_ Saraiva Vee INFORMACAO E ANALISE PARA ENEME VESTIBULARES: Cela Ww. CciUy AMATEMATICA DO VOLUME MORTO. RACISMO A FLOR DA PELE O DESAFIO DA SUPERACAO Was ES0)e1| ABN PL aod BRASIL E DOS EUAsuakiza O renascimento do Rio de Janeiro | { de urana de sedhar 0s Jogos Olmpicos 8° 2016.) 4 ngacos crits spos de sua tundagao Forjado na lta contra! Youcrofererafangonet® ve | C= ranean pasos detacar coma oa pos acheppa cate | °° rire prtuguess eo 1808 torando-se coma wndependénciser 1622,| Orvoraotal, || canta Bras! A condi de Dstt Federal manteve se mesmo depos ‘a proclomagdo da Repubien em 68930 flperda com a RaUEW2¢20| aus ett tors morghalzados parece motos, dane origem 2 favla, que Hole e ‘mergulhando a cidade na decadéneia e no epicentro do crime orgerizado. a Mantas aati‘ RS Go enafe Pal ted etera hae rareons || MRO ¢comCopeco Mundo os ogos Omics. tem aaporunade deresga-| fi sae cous Nesta ec36 vec lamb vai saber como as mudancas chitcas esto ‘contribuindo para a expansdo de virus como 0 ebola, a dengue e a gripe avid-| ria. entre outros Vai conhecer mais sobre a crise hidrica que atinge principal- | trent Sudese do poses cansequtncis do uso do volume ort” Gos} RMI, teseratitos de agus Vos pode sobre os 400 aos a putierBo | segura parte de Dr Qucte gee oncha do espanol Miguel de Cena tex romance que oe trrauum dos clnones da ertura munca! Wazeros| Saree tec umamatiriaotreo pepeldadangaraformotodacdadana, | moesmesuarecomtr | Conga metor a corbtbuiao tudarvertal de Akar Eein pra 2+} charac | ca moderna 0s bastdores do ealamerto diploma dos Estados Undos| _ graer | son Camis dea oad anes capeaicen ecppersus apeRee| a tancta dawolncia conta os neros por Parte de patios oe pases ston-| Keen ca Mouses Sagerato Gente que FEZ poreessessnieo Grate ea! Jornasta responsive | Syme Borer | (tn 19.289 7-615) Proto griico Boa leiturat ETICO SISTEMADEENSINO éumamarcade Serava-Dwsa0e Sstemas, RatirraeSchauram. 270 | hy , Poneres "cerosaiso | q Sirrauo sr wan 269-3000 ANA CAROLINA OSMARFREITASJR. LUIZAVILLAMEA—MARCOCHIARETTI | Fecrorao peta ESMERALDO Jomaitatrabahouem —_Jomalistagraduada Jornalistah 30 anos, | Todosos detseresvados lermaisiagraduadapela quasetodoscsveicuospelaCésper Libero trabathouem vias | CasperLibers ¢assessora mpreseosdo eho Sto emestreem redagbes -entre elas. deimprensedottco PauloRieratia.bom —fistorapela USP, adojoralFohade | | Setonadetrano Escreveu comonsTVRecord, Tabalhounojomal S.Paulo-nas areas de | | I Eebeee cies oie oir ioal actor a aarataee acoites Rartaconatl || Saraiva teFrapgiesABFece tarerondirindaitn dol lm comoreperterectore | Samtalae | SoftvareABES (Assocagdo | toE paraaqualcabra: Atua.como renértercorespondente Hacuase | 0800 TO lee | Grastera das Empresas de confitosequerrasem especialdarevista20anosvemse dedicando | Software)e Estudeno Exterior vanas partes do mundo, Brasileiros. 2ojoratismena wes, \ENTENDAA REVISTA foones teméticos raters as areas do conhecimento. Asec30 EM FOCO contompia ‘as competéncias @ srabiidades do Enem. causamai dengue, ev oo peA.agripe avisiae entre outros, causondo crescente43 ¥ Ly Come as teores sobre a relatvidade,elaboradas pelo {isico alemao Albert Einstein, revolucionaram a ciéncia ‘moderna e derem origem a Jmvengdes que hoje fazem parte ‘do nosso cotidiano, desde os reatores nucieares ‘até0 GPS, 49 ENCARE Ea] Det) Cel Etem mais... Participe de nossas redes sociais: Esta edigao da revista Saraiva Atualza continua em nosso portal Saibe de que manera escola do Rio de Janere como sede das Olmpladas e Paraolmpladas de 2016 expand as \o docussdessociase econbmicasdacidadenosproamesanos. | FAeeBOOK TRMR YOUMMDE ‘Ample seus conhesimentos sobre omaterialgentice dos vius. | Gra tacebook Witereen/ wenvyeutabe Retita sobre a diferenca entreos conceitos deracacetnia. | com/sejactico sejaetico com/sejaatica Acesse win selaetico com.br/m/atualiza Ou Pogue um ato (@sejaetico) no cédigo ao lado usando seu smartphoneproblemas de comunicagao que das organizagoes, oS relagdes-public. corporativa, a manutengao de sua boa reput Leila Gasp Relacdes-publicas devem ter visdo a Fr i nd | global e saber planejar relacionamento e solucionarem Ao desenvolverem estratégias criativas de mente a dinamica de negocios os dias de hoje, todos zelam por uma boa imagem perante a sociedade. No ambiente corporativo, essa preocupa- 80 é ainda maior, especialmente en tre as empresas e seus publicos interno ‘e externo. Para alcangar esse objetivo, é necessério ‘comunicar-se bem e de modo dirigido, trabalhando a informacao diretamente para o piblico-alvo, Para realizar esse trabalho de relacionamento, trans- lados ¢ orientagio sobre valores, objeti- misao de di vvos, ages, produtos e servigos cujo alvo sio funcio~ narios, clientes, consumidores e fornecedores, 0 profissional de relagGes pablicas (RP) é 0 mais bem preparado, Cabe a ele, também, executar a estratégia de co- municagao de uma empresa, instituigdo ou drgio publico, planejar e desenvolver programas e instru- snentos para a comunicago organizacional e for~ fnular agdes, como programas de integragao com f comunidade e atividades promocionais, para 0 pom relacionamento da organizagao com os di s piblicos. Isso em corporacées de todos 0 afetam diret as colaboram para a criagdo da identidade ‘acdo e imagem tamanhos, bem como em organizagdes publica do terceiro setor. (© curso de relagdes pttblicas trabalha com varit dos conhecimentos, tratando de temas como orga: ‘ago de eventos, politica de comunicagio, estudos de midia, pesquisas de opiniao pitblica, assessors ¢ planejamento, Para a compreensio do funcions ‘mento baisico de uma organizagao, hi também aulis ‘de administragio, economia e marketing. Leila Gasparindo é sécia fundadora e direta cutiva da agéneia Trama Comunicagio, fundad 20 anos e composta por uma equipe multidisci nar ~ sio mais de 35 profissionais das areas de" nalismo, relagoes piiblicas, marketing, publicidate design, midias sociais e web design. Leila ¢jornalis bacharel em comunicagio social pela PUC-SE PM -graduada em gestio da comunicagio onsganizaciot ¢ relagdes piiblicas e mestranda em ciencias d8cor Jo, amibos os estudos pela ECA/USP. Tem bém, especializagio em comunicagio ¢mPre pela ESPM e foi uma das fundadoras da ASSoo® Brasileira das Aggneias de Comunicagio (AD==0™ yaexeSr eoRic a &4 (AF OL MEDIA virco C 9 CharT DEARCH ENGINE DeiAtualizn: © que motivou voce a querer trabalhar com comuni- cagio? Leila Gasparindo: Na época do vestibular entrei na Universidade de Sio Paulo (USP) em ciéncias sociais © na Pontificia Universi- dade Catdlica de Sio Paulo (PUC- SP) emjornalismo. Cursei as duas graduagSes em paralelo por um ano e me identifiquei muito com © dinamismo exigido pela rea de comunicagdo. O jornalismo é his- toria viva, sendo contada em tem- po real. Tudo é feito em um curto espago de tempo: uma revista se- manal é feita em quatro dias, um Jornal diario em sete horas, um te- lejornal em poueas horas. Por que decidiu migrar para re- lagées pitblicas? No Brasil, a chamada assessoria de imprensa e mesmo as relagdes pli- blicas sio exercidas por jornalis- tas. Assim, atuel tanto em veiculos de comunicagio como em agén- cias de comunicagio, que so am- bientes bastante dinamicos, que permitem o contato com dezenas de jornalistas de diferentes partes do Brasil. Além do dinamismo, 0 trabalho de RP exige capacidade de planejamento e desenvolvimento de estratégias, o que o torna mais desafiador, na minha opiniao. As faculdades preparam bem 0 aluno para esse mercado? s cursos de RP, principalmente has universidades estaduais e fe- derais, so de excelente qualidade porque contam com professores mestres e doutores altamente qua: lifieados. Mais do que conhecimen- to técnico, oaluno de RP precisa ter um bom embasamento tedrico, 0 que vai garantir melhor capacidade de andlise em cendrios adversos. ‘Como costuma ser 0 seu dia de trabalho? Ha alguma ro- tina nele? dia a dia de um profissional de relacdes piblicas é bastante dina- mico. Pode incluir leitura didria de noticias, acompanhamento de no- ticidrio de TV, redacio de textos, contato telefonico e pessoal com Jornalistas, reunides © executivos, reuni de brainstorming (“tempestade de ideias") para a criagio de campa- nhas de engajamento para clien- tes, além de eventos e viagens constantes. E importante ter alguma ha, bilidade especifica para tra- balhar na drea? relagGes piiblicas € um gestor estratégico de relacionamen- to nas organizagies. E funda. mental ser comunicativo ¢ ter habilidade para o dislogo, ou seja, saber ouvir, respeitar opinides e buscar 0 consenso nos relacionamentos, Entre os pré-requisitos essenciais estdo 0 dominio da lingus- gem de um ou mais idiomas ¢ acapacidade de planejamento e execugio agil, Quais dicas vocé daria a quem quer cursar RP e se sair bem na profissao? E fundamental investir »: aprendizagem de dois ou mais idiomas e manter-se bem in- formado por meio de noticias em portals, TV e radio. A gra- duago ou a pds-graduacio ‘em uma universidade publica pode enriquecer 0 curricula, e estagiar a partir do segun~ do ano de faculdade pode fa- zer a diferenga na conquist® de uma boa vaga no mercado de trabalho. &Pizza sabor plastico pizza no forno se sem precisar retirar A pelicula que envolve o alimento & © fazer parte da refeigdo, Isso jf existe e fol denen, Yolvido por pesquisadores da Embrapa Instrumentagte no saAads Rede de Nonotecnologia Aplicada ao Agronegs cio (AgroNano). A nova téenica permite fabricar pelicaioe comestiveis de alimentos como es aia tomate e Im: ine colocar uma a embalagem plastica, composta por tomate incorporar api Pode usar muitos outros como matés rs “Podemos utilizar reeits de inddstrs al fabricar o material Isso ria-prima, nticia para arante duas caracteristicas de ‘ntabilidade: o aproveitamento de rejeitos de alimen- tos e a substituicio de uma embalagem sintética que seria descartada’, afirmou o pesquisador Luiz Henrique Mattoso, O filme comestivel tem earacteristicas fisicas semelhantes as dos plasticos convencionais, como resisténcia e textura, e tem igual capacidade de proteger os alimentos. Entretanto, o fato de poder ser in- Serido abre um imenso campo a ser explo- rado pela industria de embalagens, Fonte: wy inovacaotecnoogica com br a alcool Perto de 30% dos homens que moram na regio me- tropolitana de Sao Paulo e que consomem bebidas al- codlicas ingerem cinco doses ou mais delas, em uma inica ocasifo, no minimo uma vez por semana, No caso das mu theres, 0 niimero de doses, nas mesmas condigdes, é quatro, ‘© percentual é considerado um padrao de consumo pesado pela Organizagio Mundial de Saiide (OMS). A conclusio & de um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Psi- uiatria (LPq) da USP e evidencia o riscos a que boa parte da populagio se expBe 20 exceder os niveis considerados moderados de consumo de éleool. A pesquisa analisou en- trevistas com 5.037 homens e mulheres maiores de 18 anos ‘que vivem nos 29 municipios da Grande Sto Paulo. O estudo foi feito para o Sdo Paulo Megacity Mental Health Survey, le- vantamento realizado com 0 apoio da Fundagio de Amparo Pesquisa de Sto Paulo Fapesp) para integrar a Pesquisa Mundial sobre Saiide Mental da OMS, Fonte: wrapeso br A cozinha do futuro ja existe ‘Uma equipe da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, esta conduzindo um projeto de trés anos para construira casa do futuro, A equipe descobriui que jé existe praticamente tudo que se imaginou em termos de funcionali- dade, economia de energia, opedes ambien. talmente amigiveis e alta tecnologia. Agora, € necessério juntar tecnologias que foram erindas isoladamente. “O futuro é agora, A tecnologia esté aqui e agora. Ela apenas ainda nao foi totalmente integrada’, con firma o professor Denis Gracanin, lider do projeto FutureHAUS, Gracanin e seus colegas comeraram pela cozinha, onde es tio os maiores desafios para atender aos no- vos padrées no campo da energia e do meio ambiente. As estrelas do projeto sio a inte- gragio com os aparelhos computacionais ‘a troca de informagées, Uma edmera den- tro do forno permite que a dona de casa acompanhe seu assado de qualquer parte da casa ~ e mesmo fora dela, pelo telefone celular, A geladeira, por sua vez, detecta eavisa quan- do os produtos esto acabando ou se aproximando da data de validade, Fonte: wunimcae: tecroiogiescombrco A nny ox-ra(eTe(oKe oe 3 eel le moleLe B)-int-kka prepara para receber os Jogos : Olimpicos tentando reinventar-se “ ~ como metropoleSek ro Ona Pe eco Pere tse e ts ns eo onsek eens ma de fogos de 16 minutos para sau- Cn eeu eee UEC rc rec quando a cidade © niimero 450 também esta pintado em dezenas de faixas de pedestres pela cidade, que jé foi capital da coldnia, do reino, do Império da Repiiblica do Bra sil. Pragas de grande movimento ganharam conjunto de bancos no formato dos numerais 4, 5 ¢ 0, com um Pee a nt ene Hoje com quase 6,5 milhdes de habitantes e repleto CO eto vce oe Cn) Rio de Janeiro impressiona pela beleza natural desde que a primeira expedigéo portuguesa chegou & baia Cee tee Ree ee Soon ones te Cyrene ere oct oer nee ay Cee eee Coenen Se ee eee es Enact kr ad Pe eee a tg Américo Vespticio, que partici- Aer ete oee Loon pe eo Pee artes Me ae Pree bis, tamoios e tupiniq peeren ee oc Peper ison Pree ete eee oe cc med enero meets ram uma casa de pedra no local een es Teme Cee tens Pees eee tee Pee eet os Ree eyRe ae ee errs ene EO en er rene cw cere Franga, F Peet COR ICS eos aenarnn diu “o mundo” entre Portugal ¢ Espanha. “O sol brilha para mim. como para todos os outros", rancés, “Eu gostai Po cae ete nee Re Cae tenrete tit oe nS Sete Se ee ts Ee ee eer etn vermelho”, muito valorizado na eee ere ee et eee Cnc ae ee ra por bugigangas, até que deci- Cte eet eat Se eeu ee ery pais no hemisfério sul, fol despa PR een ea ety PROM eet Se CORO a nan mando de trés navios com cerea Cece eres eee eS Pert Sey iha, no interior da baia de Ce Cee enemy Nien ee ee OS rene ee ere tinente por um aterro), A ocupa co: Corny Poors ee eee) Coe ren ena cee eae ee ere ey ee mene emer CU eon Sree en en ees See eC Mec n eee Pomeeter erry tae etna ee een) Pre Pres ce Prt er eon eee et ert forte construlde na ilha Serigipe mas @ faganha durou pouco, Alla Peneict ete tenet Cee enn ty eee eon eer ert mei te, Naquela époea, as noticias de- eet Pere creer ere ay Pere eee end Ferrera ee Sa situagio, A frente de dois galedes, Peet eee ey busca de reforgos. Salvador era a Tene peernaycapital da colonia. Depois, Bsti- cio de S& também pedin ajuda aos padres jesuitas Manuel da Ndbre~ gae José de Anchieta, que haviam “pacificado” os indios da regio de Sao Vicente. Ele sabia que no Rio de Janeiro teria de enfrentar 8 tamoios, aliados incondicio- nais dos franeeses. Esticio de Sé 6 conseguitt en- trar na baia de Guanabara no comeco de 1565. Tratou de de- sembarear em seguida, com seus homens, como 0 padre José de Anchieta descreveu em carta a outro religioso jesufta: “Comega- ram a rogar em terra com gran- de fervor e cortar madeira para a cerca, sem querer saber dos ta- moios nem dos franceses, mas ‘como quem entrava em sua terra, ese foi logo o capitdo-mor dormir em terra e dando nimo aos ou tros para fazer 0 mesmo, ocupa- do cada umem fazer o que Ihe era ordenado por ele para fundar aci- dade do Rio de Janeiro” Na data da fundagao ~ I" de mar- 60 de 1568 -, Estiicio de Si come- ou as primeiras construgses da Cidade, na esplanada entre 0 Pao de Agiicar ¢ 0 morro Cara de Cao. © assentamento no demorou ser atacado pelos tamoios. Era apenas a primeira de uma série de batalhas marcada por tiros € flechadas. A expulsio dos france- ses de forma definitiva s6 acon- teceu dois anos depois. Na iltima batalha, Esticio de Sé levou uma flechada no rosto, Morreu semanas depois, devide a complicagBes do fe- rimento,em fevereirode 1567 Livres do risco de o Brasil virar résil, os portugueses transferi- ram a cidade para urma elevagio conhecida como morro do Cas- felo, onde instalaram uma for- taleza. Os jesuitas, por sua vez, construiram uma igreja eur con- Vento no topo da elevagio. Desde entio, cidade nfo parou de cres- cer, mas aperspectiva portuguesa rio era urbanizar a regido, e sim retirar dela todas as riquezas que encontrasse pela frente. Os primeiros investimentos fo- ram nos engenhos de cana-de- -agicar, Nao por acaso, 08 nomes de virios baitros do Rio de Janei- ro remetem a essa atividade eco- némica. Um exemploéo Realenso (Real Engenho). Com 0 decorrer do tempo, vieram as entradas ¢ as bandeira. 