 Alvorada/RS
Beatriz 18 Alvorada/RS
Vilson 20 Canoas/RS
Marcelo 21 Guaíba/RS
Vânia 20 Porto Alegre/RS

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12 Trabalhando com Arquivos de Planilhas
Até agora, o nosso trabalho esteve focado nos arquivos de texto. Com isso, conseguimos
aprender uma série de funcionalidades disponíveis no computador que também servirão para
uma infinidade de outros programas.
Um outro tipo de programa muito importante é o que veremos agora. Trabalharemos com a
Planilha Eletrônica, um programa especialmente voltado para a organização de informações
e realização de cálculos.

Da mesma forma como no editor de textos, temos vários programas de Planilha Eletrônica,
todos com funcionalidades muito similares. No nosso estudo, estaremos usando o programa
de planilha do pacote de escritórios BrOffice.org.
Outros programas de Planilha Eletrônica muito usados são: Microsoft Excel, Gnumeric,
KSpreed e StarCalc.

12.1 A Tela do BrOffice.org Calc

Barra de
Barra Barra de
Menus
Barra de Padrão Ferramentas
Títulos

Barra de
Célula Fórmulas
Identificadores
de Coluna
Identificadores
de Linha
Barra de
Área de Edição Rolagem
Planilha
Ativa

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12.1.1 As Barras da Tela do BrOffice.org Calc
Como você pode ver, as barras de ferramentas da Planilha são equivalentes às barras do
editor de texto. Temos, no entanto, algumas novidades bem importantes, características da
aplicação de planilha que estamos trabalhando no momento.

Barra de Fórmulas
Apresenta a identificação da célula ou do intervalo de células ativas (1), os ícones do
Assistente de Funções (2) e da Soma Automática (3) e o conteúdo de uma célula selecionada
na Linha de Entrada (4).

1 2 3 4

Área de Edição e Células


Na planilha, a Área de Edição é composta de um campo dividido em vários quadros chamados
de células. É nas célula que iremos inserir as nossas informações, sejam elas números, datas,
textos ou fórmulas.

Na figura, vemos os vários tipos de conteúdos que as células podem armazenar. Note que, o
conteúdo da célula selecionada (D4) é mostrado na Linha de Entrada (=A4+1).

Planilhas e Planilha Ativa


Um arquivo de planilhas pode conter diversas planilhas. Elas são como as páginas de um
texto, só que a sua organização e manipulação é bem diferente. No canto inferior esquerdo,
temos, ao lado da barra de rolagem horizontal, o conjunto de planilhas do arquivo. A planilha
em destaque (na figura, a Planilha1) é a Planilha Ativa atual.
Podemos alterar a planilha ativa a qualquer momento, bastando, para isso, clicar com o cursor
do mouse sobre a planilha que desejamos ativar.

Identificadores de Linha
Como você já pode notar, existe uma coluna do lado esquerdo da tela onde cada linha é
identificada por um número. Esse recurso, juntamente com os Identificadores de Coluna,
serve para que nós possamos identificar facilmente a localização de uma célula.

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Identificadores de Coluna
Acima da Área de Edição, cada coluna está identificada por uma letra. Portanto, quando nos
referimos à célula B18, por exemplo, estamos identificando a célula da coluna B e linha 18:

Exercício Prático
1) Quais as barras da Planilha que existem também no Texto?

2) Existe alguma barra que seja exatamente igual nas duas aplicações (texto e planilha)?

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12.2 Criando Arquivos de Planilha
Nessa etapa, vamos aprofundar o conhecimento que já temos sobre a manipulação de
arquivos. Os mesmos procedimentos que fizemos com arquivos de texto serão executados com
arquivos de planilhas. Com isso, fixaremos operações importantes para a nossa familiarização
com as aplicações.
Para criar uma nova planilha, clique na seqüência Arquivo > Novo > Planilha.

Ou clique no primeiro botão da Barra Padrão, escolhendo o item Planilha.

Ao clicar com o cursor do mouse para a criação de um arquivo, um novo arquivo em branco
será apresentado para o início do seu trabalho:

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13 Editando uma Planilha
A Área de Edição de uma Planilha é composta por 256 colunas e 65.536 linhas. Como já
vimos, as colunas são identificadas por letras e as linhas são identificadas por números.

Exercício Prático
Se, na planilha, temos 256 colunas e 65.536 linhas, quantas células temos ao total?

256 x 65536 = 16777216

13.1 Navegando na Área de Edição


Da mesma forma como fizemos com o texto, vamos aprender, agora, a navegar na área de
edição da planilha. Novamente, usaremos como base as teclas de navegação, somadas à teclas
de controle que ampliam as funcionalidades de movimentação.

Tecla Movimentação do Cursor

↑ Célula para cima

↓ Célula para baixo

← Célula para a esquerda

→ Célula para Direita

Enter Ao final de uma edição de célula, vai para a célula inferior

Tab Ao final de uma edição de célula, vai para a célula da direita

Ctrl + ← Vai para a primeira coluna da linha atual

Ctrl + ↑ Vai para a primeira linha da coluna atual

Page Up Vai uma tela para cima

Page Down Vai uma tela para baixo

Ctrl + Home Vai para a célula A1

End Vai para o fim da linha

Home Vai para o início da linha

Ctrl + PgUp Vai para a planilha à esquerda

Ctrl + PgDn Vai para a planilha à direita

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13.2 Operações de Seleção de Células

13.2.1 Selecionando uma Única Célula

Para selecionar uma única célula, basta clicar sobre


ela. A seleção da célula será identificada com uma
borda em negrito e com o destaque em cor dos
cabeçalhos de linha (números) e coluna (letras).

13.2.2 Selecionando um Intervalo de Células Adjacentes


Para selecionar um intervalo de células adjacentes, posicione o mouse sobre a primeira
célula do intervalo e, com o botão esquerdo pressionado, arraste-o até as células que
compõem o intervalo desejado. A seleção de intervalo de células também pode ser feita
através do teclado. Para tanto, posicione o cursor sobre a primeira célula do intervalo e,
mantendo a tecla Shift pressionada, utilize as teclas de direção.

Na tela ao lado, o intervalo B3:C7 representa as


colunas B e C, linhas 3 até 7.

Para selecionar colunas ou linhas inteiras, basta


clicar sobre o cabeçalho da coluna (letra) ou sobre o
cabeçalho da linha (número).

13.2.3 Selecionando um Intervalo de Células não Adjacentes

Posicione o cursor na primeira célula do


intervalo e, mantendo o botão esquerdo do mouse
pressionado, arraste-o sobre o intervado desejado.
Com a tecla Ctrl pressionada, selecione
sucessivamente os intervalos desejados.

13.3 Editando o Conteúdo de uma Célula


Podemos editar o conteúdo de uma célula de várias maneiras. O primeiro passo para isso, é
fazer com que a célula seja colocada no modo de edição. Como você já pode ter percebido, o
comportamento natural do cursor na planilha está definido para movimentação. No momento
em que desejarmos editar um conteúdo, devemos indicar para a planilha que ela deverá
colocar a célula selecionada em modo de edição.

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Para isso, podemos utilizar os seguintes caminhos:
– simplesmente digitar o texto desejado – numa digitação normal, a planilha identificará
que a digitação de um texto qualquer indica um novo conteúdo de célula;
– clicando duas vezes com o cursor do mouse sobre a célula – nesse caso, a célula
passará a ser editada mantendo o conteúdo anterior disponível, caso o mesmo exista;
– teclando a tecla de função F2 – a tecla F2 também abre a célula corrente para edição;
– clicando sobre a linha de entrada – a linha de entrada, além de exibir o conteúdo de
uma célula, serve, também, para modificação.

Na figura acima, o usuário está editando a célula B2 e digitando o conteúdo na linha de


entrada. Note que, ao iniciar a edição, a barra de fórmulas foi alterada, passando a incluir os
botões de Cancelar (X) e Aceitar (V).

Ao final de uma edição deveremos confirmar ou cancelar o conteúdo editado. Para aceitar,
tecle em Enter ou no botão . Para Cancelar, tecle em Esc ou clique no botão .

13.4 Excluindo o Conteúdo de uma Célula

13.4.1 Exclusão Automática


Existem duas maneiras de eliminarmos o conteúdo de uma célula da planilha. As duas formas
são complementares e sua utilização é definida conforme a necessidade do usuário.
O primeiro método é a Exclusão Automática. Basta selecionar a célula ou o conjunto de
células cujo conteúdo desejamos eliminar e teclar Backspace. O conteúdo será eliminado
automaticamente e a célula está pronta para uma nova edição.

13.4.2 Exclusão Seletiva


O segundo método de eliminação de conteúdo de uma célula permite que possamos definir o
tipo de conteúdo que será eliminado.
Para fazer uma exclusão seletiva, utilize a tecla Del. Essa funcionalidade é útil quando temos
que eliminar, em uma seleção de várias células, um conjunto de dados que possui uma
característica em comum. Ao clicar na tecla Del, a tela ao lado será apresentada.
Para realizar uma exclusão seletiva, segundo alguma
característica específica dos dados, basta selecionar
os tipos de dados adequados:

Seqüências de caracteres: representam textos em


geral.
Números: valores numéricos e de moeda.
Data e hora: datas em geral, inclusive
representadas no formato por extenso.
Fórmulas: fórmulas iniciadas, em geral, pelo sinal
de “=”.
Notas: observações inseridas nas células que não alteram o formato nem o conteúdo definido.

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Formatos: caso seja desejado eliminar a formatação de uma célula (bordas, cores de fonte,
plano de fundo, sublinhados, etc...)
Objetos: objetos como figuras, quadros e desenhos.
Para excluir todos os dados, marque a opção Excluir todas e clique no botão OK.

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13.5 Trabalhando com Fórmulas e Funções

13.5.1 Teclado Numérico


Como passaremos a trabalhar bastante com números e fórmulas, este é o momento exato para
falarmos do Teclado Numérico. No lado direito do teclado, existe um conjunto de teclas que
se assemelha a um teclado de uma calculadora. O objetivo desse conjunto é permitir que o
usuário realize cálculos ou inserções de números de forma simples. Note, no entanto, que as
teclas possuem dupla função, representadas nos dois símbolos que encontramos nas teclas
dos números. Os símbolos da parte superior das teclas são os números propriamente ditos
enquanto que os símbolos da parte inferior representam funcionalidades de navegação,
equivalentes às que vimos há pouco nesta seção.

Num
Lock
/ * -

7 8 9 +
Home  PgUp

4 5 6 .
 

1 2 3
End  PgDn
En ter
0 ,
Ins Del

A habilitação de um ou outro conjunto de funções é feita de forma similar ao comportamento


da tecla Caps Lock. Nesse caso, utilizamos a tecla Num Lock, cujo comportamento também é
verificado através da respectiva luz no canto superior direito do teclado. Se a luz estiver
acesa, vale a funcionalidade numérica, indicada nos símbolos superiores das teclas. Se a luz
estive apagada, vale a funcionalidade de navegação, indicada pelos símbolos inferiores.
A habilitação de um ou outro conjunto de funções é feita de forma similar ao comportamento
da tecla Caps Lock. Nesse caso, utilizamos a tecla Num Lock, cujo comportamento também é
verificado através da respectiva luz no canto superior direito do teclado. Se a luz estiver
acesa, vale a funcionalidade numérica, indicada nos símbolos superiores das teclas. Se a luz
estive apagada, vale a funcionalidade de navegação, indicada pelos símbolos inferiores.

13.5.2 Fórmulas
Uma fórmula permite relacionar células com o objetivo
de realizar alguma operação específica. Toda fórmula
deve ser precedida do sinal de igualdade: =. O sinal =
também estabelece uma ligação entre células. Ou seja,
se for colocado o sinal = em uma célula junto com a
identificação de uma outra célula, será apresentado o
valor existente na célula que foi identificada.

13.5.3 Operações Básicas


Primeiramente, vamos entender como funciona o
trabalho com os operadores no BrOffice.org. Vamos relembrar nossas primeiras aulas de
matemática e rever conceitos básicos para o trabalho com cálculos dentro do BrOffice.org.

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O primeiro passo é conhecermos a representação dos operadores aritméticos. O detalhamento
é feito na tabela abaixo. Note que a representação dos sinais é a mesma utilizada na
matemática que já conhecemos.

Sinal Operação
+ adição
- subtração
* multiplicação
/ divisão
% percentual
^ exponencial

Os operadores aritméticos irão compor grande parte das fórmulas que iremos desenvolver
com planilhas. Podemos usá-los com valores numéricos ou com endereços de células. No caso
de usarmos endereços de células, o valor que será operado será o o valor indicado na célula.
(o instrutor deverá apresentar exemplos de fórmulas contendo os operandos apresentados.
Utilizar fórmulas contendo somente números (“=1+1”, por exemplo), fórmulas com
referências a outras células (“=A1+A2”, por exemplo)).

Exercício Prático
Vamos criar nossas primeiras fórmulas com operadores!
1) Abra uma nova planilha e, em uma célula qualquer, digite o conteúdo “=175+134”. Qual o
resultado final da soma?

2) Na célula A1, coloque o número 6. Na célula A2, coloque o número 4. Na célula A3, coloque
o número 9. Usando o operador de multiplicação, faça a multiplicação dos três números
usando os endereços das células. Qual o resultado da operação de multiplicação?

