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I SERIE -N° 134 DE 30 DE SETEMBRO DE 2015 3599) FIGEA — Fundo de Investimento para Grandes Empresas: Canceder garantias ou paticipagdes a titulo de capital de isco ou ainda com produits hibridos de divida e participagio, nas grandes ‘empresas de dircito angolano, fi) Facilidade de Suporte ao Empreendedor (formagio, consultoria€ ineubadora) INAPEM: — ages de formagio 20 empresa- riado, consultoria de apoio a gestio e fingio de incubadora de novos negocios ot ideias: IFE: — coordenagao das acrdes de Fomento © ‘exeeugao da politica de femento voltada para as grandes empresas; INEFOP: — formagao técnico-profissional de mao-de-cbra especializada: Incubadoras de Empresas: — acomodagao,prestaro de servigos e apoio no langamento de novos negocios ou ideias, Empresas de consultoria: — Servigos de apoio na definigao dos planos de negécios, servigos de consultria juridica, consuitorias de contabilidad € estudos de mercado. Universidades: — forma de quads superiores, investigago teenoliaica eprestagio de servigas a conunidade empresarial it) Pacilidades de Desburocratizagio de Srvigos: APIEX — Promogao do Investimento Privado 1no Pais eno exterior ¢ das Expartagoes das ‘empresas nacionais, GUE: — Redugao de procedimentos, prazos € eustos no processo de constituicto licencia- mento de empresas, SME: — concepgto de uma politica selectiva de mo-de-obra qualificada, abrangendo vistos de permanéncia e vistos de residéncia para investidores no Pais e vistos de trabalho para a forca de trabalho especializada vinculada a projectos em territério nacional; Departamentos Ministeriais: — licenciamento do investinento qualificado € atribuigao de beneficios fiscais e financeiros, promover informagGes sobre espagos nas reas de desen- volvimento, e informagdes sobre os sectores prioritarios e beneficios de investir no Pais € reaisto do investimento; GUL —servigos simplificados derezsto do imével, Areas deDesenvolvimento —2BE, Pos industria, Polos de Desenvolvimento Mineiro, Zonas Frances, Zonas de Processement para Export 20, Polos A.gato-industriais e Perimetros Iigados: fens dotadas de infra-estraturas, com regimes de incentivos especiais ou nao, dedicadas produto industrial, agricola, pecuitia, etc., conforme o caso, Reservas Fundiérias para fins habitacionais e Imobilidvios. (0 Presidente da Repiiblica, Jost Epcarno nas Sanos, Decreto Presidencial n.* 182/15 de 30 de Setembro ‘Tendo em conta que no actual contesto de diversificagao ¢ reforgo da economia real, a regulamentagao da Lei do Investimento Privado constitui um pilar essencial para a ‘methoria do ambiente de negécios no Pais, contribuindo para 1a captagao de investimentos, retengao de capitais, criagao dde empregos, transferéncia de tecnologia e ccnhecimento especializado e para o desenvolvimento zeral do Pais; Havendo necessidade, neste contexte, o Estado como reautlador garantir um amibiente favoravel para que a activi dade rivada se desenvolva com oméximo de eficiéncia €a0 ‘mesmo tempo minimizando cventuaisexteralidades ncgativas dessa actividade, criando-se para o efeito os mecanismos de acompanhamento ede fiscalizago adequados a prevengao de desvios € removendo obstéculos buroeriticos que dificulter arealizagao de investimentos, (0 Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da alinea ) doaitigo 120°edon?3 do artigo 125, ambos da Constituigao dda Republica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1* (Aprovacio) E aprovado 0 Regulamento do Procedimento para a Realizagio do Investimento Privado realizado ao abrigo da Lei do Investimento Privado, anexo ao presente Decreto Presidencial ¢ que dele €parte integrante ARTIGO 2 (Prajectos de Tnvestinento em Curso) 1. Os procedimentos previstos no presente Regulamento aplicamese apenas aos projectos iniciados depois da sua ‘entrada em vigor. 