0 ouro eo diaman- te extraidos em Minas Gerais passaram a ser escoados para Portugal pelo porto do Rio de Vista do Lar Agrande virada det em 1808 quando a familia real se mudou para oBrasileo Rio de Janeiro tinha 60 mil habitantes re0 do Pago, de Jean- Baptist Debt = 135 Janeiro, fazendo Morescera nomia local. ra Em 1763, capital daantigacy tenia (elevada a vice-eig) fy tansferida de Salvador pata ¢ Rio de Janeiro. A cidade tra formou-se no principal cents urbano do Brasil, Como boa pa te do terreno era formada pur alagadigos, grandes dreas for aterradas para a abertur de ras. Uma obra dessa época ca tinua marcando 0 cendrio carioe ca:os arcos da Lapa, antigo aga duto da cidade 'A grande virada acontceu em 1808, quando o Rio de Jensny contava com cerca de 60 mil ha bitantes. Da noite para o dix chegaram outros 15 mil. Bao principe regente d, Joto e sta corte. Eles tinham fugido de Portugal, com 0 apoio da fla britanica, para nao enfrentar as ‘tropas do imperador francés Na poledo Bonaparte, que estavare desenhando o mapa da Europ Antes mesmo de chegar a0 Ri de Janeiro, durante uma bre ve estadia em Salvador, d. Joie derrubou duas proibiges barravam o desenvolvimenta brasileiro: determinos aa ra dos portas aos pafses amitInglaterra, no aso) ¢ permitin instalagiio de i r forma radical a cidade, que se tor nou capital do Reino Unido. Com J. Joo, foram eriados © Banco do 1 Casa da Moeda, mo Tribunal Nac Brasil » Supre Escola Real de Artes e Oficios, 0 Museu Jardim Botinico, Foi fundado também o primeiro jor nal ~ a Gazeta do Rio de Ja Entre dev ns elites, adotou-se 0 estilo europeu, As contradigées, porém, eram muitas. O Rio de Janeiro conti nutava sendo uma cidade escravista, como mostram as pinturas ¢ lito. grafias criadas pelo artista Jean: Baptiste Debret, No novo regime antigos moradores passaram a ser considerados cidad junda categoria”. As melhores casas foram confiscadas. Emissirios de d. Jodo escolhiam as. residéncias, colocavam na entrada a marea PR (principe regente) tirios tinham simplesmente os. proprie que abandoné-las. © povo, é claro, nao demorou a traduzir PR como “Po: nnha-se na rua’ Abriram-se espag cultura, A situagio moradores, dejetos que trans portavam nas costas, em Aamonia e a ureia da carg endo dos barris e descolorindo a pele dos cescravos, Com o tempo, eles ficavam com as costas negras marcadas por listras bran. ‘eas, dai serem conhecidos como “tigres”. Os “tigres” continuaram a circular pela paisagem carioea até 1860, D. Joao VI ja tinha voltado com a sua corte para Pe gal, d. Pedro I havia declaradi déncia do Brasil e reinado pasado 0 trono ao sucessor, d. Pedro Il Aescravatura, porém, s6 foi abolida quan do 0 iiltimo imperador pa, e sua filha, a princesa Isabel, assumiu ‘ocomando do Brasil em carter interino, iajava pela Euro: Com a aboligio da escravatura, em maio de 1888, as ruas do Rio de Janei ro ficaram abarrotadas de escravos liber- b de sobreviver na parte central da cidade tos em busca de t Iho. Sem condigoes eles comegaram aos poucos a se instalar nos morros mais préximos. Nove anos de pois, aos ex-escravos se uniram soldados sem moradia, que voltavam da Guerra deCanudos (1896-1897), no sertio da Bahia. Por eau sa de uma vegetagio tipica de Canudos conhecida como favela, assim passou a ser chamado 0 morro ‘ocupado pel 1s Soldados. Nao demorou para que a palavra “favela” viras: se sindnimo de aglomeragiio de casebres, O sistema de construgio mudou muito, mas o termo e 0 eresei mento desordenado persistem. Hoje, o Rio de Janel ro tem 763 favelas, de acordo com o Instituto Pereira Passos, o drgio da Prefeitura que coordena grandes rojetos urbanos, como 0 Favela-Bairro, par de comunidades, gra Pereira Passos, por sua vez, foi o prefeito que pro- moveu a maior reforma urbana do Rio de Janeiro, Para sanear e modernizar a cidade, em apenas trés anos (1902-1904), renovou 0 porto e redesenhou 0 ro da cidade, -gando ruas e abrindo grandes jddas, como a Central (atwal avenida Rio Branco). Demoliu tantos eortig infestados por ratos que fi ica do “bota-abaixo”. Na fai nade tirar do caminho tudo que impedi zagio, no relutou e cou conhecido pela pol m demolir 0 morro do Ca aquele onde os jesuitas construiram sua igreja Na mesma época ~ ¢ nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, como Pereira Passos -, 0 médico a Oswaldo Cruz enfren- tou com tanto vigor as epidemias que se alastravam pela cidade que provocou uma revolta. Passada a temporada de saneamento e ur banizagio, a cidade continuow a crescer de forma desordenada por décadas, Cada vez mais, os excluidos su- biam os morros para montar seus barracos, Predominava uma visio 0, como romantica da ocup reflete a miisica "Ave Maria no Morro", composta por Herivelto Martins em 1942: “Barracio de zzinco sem telhado / Sem pintura, It no morro / Barracio & bangald La nfo existe felicidade de arra- ha-céu / Pois quem mora lé no morro / Jé esté pertinho do céu" Na vida real, 08 problem muitos, mas a cid; “era lade concentra” entry, o poder politico do Bragiy, A situagao mudou com trugdo de Brasilia e a t ransfeng cia da capital da Repiibicg poe n ty © coragio do pais. Em 1960, dias antes da inaugura cons oda m OGloboes ancete pr pal:*O presidente que ferent niio pode abandon Rig gan neito!”. No texto, também dese claro 0 descontentamenty at situacio: “Ofuscado peaipana sida de Brasilia, sovernoag antiga cap. tal. Como essas pessoas melege cadas, que abandon em miggg capital, 0 jornal carioea perneou em sua m, repara nas mazelas di estado o imével em que residing 10s & fio, assim esté agindo aad ministragdo federal face & nog cidade”Desde entio, a natureza seguiu cexuberante, admirada em todo 0 mundo, mas a cidade entrou em uma espécie de retrocesso. Duran: te a ditadura militar 0964-1985), (os problemas sociais sumentaram. de forma vertiginosa. O Rio de Ja- neiro tornou-se uma cidade cada vez mais dividida, Embora no tenha perdido o titulo informal de “cidade maravilhosa”, a antiga capital do Brasil pas- sou por uma guinada rai Saiu de cena a malandragem romintica. Passou a valer a violéncia desenfreada. ‘Agora, ao comemorar ‘0s 450 anos da fundacio € se preparar para os Jogos Ric2ove Olimpicos de 2016, 0 Rio de Janeiro tenta se reinventar, Por todos os lados hé obras, a comecar pela Vila Olimpi- ‘ea, que se estende por 800 mil metros ‘quadrados na zona oeste, A regiao por: ttuérin passa por novo processo de revi talizagio. Em morros dominados pelo crime organizado, entram gradati vamente as Unidades de Poli- cia Paeifieadora (UPS), comavangose recuos. Uma das. prineipais apostas para a mu- danga a atungio dos préprios moradores, ‘que nunea deixaram, } de reverenciar a ci- dade. E esperar para QLD Com um empréstino de ofto mioes relaterra, Rodrigues ‘Alves delagrou a grande revolx:20 Uurbona,cujo panto focal era aconstrucao da avert Central Em nove meses, 614 ‘mave's foram postes abaio "sob ofino ‘Muuta gente perdeu suas propriedades. Os lupus ispararam e ‘povaréuprosaico ‘eal ndumentado” fr exputso do contro. BUENO, Eduardo, Basi urna historia. A nerve saga ce ur pars. $0 Paulo: ‘Atiea, 2003 Corea de trés mil familias situadas na cidade do Rio de Janeiro ja foram removidas e autras oto mil est30 ameagadas. A ustificativa élecalizac30 ‘estas comunidades em areas de Interesse da Preeitura e do governo do estado para o projeto da Copa ¢ as kimpvadas. entre outras ‘Adaptado de Dossié co Comité Popular dda Copa e Olmpiadas do Rio de Janeiro, Megaeventos e volagdes dos direitos hhumanos no Rio de Janeiro. 2013. As rotormas urbana implementadas no Rio e Janeiro om 1910 # 2013 so poiticas de estado que atendem aos princioios de uma sociedad moderizadora ehigienista Como consequéncia dessa politica de esta {0,ern ambos os casas, ocorreuieram): a) revitalzarao das comunidades ‘b)aintagracso social entre centro perifera ©) preservaca do patriménio cultura 4) a eitizagao e a mercantilizacdo da cidade. {© a promogao da dignidade humana,Virus emergentes IV ieee exellleneleccy podem contribuir Pee cia ects Pee ee aa &S eee est Peet ‘ ener neers / < anes ape ‘ Depois do ‘ MINI, caus \ _internacionais de satide esto atentas ) \ Wy =Banizago Mundial Ha anos 0 Brasilassiste | Em 2012, uma equipe de a que scimento de esquisadores perguntou ano passado o eb vs de dengue, a especialistas em matou mais de 8 mil a transmitida pelo doengas contagiosas pessoas, de um total de 3 ‘dos mosquito Aedes Aegypti, de todo o mundo seas emaque rinpalme ‘mudancas ambientas y as prepay meses de ver elimateas acorns due explcam essa Surge primeiro caso | mas Utmas decadas @porqueadoencase _afetariama uisseminacdo Promenneers? nestor dos especialstas durante oano passado. Mais ce um Petree et eet any pais que mais sofre com a epide- ia. Os outros dois atingidos so Libériae Guiné, ecu ee eer en Re ee ee ee eet eee So ee ee ee ee das (ONU) responsivel pelo com- ficados nos iltimos anos no pais, bate a0 virus, Anthony Banbury, desde a epidemia de 1981-1982, em Ca ee Se eta en en Se en To a ee ee ec St ne en evolunt eR aarti ee een eee ten nat a er ont ret ee en pela frente éextremamente dificil. risco da entrada do tipo 4, presen Hoje, segundo a OMS, sio cerca te na Colémbia, na Venezuela, no de 600 novos casos da doenga por México eno Caribe semana, Bsse niimero ens Se eee ere Cee ree er ea a ee ee ec a ee en No entanto, entre os infectados, organizagiio ndo governamental que Bre eRe ecmnett i nt e S ee eee ne afetados. Isso significa, ento, que —o desmatamento e certamente a Ce nc cent ner occ Cam aah ge en corn pa ee es Nae ere ‘quatro tipos de viru cere ett Laon ines ee ett importante doenca viral humana completa o pesquisadorEm estudo publicado e fceas domésticas industria, Precisamos nos cons pesquisadores perguntaram a es: cientizar de que 0 surgimento de novas epidemias € pecialistas em doengas contagio- _ pandemias é um processo continuo, Sempre corre 2s, em 80 paises diferentes, se femos atrés daqueles agentes infecciosos que em pensavam que a mudanga do cli determinado momento tomama dianteira, enquan- ‘ma afetaria a disseminagio dessas to relaxamos na vigilancia’, afirma Stefan Ujvari doengas Amaioriaconcordouque 0 infetologitalembra-e da ebre amarela como sim. A Atica subsaarina onde. um exemplo clare da expanso das doengas infeccio cornea ais recente catastri- sas Segundo ele, até a décaa de 1990, no Brasil va- caepidemia deebol tem enfren- cinavam-se apenas as pessoas que iam viajar para a tado alteragbes ambientais ine. AmazOnia,Todavia, a longo das das \ltimas déea- uivocas em anos recentes das a doeng fois estendendo para outras reides. “iio Tnsituto Internacional de Avangou pelo Maranho, Pia, Cear,seguu em di- Pesquisa de Polticas Alimentaresrejaoa Minas Gerais Mato Grosso, Gis chegou a0 pabiicow um relatéio, em 2013, Paulo € scabou atingindo o Rio Gran out revela que em Serra Leon, edo Sal. “Iso se deve principal eplcentro da epider am fem. mente go desmatamento, dang a lina rescuer oie By somsangodasgricalturacd “secaseazonai fortes vents, 1 ccoroeto humane’, see: Sea Br ie ati bac torr, ondas de calor, enchen- "Nesee nov ea caste re foe Ey cenirio os ma. precipitagio”. A OMS contr Foo ma aumento global de doencas ADB™ buem para espa- infecclosss que parece cor- # Tha niece vin responder har Sere taly oc elevasto de {ESp, etre dedi es temperatu- "ee vandoafebreamarela, ran “Esta ep“ ik Hoje, portanto, nfo ha demiaéumaler — BBy ‘mais um mapa estitico ta’, afirma Epstein. izel das doengas infecciosas *0 [virus] ebola mos. Bi ¥ ~ clas sio dinamicas, seu trouagoraquenioéape- ras uma doenga que se es- ppalha em partes remotas da avango éconstante.” Stefan Ujvari acredita que o virus da gripe aviaria, ‘Aiea e depois desaparece. Ele oHBN1, 6ocandidato name- tem o potencial de sairde controle ro um nova pandemia mundial. E explica sua ava- ese propagarinternacionalmente” liagiodizendo que o motivo que ndo hi como tar Acopinio é compartilhada pelo esse virus da natureza. “As aves migratGrias levam infectologista brasileiro Stefan 0 virus para lagos, ros e represas, Elas evacuam 0 ‘Cunha Ujvari, do Hospital Aleméo virus no ambiente e, assim, o transmitem a outras Oswaldo Cruz, de Sio Paulo, Para aves migratérias. Essas aves contaminam as aves de ele,aameaga pandémicasdcresce. criagio doméstica, causando uma epidemia entre Hi virios fatores que contribuem elas, o que aumenta o risco de o virus ser transmi- para que isso ocorra, tais como tidopara ser humano”. 0 infectologista acrescen.