3) Substitua o conteúdo atual das células do cálculo do exercício anterior. Coloque o número
3 na célula A1, o número 5 na célula A2 e o número 8 na célula A3. Qual o novo resultado da
multiplicação dos conteúdos das células?

(na revisão do exercício, o instrutor deverá chamar atenção para a utilização dos endereços
de célula na multiplicação realizada. Esse procedimento permite que façamos a modificação
de valores nas células e obtenhamos um novo resultado na fórmula sem a necessidade de
alterar a fórmula propriamente dita. Com isso, os cálculos feitos com os endereços de célula
acabam sendo mais flexíveis e fáceis de realizar do que os cálculos com os valores numéricos
inseridos diretamente na fórmula).

Os próximos operadores que iremos conhecer são os operadores comparativos. Eles realizam
operações muito úteis em planilhas pois os resultados dos cálculos com operadores
comparativos resumem-se em VERDADEIRO ou FALSO. Se a nossa necessidade, por exemplo,
é identificar se um número é maior do que outro, utilizamos o operador > (maior) dentro de
um fórmula para obter um resultado VERDADEIRO ou FALSO.
Neste exemplo, se tivéssemos os números a serem comparados nas células A1 e B1, a fórmula
de comparação seria “=A1>B1”. Estaríamos perguntando ao computador se o valor
armazenado na célula A1 é maior do que o valor armazenado na célula B1.

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Sinal Operador
= igual
> maior
< menor
>= maior igual
<= menor igual
<> diferente

Exercício Prático
1) Construa o exemplo da comparação dos números na sua planilha. Utilize, para comparação,
os valores da sua idade e da idade do seu colega mais próximo. O resultado final da sua
planilha deverá ser semelhante ao da figura abaixo:

Nas células em azul, você deverá indicar as idades e o resultado deverá ser indicado por uma
fórmula na célula em amarelo.

Qual a fórmula que você usou para obter o resultado na célula amarela?

2) Imagine que tivéssemos mais perguntas comparativas sobre as idades no nosso exemplo.
Usando operadores comparativos ou aritméticos, escreva, abaixo, as fórmulas
correspondentes a cada uma delas:
a) O aluno 2 é mais velho que o aluno 1?

b) As idades do aluno 1 e do aluno 2 não são iguais?

c) Qual a diferença entre as idades do aluno 1 e do aluno 2?

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13.5.4 Funções
Funções são procedimentos baseados em operações e operandos que ao serem incluídos
numa planilha, retornam um resultado. Funções podem simplesmente representar a
implementação de operadores, como a função Soma, que veremos adiante, ou, de forma mais
complexa, realizar, por exemplo, operações financeiras e matemáticas de nível avançado.
Uma função tem o seguinte formato:
=NOME_DA_FUNÇÃO(argumento1; argumento2; argumento3,...)

Onde o NOME_DA_FUNÇÃO identifica a função que está sendo utilizada através de um nome
intuitivo, que lembre a funcionalidade da mesma. Por exemplo: SOMA, MÉDIA, MÍNIMO,
etc...

Os valores entre parênteses, os argumentos, são os operandos da função sem o qual não é
possível obter um resultado. Podem ser tanto números, textos, datas ou endereços de célula.
Um argumento é separado do outro com o sinal de “;”, que indica que estamos agregando um
novo argumento à função.

Sinal Operação
: intervalo
; união

Podemos ainda, representa num argumento um intervalo, representado pelo sinal “:”. No
exemplo da SOMA, veremos claramente a sua funcionalidade.

Função SOMA
A função SOMA é similar ao operador de Adição e retorna a soma dos valores de um
determinado conjunto de células. Exemplo: a fórmula =SOMA(B8;B5;C4) faz a soma do
conteúdo das células não adjacentes B8, B5 e C4.

Para somarmos um intervalo seqüencial de células, usamos o sinal “:” entre a primeira e a
última célula da seqüência: a fórmula =SOMA(D7:D11), por exemplo, calcula o resultado da
soma de todos os valores existes no intervalo de células D7 até D11. A operação equivalente
utilizando o operador “+” seria =(D7+D8+D9+D10+D11).

Uma forma bem fácil de incluirmos essa função na nossa planilha é por meio do sinal de
somatório na Barra de Fórmulas:

Par isso, basta posicionar o cursor na célula onde o resultado será apresentado. Depois, clique
no ícone de “somatório” (aparecerá a fórmula para a soma das colunas ou linhas). Em
seguida, selecione com o mouse o intervalo de células a serem somadas. Essa funcionalidade
também permite a utilização de intervalos de células não adjacentes.

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Para concluir e aparecer o resultado, tecle Enter ou clique em .

Exercício Prático
Crie a tabela das cidades e participantes como mostrado acima e calcule o total de
participantes. Qual o valor obtido para o total?

13.5.5 O Assistente de Funções

Imagine que você deseja incluir uma função um pouco mais complexa que a função de Soma e
que você não sabe exatamente como é o nome da função e os seus argumentos. Nessa
situação, para inserirmos uma função na planilha, utilizamos o Assistente de Funções:
1. selecione a célula onde será colocada a função;
2. selecione uma das opções abaixo:
a) vá até o menu Inserir > Função ou
b) tecle Ctrl + F2 ou

c) clique sobre o botão Assistente de Funções , na Barra de Fórmulas.

3. será aberta a tela do Assistente de Funções. Selecione, então, uma categoria de função
na caixa Categoria;

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4. selecione o nome da função e clique no botão Próximo >>;

5. preencha os argumentos solicitados para a função;


6. clique OK.

(o instrutor deve mostrar principalmente a forma como são preenchidos os argumentos da


função, usando o botão de Encolher/Maximizar ou diretamente o endereço da célula ou
intervalo no campo do argumento.)

Exercício Prático
Antes, você havia calculado a soma de participantes das cidades. Agora, usando o assistente
de funções, calcule a média de participantes por cidade. Qual o resultado?

Com o assistente de funções, você também poderá saber quantos foram os participantes da
cidade que menos teve participantes. Qual seria a função indicada para esse procedimento?

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13.6 Formatando Células

13.6.1 Operações com Linhas e Colunas


Vários procedimentos para manipulação de linhas e colunas podem ser encontrados no menu
de contexto, que é acionado através do botão direito do mouse sobre um identificador de linha
ou coluna.
A maioria das funções também podem ser encontradas no menu Inserir.

Operação Localização
Inserir Linhas Menu de Contexto > Inserir Linhas
Excluir Linhas Menu de Contexto > Inserir Linhas
Alterar a altura das linhas Menu de Contexto > Altura da linha...
Alterar a largura das colunas Menu de Contexto > Largura da Coluna...
Ocultar linhas ou colunas Menu de Contexto > Ocultar
Exibir linhas ou colunas Menu de Contexto > Mostrar
Mesclar células Barra de Formatação > Mesclar Células
(ativar botão)
Remover células mescladas Barra de Formatação > Mesclar Células
(desativar botão)

13.6.2 Formatando Fontes


Para escolher uma fonte para uma célula ou para um intervalo de células:

1. selecione a célula ou o intervalo;


2. selecione o menu
Formatar > Células...;
3. clique sobre a aba Fonte;
4. configure as opções desejadas;
5. clique em OK.

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13.6.3 Formatando Números, Datas e Moedas

1. Selecione as células ou intervalo de


células a serem formatadas;
2. selecione Formatar > Células...;
3. escolha a aba Números;
4. selecione a categoria na Categoria;
5. selecione o formato do número no campo
Formato;
6. clique OK.

13.6.4 Alinhando Conteúdos de Célula

1. Selecione a célula ou o intervalo de


células, ou as linhas e colunas;
2. selecione o menu
Formatar > Células...;
3. escolha a aba Alinhamento na tela;
4. selecione as opções para o alinhamento;
5. clique em OK.

13.6.5 Colocando Bordas e Sombras

1. Selecione a célula ou o intervalo de


células;
2. selecione o menu Formatar > Células...
;
3. selecione a guia Bordas;
4. selecione o tipo da borda na caixa
Disposição de Linhas;
5. selecione o estilo da borda na caixa
Linha;
6. na seção Estilo de Sombra, defina as
propriedades da sombra da borda da
célula;
7. clique em OK.

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13.6.6 Alterando o Plano de Fundo

1. Selecione a célula ou o intervalo de


células;
2. selecione o menu
Formatar > Células...;
3. selecione a guia Plano de Fundo;
4. selecione a cor desejada;
5. clique em OK.

Exercício Prático
1) Vamos, agora, trabalhar um pouco sobre a formatação da planilha usando os
conhecimentos que acumulamos neste capítulo. Veja a planilha abaixo. É uma planilha
simples, no entanto, contém algumas propriedades importantes que acabamos de estudar.

Abra uma nova planilha e reconstrua esse conteúdo do exemplo acima utilizando os mesmos
recursos de formatação da planilha original.
2) Responda:
Quais as células onde foi aplicada a funcionalidade Mesclar Células? A1 e B1

Quais as células onde o tipo de fonte foi modificado? A1

Quais as células onde o plano de fundo da célula foi alterado? De A1 até A6 e de B1 até
B5.

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13.7 Classificando Dados
Esta operação permite colocar dados em ordem crescente ou decrescente. No BrOffice.org
Planilha é possível utilizar até três critérios de ordenação diferentes, que podem ser por
linhas ou colunas.

1. Selecione os dados a serem classificados


(podem ser colunas inteiras);
2. escolha, no menu Dados, a opção
Classificar...;
3. escolha o campo de ordenação e a opção
Crescente ou Decrescente ;
4. determine as outras chaves, se
necessário;
5. clique em OK.

A guia Opções oferece outras alternativas para


a classificação, como a direção da classificação,
que define se esta será feita por linhas ou
colunas; a inclusão dos formatos atuais da
célula, a ordenação definida pelo usuário e a
cópia para outro local da planilha.

Exercício Prático
Ordene a tabela de cidades e participantes utilizando o critério participante crescente.
Confira o seu resultado com o do instrutor e dos demais colegas.

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13.8 Imprimindo Planilhas

13.8.1 Definindo os Intervalos de Impressão


Por padrão, o BrOffice.org imprime toda a área que foi utilizada na planilha. Muitas vezes
esse comportamento não é o mais adequado. Podemos, por exemplo, querer imprimir apenas
uma parte da planilha que nos interessa e ignorar o resto do conteúdo.
Nesse caso, é recomendada a utilização dos Intervalos de Impressão.
1. Selecione o intervalo a ser impresso;
2. clique em Formatar > Intervalo de Impressão > Definir.
3.

13.8.2 Alterando Intervalos de Impressão

Caso seja necessário redefinir o intervalo de impressão, basta ir até o menu Formatar >
Intervalo de Impressão > Editar.

No caso de uma impressão de várias páginas, é possível repetir as linhas ou colunas do


cabeçalho em cada página da impressão. Para isso, basta definir os campos Linhas a serem
repetidas e colunas a serem repetidas.
Em Linhas a serem repetidas, selecione as linhas que deverão aparecer em todas as páginas.
Em Colunas a serem repetidas, selecione as colunas que deverão ser impressas em todas as
páginas.

13.8.3 Visualizando Quebras de Páginas na Planilha


Este recursos permite visualizar a posição da quebra das páginas no modo de edição da
planilha. Estando no modo de edição, clique em Exibir > Visualizar Quebra de Página.

Note que o intervalo selecionado pela borda


azul é o intervalo de impressão. O que está fora
do intervalo não será impresso. No entanto,
podemos fazer alterações no intervalo
selecionado em azul. Posicionando sobre a linha
azul, podemos movê-la para os lados, fazendo a
definição automática da área de impressão.

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13.8.4 Visualizando a Impressão

Na Planilha o modo de edição não representa a mesma visualização que obtemos na


impressão do documento. Para verificarmos se as configurações estão corretas, utilizamos a
visualização de página, que pode ser acionada através do menu Arquivo > Visualizar
Página.

Para voltar a edição normal da planilha, clique no botão Fechar Visualização.

13.8.5 Configurando as Páginas do Documento

Para configurar as páginas impressas, clique em Formatar > Página ou, se estiver no modo
de visualização de página, clique no botão Página.

Nesta tela é possível configurar o formato da página, as margens e o alinhamento da tabela.


(explicar que existem vários tipos de papel e a configuração correta depende do tipo de papel
usado, das características da impressora e das características do documento).

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14 Operações Especiais com Textos e Planilhas
Você já deve ter percebido que algumas operações que fazemos num Editor de Textos ou
numa Planilha Eletrônica são muito similares. Neste capítulo, vamos explorar um pouco mais
essas funcionalidades e integrar aplicações que já conhecemos.

14.1 Copiando Seleções de Texto de Outros Programas


Copiar seleções de conteúdo de outros programas, como o navegador da Internet ou a
Planilha Eletrônica, para o Editor de Textos é uma ação muito comum para qualquer usuário.
Ao realizar o procedimento de copiar e colar, no entanto, o resultado pode não ser o esperado:
o texto, no documento do BrOffice.org, pode ser inserido com objetos não desejados, como
caixas de texto ou molduras que não deveriam ser copiadas do texto original.
A correção da formatação pode ser trabalhosa e demorada, por isso, é mais interessante
realizar a cópia atráves do recurso Colar Especial...
Inicialmente, deve-se selecionar o texto desejado e, depois, clicar na função de Copiar do
programa de origem. A seleção de texto será, então, armazenada na memória do computador.
Ao voltar à edição do seu documento no BrOffice.org, posicione o cursor no local onde será
inserido o texto, depois vá até o menu Editar > Colar Especial... e escolha a opção mais
adequada para a colagem do conteúdo.