2. Asrearas do presente Regulamento podem ser aplicadas ‘ao procedimento de um processo anteriormente niciado, deste ‘que as regras a aplicar sejam mais favoraveis ¢ que sejam. requeridas pelo particular interessado. ARTIGO 3° (Norma revogatera) E revoaada toda legislaciio que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamente 0 Decreto Presidencial n° 84/12, de 14 de Maio, o Deereto Presidencialn.° 166/12, dde 17 de Iulho e toda a legislagio que contrarie o disposto no presente Diploma, ARTIGO 4° Dividas¢ misses) As dividas € omissées resultantes da interpretagio aplicagao do presente Diploma so resolvidas pelo Presidente dda Republica, ARTIGO S° (Entrada on ogc) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data «da sua publicagio Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, a0s 26 de Agosto de 2015, Publique-se. Luanda, aos 28 de Setembro de 2015 (0 Presidente da Repsiblica, Jost Eovarno pos SaxTos, 3600 DIARIO DA REPUBLICA. REGULAMENTO DO PROCEDIMENTO. PARA A REALIZACAO DO INVESTIMENTO. PRIVADO REALIZADO AO ABRIGO DA LEL DO INVESTIMENTO PRIVADO CAPETULOT Disposices Gerais SECCAOL Principtos Gerais ARTIGO 1 CObjecto) presente Regulamento estabelece a competéncia € 0 funcionamento da estrutura orgénica de apoio ao investimento privado, 0s procedimentos e 0 quadro juridico do accmpa- nnhamento, vicissitudes e extinglo de direitos constituidos 20 abrige dos contratos de investimento privado previstos na Lei do Investimento Privado, ARTIGO 2° anbitoy 1. As disposigoes contidas no presente Reaulamento #0 aplicaveis aos projectos de investimento privade apravades a0 abrigo da Lein 14/15, de 11 deAgosto—Lei do Investimento, Privado, bem como aos projectos previstos no n.° 1 do artigo 61. da referida lei. 2. As rearas do presente Regulamento aplicam-se ainda ‘ans processos de investimento privado anteriormente iniciado,, desde que sejam mais favordveis erequeridas pelo interessado,, ARTIGO 3° (Principles) 1 Aplicam-se ao procedimento de investimento privado os principios gerais do procedimento eda actividade administrativa © asnormas relativas 4 probidade publica, 2. 0 procedimento deve ser célere, desburocratizado € simplificado, devendo fazer prevalecer a substaneia a forma « favorevendo a utilizago de meios informaticos 3. Os organismos competentes devem promovera articu Iago € a integragao com os servigos do Estado necessities cemtodas as fases do procedimento de investimento a0 abrigo da Lei do Investimento Privade. 4. Sem prejizo do estabelecido no n° 1 do presente artigo, o investimento privado em Angola rege-se, ainda, pelos segnintes principios gerais: @) Respeito pela propriedade privada, b) Respeito pelas regras do Mercado Livre e da sa concoméncia entre os agentes econdmicos: ) Respeito pela livre iniciativa, excepto para as éreas definidas por lei como sendo de reserva do Estado; ) Garantias de seguranga e protecg0 do investimento; ¢) Promogio da livre e cabal cireulagie dos bens e dos capitais, nos termos e limites legais, ARTIGO 4° (Principio dovewete pela propiedad privads) Const este un direito fimdamental com dignidade consti- tucional, atmitindo as exeepedes que decorrem da Constituigao ‘eda lei, que consiste em garantir ao investidor privado 4) O direito de acesso ¢ de adquirir a propricdade; b) O direito de usar e fruir dos bens de que se € proprietério, ©) A liberdade de transmissao, isto é 0 dreito de nto ser impedido de transmitir @ propriedade, quer Dor actos entre vivos, quer por morte; 0 diteito de nao ser privado a propriedade, ARTIGO s* (@rindpio do respeta peas rezras do mercado livre ala sk conconr in ene agentes ecnnices) Deacordo