- a globalizacio, as facilidades de ta que, quando o virus vier 8 atingira humanidade, transporte entre paises, a dete- poderi sofrer mutacio genética que virtualmente rioragio do meio ambiente ¢ a transformara em outro virus. “Ai, muito provavel- necessidade de alimentar quase mente, sualetalidade, que hoje é de 50%, diminutré 7billdes de pessoas. Isso, segundo muito, porque nao sera um virus totalmente estra- 1 médlico, nos leva a aglomerar 38 nho a0 organismo humano ¢, portanto, seré menos criagdes, como aves ¢ porcos, em agressivo". @ Os beneficios da globalizacao podem ser cobradas e perceby dos na sadde da populac3o mun: dal. Hoje, uma epidemia local da Africa, como € 0 caso do virus ebola, é preccupagae mundial tendo em vista as experiéncias vi vidas com a aids e @ gripe suina 0 grande temor com a ocorrén: cia ce uma pandemia, que é uma | epidemia em escala mundial, se lustifia na medida em que nas epidemias: 4) o numero de casos se eleva de forma descomunal em determi: | ada reaito, | 1) se encontra, na mesma esta: | {¢80 do ano, grande numero de ‘casos em varias regides do pane: ta com a mesma sintomatologia, | mesmo que os agentes etiolég- | ‘cos sejam diferentes, | ©) 2 abrangéncia numérica e geo" ‘ratica da doenga 6 ta0 grande que supera um local especiica avancando pelo teritorio total de | tum continent até muncial d) a abrangéncia numérice © eogratica da doenca ¢ tao gran ‘de que supera.um local especticn. avangando pela totalidade de um continente 6 liitada polo cia. ©) uma infecgdo viral avanca por ‘reas enormes do planeta e 2 Bravidade de seus sintomas lew | 8 portadores & morte em mais de 80% dos casos22 | que estava aqui? | Ouso do chamado “volume morto” do sistema Cantareira ameaca o ecossistema do reservatério e a satide da populacaoComo se define o Espectatctas critica ‘ periodo de e hhamado "volume morto" | a decisdo de sensor calcula que uma pe 1 male a dos grandes reservatorios | estadual Gevtinere precisa de cercad O reservatério da de agua das cidades? volume morto” do litros de agua por dia Cantareira, que abastece | O sistema Cantareiratem sistema Cantarelts para para satistazer suas amaicriada populagao_trés partes de'"volun abastecer a populacso sbésicasde | dacapital,esta quase __-morto’ duas das quaisj4 | com agua raters fenis alimentagtohigiene. "| Seco Explique ce motives | foramutiizades Guais | sory tratade.O Giantos bilhoes delitros | pelos quais acidaden3o | sao as capacidades critica e quais seriam as ode utilizar a agua d dessas trés partes? alternativas que eres vivos precisam de dgua, Seres humanos enquadram-se, obviamen: te, nessa categoria, Segundo a ONU luma pessoa precisa de-110 litzos de gua por dia. seja para satisfazer suas necessidades de alimentagéo, seja para sua higiene. A cidade de ‘So Paulo tem cerca de 11,5 milhdes de habitantes. Fa- zendo as contas, Sio Paulo precisaria de aproximada- ‘mente 1.3 bilhtio de litros de agua por dia, no minimo. Para isso, a cidade ~ ou melhor, toda a reido metro- politana, composta por 39 municipios ~ é servida por tum conjunto de seis sistemas produtores de éigua, dos uais o mais famoso 6 0 Cantareira, Esse sistema ¢ for- ‘mado por cinco represas produtoras de digua e um re~ servatorio: Jaguari, Jacarei, Cachoeira, Atibainha, Juquery (ou Paiva Castro) ¢ reservatério dé Axa Claras. Além desses, tem também uma estagdo de tra tamento de dgua, a Guaraii A cidade nao usa a égua de seus rios - todos eles poluidos demais hé décadas ~ en- tio precisa buscé-la cada vez mais longe. Algumas das represas do sistema Cantareira fica a mais de 100. reservatOrios atuais bastaria, até mesmo em periodos de estiagem prolongada, Pelo que se vé, ndo foi suf- ciente ~a0 menos nio paraum abastecimento normal Os reservat6rios de sgua tém trés finalidades pri cipais. Servem para controlar as cheias dos tios:im- pedindo que inundag6es provocadas par exeesso de cchuvas afetem as populagées que viver. no entorno. Servem para produzir eletri¢idade, por meio do mo: vimento de turbinas abastecidas pela dgua que sai dos reservatérios (e garantir que esse abastecimento con- tinue mesmo em épocas de seca). E server Para abas tecer de dgua as cidades. As duas iltimas finalidades, alids, s2o relativamente recentes: A humanidade re Presa gua ha muito tempo, mas originalmente so- mente para controlar as cheias, A natureza, ocurso de ‘équn-dos vi0s, as fontes subterrin 508 layos, esses‘eram usados para o consumo, Nas altimas décadas, com a intensif- cagio da poluigo urbana e indw tr tamanho das cidades, foi preciso guardar dgua para beber e tomar banho, Em Sio Paulo, isso é fei to ha quase cem anos, quando foi inaugurada uma represa em Cotia Em 1928, a represa de Guarapi ranga, na zona sul da cidade, co: megou a ra abastecer os paulistanos com ‘gua potivel ( represa tinha side construida em 1906-1908, para alimentar uma usina hidrelétriea). Desde 14, ou- tros cineo sistemas reservatérios foram construidos para abastecer Grande Sao Paulo, como Alto Tie- 1, Alto Cotia, Rio Grande, Rio Cla ro, incluindo o Cantareira. Note-se que, além do consumo humano, a gua dos reservatérios também é usada para fazer funcionar fibri- cas, lavar equipamentos e irrigar plantas, E ela também evapora, principalmente em épocas de calor intenso. Porisso, nfo bastacalcular apenas o consumo humano, Accapacidade de uma represa de- pende da topografia do terreno no qual ela foi construfda. A ggua de um rio ou de um curso de agua Alémdo mais eriticos observados na re- para ser usado, mas para garantir € *barrada” por um enorme muro, Gong sito, Para seguranga, a barragem que o lago formado pela barragem de terra e pedras, ou concreto, ¢ sempre mais alta do que 0 nivel_mantenha sempre um ecossiste- fica Ié, esperando ser consumida ‘maximo previsto do volume iti. _ ma vivo. Os reservatérios contém © nivel da Agua na altura das vida (plantas, peixes, insetos) e, LOrios comportasdesaidaéoniveldedgua se a represa secar por inteiro, tudo © escoamento dessa dgua é feito por meio de comportas ou gran- de canos, montados a certa altura ¢s-niyér, 4 CNA) minimooperacional,enquan- isso morreri, com consequéncias do muro ~ nunca ao pé da repre- too nivel superior normal (ndoem futuras. No Cantareira, o “volume sa, sempre a certa altura, seguin-_ USada €pocas de cheias fora da média) 60 morto” foi dividido: a primeira par- do uma série de requisitos téeni- para nivel de dgua (NA) maximo opera- te dessa reserva, com 182,5 bilhdes cos. O volume de dgua existente jycjoy Ovolume itiléaquantidade de litros de gua, foi usada a par nna represa entre o nivel desses de dgua existente no reservatério tir de maio de 2014. Uma segun- dutos e um nivel maximo médio, f4DFi entre os dois niveis. Abaixo do NA da parte, com outros 105 bilhes calculado com base no regime de _lavar minimo operacional ainda existe de litros, comegou # ser useda chuvas na regio, define o que se Jipamentos 4aua - em certos casos, dependen- no fim de 2014 ¢ inicio de 2015. chama volume itil do reservaté- do da topografia da regio na qual Com a rio, a quantidade de agua neces- © "7182 per ; sca, mesmo apés 0 apro- epmpemrtle ee! (300 Seatnatérofo\construdo,mnita veitamento’ do “volume moro” eine nicamente jn akutéchama- (0 que foi feito com a constru- mento de gua continue constante do teenicamente de “Volume mor. mesmo nos periodos de estiagem to”, porque, em tese, nfo est 1 ao de um sistema de bombas flutuantes), o nivel do sistemaLS TT Cantareira oscila em torno de 5,5% do total Em situagio normal, os dutos de escoamento da sigua sio colo: cados em posigio que garanta que a maior parte do fundo da repre- sa continue sempre coberta por gua, Se o fundo ficar descoberto, a terra secari — e, quando voltar a chover, antes deo reservatério en- ‘cher novamente, a dgua ainda terd que “molhar” esse solo ressecado. © “volume morto”, entio, est lé para no ser tocado. Ele também é chamado de reserva técnica, mas ‘essa nomenelatura esconde o fato de que, na verdade, aquela égua no deveria ser usada, até porque, de acordo com muitos especialis: tas, é possivel que a égua do fundo dos reservatérios esteja contaminada por me- tais pesados e outros poluentes, que ficam depo- sitados préximo ao solo, ‘Tudo isso € definido com antecedéncia, esti- mando-se o consumo anos frente e calculando: se 0 volume e a média de chuvas na regiao, Siio Paulo, no entanto, esses caleulos nao anteci- param o crescimento da cidade e a duragiio desta seca histérica, © Volume morta” de uma re sa ¢ a dgua que fica no funk dela e que & captada com 0 uso ‘de bombas.O sistema Cai represas. abastece um terco da Grande Sao Paulo e tem em seu “volume morta” 500 bithoes de gua dvididos em trBs partes: a primeira contém cerca de 184 bilnoes de I gunda tem a 106 bithoes de ltrs e o restan te encontra’se na terceica parte cmadamen Coma falta de chuvas na regiao -quentemente, a falta de Gaon panittpoouse Nene verno paulsta jé acena com a possibidade de usar a terceira parte de “volume marto” desse stema. No dia 15 de maio de 2014, 2 primeira parte come oua ser captada e,no dia I* de dezembro de 2014, a segunda parte comegou a ser drenada, fem razao do esgotamento da en Supondo que o decréscimo do nivel de agua do “volume mor todo sistema Cantarcira acon tega de forma linear e nde ocor: ranenbuma mudanga, uso da terceira parte dele acontecerd a partie de 48) 17 de fevereira de 2015, 18) 27 de fevereio de 2015, €) 17 de margo de 2015 1) 27 de marcode 2015. @) 17 de abril de 2015,26 O.homem deQuais for spe Depois de quatro séculos, a obra -prima Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, continua influenciando artistas e empolgando leitores ro | Miguel de Cervant Intouna Gatalha fede La Lepanto (1571). oi pres tido comoa | ¢escravizado durante tempo: como mereador de amaobraeo | armas ecobrader ficaramem | deimpostos. tga Como esses fatos Sua obra? & quatro séou- los, © poeta & dramaturgo es panhol Miguel de Cervant Saavedra 054 1616) publi- cou Dom Quixote, classificado pelo Clube de Livros Noruegueses como ‘melhor obra de fiegio de todos ‘0s tempos" ~ seguida por Br busca do tempo perdido, de Mareel Proust. Considerado o primeiro romance ‘moderno, sua importineia pode ser medida pelo fato de 0 castelhano ser conhecido como “a lingua de Cervantes Cervantes colocou no préloge de El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha, titulo original, que © livro “era uma afronta Cin vectiva) aos romances de cavala- ria”, De fato, naquele momento de transigio entre a Idade Média ¢ a Renascenga, o género estav: do, Dono de uma obra miniscula, Cervantes teve uma vida espet eulosa, tendo sido ferido na Bata: Tha de Lepanto (1570, capturado e servido como escravo ~ durante cinco anos =, ¢ trabalhado como negociante de armas e cobra impostos, entre out Comegou a escrever stia obra m: xima depois de passar um tempo na eadeia por dividas, j4 devida mente acomodado em um posto ‘no governo. © primeiro volume da obra conta as maluguices de d. Alonso @o © livro Dom Quixote Dom Quixote fot uma Gilvencrouesentores | obra publicada em 10 como Fiodor dduas partes: uma em Dostotevski. Gustave | 1605 e outra em 1615, Petbert lames Joyce, Que motivos levaram Jorge Luis Borges @ Seseritor Miguel do, Machado de Assis. Cervantes a publicar a ‘Alem da iteratura, segunda parte da obra dusts outras esteras da depots de tanto tempo? Cultura e artistas foram influenciades pela obra? lalgo arruinado, vi inces de cavalaria, Quijano, um i ciado em ron que vivia com uma empregada © uma sobrinha, De uma hora para outra, Alonso passou a realizar ‘mesmo suas fantasias, Dirigiu-se vendinha da aldeia em La Mancha, que enxergava como um castelo, @ pediu ao at6nito proprietirio para ser ordenado cavaleiro, E assim nasceu Dom Quixote de La Mancha, que s6 fez prosseguir ‘em sex desatino, O cavalo que es- colheu, que via como alazio, era ‘um pangaré, batizado Rocinante: sua delicada musa, Duleineia del28 | ee 1 realidade Toboso, na verdade chamava-se Confronted cast Aldonza Lorenzo, uma rude la Dom Quixote respondia gre wradora, assim como o abobado no passava de Tarentio com cho Panga, que tomou como sinistro feiticni ilo, Diante eriado.efilexcudeiro, ie intengio de confundito. Dane m seu delitio, Dom Quixote stro de tanta dessa, Sane oe se atirou contra moinhos de ven- beiro eo pare da aldea reso to, para ele gigantes enfurecidos; a ram levar Dom Quixote enlaulavo investiu contra rebanhos de eor- yhos de volta para casa para r deiros, que via como exércitos ini rent dlevidos cuidados ¢ desfrutar de migos; tentou libertar criminosos, rerecid0repOUso, ng. que confundiu com eseravos eap- Langado em 1605, 0 livfo Si turados~ familiar, nfo? Asimples IZAKCS —__ moumesmo aatengio, tantog aXe bacia de lato de um barbeiro aos enfurecicos, foram tiradas seis edigoes 1 seus olhos tornava-se o elmo de ‘no em que foi langado, Traduzi- ouro de Mambrino, e tudo aca °°"! do para o inglés ¢ o francés, esPa- bava em pancadaria. Recebeu de COA thou-se por toda a Europa. O tes- Sancho Panga, penalizado ao ver rebarihos, tre inglés, por exemplo, registra a seu senhor todo estropiado, sem quo ele via __eisténcia de imitagoes de perso dentes e coberto de fezes de ani- agen do romance, geralmente mais apés levar mais uma dessas_ 0!" de Sancho Panga, em montagens surras,aalcunha de “cavaleiro da ¢x€'CitO5 _realiadas em 1612, Cervantes, triste figura”. himigos awe havia publicado apenas ‘A Galatea, a primeira parte de ‘uma obra romantica que nunca concluiu, animou-se com © Su- ‘cesso. Reuniu antigas historias curtas com escritos mais re- centes e langou Novelas exem- plares, em 1613, com uma cole- ‘vinea de sua produgao teatral intitulada Oito comédias ¢ oito entremezes novos nunca an- tes representados. Seu iiltimo livro, Trabalhos de Persiles € Sigismunda, seria langado postumamente, em 1617. Sé ‘se animou a prosseguir com a saga de Dom Quixote de- pois do surgimento de uma “continuagio” assinada por lum tal Alonso Fernandez de Avellaneda, para todos os efeitos um pseudénimo. Cervantes foi elegante, Adotou @ metalinguagem, Fez com que o repouso de 4. Alonso fosse interrom- pido pela leitura de um livro apécrifo trazendo as aventuras de Dom, Quixote. Sentindo-se evade pels leer teldode Sancho nga Ou aque Ihe trouxe 0 livro, 0 desem Dice Se, See i iaiaieliocy aaa Be cleeises cae Can seal ertanaet aa talee cacao sind maa Tonka’ oa ea Si ieusira de Dom Guna cea a eripaibecg Elana separ ota Ged Se ctreas tin capa am deniesside (nccle, none Sete teased sobre o tal Dom Quixote ¢ resol- diene one ora a fe eee Gecnipaicad eanlenaere Eeetb a com bis Face fa a lansjoe nce eee Ssdoomena Cacia oe pach wor ees Soatrignts aaa aaa (A arila fol isarrorpld oe) recngineato| da ale eee eet Detieado ccaveleiv dala ca ara ann tence aie Savalelo da trate Beart a cal que dacarss ate a yealmin da aac caAegga Cll sce coats wee eee Saat ei Saree ead Telecare tape davon al featememto, dlatibulida, ecu as oc a acto Giricin, « poonects 5 ae Seis Pama ‘A populaidade do tvro Dom Quixote e a insisténcia com que ‘sua figura foi retratada sdo com> pardveis apenas & Biblia e a San- ta Cela de De Vinci, rerpes Yamente. Gregério de Matos Guerra, Dickens, FlaubertOlavo Biae, Dostoievski, Machado de Assis, Joyce, Jorge Lufs Bor~ ges, Monteiro Lobato e Ariano suassuna foram influenciados por Cervantes; Picasso, Dali ¢ Portinari ~ este em uma edigio que trazia um poema de Carlos Drummond de Andrade a0 pé de cada um dos 21 desenhos ~ pintaram Dom Quixote; Orson Welles morreu antes de finalizar sua versio cinematogrifica do li- ‘ro finaneiadapornada menos que Frank Sinatra. Sao considerados clissicos absolutos em suas areas © balé russo coreografado por Marius Petipa e as dperas, a ale- ima de Wilhelm Kienzl (1897) e a francesa de Jules Massenet (1910). ‘A pega O homem de La Mancha, de Dale Wasserman, chegou & Broa- way em 1965 © foi apresentada no Brasil com Paulo Autran, Bibi Ferreira e Grande Otelo nos papéis principals, Os Mutantes e os En- enheiros do Hawaii tém musicas chamadas “Dom Quixote”, e 0 Barfio Vermelho homenageou Cazuza com ‘0s versos de “O poeta est vivo": “ama- inheceu o pensamento que vai mudaro ‘munelo com seus moinhos de vento”. A citagio mais famosa de Dom Quixote talvez seja “Quando se so- nha sozinho & apenas um sonho. Quando se sonha junto é 0 comeco darealidade”. @ Triste igura Minha doce Dutcineia doce Dut foi pegar uma praia na Paulista ficou louce e rasgou notas de cer foilevar as donzelas da Augusta pprum castolode areia em Itanhiaém ‘minha doce Dulcineta, fe pode demorar tira ohomem da idea, doce Ducineia tem moinhos de vento na.cabeca {3 falando sozinho em espanol cavaleiro andante as avessas se afogou pra savar 0 p0r do so. Elio Camalle e Léo Nogueira Lando os versos