A figura acima representa a Colagem Especial de um conteúdo de texto de um a página na


Internet para o Editor de Textos.
Também é possível usar o botão Colar (clicando sobre a seta ao lado) da Barra Padrão:

14.2 Inserindo Figuras


A inserção de figuras é uma tarefa muito comum relacionada à edição de arquivos. Nas
organizações, por exemplo, os documentos possuem, normalmente, uma identificação visual
através de um logotipo. Da mesma forma, nos trabalhos escolares o uso de ilustrações é
freqüente para qualificar o conteúdo apresentado.

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Os formatos mais comuns de imagens, aceitos pelo BrOffice.org, são: .gif, .jpg, ,jpeg, .bmp,
.wmf e .png.
Para inserir uma figura, clique no menu Inserir > Figura > Do Arquivo..., o BrOffice.org
abrirá para você o diálogo abaixo:

Nesse diálogo, é possível localizar a figura, visualizá-la e, por fim, inseri-la no documento.
Uma funcionalidade importante nesse diálogo é a opção Vincular. Se essa opção estiver
habilitada, o BrOffice.org fará um vínculo com o arquivo original da figura. Se, por algum
motivo, o arquivo da figura for modificado, na próxima vez que o documento de texto for
aberto, essas mudanças também serão incorporadas ao documento. Da mesma forma, se o
arquivo original da figura for apagado, o BrOffice.org não mostrará a imagem, apenas a borda
com o caminho do arquivo da figura que não foi encontrado:

14.3 Redimensionando Figuras


Para redimensionar uma figura proporcionalmente, selecione a figura, pressione a tecla Shift
e movimente a figura por um dos pontos de seleção. Para fazer o ajuste fino da posição, utilize
simultaneamente a tecla Alt e as teclas de direção.

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14.4 Escolhendo a Âncora da Figura
Figuras, objetos gráficos, objetos de desenho e quadros (molduras) possuem uma propriedade
chamada Âncora. A âncora de um objeto define o comportamento da movimentação do objeto
no momento em que é feita a edição do texto.
Para definir a âncora de um objeto, basta selecioná-lo e, com o botão direito do mouse,
selecionar a seção Ancorar no menu de contexto:

Os tipos de âncora mais utilizados são a âncora para Parágrafo (padrão) e âncora para Página.
Na âncora para Parágrafo, a imagem estará vinculada a um parágrafo específico. Conforme
forem realizadas alterações no texto, a imagem estará vinculada à movimentação do
parágrafo. Útil quando é desejável ilustrar algum trecho do texto com uma imagem. Mesmo
com eventuais alterações no conteúdo do texto, a imagem estará próxima do seu respectivo
trecho.
Na âncora para Página, a imagem estará vinculada à página onde está ancorada. Qualquer
alteração no texto não modificará a posição da imagem na página.

(o instrutor poderá mostrar a ancora como caractere a título de curiosidade.)

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14.5 Ajustando a Disposição do Texto
O ajuste da posição da figura no texto pode ser feito selecionando o objeto, clicando com o
botão direito do mouse (menu de contexto) em Quebra Automática ou selecionando o objeto e
clicando no menu Formatar > Quebra Automática. As seguintes configurações de quebra
automática estão disponíveis:

Quebra Automática 1: Sem Quebra


Quebra Automática 2: Quebra Automática
Automática de Página
Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio... Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio...
Quem o seguiria a esta hora tardia da noite,
Quem o seguiria a esta hora tardia da noite,
numa rua tão estreita e ainda por cima numa rua tão estreita e ainda por cima
naquela zona portuária mal afamada? Será
naquela zona portuária
mal afamada? Será que
algum dos seus inúmeros
colegas tinha tido a
mesma ideia; tinha-o
observado e esperado
para lhe arrancar,
precisamente agora, o
que algum dos seus inúmeros colegas tinha fruto da sua labuta? Ou pertenceriam os
tido a mesma ideia; tinha-o observado e passos que ouvia a um dos numerosos
esperado para lhe arrancar, precisamente guardiães da lei daquela cidade já de
agora, o fruto da sua labuta? Ou algemas em punho pronto a levá-lo para o
pertenceriam os passos que ouvia a um dos xadrez? A ordem "alto... mãos ao ar!" já
numerosos guardiães da lei daquela cidade ecoava nos seus tímpanos.
já de algemas em punho pronto a levá-lo
para o xadrez? A ordem "alto... mãos ao ar!"
já ecoava nos seus tímpanos.

Quebra Automática 3: Quebra Automática de


Página Ideal Quebra Automática 4: Quebra Automática
Através
Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio...
Quem o seguiria a esta hora tardia da noite, Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio...
numa rua tão Quem o seguiria a esta hora tardia da noite,
estreita e ainda numa rua tão estreita e ainda por cima
por cima naquela naquela zona portuária mal afamada? Será
zona portuária que algum dos seus inúmeros colegas tinha
mal afamada? tido a mesma ideia; tinha-o observado e
Será que algum esperado para lhe arrancar, precisamente
dos seus inúmeros agora, o fruto da sua labuta? Ou pertenceriam
colegas tinha tido os passos que ouvia a um dos numerosos
a mesma ideia; tinha-o observado e esperado guardiães da lei daquela cidade já de algemas
para lhe arrancar, precisamente agora, o fruto em punho pronto a levá-lo para o xadrez? A
da sua labuta? Ou pertenceriam os passos que ordem "alto... mãos ao ar!" já ecoava nos seus
ouvia a um dos numerosos guardiães da lei tímpanos.
daquela cidade já de algemas em punho pronto
a levá-lo para o xadrez? A ordem "alto... mãos
ao ar!" já ecoava nos seus tímpanos.

Quebra Automática 5: No plano de fundo


Ouvia passos atrás de si. Mau augúrio... Quem o seguiria a esta hora tardia da noite, numa rua tão
estreita e ainda por cima naquela zona portuária mal afamada? Será que algum dos seus inúmeros
colegas tinha tido a mesma ideia; tinha-o observado e esperado para lhe arrancar, precisamente agora, o
fruto da sua labuta? Ou pertenceriam os passos que ouvia a um dos numerosos guardiães da lei daquela
cidade já de algemas em punho pronto a levá-lo para o xadrez? A ordem "alto... mãos ao ar!" já ecoava
nos seus tímpanos.

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14.6 Gerenciando Imagens com a Galeria
A Galeria é o recurso do BrOffice.org similar ao ClipArt do Microsoft Office. Com a Galeria,
podemos gerenciar imagens e objetos e criar um repositório de imagens que podem ser
utilizadas em qualquer tipo de documento do BrOffice.org. Para acionar a galeria, vá em
Ferramentas > Galeria ou no ícone da Barra Padrão. Para inserir uma imagem no
documento, basta arrastá-la da Galeria até o local apropriado.

Uma forma simples de adicionar novas imagens à Galeria é proceder conforme os passos
abaixo:
1. abra a Galeria e escolha um tema já existente ou clique em Novo Tema, escreva um
nome e clique em OK;
2. selecione a imagem dentro do documento;
3. clique durante uns segundos na imagem, até que o seu cursos se transforme numa
flecha com um quadrado;
4. arraste a imagem para dentro do tema selecionado na Galeria;
5. a imagem será armazenada na Galeria e ficará disponível para outros documentos.

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15 Trabalhando com Arquivos de Apresentações

Capítulo baseado na apostila “Manual_BrOffice.org_Impress_2.0.1”, licenciada como Creative


Commons 2.5 Br e cujo o autor é ©InfoSolution Consultoria

15.1 Introdução

O Impress é o Editor de Apresentações do BrOffice.Org que possibilita, entre outras


tarefas:
✔ a criação de gráficos vetoriais (imagens);
✔ a criação de slides de aparência profissional com a atribuição um número de
efeitos dinâmicos aos slides, incluindo animação e efeitos de transição.
✔ A criação de apresentações contendo um sem número de slides com variados
formatos de páginas;
✔ a exibição dos slides na tela ou sua publicação sob a forma de folhetos ou como
documentos HTML.
✔ Fazer a apresentação de uma forma manual ou automática com o tempo
rigorosamente cronometrado entre a apresentação de cada slide.

A partir da versão 2.0 o BrOffice.Org passou a adotar o formato XML denominado


OpenDocument, desenvolvido pela OASIS ( Organization for the Advancement of Structured
Information Standards), que visa padronizar o formato de arquivos para facilitar seu
intercâmbio entre diversas aplicações existentes no mercado , passando a usar os seguintes
formatos de arquivo:

Formato do documento Extensão do arquivo

Texto e Modelo de Texto do OpenDocument *.odt e *.ott

Documento mestre do OpenDocument *.odm

Documento HTML .html

Modelo de documento HTML *.oth

Planilha e Modelo de Planilha do OpenDocument *.ods e *.ots

Desenho e Modelo de Desenho do OpenDocument *.odg e *.otg

Apresentação e Modelo de Apresentação do *.odp e *.otp


OpenDocument

Além de seu formato de gravação de textos padrão o Impress é capaz de abrir e


gravar documentos no formato da maioria dos produtos comerciais, incluindo entre eles o
.PPT gerado pelo aplicativo ®Microsoft Power Point, o que traz uma facilidade ainda maior
para o intercâmbio de documentos.

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15.2 Abrindo o Impress

Basta um clique duplo sobre o ícone do Impress (BrOffice.Org Apresentação) e


aparecerá a tela seguinte de abertura (splash screen):

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Na seqüência aparecerá então uma tela principal, do Assistente do Impress que
permitirá que o usuário inicie a criação de uma apresentação vazia ou já com uma pré-
formatação (opção A PARTIR DO MODELO), ou então que abra uma apresentação já
existente.

Clicando na opção de Próximo>> o usuário será conduzido durante o processo de


criação de uma apresentação fornecendo suas escolhas. Finalmente será apresentada a tela
principal do Impress.

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A tela principal do aplicativo contem algumas áreas importantes, que serão
referenciadas ao longo de todo esse Manual, conforme descrito abaixo:

– Barra de Títulos: contem o nome do arquivo que está sendo editado, o nome do
aplicativo e sua versão, e os botões para minimizar, maximizar/restaurar e encerrar
o aplicativo;
– Barra de Menus: contem os nomes dos menus para acesso às listas de comandos
e funções do BrOffice.Org. A forma escolhida para demonstrar toda a
potencialidade dessa aplicação e para desenvolvimento deste Manual é mostrar
cada um de seus Menus e detalhar as funções aí embutidas. A partir do próximo
tópico passaremos a descrever os principais comandos e funções desta aplicação de
forma a permitir que qualquer usuário, seja ele iniciante ou experiente, seja capaz
de criar e editar uma Apresentação contendo diversos slides cada um com um
conjunto formatações, textos e imagens, bem como a configuração de efeitos de
transição entre esses slides.
– Barra de Objetos: contem os botões para acesso rápido aos comandos de edição
de texto, tais como: tipo e tamanho de letras, estilos de parágrafos, etc;
– Barra de Ferramentas: contem os botões para acesso rápido aos comandos de
inserção de tabelas, gráficos, corretor ortográfico etc;
– Barra de Status: Apresenta informações para orientação do usuário tais como o
número da página, zoom, tipo de texto etc;
– Barras de Rolagem: utilizadas para mover e visualizar trechos do seu texto;
– Painel de Slides : utilizado para conter os slides já criados pelo usuário como
parte integrante da apresentação que está sendo editada;
– Painel de Tarefas : utilizado para conter páginas que permitirão ao usuário

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especificar páginas mestras, layouts, animação personalizada e transição de slides.
Clicando no pequeno símbolo triangular, no canto superior esquerdo fará com que
a respectiva página se abra com as opções existentes e a página anteriormente
aberta seja fechada.

Tanto o Painel de Slides quanto o Painel de Tarefas podem ser fechados pelo
usuário, caso deseje trabalhar somente com o Painel Central. Para reabri-los utilizar
Dica o Menu Exibir -> Painel de Slides ou Exibir -> Painel de Tarefas.

15.3 O Menu Arquivo

Como Menu inicial da Barra de Menus, aqui foram reunidas todas as opções
relacionadas à manipulação de arquivos no BrOffice.Org. Ao clicar o Menu ARQUIVO
aparecerão todos os sub-menus a ele relacionados, conforme a figura abaixo:

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15.3.1 Criando uma nova Apresentação
Arquivo > Novo
Esta opção permite a criação de um novo documento, cujo tipo (texto, planilha,
apresentação, desenho, base de dados) deverá ser selecionado a partir de um sub-menu. Ao
ser selecionada esta opção será apresentada então a tela a seguir:

15.3.2 Abrindo um documento


Arquivo > Abrir...
Esta opção que permite que sejam
abertos, para edição, documentos
criados anteriormente. Ao ser
selecionada esta opção será
apresentada em seguida uma Caixa de
Diálogo para seleção do arquivo a ser
aberto.

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15.3.3 Relação de documentos recentes
Arquivo > Documentos Recentes
Armazena o nome dos dez últimos documentos que foram abertos pelo usuário. Ao
clicar sobre o nome de um dos documentos ele será automaticamente aberto para edição.

