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ut = Cnn © ty Dae Mn Citi 196 ea dean pd er on reed por mn meno Se ga? tart Eto: We hoi es = "Tove nine, oe hepa dor ISBN 551-9024 sts) ISBN es 24-0. (EDUC) 1 non LT, | EDUC Bon UCP HPQ coTOR weastuiense s/n PB tosstenar-raruane AP cepossiooio- sao rautose TILEFONE E FAX: ext 26 1488 a: rasienseedtpua com br home page: wie etoabesenne com.be SUMARIO INTRODUGAO, 7 TUSPEITO DA FENOMENOLOGIA, 11 “Angtia ¢ Pensamento, 16 SOBRE A INVESTIGACRO, 25, 14 Respito da Privia Comprecaso de Ser da Metafiea, 32 14 Respeito da Prévia Compreeno Fenomenoligica de Sen 39 canta ‘0 MOVIMENTO FENOMENICO E 0 FENOMENO, 51 (O Movimento Circular do Aparecen 53 ( aparece dos nts, 56 [A coenséoca (0 sr-om-05-utos) como modo Tondamentl do apareer, 63 ‘O'MOVIMENTO DE REALIZACAO B A REALIDADE, 67 0 Movimento de Realiag, 82 Do dervelamento, 70 Da rovelagio, 74 Do testemunbo, 77 Da veracizasSo, 84 Da autentiasde, 90 A Realzapao do Rel, a Constr do Mundo e a Hist, 101 (O'MOVINHENTO DE OBJETIVACKO E A ORTETIVIDADE, 105 4 Objetvidade das Cotsat «a Singularidade do Humand, 114 canto vt ‘O'REAL E 0 SENTIDO: 0S MoDOS-DE-SER, 119 conceysha ANALITICA DO SENTIDO, 129 "0 Caminho © 0 Panorama da Analtica do Sento, 131 0 Olkar que Interroga, 134 Onde o visto" re conser, 135 BIBLIOGRAFIA, 159 INTRODUGAO [Nas ocasies em que exive flan a eapeito da fenoneno logi,especimente «pices formados por edscadores, cine f assistents sociais, pofissionas das érexs de se, pscsonos focisis © afins, sempre alguém solcivs uma bibhiogratia que configustse sieratcamente um méado feomenolspco de pes sis Frustrel muita gent, postal metogloga no se encontras= io dda nas obas dos fenomendogos. Merlent-Poy, Roe Heidegger, prpeio Huss, ene outs, fzem, por ass diet, fenomenolois. Pensam Tenomenaogicamore, mas neshum dees csereve bre com fazem iss. & pecso muita letra das obras ‘estes pensndorer pars se “peparo jell do racioinio fenameno 'egien lgo paecido com aprender andar de bile. ‘A quesio maior & que a fenomenolgis nfo nasceu como um rétoo, tl como as clncase enicas moderss 0 supers (como Figoros prescrigio de procedimentore insivmentas, ma, grosso ‘mado como um questionamento da disolulo da flsota no modo cientfico de pensar ds Iigiea inerene 88 cidncias moderas; como critica metodologia de canecimento cienico que rita do Dito do rea edo proprio conhecimento tudo agulo que nfo possa entarsuboedindo & Sia etn nogSo de vedade, de sujeito cog noscente ¢ d objeto cognoscivel [Assim a Tenomenologin fo se constiuiado como extn & citeia (mais especiicnmente & metafisica, coaiderads como a 4 ! posta epistemoligca que a fundaménts)e, conseglentsmente, famblin& tenia mode A exica destas questOes no conse, evidetemente, apenas em formlagesneptvag, mas na forma de outros mods de Se compreender tudo 0 die existe e que jn sido significado eo lbenno, como a8 nogdes de ome, mundo, corpo, Freep, bastrin, sta scusso chega as ltimas consqincin, pzece-me, oat Marin Heiegees, em so obra fundamental Sere Tempo, Nee Sravés de una desconstugio do ateabougo do saber meafsio, Comeqdetemente de sun enologia, om outs onologia, que po. ‘demos chamar de fenomenolgica, fi se esbogand, Appr no. So de wer (oqule da qual todas as demas a= origina © Gul Se bassin) € pos em questle,e pola primeira vee desde sus posulgio iil por Pho e Asttles ‘Data fei, ates de detahar um mgt, « fenomenclogis rods uma nota ontologia. Someate nos familiarzad e co roendendo es ong, iso 6 somentecemesando ena em ona com ous signiiados para homer, mundo, peasament, ser, verde, enpo,esapo, et, para alm daqueles que oe fam TecnJos pol roan tatigao oedema mitafise, & que podemos teresa enende a porsiblidade de um ety Fenomenogice de Scmpreeider 9 und leo vai encontrar, nas pginas dst trabalho, a tentative de dar viiblidage« una va de conbecimeto fundamentad na tpisemefesomeneliyca. Comeso per una apresentgso de como tienda Tenomenolgi,o qe ca iaugura pars o saber bua {pa nosta pes cuzaconal, sdacosocseacal ase a ques fab dese, fnalmente, © que te pares ser 0 perflamento & ‘modo fevomeroligic de ver comprendere ze iso &, x04 Ck ‘no de conecmen. ‘O conrapeto’ postu, 8 ica, 20 comportarente meiafsco ds noms algo eidetl de pensar e ser sit tanto desde 9 eli att o fim do texto, com o espciio objetivo de dat Wi ‘Slidade & ifetena epstemolgie intoduids pela fenomenoo {n,m neshum momento tenho s pretensio (evn insenits) de ‘sar propondo o baniento ds metatscae das suas maiesapes Inmdneas, come elas, a eines 3 tenologia Por me embasar neste estido especialmente no pessamento de Marin Heidegger ede Hanngh Arendo mals corto rei re Terme 8 Fenomerologia Exisecil os; mesmo a Filosofia da [Existncia(egundo a lndicagtoldapudpeid Avendi) © nfo war go nercamonte a expresto Fenomcnologa, mais pertingpt so pease. ‘ew de Husse. Masa rcoeépcia to simples tet Fenomeno- login € proposal, uma ver que ue cham tengo do Teton, tempo todo, pars eta determinaslo mais biies deere pensamen. {o, que & 8 de diigire para 9 real Keniiesndo mele seu carter Ae ondmeno e io de obo, com eabe mais 90 gue aqui nome mos por metafisica. Retiandoinspiragto © orienta do pensamento desss dois smencionados filsofos vou empreendendo mints peopit refi Bes e propostas.O text que segue, ichsive, fl renliado de ue Aiscipin que ministes no curso de Pés-Gridvagso em Filosofia na PUC-SP. no segundo semeste de 1993 Seva eu, desta Tei, leviana e iresponsvel se asbuise & Heldegges © a Arent a autora do gue expono agu, deste recone Mn ty enn sei 0 do real cma elope +l Pa se Ean gr iy Sd sag en Totnes 0 Aah so om is, sa © 8 YSN 0 ve Se, ca we i. a ocd un ge sh: oO set go alent os ine Oe crane web Ais So Seni a cee qu 0 des P= om Getto ee eer eget es eo moana amano contrtio do que esta afirmasto pode fazer soar, se cr aren cee tl oe Gt SOE © sega roo eago gue nme outs, a men coe me Fa seen menos age ie 6 DASE fo eit neuen oo po qu dra uma investing, que se tena cera do odo de Frerogso. 1 mod de nerogao detrminado eae po apo a se guer saber eo psoe oso encooperciie #2 fost ox em peien. O Finda do mbiodsfenomeroiico C55 spor ag gu bs camp Cuando faamos em querer eomprender 0 gue 6 alg, soe finda orginaraunente 4 inopagto i, por sun vez, 8 bas determinate da avesigat, falas em pana (i ob ak Quer ents epistemic) pel o que ¢como alguna eo thor exempl,o gue «como f uct? o qu 6 mn € =P ‘peo pun na China? ou quer sero us de Bose ten ada shun come sconecey, a aches deo ‘rortacn) uate tbr 0 gue Fe coma & alg so os dois lemertos gu eon base de uma investiga, poder sr radars mn SB, a saber a pegs po ser de alg, do sue ead em queso. (ser de ago sempre & compo pelo que alo € cm ce € No ena, to que poe pte vn eta em veda, so 0 Poin esr Sas Cut aro neo oo port 6 CS on eps ton porns se dea toeio 6 qs mas conte pan pense, A qutio A Sr urs sobee a no desde nse sce ‘lzacion inte o tle mimeo de sordcs ea qe os 5 "in ni A tn gl eh ls Sobre 0 aie, ou sobre QUE ei, a questa do mblodo se deciee dnt sabe guest oe El sonata © carta sobre aapoun gue veo «su qs. 1 ue se conprende qu ser determin x Hentdade do mio, 0 qu qu dim, trina 4 cots dh incre, nln orgie iestiags. "Asim carcino de una retool de inestigaslo < ani pea, ccs, pl seamen eo ue com, ‘ree or "oer ‘Ou cst nteragr pl ser (alg, ue og conn algeria ea spe wos poe Ineo de ts ‘qe o orienta. E uma iterpretapdo de ser que te destatra linens ou dieses uma prvia compreenido do que sea ser: So posi perpuntat plo er de algo se nlo si o que & sr, Uo prvi nog dom lugar de acontcinanto onde © sob que pest eat se ales e frm sree! compreenso, onde pode er encontrado; tuna prviacompreensfo do horizonte de explicapdo one este ser buscedo gana sua mals getuia ¢fidedign posibiidade de expresso. sts ts clementos vo fazer com que o penguin sj, ef \ivamenie, uma invesigagio , simuaneamente, © uma vez que clnramenteexpliciados, wo delimit se & uma investiga de ‘viedo matin 6 fenomensdgis, porta 'No presente estado, € de nosso ito que o eclarecimento estes elementos se faga mediante um compass, tnds que go piri ete a Tenomenaogia ea melafnca, Desa fits, pare mt princi e rpidaaproximagio da questo, podemes anecpa 2) Quanto prbvia compreensio de ser Para a ietafsica, que pare de uma suposaseparagto ene sec-¢ nl, 0 see de um enle coincide com on usb, Part 9 fenomenologia, que pare da impossbldade de tl separa, o set de-um ene coincide conn seu pri qparecer (0 ser, eatenido pela metafsca como esstacia de um en te forse pte, viel, deactivel ma dia qu se elibor do ene Para 4 fenomenologa, a conciéncin entre o ser doom cue e seu aparece lorna-se event auavés de como as cosas Sparse para Gs (sea es nds um rjet individual ow ut ‘coletvidaée). Esa aparéncta nfo dve ser confundia, como Yee ‘or mais alan, com 0 qv, s0b a org de nossa tadiao meta- Fic, consideramor uma “mesa opiiio”” ou uma "mera peepee", cu come “imagem” deal, ‘Osx para a metfisica, no apenas tora patentee dsp vel como a esscia de um ent, acai ravds do seu conceit (ov itis), como, também, &no conecito mesmo que tal panei tomate permanente. A esséocasloca-s no conto do ent. Nele the manifest, so objetva atti permanece 