do poemna “Tiste fi | pura’ percebe-se um dislogo com a ‘obra Dom Quixote de La Mancha, de [Miguel de Cervantes. Ao estabelecer essa iteracao de seus versos com 0 romance, o poeta toma finalidade de: 2) nidicularizarsignticados presen: tes no original by criat polémica.erticando 0 texto original ©) parodiar 0 texto original defor: ‘mando suas ideas essenciass. «) valorizar seus versos compen sando a falta de criatividade. @) parafrasear 0 texto original valo: rizando a competéncia e 0 reperts: 19 cultural do leitor.30 _ q Entre as diversas formas de se apreciar uma musiea, dangar 6 uma das mais divertidas. Além de diversdo, a danga pode ‘ser uma forma de se exercitar, interagir com outras pessoas e até de produzir arte {eso ‘primeira metade do século XX, ‘ termo “gafieira” nao era mui to bem-visto, Chegou até a ser uusado como sindnime de pros- tibulo, Seu uso mais habitual, entretanto, era 0 de baile com pessoas de camadas_baixas, com pouca educagio, pessoas que cometiam “ga- fes". Assim como 0 samba, que, como miisiea, foi malvisto por uma parte da sociedade e, depois de / algumas décadas, passou a ser respeitado e consi | derado patriménio nacional, as gaficiras também, passaram por una redengio. Hoje, o samba de ga- | ficira ¢ o estilo de se dangar samba em casal mais praticado no pais, A partir da década de 1960, além de passarem a ser bem-vistas, as gafieiras acabaram influenciando bastante as etiquetas em saldes de baile pelo Brasil Obviamente, as rafzes do comportamento em sa- es vieram da Europa do século XVIII, mas foi nas, gafieiras que os costumes do Velho Mundo se mes-_ claram com as caracteristicas tupiniquins. nsir Durante o século XIX e parte do XX, existiam, no Brasil, as professoras de boas maneiras. As au- Jas consistiam em ensinar, prineipalmente meni- nas, a se portarem como publicamente as elites ‘europeias se portavam. Aprendia-se a costurar, to= car piano, organizar jantares, falar francés, dangar (principalmente valsa e bolero). Nessas ligSes de danga, as mogas aprendiam para que lado 0 roste deveria estar virado, a distancia em relago a0 corpo do rapaz, a posigdo correta dos bragos, Nos bailes frequentados pelas camadas menos favorecidas, muitas vezes organizados pelas -omparado 0 prostibula, Qual 6a verdadra origem da gatleira, que posteriormente passou a ser respeitada? Durante o século XIK e parte do século XX. ‘as meninas das familias abastadas aprendiam boas maneiras e dangas assicas, como valsa e bolero, Explique como se deu a interacao entre essas dancas de origem europeiae a coreogratia dos bailes populares Expique a principal diferenga entre dangas lineares, come lindy hop, salsa porto riquenha, west coast swing, eas dancas de ‘muita movimentagio, como bolero, samba do gaficirae tango, Explique por que a danca de salfo,tida as vvezes coma uma atividade machista 4 que o homem costuma conduizi 0s movimento da dama, pode, a bons exemplos de respeito eigualdace. ‘ontrario, eroporeionar pessoas que trabalhavam nas ca- ssas dos ricos, apareciam alguns reflexos desses modos europeus. ‘Também se respirava uma liber- dade prépria, com roupas, toques ‘© movimentos ignorados na Euro- pa. A musica, com mais percussio, também criou outro estilo de dan- ‘ga. Assim, usando um pouco das 1 ligdes europeias e outro tanto da 4. Vida brasileira, naseeu 0 samba de gafleira, Em uma época em que se Juta, cada vez mais, pelaigualdade de géneros, a danga de salto aparenta es: tar atolada em anacronismos. Dangada em pares, cabe ao cavalheiro escolher os movimentos que se ro exccutados durante toda a musica. A dama, por: tanto, eabe 0 papel submisso de obedecer as ordens do “macho alfa”, tada de se enxer rodavia, essa é uma maneira limi= ar a gafieira e revela desconhect mento de como a danga de salfo funciona, A danga s6 se inicia com © consentimento de ambos: tanto 0 cavalheiro tem de querer dan: com aquela dama como a moga tem de aceitar dangar com ele. Apés a aceitagao, comega uma es pécie de jogo, em que a parceira vai tentar enten der quais sio os passos em que o condutor pen- sou para interpretar aquela musica dama no Entretanto, simplesmente, obedecer cegamen- te as ordens do rapaz, A dangarina vai executar 0 asso proposto pelo cavalheiro com a desenvol tura que ela escolher, acrescentando charmes de pernas, movimentos de mio ¢ jogadas de cabelo. Na danga, ela cria uma obra de arte para interpre tara mésica tanto quanto o cavalheiro, Frequentar um salo de baile pode ofe- recer ligdes que um cursode educigiio moral e civiea difcilmente conse- guiria ensinar, Uma das princi- pais € 0 respeito ao préximo, ‘Unra danga em casa precisa ‘comegar com um convite, ‘Mesmo se forem atipicos, fos convites para dancar tm de ser educados ~ ou 5 serio dtimos candida- © tos para rejeigdes. Assim 5 como se torna necessiria abo educagio no inicio, o termi no da danga também costuma re- sultar em agradecimentos. Mais ainda, na danga de sao, 0 contatocorporalentre todos écons- tante, Com a excegio de easais ex- tremamente possessivos, 0 sao de baile é um local em que desconhe- cidos dangam juntos. Nessas dam- ‘98, podem acontecer contatos cor- jporais que até mesmo pessoas com certa intimidade nfo costumam ter. No sao, os casas dangam de maos ddadas, as pernas se entrelagam, © ‘avalheiro segura inturada dama ‘eadama pode escolher se permitiri unio que os rostossecolem, Tudo isso em uma intimidade conse da que, 0 tempo todo, ensina res- poito aos limites deoutro, Também € necesséria grande aatengiio is outras pessoas que es- tio dangando para que se evitem trombadas, pisadas ¢ afins. Em angas lineares (como lindy hop, salsa porto-riquenha, west coast swing), 0 casal deve se preocupar ‘em se posicionar paralelamente 08 outros casais; nas dancas de muita movimentago pelo salio (como bolero, samba de gafieira, tango), 0 cavalheiro deve sempre dirigir sua danga para o sentido antishorario, Atenta, a dama deve avisar caso alguém se aproxime © hip hop € um monmento ex em Nova York na década de 1970 entre latino ame canes, como forma de protesto, para mostrar & reaidade dos Jovens da penfeia. € representa, artes visule. 0 movimento ot ter da soviedade Conferper nea canca que representa Paso 6 drome a nk ©) break ind eDkuduro tambace, —— pelas costas do cavalheiro. Adanga pode acontecer apenas entre um ‘easal, mas 0 respeito ao espago das ‘demais pessoas é constant, importante ressaltar que um saldo de baile nao é um lugar per- feito, sem desigualdade, cheio de ‘tengao a0 préximo e com aman tes da arte por todos os ladas. As pessoas cometem deslizes: Mesmo assim, a danga conta com iniime ros preceitos extremamente po sitivos. Tentar atingge a perfeigio como um dangarino interpretan: do a miisica significa agir bem. Se hhouver alguma chivida em relagio ‘aonde ir, ébom dizer queadanca um 6timo eaminho. Bom baile! e3 reinventou o UniversoEm1905, Albert Einstein escreveu ‘quatro textos fundamentais elaboradas por Isaac Newton. Que estudou a ‘mecanica dos orpos.e a teoria a relatividade, ‘lemao formuiou uma hipatese para o feito fotoetatric. Como ele explicou fenomeno? proposta em Einstem? Teorias do cientista alemao Co Woe ee Net Xe te Rot ca) CU oorcee Tate Ac oan CeCe te orcas) ae Soo ore ean Pee eer as ee econ en rey eee cms ee ee ee ee keer ee ventou nossa maneira de ver 0 mundo. Fez isso es crevendo quatro pequenos artigos em uma revista. ieee eee kenny Ua Perret nana A Peeper ns errant rios da Europa central) nao praticantes. O pai tinha ee ee er ees Cisne eee ey familia foi morar na Itélia. O jovem futuro fisieo pa Saree is Core eed er etre eer an a Neer No comeco do séeulo XX, ele trabalhava no institu- Snes eee) fem ties Pern enon nhecido Albert Binstein envi Sierras een) (Qual a principal iferenga entre 8 formulagoes 1905 por Albert Explique as diferencas entre ‘ateoria da Felatividade. Explique comoa teoria da relatividade e sua formula mais: famosa ~ energia ‘igual a massa ‘multiplicada pelo quadrade a velocidade da luz ajudou a 05, ea teoria da reiatividade restita. que 0 Cientista alemao tlaborou dez anos depois. em 1915. Pe erect Pee nes Pere ees ee kone} Pree eee ec) Peet ir rom re ee es Sore cee ented poe eet ots Pert Teer ts Pen es do GPS usado em carros aos reato- ees Quatro textos geniais, enviados Pee ee ere ee rec enter nitty Cec a ee aey Patter cree eee ete ite Pee Stokes Pen een et eee es Seen eon ror: ee een acy36 i ay serviu de base para 0 desenvo 1s 0 fato 6 isso acontecet, mat a chamada mecini piiblico vimento jue um funcionario F " quintica~e deuo Prémio Nobelsa seu autor, em 1921, O segundo art 0 tratou do chamado movimenty ‘ubalterno os escrevell. OS textos tratavam de proble: mas premente seu tempo, problemas io resolvidos & época e nem en doemsuspe © terceiro texto analisava g que ocorre com os eorpos quan. do sua velocidade se aproxima primeito deles discutiaocha- da velocidade da luz (300 mit mado efeito fotoelétrico, um fe- quilémetros por segundo) ¢ rela omen. eletromagnético inex- _ cionava as descobertas do inglég plicavel até entio. O jovem James Clerk Maxwell no cam fisico intuiu que a energia po do eletroma cera “passada” de particula desenvolvera a teoria da gravi- tacdo. Newton explicara muita corpos grandes, com 08 astros, com as ¢s- trelas, como e por ‘que eles se mo. desvendara exa. tamente por que as mags madu. . Newton explicara muitas diividas, mas suas leis no resolviam adequadamente os pro blemas surgidos com o estudo das particulas elementares que com: bavam de descobrir. O texto de Einstein resolvia ao menos parte dessas dividas e com ele nas- cia a teoria da relatividade. (© quarto e iiltimo artigo ‘chamava-se “A inéreia de ‘um corpo depende da energia que ele con tém?" e propunha aborou a teoria da relat:A FT) mula E = m-c*, ou seja, 3 nergia deum corpo qualquer equivaesi to produte de ua massa mult cada pelo qundrado da velocidad heeds equagio da fica, impo dheeres 40 ance mais tarde). n teoria da relatividade. restr te dez anos, o agora ja eonhecido Einstein ~ que deixara o instituto de patentes e se tornara profes sor universitario - dedicow-se a ampliar sua hipétese, incluindo a gravidade no “pacote”. A teoria jatividade geral veio & luz em 1916, consolidando a fama de tor. Entre outras pesqui sas, ele formulou uma tese que 0 da re senso comum simplesmente no conseguia imaginar: corpos muitd ‘deformam” o espago. A luz, 40 pas- sar préximo desses grandes corpos ccelestes, tem sua trajetsria alterada, mesmo niio tendo massa, mesmo newtoniana, a luz deveria pereorrer ‘© espago sempre em linha reta. De pois de Einstein, viu-se que nao era bem assim. Na presenga de corpos muito grandes, de muita massa, sua trajetéria muda Em 29 de maio de 1919, duas expe digdes fo am enviadas a dois lugares diferentes do planeta para provar essa tese, observando Sol durante um eclipse total e tentando medir a ria da luz de estre jas distan. tes, cuja posigio era bem conhecida Uma delas nao teve sorte, fiqueo dia estava nublado, mas a outra conse gui medir com extrema precisio a posigiio das estrelas - edescobriuque clas no estavam onde deviam estar Aluz queelas enviavam & Terra mu: dava de rumo quando passava perto do Sol. A teoria, entao, estava com: provada e seu autor tornou-se o mais famoso fisico de todos os tempos. @ CER Apcopriar se do conhecimentos da fisica para. em situacoos- ‘problema, mnterpretar, ‘avaliar ou planejar intervengbes cientitico- ‘tecnoidgicas BER) caracterizar causas ou tettos dos movimentos de particulas, substancias, objetos ou corpos colestes. Aso traram a 08 resultados ob dos na fisieacldssica sao casos part Um exemplo caracterstico ¢ um ‘corpo movendo-se a uma velo: Enquanto na fisica classica a velocidade de um movel depen Jo, de de do referen vidade, a velocidade da fuz, em determinado meio, & constante para qualquer referencial, ¢ re presentada pela letra ce vale 3-108m/s. Emum acelerador de particulas. rticula hipotética emite luz e 6 langada contra um alvo, A velocidade desse raio de luz 1) sera considerada nula se 2 particula se movimentar com velocidade ¢ a0 tado e no mes: ‘mo sentido do raio de luz b) serd de 4 10% mvs se 0 alvo stiver em repauso ea particula se par dele aL: 10°m €) sera de 3 10° m/s se 0 alvo iver em repouso e a particula se afastar dele al 10% m/s, 4) sera de 2. 10% m/s se 0 alvo estiver em repouso ea particula se aproximar dele a 1 10° mvs, @) serd de 1 10* m/s se 0 alvo tiver velocidade de 1 - 10 m/s mo sentido com velocidade de38) EUA e Cuba:, amigos para sempre?Restabelecimento das relagdes diplomaticas entre Washington e Havanaacabacom | Us 54 anos de isolamento de Cuba, mas embargo econémicoainda | “Pern persiste jeradas as no- ticias sobre o fim do nbargo_estaduni dense a Cuba. O pre sidente Barack Oba ma anunciow, no dia 17 de dezembro de 2014, 0 que seria o fim da politica de isolamento adotada pelos Estados Uni dos nos iitimos 50 anos, a comegar pela io de relagdes diplomaticas com o regime castrista, Imediatamente surgiram miiltiplos mal-entendidos. 