15.3.4 Uso de Assistentes


Arquivo > Assistentes
Assistentes são rotinas (scripts) que facilitam a criação de documentos baseados em
modelos, tais como cartas, fax, páginas WEB e outros documentos que possuam um padrão
de formatação. O BrOffice.Org já traz uma grande quantidade de modelos para agilizar o
trabalho de criação de documentos, mas você poderá também criar novos modelos a partir
do sub-menu Modelos, que veremos posteriormente, ainda dentro do Menu Arquivo.

15.3.5 Fechando um documento


Arquivo > Fechar
Esta opção possibilita o fechamento do arquivo que está sendo editado no momento
sem que se torne necessário o encerramento do BrOffice.Org. Caso o arquivo contenha
alterações que ainda não foram salvas, ele emitirá uma mensagem de alerta que permitirá
que o usuário salve as alterações (ou descarte) antes do fechamento do arquivo.

15.3.6 Salvando um documento


Arquivo > Salvar
Este item permite que sejam salvas as alterações efetuadas no documento que está
sendo editado momento.

15.3.7 Dando um nome a um documento


Arquivo > Salvar Como...
Esta opção permite que o usuário salve pela primeira vez um documento novo que está
sendo editado. Também pode ser utilizado para salvar documentos com outros nomes
(cópias).
Ao ser selecionada esta opção será apresentado uma Caixa de Diálogo, semelhante ao
que foi apresentado por ocasião do uso do do sub-menu Abrir onde o usuário deverá
selecionar o NOME DO ARQUIVO, o TIPO DO ARQUIVO e o DIRETÓRIO onde o arquivo
deverá ser salvo.

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O BrOffice.Org permite ainda que o arquivo possa ser salvo com uma senha que o
protegerá contra acesso indevido de outros usuários. Somente aqueles que souberem a senha
poderão abrir e editar o arquivo. Neste caso basta digitar a senha no campo próprio e repetir
a mesma senha no campo Confirmar.
É importante relembrar que o documento deverá ser salvo com o TIPO DE ARQUIVO
compatível que permite que seja aberto em outro micro que não dispuser do BrOffice.Org.

15.3.8 Salvando todo o seu trabalho


Arquivo > Salvar Tudo
Esta opção permite que todos os arquivos que estiverem sendo editados possam ser
salvos de uma só vez evitando que o usuário tenha de salvar um a um.

15.3.9 Reabrindo o seu documento


Arquivo > Recarregar
Esta opção permite que o usuário re-abra um arquivo que já estava sendo editado, sem
que as alterações efetuadas sejam salvas.

15.3.10 Uso de versões


Arquivo > Versões...
O BrOffice.Org possui um mecanismo de controle de versão que lhe permite manter
diversas versões de um mesmo documento sem ter que salvá-lo com nomes diferentes.
Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para que seja
salva uma nova versão do documento que estava sendo editado, conforme a figura abaixo:

O BrOffice.Org oferece ainda a facilidade de se comparar duas versões de um mesmo


documento bastando para tal que seja pressionado o botão Comparar.
Ao ser clicado o botão Salvar Nova Versão o sistema apresentará uma nova Caixa de
Diálogo para que seja inserido um Comentário a respeito da versão que está sendo salva.

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Depois de digitadas todas as informações necessários basta pressionar o botão Sair
para encerrar o procedimento.

15.3.11 Exportando o seu documento


Arquivo > Exportar...
Esta opção permite que o arquivo seja exportado no formato PDF (®Adobe Acrobat) ou
nos formatos: XHTML, Macromedia Flash, BMP, EMF, EPS, GIF, JPEG, MET, PBM, PCT,
PGM, PNG, PPM, RAS,SVG,, SVM, TIFF, WMF, XPM e PWP. Como veremos a seguir, tendo
em vista a popularização do formato PDF, a próxima opção também permitirá que o arquivo
seja exportado neste formato, de uma forma mais rápida. Assim veremos neste item apenas a
opção de exportar o arquivo no formato XHTML.

Para tal basta que seja selecionada a opção XHTML e no campo Nome, digitado o
nome desejado. Para encerrar, basta pressionar o botão Salvar.

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15.3.12 Exportando o seu documento como PDF

15.3.13 Enviando documentos


Arquivo > Enviar
Esta opção permite que o documento seja encaminhado por meio das opções abaixo ou
que se crie outros documentos a partir dele. A opção é composta de 2 partes distintas:
a) Enviar como e-mail
Esta opção permite que o arquivo que está sendo editado seja enviado por e-mail, no
formato padrão do BrOffice.Org (OpenDocument) ou Microsoft PowerPoint. Ao ser
selecionada será iniciado o gerenciador padrão de e-mail do usuário (como o Evolution, por
exemplo)
b) Enviar como anexo de arquivo PDF
Esta opção funciona exatamente como na opção anterior com a diferença que o arquivo
a ser enviado será exportado para o formato PDF.

15.3.14 Propriedades do documentos


Arquivo > Propriedades

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Esta opção exibe as Propriedades do documento que está sendo editado, tais como
Estatísticas (número de páginas, de palavras, de figuras, etc) e propriedades gerais do
arquivos (nome, tamanho, etc), permitindo ainda que o usuário possa fazer uma descrição do
Documento como forma de orientar futuros usuários sobre a sua utilidade, objetivo, forma de
apresentação do assunto, etc.

15.3.15 Usando assinaturas digitais

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15.3.16 Usando Modelos
Arquivos > Modelos
Modelos são documentos que contêm estilos de formatação específicos, figuras,
tabelas, objetos e outras informações, que podem ser utilizados como base para criar outros
documentos. Por exemplo, você pode definir os estilos de parágrafo e caractere em um
documento, salvá-lo como um modelo e, em seguida, utilizar este modelo para criar um novo
documento com os mesmos estilos. Esta facilidade visa agilizar a criação de documentos
padronizados e permite ainda que seja associado um modelo ao Catálogo de Endereços do
usuário.
Esta opção permite gerenciar os diversos modelos definidos pelo usuário e aqueles que
já acompanham o BrOffice.Org.

15.3.17 Imprimindo documentos


Arquivo > Imprimir...
Esta opção permite a impressão do documento que está sendo editado, em qualquer
impressora associada ao micro. Como na maioria dos Editores de Apresentação, pode-se
selecionar a quantidade de páginas que será impressa, a impressora onde será feita a
impressão, a quantidade de cópias, etc.

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15.3.18 Encerrando o trabalho (SAIR)
Arquivo > Sair
Esta opção permite que o BrOffice.Org seja encerrado e também todos os arquivos que
estavam sendo editados no momento. Caso algum dos arquivos possua alteração que ainda
não foi salva, o BrOffice.Org apresentará uma janela permitindo que o usuário opte por
efetuar o salvamento ou despreze as alterações que já haviam sido feitas.

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15.4 O Menu Editar

Neste Menu foram reunidas todas as opções relacionadas à edição propriamente dita
de Apresentações no BrOffice.Org. Ao clicar o Menu EDITAR aparecerão todos os sub-menus
a ele relacionados, conforme a figura abaixo:

15.4.1 Desfazendo alterações


Editar > Desfazer
Esta opção permite que sejam desfeitas alterações realizadas no documento, antes
que ele seja salvo, restaurando o documento a um estado anterior à(s) alteração(ões)
indesejada(s).

15.4.2 Repetindo comandos


Editar > Repetir
Esta opção permite que o usuário possa repetir indefinidamente o seu último comando
até que seja alcançada a situação mais atual do documento, anterior às alterações
indesejadas...

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15.4.3 Recortando partes do documento
Editar > Recortar
Esta opção permite que o usuário possa retirar (recortar) a área selecionada de um
documento colocando-a na área de transferência. Dessa forma o usuário poderá usar essa
mesma seleção para transferi-lo para outro local no documento, ou mesmo para um outro
documento.

15.4.4 Copiando partes do documento


Editar > Copiar
Esta opção permite que o usuário possa copiar a área selecionada de um
documento transferindo-a também para a área de transferência. Assim a mesma seleção
poderá ser posteriormente inserido em outro local do documento, ou em outro documento.

15.4.5 Colando da Área de Transferência


Editar > Colar
Esta opção permite que o material transferido para a área de transferência seja
inserida no local onde se encontra o cursor naquele momento. Essa é a forma utilizada para
se transferir um uma seleção de lugar (em combinação com o comando Recortar) e de se
repetir o mesmo em várias partes do documento (em combinação com o comando Copiar).

15.4.6 Colando com formatação


Editar > Colar Especial
Esta opção, como a anterior,
permite que a seleção transferida
para a área de transferência seja
inserido no local onde se encontra
o cursor naquele momento. A
diferença é que agora o usuário
poderá selecionar uma nova
formatação que o material a ser
inserido deverá adotar antes da
inserção.

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15.4.7 Selecionando todo o documento
Editar > Selecionar Tudo
Esta opção permite que seja selecionado todo o documento que está sendo editado.

15.4.8 Localizando e Substituindo partes do documento


Editar > Localizar e substituir
Esta opção permite que o usuário localize, dentro do documento que está sendo
editado, uma palavra ou frase e, opcionalmente, susbstitua essa palavra/frase por outra ou por
um outro grupo de palavras.
Ao ser apresentada a Caixa de Diálogos:
a) Clique no campo Localizar e digite a palavra (ou frase) que deseja encontrar;
b) Caso deseje fazer substituição, clique no campo Substituir e digite a palavra
(ou frase) que irá substituir a palavra original;
c) Clique no Botão Localizar se desejar encontrar palavra a palavra no texto e,
caso conclua que ela deva ser substituída, clique no Botão Substituir e assim
por diante até o final do texto;
d) Caso deseje fazer uma busca completa clique no Botão Localizar Tudo ou, caso
deseje fazer uma substituição automática (completa) clique no Botão Substituir
Tudo.

15.4.9 Usando o Navegador


Editar > Navegador
Este é um recurso proporcionado pelo BrOffice.Org que exibe um conjunto de
"categorias" de objetos incluídos no documento tais para títulos, folhas, tabelas, quadros de
texto, figuras, objetos OLE, seções, hiperlinks, referências, índices ou notas. Ele permite que

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o usuário possa acessar rapidamente diferentes partes do documento e editar elementos do
documento que está sendo editado ou de outros documentos abertos.

15.4.10 Duplicando objetos do slide


Editar > Duplicar
Esta opção permite que o usuário possa duplicar um objeto inserido anteriormente que
está sendo editado e reposicione a cópia dentro do slide.

15.4.11 Alterando Pontos do Objeto


Editar > Pontos
Esta opção permite que o usuário ATIVE ou DESATIVE a opção de Editar Pontos do
Objeto que está selecionado no momento.

15.4.12 Alterando Pontos de Colagem


Editar > Pontos de colagem
Esta opção permite que o usuário possa inserir ou modificar as propriedades de um
ponto de colagem. Um ponto de colagem é um ponto de conexão ao qual pode ser anexado
uma linha conectora. Por padrão, o BrOffice.org coloca automaticamente um ponto de conexão
no centro de cada lado do retângulo que limita cada objeto criado.

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Uma outra forma, mais rápida ativar esta opção é utilizando o ícone posicionado na
Barra de Ferramentas
Dica

15.4.13 Alterando Campos do Slide


Editar > Campos...
Esta opção permite que o usuário possa modificar Campos pré-definidos pelo
BrOffice.Org que foram previamente inseridos no slide.

15.4.14 Excluindo Slides


Editar > Excluir slide
Esta opção permite que o usuário elimine o slide que está sendo editado no momento,
retirando-o completamente da Apresentação.

15.4.15 Editando Vínculos


Editar > Vínculos...
Esta opção permite que o usuário a edite as propriedades de cada link (vínculo) no
documento atual, incluindo o caminho para o arquivo de origem. Este comando não estará
disponível se o documento atual não contiver links para outros arquivos.

15.4.16 Usando PlugIns


Editar > Plug-in
Plug-ins, de uma forma geral, são pequenos programas que adicionam novas
funcionalidades às aplicações que os utilizam. Um exemplo são os filtros de importação que
permitem que o BrOffice.Org possa trabalhar com arquivos gerados por outros produtos tais
como o ®Microsoft Office ou o ®Adobe Acrobat. Também são chamados Plug-ins as extensões
que fornecem funções adicionais aos navegadores da Web tais como o Netscape, Opera,
Firefox, Internet Explorer, etc.
Esta opção permite habilitar/desabilitar Plug-ins contidos no documento que está
sendo editado.

15.4.17 Usando o Mapa de Imagens


Editar > Mapa de imagem
Esta opção permite iniciar um Editor de Imagem para edição de imagem inserida no
texto que está sendo editado. Clicar na imagem a ser editada e selecionar a opção para que
seja apresentado o Editor que permitirá que determinadas áreas da imagem sejam
selecionadas para conter “hiperlinks” gerando o que se chama de Mapa de Imagem.

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15.4.18 Usando Objetos
Editar > Objeto
Esta opção permite que seja editado um objeto (imagem, gráfico, som, vídeo, fórmula,
etc) seja editado. Clique no objeto a ser editado para que seja apresentado um Editor para o
Objeto em questão.

15.4.19 Usando Hiperlinks


Editar > Hiperlink
Esta opção permite que o usuário possa editar um “hiperlink” bastando selecionar o
texto que possui um “hiperlink” e escolher uma ou mais das opções apresentadas na Caixa
de Diálogo a seguir.