com ests principio, o investidorprivado éobrigado ‘ cumprirregras da moralidade e de lealdade, estando sujeito ‘a adoptar um comportamento compativel com as resras do mercado, evitando a pratica de concorréncia desleal e outras infiacedes @ order econémica previstas na le. ARTIGO 6° (@rincipio do respeito pela live iniiativn) oi (© principio consistena possibilidade atribuida ao investidor privado de livremente praticar os seguintes actos: 4) Constituir empresas, b) Gevir empresas; ©) Criar projectos de investimento e neles investi, @ Aceder ou escolher actividades econémicas a desenvolver; @) Deterninar omodo como a actividade vai ser desen- volvida, incluindo a forma, a qualidade € pregos dos produtos ou servigas produzides, P Bstabelecerrelagies juridicas com quem quiser ede fixar por acordo 0 seu conti. ARTIGO 7° (Principio das garantias de seguranen prateced do investiments) © Estado garante a seguranga e protec juridica da proptiedade sobre os bens e direitos incluindo os direitos de propriedade industrial, compreendidos no ambito dos inves- timentos amtorizados e realizados de conformidacle com a Lei no 14/15, de 11 de Agosto —Lei do Investimento Privado e ‘com o presente Resulamento. ARTIGO 8 (@rincipio da promoyao da ive ¢ cabal ereatagto dos bens ‘dos capitals, nos termes esas) ‘Nos teamos deste principio, ao investidor privado é permi- tido circular livremente com os seus bens e capitais em todo © taritério nacional, podendo importer ¢ repatriar os bens © ccapitais, nos termos da lei. ARTIGO 9° (Estaitidade dovegiine) 1, Uma vez iniciado 0 procedimento de investimento, € ;arantido a0 investidor a estabilidade do regime procedimental aplicavel a0 investimento até ao seu termo on prorrogacées I SERIE -N° 134 DE 30 DE SETEMBRO DE 2015 3601 2. Asregras do presente Regulamento podem ser aplicadas| ao procedimento de um proceso anteriormente iniciado, desde que as regras a aplicar sejam mais favoraveis e que sejam requeridas pelo particular interessado ARTIGO 10" (Regime substan) Aplicam-se subsidiariamente a0 procedimento de inves- timento privado as Normas do Provedimento e da Actividade Administrativa aprovadas pelo Decreto-Lei n.° 16-A/95,, de 15 deDezembro, SECCAOM ‘Competéncias, Delegaeao de Poderese Substinieae armIGo 11° Competineia para aprovasa) 1. Compete ao titular do departamento ministerial da rea da actividade dominante do investimento privado a aprovacao dos projectos de investimento privado de montante até a0 contravalor em Kwanzas equivalente a USS 10,000.000,00 (dez milhdes de délares dos Estados Unides da América). 2. Os investimentos privados de montante superior a0 contravalor em Kwanzas equivalente a US$ 10,000.000,00 (dezmilhies de délares dos Estados Unicos da América) sa0 da competéncia do Titular do Poder Bxecutivo, podendo este delegar no titular do departamento ministerial resp onstivel pelo sector de actividade dominante. 3. Sem prejuizo das nomias procedimentais aprovadas a0 abrigo don I do artigo 60° da Lei do Investimento Privado, so ainda da competéncia do Titular do Poder Executivo os investimentos a realizar a ebrigo dos referidosresimes juridicos cspeciais, nomeadamente,financeiro, mineiro ¢ diamantifero, bem como outros previstos por lei, excepto quando resultar desses regimes leans a alrbuido de competéncia a outro zo 4. Para efeitos do presente Reaulamento: ‘@) Quando a actividade dominante no investimento a realizar seja da responsabilidade de mais de um epartamento ministerial, consideram-se compe- tentes os ttulares dos departamentos ministeriais 5) Considera(m)-se actividade(S) dominante(s) aquela(s) cujas actividades econémicas da cadeia de valor do investimento a realizar, dependam de registo, auterizagao, licenciamento ou