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Segundo Balassa, integração econômica seria um conjunto de medidas com o objetiv

o de abolir a discriminação entre duas ou mais nações. Myrdal, por seu turno, de
fine a integração como um processo sócio-econômico capaz de destruir barreiras s
ociais e econômicas entre diversos países.
Em face de tais premissas, podemos definir integração econômica como um processo
mediante o qual dois ou mais mercados nacionais se unem para formar um só merc
ado, visando abolir as barreiras comerciais entre si e liberalizar o movimento d
e mercadorias, pessoas e capitais.
Os sistemas de integração econômica podem assumir diferentes formas e, conseqüen
temente, diferentes graus de integração. Tais sejam:
* Zona de Livre Comércio;
* União Aduaneira;
* Mercado Comum;
* União Econômica;
* Integração Econômica Total.
Zona de Livre Comércio consiste numa área formada por dois ou mais países que su
primem as barreiras alfandegárias e comerciais entre si. Entretanto, cada um del
es mantém a sua política aduaneira própria com relação a terceiros países.
União Aduaneira, por sua vez, constitui uma área em que, além de suprimirem as b
arreiras alfandegárias e comerciais entre si, os países que a integram estabelec
em uma pauta aduaneira comum em relação ao comércio com terceiros países, repres
entada pela Tarifa Externa Comum (TEC).
Já o Mercado Comum representa uma forma mais abrangente de integração econômica.
Nesta forma de integração, acrescenta-se à supressão das barreiras alfandegária
s e comerciais entre os países e ao estabelecimento de uma pauta aduaneira comum
a abolição das restrições aos movimentos de fatores produtivos entre os estados
-membros, como o trabalho e o capital.
A União Econômica é uma forma mais profunda de integração, na qual se soma à sup
ressão das restrições aos movimentos de fatores produtivos com um certo grau de
harmonização das políticas econômicas dos países membros.
A Integração Econômica Total é a forma mais intensa de integração. Nesta etapa,
além da supressão das barreiras alfandegárias e comerciais, do estabelecimento d
e uma pauta aduaneira comum, da abolição das restrições aos movimentos de fatore
s produtivos e da adoção de um certo grau de harmonização das políticas econômic
as, os estados-membros unificam as suas políticas monetária, fiscal e social, be
m como delegam a uma autoridade supranacional poderes para elaborar e aplicar es
sa políticas.
Por hoje é só. B

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