O primeiro efeito da posse suscitado o Direito indenizao
e reteno pelas benfeitorias realizadas. Logo, se o possuidor efetuar quaisquer benfeitorias na coisa, dever ser indenizado pelo legtimo proprietrio, em suma, a coisa sofreu uma valorizao com tais melhoramentos. Todavia, se o proprietrio no indenizar, poder o possuidor exercer o direito de reteno, ou seja, ter o direito de manter a coisa em seu poder como forma de garantia dessa indenizao em desfavor do proprietrio que no cumprir com tais exigncias, salvo nos casos em que tais reteno no so permitidas pela lei. Pois bem, inicialmente precisamos identificar precisamos identificar a condio subjetiva da posse, ou seja, se o possuidor est de boa-f ou de m-f. Se o possuidor est de boa-f ter sempre direito indenizao e reteno pelas benfeitorias necessrias; Em contrapartida, se as benfeitorias volupturias podero ser levantadas pelo possuidor, se a coisa puder ser retirada sem estragar e se o dono no preferir compr-las, no cabendo indenizao ou reteno; quanto s benfeitorias teis, existe mais um detalhe: preciso saber se tais benfeitorias teis foram expressamente autorizadas pelo proprietrio para ensejar a indenizao e reteno. J ao possuidor de m-f se aplica o art. 1220/CC, isto , nunca caber o direito de reteno, no pode retirar as volupturias e s tem direito de indenizao pelas benfeitorias necessrias.
O segundo efeito da posse, no menos importante que o
primeiro diz respeito ao Direito a usucapir, isto , o direito de adquirir a propriedade pela posse durante determinado lapso temporal. Assim, pode-se dizer que a posse o grande requisito da usucapio. Nessa toada, segue destaca-se o Art. 1.242, o qual aduz de forma expressa, aquele adquire a propriedade do imvel de forma, contnua e incontestadamente, com justo ttulo e boa-f. Dessarte, entanto o sujeito de m-f, essa posse no poder ser concretizada, haja vista que para configurao de tais requisitos
essencial o sujeito agir de forma correlata, mantendo-se ausente
quaisquer resqucios de dolo ou culpo na aquisio da posse.
O terceiro e ultimo efeito trata exclusivamente
responsabilidade do possuidor pela deteriorao da coisa.
da
Como sabido, a coisa perece para o dono, logo o possuidor de
boa-f tem responsabilidade subjetiva, e, por conseguinte, s ir indenizar o proprietrio se agir com culpa para a deteriorao da coisa. Em compensao, o possuidor de m-f, de regra, responsabilidade objetiva, responder independentemente da existncia de culpa.