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15.5 O Menu Exibir

Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário controlar o
aspecto a a apresentação dos slides, do Painel de Tarefas, do Painel de Slides bem como
configurar as Barras de Ferramentas e de Status.
Ao clicar o Menu EXIBIR aparecerão todos os sub-menus a ele relacionados, conforme
a figura abaixo:

15.5.1 Apresentação Normal de Slides


Exibir > Normal
Esta opção permite que o usuário alterne para o MODO NORMAL de exibição dos
slides de forma que eles possam ser editados.

15.5.2 Apresentação da Estrutura de Tópicos


Exibir > Estrutura de Tópicos
Esta opção permite que o usuário alterne para o MODO DE ESTRUTURA DE TÓPICOS
que permite a re-ordenação dos slides dentro do documento bem como a edição de títulos e
cabeçalhos desses slides.

15.5.3 Classificador de Slides


Exibir > Classificador de slides
Esta opção permite que o usuário alterne para o MODO DE CLASSIFICAÇÃO DE

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SLIDES, com a apresentação de todos os slides que fazem parte documento sob a forma de
pequenos slides que podem ser reorganizados dentro do documento através do recurso
“arrastar e soltar”.

15.5.4 Apresentando os Slides


Exibir > Apresentação de slides
Esta opção permite que o usuário inicie a apresentação dos slides, em tela cheia, de
acordo com todos os efeitos que foram especificados.

15.5.5 Apresentação das anotações de cada Slide


Exibir > Exibição de notas
Esta opção permite que o usuário alterne para o MODO DE EDIÇÃO DE ANOTAÕES
(NOTAS) que podem ser inseridas e editadas para cada slide, com comentários do usuário.
Essas Anotações não são apresentadas ao público durante a sessão de apresentação do
documento.

15.5.6 Apresentação de Folhetos


Exibir > Exibição de folhetos
Esta opção permite que o usuário alterne para o MODO DE EXIBIÇÃO DE FOLHETOS
onde os slides serão apresentados agrupados de acordo com uma quantidade pré-definida de
slides por página (padrão de 6 por página). Este modo permite que o usuário possa imprimir
seus slides de forma mais econômica e a quantidade de folhetos por página pode ser alterada
através do Painel de Tarefas -> LayOut.

15.5.7 Apresentação do Slide Mestre


Exibir > Principal
O SLIDE MESTRE é um topo especial de slide que serve como base (estrutura) para
todos os demais slides do documento, como uma forma de padronização e agilização na
confecção de slides. Esta opção (Principal) permite que o usuário selecione a apresentação de
elementos do SLIDE MESTRE. Pode ser selecionada:
✔ apresentação do SLIDE MESTRE – para adição e alteração de elementos;
✔ apresentação de Anotações – para alteração da anotação padrão que será utilizada
pelos demais slides do documento; e
✔ elementos do Mestre – para seleção de campos padronizados que deverão aparecer
no SLIDE MESTRE.

15.5.8 Seleção das cores na apresentação dos Slides


Exibir > Cor/Escala de cinza
Esta opção permite que o usuário selecione se os slides serão apresentados em cores,
em tons de cinza ou em preto e branco.

15.5.9 Apresentação do Painel de Tarefas


Exibir > Painel de tarefas
Esta opção permite que o usuário habilite ou desabilite a apresentação do Painel de

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Tarefas.

15.5.10 Apresentação do Painel de Slides


Exibir > Painel de slides
Esta opção permite que o usuário habilite ou desabilite a apresentação do Painel de
Slides.

15.5.11 Configurando a Barra de Ferramentas


Exibir > Barra de ferramentas
Esta opção permite que o usuário configure a Barra de Ferramentas que será
apresentada com as Ferramentas, contendo ícones e opções que permitem acessar
rapidamente os comandos do BrOffice.org, com aquelas ferramentas de que faz uso mais
constantemente.

15.5.12 Apresentação da Barra de Status


Exibir > Barra de status
Esta opção permite que o usuário habilite ou desabilite a apresentação da Barra de
Status.

15.5.13 Apresentação do Status do Método de Entrada


Exibir > Status do método de entrada
Esta opção só estará ativa no ambiente UNIX/LINUX e serve para ocultar ou
apresentar a janela de e status do IME (Input Method Engine), utilizado para entrada de
Internet/Intranet.

15.5.14 Apresentação da Régua


Exibir > Régua
Esta opção permite que o usuário ocultar ou apresente (habilite) a apresentação da
Régua horizontal que é utilizada para ajustar margens de páginas, marcas de tabulação,
recuos, bordas, células da tabela, etc.

15.5.15 Configurando a Grade


Exibir > Grade
Esta opção permite que o usuário defina as propriedades de apresentação da Grade
(cruzamento de linhas horizontais e verticais no Painel Principal) que pode servir alinhas
objetos. As opções são:
✔ Exibir Grade – exibe ou oculta as linhas que formam a Grade;
✔ Alinhar à Grade – alinha automaticamente os objetos em relação as linhas que
formam a Grade; e
✔ Grade para a frente – apresenta as linhas que formam a Grade na frente dos objetos
que estão alinhados.

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15.5.16 Configurando as Guias
Exibir > Guias
Esta opção permite que o usuário defina as propriedades de apresentação de linhas
chamadas de Guias que pode servir alinhas objetos no slide. As opções são:
✔ Exibir Guias - exibe ou oculta as linhas de Guias;
✔ Alinhar às Guias - alinha automaticamente os objetos em relação as linhas de Guias;
e
✔ Guias para a frente - apresenta as linha de Guias na frente dos objetos que estão
alinhados.

15.5.17 Configurando Cabeçalhos e Rodapés


Exibir > Cabeçalho e Rodapé

Esta opção permite que o usuário inclua e altere os Cabeçalhos e Rodapés que farão
parte dos slides componentes do documento.

15.5.18 Utilizando o ZOOM


Exibir > Zoom
Esta opção, incluída na atual versão do BrOffice.Org, permite que o slide que está
sendo editado seja exibido com diferentes graus de ampliação de forma a possibilitar que
sejam visualizados detalhes de figuras, tabelas, Notas de Rodapé, Notas Bibliográficas, etc.
São várias as formas de apresentação:

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– Página inteira
A página completa é apresentada na tela
– Largura de Página
Exibe a largura completa da página do documento. Neste caso as bordas superior e
inferior da página podem não estar visíveis
– Ideal
O BrOffice.Org calcula o tamanho a ser exibido em função da largura da página
– 200%, 150%, 100%, 75% e 50%
O documento será exibido de acordo com o tamanho selecionado. Por exemplo, se
selecionado 200%, o documento será apresentado com um tamanho 2 vezes maior que o real.
– Variável
O usuário poderá inserir o fator de zoom a ser utilizado para exibição do documento.

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15.6 O Menu Inserir

Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário incluir no texto
diversos tipos de objetos que irão melhorar o seu conteúdo e sua forma de apresentação.
Ao clicar o Menu INSERIR aparecerão todos os sub-menus a ele relacionados,
conforme a figura abaixo:

15.6.1 Inserindo Novos Slides


Inserir > Slide
Esta opção permite que o usuário inclua e um novo slide logo após o slide que está
selecionado.

15.6.2 Duplicando Slides


Inserir > Duplicar slide
Esta opção permite que o usuário faça uma cópia do slide que será incluída após o
slide que está selecionado.

15.6.3 Expandindo um Slide


Inserir > Expandir slide
Esta opção permite que o usuário crie um novo slide a partir de cada ponto superior da
estrutura de tópicos (o texto que está um nível abaixo do título na hierarquia da estrutura de
tópicos) no slide selecionado. O texto da estrutura de tópicos se tornará o título do novo slide.

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15.6.4 Criando um Resumo dos Slides
Inserir > Slide de resumo
Esta opção permite que o usuário crie um novo slide contendo uma lista de marcadores
onde constam os títulos dos slides seguintes ao slide selecionado. O slide de resumo será
inserido atrás do último slide.

15.6.5 Inserindo o número da página


Inserir > Número da página
Esta opção permite que o usuário insira o número da página ou o número do slide no
local onde se encontra posicionado o cursor. Muito utilizado para formatação de Cabeçalhos e
Rodapés.

15.6.6 Inserindo Data e Hora


Inserir > Data e hora
Esta opção permite que o usuário insira a data ou a hora atual no local onde se
encontra posicionado o cursor. Muito utilizado para formatação de Slides Mestre.

15.6.7 Inserindo Campos Padronizados


Inserir > Campos
– O BrOffice.Org possui um conjunto
pré-definido de Campos que são mostrados
nessa opção e que podem ser inseridos no
documento para apresentar informações
existentes no Sistema. Além do conjunto
mostrado vários outros tipos de Campos
podem ser inseridos.
Esta opção permite que esses campos
sejam selecionados e inseridos no texto no
local onde estiver posicionado o cursor. Ao
ser selecionada esta opção apresentará os
Campos existentes:

– Data Fixa
Data atual armazenada no Sistema que não mais será atualizada.
– Data Variável
Data atual armazenada no Sistema, atualizada cada vez que o arquivo for carregado
– Hora Fixa
Hora atual armazenada no Sistema, que não será mais atualizada
– Hora Variável
Hora atual armazenada no Sistema, atualizada cada vez que o arquivo for carregado
– Autor
Conteúdo do Campo Título especificado pelo usuário nas Propriedades do documento

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– Número da Página
Número da página onde o campo for inserido. Em cada nova página o valor do Campo
será automaticamente atualizado pelo BrOffice.Org
– Nome do arquivo
Nome do arquivo que está sendo editado.

15.6.8 Inserindo Caractere Especiais


Inserir > Caractere especial
Esta opção permite que o usuário inclua no slide caracteres especiais que
normalmente não são encontrados em teclados. Ao ser selecionada esta opção será
apresentada uma Caixa de Diálogo contendo diversos conjuntos de caracteres especiais e os
caracteres incluídos em cada um desses conjuntos, como a seguir:

Basta selecionar o caractere a ser inserido no texto e pressionar a tecla OK. O caracter
escolhido será incluído no local onde se encontra posicionado o cursor.

15.6.9 Inserindo Marcas de Formatação


Inserir > Marca de formatação
Esta opção permite que o usuário inclua no slide caracteres especiais para formatar
melhor um texto contido no slide. Podem ser selecionados:
✔ Espaço não separável – espaço em branco que não permite a separação de sílabas,
ou quebra da palavra onde inserido
✔ Hífen incondicional - hífen que será sempre mostrado no texto, independente de sua
posição;
✔ Hífen opcional – hífen que poderá desaparecer do texto dependendo de sua posição.

15.6.10 Inserindo Hiperlinks


Inserir > Hiperlink
Esta opção permite que sejam incluídos no slide hiperlink (hiperligação) que
possibilitarão a ligação entre dois pontos do documento ou a uma página existentes na
Internet/Intranet, tornando-se um recurso muito útil para navegação dentro do documento e
muito utilizado para a confecção de Sumários, etc. Ressalte-se que o hiperlink será inserido

133/178
em uma parte do texto previamente selecionado e o texto poderá ser diferente do link
inserido, conforme mostra o exemplo abaixo:

Página Oficial do BrOffice.Org

Ao passar o mouse vagarosamente sobre o hiperlink incluído no documento, será


mostrado o endereço para o qual ele está apontando. Experimente!
Dica

Ao ser selecionada esta opção


será apresentada uma Caixa
de Diálogo com as
configurações de cada tipo
possível de hiperlinks.

15.6.11 Inserindo Animações nos Slides


Inserir > Imagem animada

134/178
15.6.12 Inserindo Figuras
Inserir > Figura

Esta opção permite que sejam incluídas imagens, de diversos formatos, no slide que
está sendo editado. Ao ser selecionada a opção será apresentada uma Caixa de Diálogo que
permite selecionar a origem da imagem a ser incluída:

– Do Arquivo
Esta opção apresentará
uma outra Caixa de Diálogo para
localização da imagem dentro da
máquina do usuário, em um
dispositivo da Rede Local
(Network) onde estiver conectado
ou em um dos periféricos que
permitam o armazenamento de
arquivos digitais.

135/178
– Digitalizar
Esta opção permite que seja incluída uma imagem no texto obtida a partir da
digitalização da imagem através de um scanner ou de uma webcam.

15.6.13 Inserindo Filmes e Sons


Inserir > Filme e som
Esta opção permite que seja incluído no slide um arquivo de vídeo ou de som. Ao ser
selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo, idêntica aquela apresentada
para seleção do arquivo de imagem, a ser utilizada para indicar o arquivo a ser incluído.

