Você está na página 1de 20
BIBLIOTECA PIONEIRA DE CIENCIAS SOCIAIS socroLoara Consetho Diretor: Prot, Rov Coen Prot, Ocristo Last Prot Lame Pravin Contelho Orientador: Piola: Newor de Alscar — Visente Une &e Almide Iaste d.Avile — lo, Barboss — Tosary “Ant Baton — Pas Belgsinan — Cindido Prosépio Feri de. Camargo — Wien Hllers. Maria Percica de Carvalho — O¥ando Tessita un Cova asi Crt Misio Wagner Via 8 Cunha — A. Delrenzo Floren ‘Ferander — Pito. Fee — Marie Mevesrin Foracchi-— Frick Goldman — Aupsto Gua Neto — Juste Brandfo Lope — thio Loreto — 3. V. Frstas Marcondes — Maris Ol. Monteiro — Essie de Moree Fg — Aldemar Morera — Edmonds ‘A Cova Pinlo — Marin aura Peeen de Quelon — oto Diss Re Imalbo — Alterto Goerrico Ramos — loxé Arthur Rie — Asit Sino Sinan Werack Sodré-— Henrique Stadiesk — Ostaldo E. Xidieh SERIE FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA MODERNA TALCOTT PARSONS Univnidade Ge Harvard SOCIEDADES Perspectivas Evolutivas ¢ Comparativa Dooere Monn Ler ini 2-012, 950 LIVRARIA PIONEIRA EDITORA so pauno Tita @ PUCR Capiruto IT (© CONCEITO DE SOCIEDADE: (0S COMPONENTES E SUAS INTER-RELAGOES ade € am tipo especial de ‘com win dos pnipais we gues io 0 on jndviduo estes Como, js dissemas, a, sociedade sistema novia, Tewtamon osteo ‘ibaisemas do sistema de ado humana; ‘ismo comportamental, 2 personalid cultural. © Esquema Concetaal Geral de Asio gto consiste em esturase processos através dos quis JAsRtvenos fecman intengdessgnfeavas , com maior ae raul as execu em stages coneretas, A palara Sree fupbe @ nivel smb ou cultoal de fepesen- TelreninConsideradas et conju, 25 Ite «0 do sistema. “ae oi Ee Noman” seg cs ais ear on pe 46 ‘A.asio human 6 ultra” na medida em qu os sentidos as intengoes relerenes 8 atos sfo formados através de Sstemas smbdlicor (onde #2 iacivem os cédigoe através. dos Guais Ges atuam em padres) que quse sempre se centralzam no aspecto univera das seledadeh burma, ito G30 suspen Nm sentido, t8da apo € a agfodeinivdaos. No ensao, © organi eo sistema cual incluem elementos essenine ue no podem ser peiqisados no nivel individ, ara 9 orgasimo, a referénia extra fundamental no 42 anatomia do organiamo considerado, mas 0 tipo especie. * CCenamente Ese po ABO se concetizay mas atan atraves, de x gendicas de orgaiomon indvidis tion, 0 ie nfs combinagdes dos materi gentoo, coasts thos da especie, ¢ os estos de eferentes condigGes ambient [No eatanta, por mals importantes que postam ser af variagdos individuals‘ determlnagio. da agho coscreta, so ov padres omvos de grandes grupos humanos — and as incl deren: Stagdoeate dns for que consituem o sbsirsto orpnico snacgo da acho Nao stiacorreto dizer que s constiuisio genética de um ‘xguniimo € movieada por inivénia ambiental Av conti 2 Constiiqao genic range uma “orentagio™ gsr gus a0 Jnterase com fires amblenais Curate a vida do organi, fe desenvolve em entrtacasanatimias eopesieasy ean {olagicos e padronizasGes comportamentais. Ov fatres amok nisi podem ser analsados em das catesors: princi, os esponiives pelos elementos lochecedtarioe’ do" orgonio {seo:sepunds, os responsaves pelos elementos aprendids. de Sstemas comportamentagy que. constr a. categoria quo vere Yoel Eentots un oeganso ceramente porn Ser apse de aprender em ambiencs meats. desproti de Sve orgasizmos comportamentas, a teonia de agao se ine: essa fundamentalmente pela aprenciaagem ta qual” outos organisms da mesma especie constiem v aspecta mals Spore fante do ambient gel (On pdebes carat simbiicamente orgenzades, como totes os" outros componcater de senar vos, cer apaceceram através da evolu. No entant, © nivel gisico imano de seu gesenvolvinento € am fendmeno singular do Romane && Sopacdnds pare spender c urera'liaguagem de- pene, cunntementr Go. constiugao.geneica apelin do Romem, ‘come 0. demonsta o-aeaud. das tentaivas para mint © utes espéiesSobretado. primate pasaros Slum"). Mas apenas esa copie Berl € genteamente daca, « nao'os seme simbdisor eapeticos qe 80 SPlenldon”vsados ¢°desevolidos por grupos humanos eto "Alon diso,apesar da grande capacidade dos organismos Inumanos pate a aprenizgem e, na Talila, para a ciaglo de elementos cultura nenium individuo pode car umn sera Suse "Os primes pasroes dor astnas clas madam Speman ‘enn pofodo de mune gesgoes a0 sempre compa iMados por peips reltvamente andes, munca sfo especies Us'am bu ge poucos inddbon, Por so, sho sempre apron ido pelo individ, gue. pode fazer apenas contbuiget Sie (ou dence). para sia maga. Por oy 08 frdroes cltrag mais ferale Glo aon sisemas de so" dn PAGE Gruul mts ctve, to semehante uo apresentado tor nates gencicos G0 tipo espeiizo,e centaladon a0 ements aprentios do agi msm como os genes cenalizam elementos heres. © DDenzo dos limites impestos, de lado pelo tip espesfico genetenne Se outa pela auronzast0 Ga culos exe por. Eenade pant cetinadorinivigust propos esenvolerm, lncipenizacment, "axemes compocametaisauturaday Con unos €eneteamente humane, © como sin spend Sn eos no coment amy eeterminado stems eur, BE taoma comporameatal aprendido. (que desominae sua Posonsidaas) Teng cm, soms com ota. personalised, ear uapestoy goals por exempi, 2 Saguegem que hata sete Dor hao em comporamert er uma meas nude da curate ede sun Fadroe epecioy de Tele Por tore esenclconsiderato stems de personalidede Sits bHoredatvel ao orenimo ob 2 cultura =o que é 18 Wid no € pane da “estrwura” do orzaisme, no sentido {hua nem um aapecto do sistema cultura Contém um seme ‘naticementeindependentes® NY Eaybora intinamentsinerigado com a8 personalidad dos inaividaos que iteragem e comes padéet do sem calturl, © proceso Us interno soil constal um quarto siema que Snatieamente indopendente-do sister pesoal ¢ do cular, tem como do ofganiimo.* East indepennciatorna-se mas evdente om relagdo as exigcis de iteragdo que alge xa Teg Si por oye ee Paci para coaftoe desorzanizagso. Ese ¢ 0 problema ts {et denominado o problema da ondem aa socedate,propesto oma lien pt Tomas Hobs.” Osta de mote consti ¢ satema soil, subsiem de agio Gut € 0 Pinch intertsse déste livro. 7 — ssa, clasifeao de quato subssomas muito gas de ast Ramana organ pion, 0a el 0 sistema cultural — uma aplcago de un eaqucma gel Sue pe ser usado em todo 0 campo da slo, © gus enpreparel faraaaalaa on tistemas soca: ote exqeema asa gusfucr ‘itema de ago auaves das guato category segues. 1) 4 dus so vee mateapo dos pudbs mit elevador gue cone foam ou "govern stoma; 2) s integagao. ingens Jo Sszema; 3) soa orentapso para a sealzsao de objevos om teligio ao seu ambiente; 4) sua adaptagio mais gencralzada 15 condsSes anplan do ambiente — por etempl, © smbients fico, ato de ago. tNo interior dos Hess Get ato sil ei a ey any unichdes de 8580 (ndidaor himenos uy nis prcctoment, Desoaalidadcs comprometidss em. paps); os ‘atemas, de Deronalidad, em tno da realzaglo Ge objetivo; o brea Eomportmentl em tOmno da adapigio (wr tbela 1 sera Ad ieee ine teen 9 © Coneeito de Sistema Social Como o sistema socal & constiuido pel interagio de indiviives humancy, cata membro é ator (que tem objetvor, ideas ates ete) c objeto de oxentaglo, ton par mesmo ‘como pata ouios ats, Portanto osstema de interagdo € Um ‘pec analica que pode ser abarddo dos processes toss Ge agio de sen participates, Ao mesmo tempo, fen ind. aoe" sto também organisms, personalidades ¢ paripaaes de sineras eltra. ‘Dads ext interpenctraggo, cada um dos outros ts sistemas de aeio (Callura, Posonaldads, Orzaismo Camportsmental) Sonsiul tina parte do ambien = ou, podemos dit, um Smbienie — de um sitma social Além dower sstemas ello SF bleses do apo, colscadoracima e sbaio da herargua {Sral'de fates gus contcam ¢agio no undo da vida, Ess agoes fo sprctentadas ma tabla 1 ‘Abaixo da agdo na iearguls, esti o ambiente fico-orghe rico, que insu as especies aubumanas de orgatismos 08 components *ndo-eomportmentas” os organisms humsnos Eze ume frat auto importante & agf0 porque, como res ihumanay #0 coahecemor o mando fies atavts ore. hismo. Nomad meats no ten experinca eta de um objeto {isco exeno, a nlo ser que o pereebamos através de prosesss, fhicos e que ofrebr "proces" &informagao a respi. No ealanto, em seu senda paclbpcamente conheside, 3 objets feos 80 aspecton aso. “Em principio, obirvages semethaates aplcamse 20 am- biente acimn ds ag80 — + welidade Ghia” que, em ima itstinea,prosoramos eafrentar com o que Weber denominoa "problemas de senda” — por exemplo,o mal eo sotimento, 25 lnitagbes temporada vids humana, © assim por dane esa es, a8 "ids", como objeto sults, sf0 em cert ntdo siepreseatagdes* simboleas (por exempt, concept, Se deme Toten © sobrnatural) dae rellades ohimas, as io consiuem tai realdades. ‘Um principio fundamental a respeto da orgnizagio dos sistemas vvos € que sas estrtuas so dferencadas quanto a nas exigencias que Ines slo finpostas por seus ambients, ‘Rasim, as funpoesbilépea de expragio, ntiae-eliinago, ey locomogio e processamento de informasio consttuem bases de ‘Sistemas orginicos diferenciados, eada um dos quais € especia- Taado quanto is exighnsias de eertas relacSes entre o organism seu ambiente. ;Usaremos éte principio para ofganizar