concessao de um. departamento ministerial; no se considerando parao eftito os estudos de impacto ambientais, ou {éenico-econémicos,licenciamentos de mstalagBes ‘ont de importagao de capitais ot equipamentos ou ainda de pessoal, nacional ou estranseito ARTIGO 12° (Unidad Técnica de Apato no Investimento) 1, Os Departamentos Ministeriais devem organiza junto do Gabinete do respectivo Titular una Unidacde Técnica de Apoio ao Investimento Privado responsivel pelo procedimento de investimento previsto no presente Regulamento 2. Os Governos Pravinciais devem organizar junto do Gabinete do Governador da Provincia uma Unidade Técnica de Apoio 20 Investidor para facilitagdo, contactos preliminares otientagao do investidor privado, 3.A criagao das estruturas previstas no presente artigo é decidida por despacho do respective titular do departamento ministerial resp onsivel pela area da actividade dominante e, ‘no caso das provincias, pelo titular do departamento ministerial respensvel pela administracao do terrtério e a afectagiio do ‘quatro de pessoal, recursos financeiros, materiais ¢ técnicos ‘devem ser previstos no orgamento do respectivo departamento Iinistetial ou govemno da provincia, 4. estrutura organica do Titular do Poder Executive de apoio 20 Investimento Privado € constituida por Diploma Proprio do Presidente da Reptblica, 5. Tanto quanto possivel, o procedimento de investimento deveter caracter urgente e beneficiar dapratica de «via verde, beneficiendo de tatamento expedite informalizado, dedicado, acompanhamento personalizado e integrando infermaticamente ‘og servigos publicos num «baled de atendimento» a0 nivel de cada departamento ministerial, 6. Em detrogaeao ao preceituado no n.° 1 do presente artigo 62, os departamentos ministeriais responsaveis pelo ‘comércio, finangas publicas ¢ plano eriam wna estrutura para oefeito, com respeito pelo disposto non? 3, presente artigo 6° ARTIGO 13" (Detegneto de poderesesubstieieso) 1. As competénciag atribuidas aos titulares dos departa- ‘mentos ministeriais responsaveis pelo sector de actividade dominante do investimento a realizar podem ser suibdelegados nos respectivos Secretérios de Estado ou em instituto publica sob a sua superintendéncia. 2. Aplica-se a delegagao de poderes ¢ a substituiga0 © disposto nos artigos 12° a 18° das Normas da Actividade e do Procedimento Administrativo, aprovadas pelo Decreto-Lei 8 16-A/05, de 15 de Dezembro, capiTULO Procedimentos de Investimento Privado spccior Disposicoes Comuns ARTIGO 14° Cpresentasio da praposta) 1. Oprocedimento de investimento inicia-secom a apresen- {apo da proposta do interessado ao Gao com competéncias «em fang0 do valor 2. Os projectos de investimento privade cujo contravalor ‘em Kwanzas seja de montante até USD 10.000.000,00 (dez rilhes de dotares dos Estados Unidos de America) devern set apresentados no departamento ministerial responsivel pelo sector de actividade dominante, 3. Osprojectos de investimento privacio de valor superior ao disposto no niimero anterior sto da competéncia do Titular do Poder Executivo e devem ser apresentados 4 Unidade Técnica 3602 DIARIO DA REPUBLICA. para o Investimento Privado do Titular do Poder Executivo, devendo esta, apés instrucao, anslise ¢ parecer, remeté-los a0 Titular do Poder Executivo para efeitos de aprovacao, 40s éegiios mencionados nos niumeros anteriores podern adoptar mecanismos electronicos, informaticos ¢ de interface virtual para arecepeae das propestas de investimento, recolha etratamento de dados, bem como, para a subsequente comm niicagio com o investidor: -ARTIGO 15" (Documentos gue Lnstrueim o Projecto de Lnvestiente) 1. O projecto éapresentado em Modelo préprio disponivel nos érszcs mencionados nos n® 2e 3 doartigo 14°, devidamente