4, para a fenomenoloyia,o ser que se toma patente através 4 aparecer dos ents & inpermarenie. El tenuis dinimica fe rnoménica ele spare e dssparee. © ser visto pela metfisiea como a esénca do ent, patente © permanente no conceit, & o que podemos cham, umbem, de substncia do ene, Pare fenomenologa, 0 set que opatece ede. siparese no apnccee dos entes deve ser compreendide com) mh interna cotiinidade da exstnca ‘Assim, pos, tems que pare a fenomenologia uma cone ncia ene sere gpardncla. B prea meafsca, uma colncdsncie fete sore ida. 5) Quan ao gar de aconinet (earecinent, mans) Ente, na terminolopia Close, ¢ tudo o gue &0 marifes, Ser € 0 qe faz com que um ene soja ele mesma e no un outa ete qualquer. Una distingdo que, com claeza, exposta pole pri sei vez por Areas Para metafisc, dado que consider »aparécia como algo ‘egitimo e enganoso, © ser de um ente nunca eth exatamente no proprio ent, naguilo que se most, mite ais dele, por ts do ‘prent, do manifesto, naqilo que est ecu, eacondio, Pars a fenomenologi, por lo aver uma destin previa cnte sere ele, 0 ser nfo ens por tre dis apatcneias, mas elas ‘estas, O enfecarega em si seu se, seu aporecere desapareret, fu exar luz e estar no escure.O set no ext a sombre do ue tha lz, mas esti no ent, Potant, exh nao que se mosta Assim 9 sparta, para feomenolaya, €legitin, Pats fenomsnolgia, 0 lgae de acontecimento do ser dos cents, desde 2 manifestasdo dos ene, & 0 propno mundo, 0 ser rnosmundo, 18, para a metals, por principio, tal agar de mai fesagdo € a zona escur,ivisivel da mailestsao dente em mun ngiblidade e concretude ura diferenga ente a fenomenologia & metaisica & que, enguamto para primeira hi a aceiagio da impermanéncia dogo ‘ve a respeito do ente se pe A luz, a metaiienrvura essa ace tuplo, A permanéncia daguilo que ae traz A hs sobre o ente 0 aque podemosidenifiar sob a expresso paténcia. © que funda & Datenia &s peemanénca, ©) Quanto ao “horlzonte de expictagdo” do ser ‘Se para 4 mtafisicao ser € a substinia que eth por tls do sparene'e se tora patente no onceito, o horzonte em que ese Ser vise desdobrarccheqar so pleno desu spreenso€ a precisao Inetodoligica do conceta. Ese coneio nio 6 uma mera opiiso 2 respeto da coi, ras ums ii lopiemente consrata sraves ‘de um determinado caminhar, através de um reconhecido processo ds comersfo de una perepcio numa ieia Um sninina pate preciso metodolipica do conceio 6s expresaio heidepgeriana re Dresentao (Heldegger (19573) 1960). 'No caso da fenomenolgi, ext hoiznte em que o ser pode ser comproendido na sue impermanéncia, no stu aparece/despa fecer, € 8 extencla humana mesma, enfendida como eoevisténela (eingulardade © pluraidade) em seus ados de rer no mando estas brovesindcagdes ji nos & possivel, ands que super- ficiskmente,fomar una prnwia nogla de que, embasando-re © rovlando-te por tai prévinecompreensSes, uma ivestsng, cua ‘risntago for Fenomenolgicn, chegsrs mam lugar mito derente agoele cade chogard uma investignyzo que iver por erento & posture metafisca “Aguilo que se quer suber de algo depende,porantoe sempre, ds uma prévn nogao do que é © como cow se), do ser daglo ‘tue seen buscando campreender eae fe tem por questo tat fiediata © que ests sondo busca 8 fiene, ede que se tem um ‘er prévio que ver de irs, € que vai cefnis o proprio buscado. ‘Assn, pela orienta epstemoligica da metafiica semor ats 4 sulstinia, pela Bnomencogia emos srs desse movimento 1 vira-ter do existir Esse € wi marco diferencia bisico eve tetafsicae fenomenalogia [Nor 2400 ano de sev desdobrmesto,o ser no Ocidente reslizouse realizando uma coincdénca ene se? € substOnela € | ene verdade ¢ represenagdo, srediand que esta coinidénia & fa Unica via postive. A cifeenga di metafisico, feomenologin sabe da elavic dade em ques insaura, por compreender que esi eltividade & imposta pelo ser mesmo” Ais, a fenomenologi nase como na peteepeo cx desse modo de pensar metafsica qu eevee fruturando nossa civil. este modo de pens, nchusve, agit que insane lizagio ozidental como ewilzngio cede. A feromenolgi © assim, uma petcepgso do limite de uth selo mo de pense © portant, de exis, cuj necessdade sentda¢ & qu responde & de uma superagdo deste mesmo limite. Asim, enguato caminho «pistemologico, 2 fanomenologia nko € nem meine na cposite 4 etatisia; ela apenas € 2 busca de tomar acesivel ao pensar squilo que evavés da metafcca se maneve em ocullamento pos © pensar, e marieve no eeqicinento. MercnPonty fle to per sar o inpensado, Huser cama 9 pensar para gu vole d otra Imesma. Heidegger indica'a perazdo da represents 20 apenas parm 8 oproprpto do ser Com una compeeensio peévia do ser origina na pescepeio do mite da compecensso metatisics, a fnimenologia& na ove vin que se abve pars os homens ocdensis desta Spee histrca ‘ivlzaconal. Rodeos fale numa poem fonomenolipica iso 6, numa conseiéncla de ser que dispe pensar 0 pip ens bu serno-mundo, em su horeade Tentemos, agra, aclarar © be, em sinter, antsipas an terirmente it é,0 gue fenomenologncompecende por set, onde como ele se manifest, qual se orzoot de gensina explicagto ‘Uma tarefs que comesa pele esbogo decom a fenomenaoyia com preende a posta ea commpreensto que amtafisie tem des me fa questdo ~ que & 9 ser, Qual o limite reconheido na postars metafisia pelo pensar fenomenolipico «geal sin propos? 1a reaizago destesescarecimentes etareros demascande os species fundamen pars enna de daca do Swe A Respeito da Prévia. Compreensio “de Sor da Metfiica Nenfuma superago da postu metfisia formas posse 9 «peda fundamental sobre a qual cla se eige azo for repenads [Esa peda fundamental € 2 questo do tere, sobre el, todo co hecimenioerefernci 20 mind fe resi see pel ete pen fants, #28 pelo senso comum. Ene as queies onologcas ais Fandamenais que s desdobram sobre a campeesnsso do st, 85 que foram has concepees de tempo, mundo, espago, hist Tinguagem, homer, e sobre els vio se forma fodos os sabe res; desde a apc até os assuntosreligosns, desde a deseoberta a cum das docngas até as mais poculates quosGes politica. ( Ocidenteesabeleceu-s sobre ums previa e meafsica com- prensio de ser eaquantosubstiaca do ene. Em A orig dota ‘le ort, Heidegger (19874) 1960) ns fla que, nt tag meta Tiss resposta pelo ser do ent, derivaca de Aristteles,tecese stevés da cowelgao ene Matra e Forma (Esséniae Exists, ‘Substicia © Acie) ‘A Forma ou Easncia, pre Arintels, aqui que fz om que na coisa ela sma eit out, coresponde 4 qua. Tdades gendvicas eexpeifieas(portano, univers) do ens. A. ‘Mati, por sua vez, expressive atts doe acidentes, corresponde 0 po, ao value, 4 cor, 20 format, ene outoscaracteres $0 me tngivele indviual A Forma, a Esslnca, & 0 pereepliel ‘mediate oitelecio ~ aravés de umm abstagio dos caracteres a= dentin dos enter, &0 que ndo € pecepivele tangivel em ss matariaidad,¢ present mais inaparente no ens (a exerplo 3 tnéiodo Gs indigo ¢ 6a dedugto). A Esstnca est na sombra do dyrene, pos © que se iuminn frente da pereepydo & apenas © individual ao universalizado, sem gevsralzagt, ma sua conte dade individual, 0 ro five De oui modo que Arista, mas mesmo antes dle, Plo J tava deninciado © mondo sense! apareate como umn mundo fnganos, ji que ea mil, diverse anda por cin, rte « sorrptvel quer dizer, degenerate. O er mesmo & 0 conceto © ‘lo podeia estar sjeiado a estas leis do mnundo sense,» ne numa degeneragdo.e muasto. Ao conte, ose 9 podeia estar para for dst tudo. A aparincia dot ents era extemamentepro- Demis, por suas caracteitens propia, eescondia ose, porque ‘no 0 apresentava na sua unigidade, nem na sn esbiidae, nein ‘a sua permanénciaO lugar det sex que Plato buseava ea, cio, 6 Hades, um mundo nio apaeate. Todo o camino do penssnent, a dilétia do othecimento por ele proposta,conite nua forms 4e fazer com que 0 homem se desprenda de teu prprio corpo (Cambem um eae snsivel e pssa vero er (conceit) diame assim, com o eo do espsit. A verdade mesma o howe 8 teria deers atavés da mote Para Patio o ser € itera, ndo-sonsvel, 6 ida pur, ¢ 0 te € materi sensve. 