nossa fandlise de sistemas socal CConsideraremos os sistemas sosais em suas relagBes com seus ambientes mais importantes. Sustentaei que. a8 diferen- ‘agées foncionais ent or 8s subsistemas de ago, além do Sccial — 0 sistema cultural, o sistema de personalidade eo foxganismo ‘comportamental —- ea articulagao de dois les com os dois amblentes do sistema global de agio_consttuem refertncias muito importantes pata analisae as diferengas ent 6s sistemas sociais. Vale dizer, minha andlise se desenvolverd partir do relagdes fondamentais ene sistema e ambiente da fabela 1 Nos itrmos funcionas de nosso esquema, o sistema socal & o subsistema Integaiivo da aco em geral. Os outtos tds Subsistemss do ago consituem ambiente principsis com reas 4 die. Portante, na ands do sociedades ou de outros sitomas Sosiais,o principio acima pode ter aplicado, Veremos que tes dos subsistemas primérios da soviedade (tabela 2, coluna tt!) So funcionalmente especlalztdos em teno de suas Inter-elagbes om os ts principals amblentes devin sistema social (label 2, Soluna 1), eeda um dos uals estd mais elacionado com ‘i ‘isics ambentes, Cada um désses tes tubsistemas societies pode também ser considerado um ambiente distinto do subsstema, ue & 0 nicleo integrador da sociedade (tabela 2, coluta 1), Empregaremos esea-dupla aplicayio do eaquema funcional du ante a exposigio ge nosso. modelo teérico geral, bem como, ra andlise de sociedades expecficas, n0 corpo do liveo.* © Conceto de Sociedade ‘Ao definie uma sociedade, podemos vsar um eritésio que remoata, psto menos, 8 Aristicles, tin vies 6 pn Ge'Sstemn? socal om qualguse universe de ssiemas noc, © {que atinge o mals elevado nivel de auio-sufiéncia, como un sistema, com relagdo aos seus ambientes, a ssa defingfo referese a um stems separado, do. qual ‘0s uttos subsistemas de, agG0, igualmente separsdos, sho. os senbientesfondammentais. Esta i contrasiandamente om nossa norio de senso comum do que a sociedade ¢ con posta de indisfduos humanos concretos, Portant, os organismos fas personalidades de membros da sociedade seriam inteos 4 socledade, e nio parte de seu ambiente. Aqui nio podsmos Giscutir os mértos Gessas duas interpretagdes. No entanto, © leitor deve conhecer #interpretagio usada neste listo (Com essa compreensio, o eritério de auto-sufciéncia pode ser alvidido em cinco subotiterios, cada ‘um dos quais Tiga 208 cinco ambiente. dos sistemas cals — Realidade Uisma, Sistemas Culturais, Sistemas do Porsonalidade, Organismos Com: pportamentais © Ambiente Fisico-Orginico. "A auto-suficiéncla fe uma soeiedade € uma fungio da combinagdo equlibrada de Seus contedles sébee suas rclagbes com Estes cinco ambiente, © de seu proprio estado de intepragdo interna, Fizemos referencia a uma hierarguia de conte que orga- size as inter-elagdas dos sistemas analtcamente distitos. Tso fnclui o aspecto eibefndico de contrle, através dos quais 0s Sistemas com muita informasto, mas pouca encrga, regulam futros sistemas com muita energia, mas pouca informagao (abela 1, coluna v).* Assim, uma seqineia programada de operagdes| mecfnicas' (por exemplo, numa méquiaa de lavar ‘roupa) pode ser coatsclada por um inteeuptor de eeonomsetrager {que usa muito pouca energa, comparada 4 utilzada na ops!a580 as partes méveis da miquina ov no aguecimento. de agus. uiro exemplo € 0 do gene e seu contrOle da sintse de protein © de outros aspectos do metabolism celular O sistema cultural esrutura prétcas reltivas 2 realidade sikima, atraves de crientagdes slgncatves com relagso a0 Sm biente'e a0 sistema do apio, o munde fisieo, organismos, perso naldades e sistemas socials, No sentido eibernéica, € © que estd mais elevado no sistema de agio, vindo a seguir respect ‘vamente, o sistema social, a personaldade e 0 organismo, O ambiente fisico € fundamental no sentido condiciondl, disinto 4o sentido organizacional. Na medida em quo os fares fisicos Benger Ci" Ashe Bok “a eS The aes Eaton Ko” yc eit" tas Oh 2 soso coneoivels pelos sistemas ciberntcamente mais elo- “dos, prediamos alaplionos a. Gist, oa. vida. aman Ussaparesri, A dopendéncin humans de oxiginio, alimest, temperaras tolerves © asim por diane apresents exemplas bem conkecios disso, Daa a aoa smpla perspec evalua, nos principal inteise quanto aon subsists néo-ociis de agao ee ssfenrs to stem calteral” Com se dernvolvem em longor periodos sob condgses muito vardveis, surgem formas de orgnizacdo foci que tem capaciades adapintias cada ver mals ample, Em sis. carctrsicas ampls, tendem a tornacse cada, Yer tncnoe suites & muange aon co cates Lnitada,parisulanes condicionais, que atuam através de cireustinias tis spo: Siies ou fercnas indiiguaie ergiieas ou de personldade Nas sociedades mais adiamadss, ampltuge de pesonaldedss Individuals pode ae aumente, eaguanto a saturn & 08 peo: ‘sion da sociedad oe foram monos dependents de iiosin: ‘sis individeas. Por so, procsamos fosakaae as extevtras ioermrizamente mais elevadae — stoma cultural eee os Smbients Ga socledads —— a fim Jo examioar a8- principals ones de mudanga emt larga’ cca ae A Comunidade Societiia f Seas Ambiente © _ncteo de uma sosiedade, como um sistema, & a ordem normativa padronizade através da qual a vida de ume populago 2 osgeniza coletivamente, Como wia ordem, éle coatem ‘bem como normas e segras diferenciadas e particulai- zadas; todos exigem referencias cuturis a fim de sefem sigafi- fativos e lgfines. Como sma colavidade, dle apresenta uma feoncepete padrosizada de partispagio que distingue entre os Individuos que pertencem, e os que nfo pertencem a ela. Os problenas que incluem a “jarsdigio" do sistema normativo podem tornar impossvel uma exata coinidéncia entre o status de “colozado sob” as obsigacbes nosmativas e o status de part clpaate, pois imposiezo de vm sistema normative parece estar fntrinseesmente ligada x0 conttle (por exempl, através da 29, vo ese 8 ees eae 2 cee Mea esa 8 Y 23 “fungio de poliia") de sangSes exercdas por pessoas residentes ‘num teria, e-contee las." A nao set que tas problemas Se fornem critics, a coetvidads socetria pode api efetiv mente como uma unidade, quando isso € exigida, e 0 mesmo fovorte com vras de suas subcoltividades, Denominaremos essa entidade da sociedade, em seu aspecto coletiv, a comunidade socitirs, Como tal, € consitulda por lm siseina normativo d= ordem © por stars, diteits e obrigi- Ges referees & partielpagio ¢ que podem vasiar para diferentes Subgrupos a comunidade. Para sobreviver © detenvolverse, a ‘comunidade Sosa! precisa manter, como a base de sus identidade Socetria, antegrade de uma orentag2o calturtl comum, de modo geral (embora nio necessiriamente de maneira unforme fou uadnime) compartilhada por seus partcipantes. ste pron hema refere-se 2 sua ligagdo com o sistema cultural superorde- ado. |No entanto, precisa sitssaer sistemsticamente de eXi ‘Encias condicioaais referents & integragao dos organismos dos Pattcipantes (e, suas relapses com o ambiente isco), € 3s Petsonalidades. Todos tsses fatGres s40 complexamente intr "pendeates, eabora cada um saja um foco para a erstalizagao uisvbm tipo distin de mecanismo social © Sistema Cultural ‘como Ambiente pars a Sociedade * A exigGncin funcional contra das intersolagSes entre uma sosiedade e um sistema cultural €& letimagao da ordem norina tiva da sociedad’ Os sistemas de leitimagio definem as rates para os direitos dos membros ¢ para as proibides qus os ata tem, vAcima de tudo, mas aio exclusivamente, 0 uso de poder Bute conceito de leghimagso allo supse 9 ‘num sentido moderno. No entant, supde que Ede certo modo “eorreto” que as coisas sejam feitas de acdrdo com a ordem insttuconalizds, A fungio de lepitimagio. & lndependsate das fungdes operativas de um sistema social. Ne~ huma ofdem normative ¢ rempre auto-legimadore no sentido «4 de que a mancra aprovads ov proibide d> vida soja apenas teria ou errada, © nip adie quetGes. Nem & sempre adequae ‘ements legitimada por accessdades posta em nie intesoes ds hierarguia do contdle — por cxempla, que a1 cols prew ttsem ser fcltas de uma forma espectica porque a esabiidade ‘ou a sobrevivencia da sistema estes em peo. ‘No enanto, 6 muito vaiével, de ama soiedade para outs, 4 exten da independéncia coltralmente fondamentada ene 4s bases de legiimagdo e mecanismoe operatives especticor de ‘eden inferior (por exemple, orgaaizagao buroeritieae mezeados scondmicos) De modo gel, Um aumento dessa Independencia E uma tendéncia fundamental do. proceso evolutve, 0 que inci “dferencagso entre extrutras ¢-procesos cultura © soeietros. No eotanto, qualquer que sei sun potgio. nest linia de descavaivment, sm sstoma de legionaga tempe se lign a uma base em relagoes ordenadas com = toalldade Ukims, ¢ dosta depende uanto so sentido, Vale dizer, 400 Tunamento & sempre, em cero sentido, ralisiown. Em dos dadse muito primitives, aa realidade existe powsn difersnsiagto ene as esteataras geris de uma sosiodade © soa organinagao jst. Em sosiedades malt adiantas, a interelagio. de ‘Snema soca ecules, nos conterton de Teptimagio ra nvolve esruturas mute especalizadas © complex padres eats. de alor_apreseninm.a lignsio_ mais inst extre os-ssamasSocals-e-gulras. na letiasao da frdcin sormativa ds sosiedage. O'moco de lestimagio, Dot Sua veg cal fundamentado cm orietagies hglostn NO ne toot, 8 medida que ov sisters cultural te Tormam mis dias Fonciadonouteasesirotirae cits skgliron poring Indopondsnts cada ‘vez moe, sobretado as aes, que tem relagbes espeiis com a utonomis db. pstsonlidadss, e 0 Conhecinento empleo, que em aivel mais sdiantado se" toraa Be [A Personaidade ‘como Ambiente para a Socledade A relagdo. de uma socledade com 0 sistema de personall- dade ditere radizalmente de sua telago com 0 sistema eultral, ta hierargula elbernética, a personalidade (como o organi ‘mo comportamental eo ambiente fisico-orginico) esti abateo do 2s sistema social. A gociedade como um sistema, ¢ cada uma de fas unidades consiuintes, esto sujeltas a condigdes coereitivas que sio. também oportunidades a serem utlizadas — em faa im dBeses tes contetos. O comportement, de que os ‘Sstemas socials abrangem um aspecto analiico, € sempre, sob ‘utzo aipecto, 0 comportamenta de organismos humangs vvos. Cada um désses organismos tem, em determinado moment, uma certa localizagao no espago fsico que s6 pode ser mudada através de movimento fisico. or isso, € sempre perigoro neal- beaciat o aspecto ceolgico dae relagSes entre of incviguos © ogy agoes.