assinado pelo investidor ou seu representante legal e deve ser acompaniado, entre outros, dos seauintes documentos: 4) Modelo de epresentacdo do projecto, devidamente preenchido; ) Cépia da documentagao legal do proponente, desig nadamente, estatutos da empresa e ceitidio do registo comercial, caso seja ima pessoa colectiva; ©) Bsitndo de viablidade téenico, evonémico e finan- ceiro do projecto de investimente, @ Estudo de impacte ambiental do projecto de investimento; «@) Documentos queatestan a sintagofinanesira etéenica dda empresa prometora do investimento privado, A documentagao deve ser apresentada em duplicado, 3. Recebido o projecto de investimento privado, deve ser emitido de imediato um recibo, datado € assinado pelo fancionério competente que o recebes on outro documento equivalente que ateste a recepeio do projecto, 4. Caso o projecto se mostre deficiente ou incompleto, © departemento ministerial responsavel pelo sector de actividade deve no prazo maximo de 5 dias contados da data darecep¢ao notificaro investidor no seu domicilio profissional,fixando- -lhe 0 prazo de 15 dias para a corrigir ou completa, findo 0 qual o projecto é tido como niorecebido. 5. Nanotificagio deve constar obrigatoriamente os docu- mentos em falta ou a raz da deficigncia ARTIGO 16: (atervengao de outros Departumentos Ministeriais) 1. Caso a actividade dominante do investimento a realizar cubra mais de um departamento ministerial, deve 0 departa- mento ministerial do sector de actividade dominante remeter imediatamente cépia do processo aos demais departamentos tinisteriais intervenientes 2.Noprazo de cto das, o(8)departaments) ministerial (as) a que se refere o ntimero anterior deve(nn) apreciar e emir parecer sobrea conveniéncia eimpactos econsmicos do inves- timento e outros aspectos relevantes decorentes da analise daproposta de investimento e ainda desianar orepresentante do departamento ministerial para intezrar a comissao de ava- Tiago 2 determinar pelo titular do departamento ministerial responsével pelo sector de actividade deminante: 3. Para efeitos de concessio de beneficios e incentivos fiscais ¢ aduanciros, o parecer do departamento ministerial responsaivel pelas finangas publicas énecessério e vinculativo, senido nulos 05 beneficios e incentivos fiscais e aduaneiros ro confornes com aquele parecer 4. Consideram-se tacitamente deferidas as pretensdes do investidor s¢os departamentos ministeriais nose prommciaremn no prazo de oito dias a que se refere on 2 ARTIGO 17° Anstrugzo do Processo de Lnvestimento) 1. Apés a aceitagao da proposta, o departamento minis terial responsével pelo sector de actividade domninante ou a Unidade Téeniea para o Investimento Privado dispoe de um prazo maximo geral de 20 dias para constituir uma comisso de avaliagao, apreciar o projecto, negociar as clinsulas do cconirato de investimento privado com o investidor sobre os incentivos e beneficios por este solicitados. 2. Pata efeitos do dispostonno ntimero anterior, aproposta 86¢ considera aceite apés o reconhiecimento formal e escrito pelo departamento ministerial responsivel pelo sector de ‘actividade dominante ou Unidade Técnica pra o Investimento Privado que o processo contén todos os requisitos consderados relevantes para a sua andlise, 3. Findo o prazo referido non. I dopresente artigo, acres- ‘idos demais 10 dias, a comisso de avaliagio do departamento ministerial responsivel pelo sector de actividade dominante ‘ou Unidade Técnica para o Investimento Privado emite um parecer final sobre o projecto de investimento, ja conside- rando as alteragoes que tenhiam sido feitas em resultado das negociagves, devendo, se indispensavel for, recorrera outros sectores da Administragio Piblica ou a outras intituigdespara ‘emissio de umm parecer complementar ao seu 4. A comissio de avaliagio a que se refere o n° 1 deve sempre incluit, pelo menos, um representante do departamento ministerial responsavel pelas finangas piiblicas quando haja proposta de concessio de beneficios e incentivos fiscais. 