0 ete & sparen, o scr inparente. Mas Sele oexpitto sale porque jf extove em conato com ele no Hades. (O exericodiltica do conhecimente que consste nas depuraya0 «num desprendimento do cospo ede sins sesapiesé em verdade, lum eaminho de recordasHo (3 teria da reminiacdnca sobre 9 gual 50 apéia 0 pensamento), Aviseles pate desta angistia de Plato (mais do que sia certeza, do mesmo modo que Descares & mis um pensdor an ‘ustado dante do mesmo problema que Plato, nua outa orden). ‘Angistia diate da diversidads, da auliplickede das coisas (ants els icamos sempre sem contle)e da necessidade merge, fento, de que o sr ssi patentee ioe recoha jamais, depois de lama vez encontad, pars aqula zona escura de’ onde Sit Arisicles respond a esta angstn de um modo diferente do 4 Plate. Esc inaparente do enie, que & o tev sr, seu coneio, ‘fo se alocaria num mundo A parte do mundo sonsvel (80 Qual se timo seria mera sombra, mea reflex) ms resiiia no mn do sensivel mesmo, e em ead ente que & O tceso a ese set ‘napareote seria trabalho do inlet; 2 sbstinci, 0 conceto dos ents cust, no seria uns, extve, eterna no ent, mae na iilno jo (mesmo porgse, separa Plato sla fusana ea irs, ara Arnsees ela no o era). Com Arittle falamor, pela pie ‘nei vez epropiamente, num modo para aconguista 30 confe- cimento verdadero do mundo, ou sj, num procedimento qie ontolsseo pensameno para gue ele cientifcamentedefinisse os fentes em yeu “verdadero” ser, alm de pe & prow 08 joo for ‘mulodos.E a primeza vez quem histria do Osea, por sion Azer, se fala do penstr como um process de produ de iis, ro qual os procedimentos lgicos seriam seus sistemas de operarao oa isirumentos, os maguinsi. Ete processo de conhecer nfo se desdobe sobre nada, mas sobre a plé-compreensio do ser como substinia do ene. Os procedimentos metodol6gices combinam com a nosio previa do set dela so deivades. E as nogbesresultantes dese process deve fer por sua nature, a permanénca, ito 6 els means nto pode enapareces, nfo podem volta a0 reno do igparente. Porn, © tuidado para postustoe ciao de procedimenios¢ instumen tais deve ser tomado em ata conta O process trna-se gat dos produtos: 2 paténeia (permancace) ds substnsa dos enes & retrada do escuro ot do oeulimenta ade esta e impedida de fetorar a ce Esta postra a respito do ser, que nok vem de Patio © & melhor ehborada por Afisticis sob a ordem da corelgio eate Matéria Forma © que nos fal do ser do ente como o manifesto que reine em si mesmo sus substincia(frna) © seus aedentes (onto), de uma mancea muito tii, tania © inquesionvel, pista 4 instal em nossa pepria esr de Tingugem, Er ‘nossa lingua, esa mesina perspoctiva se apresena na figure de um Sujeto com seus pedicades, Falamos de algo ienificando- sun sujeto(eubstantvo) com seus peediados (adage). ‘Com ito, mantemo-nos ma pogo deseo ene carrega,in- comporanele mesmo Suse, 0 gue cle &, O ser € nate do fe, na mesma proporgdo em que um predcado conven a um Sujet, ea ele petenceconstisindo-o nagulo que ee & (© ene, ou cois, desta forma, & em si mesmo, Enunca-se, assim, a pode de uma eaisa om si E que, como tal, requer, pate sua exstncia © contaponto de uma consiéncia que a recone. fe Mas, uma conscitnia independents dela. Prtanto, enuncio 5, inclusive, a préviacompresnaso de que também a conscgncia Coisa em sie consiéncia em silo entes que se sustentam 4 si mesmos,foladamente,existindo sobre a base de uth separa so. Unm base engida pela nogdo de que o ser dos enes se sfere FH orselagsoente mata forma. Coisaem sie concéncia em si ser, a ptr de Desa, reafimadas, om especial com constrgso das eoncets de uo objew, (0 ponsamenco cartesian ¢ 0 modelo sobre o qu nota cn ‘is aus tomam fSlego. Descartes nfo se desvia da nogio mets Fisica de que ste € askin reapito da subtincn do ene, nem ‘mesmo a pe om divide, Soa dousatorenete-seapena ao i elemento bisico para dfiigso 60 ser dos ene, de rn subse tincia Este ¢ 0 onto cag da metaisicae das eéncias em que 36 tesdobrs acs 4 metafsica, enti, o ser dos entes&compreendido como as qualuades gonivicar © espcificar de um ent, qve periszer: fs aubstinci,conFerindo-De uma Kfentdade, qb se torent tivels, patente, permancaes no julzo lgico ~ conceituslmeate fonstrald. Esta perspectva€ wagadn sobre una pevia(e também ticia) compreensie de que ser © ente slo ambos realidades sep radar ¢ independents. ‘Nesta moti, ente © ser assbam por se egiparar coma rea: lidades ou instincias objeivas e empiras,equtalendo-te. 0 sat passa ater mesmo poder de manifesta do ent, de ermanecet patente, tngivel. Tal como nos diz Heidegger o ser, ates dt Fists metasca no Ocidente, se eifea, Toavi,o ser perce lm longo eaminho de proedimentosIigicos para se tena angel fe atone es ento, deixa de ser visto como aquilo que esth por {eke dos ents, de formn obscura e faz. Lembremos que eset bulho de conhecimeni &promavito por uma tambien pea int pretagio de que © apaente (0 ente em sia maniestasdo) no & Confivel, dada sia muabiiade, sua diversidade © moiplicdade, din de sun degeneragio cxjo extrema seu deinar de ser ‘Apreendido no modo de um consretoidesl—g cone ~ 0 Set patecias, eno, na dia ou represents. E estas, por sua vez, pelo seu poder de manifests, isto 6, do se exporem de soda patente permanente, fm, tmbém, o citer de ene. ‘Atti dow ents, como su fino ecu, sr 6, simulane mente, a fnle, © orgem, o fundamen de possbildade dos pe ‘ros ete. Da perspectvaenifiendora da metals, a rigem & Fnterpetada como caus dos ents em seu se. "Tendo seu Iigar primordial ats das aparéacas Go ens, subetnca oso ser dor ents se deserve e acanga seu méxizno de manifesasio no horizon da preciso merdolépca do canceito Sa representa Diante da metafisica, nfo podemos sinplesmenteafirmar que a fenomenoogia ee eige como una contaposiio. Tatas, 0 sim, de winagenuin aleridade que se eslabelece ei uae outa Seu perio atibuto, mas a una tama de relagdessigniictnas ue a precede esustenta [A matafsin desvia-se dose significado existent dt coisa, indo na dnegdo de seu significado subtancil(eonce), tornands conceit dose dos enetno ser mesina dos ents. A fenomenole- i, 20 contro, ets tentand esconta o ser na tiamaexistencil fo ser-nosmndo, na sua ama de sgnfingics qu tee no ogo ‘49 mundo Desde tal pespestiva, a fenomenologia também aos di, por tum ldo, que 08 ables genércos © espesfias de un ene lee dos no seu conceito, oso seu se; pr auto, gue estes autos Substancais no slo eapazes de non data dijerenpa easenla ete todos os ents. ‘A metafsea, por sua nogdo de se (come atibutes substan ciais dos ents), igula, no conctto, tudo o que existe. Para el, todos os ents so entes & medida que podem scr decodes, Aefinidos em termes de suas qulidades esencis, sbstnciai, ‘emai. Para se explicit a priv eompreensiofenomenoligica de ser, apanbar as coisas na Sua difrenga ontlgea € findamcfal Eves difrengaontlégica que se entabelece © aigna a inepie= ‘apho existencial do ser. Sem esa difrenciagio o ser permasese sendo sibstdnciatepresensivel ‘A fenomenolgia quer capa 0 ser dos enes a partir da sox especificidade ontldgca sto &, compreender tudo ous em 528 0 que 6 como @ através das suse propins posiiades de realizagio de seu se; evavés das posses gue as dieretes capies de entestém para maifetirem se. Aqui bum irene ‘apt ence postra metafsica 9 fenomenoligi, (s homens e os dems etcs da nate nko 80 ~ nfo ape ‘recom, mio se maniestam ~ da mesma manei, 1s ua forma do Ianiesiarse que perence aos homens ¢ que mio perience, por ‘exemplo is peas ou aos carats. O ar dos ef reside est Aiterengaontolegia de manifesagio, ifeene, repens, gue 8 Imelatisia destaz ou supime, fazendo sor que tude 0 que eit passive de uma e mesma forma de contemplagso © defini. ( ser esti nos entes como um poder de se manifesta, Nos homens, seu ser et, revelise,fornaseacessivel nos ees mde ddevser em relasdo ao prprio ror Os clernios da nauteen © 0s fetes que nfo s¥o humanos ndo ttn possibidade de vite set les mesmos, isto de intererivem no sou vira-se, mts 6 podem, fer de uma inica maneia. Por exemple, 4m abseatio no fo ‘ado ser podendo cumin, au podendo esolerente gra eh tates ou lamas; ets abelias nlp fi dado sr poendo enter © que fizem deal maneia que possam ar sabre se fazer mos Aiticando-,falitandoo, processuaizando,regstandne, ‘0 homens modalizam seu ser em inimeras possbiades © set ilo Ties & dado como algo definitive determina, ste como Fei de posibiliaden ‘Nesta condiso oatogien, em que a vd thes fo dada, de ‘modalizar sew sot em infinity posnibiades, es eilerense om Toligicaesencial ene ox homens © oF demas etes Difetengs fenie 0 aparecer proprio aos homens © © aparscer peclar 0s sm diferena ontoligica indica que o Sinica ente gue se 8 coma do ser de si mesmo, ds eons, da nateza; qe est8 ‘ots slo e ele mesmo &; de que hi una dierene en ele © oF ‘demas ents ~€ 0 homer. Nenbutnouto ent tm esta posi thde de comprender o sr, o aparece, a manfesago. E € esa ‘condo de perecber ser que lana 0 ome a posbidade de ‘modilizaio de seu ser A mlip divetsidade de modos de habia ‘mundo, gue os homens insalarom desde sua puesenga na Terr, ‘mos ose dos homers como este poder de pereebere modliat 1 realzaglo de seu se Porto, desta prspctva, para o homem ser nlo ¢ apenas uma posibidade de manifestarse, de aparece modalizando tet proprio aparece, mas Ser &, tambim, uma quest. Set, para 0 ho- ‘nem, Gum problema, algo em iin e a er wessvido para dint, sempre. Ser mins € algo qu Ie € eaegue js resovid, como no aso de Ser pede, ser Spa, sets (pensar Fenomenoligico va, eto, scare encontts oer a questo que sr se toma pars © homem. Al que haji nt oieidéneia nie sere parte, todos os demas nes nue so ‘© gue slo deforma tc, indizcutivel Or entes em gerl So a rebatndos por este modo de Ser ds homens. No gis eles, ot outos ‘ues, team que resolver sou ser, ns os homens tim, inchsive, ‘ue resolver o qu eles so, ose ds ets, ndefniament, Tudo (© que € aparece como problemiico em stu esa vendo em 8 syncs em sua manifestagdo. Prebero ser ~ acu préprioe doe ‘emis ents, como manifsagi, €percebé-To como algo quo & ‘para si mesmoe Ihe & problemi, que Ihe & dad como quest, emo algo a transparent © deliv, ‘Ao dare coats do ser (Come 0 posivel em abet © itigio- samente& sua fete, o homem persbe que fom que dar conta de Ser, que Seti Sob sua