‘Coasiderasdes semelhantes aplicamsse 9. procsstos ‘eginicos ¢ ao funcionamento ® desenvolvimento da personal- dade, pois ambos estio sempre presentes como fatéres de ago concteta. As exigéncias ligadas a personaldades, organisms Somportamentais © ambiente fiico-orgniso, explicam muitos das Simensbes complexas e transversais da organizacdo teal e 0 fonsionamento dos sistemas socais, que exigem analiseculdadesa f que constaniemente apresentam dficuldades para os cientsas © principal problema funcional referente & relapho entre 0 sistems sociale o sistema de personaidade inclu eptendizagem, desenvolvimento e manvtengio, durante téda a vida, de mosvacto adequada para participar de padrées de aslo sosialmente valo- Fuades e controlades. Reslprocamente, uma sociedade precisa, através de tais padeGes de aedo, satisfazer ou recomponsar ade (quadamente os seus membros, para que possi, continuaments, Aepender de suas realizages para o seu funcionamento como lum sistema. Basa rlngao consi a "socaliznsio”, © complexo tlobal de processoe através do qual a8 pestone se toraam mem- bros da comnidads societiria e mantem casa pongo Como a personalidade & a organizaqao aprendida do indi- {duo que se comport, 0 processo de socializgio & sempre decisivo para sua formapo © sou funclonamento. A socalza- Ho adeguads exige que a sprendizagem socal ¢ culteral seja Intensamente motivada através do compeometimento dos mect rismos de prazer do organism. Por isso, depende de relagées favimas e relativamente estivelsentee criangas pequenas e adul- 1s, evjos motivos e cus relagbes ericas tendem a ser tam- bbém profundamente comprometidos. Esse conjunto de exigén- cias, que pastamos a entender muito mais completamente depois de Freud, € um aspecto essencial do funclonamento de sistemas 26 de parentescos em t6das as sociedades humanas. © parentesco Sempre inelui uma ordenagdo des relagSes erbtices de adultos, Ge seu status com zelagio A possvel paternidade, do suas ta nova geracio e do processo. de sccislizacao. Esse & um lniversal evolutivo encontrado em tOdar as sociedades, embora ‘aciem edormemente suas formas © rclagées com outies com- plexos estruturas, ‘Um sistema de parentesco exige algumas disposies esti- vis para e vida dita, 0 que inclafators organicos © pico {aicos bom como sociais” Bor isso & una bona de inter! {20 ene os sistemas comportantenais, seis, de personalidad £0 ambiente fisico. A ultima referencia incloi a instucion ago de residéncia quanto 4 localizagao ¢ 3 constiuigzo da Unidade social que denominamos lor. Os membros do lar sho 2S pessoas que vivem juntas como uma unidade. Compartiham lmaToealzagio definida com distribuigdes fsicas — por exem- plo, uma cabana ou wma casa — ou em acomodagies tompo- irae — um "acampamento”. Na maiovia das sociedades, € esse ambiente fisico e social que a6 pessoas. normalmente dormom, peeparam e comem a malor parte de seu allmento, f realizam polo. menos atividage sexual mais. formalmente Sprovada. A vnidade do lar taver rejn, com t0dat 88 S098 ‘asiagSes, a unidade primordial de solidariedade nos sistemas [Embora suas formas variem muito, em t6das as sociedades 9 status de aduko inlui a suposigio de certa responsabildade rurénoma. © individue realiza servigor em certo contexto de forganizasio coleva. Como um produto de. longo processo evolutvo, nas sociedades modernas essas atvidades se Torna institucionalizadas, fundamentalmente, em trno do papel ocupa- ‘ional numa coletvidade de funcio especifica, ou nUma orga izagio burocrética. De qualquer forma, a zelaeHo funcional Drimri, entte individvos adulios e suas sociedades, referee 2s ontribuigbes feitas pelos adultes, através da realizacdo de ser- viges, © 46 satisapdes ou recompensas que diles obtém. Em soviedades sificentemente diferenciadas, a capicidade para 0 servigo tomna-se um recurso varidvel dz sociedade, moblizével aravés do mercado, Quando se atinge ésse extidio, podemos 7 rrr falar de servigos como um resultado do processo econdmico, isponivel para “consumo” em ligagdes néo-econdmicas. Para a maioria das pessoas, na majoria das sociedades, os lugares de residéneia e de trabalho ndo sto diferenciados. Quan- do essa diezenciagZo ocorte (sobretudo em comunidades urbs- ras ediantadas), essas duas locallzagdes consltuem o eixo de lcalizagio da parte mais rotineira da vida do individve, Além isso, o5 dois fugaresprecisam ser mbtamente acesafeis, uma exigéneia funcional com que se forma, geralmente, a principal testrutura ecolgica das cidades modernas Vins otras relapdes foncionals entre personalldades seus ambigates presisam ser tratados em outros contexts rela= tos ao sistema social A manuteagdo eof compromisson de valor de um individuo ligam-se, fondamentalmente, a0 sistema cultural, sobretodo na medida em que éste se interzlaciona com 4 sociedade através da religito. A manutengto de aivals ade ‘quados de motivacto inch, prinipalmente, a6 estratiras socisis eferentes 2 socializagbo, sabretudo © parentesco, Embora & said fisca seja uma outa queso, ating, de manera com- plexa, as iceas importantes, mas vagas, do saide mental edo fesejo que o doente tem de recuperar sua saide, Pareco que rnewhuma sociedad deita de ter mecanismos de manuteagio de motivacda, que stuam através do algum tipo de processos terapéuticos. Em muitas sociedades, tai processos $20. pre- ominantemente religoaos 0% migicos, mas nas sociedndcs rmodernas vém emrergindo como cigacia aplicada, No entanto, fem nenfum caso estdo em tda a sociedad, radicalmente sepa rados do parentesco — ao contririo, « terapia geralmente si plementa © parentesco, que 0 apoio central para a seguranca de personaidades Emota isso possa parecer surpreendente, @ relagio entre personalidade e sistema social — socialmente estruturada atra- ‘és do que deaomizamos servigo — apretente a unidade bisiea para © aspecto police das sociedades,* As estrutras polteas procuram organizar a ado coletiva para a realzaglo de obje- ‘vos solotiament sianifatos, set com base em tia 8 focledade, sea em ses mals Hades, deinidas terror of fcionamente, jO" desenvolvimento polit adiantado exge Gitteniagho ds! entre popu cx Somat de dat tes” pei nh Tesponsublidade para agdo coltva-coordeaada eB 4s states do" hderaga e autonidade, segunda tetetese aves de compettnla, basa om conhocimento, bablidade & cof senelhante,e tbl maior influence dlteragbes Seles, a0 mals eompetete, A iierencaga pais, dean Sisemm,'a parr et matcie da combnidade tower cll @ Tnnitucionlaglo, nescs dot contexts, Jo vats de orden Iias clvade, Reqlenemeoe em combines mut complex Aelita stam com a liderang felipe, 4breudo © frat do dierenclglo ente ideranga et contexts poles fn contests seligoeos, pode também apretentar compstiades jean, © impersttvo Ge legtimagto, nio apenas as ongem Sova, mat tube Sa satrdase pote em parse ines um contexto fundamental de tas euldades. Mis ato na rargun cbernica exe ova base de difuttnde Como f01 tnesfonseo, a mansengao Go em dem noomativaexge que ej implesientada Ue varias formas; presiso haver-mua ‘obediéncia— embora tequentemente Inompleta Ar expectaties comportanensi extabelecdat pecs "aldees e peas normas, A condigho mals fundamental Pina tl obeifnea € 4 ineioaago, pos ssis sembeos, Je faldrt e ormas de uns soctedad, pols ch socializagio ets rubjacente& ate consensual de uma comuniade szietra, De co lado, a sdaliaglo aos fundamentos co consenso 6 Te forgada em vision ponton por iatereses enrelagados, sobetdo conbmicot © polfeos. No entanto, neslisma socidade pode Imantr eabildade dante de efeentesexigacase tesOer, 2 bio ser que. at conscagies de intertssc de seus membros f loniamencm &m soled, lds © ob ‘Além do consento do entlaamcnto de interes, sind existe qucesidade de algim mecanismo. de mpaigao, Essa necesslade, por sun yea; Igoe B nevesdade de ma inter. Drcaglo ofl