0 primeiro foi a ideia de que, como resta- belecimento das relagdes diplomaticas, ‘embargo estaria terminado. No senti- do oposto, corre a tese de que o governo dos Estados Unidos no tem poderes normalizai ba, indique quats Que agora poderto Agora todd expla fespesas em erédito durante © periodo em que Siplomabe EUAe Cubs entre legais para acabar totalmente a titulo de com o bloqueio econ Explique o papel do | 0 acordo do Brasil Vaticano ede Brasil com Cuba para ociagdes que ‘Mariel provocou Imoramo presidente | muita polemicaem | ostadunidense nossa pais. mas | Sarack Obamaa ‘nos Estados Unidos | Felagoes elogiada até por Giplomsticas come setores Fepime conunsiade | conservadores Hiivanadeporsde Expique os, ‘54 anos de motivos dessa hostiidades © aparente Dgressbesmatuas. | contradig. ajuda humanitéria”, depois que um furacio devastador fa aprovacao do Congresso. Em atingiu aquele pais. Ainda existem ambos os exemplos, existem er limitagées ma comereializagio de ros de interpretagio, O bloqueio géneros, fato que desagrada a mui- econdmico nio terminou, mas tos setores do Partido Republieano ‘Casa Branea pode acabar com ligados aos estados produtores da ele de uma ver (e com muita bri ga juridiea e politica) ‘agroindhistria. Com o recente acor~ do entte estadunidenses e cubanos, (© presidente Obama anunciou, varias barreiras cairo. O Departa- entre outras medidas. diminuigo mento de Comércio dos EUA cal- das restrigGes para exportagies de culaque somente com esse primel- {g¢neros alimenticios paraailha, Os ro passo haverd a criag de 6 mil Estados Unidos, diga'se, sio 0 se- empregos no pais. A Universidade gundomaiorexportadordealimen- Texas A&M estima que o embar- tos para Cuba, com um coméreio go cause P' {20s anuais entre anual de quase USS bihio. Asex- USS 1,2 bilhdo e USS 4,84 bilhdes. portagoes comegaram em 2001, © turismo é uma das maiores fontes de renda de Cuba. Mesmo admitindo que © governo de Rail Castro continuara exercendo for- te censura na rede, os EUA sabem que o regime no conseguir impe- dir que a populagio tenha contato ‘com 0 mundo. Foi pensando nesse 1s que Obama também anunciow maior berali- de viagens de estaduniden- ses a Cuba, Anteriormente, apenas jornalistas, familiares em algumas circunstincias especiais, pesquis dores, estudantes em cursos espe- cializados e misses de cardter hu- manitirio conseguiam autorizagio para irao pais caribenho. Para se ter dimensio das dificuldades desses deslocamentos, basta dizer que um cestadunidense iio poderia gastar interedimbio de idk40 | CIENCIAS HUMANAS inais do que USS 99 num quarto de hotel. E nem pensar em trazer charutos e rum na volta! Nota-se, orém, que na nova lista daqueles com permissio para viajar ni es- ‘lo incluidos os turistas. Apenas somaram-se novas eategorias &re- Jago anterior. Agora, atietas, mi sicos, empresérios de alguns ramos de negécios, “pessoas que apoiam © pave eubano” (sea lio que iso signifique) e mais alguns poucos, somando 12 tipos isentos, podem ‘comprar passayens. Esto também livres da minguada diéria hoteleira ‘etém direito a trazer USS 400 em produtos, Mesmo assim, a indi {ria do turismo nos Estados Uni- dos prepara-se para uma explosio devendas. SARANAATUALZA | UAO2O15 ‘Todos vio poder usar seus CAr~ toes de crédito nesse four. Ante ‘as despesas de cartoes rlormente, sam submeti~ estadunidenses ©! das a um “jeitinho”: as cobrangas cram feitas por instituigdes esP3~ nholas, mexicanas, canadenses € de outros paises, como sea peso estivesse em local diferente. Com ‘0 novo acordo, sera iniciado o es tabelecimento de relagdes ban- céirias, o que permitira operagies maiores legalizadas. ‘As medidas anunciadas, como se vé nesses exemplos, nao aca~ bam com o embargo. Apenas 0 suavizam, E, mesmo assim, ja enfrentam firme oposigio no Congreso. “Farei tudo em meu poder para bloquear verbas para = ‘a embaixada dos EUA em Havana diz um republicano da Carolina de Sul, Lindsey Graham. “Enguanto euestiveraqui, cles vio ter tempos muito dificels para a confirmagay de qualquer embaixador dos Ex. tados Unidos em Cuba", ameagoy Marco Rubio. republicano da Flérida, ligado aos exilados cuba. hos e candidato a nomeagio de seu partido para as eleigdes presiden- ciais, No entanto, sera que essas sio manobras viéveis? “Essas ameagas so apenas tea- tro politico”, diz Christopher Sabatino, diretor da American Society com vasta experiéncia nas relagdes entre Cuba e EUA, “Trata-se apenas de ameaga sim- bélica. Os Estados Unidos ja téma uma embaixada atualmente com 9 status de Escritério de Interesses] n Havana, com corpo de funcio. dor’ [Jeffrey de Laurentis], Naoesté claroo que 9s republicanos podem fazer para impedir 0 funcionamento da em. baixada”, diz, 0 acordo veio depois de lon gas negociagdes, no Canada, me diadas pelo Vaticano, Ha 79 anos Cuba e a Santa mantém rela gies diplomaticas, a despeito das expulsdes de padres e freiras da itha e do fechamento de escolas catélicas nos anos 1960. No co mego dos anos 1990, as 1 lagoes se estreitaram, Fidel Castro re Jaxou restrigdes depois da visita ue fez a0 Vaticano em 1996, Os 1977 1980! Ogoverno Cerca de 125 mi Jimmy Carter cubanos fogem eprove0 para 0s EUA pelo Jestabelecimento porto de Marie! WdeEscritoriode depois de Interessesem Havana Havanapara —anunciar que Fesolver questoes quem quisesse bilaterais, poderia partir. melhoraram ainda mais com a visita do papa Joo Paulo I a Havana em 1998, De ld para ca, Cuba reinstitui o Natal no calendiivio de feriados ¢ ecebeu também a visita di Bento XVI.o, dema as prontas para um four of 4 itha, por onde ja havia pas. sado quando era apenas o cardeal de Buenos Aires, em 1998. Man tendo constantes contatos com aises latino-americanos, prin cipalmente o Brasil e a Argentina, Francisco tentava 0 acordo entre Washington e Havana desde que assumiu o trono, Brasil, diga-se, desde 0 gover no Fernando Henrique Cardoso, € depois mais fortemente com os 1992 1996 embargo Cuba abate estadunidense | dois avides de aCubaé ‘exilados que ampliado com | invadiram seu aLeiTorriceli. | espago aéreo. 0 Congresso aprovaa Lei Heims-Burton, ampliando 1994 restrigdese Crise dos balseiros: tirando das cercade 37 mil maos do cubanos se langam presidente ‘go mar paratentar 0 poder de cchegar aos EUA. acabar como embargo. jovernos Lula e Dilma, pressio: na os Estados Unidos a encontrar uma saida diplomatica para o de Obs Com a eleig ‘em 2008, havia grande esperanga, desfeita ao longo do tempo. Mes: mo assim, Brasilia sabia que um 185 acordlo como esse viria com o tem: snaclé, po, ainda que os republicanos vol- tassem a Casa Branca. Afinal, até 0 ex-vice-presidente Dick Cheney fa- pelo par Joucon Fa 0 embargo eo think tank q ) _ultraconservador Federalist vem se 80, Foi levando tudo isso em con sideragio que o governo brasileiro resolveu arrisear no financiamen- to e na construg do novo porto de Mariel. “Desde 0 primeiro en- contro entre os presidentes Lula € (© papa Joao. Paulollvisita Cubae pede reformas, 1999-2000 Oresgate de Elisn Gonzalez, garoto ‘que sobreviveu 3 ‘morte dos pais em ‘uma balsa que ia de Cuba a Miami, desencadeia tensio entre os dois paises. Depois de muita tensio, Elian é devolvido a Cuba. 2002 2014! Opresidente | Sarack Obama George W, anunciao Bushincui | restabetecimento Cuba no e relagoes “exodomat | diplométicas acusando ‘com Cuba, o pals de desenvolver armas Diologicas, 2008 Doente, Fidel i Castro passa 0 oder para seu } irmao, Ral. ‘Barack Obama saird da Casa Bra a obra ¢ 0 futuro io histérico mas rel .goes entre Cuba promissordo porto eda inevitavel melho- ¢ Estados Unidos. Bastaria apena relagdes dos EUA c -za de que 0 caminho era esse, em bora ninguém esperasse que demoraria diz Frank Cabrefia, assessor para fa América Latina do Departamento Coméreio dos EUA. “O Brasil nao apos tou no vazio, Sabe e tema certeza de que 58 presos politicos cubanos ¢ Todavia, o restante pode, enfim, acabar d igo entre nagdes do mundo (0 pri- 2 Israel), O presidente meiro é o boicote arabe conta com 0 apoio da maioria do povo dos EUA, da comunidade cubano-estadu 9 porto ser um grande pr rnegécios com os Estados Unidos muito nidenseda Florida e de Nova Jersey. @ 4a Estado nuclearme ‘do, compromete-se a rido tos explosives e, sob forma alguma assistir. encorajar oy {ros artefa sobre tais armas ou arteta tos explosivos nucleares. Tratado sobre anso proliterac rucleares. Artigo P1968 Um evento histérico que fa do tratado citado fol a) a crise dos misse Cuba byaasce ©) 0 processo de d ) a Revolugso CulturFilmes 4 «| REY ew. pita, com/?lang=pt O siteapresentaatabela perisica explorada de forma dindmica, ‘mostrando grande varedade de ESEEEEEEEERESES ictormacses sobre cada cernerto disco, tis como propriedades, | oritais.isdtopos e aplcactes, Bowers Os | | infancia a i https:/ /www.timetoast. eee | com/timelines/guerra- ‘DeRichara Lirklter(EUA,2034) (EVA, 2015) | fria-cronologia | Ofime mestaavidade Os imaos Wachowsk! | interessante cronologia da Guerra ummeninode 2 anos, _estao prometendo | Fria que mostra o principais dainfanca 3 juventude, uma aventura épica eventos mundial que colocaram analeandocomose_ilergalcica Mia Kunis lem choque as posigdes de felacionacom seus pais interpreta Jopiter Jones. rae Cries - dvorciadosamedida —_faxineradestinada a Soviticaeseus que amadurece. Durante ocupar um lugar de | anos. entre 2002e grande importanciano | respectvosatacos. | ; Zoiaodretorrdou. de Unerso Mesna nao temposem tempos, as. acreditandomnsso,a | cenasem segredo._rainha quer véla morta Livros Amazénia O fisico De Tarr Ragaber De Pring Sse (Graa/Brash 2014) (rant, 2012) Pinéquio no pais dos Offime mostraatlorestaO fime ratade iberdade | paradoxos ai ‘amazénicado pontode vista religiosa, NaPérsia do {Rede aero: Zaha 2015) 00 {de um macaco, Depois de século Xl, Rab, um jovern (© boneco de madeira mais popular um acidente de avido, Kong. cristo, term um dom | de todos os tempos depara-se com, | macaco-pregocriadoem muito maior do que | grandes enigmas e problemas légicos cativeiro, se vépertidona selva imaginae sonha em | da historia universal, Revivendo.os passos de Pindquio om seu percurso de transformagae de boneco em menino, ‘omatematico eescritor Alessio ‘Aprosiorecriaa conhecida historia. David Copperfield | (S20 Paulo: Cos Nay, 2014) | Charles Dickens é ats hoje fonte de inspiacdo para muitos escritores ‘Seu génio ol admirado por Tosto: Mars, Joyce, Katka Henry James. | Nabokov, Orvel,Cortzar, entre muitos outros. Semiautobiogratico, David SS) coppertetatoi pupicado em forma > de folhetim entre 1849 e 1850. ‘amazénica.Ele se deparacom ser médico. le finge ser ainesperada lberdade,mas._judeu e ingressa em uma precisa encontrar seucaminho escola especializada que eseproteger das emboscadas nao aceita seguidores que a natureza prepara, do cristianismo,cla | Nasocledade No Brasil pol te parcos, minora ‘Estados Unidos, | hos EUA®: Tem orige boticao 6a poiicia pe le aitadura. Q ‘que nunca jonservadora raz00s 6 Conheceu uma e mi? quesdomortes | violéne tadura mmo.0 Brasil aussie no violen brastona? ispobree | Brasil. Qu num pal num pals po de radian poreentagem a Regroe elovers Oe ee end anos da aprovagiio da lei qu Cee Take Te ee dos Unidos, dois casos de vie lencia policial contra negros desen- mostracomo 0 e nn ess = Pre ere aunt eT eens Meer Trlr eee Sn! Garner, 43 anos, suspeito de vender cigarros ilegal: Cee Pest etre Retire GARE Leteabebinri Koei mae Daniel Pantaleo, aplicou-the uma “gravata”, proce Dr Lec a ee ee er ee eer) eee cere 1. Quase um més depois, no dia 9 de foi alvejado com seis tiros disparados pelo policial Pek ete ores ete ee er eee er etd pacote de cigarros, mas estava desarmado € no ti nha antecedentes. Nenhum dos policiais foi indiciaclo, So one eee CeesBem abaixo do Rio Grande, no Brasil, uma série de episédios ‘corridos nos tltimos anos trou- xe 4 tona o velho tema da vio- leéncia policial contra inocentes, principalmente jovens e negros. Em 2013, o pedreiro Amarildo, de 48 anos, foi detido por poli- ciais militares na favela da Roci- nnha, no Rio de Janeiro, e nunca mais foi encontrado, No mesmo ano, em Sao Paulo, o estudante Douglas Rodrigues, 17 anos, foi baleado e morto pelo PM Lucia~ ho Pires sem nenhum motivo. Ele ainda disse, antes de morrer:“Por que o senhor atirou em mim?” Em 2014, o dangarino Douglas DG, de 26 anos, que trabalha. ‘va no programa de TV Bsquenta, de Regina Casé, foi encontra- do morto no Rio de Janeiro e hé fortes indicios de que tenha sido ‘executado por PMs apés ser tor turado. Casos como os de Ama- rildo, Douglas e DG, entre outros, ‘hd muito tempo viraram rotina no pais e, talvez por esse motivo, tenha havido muito menos rea- {goes protestos contra a violéncia No Brasil, Policia pensa joum nimigo a ser 0 ¢ iminadc in no idadlac que rompe Policial aqui do que nos Estados Unidos, A dimensio da violéncia policial no Brasil pode ser constatada na 8 edigtio do Anuério brasileiro de seguranga piibliea, que mostra que 0 policiais brasileiros mataram pelo menos 11.197 pessoas em cin- 0 anos (2008-2013), o que signifi a cerca de seis pessoas por dia. S6 em 2018, foram 2.212 pessoas mor- tas por policiais brasileiros. Para que se tenha uma ideia do que isso significa, basta dizer que a policia estadunidense precisou de 30 anos0G @ esquerdaye Amarido (di para matar quase 0 mesmo mi- mero de pessoas (11.090). O dado mais alarmante & que a maioria dos estades brasileiros nao tem controle das mortes ocasionadas por policiais em servigo: apenas 11 dos 27 estados da federacio apre- sentaram dados aos pesquisadores do forum, Isso quer dizer queo mi- mero real de mortos pela policia € muito maior, Mostrando que 0 combate & criminalidade eneobre ‘uma guerra no declarada contra pobreza e os negros, outro docu: mento, intitulado “Estudo sobre violencia e administrago de con- flitos”, da UFSCar, aponta que, em todo o pais, 6196 das vitimas da po- icia sio negras e 7796 tém entre 15. 29 anos, Apesar da diferenga gritante en- tre os niimeros do Brasil e dos EUA, ‘muitos estudiosos vem semelhan- ‘28 na atuagio das policias dos dois paises. “Tanto aqui no Brasil quan: to nos Estados Unidos, mas em vie ios outros paises, como a Franca, existe uma cara definida para oni ‘igo’; em geral sio os meninos ne- gros ou pardos. moradores de pe- Fiferia, jovens de 15 a 24 anos, que esto sendo dizimados", explica a antropéloga Haydée Caruso, espe ialista em seguranga pablica e cul- ‘ura policial, em entrevista & Radio Franga 1 (RFD. “No Brasil, em mui- tos contextos das nossas grandes ci dades, a gente vive um verdadeiro ‘genocidio da juventude negra bra- sileira. Esse é um dado eoncreto, e nos Estados Unidos é exatamente assim. Os afrodescendentes esto ‘morrendo nas maos da policia ou au- indo vertiginosamente 0 ni- mero de presos nas cadeias estad- idenses”, completa. No Brasil, a violéneta policial tem raizes naabolicio da escravidio, que eexcluiu os negros libertos do desen volvimento do pais e transformou fa questio social em “caso de poli cia", mas também na militariza- co da instituigao. Esse é um fend- ‘meno que vem da Repiiblica Velha 1889-1930) e se acentuou durante a ditadura militar (1964-1985), com a criagio das policias militares es taduais, que passaram a ser forgas auxiliares do Exéreito, As eonse- quéncias dessa subordinagio foram trgicas “A policia brasileira é cons- truida para o combate, Hé uma eon: ‘eepsio de combate, de punigio. (.] problema é que ela earregou seus aspectos militares, inadequados para o trabalho de investigagéo, que deveria ser proprio da policia. [1 A cultura policial continua a ser ‘agressiva ~ persiste a concepgio de {que 0 crimtnoso é um inimigo a ser eliminado, € ndo um cidadio que rompeu coma lei e deve responder porisso de maneira adequada’, diz sociGlogo Michel Misse, especialista em seguranga pablica, em uma en: revista revista Zpoca Nos Estados Unidos, as policias nasceram como entidades civis € sob 0 controle dos munteipios. Entretanto, também la esti em eurso, hd décadas, um processo de militarizagio progressiva. Tudo 2). itimas da violencia comegou nos anos 1960, quando ‘0s policiais enfrentavam distir- bios raciais em varias cidades, Em 1965, depois dos violentos pro- testos no distrito de Watts, em Los Angeles, foi criada a primeira unidade da Special Weapons and Tactics (SWAT), ou Armas ¢ Té- tieas Especials, grupo inspirado nas unidades especiais das forgas armadas para ages rpidas e ful- minantes. Com a politica de com: bate as drogas das administragbes Richard Nixon (1969-1974) e Ronald Reagan (1981-1988), os mé~ todos da SWAT foram incorpora- dos is policias, que passaram a fazer ‘operagiies em conjunto com a Guar- {da Nacional militarizada ea usar ar mas pesadas, como fuzis M-16, Desde os anos 1990, um pro- grama federal permite ao Penté gono transferir material bélico excedente a pregos baixos as poli clas ~ e as armas so abundante: depois das guerras do Iraque e do Afeganistao. Foi depois dos aten- tados de 11 de setembro de 2001 ¢ 4 consequente “guerra 30 terror”asil edos EUA, muito estudiosos veem semelhanga na atuagao da polic nos dois paises que © processo se acelerou, com © Programa 1033, que permitiu equiparos policiais com aeronaves, blindados e outros equipamentos de guerra, Quando a populagao foi As ruas de Ferguson protestar contra a morte de Michael Brown, encontrou policiais armados até ‘os dentes em veiculos blindados. . divida, a policia dos Estados Unidos est militarizada, em muitas comunidades, parti- cularmente