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  • Masschelein Simons em Defesa Da Escola Cap.1

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    Capítulo 1 Em defesa da escola

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    Masschelein Simons Em Defesa Da Escola Cap.1

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    ein 201 an asin Maran Sens Copy 1 tae Sec eft eed [iis seml reves ey erouor man none [Sececansmogatcn emeacnane pau es ‘anelara ‘Sueno de ei Me ‘tear Shonmsuna se 0%) a ane ‘oar Saoweeeanrasa cade: Ho tag: eee S| nuro auteica ® | Aunsagies, demandas, pasigies 1 Alienagio A aloo & uma acusasio recorente digi contsa a evcold, Essa actsasio existine continua a exstir em di ‘yersasvarves, As matéras ensimdas na escola no sio “mundanas”osuficiente.Os temas so “arifias” Aescola ‘io prepara seus alunos para "ida teal” Pars alguns, isso ‘ipnifca que a escola no leva sofientemence er conta as necessidades reais do mercado de trabalho. Para outros, isso significa que a escola coloca enfase demas na liga | ‘ene aexcola eo mercado de trabalho on etre a escola € as exgéncns do sistema de ensino superioe. Bssas precu- pagies, asim dizem os eticos,somam aeseoa incapaz de proporcionas 20s jovens wma ampla educagio geal que os pepe para a vida como um adulko.O foeo ao eacrculo ‘scolar no permite, de modo algum, uma cone real i ‘comm 0 mundo, al como este €experimentado pelos alunos ‘A escola, portato, no 8 se fecha para a sociedad, mas também ve fecha as nccesidades dos ovens. Presa em seu proprio sensa de autojstiga, a escola éacusidadeser uma tha que nfo fz mada (e no pode fazer nada), mas alien ‘os jovensdesi mesmos ou doses entorn socal. Enguanto ‘os moderados acreditam que a propria escola & capa de ‘mulare, desse modo, pedirmaior abertur pagiatismo, 1s vozes radiaisinsstem que esa alienacio e desoonexao so caracteristicas de dar a8 formas de edvcagio escolar ‘Assim defendem 0 fim da esola, De qualquet modo, to- as esas crtieaspartem da premissa de que a educagio € ALaprendizagem devem ter ligusies datas evisves com 0 ‘mundo, do modo como este é experiencia pelos jovense coma sociedad como um todo. Diseutizernos, 0 etanto, ‘que escola deve suspender ou dissocar certo lagos com a familia dos alunos ¢ 0 ambiente seca, por um lado, com 8 sociedade, por outro, a fim de apresentat 0 mundo 405. alunos de ursa maneia interessante eenvolvente IL, Cansilidagio de poder crrapgao On cicos amin aus aescoladeseclpadade ‘ras forms de corso A essa, dcem ks asa de seupode, tao de forma aber quan clandestiamers, ‘im de romove oa itn Ape dnt scold igalade de oportunidad: par td egos hs a escola alia meraitos sts qu repeedazem 2 dksigualade social Nao hd igadade oe ceo © wo he iguaade de stameeo,e, mesmo gue hooves, 1d Csimiapfo commun «exit na ocd em ger 0 mercado de nbn, sua epoduz cas deguadade, independememente do profesnalsno eda objeide de edoeacional qu a revndia—calgns dan gue € Pecisameme or io que a eccla& copa de reproduc a desjualade. seine baste inp seco td 1 servo do capital todo seo miko on esis ne etn nin pie ‘cshrias perpetradas, antes eacima de tudo, asereigo do ‘pital econdmico. O conhecimento éum bem econimicoe Ihumabieraruia de formas de conhecimento que aeseola [eproduz sem muita hsitaglo. Mas escola arbém pode fervie ao eapital cultural as esclas seproduzem o taba- Ihador, educado, simples, com visto de faruro« eidado pledoso em tempo parc: Querserefira ao negécio, grea fou 8 qualquer outro agrupamento de clit, a alegasio € a seguinte: a escola pode ser cooptada por aquees que tém 1 gana com 0 ster qu, se le a manuteno da aisien chamada oedem “natura”, ox da orden justa ou, simples- ‘mente, menos prejudicial, Alguns erteos vio ainda mais Jonge eaitulagio da escola corrupgio nio ¢acdental, «como tl, «escola € uma inveneto do poder até o k= ‘mo detalhe. A dvisio dos alunos em clases, o sistema de cexame ¢, especialmente, © cursiculo € os vitios cursos de ‘estado € abordagens edcaconais ~ rado isso € um sacio ‘ou um instrumento para perpetsas © poder. O que torna scscola perversa, de acordo com ot acusadores, é que ela, obstinadamente, continua a acredirar em sua zutonomi, liberdade e poet podaggico de julgamento neuro, oque, suportamente, serve pata garantiroportunidades iguas ot justifearo teatamento desigual. Nao