das obrigagGes normativas insttuslonalizadss Por iio iOdas as sociedades tem algim tipo de procestos “opis auaves dies & poste decid sem wilzaglo a Vos 2 tensa, o que & certo etado,¢ os grupos cosiderados erados poder set coapidos a aio ublzar suas intepreagoes, Intrsses Ex‘sentinentos para prsjcicet oe outros, or causa das izacdes terior, jt indicadas, de rsidéa- cin, taba, avidacs religions, orpenizacio pola © vérios Suis fares, a manutenedo de uma ardem nornstiva nto pode Ser sopra de contrle de sividades em eas terorisis. A Tingle do govémno deve. incur resporsabidage quanto 3 prestvagio Un infegridade trol Ga ordem normative 3 Eocedade, Esse imperativo tem ‘me referenca ters © outa nti, A primeita referose’.condigoes para a imposigio fe normas gis e.4facitacto de realzagio de fungoes esen- iat plas virnswnidades da sociedade. A. segunda referee 4 prevebefo. da ineiferencia.permurbadora de sSo-membros da Eomunidade, Em vrnude dat exigencies orgsicas e de oval Sardo que ji dicutimos, a8 dua feferécias tm uma coisa em Gomumt a prevengdo dia Se aio perurbadora € 0 uso de {brea Tien. O ts de fea apresenta mutes formas, sobre {odo d do defese com telagdo a fest extemo € privacto do Iiberéade (prisio) mo seu interior. O come ou neutalza fo do uso orgnizado de fOrea € uma necesidade funsionl da Sranstengto de uma comonidade societea. Fim sociedades mas Uifcrncinds, ito sempre Hncui eeno grau de meonopalizgio, pelo governo, de fora socialmentsonsanizads Asim, uma exgéncn fundamental da soledade com el so iy petsonulidades de set membros € a metvagio de su0 Rardeiposio, onde se snclui a obeiiencia 36 custncas de sin Erdem’ normativa, Essa engincin pode ser dividida ein tes ies, Em princiro, esti 0 sompromisso muito” generalizago fos padres cenrais de valbces que se ligam diretamente 2s Griesagbes rliioss. Em segundo, 0 "substrato” de persona- {dade que, docorrente da sosializas80 incl, s© liga 40 com pleso exotce eA sgnficagao motvaconal de parentesso e ot Tras relagdes inimas. Em teresico, 0 nivel mals dietamente ligado a servigos © aividades insrumenais que variam de acirdo com stages e objstvosespectcos. Eses és nvels de Devsonalidade corespondem, groseiamente, a superego, i€ & ego 6a clssifiagao de Freud 30 Secundlviameate, a liggSo da pertonilidade com o org nismo e 8 gogo do ofgansmo com 0 nda fica sam em da conteroe siguifeatves que notsmos qu. 0. primero tefereseaoh proceso eranics geerlizades que condsonamn © fanclonamentoadequado” da. persoaldade, sobretudo com feligdo aos complexos de-parentesco, resincia c sade. O fegindo é a flags entre coer por frgafiseae 0 problema da manstengio da integridade Ge uma ordem normtsa sos: ‘ar aves de Um tetrio vad, © Organismo ¢ a Situsdo Fisica como’ Ambiente para a Sociedade ‘A comsideragto da relagéo do sistema social com sus base corginiea e, atraves dest, como mundo fisico, precisa comerae com as exiginciasfisioas da vida organics, Agu, os problemas primordiaisreferem-se A provisso de alimento © abrigo, mas Frultos outros fators so “ambum problemlicos em todas as sociedades conbecidas. ‘Ramificandovse de Intrumeatos e hal Iidades relatvamente simples de povos primitvos pars os siste— ‘mas mito complenos de moderdade, 8 teesologia € 4 capaci Gade socialmente orzanizada para, ativamante © np intertsse de Slguen desejo co nevessidade do) homiem, controlar e.altrar fobjetos do ambiente Misi. Em casos excomos, a orgaizagio Social pode exigit apenas’ o ensing de habiidades. a artesiox Indlvidtals, que produzem sérinhos. No entanto, mesmo em tas 0805, © @ teonologia € importante, o artesto difiimente per ‘aneée totalmente isolado de outros pratcantes de seu ofc, além do mestre que o ensinou. Além disso, se 0 seu trabalho 6 especializado, precita ter algumas relagBes onpanizadss_ com consimidores de’ seu produto’ «, mullo provement, como fontes de seus mateias © equipamento. Na verdade, nfo pode her offcio toralmente dvorciada da orgsnizagdo social Os processos tecnoligicos evidentemente servem para satis- fazer desejos ¢ necessdades do homem, Dependem do sistema coltral para suas tenieas™” — a contibuigdo de uma pessoa para tradigdo. t6nien total de sua sociodade. 6 sempre. um Jncremento e no um “sistema inteizamente nbvo". Além disso, a ese sentido, a5 tarfastcaolpias fo sempre realizadas nom papel sosilmentsdsfindo, Os prodstos slo, muta fregient- Inonte, embora nem Sempre, 0 fesllado de processes cova. Imenteoreroaades, aig. trabalho de um lndivicuo. “Assi, Sigma’ fangoes executives ou coordenadoras pecs set rea. lizsdas mima grande dversidade de rlagdes soca com consi rnidoresfornecedoss, tabalbadores, pesgusadores ¢ ssin por dint Portnt, a teonologia é a referécia fundamenalmente fica do complexo. que ili 4 economia como eu sistema foci bisa de seferasia A economia € aspect do sea focitinio gus facions, nia apenas para ordenarsocalmente 9: ocersos esaolgices; mas, 0 que Mais inpotante para Sjstelos ao tistia social € conrolon, no ineese den ides toils, Ineividuas ou colevas!" Or complexos ist Sona do. propriedde, contato, hem como Teslameniao a termes de cmprego ska nportantes elementcr Intgradore. [Nas socedages primtvas e-aesicas, os aipectos mais est smente esonbmicos do. complexo esto imersos em ceutras {tues em gue predominam © paretesco, a tlio oot int fisres polit. No eatato, sob eerie cicunstincias, dsen- Tolvemse os mereadcs jntamente son o einlro como meio ee tom Portanto, a orgsnizasto tesnolbgies deve ser vista como uma esiutura froateirisa once a soesedade, como um sist, £0 ambiente fico-orsinico. "No lado societsrio da font, 2 economia € a esera focal, aprsera liggdo com a co” fnunldade socetria. Agel, come fem sido sito acenaa plas teagoss do scordt cconomia, cent) 2 fungo do Eisibuigdo. Os securcs pressam ser dstelbuigos para 8 sats fagio da grande variede de nevesdades extents tm gui fuer socisade, © ae oportunidades para a saifagao de nests dedce preiam ser dtibuias ene feenss categoria da populaio, Na medida em que slo socslmente organizada, 8 Eonsidsragbe tecnologia também se aplisrs 4 vulizaslo’ de servos. Na medida em que os srvigos Ge individuos Se torn tum recur teamente métel e fuel, abrangem una cite fora econbmica, como sb verfica pela sua lgagfo com bens {sion na fxm do exonomista "bens © servos". No ent, 2 uma vez inculdos (através do emprégo) nuina organizacio latuante, tornamese paticipantes do que ¢, em térmos analtices, 6 funcionamento politico — procestoe de organizagio orientacos para a realzagio de objetives especficos da sociedade ou de ‘uma subcoletividede signifiativa Tais consideragdes supsem que a tecnologia inclui um complexo de reeréncias tevitorais, parlelas a residéncia. Na reafidade, € bem tarde na evolugio social que se diferencia do complexo de residéncia. Seu principal incerésse 2 loclizacio sla “indistria”. Na medida em gue o pessoal desempenta papels supacionais diferenciados ou de. ecvigo, precisa. trabalhar fonde seus servigos so necessities, smbora essa, loca precise ser_coordenada com fatres do resincia, No entunt, 8 localizasao precisa também dependcr de acesso a materials ¢ equipamento, bem como da distbuiglo ve produgio. A indds- ‘ia, to sentido rest, representa 9 caso em que wit consi- AGeracées econdinicas ifm primszin. No entanto, es problemas Ge localiaacdo di administago ou de pessoal tligoss especas lizado podem ser analiszados em térmes un puso semelhantes ‘A Comunidade Socetéia © a Auto-Sufiléncia Aguas peiosdades de conte slo ineents 3s atieua- ses coves subsistemassoeeros uc igm a sctedade sox Seas ambintese pga eomonidae soci, Esta Sepende de um sera sperioe de onetagto ene que & ancy de ‘uo, font prima de tepitmagto port on haratv Figo, esa omnia relrénci maven de orden mals exevada paca os subsstemas poles e economicos que se Iga, de manera mas srt, som 4 personalise eos ambienes Gr cofiscos, repetvamente "Ne strep, a provide da ondem ‘normatia soca € scentuala mas agudamente "4 fansdo de impodeSo™ e na ecestade pra que apres do Sociedade tenham algum ‘conde final ne sag ataves Ja free fisiea — no porque 2 forea fsica saja 0 contolador elbernco, mas pordue precisa ser coateolada & fim d que atuem 5 conttées de ordem mais elevada, "Na esfora econd- mics, 0 paralelo & que os processos sconémicos na sociedade {por exemplo, de distribuielo) precisam see insttucionalmente ontrolados. ‘Ambos os casos indicam também a importancis funcional de coviréle normaiivo dos oegaaismos © do ambiente fisea. Quando usados como sang, a fOrya © outros ftSres fisco-orginicos conteibuem muito mais para seguranga. de processos coletivos do que como simples “exigencas. con- Gcionais™. De forme somelhante, a prordade de consideragoes conGmicas diante de toonologieas —gusstdee quanto a0 ue eve scr produsido (e para quem) tém prevedéncia sSbre ques. toes a retpelta de como as colts devem ser produridas — ¢ ‘umn exigéneia bisiea para tomar 2 tecnologia realmente sti ‘Agora podemos resumie as ramificagbes do critério de aviosslicinsin que wlamos para definit 0 conceito de una Sociedade, ‘Uma sociedade precisa consult Uma comunddade peieliria que teaha um nivel adequado de integragie. ov 