as de maioria negra, ‘a mensagem tem sido reforgada laramente: ‘vocé ¢ 0 inimigo”, escreve Tom Nolan, professor de a York agridem eric Garner ata morte, justiga criminal da Universidade de Plattsburgh, Nova York. De- pois dos protestos, 0 presidente k Obama ordenou uma re- integral do programa que permite as policias receber equi- pamentos militares. ‘Apesar de terem processos histé- ricos muito diversos, que geraram sociedades bem diferentes, Brasil e Estados Unidos tém em comum a cexclusio da populagio negra e, so~ bretudo, pobre ~ 0 que quase sem- preéo mesmo. Aqui, como jé vimos ‘0s negros foram marginalizados no ‘mercado de trabalho e na sociedade, apesar de constituirem a maioria dda populagdo. Uma suposta “demo- cracia racial”, como 0 sociélogo Gil berto Freire definia a relagiio entre brancos, pretos e pardos no Bras substituiu a ideologia do “bran- queamento” e o higienismo do sé culo XIX. Na verdade, essa “demo cracia racial” transformou-se no ‘manto difano de um racismo vela- do e hipécrita, mas nio menos letal doqueo estadunidense. E hoje, ape- sar de avangos, como a legislagaio que considera o racismo um crime inafiangdvel, pouco mudou no coti- diano de discriminagio dos negros, principalmente ~ mas néo exclusi- vamente ~ dos negros pobres. Jas Estados Unidos, que se ongu- ham de sera democracia mais velha estivel do planeta, nasceram com Bara Compreender os elementos culturais ‘que constituem as identidades. Interoretar historicamente e/ou gnograticamente fontes documentais acerca de aspectos da ultra. ! a + eed ri da minha roupa | Vocé rico meu cabelo Voce rida minha pele Voce rido meu sorriso Macau. "Olhes coloridos tropolésico ave descreven | situago mostra no trecho deletradacangdoéode: | 2) antropocentism. By allenasao €) cultura | 4) etnocentrsmo ©) socializag. | | | \ Persodsey ‘uma Constituigo que permitiaaes- cravidio, Os préprios “pais funda- dores” da nago foram senhores de cescravos. Foi preciso uma sangrenta guerra civil (1861-1865), que rachou © pais ao meio e matou 700 mil pessoas, para abolir a escravidéo. ‘Mesmo assim, varios estados do sul mantiveram os negros oprimidos por uma politica segregacionista e pelaexisténeia da Ku Klux Klan, so- ciedade secreta que defendia a su- remacia branca e perseguia feroz- mente os negros. Somente em 1964, quando Lyndon Johnson assinou a Lei dos Direitos Civis, a segregagio foi abolida integralmente. E agora, mesmo tendo eleito um presiden- te negro, as mortes de Erie Garnet © Michael Brown mostram que & cchaga do racismo esti longe de ser extirpada, &co ha Fi rma - De olho na noticia I cy ~~ U.S. to restore full relations with Cuba, erasing a last trace of Cold War hostility | President Obama ordered the restoration of full__ C1 Encontre no quadro as palavr relations with Cuba and the opening of an_ in ice completam as lacunas do texto Havana for the first time in more than a half-century ashe vowed 7 eTeTeT ATS [x] v { tocut loose the shackles of the past” and sweep aside one of the last of the Cold War: The surprise _ came at the end of 18 months of secret talks that produced a prisoner swap negotiated with the _ of Pope Francis and concluded by a telephone call between Mr. Obama and President Raul Castro. The historic _ broke an enduring stalemate between two countries divided by just 90, miles of water but oceans of mistrust and _ We willend an outdated approach that for has failed to advance our interests, and instead we will begin to normalize relations between our two__ ° Mr, Obama said in a nationally televised statement from the White House. The deal, he added, will begin a new _ among the nations of the Americas” and move beyond a “rigid policy that is rooted in events that took place before most of us were born’ ew Yor Temes, 18 dex. 2014 Pea =[zle[=|=[<|=]=|>[]sl=|= =[-[=|-[>[e|e]=[@[elz|mlzlela =|=|-[2/=]=|-/<[2lel=|plelm -[e[-lel-l2le|=|=[«l-lololo| a[2|=/el#] =| <]e|o| [>lel=l|° =[=[e[=[>[=]e}e]elels|s[=|- =/=/°|<|ol=|4]-|<|-lolxlolcl— <[s[=|#]ol-|e]-|°|-|>|a[>[> =[o[-[N]o|=|=|2|-| =| =|=|>]o elefofelele|mlol olmlel>) a 1) C7/#H21 (Enem-MEC), Texto! Texto Il ‘Seis estados zeram fila de espera para transplante da cérnea ‘Seis estados brasileiros apraveitaram o aumento no niimero de doadores {de transplantes feitos no primeira semestre de 2012 no pais e entraram para uma lista privlegiada: a de nao ter mais pacientes esperando por uma Cornea Até julho dese ano, Acre, Distrito Federal, Espinito Santo, Parand, ‘qpeum: Rio Grande do Norte e Sao Paulo elimmnaram a lista de espera no transplanted ador de corneas. de acordo com balanco divulgade pelo Ministéo da Save, no de érgaos, Dia Nacional de Doagao de Orgaos e Tecidos, Em 2011, 30 Sao Paulo e Rio vail Grande do Norte conseguiram zerar essa fla > Diseenieer: ep iets leant (@cesso em ilage 2013) acta. ‘Acaptado det: noteuolcam be (acesso.em It aga 2013). Aoticia€ 0 cartaz abordam a questo da doaga0 de érgaos, Aa relacionar 08 dois textos, observa-se que o cartazé: 2) contraditeri, pos a naticia informe que o pals superou a necessidade de doac3o de orgaos, )_complementar, poss 3 noticia diz que a doacao de érgaos cresceu ¢ 0 carta2 soicita doagdes. ©) redundante, pos a noticia e ocartaz tém a itengao de infivenciar as pessoas a doar seus Orgaos. ) ndispensavel, pois anoticia fic incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibiidade das pessoas ©) discordante, pois ambos os textos apresentam posigtes distintas sobre a necessidade de doagao de Grgos, 54PY) Linguagens 2 a falta de escolaridade S80 causas da violencia nas ¢ resonagens so estimulos as lets € a inércia da Texto! amine Ditado popular éuma csalearcne 2 pratica crimino seada na secular experténcia do pov. exposta de ‘contend uma norma de condhta ou quak WEITZEL, A.H Fo mma podtcn 4 SCu/A En juer outro ensinamento Texto Il Enquanto prima Bele snona, dando-he tapinhas nas castas prima Constanga dss 10. ouga 0 travessero, nao tem melhor conselnero Tra no assunto, toda 3 casa se avorocava ar pedir a Deus para laminar prima Biel prowidéncias Casamento e mortalha. No po fortas. Oque for soara urando interpretar os oes transformar os seus deseyos nos designios de Deus instrumento de Deus [DOURADO, A. Uma wd em seared Rio de Jaren Francisco Ales 199 ‘Masia tamben ‘uso que prima Constangafaz dos ctados poouieres, no texto constitu Luma maneia de utizarofipo de saber defrido no texto por @)_cta-os pela forea do habto 1) aceita-os come verdade absoluta )sconaros parajstiiar suas artes Na criagdo do texto. chargista lott usa criatvamente um intertexto 4) toma-os para solucionar um problema, reconstroem uma cena de Gueynica painel de Pablo considera-os como uma onientagao diva, bank ole Engh eee jena cidade da Espana. Na charge. publicada taque a figura do carr, elemento 3 €5/tt5 (Enem-MEC) mia period de crnavl recede Introduzido por lottino intertexto. Além dessa figura, a inguager ‘Texto! verbal contri Fa estabelecer um Gidlogo entre a obra de Picasso lado Guedes, um dos assiaues frequentadores do boliche do capitae, ea charge, 20 explorar imudara'se da campanha haviatrés anos. 8s anos de pobrezarna a) umareleréncia a cantexto,“trénsito no feriad8o esclarecendo:se o referents tanto do texto de latti quanto da ke bastaram para o degradar Ao merrer nda tinhaum vintém hos bolsos efazia dors meses que saira da cadeia, nde estnera reso obra de Picasso. or roubo de ovetha b)_uma referéncia ao tempo presente, com o emprego da forma “historia de sua desgraca se contunde com a da maioria dos quepovoam verbal "6. evidenciando-se a atualidade do tema abordado tanto ‘alder de Boa Ventura, uma cdadezinha distante. iste e precocermente pelo pintor espanhol quanto pelo chargista brasileira, ‘ethene. situada nos contin da frontera de Brasi como Urugua. ©)_um termo peyorati, transita’ reforcando-se a imagem ‘egativa de mundo castico presente tanto em Guernica quanto nacharge, uma referencia temporal."sempre! MARTINS. C Porta fechad. Porto tegre: Moumente, 2001 fragmento) rindo-se 3 permanéncia Texto c : scot vessa tions) a iagsies ot alaca entry Guaricequsntona cares Oe Ree €) uma expressdo polissémica, “quaciro dramatico”. remetendo-se complicagdo com os homens, mas ndo tava fel. Fulna fea, unas" tartar pictorica quanto a eodtexto do ransio breslone ‘Sos de sang. fu nesses agers que sero por descr Shum uiceninoemporamecterencede aurere mast §).eqy¥aa EnemMEC)Opoortnt ‘Seomundo scabs pecnaereterences ereterercasasss 4 C4424 (Erem-MEO)Opportnty asa praca a tinha do diretor do presiato. ‘que aterrissou em Marte com a PRIMEIRA FOTO FEIT FONSECA Peto Nova Sto Pad Cone dates 1989 rages) Msaiodeemar mores | Tora, FELD AD OPPORTUNITY Acharge apresenta uma critica a0 NO SOLO DE PRTE. Aoposicto entre carpe cade eseve entre as tematcas aS NE tradcoron daltralureraslera Nos rgmertos dos o's autores) ast exagead com o ero asppeed ouaeas tsa ala reece Gerobos aout panetos, Sauetiio cavobneee Go cesempregs staraivascpasentam b) epioraanisce areas Convene pos 080 (8) Geouros panes 3) criminalidade ¢ algo merente 20 ser humano, que sucumbea suas ¢) circulacao digital excessiva de manifestacoes. autorretratos 'b)_ meio urbano, especialmente o das grandes cidades, estimula ) wulgarizacdo das descobertas uma vida mass violent espaciais ) falta de oportunidades na cidade dialoga com a pobreza do ©) mecanizagdo das atvidades campo rumo a criminalidade humanas 2c 3c fe Se >)» 55a = ) Matematica Em profundidade we Matematica Multimidia O portal dacolegto ME Matematica Multimédia contém recursos edueacionais ‘multimidia em formatos Adigitais desenvolvidos pela ‘Uniearnp. com financiamento do FNDE, SED, MCT MEG, para ensino médio de matemdtiea no Brasil. Basta acessar http://m3ime, tunicamp.be (acesso em: 13 an. 2015) eprocurar por tema ou conte, Existem vdrios itens sobre estatisticase médias. Aproveiteparaver “Atetcano Rio-Grandense"e“Othao sanduiche”, dois videos que rmostram outras aplicagées esse toma. Ferramentas estatisticas ‘Cenas como as das fotos anteriores sao comuns para quem est na fase de prestar con- cursos, exames ou vestibulares, Estar na lista dos aprovados € 0 sonho de muita gente, mas nem sempre isso significa apresentar os melhores resultados, na lista dos aprovados em qualquer processo seletivo pode significar mais que apresentar bons ou étimos resultados. As variantes so muitas: notas minimas, de corte, localidades, regularidades ete Por exemplo, veja este fragmento da tabela das notas de corte do vestibular 2015 da Pundago Universitaria para 0 Vestibular (Puvest-SP): Medicina 2 Psicologia ~ So Paulo 60 Medicina veterinaria 53 Economia 50 Psicologia - Ribeir30 Preto oa De acordo com essa tabela, 55 pontos seria um bom desempenho? Perceba que a res- posta, nesse caso, depende da escolha do candidato. Se ele prestava medicina veteriniria ‘ou economia, por exemplo, conseguiu avangar para.a segunda fase. No entanto, se era can- didato & psicologia e escolheu a cidade de So Paulo em vez de Ribeiro Preto, o resultado no foi satisfatério, Em alguns processos seletivos existem notas minimas, que desclassificam candidatos que obtém menos de 50% de aproveitamento em alguma disciplina. Nesse caso, mesmo 0 ‘eandidato com 0 maior niimero total de acertos pode nio ser aprovado. Essas anilises estatisticas estio presentes om diversos ramos e aplicagbes, como pode- remos ver nas atividades que soguiriio, As ferramentas estatisticas disponiveis so diver- ss, seus significados e suas aplicabilidades no cotidiano dependem de cada caso. primeiras ferramentas estudadas estiio as chamacdas medidas de posi¢ao, (iversos tipos), moda e mediana. 4 ‘Todavia, nao adianta pensar na sua preferida, Ka aplicagio que comand a escolha Imagine que o gerente de uma loja de sapatos tenha organizado 0 seguinte rol com as nu- meragoes que apresentaram defeito no titimo més: 12; 28; 31; 32; 83; 34; 85; 37; 38; 88; 38; 38; 38; 44 Para esse rol, temos: + Média= 34 + Mediana=36 + Moda=38 Perceba que, para esse exemplo, pouco significado tem 0 84, que apresentou apenas uma unidade com defeito, ou 0 36, que nem apresentou defeito, Entretanto, a situagao do sapato de nlimero 38 é mais preocupante, por sua recorréneia, Ponto paraa moda! Evidentemente, quando avaliamos esse exemplo, devemos imaginar que o espaco amos- tral teve a mesma quantidade de sapatos de eada numeragio, intre as—————EE Agora, gine 0 caso de uma empresa que deseja comprar um caro maquindrio e, para isso, analisa algumas marcas concorrentes. A necessidade dessa empresa & que cada maquina complete o ciclo de trabalho de uma unidade de servigo em 30 segundos, para que a produgio em série funcione perfeitamente. Foram feitos cinco testes em cada maquina concor- rente ¢ algumas jé foram descartadas, por critérios mais simples. A diivida, entretanto, repousa entre as trés maquinas da aa =, HEE, 201, 09s 0s sas Ao analisarmos esses resultados, podemos concluir que, para essas trés méquinas, as médias de tempo nos testes sfio todas iguais a 30 segundos, bem como as medianas, que também empataram com as médias. Se pensarmos no uso da moda, a miqui- nase destaca, por ter cumprido o tempo esperado pela empresa com mais frequéncia que as outras. Todavia, esse pensamento éum tanto superficial nesse exemplo, uma vez que, apesar dea méquina 1 acertar com mais frequéncia, seus erros sao maiores, oque pode realmente prejudicar o processo, Isso nos chama atengiio para outro critério estatistico, relacionado a medidas de dispersio, que, como proprio nome indi- «a, calculam o quanto os dados fogem do esperado. Esse tipo de ferramenta estatistica deve complementar 0 uso das anteriores naaniilise. Veja que uma maquina que atingiu 28 segundos em todos os testes ndo apresenta dispersdo, mas poderia ser descar- tada imediatamente, ji que nunca atinge o tempo que se espera. ‘Uma forma simples e imediata de analisar essa dispersio é verificando a amplitude dos dados, Veja que as amplitudes para as maquinas 1, 2e 3 sio, respectivamente, 12 5, 4s 0,48. O que podemos confirmar com os respectivos desvios-padrao (aproxima- dos): 3,80, 1,41 $€ 0,14. Dessa forma, pode-se concluir que a miiquina3 éa que menos se distancia, em média, do tempo esperado. As atividades da seco “Em foco” e “Atividades” apresentam diferentes propostas e aplicagdes dessas e outras ferra- mentas estatist Cb interpretarinformacbes de natureza cientitica e social obtidas da letura de gréficos e tabelas, realizando previsdo de tendéncia, extrapolacao, interpolacao e interpretacao. 