responsabilidad, Pereebendo 0 er, ho- ‘mem toma ose pra x ome algo de que tem que cua Pe 0 ser sb seas cuthdos. to he pate da ontologia humana. Eastin ‘que ser €ettegue ao homer, © em is dimenses Como sua propriedae: sono peretendo se, o hornet tet «que dr coi, tem que tespondr pela ser Seo set aeontece no mem come sua posibidade ele tem gue transforma esa pos _——_—_ sibildade no seu acontecimento, Ser no & apenas uma doa, tas 0 resultado de um trabalho sobre esa = Como sua facctdade: o homer ents enrege 3 ser, nfo pode se recusata se, Mesmo a negaco radical deter que ser cuidando Ade ser, como 0 sus, € uma form ou um modo deo homer ‘tar respondende ao ser qu the &entegie «Come horizon: set & sempre uma posiilidde langada & soa frente a sor reaizada, Ser nfo se fnalia com qualquer congusts co geso, mas com o morrer de cada home que €. O horzone to Ser es determina pelo horizante do morrer Se & uma pro- Jeo. Ua questi iesgotveiente sob resclupto, sb resposta Isto amb quer dee que, a0 ser dado ao homem come pojeso, como possibiidade em aberto& rt fens, 9 fr lem como Fe horionte © tempo. Se, Sendo pices, & temporal. O homem Sendo um tempo que se esgia, Um inievalo ene yeu nascer © Seu more, que se emprege, que se empeaha, que se fer, que Se mite, enguanio vive. Um exemple: o ser & dado 20 homem, ene cura conse, ‘como vids bildpes, parente mum corpo O earpoé de propiedad Ae cada homem = ele, & dele ~e dese corpo tem que da cans, por ele tem que responder corpoviga biolgicn & também sa Factcdade. Nek ft lancado e,avavts dele, angedo nam mundo como quem ele mesmo &. Seu compo ainda, sea prepa, a0 fe que tom que cuit, inchsive para se marter vivo; su compo Ie & dado, mas €reslante, tandem, do seu cakdado, do que fizer com cle Ente desta condo ontolgica de ser euldando de ser, 08 ‘ncrastado nel, que otetido de se ed pars os homens. Potano, seu horiznte de desdobauneato & 4 exiténci,enguato teripora ‘coexist sendoormunda de diversce odes, (© MOVIMENTO FENOMENICO B 0 FENOMENO Toda nterrogasio ou investiga do eal tem por fundamen, tinds que eo expliitadatemaicamente, uso compressio do que feja er. Compreensdo que embas © pens, a mancira de apa, fe enendero que quer qu sjae, assim, do fandamento 20 qpe gus nos intresn mais dielamene, uma metodologis (enomeno logic) de eothecimeto ‘Con vinos, para 8 metafisia sr & compeeendid como & sulbatinca do ene, e& 0 conceit mai gral e necesirio do qual todos os demas entes partipam. parse "por W5" das coisas (ox enter), & patncivel através de um cones (dis a aio) rmetodoogicamente constuio, periment. A permanéncia, 4 uz a substncia dos enes, fez pare do concelto de patencla. Oa, to significa tansformar 0 ser mm outo ent, eszondendo-o come ser, luma vez que encerrado nagulo que caractrza manifsagio pe calla 0 ene: slide, perenidae, pormanncia de expsiio ‘sh para a fenomenalogia ha wi encdénca ene ser © op: roncia, Asim, sua intngSo € spor o mais posivl ese apa. fecer que cada ene reali, 9 fim de conpreendee sus mails. taplaera partie de seu prope poder de manifesto (priate saparigolsen, Hi uma peévia compreenso de que os entescém dlieories padres de marafesuplo, mm que reside sua difetenga ontlegia Ser s6 pode ser compreendido se arcendo, pee, ee- velo, no horizon ena oem exsencia Na existe, atanés De es Ce «ha existocn & qu a coisas Soe chegam a ser 0 que sf «como ‘A fenomenclogia no est, ent, & procura de nenbutn ste previameate interpreta como substan, como tentidade sabe tanciaoncetal dos ens O se, pra el, ests no com of ees resem, esta sparéncia nada tet aver corn a face de fica hy coits, com sua tngbildnd,o que a asseelharia com 0 que ‘Arttls cham acidets de um ent. Bussado pra for 08 para quien ealém deseu conceit, o ser s6 pode ser atnkado no Sito 4 exisécin. Tate, pos, de buscar a existtacia mesma per ‘mtr nla 3 eompreensio do ss, Sere exstacia, para a fenomeaotoga, coincidem, Se € ques: to tae pa o homen, enguant ele existe, Tudo o que apzece part o homem sparece-he através de sun propria condo dese ‘o-mundo. Potato, jamais como mea preside. ‘No hi, nesta otdem, nem 9 ser em si, nom © ele em so eshurs conscignia ets, mas o sor fal qual ele se pe como ‘questo, como trefa no exist hurano. Ser aparece pata home, Aigmos ass, na dimensio de ua expresso verbal eno com tum substmivo (ose), que 0 prio homem eonjugn enquasto teste. O homer ado pevabe set come algo fora desi mesmo, mas sravds de si mesm, porgue & ele que reliza se. Se, para 9 ho mem sun mais prpeae peculepossiblide, em acontcimen: to, desde sou maser m6 set moter, Com i inieamas no capitloantero,perebendo sr ata ‘vs da sun propia possibildade de sero homem reconbese esa possibiidade em tds dimensies: como san propiedade (set Ihe ‘etene, ele €nomeado ~ eva seu name eet sob ss cut ‘io cuir de se & deizar de ser com homer), come facia (ele €langado, nfo esclhe ser com, quem & one, emt que gar tempo. nio escothe, inclusive, sun condo de humanilade, como projedo (ser € vica-ser © seu fim € dado pelo hrizonte ‘do morer Também no & deterministicamente dado, eats sempre & Freate como © qo ess prs ser realizado}, ‘Anes, portant, de s trea um dado conceit, ser & uma possibiiéade exsencial © coincide com as condiges do exis ‘Ser s aparece no horizon do tempo, dvds nese ineval etre ( fo ntter © 0 mort Por isso mesmo o ser jams pode ser afixado fem qualjuer eoqusma estivel, imutvel, conzoivl "Aparecendo no horizonte do tempo, do vive, sr & um aplo que comoca a ser compreendido em’ sou pripro destinar-s. Dai que, ¢ isto importante expliciay, este mesmo destnase de Ser, ee destnar-se do ens acaba por extabelecer-se como aqil0| {ue € 0 buscado pela fenomenslogaexieneial. O estinarse 30 Ser €0 que podemos nomear como 0 Sendo de ser. Tomammos nests tudo, portato, o temo sem nfo coma expresso sini Ge signfcapo. Semido €, para nds, 0 mesmo que destna, rama, @ opdo do exit. (0 Movimento Cireular do Aparecer Ser aparece pars 0 homem durante ia pri exitncia como sentido de sou propo ser-no-mundo. Mas consti deste fen ‘ido evadi-se pra slgum ocutmento, de one ee provoce © ho sem 2 deroelil, E neces, ent, para compreendermos ome a fenomen0- logia p-comproende ser expitar © elemento constiaino de set que £0 su modo de vir & prosenga, de sir do celtamento © Soar ee "Este aspacto ¢ importante poraie finds « peularidade da etafisicae da fenomenelopa em seu empeender'se. Da primes, como 2 que Wer desde um pretends paténca, Da segunda, como aguels gue v6 ser nese inesgotivel ekeuito de mestar-se csconde-e. ‘Nesta permantnciae nesta circularidade dt maniesagso do ser dos emes (eu dos entes em Seu se}, temo 0 eto para 9 for- ‘mulaglo dos procedimenos da invertigngo alse de antes a3 posta episemoligcas ‘A Anallica do Sendo deve poder aprocnde,ditingui,ex- presi aqilo que busca compreeder, para alm de su ado Tice obtca, e comprosndé-loem safe fenomnica, Deve poder ‘nterrogar oente sem retro de seu movimento fenoméaico, ' impertate, eno, comesarmos pala questo: Como acai sas spurcem? © aparecer dos entes! Ente € tudo 0 que €, 0 que te manifetgdo (ama peda, um aro, uma emogo, ea, ecorréei.) E maifetrao buna ex. posi, um mosta-se do ene, um tmzer-ie 8 hi pata umn ole ‘Quando o ene se pe iz, ele tena viivel ou most o ue lee como ele. Quando um ent se manifest, portant, ek = pe a hz em seu see Ea dieenca entlgicaente os enes est fn sua possibidade peculiar de maniestagio, {A diferengaontoligica ene o ete homer e todos os demsis ‘entesesth dada por sua possibidade de pereeer 4 manifstagto resin «sou desdoramenio; 0 que € veda aoe outs ener, ee pare constutva desta pecepe3o 0 geto de pro percebido to cus prépros cuidades. 0 homemn se manifesta comprecndend 2 rmanifestagio (sua © dos demi enes) esimullaneamone, ponds 1 maifetagao e'0 munifsto sob wa cus, sob son respons tata, “Tudo 0 que & peredido pelo homem,tido 6 ue cana sus peteeprio nfo pode mais sir de seus cuidndos, 0 que ngnifca, Inelsive,afasar para longe dos cxidaden? ‘A metfisica passa pr ema desta difrenga onolgice quando dessin o seu ola da questio mesma da enna, Araves da subs. tuncilizaglo do ser, 05 ents se nivel, porque tos sho racio- raliveis sob a forma de sujeitor cam seus predadoy (aust ‘ualidades gentricase especiias) A quesio onolgicn do cut dado & wet para fre de seu horrote de sus perspec. Sus tantivads, © mesmo que dizer enlificdss, a5 coisas podem act slocadas num eonceito, sobre elas se pode ter tla chsifeagto, onto cleulo. A metafisis rede a diferenga ontologies un ‘ierengn conciual (O resate das colas mesmas em se srs pode ser realizado sobre ests superagio do limite metfisioo em que, sbreudo, se Been el esta 97 1 feo $74 supe que a nogio dos entes “€ seu proprio ser A nogho dae ‘qualdadesessenciis de um ente€ apens a nopio das qualidade fessenciis de um ene, e nfo 0 seu ser preciso suit do akance rmetafisio que not lew até 0 tal reduido 4 condgio de objeto tempirico, Mais, € preciso superar a rena de qu a tepesenigzo Ao real sja mais real, mais verdadsira do que 0 prépio rel ‘Come as coisas poderiam ae apresena&sommpreensohema- na seno Sob forma de objetos (empires)? 