3 Gariedade ¢ um status caracterisico de participagio, Isso no impede relagbes de contrle ov simbiose com elementos de populacdo apenas parcialmente integrada na comunidade soci ficia — por exemplo, os judcus na Diispora ~~ mas é preciso hnver unt misien de membros mais completamente integtados, ssa comunidade precisa ser a “portadoma” de um sistema cultralsuficientemente generalizado © iategrado a fim de Tes timar a ordem normativa. Essa leptimacto exige um sistema de simbolismo constitutivo que fondamenta a idontdade ¢ 2 soli= Gatiedade da comunidade, bem como crengas, rituals © outros omponantescultrais que corporifcam éste simbolismo. Geral- rrente 05 sistemas culturis sto mals smplos do que qual- fuer sociedade considerada e sve orgaaizacko de comunidade, fembera em reas que contesham muitas sociedades, sistemas calturais distintos passem de uma para outre. Portanto, neste contexto, a auto-sfiiéncia de uma soriedade inclu 0 fat0 de insttucionalizar uma amplitude suficente de componentes cul tursis, de forma a atender, de maneia felativamentesaisfatria, coil a EN Ss ta a cal Slade sett wae ME, SN TASES aes peal ieee 4 suas cxigacias societirian, Evidetement, as rela eee fociedades que tém 0 mssno sistema culurl ou sistemas cue tora mato ligadosapresentan problemas expels, algae dos ‘ais sero dscutidos mais tard. © elemento de orgaizagio eolstivaimpbe outros entélas de auossticinei. Esta, de forma alguna, exige Ue todos ot compromises de papel, de todos os membss, Seam realizados ro intrioe a sttedade. No entano, uma, hoiedads precisa Speesntar Um repertco. de opotonidades de pape, sulinte pata gue os individuoe sistagam suas exigenias pesonis fan- {mentais em todos oF exon do cielo vi, sem presiar str "sociedad © pasa qe 8 propria sciedadeatonda Oe sas gins. Uma oedent mondtien celbatina nfo atende a ese Sri, pois no pode, sem viol suas notmss fundamenti, ‘Mostramos que a execugso de uma ordem normativa numa populasdo coletvamente organizade acarreta 0 controle de uma rca toritoria. ase & um iimporativg mito fundamental quan: {oA integridade de insiticoes governamentais Alem disso, € uma das razdes bisicas pelas quais nenfuma coletividade fon- cfonalmente especfica — por exempio, uma igreja ou uma firma comercial — pode ser denominada sociedad. Portanto, com relaguo t seus membros, como individ, a auto-silen- a societaia cxige —talvez Isso teja 0 mais fandameatal — onteble adequado de compromissos motivacionas. Com exoe- bes que slo intiasecamente limlativas (por exemplo, 0 ests belecimento de novas coldaias), isso exige que os membros ssjam reerutades por nascimento'e socializacdo incial e funda- rmentalmente através de um sistema de pasenterco, por mals {que possa ser complementado por edueasio formal e outros mecahismos. © complexo de recrutamento pode ser conside- ado como vm mecanismo de conteble social das esteuturas de personalidade dos partcipanes. Finalmente, autosuficitncia supe contrle adequado do complexo econdmico-eenolégico, de modo que o ambiente {isco possa ser utlizado, de forma iatencional e equlbrada, como uma base de recursos, Esse contle esth entrlagado com 0 contre politica de terririo © com o contre dos mem- bros com relasdo a0 compleno resdéacia-parentesco. Neshum disses suberitfrios de suto-sufciéncia € predomi- inante,encoto quanto as suas relagdes generalizadas nas hierar- 35 ‘quias ciernéticas © condiconais. A deficiéacia severa em quale quer désses critros, ou qualquer de suas combinayoes, pode Ser sufciente para” destcuie ima sosiedade ow para iar instablidade erdnica ou sigidez que’ impegam sev posterior desenvolvimento. Por isso, ése esquema seré. muito Uti) para explicar iniserupoSes no prosssso do evolugso soca, ‘Os Componentes Estraturnis de Sociedades ‘A expos anterior sObre as relagBes entre uma sociedade ¢ seu ambiente empregou uma classficagio relaivamente sist inlica de composentes estuturais. E importante expiitar Este fesquema porque esti suposto em grande pare de andlise ‘este vo ‘Nossa defnigdo inicial de comunidade socictiriafocalizou 8 intertelasio de’ dois fares — iso &, uma ordem normativa € uma popalagio coletivamente organizada. Para a maiosin dos fobjtivos gerais de anilie das sacedades, nfo precisamos am pliar nossa classiicagio. de componentes além de uma nica Aistinedo em cada um 8sses fatores. Distinguiromes entre da fator que ‘Zo fundamentalmente interos Comunidade sociotsia © a6 que, fundamentalment, a ligam 208 Sistemas ambient No aspecto normative, podemos distinguir entre normas © valires, Os valdres — 10 tentido de padrao™ — rio. vstos como o elemento primério de ligagao entre o sistema cultural 0 sovial, No entanto, as normas s20 fundamentalmente secias. ‘Tem signiieagio reguladora para relagbes © processos socials, mas nao. corporificam “principios” aplisivels alem ea organ ~agio socil, oa, freqilentemente, sequer alm de determinado sistema social. Em sociedades mais adintadas, 0 foc9 estu- tural das mormss ¢ 0 stems lel. No aspecto da populasio organizads, a coletvidade & categoria de estrutura intrasocial, © 0 papel é 2 categoria de estrutura de limite. A’ relacio signficativa do limite rofere- A personalidads do membro individual do. sistema social de teferéncia. © limite com © complexo orginico‘isca 6 do uma 36 fordem que aio erige concetuapdo distinta neste context, bora produtos de personalidade e do sistema cultura conviram, soja nos processes de socalzaslo, seja na operagdo de habili= dades, bem como de vérin outras maneias. Essas quatro categorias estrturais — valres, normas, coleivigades, papéis — podem ser ligndss eo nosso esquema funcional geval Os valdces adguirem priridade no funcio- samento de manuteneto de padres de um sistema social, AS formas slo, fundamentalments, integrasvas; regulam a grande ‘arledade de processes que conirfbusm para a exscudo de pr sicas padronizadas de valor. O fupciommento fundamental da coletividade refere-se & reaizagio efetiva de objtivos, em nome 0 sistema ‘social. Quando "os individuos reaizam fungoes Societdriamente importantes, faztm-no como membros da col tividade,” "Finalmente, a fongi0 bisica Jo. papel no. ska focal, @ adnptativa. Isso € muito claro para a categoria de servos — pois a capacidade de apresentar realiangdes Valo 2zades de papel 6 0 mais fundamental recurso de adaptacio re neralizada de qualquer sociedade, embora deva ser eoordenau om recursos Culturals,orplnicose isicos (Queiquer unidade estrutural concreta de um sistema social € sempre uma combinagio dos quatzo componentes esis tlassifeagso fnclot components, © mio ipos.Froqicntemente falames de um papel eu coletividade como se f0sse uma ents concreta, mas sso, falando rigorosament, eliptico, Nae existe Soletividade sem papéie de membros e, sice-Vers, no existe papel que nfo Seja parte de uma coletvidade. (Nem existe um Papel ou uma coletividade que aio. sejam “regulados” jw ARotmas ¢ curucteriados por um compromisso com padres de valor. Com objtivas analiicos podemos, por exemplo, abrir fs componentes de valor de uina esruivta e daserev-ios enna objetascuiurats, mas, quando sio empregados,tenicamente ‘somo eategorlas de errutuea sccal, sempre te referem a conn pponentes de sistemas sociais que também ineluem os outs tes pos de compromissos, Aposar disso, a8 quatro categrias de components sa reso caso, independentemente variveis, Por exemplo, w fale ‘de comheces o padeio de valor de uina colstividade ni peri ca dedusic a ses composgfo de papel. Os casos em que of cane {eds de dois ou mais tipas de eomponcats varia justameat, de forma que 0 coneudo de um pode set deta dreamente As outro, slo especais © limitedar,« ado caso geri. "Astin, 0s mesos padrOes do valces geralmente frmam partes etriturais do una grande vacedade de diferentes Uni Ander oa sbsitemae de uma sociedae, e lo freqlentemente ncontados em mitosnivels do bierarguig ertrtacan. Alm dino, a8 mesmar notnias sip feqlentementeeatecis para 0 ‘ociomamento de dierentes pos ds unidades operatives. Asin, on deco lenis de peoprsdae acarzetam elementos nematvos Somuns, sea quando. 0 propristrio de tis distos ema fain un gropo telisose of um fiema comercial. Evident iment at norms se diferencia por stunglo tune, ms a8 bes de sua dferensagao muncn suo as mesmas dat de oleic ides © paps Potato, dente eefoslnite, parece que ‘futguer'clevidadecolocada em sera nuagao, Ma realizar Ssterminada fang, sera repulada por cera nota, quaiguer fue sjam at suas outrar caracteriaicas. Finalmente, essa Yesiagio Independene € tambem carastersica de paps. Por txemplo, os paps de executivo ou de geen, bem como cetor por de PoBei profsionss, Bo comune & muitos pos Se Ssieividads, e nao apenas wm © mesmo principio biico de variaglo independent aptic se As elagGes entre 0 stoma soil ¢seuh Sistamas ambit E a poston to papel, ¢ nfo.o idividan concrete total que & {9 mo de une coletvidags, mesmo de comunidad socitria Por eremplo, eo f00 mento de ceras coletvidader interna: Glonais que no slo. pasts da comunidade sosilisia ‘norte Smericana, O- carter lual os. papis ascumidos por uma ieronalidade € um fundazento bico da teriasociebaea, © {sre ser lembrado continuaments A medida que @ socedade fe eseavoie pluratsmo de papéts stoma mas, e no me205, importante, mas carieterza-qhalguer sociedade. rocesso © Mudanga ‘A frase “Perspectvas Evolutivas © Comparativas” constitu ‘© subtitlo.déste veo. O esquema de categorias estutorais fcima delineado apresentaré as referencias éicas para o axp#ct0 ‘comparativo de nossa anlise emplrica, No entanto, a evolugso 38 & uma. generalizaglo sumésia que representa um tipo de pro- basso de mudanga. Antes de passar a queses empitcas, preci Samos considerar rlpidamente 0 teatamento de proceso, sudanga ea coneepelo de evolugio socitea, © tipo de processo earacterisco de sistemas socials & 0 que denominames interapdo.