5.A falta do andamento normal do processo imputével ‘20 investidor, por tm periodo igual ou superior a 90 dias, mplicaa nulidade do projecto de investiniento, no podendo ‘ interessado reclamar quaisquer direitos sobre o mesmo. ARTIGO 18* arma de Deisto) 1. A decisao dos projectos de investimento até ao valor ‘em Kwanzas equivalente a USD 10.000.000,00 (dez:milhies dc délares dos Estados Unidos cle América) ¢ tomada sob a forma de despacho pelo tinslar do departamento responsével pela actividade dommante do investimento a realizar 2. No despacho previsto no ntimero anterior deve ser atribuido o Estatuto de Investidor Privado previsto no n.° 2 do artigo 3° da Lei do Investimento Privado. ARTIGO 19° Gadeteriments) 1. 0 6rgto decisar deve indefer {otal ou parcialmente, ‘o projecto evacancdo o8 seguintes motives: I SERIE -N° 134 DE 30 DE SETEMBRO DE 2015 3603, 4a) De ordem legal; b) De nconvenigncia do investimento projectad & nz da estratégia de desenvolvimento do Pais; ©) © Orgio de decisao tiver fundadas razbes para considerar que 0 investidor nao possui os meios Inumanos, finenceiros ou tecnicos para assumir ponttalmente o cumprimento das suas obrigagoes ou que o investimento esta a ser utilizado para encobrimento de priticasilegais; 4 O investidorfigurar nas listas de sangBes das orga~ nizagdes intemacionais de que Angola faga parte 2. Da decisiio de nao aprovagio do invest reclamagio ou recurso, nos terms das rexras do procedimento € contencioso administrative. nto cabe anigo 20° (Dreisto Fina) 1. A decisto de indeferimento deve ser fundamentada € comunicada ao investidor ou ao seu representante, no prazo de trés dias a partir da data de tomada de decisto. +2. Emm caso de decisao de deferimento, o departamento ministerial responsavel pelo sector de actividade dominate ow a Unidade Técnica de Investimento Privado deve enitir€ notificar o investidor sobre a data da formalizagao do contrato ‘num prazo nao superior a 10 dias. 3. A decisio da administragao ¢ sempre necessria e em nenhum caso ano desist do érato competent da adminis- tragao nos prazos estabelecidos pode constituir uma relagao juridiea de investimentoprivado. nnigo2° (Catetracia do Contato 1. compctente para representa oEstadomna celebrago do contatodeinvesimento privado cujo conravalor em Kiwanzas seja de montante até USS 10.000,000,00 (dez milhoes de dolares dos Estados Unidos de América) o titular do departamento ministerial resp onsavel plo sector de actividad dominante, coum representante seu no qual este delesar 2. Para representar o Estado na celebrag4o do contrato de investimento privado cujo contravalor em Kwanzas seja de montente superior a US$ 10.000.000,00 (dez milhoes de dlares dos Estndos Unidos de América) ¢ competente 0 Director da Unidade Técnica para o Investimento Privado ARIIGO 2° (eit de Inestier Fron) 1. O departamento ministerial responsavel pela area do planeamento ¢ desenvolvimento territorial deve assegurar 0 registo centralizado dos investimentos por sector de actvidade organizados por departamento ministerial. 2. O departamento ministerial responsavel pela area do planeamento ¢ desenvolvimento territorial deve criar una base de dadosdedicadac informatizada para o armazenamcnto © processamento dos dados respeitantes a0 registo dos inves- mentos privados 3. Os departamentos ministeriais dos varios sectores de actividades tém 0 dever de reportar periodicamente os

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