0s entes nfo sto objics, sho fenoménios, Fendmeno (de ‘onde a feomenelogia também rtrasev nome) & 0 ente mos ose FE ente nenhum pode sorte no reizar esta condi, (0 entes mosramse como fenomnos, fenemenicament, A posiilidage de dizer que os ents mortram fenomesi ceameate depende do modo como o honem pade ver a6 coisas — rmosirndo-se e escondendose. Tudo o que se mos no permanece aberto em seu desoculamento, nem uricamente mostra sua Tce dsoculads apenas, mas, fbn, mow @ que dei mes- ‘mo est culo. Se ao Tse asi, jamais eros divas are Deito do queso as coisas e nf lvariamas minis ns acupdo Jitco e clelivel das clss, pode tornar angel o sentido do set de todas as coisa em nossa evistcia com elas, ‘A linguagem &, enti, a concer do apurcer a poss bila de se euidar dee. Todo relsto mito sobre «eagle soci, idisoluvelmene, 0 gestocrindor a pales: "No principio foi o Verbo"? Em seu nome, coisa rindn rtm sau prépcosi. ified, Tudo todos sto ciads come algo oom uns especiia Finaliade, “sto paa.. 0 ead na escola dos noes das rian as earegn essa erenca antiga de que o nore deslguin diz quem sa pessoa € ou poder ser Gimaties Rosa, em Grande srt. veredar, confirma esta perspectiv, quando atavés de inka di fue “o que & para ser sto as pave”. No nome esth conto @ ae & como pun gu algo (agin), no nore ih dado 0 Geto fla sfo parte de um mest sto de sringiofmanies: ‘ao. Através do falar na exséacia humana, é que oer dss cis pode ser veicuado. O que € develo sb staves ds plava choes sun efetvarevelao, 20 seu mais completo ainda gue no peo) saparecimeno, Esa € 4 finglo dos argumenos, da eos «re ido dos signticados das cise, afm de exis em su sent, fem seus nexos possibildades ininterruptas de pacecimento CCentamente, todo 9 comprecntdo e develo pelos homens fem quuluer lugar e tempo, re nao tevengvma forma de rei, fe que se pudesse conser, volo para su odtament, io fo preserado para hstria, A tangibilidae do que & descoberto & A expressiofenonenoogi, para Heideger, inclii # aogio do Logos como a possibilidae de ve acolher © exresar o que se ‘most, que d 2 conigio omolégia do que podetnos hamat de Fala, O cas, em sun manifesasio feoménica, mosrase para uh Loos que & 0 que ve e faz vet O fenimeno é, portant, eta feiss do que oente cus cis em si memos, pore ¢ alo ue 5 se mosta através do Logos. A Tenomenoogi forma de com. ‘render que se empréende como mod do Logos. A palava acahe, uur, conserva © expe o px, Foca das plavas, at eos podem 6 mesmo esatem por ai mas nfo foo gue oe come alo. Mas 0 que aguienunciames por palavra nfo 0 mesmo que, auras da metafisiea desde Arse, se coneve como concaito, ‘© consrut,o resultado da aplicaggo de una metodologia, de ura exquems logico.Lerbemos qe, para Attteles,o cone Gul, éia) depends sempre de um método de obseragto (iusto © edo) como base e da comprovapo lopica dos mesos (on pi ‘pis da identdade, da ndo-conradigto, do tercero exci). 16 8 relatos mleos nfo so, em nenbum momeno, 0 emprego de um sistema Iogico-metodolgic, Exes sts, asin como a poe= sla, nlo se servem de conceos, mas revel tocam 0 sentido mesmo do exis, em todos o8 seus sapectoe.Neles 4 palava ge ruiameate acalhe e mosraosenfa de ser. Sendo que Hing gem © 0 pensamento metaisio, ienfca* nfo poder revel resin porgue nfo € sus preceupaglo busca, ‘A Tungto comunicatva da linguagem tm ua espci de peio- fidade sobre sun fingfo de conseragio, pois sem a primeira 9 se= funds aio se efetiva. Inclusive, & por tal comunicagbo que os homens se humanizam, foram comunt emia humanigade. E por esta fino comunicativa da revelo que se exabelece o tere momento, digamos asin, do movimento de eaiagio, festemunto, Do testemunbo © homer fla ncessriamente, com alguém, com out ho- ‘mem, O alcnce dessa fala 6 confrmagao da exsncia © da ien= tidade no 55 de tudo aguilo com que alu era em coat oa soc, mas desse mesmo alguém. No basa ao individu saber, conhecey, rer eontte com o que existe no isclarienfo ou soit: lament € preciso que aque aque ele fete sj visio e ouvido por euros O desvelao e expresso (fevelads) tem ques visto auvido or outros, tem que set testemntad, past ganhar um especie de onsoidgio. outro com quem alguém fla sobre algo ao € um TS om nes ti i, ‘ero receptor de uma mensagem, mas su co-elaborndor Isto & le ¢ elemento constiuinte da ponibilidade dese algo se most ‘A fineio comnizatna da fla exbe a condigto cm qu algo & ‘esocutado — a coeristincia. Quer dizer, denvelamos e revelamas Juntos 0 gue algo & A fala desvela& cntlopca prado homem. Tudo a que algoée Se refere sim que se depart, inchs le mesmo, depende findamentlmente desta coenstncia, Os Oe ‘eos plural do eu, pluais no ou, sia sonsiunts da realidad 80 seal Os outros constem a postibiidade de sparc, de miter. {apo de qualquer coisa. Os ctr canstituem a denidae das cos ‘8 € a Mentdade do prdprie individu, como sut “cari > Sem testemun, 0 dervelado @ esvclnment, © revel) © a sevelago esvanecemse,dssolvem se como se munca tester ‘aparecido. Sem 0 teseminbo nfo hi manifestagio. Por iso, az ‘Arendt que o principal att do mundo #9 fo de sl er er ‘abido cin comm por todou ns. (© hhomem & plural. Os outros no slo aqules com quem © Indivduo convve, nem agueles que 0 compiz, os tos cans ‘iuemno. Sem 0 out, 0 indvidvo no & A iia coviquira € tmeafsca da coenstnca & de que ext &uina decoséacia de in Aividus jf existent jntrem- wns aoe outos Ela seria um re sulado, Prineio havea « manifesto de indie, depos "eligi (soci, como decorrete de um encanto. No ease da fe: nomenolopa, a coenstneia no € wn resto, mes eondigso oe folie, uma condigio em que the & dado exist A coensteeia mato bem express por Area como pualade-O Sercomauy twos, asim como o eompreender,& uma carctrsica estturanie da humanidade dos homens. Se as costs (os enes que nfo humanos) so presenea no mundo, w homem corpresenca no mn. do, Se se puder dizer qua as coisas existom, oo hom ee dey (qe cle coves. ‘A coexistnci precede, por originate, todas as formas nts de se ser-comos-outos-no-mund, findand-as como su ono de posibildade. A exisncia do outro fa pote a ex trun exstenial de cada homer e fo apenas de sua vide. Se i ramet er Ha A gl ce eg owner um home qo sete jut com to home, inn stsim ele ¢onblgicamente plus ou coeitet. Poog cues o indus sabe, endo, aie 6 ecnhoces ‘Sm exstnla os fora rea seo oon, Apeena de ones ¢ stu tesemunho so, a um 5 empo, a gata de que» de Jndaevelndo se ramen em consragi, con th slim dag {ana da conoligd eda preserve dow apeccnesto elo teremono odor consliam agl gut fo desvelado tcielada, Mar opp exe € mats do gu contra overlaid, poi ele mesmo se desde como um tens de densametevelao, Nios lg se ore al endo Wise testemnkado por um oir (single plat) soa rm ‘bm aque) que veer), vase jtente como rites ‘emda. Sendo o aparece () from, ganda slguém dsl ‘veltesemnba algo & ene mesmo agin gu ae orns mano om 0 que spree Hi uma simllanidade ene © devslamsntseveags de slgoe denis mesmos como compreenors, Cada ez qu algo € treo We (compen) por tguem ee agora jo {Cara vez) com aqua qu comprecnis, Porno, usher jumo com o que auavés dle el so anda E come se howe im ost vid, vie assent (© apecinerto de coisa comeend ,simtaneanent, 0 aparecimentodagele que comprsndeu Amos eo etcagaoy GSD coins de (mss rele: Mas& med'gu'6 ‘ompeendio por algaém textemnbado plo us ese aso fo s6conslam a exiténiadagulo que slum compresndc, ‘como também const ao etna trp meniscal ium qu eompreede algae noue es algo eompreenddo pra ® testemunk el teemsinho, os uo papa dt elgho do destelaneno da eves, do apreinento dese lg, dea ‘mance eles epaecem ates dao qu thes aparece Jorn o eset. O eer clive de ag coin fz com {oases que tsomnhary vena ae elas eames oe como so, em outs pala sjam sora (oclas mamas € 3 Testa) por agua qu hes abet, Aquila que & compreenido (desveladarevelad) por algun nunca asi, compreendio como clams, mas sua exis ‘éncin mesma que gana out iluminag araves desta compen Ss. O que se compreende€0 ser mest, a existéncia, Aguele que ompreede alge € sempre um novo si mesmo a parti de anew zsvelamente. Mas 0 compreendida deve ser lvado a0 testomunbo tog outros pra ser confrmade. Junto eom of outos © indivi tem a garatn (io lematizads) de que detvelow algo e rnasceu avis dese desvelsmenta ( outro qu testemunhao que o individuo desccbria desde ‘tio, ele mesmo, out, renascio, medida que abre pa si mes ‘mo, vis su testemunho, ui outa dimen das coisa, da exis ‘Enc, Sempre somos outs através do desvlamento, A exstencia sempre se reinaugura. O que implica que a realiade de alguns lsh 6, simllsneament, 2 noes propria read, A realzagho fe algo 6 20 mesmo tempo, nora elizag0 Hi um entetecimento da realdage da cosa com a realidade singular e plural de todo e cada orem. £ impossivel ao homer no enascer com cada nova visto ox manifesto dos enfes em seu ser. A manifesglo # ininterrupta A enistencia ¢ epaao © ‘eansformagioInesgotiveis. Das flex enstenca come vir Ser: 0 que & oo gue ext stndo ets vindowsee "No momento do testemunko, contd, o derveladorevelado pot algoém pode ganar cura compreentbes. Neda garante que ‘gucles qu, juntos, tetemusam algo se desvelem/evelom esse tlgo do mesmo modo, eratamente da mest mane sco se deve 2 fto de que, onologiaente, alm