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Os líderes vazios de comportamento adequado

Pai e filho pescavam e conversavam na beira de um lago em um parque.


Repentinamente, o pai parou de falar, ficou atento, escutando e olhando para uma
clareira e depois de um pequeno silêncio, perguntou: "Filho, além do barulho da água
e do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?"
O menino ficou em silêncio durante alguns segundos e respondeu: "Estou ouvindo.
Parece o barulho de uma carroça".
O pai respondeu: "Isso mesmo, filho, é uma carroça vazia".
O garoto, intrigado, perguntou: "Pai, como o senhor sabe que é uma carroça vazia, se
você não a está vendo?"
- Por causa do barulho que ela faz. Preste atenção no barulho dela: quanto mais vazia
está a carroça, maior é seu barulho.

O menino tornou-se adulto e conta que até hoje se lembra daquele momento no
parque com o pai: "Quando vejo pessoas que agem com arrogância e prepotência,
falando demais, gritando para mostrar seu poder, sempre querendo chamar a atenção,
interrompendo a conversa dos outros, nesses momentos eu escuto a voz do meu pai
dizendo: "Quanto mais vazia está a carroça, maior é o seu barulho".

Estamos no milênio da evolução, e ainda assim, continuamos encontrando em todas


as áreas de atuação e níveis algumas pessoas vazias de comportamentos adequados,
aquelas que falam demais e costumam ter um tom de voz mais alto, pois precisam
atrair a atenção para si; são inconvenientes e interrompem a conversa dos outros,
porque só elas tem razão e sabem tudo.
O século é o XXI, a era é a da tecnologia de ponta, e ainda hoje encontramos em
muitas organizações, líderes dos séculos passados, aqueles vazios de
comportamentos adequados, com ego inflado, aqueles líderes mandões, gritões,
arrogantes, prepotentes; aqueles que na grande maioria das vezes só o que sabem
fazer bem feito são ameaças do tipo:
"Faça isso senão vou colocar você no olho da rua... Faça o que eu digo, porque estou
mandando... Não perguntei a sua opinião!".
"Manda quem pode, obedece quem precisa... Quem tem poder dita as regras, quem
não tem, obedece!".

Veja bem: quando esses desajustes estão ocorrendo no mundo dos negócios,
certamente também estão acontecendo em outras demissões da vida dessas pessoas.
Pode ser na esfera familiar, social, etc..., pois nas inúmeras conversas que tenho com
líderes e liderados das diversas organizações com quem mantenho contato, todos
dizem a mesma coisa: "não estou mais disposto a me relacionar e nem em conviver
com pessoas vazias, arrogantes e prepotentes, que querem chamar a atenção
gritando, sempre querendo ter razão em tudo".

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