negamos essa corrup- ‘lomasargumentamos que as sempre presenestenarvas ‘ecoopiagin ede corrupeio ocorrem justamente paca danar ‘© potencaldstinto¢ radical que ¢exclsivo doeseolarem. simesmo, Desde a sua criagi0 ns cidades-estados preg, ‘ tempo eicolae tem sido o tempo em que o “capital” (Co- ‘ahecimento,habilidades, clus) ¢ expeopria, iberaco ‘como umn “bem comum” puta 0 uso piblico, existindo, pportano,indepeadente de talento, habiidade ou renda. ‘sa expropriag radical, cu “torna pion”, él de ser ‘wlerada por todos o¢ que procuram proteper a prpridde, Estes podem ser elite eulturl ou a geragio mais vlha, ‘que trataasociedade como sua propeiedadee, desse moo, assume a poste do utara dos jovens. Ml. Dismotivagio da jentude Um teri acusagio: a dma da juventude. As variants slo inimera. Os jovens alo gostam de ie «scolt Aprende no écivertda, © apeendizad édloe $0, Fm ger os professors so chatos eso um dreno do entusiamo ¢ da paisio pla vida dos alunos. Os chara. dos professores populares, na verdade, nfo ensinam nada 40s alunos. E of ratos prfessores inspiradores realmente afrmam as defcincas da exeola 0 inspiradres jas ‘mente porgue ém éxito em teansformara sala de aula ou ‘escola em um ambiente de apendizagem desfiator, Os ‘oderados argumentao que chegou a hora de protizar ‘o bem-estarna ecola. © objetivo, dizer, €encontear © auilibio certo entre trabalho her, co eal ye continua senco,a “aprendizazem lie" O tao € mortal Ehora de acabac com as aus descomprometidas eos professores ‘magantes, Os alunos, assim sou olema atl, devem sempre Sereapazes de vero que apenderam ¢0 porque equal 0 valor desseconhecimesto. Os alunos ue perguntam “par «qe peismos sabe iso?" esti faendo uma perpunta Jegtima c, neste nosso tempo e époct, uma reaga0 que comece com “Porque mais ae, quando vocés estverem crescidos."€inadequads e a mesmo negligent. Além draconian sn dan sean ‘que motva os joven € informa sobre uldade do {ve eles esto aprenden, jntamente coma capacidade de fazer sas propia escohas sobre o ue aprenden. Mas 4 cola, dizem eles, est aquém disso, Pivas jovensdesas portunidades. A escola, argumentase &essencialmente ‘nserradara: consist no professor como um represetante th petapio mais velha, no curriculo como as expectatvas ctistalizadas da sociedade, e 20 proprio ensino como a tividade prefeids do corpo docente. A eseolaé assim, 0 port-estandarte de estagoagio. Dai o argumento muitas ‘yvesrepetido: sew escola deve ter um Futuro, deve se de- lca crite un ambiente de aprcndiagem que cologue os tulentos, ecolhas e necesidades de teinamento do alino ‘em primeito lugar. A escola do futuro deve adotar a mo- Dilidade ¢ a fleibilidade, a menos, & claro, que queira acabar como uma exposigio em um museu de edueagio. No entanto, vamos axgumentar que a escola alo é sobre ‘obem-estar, eque falar em terms de (des)motivagio € © sintoma infeliz de uma escola enlonguecia, que con- fundeatengo con terapiae evar iteresse com satifazet necessades, IV, Falta de efccia ¢enpregabilidade Eeentiobé s acusago do tribunal econdmico: a escola mostra uma fala dei tem grande dificuldade em re- lagio&omprebildede As eos, simplesmente, no podem transeendee aera da burocracia; no tzata de esultados © objetivosespecificos, mas sim de regrss,procedimientos « planos de implementagio, Se alguem aio se eseonder tuts da mo defer de uma mesa de teabalbo, 0 profi ‘onalismo da cotpo dacente ~e, de peeferci, a itvager {do edocador/Rei Sal empolerada na frente de sua sala de aula ~ continan a Foenecero libi paras eseoas evitarem ‘se reongunizar, Ou melhor anda, forecea desculps par, ‘simplesmente,ignorte completamente os aspecos organ ‘zacionas da escola. As escolas sio cems sua produgio € ‘almejada onganizagio e coordenasio de suas atividhdes Dato diagndstico dos acusadores: algumaseseolas,apeste a exmagadoca evidéncia cients, flham em reconheoet «gud diferengas de valor agegado entre eas, que ete vi Joragregado esti nasproprias mios da escola, que a gestto ‘cola onganizagio escola sto crucns para aus, 4 ptiacipalmentc, que fazce sso € seu dever para com a sociedade. A conclusto sombia é: 1 sociedade devera, igalment sem pensar duss vezes, deixar ess ncolas gute “ Que estos sea prods? Resultados da apen- dlzagem,€ claro, E,possivelment, outs coisas que se

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