15.6.14 Inserindo Objetos


Inserir > Objeto

Esta opção permite que seja incluído no slide um objeto diferente daqueles descritos
anteriormente, conforme a relação apresentada ao ser selecionada a opção, que pode ser:
– Objeto OLE
Os objetos OLE (Object Linking and Embedding) são objetos que ao serem incluídos no
texto criam também uma vinculação ao objeto original de forma que, ao ser modificado o
objeto original, o objeto OLE incluído no texto também será atualizado.
– Plug-In
Pequeno programa escrito em uma linguagem própria, cujo objetivo é incluir
funcionalidades em outros aplicativos tais como Navegadores (browsers), Processadores de
Texto, etc.
– Som

136/178
Permite a inclusão de arquivos de som no texto.
– Vídeo
Permite a inclusão de arquivos de vídeo no texto
– Miniaplicativo
Um objeto especial contido em uma página da Internet (HTML) escrito na linguagem
de programação Java (a linguagem para desenvolvimento de aplicações para Internet mais
difundida no mundo) e executado separadamente por seu navegador da Web. São muito
utilizados para animações, texto animado, entradas interativas de usuário, jogos e muito mais.
– Fórmula
Permite a inclusão de fórmulas matemáticas no texto com o auxílio do BrOffice.Org
Math, como no exemplo a seguir: 
raiz=−b±  b2−4×a×c÷2×a

15.6.15 Inserindo uma Planilha


Inserir > Planilha
Esta opção permite que seja incluído no slide uma Planilha gerada com o auxílio do
BrOffice.Org Calc.

15.6.16 Inserindo Gráficos


Inserir > Gráfico
Esta opção permite de gráficos gerados com o auxílio do BrOffice.Org Calc como no
exemplo abaixo:

Gráfico para Exemplo de Utilização


12

10

8
Coluna 1
Coluna 2
6 Coluna 3

0
Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4

137/178
15.6.17 Inserindo um Quadro Flutuante
Inserir > Quadro flutuante
Esta opção permite que sejam incluídas molduras (quadros) no slide, que depois de
configurados, possibilitarão uma melhor formatação do texto com criação de colunas, etc. Ao
ser selecionada a opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção das
propriedades:

15.6.18 Inserindo um Arquivo


Inserir > Arquivo
Esta opção permite que seja incluído um arquivo no local onde se encontra posicionado
o cursor. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção
do arquivo a ser incluído.

138/178
15.7 O Menu Formatar

Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário trabalhar a
apresentação do slide (formatação) de forma a tornar esse slide mais atrativo e de fácil
leitura, com diferentes estilos de parágrafos, diferentes fontes e formatos de caracteres, etc.
Ao clicar o Menu FORMATAR aparecerão todos os sub-menus a ele relacionados,
conforme a figura abaixo:

15.7.1 Usando a Formatação Padrão


Formatar > Formatação padrão
O BrOffice.Org permite que você adote formatações previamente definidas (Estilos)
para seu slide, mas também possibilita que você defina uma formatação específica para uma
palavra ou texto. Esta opção permite que o usuário altere o tipo de caracter, o formato, a cor,
etc.

15.7.2 Definindo os Caracteres do Texto


Formatar > Caractere
Esta opção permite que que seja alterado o Fonte dos caracteres, a cor, o tipo, efeitos
a serem utilizados, etc. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo
para seleção da formatação:

139/178
15.7.3 Formatando o Parágrafo
Formatar > Parágrafo
Esta opção permite que sejam alteradas configurações do Parágrafo tais como
alinhamento, recuo, tabulações, cor do Plano de Fundo, etc. Ao ser selecionada esta opção
será apresentada uma Caixa de Diálogo com as opções para seleção.

140/178
15.7.4 Definindo Marcadores e Numerações
Formatar > Marcadores e numerações
Esta opção permite que o usuário selecione o tipo de Marcador e de Numeração a ser
utilizado no texto. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para
seleção:

15.7.5 Formatando uma Página


Formatar > Página
Esta opção possibilita que o usuário formate a página de seu texto de forma a adequar
ao tipo de documento que será impresso tais como folhetos, livros, brochuras, manuais, etc.
Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção:

141/178
15.7.6 Alterando a Capitalização de Caracteres
Formatar > Alterar capitalização
Esta opção permite que o usuário altere a capitalização (caracteres maiúsculos ou
minúsculos) do texto selecionado.

15.7.7 Definindo Tamanho e Posição de Objetos


Formatar > Posição e Tamanho...
Esta opção permite que o usuário altere a posição e o tamanho de objetos inseridos no
slide. Ao ser selecionada será apresentada uma Caixa de Diálogos com as opções existentes:

15.7.8 Formatando uma Linha


Formatar > Linha
Esta opção permite que o usuário defina opções de formatação para uma Linha
inserida no Slide. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogos
como a seguir:

142/178
15.7.9 Formatando uma Área do Slide
Formatar > Área
Esta opção permite que o usuário defina as opções de formatação de uma área como
sombra, preenchimento, transparência, etc. Ao ser selecionada esta opção será mostrada uma
Caixa de Diálogo para seleção das opções.

15.7.10 Formatando um Texto


Formatar > Texto
Esta opção permite que o usuário defina as opções de formatação de um texto inserido
no Slide. Ao ser selecionada será apresentada uma Caixa de Diálogo com as opções para
seleção:

15.7.11 Selecionando o Design do Slide


Formatar > Design de slides...
Esta opção permite que o usuário selecione, em uma Caixa de Diálogo, o Design de
Slides a ser aplicado ao Slide atual.

143/178
15.7.12 Alterando o Layout de Slides
Formatar > Layout de slide...
Esta opção permite que o usuário altere o LayOut de Slides existentes. Ao ser
selecionada será aberto o Painel Layout de slide no Painel Tarefas.

15.7.13 Alterando Estilos de Formatação


Formatar > Estilos e Formatação
Esta opção permite que o usuário crie ou altere e aplique Estilos de Formatação. Ao
ser selecionada esta opção será apresentada uma janela flutuante com a relação de Estilos
existentes.

144/178
15.7.14 Agrupando Objetos
Formatar > Agrupar
Esta opção permite que dois ou mais objetos selecionados sejam agrupados e passem
a se comportar como um só objeto. Ao ser selecionada esta opção apresenta as possibilidades
a serem selecionadas para agrupamento/desagrupamento dos objetos

145/178
15.8 O Menu Ferramentas

Neste Menu foram reunidas todas as ferramentas que permitirão ao usuário trabalhar
com a edição de sua planilha de uma forma mais ágil e eficiente.
Ao clicar o Menu FERRAMENTAS aparecerão todos os sub-menus a ele relacionados,
conforme a figura abaixo:

15.8.1 Usando a Verificação Ortográfica


Ferramentas > Verificação Ortográfica
Esta opção permite que o usuário verifique se há erros de grafia no documento, ou em
parte do documento que está selecionado. Ao ser feita a verificação, a começar do ponto onde
se encontra o cursor no momento, serão incluídos os cabeçalhos, rodapés, entradas de índice
e notas de rodapé.

15.8.2 Configurando o Idioma


Ferramentas > Idioma
Esta opção permite que sejam configurados os Dicionários utilizados na Verificação

146/178
Ortográfica bem como as regras de hifenização utilizadas para o idioma que está sendo usado.

15.8.3 Usando a Auto-Correção

Ferramentas > AutoCorreção

Auto Correção é uma facilidade


do BrOffice.Org que permite que o
texto incluído em um documento vá
sendo corrigido a medida em que for
sendo digitado. Esta opção permite
que o usuário defina os critérios a
serem utilizados para a correção do
texto. Ao ser selecionada a opção
será apresentada uma Caixa de
Diálogo com os critérios para
seleção.

15.8.4 Usando a Gallery (Galeria)


Ferramentas > Gallery
A Galeria é uma facilidade do BrOffice.Org que armazena uma grande quantidade de
sons e imagens que podem ser inseridas no documento que está sendo editado. Ela pode ser
aumentada com a adição de novos objetos pelo usuário. Ao ser selecionada esta opção será
apresentada logo abaixo da Barra de Ferramentas uma Barra com a Galeria de objetos.

15.8.5 Usando Conta Gotas


Ferramentas > Conta-gotas
Esta opção permite que o usuário altere cores de imagens inseridas no Slide. Ao ser
selecionada esta opção será aberta a Caixa de Diálogo de conta-gotas, na qual poderá feita a
substituição de até quatro cores diferentes ao mesmo tempo em figuras de metarquivo e de
bitmap.

147/178
15.8.6 Usando o Media Player
Ferramentas > Reprodutor de Mídia
Esta opção permite que seja aberta uma janela, ao lado do documento que está sendo
editado, onde poderão ser ouvidos os sons e vistos os filmes existentes na Galeria de objetos.

15.8.7 Utilizando Macros


Ferramentas > Macros

Macros são pequenos


programas, contendo uma lógica,
utilizados para incluir
funcionalidades ou facilidades em
documentos do BrOffice.Org que
podem ser atribuídas a itens de
menu, ícones, controles de caixa de
diálogo e eventos. BrOffice.Org
oferece suporte às seguintes
linguagens de script: BrOffice.Org
Basic, JavaScript e BeanShell (Java).
Neste Menu estão contidas as facilidades para organizar e editar Macros. Ao ser
selecionada esta opção serão apresentas para seleção:

– Gravar Macro
Esta opção permite que seja iniciada a gravação de uma Macro. A partir de sua seleção
todas as teclas pressionadas serão gravadas passando a constituir a lógica da Macro.
– Executar Macro
Esta opção permite que seja executada uma Macro já existente.
– Organizar Macro
Esta opção permite que o usuário organize as diversas Macros existentes de acordo
com a linguagem utilizada para sua geração.
– Assinatura Digital
Esta opção permite que sejam incluídas ou excluídas Assinaturas Digitas em Macros,
uma segurança a mais proporcionada pelo BrOffice.Org.
– Organizar Caixas de Diálogo
Esta opção permite que seja apresentada uma Caixa de Diálogo que permite a
organização das Macros existentes.

148/178
15.8.8 Usando o Gerenciador de Pacotes
Ferramentas > Gerenciador de pacotes
Ao ser selecionada esta opção permite que seja apresentada uma Caixa de Diálogo com
o Gerenciador de Pacotes do BrOffice.Org que permite que sejam gerenciadas extensões
(pacotes) do BrOffice.Org, que são códigos que aumentam as funcionalidades do BrOffice.Org.

15.8.9 Definindo o Filtro XML


Ferramentas > Definições do filtro XML
Ao ser selecionada esta opção permite que seja apresentada uma Caixa de Diálogo
Configurações do filtro XML onde poderão ser gerenciados e testados os filtros para
importação e exportação de arquivos no formato XML.

149/178
15.8.10 Personalizando o BrOffice.Org
Ferramentas > Personalizar
Ao ser selecionada esta opção permite a apresentação de uma Caixa de Diálogo com as
diversas opções para personalização de diversos objetos do BrOffice.Org tais como Menus e
Barras, bem como para atribuição de Macros visando a automação de tarefas.

15.8.11 Opções do BrOffice.Org


Ferramentas > Opções
Ao ser selecionada esta opção permite a apresentação de uma Caixa de Diálogo para a
configuração personalizada de diversas funcionalidades do BrOffice.Org.

150/178
15.9 O Menu Apresentação de Slides

Neste Menu foram reunidas todas as ferramentas que permitirão ao usuário realizar
todas as tarefas inerentes a apresentação dos Slides, tais como iniciar, cronometrar,
configurar transição e animação, etc.

15.9.1 Apresentando os seus Slides


Apresentação de slides > Apresentação de slides
Esta opção permite que o usuário inicie a apresentação dos Slides a partir do Slide
atual.

15.9.2 Configurando a Apresentação


Apresentação de slides > Configurações da apresentação de slides
Esta opção permite que o usuário configure diversas variáveis da Apresentação. Ao ser
selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção:

151/178
15.9.3 Cronometrar o Tempo da Apresentação
Apresentação de slides > Cronometrar
Esta opção permite que o usuário inicie a apresentação dos com um pequeno relógio
posicionado no canto inferior esquerdo que possibilitará que o tempo da Apresentação seja
cronometrado.

15.9.4 Definindo o Comportamento dos Objetos


Apresentação de slides > Interação

Esta opção permite que o usuário configure o comportamento que um objeto inserido
na Apresentação deverá adotar. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de
Diálogo para seleção.

15.9.5 Personalizando a sua Apresentação


Apresentação de slides > Animação personalizada
Esta opção permite que o usuário atribua um determinado efeito ao objeto
selecionado, a partir do Painel de Tarefas, que será executado durante a Apresentação. Ao ser
selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção do efeito.

152/178
15.9.6 Configurando a Transição de Slides
Apresentação de slides > Transição de slides
Esta opção permite que o usuário configure o efeito especial que será executado
durante a transição de um slide para o próximo, a partir do Painel de Tarefas.

15.9.7 Ocultando ou Mostrando Slides


Apresentação de slides > Mostrar/Ocultar Slide
Esta opção permite que o usuário oculte ou mostre o Slide que está selecionado no
momento de forma que o mesmo apareça ou não durante a Apresentação.

15.9.8 Definindo uma Apresentação Personalizada


Apresentação de slides > Apresentação de Slides Personalizada
Esta opção permite que o usuário defina uma Apresentação personalizada usando
slides contidos na Apresentação, com a seleção dos slides que atendem às necessidades do
público específico. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para
seleção:

153/178
15.10 O Menu Janela

Neste Menu estão reunidas as opções para gerenciamento e manipulação de diversas


Janelas que podem estar abertas ao mesmo tempo durante a edição de textos no BrOffice.Org.
Ao clicar o Menu Janela aparecerão todos os sub-menus a ele relacionados, conforme
a figura abaixo:

15.10.1 Abrindo uma nova Janela


Janelas > Nova janela
Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma nova Janela do BrOffice.Org.