4124 tizarinformagoes exressas em gros ou tabels para far inertncis Uma empresa aumentouas suas vendas durante o titime bimestre do ano passado, de acordo com as informagbes do gréficoa segul: ‘Considerando que os resultados foram satsfatrios. no fechamento desse meseno ano, eee ara a detinicdo de metas, | considerado 0 aumento percentual médio entre os meses {do grafico. Bessa forma, de dezembro passado a janevro do ano corrente era esperado um aumento médio, nas vendas, mais proximo de: a) 185% b) 19% ©) 195% ——d) 20% ©——e) 205% Alternativa d oe ee 5S ‘Sendo xo valor antes do aumento referente a novernbro ternos: x-133-108 =144n Isso significa que o aumento fi de 44%6 no bimestre. Fodermos iterpretar aumento percentual médio, por ums taxa para a qual se ter: Ho (L+): (4 )= Abe (4 N= Lad acme: Se ie ® Portanto, éesperaclo um aumento médio mais préximo de 20%. Observaciie: Fercebernos. por essa atvidade, que a taxa meédia de aumento nao ¢ a més aritmética entre as taxas dadas. esi 3 mada geometrica entre elas, 57Matematica MG, es In »> Ie 1) C7/#27 (Enem-MEC) Os cancidatowKL, M.Ne Pesto ‘isputando uma inca vaga de emyreg em uma empresa efzeram ‘rovas de portugues. materatica dren e ntormatiea Atabela soresenta gs notas cbtidas pelos cinco cancidatos a ee im ~ Mm = > sw Mm = = « 4 a he ee ‘Segundo 0 edital de selecao, o candidato aprovado seré aquele para o ‘qual a mediana das notas obtidas por ele ias quatro disciplinas for a maior. O candiate aprovac sera ak HL OM SN eP 12) C4/tHi6 (Enem-MEC) Boliche ¢ um jogo em que searremessa ‘uma bola sobre uma pista para ating dee pinos cispastos ern uma Yormagao de base triangular. buscando derrubar o maior numero de finds. razao entre o total de vezes em que ojogader derruba todos. bs pines eo numero de jogadas determina seu desempenho Em uma dlispulta entre cinco jogadores. foram obiios os seguintes resultados Jogadior | Decrubou todos os pinos 50 vezes em 85 jogadas. Jogador it~ Derrubou todos 0s pinos 40 vezes em 65 jogadas. “Jogador Il = Derrubou todos 0s pinos 20 vezes em 65 jogadas “Jogador IV Derrubox todos os pinos 30 vezes em 40 jogacias, ‘Jogador V — Derrubou todos os pinos 48 vezes em 90 jogadas ‘Qual desses jogadiores apresentou melhor desempento” at bl Wl owe) Vv 3) €3/#i12 (Enem-MEC) Ao final de uma compatigao de ciéncias emurma escola, restaram apenas tres candiaaios, De acordo com 2s regras, 0 vencedor sera. cancidato que obtver a maior média onderada ene as notas das provas finals nas discipinas quimica b sea, considerando,respectnvarente.os pesos 4 6 para elas. ‘Asmotas s20 sempre nameros iees, Por questoes méstcaS, 0 Candidate ainda nao fer a prova final de qumca No diaem que ua, Svallacao for aplcada, a: notas dos outos dos canddatos em ambas 2s dsciplinas a tera0 sido dvuigadas, O quadro a seguir apreserta as ‘otas obtidas pelos fasta nas provas nals a eo ‘Amenor nota que o candidate I deverd obter na prova final de ‘quimica para vencer a competigaoé: DEED ses re MED) Un pesqsador est aizando vas 4). Cérts owes com ure reogerios por ear gal So ees produto Go Seerrae pos Cas ats ae a ofa Gadaeagrt oh reo Dereon eect ed empeciamate nares. rate rns Oe malt quarto dosrenodos sen ae a se rsd encorivada pra ale reagent See sees de expernencs 0 pesalsagor CSodioaos Sepontes restos Pees ee Peat | eet Rn Gam: ft? é Alves Oeste Ia ae fe (fa 6 a | | Game = 2 6 eo Levando-se em considerac30 08 experimentos feos. oreagente que atende ds expectativas do pesquisador €c! a1 b) 2) O38 4 95 5) C7/Ai30 (Enem-MEC) Uma loja que vende sapatos recebeu ‘dversas reclamagoes de seus clientes relacionadas 3 vena de Sapatos de cor branca ou preta. Os donos da loa anotaram as ‘numeragdes dos sapatos com defettoefizeram um estudo estatstico ‘Com 0 intuito de reciamar como fabricante. A tabela contém ameédia, ‘a mediana ea moda desses dados anotados pelos donos. Para quankiicar os sapatos pela cor, os donos representaram a cor banca pelo numero 0 ea cor preta pelo niimero 1. Sabe-se que a ‘media da distribuigdo desses zeros e uns ¢ igual 045. Os donos {a loja decidiram que a numeragao dos sapatos corn maior nimero «de reslamagoes ¢ a cor com maior nkimero de reclamagoes NBO ‘serdo mais vendidas. loja encaminhou um otic ao fornecedor dos sppatos. expicando que no ser30 mais encomendacos 0s apates a) branca eos de numero 38, )branca e 0s de ndimero 37 ©) branca eos de nimero 36, 1d) pretae os de nimero 32, ©) pretaeos de numero 37, Conicaas rescues em wn seems= % Ciéncias natureza Oleaginosas como matéria-prima de biocombustiveis A extragio de petréteo do subsolo comegou ma Pensily ‘em 1859 e seu emprego principal era x produgao de querosene para ser usaclo na iluminagio, Somente 35 anos mais tarde, em 1895, Rudol€ Diesel ini- clou pesquisas para usar os subprodutos do pe tréleo em motores com ignigio por compressio, No entanto, em 1900, na Exposigdo Mundial de Paris, Diesel empregou dleo de amendoim para a demonstracio de seu novo motor e afirmou: “o motor diesel pode ser alimen- tado com dleos vegetais e ajudaré consideravelmente o desenvolvi mento da agricultura dos paises que o usario”, No entanto, com o desenvolvimento da tecnologia para ob- tengo de derivados do petréleo (gasolina, diesel ete.) 0 prego dos combustiveis fosseis foi se tornando cada vez mais baixo yesimare pmo tenes comparado ao dos dleos vegetais, ¢ a tecnologia nas inddstrias "ealidade de consumo. automotivas se adapton para usar esses combustiveis, ‘Naddécadla de 1970 ocorreu o primeira choque do petréleo, mareand o fim da era do cor bustivel abundante ebarato, Osembangos impostos pelos arabes a0s Estados Unidas eas red- «es da produgao e da exportagaio fizeram com que o prego do barril de petrleo quadruplicas- se, passando de USS3 para US$ 12.em aproximadamente 12 meses; assim os paises detentores desse insumo ditaram uma nova era para o resto do mundo: petroleo caro eseass0, ‘Comecama surgir novas alternativas de combustiveis sendo testadas em todo o mundo, No caso do Brasil, em 1975 foi criado o Prodicool (Programa Nacional do Aleoo)), que of recia varios incentivos fiscais e empréstimos banciiios com juros abaixo da taxa de mer cado para os produtores de cana-de-agtiear que objetivavam o desenvolvimento de tecno- Combustives base de loos vegeta esto cada No inicio da década de 1980 acontece o segundo choque do petréleo: uma nova alta nos: pregos, aleangando USS 36 por barril. Contudo, os pregos voltariam a cair, mas 0 earster finito das reservas ea ameaca de novas altas nos pregos exigiam que fossem desenvolvidas tecnologias mais econdmicas. A procura por novos combustiveis passa entio ater “carter ambiental”, uma vez quea qu ‘made petréleo e seus derivados é responséivel pela maior parte dos poluentes nos centros ur ‘nos. Proeura-se,entéo, um combustivel renoviivele ambientalmente corvete: 0 biocombustivel ‘Chamamos biocombustivel todo combustivel liquido ou gasoso usado para transportes © produzido a partir da biomassa. Entende-se por biomassa a frago biodegradsivel de produtos ce residuos provenientes da agricultura (incluindo substncias vegetais e animais) da silvicul- turae das indistrias conexas, bem como a fragio biodegradvel dos res{duos industrials e ur banos. Séo classificados como biocombustiveis o biodiesel, o biowis eo etanol, entre outros. el é produzide a partir de uma reagio quimica entre dleos vegetais ou gordu- ras animais (trigliceridios) e um dlcool, Pode-se utilizar dleo de soja, girassol, amendoim, algodio, canola (colza), babacu, dend@, pinhZo manso, mamona, nabo forrageiro, entre outros, ¢ também gordura animal. Esses dleos podem ser brutos, degomados ou refina- dos, bem como dleos residuais de fritura, Para o Alcool pode-se usar 0 metanol ou oetanol, com um catalisador. e (0 Brasil tem solo ¢ clima que possibilitam o cultivo de diversas culturas, fato que permi- temelhor aproveitamento das caracteristicas de cada regio, Nesse contexto, 0 biodiesel surge como uma alternativa para a diminuigio da depen- déncia dos derivados de petrdleo ¢ um novo mercado para as oleaginosas. Em profundidade O tive Use da biomassa, para produgiio de enengia na indstria brasileira, de Frank Rost Cale (ory), Sergio ‘iy (ng), Harry Rothman (org) (Sto Paulo: Baitora Unicarp, 2005), demonstra quea ‘Biomass. rea fonte energtica deorigem vegetal pode contribuirdemaneira signfieatva para suprirnossas ocessidudesenergetieas Sus ‘artigos analisamasituagdo do Brasil, ax noves teenologian de conversdo energetica de Diomassa eas alternativas ispuntves,fornecend tamtxim ‘uma visdo global do uso da ‘enengia eindicando novas diregées.interesses contraditrios. ‘change ao lado mostra um cendrio bastante atual com relagd0 3 producao de biocombustivers no mundo, pncipalmente a producao de biodiesel, Assinale a alternativa correta de acordo com a charge e seus conhecimentas. 2) O Brasil aparece como o principal pais na produgso dos. biocomibustive's, uma vez que as matérias-primas necessarias para a geragao do biodiesel (etanol edleo de soja) fazem parte da economia brasilera )_Apesar de se apresentar como carro-chefe no cenario ‘mundial para a producéo de biodiesel, o Brasil apresenta uma extens2o territorial limitada, inexistencia de éreas de fronteiras agricolas €impossibildades de incorporagao de novos espagos, produtives. ©) Aspoténcias centrais eemergentes nao vém apresentando ‘em seus projetos de gest3o uma preocupacdo ambiental. ¢ tal fato exclu o Brasil do campo de visio para o mercado dos bocombustives, d)_O Brasil encontra-se no centro das atenctes na charge, por ser ‘um pals com grande tradigao na produgao de biocombustivels em scala industrial. lta modemizagao rurale cultvos voltados Balmentacao basica, ©) O Brasil tornou-se um grande exportador de matérias:primas. (Gleos e gorduras) para a geracao de biodiesel erm todo 0 mundo. Alternatva a interesse internacional, de biodiesel >) ep 1) €7/#26 (Enem-MEC) A Lel Federal n” 11.097/2005 dispose Sobre aintrodugdo do biodiesel na matte energética rasta € fra em 5%, em volume. o percentual minima obnigatorio a ser ‘2dicionado 20 deo csel vendido 20 cansumidor De acorao com sealer rocombustivel é“Gervado de biomassa renovavel para {soem motores a combustao interna com ignicao por compres so ‘00, contorme regulamento, para gerarBo de outro tipo de energta {ue possa substitu parcial ou totalmente combustives de onger fBssi” Aintrodugao ce bocombustives na matrizenergéica brasilera 2) colabora na redugao dos elias da degradagao ambiental global Droduzida pelo uso de combustives fsseis, como os derivades Sopetrdkeo 1b) provoca.uma reduzao ce 5% na quantidade de carbono emit pelos ‘ecules atomoteres eco.bora no controle do desmatarento. ©) eentivaosetor economica brasileiro ase adaptar ao Vso de uma fonte de energia devada de uma biomassa nesgotavel )aponta para pequena possiiidage de expansBo do uso de Biocomaustives nado, por le em 5% do consumo de deivados opetrdlea. 60 2) (V) 0 Brasil aparece como o principal pals na produgao dos biacombustivels, uma vez que as matérias-primas necessérias paraa ‘gerade do biodiesel (etanol e cleo de soja) fazem parte da economia brasiera, ) F)Gragas a exterisd0 territorial do Brasile & ensténcia de dreas de fronterras agricolas, ainda hd possiblidades de incorporagao de rnavos espacos produtos, em larga escala, para o Cultivo de matérias-primas voltadas paraa geragao de biodiesel, o que gera forte ©) (F)A.geopoitica energetica vern sofrendo transformagoes e adotando discursos ambientais nas seus projetos de gestao. (cultivo agricola voltado para a geraz0 de biodiesel é uma necessidade para as agendas de protegso ambiental no mundo, (ue precisa de “combustivers impos’ o que torna o Brasil um importante pals para a produgae e exportacao de biodiesel. ©) (F)OBrasi encontra-serna centro das atengdes na charge, por ser um pais com grandes possibildades de produga0- ©) (F)OBrasilencontra-sene centro das atengoes na charge, por ser um pafs com grendes possibiidades ce produgao de biodkesel. sociais ea instrumentos ou agdes cientitico-tecnologicos. HI2 avatiar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econdmicas, considerando 7 cs: Fonte: yuu badieselbrcom (acesso e720 fev, 2005) ©) diverstica oso de fontes alternativas de energia que reduzemm ‘5 impactos da producdo do etanol por meio da monocultura da ‘cona-de-agicar 2) Cs/tiie (Enern-MEC) 0s biocombustiveis de primeicageraco sao derivados da soja. mio ecana-de-agicare sua produgao ocorre através da fermentagao. locombustives derivados de material celuldsico ou ‘iocombustivels de segunda geragao ~ coloquialmente chomados de "gasolina de capi’ - sBo aqueles produidos apartr de ‘esiduos de madera (serragem, por exemple), talos de mina. pala de trigo ou capim de crescimento rdpido se apresentam como uma alternaiva para os problemas enfrentados pelos ie primeira geragao, i que as maténas-primas s80 baratas € abundantes| Adoptado de DALE B.€.@ HUBER. W. Gascina de cape outros vegeta. Soa Amedcan Brash 87 60,2008SS ep >>) Ciéncias da natureza ‘gambiente e podem propiciar a geragao de novos empregos: entstanto. para serem oferecides combanocusto. a” erent atie ea lercoeteeci ree ene eile ee petroleo € gasolina. a eo tensngnee de vista a respeito do uso dos » ° ® » 3) 7/45 (Enem MEC) de café jogado nono casero. e pritematmente as grandes quancadesdescariacos om bores restaurantes poardo se fransformar em uma nova gpeao de materia prima para a produce de biocesel, segundo estudo de Unverscade de Nevada (EUA) No, ‘mundo sao cerea de & bides de quiagrarnas depo cafe ogaces 0 Iho por ano. O estado mostra que 0 café cescartado fom 1580 de 30,9 {ua pode ser converbdo em Bociesel polo processo adie SIEm dereducr signfcativamenie emssbes precios apes a ertaga0 de deo. 0 pd de cate é Gea! como procitofertzante par acim Resta GiéncineTerolagiano Brat. 35, 2008, Considere 0 processo descrito @ a densidade do biodiesel qual a 900 kg/m A partir da quantidade de pd de café jogada noo por _ano,a produgo de biodiesel seria equivalente 3 2). 108 bihbes de litros. b) 120 bitnoes de litros. ©) 133 bihees de titros, 9) 8,00 bilhoes de itros. ©) 880 bihoes de itros. 