* Para abranger a aco em nosso sentido, tals processos precsam focalizar os nives simbdlcos Isso significa, fundamentalmente, o nivel lingsico de expressio e-comunicagio — a coneepeio de am amplo nivel & justiiedvel porque os fat6res que denominamos fala e sorta ligamse a Irullos outros fatbres, tals como “gestos", “exscusGes” fscas de objetivos, c assim por diante. Além sso, existem mies Simb6licos do comunicacto, diferentes da Tinguagem — por txemplo, o dinkeiro — que talvez seja melhor considerar como linguagens especializadas do que comio ordens esvenialmente diversas de comunieagio, ‘Uma liaguagem no & apenas uma reunilo de simbolos (que ji foram usados anteciormente; & um sistema de simboles due tém sentido num c6digo. Um cédigo lingtistco € uma xratura normative paralela A compost por normas e valores societitios — na realdade, deve ser considerado como um caso especial da norma, desde que se considere 0 seu foc0 cultural, distinto do social Os processos de comunicagfo geralmente influem nos rece- bbedores de mensagens, emiboraseja sempre problemitico © grau de achrdo entre of feios reais ¢ os pretendidos pelos comuni adores, A recepgdo de uma. mensagem pods etimulae uma produgio que 6, em certo sentido, uisa resposta. No entanto, 6 fracasso para responder € também uma alternativa, sobretudo fe algumas mensagens so “irradiadas" (por exemplo, impressas ‘um jonal), de forma que “qualquer um pode, ou ao, observe las, & pode, ou nfo, responder a elas. (© processo que conduz a uma resposta esti um pouco relacfonado a uma ou mais recepOes comunicativas que po- ‘demos denominar uma “decisio.” Pate processo ocorre dentro (da “caixa negra", jsto 6, a personalidad: do ator. Na medida fem que a comunicagéo € parte de um processo socal, a perso- vad Taare Ah tr 39 rulidade stun num popel,euja ntureze depende de suas tle fe com ov rcoebodoes reals © potencials da mensagem, be Somo coma font 8 parte dt quai as comuneagbe tranidas 2 nbora una dscisto posa ser, osensivamente, uma ret pox a uma mensagen”determinads, € elipca. considera Eomo a consegiaem de um Unico eiimulo, Uma dels € Sempre una conseqltneia de uma combinagao de fares, ene x quis ume reseed imediata € apenas um fat. Todos cs process soci precsim ser concebidos como 2 combina Pip recombinagto de fatres vantveis comuniedeis Por exempla, 0 to do poder pode ser considerado com) 2 comuncag de uma dessa fe pir nese, cues eon fequencis Unem uma clctviade € af agoes de se0s membros Sigifeauvos. Assim oo ondenar gue suo unldade realize win Staque, un ofial apenas G8 uma orden dessa forma alia {im sema comporéomenal complexo. em sels sodados, "No Entanto,€evidente gue tat provestor comuneatvos lbernésos podem operat eientemente apenar cor contexts nos qua as Zoratias tnsncionaisexereem rigido comtole eibenétco dot ‘ros fates que jh dcutinosantecormente. ‘Em capitlossubsients,etfo dsctdos outos porme- ore dos procests soca, dante a aperentagio de exemplos Cspecos de socedades epee ou de suas clases e cma No ennao,étetvzo se ineesa pela mudenga, que & 4m Upo espe de process, Emfbora todos os process siodem alguna coisa, para os nowos objeivor € Gil disingl, de outa, ot proceso que mudam ae estutiras sci” Agu, & evidente {us muitos proccionsomplexos slo nessirion para monter 0 finclonamento de qualquer sistema rita; seo seus mem bros nada faesem, unit sciedade Togo dita de ext Nos niveis trices mais geri, nfo existe dtrenga entre process que servem para manter om sitema © of gue seven pare mudélo, A difeenga rede na Inenidade, distbugSo organieayao. dos. componenes“elemeatares” de process tapeditons, com reiagio a0 extado da exruuras que latter, Saas SOM defi Gael mer e)"¢ soe, Se Caer 0 iam. No entanto, quando descrevemos, como, processo uma evolupio carismética ou 0 desenvolvimento de um sistema ‘uroeritico, nfo flames em tas niveis elementares, mas gene- ralizamos ¢ respllo de combinagées mbito complexat de tat hives elementates. Evidentements, precisaremos faz2r Isso em "muitos pontos, em parte porque as limitagSes de espago impedem ralores mintcies, © em parte porgue ndo temos conhecimento ‘a respeito da composi mais deicada de muitos d&sses pro- ‘Um Fsquema de Mudanca Evolutvt onre os processes de mudance, o tipo mais importante para a perspectivaevolativa é 0 aumento ds cepecidade adépta- fiva, soja quando no interior da sociedade surge um n6vo tipo de estatura, soja quando Esse nGvo tipo surge em outzas soce- ‘Sades_ou tlvez em perfodos posteriores, através. da difusto eltral da inerferéncia de outros fatbres em combiaaglo com ‘9 névo tipo de estrtura. Algumas sociedades foram sementes {de desenvolvimento que s6 se torsaram decisvamente impor- taates depois de seu desaparecimento. A antiga Israel e a Grecia clisica, embora nio durassem muito como sociedades disintas = polticamente independentes, coatsibuieam com aspector fessencais para o sistema de sociedades modzraas ‘Apesar disso, tanto os desenvolvimentos germinativos quanto. 0s casos de aumento adaptativo mais imediato (por exemplo, 0 aparecimento de grandes orgarizagées burocréticas fem algius impérios) parecem passiveis de andlse através de lum esquema comum, agai apeass sumariado,e mais desenvolvido itulos posterior, [Em primero lugar, existe 0 processo de diferenciagdo. Uma unidade, um subsistema ou uma categoria de unidades ou subsis- temas que tém um lugar Unico e relatvamente bem defnido na sosiedade, sp divide em unidades ou sistemas (goealments dois) {que diferem quanto & estrutura © quanto a sigifcagéo funcional pao sistema mais amplo. Para considerar um exemplo coahe- ido, © jf mencionado, o lar organizado em t6ino do parentesco nas sociedades predominantemente camponesas, 2 unidade de residfncia e a unidade fundamental de produgio agricola. No tntonto, em ceras sciedades, o trabalho mais produivo € reali a zado cm unidades espevnis — ofisias, trices ov eseritrios iMonde attam pesees qu também ato membros de aes ‘Asim, dol onjton ds papi ecleviades se dereniaam, fos fungbe se separatam, preciso have, também, cata tiferenciagio no nivel de normase ceria eapectcagao de padres comuns de tléres para as situages diferentes. Paca que a ciferenciao perma um stems equa, mais desenvavido, cada nova aubesrtura (Ov eno da trgsnizgio.produiva no exemplo.acima) psa, tt" na Sofie sdpiatna pura realaar sun funto. primaries em omparago cum a reaizgdo dessa fang na stlura aaron, ha dios, Assim, a proto economica ¢ geramente mals Atseas em {bien do"gue em casas, Esse procesio pode ser Serominada o mpacto de sscesso adap do eco Se danga eveuiva, "Apicase tanfo ‘20 ae! de papel quant, to a: Cleticade; ax pesonspateipantes, em some a ltd omo\um iodo, poviam tornarse mat produtva do que ans, ssando 3 media de sung de sto st posto © Git, ‘Tais mudangae 280 suptem ‘ue a anidade anieior “estat” tenba "perdido funglo™ em todos os contexon de is opergdo," © lar ao "tm Inpottnte produor econo ‘io, mus pode ealza melhor av sae fungoes do que aa fora inter. Os prosesos de ditrensagto também apesentam novos, probleme de mueraso para o sstema, As opeayies de due Tormats) categories de tnidaes esruuraisprcckam ser coor ema, gvande ant exstinapenessmafumeo. Ashi, m8 siemay de emprégo profisional,o pl de familia jd no pode eperisonan, ems papel de parents, prosgtn. Por so, 2 organiagio prodatvaprecia deseavtver um sistema de auto. fidade que no ese incu no pareteso,e as ealetvidades Drodutvas © 0 lr predam ser coorsnadas bo sana. mais fmplo — por exemplo,atavés de madangas na esrtura da comunidad loa. Por iso, a asenso adaplaiva eige que capacidadesfan- cionsiexpoializadas se libenem de atibsigio em anidades struts mat ftsas, Portanto, Bi maior confianga em recursos geneatisador que $40 indopendentes de sin fortes de elbogha, Por ‘aie riven on proenon de ferensaco © acensio podem eng a inluto, num status Se partelpacdo total no astema significative da comunidads ger, de grupos a anteriormente excludes ¢ que desenvolveram capactdades “legl- timas” para “contebule™ para o funsionamento do sistema.” ‘TaNer 6 caso mais contumn fefitase 4 sistemas que se dividizam em clase inferior superior, © nos quai a classe superior teaha ‘mongpolizado o stots de pasiipacia “real, e trate a clase inferior, na medids em que esta seja actta como participant, como cidadios de “segunda classe”. Os processes de difere Siaglo e arcensio toraam cada vez mais dil a manute! fessas dicocomias simples, Sobretado a