15.10.2 Fechando uma Janela


Janelas > Fechar janela
Ao ser selecionada esta opção permite o fechamento da Janela onde estiver
posicionado o cursor no momento.

154/178
15.11 O Menu Ajuda

Este Menu contem a AJUDA do BrOffice.Org que pode ser consultada de diversas
formas para uma maior facilidade e conforto do usuário. Toda e qualquer funcionalidade,
comando, menu ou facilidade existente poderá ser encontrada aqui com explicações
detalhadas, totalmente traduzidas para o português falado no Brasil.

155/178
16 Multimídia

16.1 Microfone

o mesmo conceito de utilização dos microfones convencionais vale para os microfones


conectados ao computador. É possível gravar o som captado pelo microfone ou reproduzi-lo
instantaneamente. Este dispositivo, embora ainda seja pouco usual nos ambientes de
trabalho, está se popularizando devido à crescente demanda por conexões de voz nos
computadores e pela integração dos computadores às redes telefônicas.

(o instrutor poderá exemplificar dizendo que, no futuro, várias funcionalidades que hoje são
realizadas num equipamento específico estarão integradas em um único equipamento. Uma
tendência concreta é a utilização do computador para a realização de chamadas telefônicas,
por exemplo.)

16.2 Caixas de som

São dispositivos que reproduzem os sons gravados dentro do computador. São


tecnologicamente equivalentes às caixas de aparelhos de som comuns. Nos ambientes de
trabalho o uso de caixas de som não é tão comum. Somente nos últimos anos é que o uso
começou a se popularizar com a crescente utilização de recursos multimídia (combinação de
sons, vídeos e imagens organizada pelo computador) e da comunicação via internet.

(Perguntar para os participantes: a TV (ou datashow) onde as informações estão sendo


visualizadas por todos representa um dispositivo de entrada de dados? Um dispositivo de
saída de dados? Uma CPU? Um dispositivo de armazenamento?)

156/178
17 Internet

No início do nosso estudo fizemos uma breve apresentação do que é e como funciona a
Internet, a Rede Mundial de Computadores. Nosso objetivo, agora, será conhecê-la na prática,
com o estudo das aplicações e funcionalidades mais utilizadas pelos usuários.

17.1 Modem
O modem é o dispositivo que permite a conexão do computador através da rede telefônica. É o
equipamento popularmente usado para as conexões domésticas à Internet. Com o passar do
tempo, os modens foram evoluindo em relação a tecnologia, com custos de aquisição cada vez
mais baixos. Os mais simples se constituem apenas em uma placa conectada no interior do
computador, com uma saída traseira para a linha telefônica. Os mais sofisticados possuem
maior velocidade e, na sua grande maioria, são aparelhos externos ao gabinete do
computador. Esses modens são, também, mais velozes, e proporcionam aos seus usuários a
utilização da internet com rapidez e eficiência.

17.2 Placa de Rede


Muitos computadores, em particular os computadores de uso em empresas, escolas,
universidades e organizações em geral não se conectam diretamente ao modem para obter o
seu acesso à rede. A conexão do computador é feita através de um dispositivo chamado Placa
de Rede. Da mesma forma que os modens mais comuns, a placa de rede fica na parte interna
do gabinete do computador.

Exercício Prático
Você pode verificar se o seu computador está conectado a Internet através de um modem ou
de uma placa de rede. O instrutor irá orientá-lo na identificação dos componentes. Veja na
parte traseira do seu computador se existe um cabo azul, com um conector um pouco maior
que o conector de telefone, conectado a parte traseira do computador. Se esta for a sua
configuração, você estará usando uma placa de rede.

17.3 O Navegador
A ferramenta básica de utilização da Internet se chama Navegador. Com o navegador é
possível visitarmos os sites da Internet. Um site é, essencialmente, um local que contém
informações. Essas informações podem ser sobre os mais variados assuntos e podem estar
disponíveis em diversos meios, como textos, figuras, vídeos, sons, etc...
Uma empresa, por exemplo, pode colocar no seu site informações sobre seus produtos e
serviços. Uma prefeitura, ter informações sobre os serviços e tarifas publicas. Uma entidade
não governamental, por sua vez, pode apresentar os seus projetos sociais.
Cada site da Internet possui um endereço exclusivo. Esse endereço é a forma pela qual o
navegador irá localizar o site. A estrutura de um endereço é variável, no entanto, algumas
regras e convenções facilitam a identificação por parte do usuário.
Por exemplo, a grande maioria dos endereços de sites da Internet começa com as letras www.
O www é seguido por um ponto (.) e pelo nome do site propriamente dito. Esse nome pode ser
registrado por organizações em geral (pessoa jurídica) ou pessoas (pessoa física). Após o
nome, temos a identificação do tipo de domínio, que pode variar de acordo com a classificação
da organização que detém o site.

157/178
Tipos de domínio mais comuns no Brasil

Identificação Descrição
.com.br Organizações comerciais
.edu.br Entidades de ensino superior
.org.br Organizações não governamentais
.gov.br Organizações Públicas
.net.br Empresas de telecomunicações
.pro.br Professores
.adv.br Advogados
.eti.br Profissionais da área de informática
.srv.br Empresas de serviços em geral
.nom.br Pessoas físicas em geral

Note que os domínios que colocamos na lista são identificados sempre com a terminação .br.
Isso significa que estes domínios são registrados no Brasil. Cada país possui a sua terminação
correspondente: ar (Argentina), it (Itália), uy (Uruguai), uk (Reino Unido), etc.
Existem ainda domínios que não possuem essa terminação. Normalmente, são utilizados por
organizações do Estados Unidos ou que possuem atuação ou visibilidade internacional. Nesse
caso, os domínios são identificados apenas pela terminação .com, .org, .net, .edu.

Para conhecermos de fato como funcionam os sites da Internet, nada melhor que praticarmos!
O primeiro passo é abrirmos o navegador clicando sobre o ícone correspondente. No nosso
caso, o navegador que estaremos utilizando é o Firefox. Além do Firefox, existem outros
navegadores como o Internet Explorer, o Mozilla, o Opera e o Netscape.
Clique no ícone:

Será aberto o navegador Firefox. No exemplo abaixo, preparamos a tela com a exibição de um
site para que possamos identificar os componentes e funcionalidades do navegador.
Escolhemos o site da Prefeitura Municipal de Alvorada, cujo endereço é:
www.alvorada.rs.gov.br.

158/178
1
5

1 - Barra de Menus – já conhecemos a barra de menus de outras aplicações. Ela contém os


caminhos para todas as funcionalidades da aplicação. Na barra de menus do navegador,
chama atenção o menu Favoritos, onde podemos armazenar os sites da nossa preferência.

2 – Barras de Rolagem – quando uma página ultrapassa o tamanho da área de exibição da


tela, o navegador automaticamente coloca barras (vertical e/ou horizontal) para facilitar a
navegação no site. Basta selecioná-la com o mouse e arrastá-la na direção adequada para que
o conteúdo visualizado seja movimentado.

3 – Barra de Status – indica o status atual da página visitada. Normalmente, alterna entre as
situações Localizando o servidor, Conectando-se ao servidor, Aguardando Resposta,
Recebendo Dados e Concluído. Estas são as etapas de comunicação entre o nosso
computador, que visualizará o site, e o computador que o armazena.

159/178
4 – Área de Visualização – é na área de visualização que a página é exibida. Aqui, temos
uma estrutura muito importante chamada hiperlink ou, simplesmente, link. É através dos
links que podemos navegar entre páginas e sites da Internet. Eles funcionam como pontes
para que possamos ir de uma página a outra. Por exemplo, a partir dos links da página
principal do site da prefeitura, podemos ir para outras páginas que apresentam mais detalhes
sobre assuntos variados, como a localização da cidade, fotos de locais públicos, horários de
atendimento, etc.

As setas em Azul representam os links, cada link aponta para outra página ou site que contém
mais informações. Damos o nome de navegação à seqüência de cliques em links para pesquisa
de informações variadas em diversas páginas da Internet.

2 – Barra de Navegação – a barra de navegação contém as funcionalidades mais usadas para


a visualização de sites na Internet.

É aqui que indicaremos o endereço do site a ser visitado. Além disso, são disponibilizadas
funções de gerenciamento e movimentação que permitem ir e voltar dentro do conjunto de
sites visitados.

Retornar para página anterior – volta para a página visitada imediatamente antes da
página visível no momento.

Próxima página – caso o usuário tenha navegado para a página anterior, poderá voltar
clicando sobre Próxima Página.

Atualizar a página – esse comando permite que uma página que seja visível tenha o
seu conteúdo atualizado. Ou seja, que novas informações contidas na página sejam exibidas
na tela. É muito utilizada quando visitamos, por exemplo, sites de notícias e desejam atualizá-
lo com as últimas informações.

160/178
Interromper o carregamento – logo após indicarmos o endereço de um site a ser
visualizado, é estabelecida uma conexão com outro computador que contém os arquivos do
site que deverá ser mostrado.

Página Inicial – clicando sobre a figura da casa, você estará voltando para a página
inicial que estiver configurada no seu navegador. A página inicial é um site da internet
configurado para se o primeiro a ser aberto quando clicamos sobre o ícone do navegador.
Normalmente, a página inicial aponta para o endereço que mais utilizamos ou, no caso de um
ambiente empresarial, para uma página importante da empresa.

Campo de Endereço – é aqui, no


campo de endereço, que colocaremos o endereço do site que desejamos visitar. Note que, no
campo, está o endereço do site da Prefeitura Municipal de Alvorada:
http://www.alvorada.rs.gov.br
Sempre que terminarmos de digitar esse endereço, basta teclar Enter ou clicar no botão Ir.
No pequeno botão com a flexa par baixo ao lado do campo, você verá uma lista dos sites que
você já visitou.

Pesquisar – neste campo você poderá pesquisar sobre quaisquer


palavras na Internet. Basta inserir as palavras no campo e teclar Enter. Automaticamente, o
navegador apresentará uma página com uma lista de endereços que podem ser visitados.

Exercício Prático
Vamos agora conhecer alguns sites da Internet que concentram um grande conjunto de
informações e notícias atualizadas sobre os mais variados assuntos. Os sites dessa categoria
são chamados portais. Vamos conhecer alguns deles na prática. Para isso, insira, um por um,
os endereços dos portais da lista abaixo no campo de endereço do seu navegador e veja o
conteúdo de cada um deles.

http://www.clicrbs.com.br (ClicRBS)
1) Qual a notícia destaque deste portal?

http://www.terra.com.br (Terra)
2) Na barra lateral esquerda deste portal, são enumeradas várias seções (Esportes, Economia,
Compras,...). Liste abaixo quais as que foram visitadas por você:

161/178
http://www.uol.com.br (UOL)
3) Qual a notícia destaque deste portal?

17.4 Sites de Pesquisa

Uma das tarefas mais básicas da navegação na Internet é a procura por conteúdos. Para
pesquisar sobre um termo no Firefox, basta incluir a palavra no campo de pesquisa e teclar
Enter. No entanto, alguns navegadores não possuem esse campo como facilidade para o
usuário. Nesse caso, teremos que inserir o endereço de um site de pesquisa. Os mais
conhecidos sites de pesquisa são http://www.google.com (Google), http://www.yahoo.com
(Yahoo) e http://www.altavista.com (Altavista).

Exercício Prático

1) Você gostaria de saber mais sobre algum artista de Cinema? Ou sobre o seu clube de
futebol? Escolha um dos sites de pesquisa e procure por um assunto do seu interesse. Indique
abaixo o assunto pesquisado e os sites resultantes da pesquisa que você visitou.

162/178
17.5 Wikipedia: a Enciclopédia Livre da Internet

A Wikipedia é uma enciclopédia cujo conteúdo vem sendo desenvolvido colaborativamente por
pessoas do mundo inteiro desde 2001. O endereço da Wikipedia é: www.wikipedia.org.

Exercício Prático
1) Visite o site da Wikipedia e escreva abaixo quais os Artigos em Destaque!

2) Vá até o campo de busca e indique um termo do seu interesse para pesquisa.

163/178
18 Correio Eletrônico
Além da navegação nos sites, a outra atividade principal da Internet é a troca de mensagens
eletrônicas ou e-mails. Um e-mail nada mais é do que uma mensagem enviada através da
Internet.
Para podermos trocar mensagens com outras pessoas deveremos ter o nosso próprio
endereço de e-mail. Esse endereço é pessoal e é composto de um nome e uma senha.
Vamos, agora, criar o nosso próprio endereço de e-mail. Com a orientação do instrutor, siga
os passos que iremos detalhar adiante. O primeiro passo é abrir o site www.yahoo.com.br.
Criaremos um endereço de e-mail gratuito e poderemos utilizá-lo de qualquer computador
conectado à Internet.

Logo a seguir, clique no link da figura do E-mail, imediatamente ao lado direito do título
“Yahoo! Brasil” (indicado pelo número 1).

Ao clicar no link, será aberta a tela de entrada do Yahoo! Mail. Como é a primeira vez que
estamos entrando no site, temos que criar o nosso endereço de e-mail, clicando em Criar
meu Yahoo! Mail agora! (número 2).