de sermes plurais,sermos constuios pele outos em nosso propio fet © ‘guns ees, somes, também, contios por nie esos, Nose emo como inivduos exclusives émv rela aos nto, somes Singles. Todo eeadshomem efenamente incapa de ser qo ‘er outo que no ele mesma, Una inpoisibidade ontologen Est snglariade no sigan algo astm como uma sep ‘plo, uma cio ente o ee © ote, porque tame 08 outer 0 constivem,Phralidade esagularidade sia modaldadescoorging. is, avavés ds qua vida dada ead um de ns, Or outros ‘so eonstitidas por cada um, Cada ui testemunha e & um ute ar slguim. O es e-0 outro slo cooriginiriosO olhar que a desveatevels & 0 olhar de algeém (om quem of outros também so); 0 testemnho & sempre dado por algun (uro de um eu) O ‘utr atest a0 eu que ele vi, desvelourevelou algo, e que tanto ‘le quanto 0 desveladnrevelado so. (0 testemunho dos outs garsnte contr ousura,o devancio, fo desvario, a iasenate, Or otros so 2 garatia de fue © dened, beto pelo invduo tem um lasroGndependentemente de qualquer concordinca). E, ao mesino tempo, o testemunho dos outro dt realdade a eles iesmos como exslantes, Se no fost pelo teste= uno dos outs, o individuo #8 tra, por sia dimonsfo a lo ‘evra, da icaidade das coisas, assim como di sa pri, E ams do dervegdreiefeemhao Gu homens se relacionam ente si. E sou asrunto cornim, © que os media Tiando,diferenciando, separando,equvalend, Nunca hi a possi bilidsde entlégica de que essa mesina coisa que Ines & comm Scie entendda, vista, act, deseadn da mesa inane 0 fato de ‘coisa ser em comum desvelaafeveladaestemnnhada & 2 eviden: cin ea bose da ontolipien plraldadee ringulariade mas quais wi € dada ao bore A media que at coisas, testemushadas em coms, io 08 clementos de mediagio ente os homens, els esto istrando 9 ‘mundo, wna rama signyeatva conum, O sur sede 30 tesa 08 homens azavésdagulo com que esto em contato a respeito do que filam. parr do testemonho or homens dio tealdade Sguilo que ene les se abe em cotmum ¢,simultaneamente,€50 realdade a si mesmo mature Quando apontames para 9 flo de que o testemunho do ouo 4 realdade a0 desveldafevelado por algun © 4 esse algusm meso, apontames, também, para nveao.Alguem pode tants 4o testemunho dos outos inclusive, ves duvdae ou destersdtat aquilo que touxe para © tstemunho do outta ¥ de sun pope £ obvi, no entanto, que este testemunho da realdade da coisa «do indivi, € mesmo o possivelrecoeimesto plo individ de sun inealidadeefou de sua loacia,depende de wma repeigao de testemenbos. essa possbilidade de repetio, de issn no ‘mesmo, que confere ao testemunho seu cater de estemunho. Mas, falamos de uma insta, de uma repetigo no horizon dole po. Meso porque tds repeticio supe ja temporlidad pars se far, Sobre ea hase temporal, otestemtno revels ua facta de rememoragio. ‘Ente carter de repetigfo de um tetemunho, que o fie como testemuaho, cuja base € temporal, € coroborada,tamb, sbre a ‘sma base, por um movimento de condisionamento® Basta a qual. (quer coisa dena & vida de um gropo de persons, permancee ¢ ‘rar por um espago de tempo no se cotdane, pars que, ah la Se faga presengacbjesvae contin dessa mesma cominiase Tio basta As coisas terem um cera petmanénci ente os homens para que sejam aceitas como exitentr cate cles ‘Ao movimento de resizaio que extamosenfocando todos 08 elementos que entram em cena eto sujitador inexoravelmete, inclusive o propio testemun, a0 tempo, 3 dara, ene es pares ap caso especiic, do que esti em questo. O que for velosmete ‘ubstuid, ou apareer uma inca Ye, ext ado nfo east {er realdade, a nfo ser reconecid como algo que se det eeve i ayeseatours, aparece, Porque © ev nfo testemunhe nada port si mesmo desde si ‘mesmo, a relidade de tdo depende fundnmentmente do outo, (O tesemunho mio & apenas um ver e ait, mas sua fangs primordial € aie © fechar espgo, na existe, para as coisas, para a5 pessoas, para 08 modore ateratvas dee vver © teste ‘munhe dos outos, seu otha cositem o okie do eu, mando, Gisoreendo-, atapalhando-e, luminando-o, fvlecentore.. sempre através do oat dos outros que 0 et pode comegar aver (ainda que seus depos sensors esejam mo perfeio exetlcio de sm fines), Se testemunho do out & sempre contro ow contaitxio ‘em elagio ao que o eu v, pens, Sent, imaging, que, sua esta fxistacal © de idenidade fia totalmente abolades, Ainda mais ‘quando esse outo f entra a vida dou como alguém seven Ade alguma atordade (como no aso dos pais em elago& cians) ‘0s outros, em seu testeminho,contitcm ou ean ss real dade a realiade do real O eu ¢ plural, coexistent: O eu deat | Anat do See plralidade dos modos de ser, qu se resizam aranés dos outros © ‘ue habitam no eu (@ andar do pa, o gn da as, os sos da mle, o mesmo medo de altars da i, 2 mesma tendéacia familie ‘ara as artes ou para oesporte, a mesma propenso para end, ‘© mesmo rise de hipertensio.). Cada x, potato, um fone oe ‘modo de ser, de possibilidades de rer ao mundo gue ele heuda de tos ¢ que sraés dele tém que se exeier, mau medi, E ess plralidage de que testemunho ofestemtnba, tants dele, sesa-seeconserva-e a plraidad onsgic do ev. Vi ao rcs significa poder partir, com os outos, oe modo de se. Por isso © principal atribuo do mundo ¢ 0 fato de ele ser eam a rs, uma vez que ese mundo a gue nos refeimos ado ¢ «naires, tas uma rede de relagSes significative O mundo comm a todos rs € tama signifi dos odor de com se vive ede Com fe celaciona com as eatas que, nese mindo, so admits. Cada home visto © cuvig pelos ovtos,tstenbado por les, assim também como v6 © ouve os ous esemuha-os O cu sempre sever, saberd desi, tal como o otro testemua em seu ser, ele se atoconhocer com @ desoculsevela 0 teste- rmunho do cut. Desde ese har o eu pode sr gus e como &, (0 eu testzmaha 0 testemunko do outro (na form de uma ‘onscincia clara ov velo) est tesemaihay, po ais incipient ‘ve Sea, € uma forma de acolimento do testemuno,O eu pale scolhera dimenso, por exemple de ser despresiel em que» auto © tesemunha,e nfo acoler, ou nfo peceer 0 testcmunho de tos que 0 véem de forma diferente. 0 testemuno sempre supe ‘um jogo de elhares em que of indviduos se revelam plus sin ules. Otestemunho &composto por una smultaneiade de lk res diverse Desde esa compeenso fenomenoligsa da cxstoia em sia cntolgienplralidade esingularidade, estamos a umn imense di tncin da compreensio metafsea em rlgto &sbjriviade, Dis tantes da prévia compreensio de que individu & sols, encapsulado, em sie por si, individual O individu, ara fno rmenologs, nto & decerminado a partir de sun fisiidade, de so Imateralidade meramens, mat de um fie de posives modes de ser no mundo go ele, enquanto exist, vema-ter (até seu mores); tmodos de ser ue ele exstencia,deseavolve, pe em andamento. 'Nio os esqujamos da relevincia da fata no tsteminho, preciso que algo acahido pelo testemuno tha ene exes indi ‘ides drag temporal, mas no meramente come preseoya fica, ‘al como um monumento em praga publics. E pesto que a cost uve como asunt entre estes individvos. Que ela seja somentada Freqdenemente para que enka aparncia. Caso conto otros © risco de passe pela praca pice bem soquer vemos o mo rumeato em questo "Neste tercezo pasto do movimento de rslizago, extn facta do tesemunbo a que estamos nos tefeindo se desdobra, digas sim, como algo em que do cide quale moalidade, © gue aero peo tetemanh parece, etait sempre set abetto fu tazio A toma, 20 mundo, com algo francamente postive. O terteanko, em principe a prior parece ero poder ett tora ise tado a que teste. A shertre do teste § anes do um jolgamento,tzer algo ao tauado comm como Pertenente + el. Di algo ea seu sparse: e em sua petenge a0 ‘undo 20 qual € uazide hr. (O testemunho mosr-aot que, no serne-mundo, nada & para 1 indviduaidade, mat paras plurlidade, Ni hia posible fe alguna percepio individu, se ela previamente no for ume percep plural O olhar de cada utn€ sempre, prvi, ontlogion ‘onteament, um olhar pal. Portas, 2 sovustencin aparece fem fundameto de qualquer postibidade de conhecimento ea. sim amb, conseincia no jamais individual, mas plural, em ‘ora posibldade de comprender sea, em cada homer, parte de ua esruuraexienciria, enoligin ‘0 que & deseladaevelado elo teseunho vem i he do mundo em sua manifests eidentdae, A conjungdo develamen ‘oseveligiotestemun consi, pois, um advent, Da veraizagio © ue, nto, aahém 20 mundo tem, 9 tj de su eli | ‘ago, que sleanga ser verdad, ee Coie alguna é vedas em si mesma, mas veraczada me int ua efereci, um err, algo gu verbo defo dela ‘nesta e's stoze aor 0 gus ¢¢ com & or exemple, pa que cease ase verdad que a compo sigh dain ¢ 1,0, 6 pees nal do que deca deecs elementos ma gis €precno wm csi come (a fo ua 30 ‘eta clow evita) que const, mo cas reptgdo 0 nstincia dessa mesa compoio em vitae pres fe Suu ob Secrads, como clementos adaquos pas srvir de ast sma dating, ‘As senses eemoges ext sje mes eg. Aguila ue ui indvio seme ocho» ser setmeto ease use Timento de ede, vergnba, eeidade, amon rata, quan cae ‘mado como tal pelo Teemimko de oufes (nose, auieaae feferenlao ter, 0 sur at mos, bcs ssc os ean cba. ads, um amoleimento muscu ante de ue ana de te Fer exmpl, come o satiate de" plnce”) Mais ge so, indivi 8 € capa de econece sua eX sisi de is sonsajtes © sotinevtos guano palate dk ‘ih publica, esas menmas emoyies« samen foun deat ads em sn yee oem sua digas. ins crue Sonsieraa indgn, vergonbom, dxoncot como a ven, pr xtmplo~difelmenee reconcile pl individu coma eae tient sea, que se vena (0 mesmo se dé com ido gue nlo se eapceegrndeza © hon, Atsi, ries una verdad acs cs stages cone & ‘encase da patsopla, da snort, da ctimfnaldade- que ‘erm ods, sem cl, bani as asokecmento ou enemas tara frau esfea da Via pls, wlegandoas ao dominio do Fivado. 