diferenciagio ria casos fem que_as necessdades de integrar subsstemas reventemente diferenciados indicam a inclsio de elementos qus, de outra forma, seriam excuidos, (© componente final do prosesso de muudangs reforese sua felagio ‘com o sistema de valor da sosiedade, Qualquer sistema de valor se caracteria por um tipo especitico de padrao, 4e forma que, quando € jnsitacionalzado, establoce a conve rigncin de um tipo geral de sitema sociel, teavés do que deno- minamot especifieagao, este valorizagio geal “so revela” em suas conseqUéncias para os vitios subsistemas diferenciados € 4s vérias unidades segmentirins. Por iso, a orientagdo de valor fdequada para uma ceterminads coletvidade, papel ou com- plexo de norma, nfo & 0 padrdo geral do sistema, mas uma sua “aplicagio" sjustada © especializada. ‘Um sistema ou subsistema que passe por um processo de diferenciagio enfeenta um problema funcional que € 0 oposto 44a espeifcagao: o estabelesimento de una versto do padelo fe valor que seja adequada 30 ndvo tipo de sistema que surge. Como asse tipo é geralmente mals complexo que o seu prede- cessor, 0 seu padrio de valor precisa sor enunciado em nivel mais ato de generalidade, a fim de legiimar a maior varedade de objetives e fangdes de suas subunidadss. No entano, 0 pro- cexss0 de generalizagio encontra, fregjlentemente, severa reis- ‘ncia, porque o compromisso com 0 padrio de valor & frequen- {emente sentido por Vérios grupos como compromisso com seu contetdo espectfice no nivel anterior © mais baixo de general de. Essa resstincia pode ser denominada “fundamentalismo”, Para o fundamentalista, a exigtncia de maior gencalidede em eR Sma aero ate See a padrbes de avaliedo parece ser uma exigéncia para abandonar 0s compromissos “reais”. Freqlentemente, conlitos muito so- ‘eros se cristlizam em tena de tis questee. 2 © estado de qualquer sociedade considerads e, ainda mais, de um sistema de focicuades relacionadas (por exemplo, a8 das sociedades de cidade-esiado do Oriente PrOximo e do Oriente Médio na Antigiidade) é um complexo resultante de cicls pro- sresivos que incluem €sses (e outtos) processos de mudanga. ‘Tat resultant tendera, em qualquer estgio amplo de processos mais gerais, a produzit um espectro (em forma de leque) de tipes {que Variam de acdrdo com suas diferentes stuagGes, graus' de Intepraglo e loalizagGes funcionsis no sistema mais amplo. ‘Alguinas vaslantes numa classe de socledades que tém carac- tevistcas amplamente.semelhantes favorecerfo, mais do. que buteas, outros passos evolutvos. Na realidade, alguns dos ootos podem estar 20 dominados por conflitos internos ot outras Gificuldades que difiiente conseguem manter-se, ou chegam t6 4 deteriorarse. No entanto, entre ses podem estar, como 4 mencionames, algumas das’ sociedades mais eriadoras do pponto de visa da origem de componentes de importincia dura- ours, ‘Quando, em certo ponto numa populagio variada de socie- ddades, surge um “avango” no’ desenvolvimenta, 0 processo resultante de inovagio sempre se aproximard, segundo penso, de nosso esquema de mudanca ovoluiva. ese avango di 3 sociedade um avo tipo de capacidade adaplatva em algum Sspecto vital de maneica a modar os térmar de none tlagses ompativas com outs sociedadss no sistema. De modo amp, {se lipo de situagdo abre quatro possiblidades para as sovie~ dades quo io parcipam imediatamente da inovacéo. Esta [pode ser simplesmientedestuida por rvais mais podeross, sind {ue menos adiantados. No entasto, se a inovasdo € cultural, € Site destrula completamente, «ela. pode adquiri grande Importincia, mesmo depois de a sociedade de origem ter sido destrida, Em segundo lugar, os érmos da competisio podem ser igualados através da adogio das inovagSes. O atual impulso para “modsrnizacio" das sociedades nio-desenvolvidas € um caso evidente e importante diso. Uma terceiea alternatva & 0 Gstabelecimente de um “nicho” itolado, no qual a sociedade pode continuar a manter, relativamente no perturbada, a soa antiga estutura, A dim possibildade € a perda de Identigade socitéria através du desintegragfo ou, absoredo por algum Sistema societtio mais amplo. Tas possbilidades sto coneeitos {Se tipo, e podem ccoreermmitas combinagGee complenas ¢ super posigoes. A Diferenciagio dos Subsistemas de Sociedade Agora precisamos considerat as Hinhss gerais denteo das (quas nde a ocorrer a diferenciagso socetria. Dada a aatureza Sberactien dow sistemas soci tals linhas precisam ser fencio~ huis. A crescente compleridade de sistemas, na medida em que ‘lo se-deve exclusivamente 4 feagmentagao, inclur 0 deseivol- Vimento de subsistemas especalzados em fungdes mais especit= 1s na operagao do sistema como um todo, e mecanismos integrativos que inter-elacionam os subsistemas funcionalmente Aierenciados Para nossos objetvos,é essencil analisar a funglo em dois ives principals — 0 sistema geral de asio © o sistema socal (Cada nivel tem o potencial para sumentar 0 grau de sua diferen- clagio em subsistemas, de acdrdo com a linhas das quatro ‘ofertncias funcionals que esquemaizamos ‘Os processos mais vsiveis de evalu, a pats de condos soviit primitives, relerem-se to nivel goral_de agi, sobretudo Brelagdo entre o sistema social e 0 cultural No entanto, as relagées especiais entre os organismos ¢ tecnologia, ¢ entee © sistema de personalidade ea organizagio politica, indicam 4 outros dois subsistemas fUndamentais de agho também esto {heluidos de mancira basa, (© capitulo seguinte sustentard que um aivel muito baixo de aiferenciagzo eatre ésses quatto subsistemas —talver pro ‘imo do nivel minimo que é compativel com modot himanos de ago — &0 principal erro distntvo do tipo mais primitivo se soceda centre 0 sistema cultural © 0 sacietirio 6, fem seus estiios iniiis, mais visivel_no campo a relgio, tomando-se evidente A medida que surge maior "Astencia" eatre “5 cos deuses ¢ a condigSo humana. Isto se desenvolve iniial tate em sociedades primitvas mais adiantadas, tornase muito mais marcado em sociedades arcalca, ¢ atinge’um n0vo vel tga n0 que Bellah denomina a5 religies “histrieas”.®” Um proceso. paralelo do diferenciagzo pode ser tragado entre a perronalidade ¢ a sosiedade, no que se refere 20 grat de auto~ hhomia dos individuos. Eire 0 organismo ea sociedade, a Gicrenciagto emerge entee 0 nivel de teonologia sien © 0 nivel fe procesros econdmicas que se ligam a dstibuiglo de recursos Indvels 08 bens de contuina que slo "apropriades” ow produ aides, @ 08 fatbres de producto, ‘Coma se vé pelo esquema de relagées inersstomas, dever~ ia esperar que se processo de diferenciaydo no nfvel do sistema geral de ago estimblasse processossemthantes, nfernos A sociedade como um sistema, © fsse por éstes estimulado. ‘© que denominamos 9 sisicma de mautengio de padeio a soviedade tem prioridade cultural, pois € 0 local de relagio Girea com o sistema cultral. Inciaimente se toraa claamente Aiferenciado dos outros subsistemas socitiros, na medida em (que tes te estabelesem como esferas elaramente “secular” (Qos, embora legtimadas em termos religosos, alo slo, dieta~ Seate, parte do sistems religoso. Esse processo leva a diferen- Eiagdo Ge “estado e igreia", o gus nao Toi interamente obtido fate as fases perominticns do Cistanismo. (© desenvolvimento de sistemas legais autOnomos & talvez 6 indicedor mais importante de diferenciacfo entze o sistema Integrativo socierio, focaizado na comunidade societiri, © 0 {ovdeno, que se infetessa mais pela selepao, ordenagio e reall Zhoto de objetivos soletivar do que pela manutengto da solide redade (onde se inelul a ordem) como tal, De t0da8 a8 socie~ Gades pré-modemas, a sociedade romana fol a que féz maiores progresios nessa direcio. Finalmente, a economia tende a tornar-se diferenciada, nfo apenas da tecnologia, mas também do govéeno © dos aspestos GE manutengao de padres astociados aa patentesco. O dinheiro fe ox mercados estio entre of max importantes complexos fnsttucionas inculdos a ciferenelagho da economia. ‘Talvez 2 Her Hoe ¢ Mul as Suri sane ond Patio (oi: 46 as diferengas entre a sociedade mesopotimica ¢ a sociedade ‘rega marguem os passosiniials mais decisivos nesse desenvol- Vimeoto insitucional, mas muitos desenvolvimentos adisionais ovorrerim na transigio part os sistemas modernoe, © esquema bisico de quatro fungSes e nossa anilise da tendéacia dos sistemas societérios para se. diferenciatem em ‘quatro subsstemas primdrios constiuirto orientagoes basicas Dara tdda nossa sndlise.°" Quando, aparentemente, existem fas do que quatro subsistemas importantes, seo seek tratado dde uma das trés manezas seguintes (ou uma combinasdo dels) 7-0 fenémeno pode scr devido 8 segmeatasio, e nto a diferensiagio. Em segundo lugar, pode aver intrfe: facia “de mais de um afvel de referencia de sistema. Por texemplo, a instuigdes de parentesco incluem uma integracio special eatee componentes sosietiiosTocalizados no subsistema de manutensdo de padrio © a personslidads, e por isso sto Tuncionalments menos diferenciados do que outas estruturas — por exemplo, unidades modernas ou jgeejas. Em tereeto Tuga, Existem diferentes distibuigoes de proridade entre componentes foncionalmente significatives, de forma que & preciso fazer distingBes tipolégieas importantes dentro de um subsisema re tivamente muito diferenciado — por exemplo, uma ezonomia fou govéena, Frequentemente, tis aferengae resultam de inter- penctapdes com elementos de outos niveis de sistema ov outros Subsisemas do mesmo sive Por isso, deve-se deixar claro que o fundamento da clasi- ficagio acima 6 snalco, nfo concreto.