164/178
Agora, sob a orientação do
Instrutor, preencha o formulário
que irá aparecer na sua tela. Neste
formulário, fique atento para o
preenchimento dos campos ID
Yahoo! e Senha. O campo ID
Yahoo! deve ser preenchido com o
nome com o qual você deseja se
comunicar com as pessoas
(endereço de e-mail). O campo
Senha deverá conter um conjunto
secreto de letras e/ou números que
será solicitado toda vez que você
quiser ver suas mensagens.

(Aqui o instrutor deverá preencher o formulário juntamente com os alunos, explicando qual a
funcionalidade de cada seção e de cada campo. Ao final do preenchimento, pode acontecer
que o nome do ID Yahoo! fornecido pelo aluno seja conflitante com algum que já exista. Nesse
caso, o aluno deverá ser orientado a incluir um novo ID Yahoo! Eventualmente, poderão
acontecer situações onde o aluno tenha feito alguma digitação errada ou tenha escolhido uma
opção incorreta. Nesses casos, será importante que o instrutor acompanhe o que está sendo
feito pelos alunos, perguntando se todos estão na mesma etapa e/ou se há alguma dúvida no
passo efetuado.)

Ao final do preenchimento do formulário, clique no botão Eu concordo para que o Yahoo!


verifique suas informações. Caso algum campo do formulário tenha sido preenchido de forma
equivocada ou o ID Yahoo! fornecido já tenha sido cadastrado, será mostrada uma tela de
correção de informações. Caso você tenha alguma dúvida, solicite a ajuda do instrutor!
Se o seu cadastro não tem nenhuma pendência, será apresentada a tela seguinte, com o
resumo das informações que você forneceu.

4
3

Note a recomendação de “Imprimir esta página” (3). Isso é sugerido para que você não se
esqueça mais do seu endereço de email.

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Ao final do processo, você já tem o seu e-mail criado! No exemplo da tela, foi criado o e-mail
indicado no espaço do número 4:
idsl2006@yahoo.com.br

Escreva, no espaço abaixo, como ficou o seu e-mail:

Parabéns! Agora, você poderá trocar mensagens com pessoas do mundo inteiro através da
internet! Para que nós possamos escrever a nossa primeira mensagem, vamos clicar no botão
Acessar o Yahoo! Mail (5).

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19 Detalhando o Yahoo! Mail
Vamos agora conhecer com mais detalhes o Yahoo! Mail. Esses conhecimentos poderão ser
aplicados a qualquer outro site ou programa para gerenciamento de e-mails.
Inicialmente, observe a tela de trabalho do seu Yahoo! Mail.

Apesar de focarmos na funcionalidade do e-mail, o nosso primeiro passo será observar que
temos a disposição um conjunto de serviços que serve não só para a troca de mensagens mas,
também, para organizarmos os endereços das pessoas com as quais nos comunicamos, os
nossos compromissos e eventuais textos que desejamos armazenar diretamente na Internet.
Essa é uma tendência tecnológica bastante interessante, pois, se temos a informação
disponível diretamente na Internet, podemos utilizá-la a qualquer momento e em qualquer
lugar, bastando um computador com acesso à rede para isso.

19.1 Pastas de Armazenamento de E-mails


Quando você recebe ou envia uma mensagem eletrônica, ela é armazenada em uma pasta cujo
objetivo é bastante similar ao das pastas que conhecemos no computador.
No Yahoo! Mail, encontramos, por padrão, quatro pastas: Entrada, Rascunho, Enviadas e
Lixeira.
Pasta Entrada: armazena as mensagens que outras pessoas enviaram para você. Ou seja,
quando você quiser verificar se uma nova mensagem chegou, vá até a pasta Entrada.

Pasta Rascunho: se você quiser enviar uma mensagem para uma pessoa mas antes quer
fazer um rascunho do texto ou enviá-la numa outra hora, pode armazená-la na pasta

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Rascunho. Quando você quiser continuar a editar a mensagem, basta clicar sobre essa pasta,
depois sobre a mensagem e continuar a edição.

Pasta Enviadas: aqui são armazenadas as mensagens que você enviou para outras pessoas.
Ou seja, essa pasta funciona como um arquivo de tudo aquilo que você já escreveu e que,
eventualmente, pode precisar.

Pasta Lixeira: é importante que, de tempos em tempos, façamos uma limpa nos nossos e-
mails e descartemos aquilo que não interessa mais. Quando um e-mail não necessita mais ser
armazenado, basta apagá-lo que ele irá para a pasta Lixeira. Depois, se você tiver certeza,
pode exclui-lo em definitivo, clicando no comando Limpar que está ao lado do nome da pasta.

19.2 Verificando Novos E-mails


Se você clicar no botão Verificar E-mail (número 3), será levado diretamente até a pasta
Entrada. Como é a primeira vez que entramos no nosso e-mail, temos somente um e-mail de
boas-vindas, enviado pelo Yahoo! (indicado pela elipse pontilhada).

Tomando como exemplo essa mensagem, se você clicar sobre sobre o assunto Bem-vindo
ao Yahoo, será mostrado o texto da mensagem na tela:

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3

Na área indicada pelo número 1, aparecerá o texto do e-mail. Na área 2, as informações


importantes sobre a mensagem como a data de envio (campo Data), o remetente (campo De),
o assunto da mensagem (campo Assunto) e o(s) destinatário(s) (campo Para). Essas
informações serão úteis para que, posteriormente, você possa localizar essa mensagem caso
precise.
Na área 3, estão indicadas algumas funções essenciais para o gerenciamento das mensagens:
Apagar – transfere a mensagem da pasta Entrada para a pasta Lixeira.
Responder – clicando nesse botão podemos responder a mensagem que recebemos com
outra mensagem. Nesta, o texto da mensagem original será adicionado, permitindo que você e
a pessoa com a qual você esteja se comunicando tenham um histórico daquilo que já foi
escrito.
Encaminhar – se você receber uma mensagem que considera interessante que outras
pessoas também recebam, pode encaminhar essa mensagem para elas. Basta clicar no botão e
indicar os endereços de e-mail para os quais você deseja enviar a mensagem.
Spam – muitas vezes, recebemos mensagens indesejadas, com propostas de negócios, vendas,
convites, etc. Você pode marcar as mensagens indesejadas como Spam. Assim, o sistema de e-
mails poderá gerenciar de forma mais inteligente o que é útil e o que não é útil para você.
Transferir – com essa função você poderá movimentar uma mensagem de uma pasta para
outra.

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19.3 Escrevendo uma mensagem eletrônica
Vamos agora escrever nossa primeira mensagem eletrônica! Para isso, clique no botão
Escrever, indicado pelo número 1.

Será aberta a tela de edição da mensagem eletrônica:

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No campo Para, você indicará o endereço da pessoa para quem você deseja enviar a
mensagem. Se você quiser enviar essa mesma mensagem para mais de uma pessoa, indique
os endereços separados por vírgula. (detalhe: em outros sistemas, como o Outlook Express, se
usa ponto e vírgula.)
No campo Assunto, você escreverá algo como um título ou frase que indique de forma
simples sobre o que se trata a mensagem. A Área de Edição é onde você irá digitar a sua
mensagem como se estivesse usando um editor de textos normal.
Ao final da edição, clique no botão Enviar (número 5), para enviar a mensagem ao
destinatário. Se for a primeira vez que você estiver enviando uma mensagem para essa
pessoa, será apresentada uma tela onde você poderá clicar no botão Adicionar contato para
armazenar esse endereço de e-mail e usá-lo posteriormente.

Para finalizar o procedimento, clique sobre o link Voltar à caixa de entrada.

Exercício Prático
1) Após estudarmos as funcionalidades do correio eletrônico, será que você já pode enviar
uma mensagem para o seu colega de aula?
Pergunte a um dos seus colegas qual o endereço de e-mail dele. Depois, escreva e envie uma
mensagem informando a ele o seu novo endereço de e-mail.

2) O instrutor colocará no quadro um endereço de e-mail. Envie um e-mail para esse endereço
com o seu nome e a turma na qual você está matriculado.

3) O e-mail do seu colega já chegou? Verifique na sua pasta Entrada se você recebeu novos e-
mails!

19.4 Fechando seu E-mail


Ao finalizar o nosso trabalho com as mensagens eletrônicas, devemos sair do sistema. Para
isso, vamos clicar no link Sair, indicado abaixo pela seta. Ao sairmos, o sistema será fechado.

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19.5 Abrindo seu E-mail
Você está recordado de que cadastramos um nome de usuário e uma senha? Para voltar a
utilizar o nosso correio eletrônico precisamos guardar tanto um quanto o outro.
Ao utilizar novamente o computador para ler os seus e-mails, a primeira coisa a fazer é digitar
o endereço do Yahoo! :
www.yahoo.com.br

E clicar em Email, no local indicado pelo número 1:

Note que já conhecemos a próxima tela! Foi aqui que iniciamos o cadastramento do nosso
endereço de e-mail! Agora, entretanto, iremos por outro caminho.
Existem dois campos que no lado direito da tela (indicados pelo número 2). O primeiro campo
se chama ID Yahoo! e corresponde ao seu endereço eletrônico. Note que aqui você não
precisa colocar “@yahoo.com.br”. O segundo campo é a Senha que deve ser informada para
comprovar a validade da sua identificação.

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2

Depois de inserir o usuário e a senha, clique em Entrar. Você estará novamente no seu
correio eletrônico!

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19.6 Enviando Arquivos via E-mail
Uma das funcionalidades mais usadas no correio eletrônico é o envio de arquivos como anexos
a um e-mail. Ao escrever uma mensagem, observe o botão que está logo acima da área de
edição do texto com a identificação Anexar Arquivos (1).

Você poderá, por exemplo, anexar um arquivo de texto ou planilha que você tenha editado
anteriormente e que você necessite enviar para uma outra pessoa.
Clicando sobre o botão, teremos:

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Cara arquivo a ser anexado deverá ser indicado nos campos Arquivo 1, Arquivo 2, Arquivo 3,
etc... Para indicar qual o arquivo a ser anexado, clique no botão Arquivo...:

Selecione o arquivo desejado e clique em Abrir.


O caminho do arquivo será indicado no campo Arquivo correspondente:

Depois de indicar os arquivos que você deseja enviar, basta clicar no botão Anexar arquivos.

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20 Dez Regras Gerais para Criação de
Documentos
Para que o seu documento tenha uma boa apresentação, algumas regras básicas de criação
são recomendadas.
1) Antes de começar a edição do documento, verifique se você está usando a ferramenta
correta para criá-lo. Textos, por exemplo, são adequados para o Editor de Textos.
Cálculos, para a ferramenta de planilha eletrônica.
2) Procure configurar o seu documento antes de começar a digitação acertando, por
exemplo, a formatação da página adequada.
3) Dê somente um único espaço entre as palavras. Caso seja necessário, o próprio
computador fará o ajuste do espaçamento caso você esteja usando o alinhamento
justificado.
4) Nunca coloque um espaço antes de um ponto. Ao finalizar uma frase, por exemplo,
sempre coloque o ponto final imediatamente após a última letra da última palavra.
5) Sempre dê um espaço após um ponto ou uma vírgula, isso padroniza e melhora a
leitura .
6) Não coloque espaços antes do início de um parágrafo. Se necessário, acerte o recuo de
primeira linha na formatação de Parágrafos (menu Formato > Parágrafo).
7) Só use a tecla Enter (quebra de linha) ao final de um parágrafo ou de um título (títulos
são tipos especiais de parágrafos).
8) Ao final da digitação, faça a verificação ortográfica do seu texto.
9) Periodicamente, durante a digitação, salve o seu documento para evitar eventuais
problemas relacionados à falta de energia, por exemplo.
10) Salve o documento com um nome intuitivo e numa pasta adequada. Isso facilitará
muito a localização deste arquivo no momento da edição do conteúdo do mesmo.

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21 Evitando Vírus no Computador
Uma das preocupações mais freqüentes para o usuário da informática é com a segurança dos
seus dados. Um dos problemas mais usuais é com o ataque pelos chamados vírus, pequenos
programas cujo objetivo é destruir ou descobrir informações do usuário.
Para evitá-los, algumas precauções são importantes:
– não abra anexos de e-mails cujo remetente ou assunto sejam suspeitos;
(o instrutor deverá detalhar que grande parte dos vírus ou cavalos de tróia são disseminados
por e-mail. O cavalo de tróia é o programa similar ao vírus que tem como objetivo descobrir
informações do usuário.)
– não disponibilize seu nome e suas senhas em sites da internet;
(não coloque suas informações pessoais ou profissionais em sites da internet que você não
tem confiança, principalmente senhas bancárias ou informações confidenciais.)
– utilize um programa anti-vírus e mantenha-o atualizado.
(Se você está trabalhando numa empresa, fale com o responsável pelos computadores para
verificar se o seu anti-vírus está atualizado).

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Teclado ABNT2

Num Caps Scroll


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“ ! @ # $ % ¨ & * ( ) — + } ← In s Hom e PgUp Num / * -


1 2 3 4 5 ¢ 6 7 8 9 0 - = ] º Lock
` 1 2 3 £ ¬ 7 §


Alt Q W E R T Y U I O P ` { Del En d PgDn 7 8 9 +
⇥ ´ [ ª Home  PgUp

En ter
Caps
Alt Lock A S D F G H J K L Ç ^ ? 4 5 6 .
~ / °  

¦ Z X C V B N M < > : turbo 1 2 3


⇧ \ , . ; ⇧Shift • End  PgDn
En ter
Ctrl Alt
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