0 quo as sciedadee faz com a homosexuals om + lover som a pobieza, com a felis, cm a defines Fiseaelow mental, com neta, ertence ao movimento de veaczag do que existe, ojo incesnte qu os homens mantin ete ode conveseeem sou ‘amen des verdades qu ato clas Tur yews ese jogo Sutvereo modo mas plenatetehunaio de jogo, que € ates do suis ou ds pales, ese eotbece por mc da fovga ¢ 4 vole. Em todo aun, & medene exe jogo que Se tua © ‘movimento tama policn que ots opaque porte is ideologas © ue garnte as celagSesimedinas da frga © fo poder “Quando algo € testemunhado com publicamente relevant, & seferendado come verdadero, O que ni fr eonsterado verdad petde ss possbilidad de aparéncs, de manifestapio. India veleninciapblice de algo come o exitio pars sa veraizagio, como o cvtéto de verdade,€ tocar num poate ecial Us toda a questo do conbecimento par nora civitzagao de tradi- (fo metals, A concepeao oeidentl de nerdade, como 0 conclto {Tr Menidade substancat do eat, sob 9 suposto de sua univer ‘ade, unicdade e absoluidde, 6, por iso, colocads em queso, oan tami tomam-se questions todas as teoriascientieas as pies de ivesgagioe de intervensi0 no real que sobre ein fe spoiam, ‘A determinasSo deste evtro sempre fio problema funds ‘ental, determinant, da Filosofia, pois, mergulhada, mistuada om a posiblidade de ser dos ents, etd sua verdade.Yerdade realdade sf elementos indissoesives Sob eles sepectos, 6 im portale volar a meacionar que sua dscusto tem sid feta luz 4 tadigio mtafsca, portant, em busen de um eririo para a ‘esdadee para o ser que fosse de ature conceiual Desa fits, ob nenhurnahipétese foi admiida uma quetioexiencial na de= Tiningio e rtoluso do tal debate. Ao reconbecermor qbe 0 PrO- bist do conhecimento se funds ¢ se fundamenta na ontloeia hurnans, as eondgdes em que a vida fo dada a homem, nfo cabe fms 9 procura de um entio de ponderagSo que sein de origem oncita, mas, obviamente,exisecial. A velewnela pile do go a, oniameate,o eri de deterinayio da verdade, mas seu {apse ontligico & a coeneencia (ox parla). ( horizons de expla dete eri existorial de vers ctingdo de lgo $0 tempo, otompo das vvencias, do serno-mnnd, ‘Ao contro, portant, da postura metfisin, que eacomaria est ‘no métod, na preciso metodléyica do ‘De qualquer determingedo do que sea venade (echsive a dz natwers metafises).prtipam nfo 86 comprecnazo de um movimento de ealizagdo (que 0 que vemos ago}, camo também {eompreensio do movimenta de manieslogan dosent (movimen= to de fenomenizagi), alm das peéviasconpresnsbes do que set 107, 8050 lugar» de abs horizonte de mn festagio, Heidegger ({19572] 1960) indien que a prévia ompreensto 4 ser que nos chega determina «questo da verdade saves dt dequgto lopico-conceitualmotodlogen ena coisa 0s car eta Thelusve com o esabelecimento i iia moderns como es teutura bisien que fomece os parimettos epistemoligicas © os Precis pos de ono aber in elo 0 mn ‘A fenomenologi nos faz ver que o que no eat veracidade das coisas nlo 6 este movimento lgicometodolgico de adequa: fo, mas © movimento existencil de eeazagio, sobretido # co Exisincin, gue € 0 determinante fundamental pa eta Peoepio. Como estamos aftemando, & a coexstnca que se ofeare como lemento preponderante a determing da verdad do eis para a determinagho da verdade como a relewincla pica de ura coisa. ‘A peri cincin moderna, para que fosse asia como saber fidedigno em nossa civiizaio, dependev ds conqust de sur levincia piblic. Todos or nowsosconocto coins 2 espeto 4a vids, da convivéncia,ente outs, fram fojados em win ett fide por meio de algimarelevinca pba, ‘Arelvincia pica depende do gue podemos chara de op ‘ido pica, do comum senso, do conento de una poplagio © ‘espeito de algo, mas qu tna nein populag cri als 6, depense do senso coma © reconhecimeno da eevdnca pilin de algo & 9 ge he fran seu set, seu destelament, sua revlago, seu teste, Muitas coisas ente nis nfo so sequer vistas, porque Sp ids uma irelentes pulicment, prgue nfo 30 elevanes pra 3 vivnein pile, cletiva,caiiana A exiténca colt, de sua plea opinio,dotermina quae as coisas ue devem recer ee mane ene ns, ale de delimiter alo comm 8080 aque deve vingar a respeito delas. Nesta dtermingio, também se inluem todas as cosas que nfo dever fzer porte de noes vid coletva eatin, [AS coisas irelevanies publiamente «So aqilas ve devern see deeadae 4 margem da vida cost e, por ea, desretzadas. 0 erivo que dscrimina o que ¢ 0 no relevante publiamente & 0 foto do este esa coin sor conriderads fl. sergonhosa, deson. rose psn pesenete sense & ide publica (Area, 198%), Coie de tlevinciapiblicasfo coisas que tm relevo, que slam & fos, eto 4 diaponigo edits ede qualquer un, como te onstininc, alcergada e fazendo taigSo no meio de un ‘era popullsS, grupo socal, nao ou clizagto, Agu pademoe inch, come tendo felevincia publica, mesmo © ue tm valor ne- {stvo, como a corpo, os bomen, 0 emprego dfs & da ‘olécia conta os setes humo, conte ox anima oat sino ‘Quando Arendt sionta que a socedade greg antignestabo- Jeceu a ditiglo ene a esera da Vide Publica © > exer do Vid Prada, v8 como enitrio deal distingSo oft de que a Vide Priva, ataws de sjigdo dos homens aos elementos e sivas ue visa a peeservaio de via olga oatndimento de sues ecesidades (aividaes econbmias),priva-aeexatamante d con- usta de sua mais lena digidade de hownens (express em seus fets ediscursos). Porat, sb esa compreensio, a cosas que petencem 3 Vida Priva nfo podem invade Vide Pili, pis por seem priors da plena hunanidade dos homens, tomas stvidades fei, vegorkosas, som bona. Neste exemple, dovemor Priorat apenas ero que determina © que compete 8 eaere fo Piblicoe do Privato ~o caltr de ftlidade,vergonha de. sonra ~e fo quis av aviades assim consieradas. Meso por que, sings que naan sociodade ni seiam as. aividades Scontmicss agile questi impedids de dent & Vide Pac, © eritro que determina a ativilaes adequaas a eta eafore do ‘Vi socal sind 6 doreeoabecimento de fuse, honraez, Aina ‘Alga sus ars, um luc era vito como uth homes ‘omado pelo divns, um mensageze dor devs que mureia rept iti. Hoje, coaariamente, um loaco & visto como am anol, tum docnte metal, alguém que alo merece credo nem resto, sus concepgestverm e em relevacia pla e, aves dela, 2s nteragéesharanas ea organiza soil xe exrluaram desta ‘ daguela maneia. Como exemplo: a taiedade meena, desde * consinsgto ds foueua como doen, insitsioalizey seu tar a tament ¢ propulsion toda ua sistemstica er torno des, desde Iaboratoiose centosexpeializadoe de eatido até formnsio de profisinais, desenvolvimento de drogss, medicaments, apc fens o instsisgSes (como os hospicis), produgdo organizada de Tneraticneapcific, ete ‘A compreensso moderna e contemporinea da loucua como oengs menfal vom aliereade mums concepsio de Rao, c0- tno bem aponts Foucault (1975). Como, sob lato da tradigso Ictafisia,€ a Razio que tem relevinia pablica (so € fut, de- Sonfos nem envergonis), ela justia sua presenga e seu desen- ‘olvimento vida publica e colativa, ssi como jstificae cia te mecanismos de tanimeno ou exo da loucura pata Tora do onvivioeoletvo ou pico. A loscara€bania, porque nio € una rma de setpensat 9 mando sab o modelo do_ pensar racional, clentfieamente posmado ‘© movimento de veracizagio determina de tal forma o vere © ouvi, que chegamos so posto de nlo ver nem cuvic agilo que fo banido do eapago publco, paramo wo veracizado. Tambem scede 0 conti: aqllo que por uma razio qualquer chega a ser ‘estemunado pubicaments, ands que visto sob o aspeco de su nepatividade, rmase,medintament, listo, Aids que 9b 0 ceva no Eeto Ate outos ent empreenida oss ravine possblignds ‘0 nosso mundo dice, em sea organiza, ns slides de rnbildade de sias coins, objctos © arefaos, conser, segura © ‘omunics noses pests e seus sgniado nee, também 0 sen to de nosss existncassngulares e de nostaexstncn comm le do documento vio ediimico em ques Ht vaiforjando se lasose se pepatando pars resgardo de nossa mesma, [Na disposi das runs © cass, coméreio e india de uma cide, tanto quanto na dispose dos eOmodos © moveis de “umn casa eso repistrados of semios eas nogies de belts, fo comogla,prateidade, ulidde, stride, livewads, coexisten lalidade que quem at wea herdom consul, tm, ‘Ai eth grado o sentido da exists, acoplda com o que se di (u se ala) deste regitro no trate ootdianoo repao dae ‘quo de gues culd; de como se esi (administando,quebrando, testrindo, proven.) e de como #8 cuits deste cus de algo (oetpia ou ingropriament), ‘Os captls squint trata desta tia questo, cartruto v © MOVIMENTO DE OBJETIVAGAO E A