Mal entendido no Trabalho - Cronicas Engraadas e Cronicas
Pequenas
Ela j estava bem estressada com aquele telefone.
O danado do aparelho tocava o dia inteiro e era cada ligao mais mal educada do que a outra. Fora os trotes. Parece at que o pessoal sabia que ela vivia irritada com aquele telefone. Ela estava to cansada de atender o telefone que tinha dia em que ela chegava at a sonhar com monstros e monstros em forma de telefone, seres aliengenas cheios de luzes e toques, enfim ela estava bastante desgastada e necessitando de umas boas frias. Naquele dia ela at que no estava assim muito irritada. Ela atendeu uma ligao e o cara pediu para falar com o Fbio. Ela foi at o Fbio e falou que tinha uma ligao para ele na linha quatro. Ela disse
isso e foi embora. Enquanto ela ia saindo da sala ela
ouviu aquilo que seria a gota d'gua: - OK!...Sua Antaaaaa! Aquilo tinha sido demais. Nem era mais questo de estresse e sim de falta respeito, falta de educao e falta de tudo. Onde j se viu tratar uma profissional experiente como ela daquela forma. Isso no ia ficar assim. Ela voltou-se para o mal educado. Ela ia mostrar para ele quem que era a anta ali...Vou fazer esse idiota engolir esse telefone. Pensou ela. - Fala sua anta! Onde voc estava cara. Ontem mesmo a minha mulher perguntou pra mim onde que estava o anta do Marcelo que nunca mais apareceu l em casa. Fala a mano! O que que voc est fazendo da vida?....Voc ainda est com aquela mina da faculdade?......falava animadamente o Fbio. A telefonista ao ouvir aquilo saiu de fininho e pensou: eu acho que pelo menos uns 120 dias de frias devem ser o suficiente pra mim.... Edilson Rodrigues Silva