® Qualquer subsstema especfico de uma sociedade pode inelir os ts tipos de com- Plexidade, nama combinagio eapesiica.No entanto, 6 impor ante, para objetivoste6ricos, separélos analitcameate. Embora 0s aspetios espeifios concretos vatiem consideraveimente (e de maneira complera), de acdrdo com o tipo de sistema que analisamos, 0s pontos de referéncia dos subsistemas societétios = manutengio de padréo, integragio, govérno © economia — atangem um lasumexto anaiico bsio de ea 2 nossa a xtigios ma Evolusio de Sociedades ‘Uma perpeciva evolu supde um extéio de orentagso evolutiva: Cont esyocan evolutive de estigios. Formulamos 0 {ator Ge ireplo como um aumento na capaidade adapiatva fencralzada, adaptando-aconsclentemente da tora de evoluio Srginicn Isso send posterments iterprlado em noss0 tr mo capa Au esa indaro problem de etion, No penumes aque a tlugio soles fee um proceso coniov u Tinea? Simles, mas podsmos ding eneaivels amplos de adintax to sem deat ident varabldade encontada fn cada ton Para os 0B cio edo ¢ Company ditagulremos tes ives eroutvos mua anos, gue denominarmesprindivo, inermedisto ¢ modem." Este {io focalzad as Gude primoas categoria, deando tri urs olum sepuinte. Exit crt abitaredade em qualguet Ecquema cspssico de esigas,c) depo. das duns citegoias Sols que fed tratndas a sopue,vefearemos que ecesirio fazer "vu subivsto basen em cadn oma. dls. ‘Os eis de iso, ou as lina dvisra, ene os pin cipas estagios em ssa lasing, cenalizan-se em disem Sevimentos decisvos nos elementos do codigo das estuturae Tormativs, Pare a transi da sovedade primiva. para a Temedia,¢ desenvolvimento cental linguagem, que & Findamentalmence parte Jo sista coltral. Na tansgio da fecledede intermedia pasta modsraa, 0 desenvolvimento Sonal reerese. aoe codigos inttuconalizdos do ondem rormativginfena destutrasoietiia concent Jez Em ambos os cafes 0 cttéso apretentado & apenas um ttulo que ndza um objeto complex. 'A Unguagert eer, Toco Ge detenolvimento decisive que supers 0 estilo printiva, Sumeata a cifereniago bisa entre Sistema socal eo eutaal, ampla exruordinaiaments amplitude e 0 poder do smo. 6 pancpas contedossimbslicos de una coture podem, com a sistema. assert, ser compoifisndos em formas que sio independentas de contest concen Ge Interato,"Tso per unthtifusho uta nena ra tens, tno m0 ‘Spiga (por ekemplo, com felacda 8 populaedes), quanto ma tempo. Inia 0 feameno de "irradiagio” isto & a orsntacdo {de mentagen. para audiéncias indsfinidas, pace sv” gust fue se alfabetado e encntreo documento. Alen st, no xine linitago inerene de tempo quanto sigifieayfo de'uma tmensagem. Apenas as cultura Tetadas podem tet wma hit, no sentido do uma conkignia,baseada em peova documenta, de acontecimentos pasadcs que ultepasam a. memcia de pessoas vas e 0 ago “ouvir cic” de tadighs ori. Eisen mites aspect e estgion no desenvevimento © snsiiconalzagéo ea Inguagem esta © do alfabetzagho. Or Iimnsiror estgi, mals salentss 20-que_denominamos soo Ges arcica, geramente limitam «exon 9 lfabstnagio “ prfsional” de pequenos grupos que &empregam com obletves speializados, que feeguentements aio miicos ot de feereta. Un segundo desenvolvimento importants, ue & prov ‘elosente um entéio pra a socedade intermedia adn, & 4 instiuclonalzago ‘de Insusio completa para os homeas autos de una cate all, Tas tociedadsgeralmenteorganicam fas cultrat em téeno de tim conjanto de documentos muito importantes, geralmente eczeos,evjo conhecimento 42 espera Aetodos os homens “educados™. Apenas au sociodades modernss se aproximam a lasttaconalizngdo ch allabetagSo pra ta 4 populacto adults, 0 que na verdade pode assnalar um Segundo ‘siglo fundamental de moderidads ‘A linguagem esoria ea disponibitdade do documentos suamn para entabiizar grande ndmero de rengSes soca Por fxempio, es termos de om. acérdo conta! no. prism xpender das ‘memérss falvels dos nteressados oa de set sunhas, mas podem ser exrtose tornados acess ver acho no momenta neessrio, NBo se deve subestimar & impor fancia dessa evabildade. Indscuvelmens, ¢ uma. condigio ‘ion par o aumento dt exten ed complesiade de mulos components da organizasio soca. 0 ‘Ao mesmo tempo, 2 eserita € também uma fonte de flex Dilidade ¢ uma oportunidade para g inovagio. Embora fq temente os documentos “clissicos" tenham dada fundamentos para um rigido tadicionalismo, a dsponibilidade de documentos Dficimente corrtos permite’ uma anise erlica muito. mais ampla e profunda de questOcs cultrais signifiatvas. Seo @ocumento € aormativo para alguma esfera de apio, prope muito agudamente 0 problema da -maneira de, em situagoes préticas, realmente atender aos seus preceits. Acima de tudo, 5 documentos escitos formam uma base pach Um esenvote ‘Vimento cultural eumulauvo: permitem que ss diferengas itrodu- Z2idas pos wins inovagio sejam dinides de manciea muito mais precisa do que a permitda pela tradigho oral Enguaato a linguagem escrita facita a independéncio do sistema cultural com relatos exigfncias mais condiconais da Sociedade, o disig, quando deseavoluido ate 0 alval exgico facilta a independéacia dos componeates normativos da esta: tra societria com relaglo is exigencias de inertses politicos ® econdmizes, bem como com relagio ans fatéres pessoas, org isos e do ambiente fisieo que atvam através de tus enigéncias, © problema referente ao tipo de dreito — cujainstuciona- Uieaglo assnala a tansigho das Soiedades intrmedisras para ae moderaas — é muito complexo. Bvidentemente, sua organizagio precisa ser muito generalizada, de acbrdo com principios univer- Sals. E ese fator que, acima de 1udo, impede que alguns sistemas notiveis — como 0 Talmidivo ou o do Isl tradicional — sejam slassicados como direto “moderna”. Néo tim o nivel de seneraidade que Weber denominou racionalidade formal.” Os Sstemas legals modeeaos procisan) também scentuar: muito 0 fator de processo, dstinto de padrdes © precelos subsiantves. ‘Apenas cam base no primado do processo o sistema pode en- frentar uma grande variedade de citcunstancas motive’s © tpos de casos, tem compronisterse antesipadamente. com soligbes cspecfens, ‘Como veremos, 6 Dircito Romano do periodo imperial foi © que mais se aproximou, dentre os sistemas pré-modernas, do atendimento d8sses aspecios mais “formals” ce tai exigincias —e, naturalmente, apresentou contibuiges essenciais 20 pos so terior aparecimento ée sistemas jntegralmente modernos. No fentanto, nio foi um esquema suficiente para o detenvalvimento fe estruturas “modernas” no Impsrio Romano, Sugertemos que Isso fo: devido, fundamentalmente, 20 nivel de intuctonalizagio do diteito na sociedade romana. 0 Império Romano nfo desen~ volveu uma comunidads socitéria sulcientementeiategrada, © ‘io conseguiu integrar todos os principals grupos éticos, ts {orialse religiosos com relagdo @ uma Unica ordem normatva primérin que representase tida a sociedade ¢ estivesse acima {a autoridade do govérno romano, sl Taneta 1 Subsistemas de AGO 7 @ it v v ‘sinemae Goris into de “de-dgie' Cberian age Sitoma Soir “Realidage oformagto ita" “Flere (Contes) ia] tl icra Hirao Manuencto de Iaeaneto |] Saeas — CARES. ares oo ne” "Contole (Quasi | Adugagio | eéhmpatamentt| orsinico (Coadigdes) ‘A Tea 1 apelin cme sea scl 0 Suite SATS ian cans oss a anos Gsm anesenta seas Tsong er Ream fio ea eevoeo. A Colona 0 gen seal. uter de ce to ar ge mega ttn ee utes ids sitamas ination, Som ambient inet Git" in insmod sana sca, A"Coln art ‘pect nt mc em sue lo dsiagas sol et’ eo abe [een re tae Cm oman ‘inecs dor aotemas. sofas or" sinboin (to €, sorponea ‘aignos) "us tena. elu anes Goan vinden dost Shee na qua ox tare cee itn ee ate R ‘che voted cna inde thegu de eondyoo eae ey ui esr wl suntv a sate cnn a, e ceca fu ‘Sum aceanss aso sums A Ceca vlad pn Gu sein’ «erage te eae, ng sea abe ee de bas dm relaivameete tals ener Tapes 2 ‘A Comunidade Socetiria ¢ Seus Ambientes Y u mm Ww v Funes Armbentes —Ambieter Funder no ike inrwttchis Rarmdockls Sotona rel at Committe Ee Coma a ac Maosengto Silene i esl Maonengso | ce | etic alin Ategncto | Cama] sie | SSI Incwasto Reaizngto _ SoBe [aS] eae “ ore Adepasto [Homa] greane a Adar A iba, 2 same, emetic, open dense no thes eat Ste inne Be el Cogs ‘Eos nar ma Seno comin etry "h Clin ‘Stirs gut tgs egos primi aie Sem ne fongis on lw chee ge cori" Com rite’ h Cob Pest set a otc ci Sans tien ‘gue scan * Se!‘ titnn neonate te i id, a a Sh nl ae Tete comtiunts da comunidad socieitta gue Stoneman 8 suse oe ee ed ERS NS Roost tan on or slcaened patos 2 GP le la cn te passe eon SORGS Tapia non eae Cote Speco” Ss O9E, Boueah aeieo bhbts oa ial ne aa Sob orem eit, “Pouinee clay esa Si Sa hace Sp diame eercn o Sens dt Sas, Se Biscia Sehtoe 5 agra toes at

Você também pode gostar