14) C5/tta (EnermMEC) 0 soto de transporte, que concentra uma Srnse parcclacis demande de energie mapas contnamente Simcaternoinas decombustives: Inestgando alerts Bo clos stese alguns espeialtes apantart para uso do seo Se genset ments peluene ede fonterenovavel ada em fase external Fr consttao que um trator pode eda rasmesms eet nas temps comumitrede Geo de grass auscom senioeh Sieocesel Eoeaconstatagto sia porno. ue, ‘Zanes oles de grasso 3) oconsumo for kr seria maior do que com dleo diesel 2) SSetetdades atngdas sri mares do que com dle deel Beet do nave acabariem menos tern do quecor Seo cesat sparc desenvohds, petorotor em uma hora, seria menor Shige com sieo dose Ba DAD - ©) a energialiberada por Um itro desse combustive! seria malor do ‘que por um de cleo cise 5) Caster (EnamAEC)A ala trae whicso da toa cp Paea eee Sicha MEE RN, on tarboro om bres) par vlesoaafiolanarepsorreneonrs e500 Plo, operoso de 92382000 me 1280 2200 re 2280 so 0 3000 1995 1.400 3.350 wee 180 200 1997 1.250, 3950 wes z00 4309 we 10 4409 a a) es =o : i |- : m a oo te ‘Adaptado de Cates: relatdro de 2000 ‘Comparando-se a emiss20 miédia cle mondxico de carbone dos: ‘velculos a gasolina ea alcool pade-se atrmar que no transcorrer do periodo 1992-2000, afrota a alcool emits ‘menos mondxido de carbon. IL emmeados de 1997.0 velco @masoinapassouapohir menos ue 0 velculo a icoo! IIL_oveleulo a leno! passou por um aprimorarnento tecnolégie. E correto.o que se afitma apenas em: at ten i Neu Conta as recolates em wos tere 61= > ciénciaspymanas > Em profundidade i C & Ccurtametragem Retirantes, Uivremente inspiradona intura de Candido Portinari (Retirantes 1944), contaa histéria de wma mulher que aga por terras éridas € despovoadas sem ter como alimentar seu ito. Na ‘estrada estao seus iguais, uma procissao que reza por auxitio, ‘rianeas e uma bandinha de _forré que caminha em retirada. (Com um toque de fantasia a narrativa revela componentes ‘meigicos lancados sobre as dificuldades eos mistérios de tum povo esquecida.O,filme ‘mescla teatro de bonecos, artes visuais, cinema e éarbientado com elementos peculiares ‘realidade do agrestee seus _fenémenos universais. Parasaber mais sobre oassunto tratado nesse curta-metragem, ‘acesse urn dos inks asegutr: wwnnibge gov br/home/ ‘estatistion/populacao/ zreflexoes.deslocamentos/ deslocamentas.pdf e wn.nepo.unicamp br/textos/ publicacoes/tivros/migraca ambiente/Olpronex.02 ‘migracao.nos.estados- brasileirospdt Amigragao de retorno ‘ovo no Brasil,amigragao de retorn svezmais nt rece velo menos teoricamente, uma melhor condico de soas, com destino a dreas que ofereciam, P vida is familias quese dispunhamasmigrar. Ho tosdos que safram deseulugar paratentar av! ir Bes colet: voltar para sua terra natal. As informag® ee or veltas informagoessignifieativa sobre circulagdo de pessoas pelo sae Tiojeemdia,essasituagto estserevertend,emy, Iemoutraspartesestovoltandooudispostos, srdas pelo Censo 2010 do IBGE mostram essa ei. Fonte: Mara lena [py Ppa toe | eae [7 PEE Srack Goon Seino | Para entendermos esse fendmeno, vamos analisar 0s motivos que levavam as familias a migrar de suas regides de origem, principalmente do Nordeste para o Sudeste.O primeira motivo era. a busca de melhores empregos esalarios, uma vez que a dinimica econémicana- cional sempre foi bastante desigual entre as regides brasileiras. Quase 40% dos imigrantes apontavam esse motivo em pesquisas, O segundo motivo eram as novas oportunidades que esse deslocamento poderia proporcionar, no s6 para ochefe da familia, mas principalmente para seus fils paqudnog, que crescerlam em uma nova realidade, Z importante dizer que, ‘muitas vezes, esses dois objetivos ni eram alcangados e também, em muitos casos, osimi- _grantes sofriam com a superexploragio de seu trabalho e com a baixa qualidade de vida ainda, enfrentavam o preconceito, endo intitulados de “nordestinos”, Isso geroucertafrus- taglo, ue levou oimigrante a repensar seu retomno, Todavia, vamios ressaltar que miuitos dos que migraram obtiveram éxito em sua empreitada, e ¢ imprescindivel lembrar que fo esst Io de obra migrante que colaborou para a dinimica econdmica das regides de chesada ¢ possibilitouo pleno desenvolvimento dos loeais que puderam contar com essa “fora ‘Uma nova realidade comeca a surgir quando investimentos piblicos e privados apontam part as regides Norte e Nordeste do pais. Crescimento industrial, incentivos fiscas, otimizagio dO aproveitamento territorial, proximidade em relaglo 20s mercados externos, enorme potencal turisticn,gerago de empregos formas — tudo iso faz o imigrante perceber que oque le bus! em outros lugares agora pode ser encontrado em sua “terra natal”, Comega, enti, a"migrasi? de retro", com aredugo continua dos Fluxos de saidae o aumento da chegada a essa re3° chegala essa composta por muitos que estao retornando e outros que se sentem atradlos Pel* nova reaidade que est surgndo, Hoje, osindicadore soca econsmicon das weioesNOTE® +d nfo sio mais os mesmos de dez ou quinze anos atrés, Atualmente, eses indica"Historicamente,o Nordeste brasileio sempre fa:uma area de epulsdo populdcional. Observe o maps Entre 0s fatores que motivam esse forte fuxo migratéro, esta nto somente os socioecondmicos. como baios salrios. ‘assist@ncia social precaria. desemprego, praticas socias arcaicas, te come tambérnfatores naturars. que contribuem para que 0 dict mgratono nordestin sla signicatvo 9 ng de A059 bnstonia.Enire os fatores naturass, pedernos apoatar 2) topogratia acidentada, que prewudica as atwidades agropastorss. 0) carénciahidnica na regiae da depressao sertanela (©) elevadas altitudes, pencipalmente no planalto da Borborema. 1) grande amplitude térmica, o que comexomete a economia tural 7 ©) solos impxdprios paraa pratica agricola pela saiizaga0, 2) O cimasomuanco press fra local, prejudica a agropecusia cal ©) Restruura ei gaol da Borboreme do permite altitudes d)_-Aproumidade em relag30 20 Equador n3o permite grandes, amplitudes termicas. 1® Os S0i0s nordestinos 620 fértes, prncipaimente o massapé >) ) IED 1) €2/418 0s thux0s migratonos humanos, representados nos mapas a seguir, mais do que um desiocamento espacial podem significar una ‘mudanga de condigan social ‘ECADASDETSSOEDE 1960 ECADASDE1960EDE1970 DEADASE 197OEDE 180 Fonte: adaptado de SANTOS. Regina Baga Mgragdes no Bras S8o Pao: Sepone, 1994 raisers os mapas pode-s ator que essa mudora cece ca: Pe, cersesron fue tgreram para Si Poo nas Gcadas de 1960 e de 1960, anslormando-e em operdrios do setor Industral Cust tas. que miraram parso Cento-Oese a décade de 1960, raslormando-s em eroresshos da mneragao. Se ee ee etincs, due migrarom para a Amazonian décads Je 1960, Vanslormandorse em grandes propretaris de a es das pertenas das gran cidades, que mgraram parao interior do pas na ada de 1970 ataids plas cportuncades Ge motos. nas reserva et Ree eae eras notestines ave ra décade 8 1970,ngraram para So Paulo pare tabalhar corn bolas as na colnet oa a”Ciéncias humanas €€¢ (QE inowaimenteom sage com destino este om undo 05 cos dO IBGE de 2000. te no periods saguinte 08 anos node 76% nas Mgragdes deste mesmo A Pesquisa de Pack 0 e Vic, festa pelo IBGE. 7 1996, aponta 1. entre 08 nardestines que chegam 20 Suceste. 486% exercem trapaines manus no quaificados, 18.5% so trabalhadores manuats uaitcados enquanto 185%, embora ndo sejam trabaihadores maruais se encontram em dreas que io exiger formacdo protissional.O mesmo estudo inca tarbsim que esses mgrantes B ‘emmecka, condieao de vide e vel educacional acina dos Ge seus conterrdnecs e abaxo dos de cdaddos estavers do Suceste, ‘Adaptado ce ww thse soVbr (acesso er 30 ul 2009). CCombase nas informagtes contidasno texto, depreende-se que 8) eprocesso mgratono fol desencadeado por agdes de goverNO fara vablzar a producao:ndusira no Sudeste ') Ss governos estaduas do Sudeste prionzaram.a qualificagBo da mange obra merarte <) aprocesso de maracao para o Sudeste contribui para {eromeno cannecds como inefaco urbane. 4) ssmgrayses para o Sucoste desencadearam a valorizagSo do ‘rapaine manval. sobretudo ca década de 1980. ©) fata espevalazagdo dos mgrantes € postiva paras ‘rpregadores, uma ver que sgfca mactversatidade proisonal 3.) C4/H® Com base no mana a seguir é possivel inferir que nas Litimas deécadas do século XX se registraram processos que resultaram em transformagdes na distribuicdo das atwvidades, ‘econdmicas e da populagdo sobre o terntério brasileiro, com, Fetiexos no PIB por habitante Fore OE Asin: 12) 2s desigualdades econdmicas existentes entre regioes brasileras ‘Gesapareceram, tendo em vista a modernizagéo tecnoidgica eo ccrescimento vivide pelo pais. )_ Genoves fluxos magraténios instaurados em diregao 20 Norte ‘220 Centro-Oeste do pats prejudicaramo desenvolvimento ‘socigecanémice dessas regiées. ncapazes de atender a0 ‘rescimento da demands por postos de trabalho. 1) 6 Sudeste brasilero dewou de ser a regido com o maior PIB ‘ndustial gragas ao processo de desconcentracao espacial do ‘Setor em dire¢a0 a outras regides do pats. 2D -- 64 io Mest dh 4), cavango da trontera econdrnica sobre 0s estados das rege Norte ¢ Gertro- Oeste resultou ne desenvolvimento © 0 trtredugao de novas atividades econérnicas tanto nos vetores, » primario esecunkdirio como no tereaeio, BtNordeste tern vivkks. 20 contro do restante do pas, un period de retragBo econdmica, como consequeci da falta de Irvestinentos ne stor dustrial com base na moderna tecnologia 4d esti Minha vida # andor Guardando as ecordaroe8 Por esse pis as terras onde passer Praverseum di ‘Anand pelos sert0es Descanso fele dos arnios que li deer GONZAGA.| @CORDOVIL.H. A vido de vance, 1953 Disponiel myn ree.pn gor (acess0 16m 20 fev. 20129 (ragmerta) Aetra dessa cancao relate slementos identitarios que representar a a » 3 ‘alorigagao das caracteristicas nalurats do sert&o nordestino, ‘endineia da precariedade social provocada pela seca. ‘expertencia de destocamento vivonciada pelo migrante 1) protunda desigualdade social entre as regioes brasile05. © ‘dscriminagao dos nordestinos nos grandes centros urbanos | BS) C4/I6 Leia o fragmento de texto. ‘Noperodo a glotatzarao a vlocdade com que 0 pelacos do tert Sao talorzados desvaoizadbs determnando mudangas de us08 & temerana Eas nova polbcas das Mantadores. no Bras parecer serum ‘exer pareagmation Pra preduzr modernarmente, esas ncisrias arwocam auras ares par onar de suas aj des heeds. vas. ‘esse modo 2a Segundo una co subordnada frm global ‘SANTOS. Miton SILVEIRA, ManaLaura. 0 Brasil tantra e saciedade no Ino do seu X91 Rio de Jane: Record 2001 tragmento) Analise o mapa eo grafico a segur ABRICASDe VECULOSAUTOMOTORE (2006) A ; i 1 tees 2? cman ‘ YH i) me bs at ae a) ») ° ’ ° Ac Considerando o texto. o mapa ¢o grico, podemos afirmar que eles Se compementam,umaves Que 9 guerra sal conti paras reside eon das montadera ce atemavels no pols Tetalamacorcenvayao de montadoras Ge automves epi0 da Grand Sao Pada (ABC pata, ‘mostamos news flores eearenas para a nstalao. ‘sister ratwitcnotysifa verge totamente em decorrenea ta poquera redstibigao as merkadras ce automevers no staves bases Sée comperentaes. aves ae rata Ga ciperst0 das ‘pds de bens de consume hao raves no pas Ba Connea asescices mw sanetiacom bere— Zz )} Redacao As pessoas acabam escrevendo cada coisa. Pupehedidace Ja foi discutida neste espaco a amplitude da primeiracompeténcia avaliada na redagiodo — Aescrita de textos Enem:o dominio da norma culta da lingua portuguesa. Espera-se do candidato o pleno ma-__arguumentativos que saiam do nejo do idioma e o conhecimento de suas caracteristicas fundamentals. A avaliagao, no en- _lugar-comum requer, ale de tanto, ndo se limita ortografia ou & concordancia; dominar opadrao culto também significa informagdes, referéncias de apresentar um vocabulirio adequado a textos de natureza argumentative analitica ‘como escreverem linguagem Nao escapam ao examinador atento desvios que no aparecem, a primeira vista, na su anatitfoa acertada. Onde perficie do texto, Estamos nos referindo aqui & influéncia da oralidade na escrita, ow seja, buscar tals modelos? Os a0 uso de expressoes tipicas da fala e desgastadas pelo uso cotidiano. Para compor otitulo jornaisde maior eirculagao deste artigo, por exemplo, foram usadas trés expresses prdprias do universo da lingua- _apresehtam, geralmente nos gem falada que por vezes contaminam a escrita, Afala diferencia-se da escrita em miiltiplos aspectos, mas o que maisnosinteressaé ofato _especiais,nos quai diseutem ‘de que a primeira é caracterizada por ser esponténea, nfo pensada, pouco coesa, repleta de grandes temas politicos, repetigées e lacunas, enquanto a segunda geralmente émarcada por sentengasbemestrutu- cients eculturais rradas e sistematizadas. Quando se propde ao estudante dominar a norma culta, espera-se em prafundidade. Dois dele, na verdade, 0 pleno dominio do padrao eserito, ou seja, que ele seja capaz de redigit se abstendo da dimensio oral, pensando e repensando no que tem a dizer. {fins de semana, cadernos ‘exemplos sdo 0s cadernos “Mustrissima”, do jornal A primeira contaminagio da oralidade, muito presente nas redagdes de alunos, é 0 uso FolhadeS Paulo, e “Alids", abusive do termo “pessoas”, geralmente empregado para generalizar atitudes e posturas de O Estado deS. Paulo. da sociedacle. Comparemos os dois trechos a seguir. [Neles oaluno pode encontrar formas de andlise mais ‘As pessoas muitas vezes nlo tém consciéncia para.a preservagao do mlcnnria para ap 20) ‘densas de temas e problemas da sociedade, ‘Aimporténcia da reciclagem para a preservago do meio ambiente ainda se mostra ausente na ‘onsciencla coletna, A sociedade nio é um agregado de “pessoas”. Por isso, 0 uso dessa expressiio com a endo de indicar priticas sociais coletivas é indevido e simplrio, tangenciando uma coloquialidade malvista em um texto que se pretende analitico. Do mesmo modo, o abuso da forma verbal “acaba(m) + verbo no geriindio” ¢ inadequado ‘as caracteristicas de um texto argumentativo no padrio escrito, Trata-se de um vicio de Jinguagem muito comum nas redagdes escolares, Vejamos: As criangas acabem assistinde teleisdo 0 data eacabam send expostas aum impuso consumista pelscamercas, Criangas expostas dlariamente tel sso séo alvo da publeidade, geradora de grande impulso Em que pese a repetigao, 0 uso da locugfio verbal “acabar + geriindio” no é bem-vindo por sisd: hi formas bem mais apropriadas, sintéticas e coesas de se expressar o mesmo contetido. Outra inconformidade bastante presente nas redagdes de alunos é 0 emprego de palavras genéricas, como “coisa”. Os corretores jé sabem: esse & sempre um indicio sig- nificativo de que o redator apresenta um vocabulirio empobrecido, de que ele nio sabe preencher seus textos com termos efetivamente significativos. ‘Sto muitas as colsas que os pais damn de fazer para orientar seus flhos em nossa soctedade ‘onsurmsta ‘Sao muitas as attudes que os pais detwam de tomar para orientar seus fhos em nossa sociedade Ha divida sobre o ganho de sentido e, portanto, de qualidade na segunda sentenga em relagao & primeira? Nao se trata aqui de defender um voca- bbuldrio “bonito”, mas, sim, de sempre procurar adicionar significado a0, ‘que escrevemos.Texto A aprovacd0. ern abi de 2014 abusiva a publicidade mint Diretos de Crangae d verdadero cate ‘dngidas esse pbico.Elopada por bes ‘2res0lupto estabelece cm bua On range que tam 8 ntenea0 Ge Desi m0 de = qualquer produto ou servico"& que unize aspectos come Gesenhos agen aniniados, bonecos, guage infant. thas sonaras cers frre, = infantis, oferta da, eee eee eas ee ee E associagdes de anunciarites. ermssoras. renstas e de empres: Texto It ee ficenciamento e tabricantes de produtos infantis cr ‘Precisamos preparar a crianga. desde pequena. para receber as medida e dizem nao reconhecer a legitimudade conistitucional do informagdes do mundo extenior, para compreender 0 que esta Conanda para leg’siar sabre publieidade e para impor a resolug3o (por trcs da divulgagao de produtos. Sd assim ela se tornardo. tanto &s farnikas quanto ao mercado publicitaria, Além disso. -Consumidior do futuro. aquele capaz de saber 0 que, comoepor | evden qvesutareasarnrisehopde Corset Necerice soared [usr aailcapac de saber one, como ear AicremmeniegsoPinicen(Goe)sceccnmamacs acres ae desuetrenenectednie core controlar evar abusos Aagtado de SIVA. A Mt: VASCONCELOS LR A cnangaeor IDOETA. PA. BARBA. MD. A pubicidace lant eve ser prota? eitymapoes exerci para protege as cranes ds pets do ‘aptado 36 wort (acoss0 om 23 020). ‘Sho Paulo Sums Comentario Sterol 9 analse de um stungdoproblematastaie expecta. corners eostimtes da publeddade cra a criangas Catena ee eumentacto sob apespectva de uma soca trait voltod pra consumo, que nce este codo seus ale lh ‘ndividuos que acompsem, Com base nesse ponto de vista seria poss{vel enveredar para uma discussdo sobre os mites necessérios & publicidade mfenté tendoem sta as carctersticas psicoldgioas da menor dade — undaimentaimente mai agi suseetivelaapelos deteda ordem