OBJETIVIDADE, (© que se toma rel tem a necessidade de sr conserva part poder, inclusive, pertencer& isin ¢ consti, ‘© movimento (ninterrupo) de relzagdo depende, para man- terse mantr 0 fal que relia, do que aa nomearemos mov mento de objetvagdo objervidade ‘0 que se torn rea, pra manter-se ral, procs, em peimeico lugar, permanecerinntrrupameate em movimento de realiza5i0 0 que inch, também, radi eiteunstanciamente para algun nivel de ocultamento por tempo improvise, mas no @sufciente aa ser eludio do mundo ou de uma cara sociedade. Fora dese ‘movimento 9 real ge derealizaria, Em segundo Ing © 80 mesmo tempo, © que se torou eal, pra mante-se eal, depende de estar ‘conservadoe &dsposigdo, mento que temporaramente ceuado, ‘Manter rel como rea, através do movimento de relizasS0, supe su esuuturaggo fenomenica de manifesto. O ral &feno. Iénico em sua manifesacto, pois peteace a ce « dinimicaine- ‘otivel do mostarse do ocutarse. Tudo o que se mosta jamais Se mostta deforma estivel, totalmente langivel e mative. Tudo 0 ue Se mosta est sob a coatingenciaefetva do enccbrimento, A Fealizaplo de algo nZo depende apenas da presenga da coisa (a seotiment, pessoa, ii, fas, elemento da maturers, atest), ‘mas do ofr, do ga iuminao euminase em que coisa gan 1 posibiiade de mostrar. ate lar por sua prpria condigfo nfo € ininrapto, oa ja, um olhar que munca para de ver Hs um aconteimen em {que 8 ovis eo olka se enter nto, manera mis ‘mente. O olka orta-se altar desde 3 possibildade de manifertagso (hs cosa, asim como a cosa tors presente pels posibilidade fo olhar que ave. O olhar s6€olhar qusndo ve alguma cota 2 coisa #8 € ua coisa quando ¢ vista por um els. Amos ganar xistincia cm seu mito acontecer Cada um se manifesta segundo 9 que e como é pela manifestagso conjunta do cu, Estamos fae Jando do que Husselchamou de intencionlidade da contcénc Portanto, © novamens, io podemos jn falar nu extacs eum olhariconsiéneia em of nem 6a cola em ‘Neste movimento fenoménico de aparigh, tem liga, indes- camtavelmente e juno com 0 aparece, o cuter se do que specs, fo gue & “Também, lembremos, ee otra qu nos referinos no pode ser compresndido como um olhar merament individ, mesmo gue se tate do ver de um certo indviduo, 0 que comps o ol individual jf 6 ontologicament, a coerxténia, o sea, a pla dade. Os eto fazem sempre parte de um olhar particle (0 movimento fenoménico de manifesto efetiva-se, pot 40, coma tim aconicimentocoexsenca. (O rea, desta fia, no € mora coisa, mas fnmeno em rea- Hzago. O que implies uma dirapdo do que se realzou para que ‘ate algo no se desreslize.O elemento temporal integra sonst fhiedo do rea Eat dura do rea implica ua objetoapto, ‘Aqui essemos undo a expressio objtvidds! (esos cor. relates, como objeto, objetivagie ), mums outa acepelo do gue ucla que pectece 4 tadiggo do pensar metafsico, A metfisic toma aebjetvidade de algo como sua concede arose (antes, mesmo do que agi apontamos como sua walzaio), © como si ‘eri, ou se, nterprea algo como real quando esse alg € ps slvel de vofer operagics como a absrvagi,clsfcagto, mens ‘aplo, previsto, conte Gi emp me Ac) spe eee [No entanto, s consierarmos mis de perto esta nogio de empiri cesta perspectiva de que a empiia do uma coisa 9 tera lm objeto, percsheremes que 0 cater de obetadade ds cos 8 que ela se refee acaba sondo relating 4 iia ou rprevenagdo ‘que se faz ds coisas, mais do que sua coneretde Pars a metals, ‘empira dos etes& uma nogto que dz gue a ead objeiva fem si, mas sun objetividade r6& aleangda com dela (consi) ‘que 56 elabora da coisa O que é objetivo, pata, na visio me tafsca, acaba Sendo nfo a coisa, mas aus repretenand A obje- tirdade wo pertenceria 4s cosas, mas 3 represenagao das coisas “rats de un objetividade conceal. A metafsca fz na con fuso ene a objetidade que pertence&repsientago © a cbeti- vidide que pertence as coisas meta. Mesmo quando peasam a posibiiade de un objeiviade, sinds que coneitua, sempre alguns elementos, constitivos da ob jetividnde mesma, faze presentex Que clement st ete? ‘Arendt fla ‘da obletidade dat coisas, ou doe entes, somo endo sus capicidade de obstar, isto 8, de ofeeserrvistinci bs que as dftontmos. Deste Angulo, a repesenago de algo, enguasto céncito r= lstivel, que se pretende como um locus ov tm ambit de end © ene no escapara de volta para o oeultment, fem wa ober idade. A qualidade de objtvidade da represenagio ston pe ‘Encia, na darbildade © ma imwtabdade do conceto formulado potato, etficado (Ora, tum coneito, uma tora que tens as exacteritias de ‘rego, de panei, de mesniade para © mor nimeto posse e individu apresenta uma corte tesistnsia 20 homem. Em Imatriaidade as coisas oferecem resitcia 20 homem por stem sida e drives. No caso dos coneisr, sus objtividade est ra sa expresso dnc: na su propria formula, isto e insistent Psa solidese durabiidade dae coisa, aa das gus obs nos oferecer resstncia eno subsomem sob nosso pipia modo bhumano de semos-posmunds,earacteriz,ento, ene ute 4 ecto, o que € a abjetbidade do rel. Em sin dorado o tea ob Jetvado inturaee, portate, asuminds sobre sia fungto. de também sr sgno que smal ago; o real a presenga qu snaliza, fue e ofrece come pontos de sinalizago &'nosa vida Por eva possbiidade do solver, durabidade, de uma cela pexmanénia ede itablidade, a objervidade € um dom que pe tence coisas, jamais aos homens. A exsécia humana, dante da ths onolipesibeade« da ontligicainospialidade do mundo, rignariment incapar de qulguet foaplo, alusive em eelagso te seus mest, consequentemene, de qualquer estabildede, Ax im, a existncia humana €aljede dese peder de objrvidade que {48 coins (elementos nati ¢atefatoe) tm 4 objtvdadeexige © sopse que oeate taba tangiiidade Um certo corpo em qu eel sstente sia manifests, Esse corpo ‘que as coisas tém (ane sparéncine) presenificase através de a {lider ¢ de wna durabiidade, Solider e durabiidade em gras Aierenciados para tudo 0 qu exe, ‘Solides¢durbidade conferem ao el sua objeidade, pe rikndo que ele oso ans, os ofeeya sua eesistincia A soldez 8 duablidadegaratem & coisa sua mesmidade Estos falindo de uma bjenidade existence, que petence As costs, endo de uma abledvidade da represenagda, ou conce!- ual, 2 que ae refere « metafisics, Un objetivdade fondads na presen do que aparece © nfo no seu conceit. A origem da ob |tviade, tl como a pens a Tenomenoogia, és presence do gue seman, paras reac, a origem da cbjativdade¢ 9 metodo ‘A objtvdade de que falamos no esl prmordlmete na labia do mundo, mas 0 mu meno (ele signiticatva do tear bes, tama designfiasdes), e preseniic-se aravés dos bens de consumo; dos objetos de uso; das obrsde-are; dos dscursns (rend 1981). (05 hens de consumo so todos aqucles ents que tm por fi raliade atti preseragdo da vida boliea ea sista das necessinde vias. Esa nada 6 se efeiva quan tai objtos Slo conswnias. Sua duagdo de um praso milo eu. Cons. mmios, eles gaanteon a meabolizagio de nostosorpanismos. Se ‘io so conrumidoe portal consome, cles se consomem pela de- terior. Hes exo, om nossa expen temporal, no eto do ime; soquer tim a duasSo da vids de um indivi, 0 perdu pra outs gets, Su bjetiade & determina por tims sole e por uma dunt prcctrn, datas Eats fen de consumo 3 exc pore so fees paste deca una ds conde hanson, nls) na al sida aoe {oi dada ud vida Bote. A nvidate qr fan coe 2 define Arend o Labor. No equates qu svn on da om uma pssbiade de que pecisamor cud pare mast © mas ja od do gi sbi singulaiade to Sendmenos dss ne s0 A singsariade& lementodatnivo em gue 0 homem 5 io cptimic soe exten pudermor Sho & apenas um set epitamcn, mst \ Sizer anim un realaado de cudados © homer can sng Innad tem qed 0 odo como cada um cida > set 8 tmeoo, endo pra "set de er 8 lop nas ans siinas de a iver no mundo ns ase evden, geuiamert, plo ead de imo [iawee dor gui see mundo, cada homes 0 experiment. Ate i Sm oto ie cn spect re ani, cono slit prs nyestol, mas, i mem nt ‘is tngveis noma bigs, nso € area do Sento, as pore a tana € apenas a sell ente os btnes, mediads pel {Sie invamindane (roa be) “il waa, digs, devel, reve, teem, veriza 08 smodos de ve ca de sr, ms eae) o 0 ann (0880) gue si mem The iden como porsbidadeplasve de ser Gepessn. "tat do mando (significa & uma test dos moon de se sudan single pusnente, pra impropement de ANALITICA DO SENTIDO Diante de provocajo de x confguar uma metoolgia de Sovesiggio wane finda ¢ osentnta pels macnn so lang de agus ans feta ecards clea: do Peasmento do Marta Heidegae mista de ase ee Sse as me peer adeno puna esecsio a tae Como vines, tl como 8 metas,» feomenolgi ao & a eon capo de vio do a ck as 6s no sage de mins, ee mo ine de cre Prsendr senna qu poe fu se alec smo tes soca lade de exratsa os moder datos cones te fens Sac oe una eva, ‘A ntfs € um modo de ver sang, ude sige 8 odor os sabres descnavor como eet, ge ne ale en vig dos sabes ede od ett seca pion oes snes dens slag. ‘Assn, fnaenologia see om up pov cio pte 8 ello wea camo fd © faa, ane gl ie ql o orci dor homens ess mn Se es son podem se recmstie En vides cons, srs una impels iia ae eomenlgi tia ea peas ins bana ee

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