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A CULPA

Personagens:
Narrador – jovem com boa dicção João – novo convertido
Márcia – esposa de João Vera – fofoqueira estabanada
Ana – amiga de Vera Sofia – líder de célula
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Narrador: Ele estava lá ... Removendo-se de dor. Dor da sua culpa, tentando se esconder ou se
possível enterrar-se vivo.

Protagonista: não adianta, por que fiz isso? Não devia... meu Deus! Que vou fazer? Como vou
fazer?

Narrador: Ele tenta em vão esquecer, mas o momento do seu sofrimento o ronda como uma leoa
ronda a sua vitima. Estava sufocado, a angustia era sua amiga.

Protagonista: Não agüento, não estou suportando, o que faço? O que vou fazer?

Narrador: Estamos diante de um relato chocante e aterrador, em que, transformando-se na vitima


indefesa das artimanhas do maligno, uma jovem sofre na buscar de ser “varão perfeito”.

Protagonista: Tenho medo de morrer, de viver, de ficar louco, tenho medo de tudo, de todos, do
mundo, gostaria de ser surdo pra viver o momento imundo, gostaria de ser nada!

Narrador: Tudo na vida se resume ao vazio que existe em cada uma de nós e a tentativa de
preenche-lo. Buscava algo que não sabia direito, talvez buscasse o meu próprio eu. Na vida tudo tem
um preço. É o meu preço a pagar era alto de mais pra mim, era a falta do conhecimento de alguém
superior a mim, mas que morreu por tanto me amar.

Narrador: Culpa. É uma palavra que nos leva a mais profunda, mais terrível dos sentimentos de
perda, horror, raiva e desespero.

Márcia: olha João, eu preciso falar com você. Está tudo errado, se continuar assim quero me separar
de você.

João: Márcia nosso casamento já está completando 10 anos não podemos jogar fora desse jeito!

Márcia: então vamos jogar de outro jeito, sem brigas, sem confusão cada um vai pra um lado.

João: não, Márcia, por favor, tudo isso é um engano, por favor... Vamos conversar...

(Saem na base da gesticulação)

Vera: amigaaaaa. Vou te contar uma fofoca da boa!

Ana: conta, conta, conta.

Vera: o João, novo convertido, da célula celuloso.

Ana: como é o nome dessa célula?

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Vera: Celuloso, Celulose, zeloso, gostoso ou algo assim...

Ana: MISERICORDIA tem cada nome nas células atuais.

Vera: há isso me lembra da célula do teatro, é, da alta cúpula do teatro é Oficina de Arte por isso não
falaremos dos Efraim (fala Efraim como os caipiras da outra peça).

Ana: também não pagaram os direitos autorais né?

Vera: né, traição (falando baixinho)

Ana: o que? (falando baixinho)

Vera: é T R A I Ç Â O

Ana: n ã a a a o a c r e d i t o!

Vera: é a pura verdade. O João e a Sofia

Narrador: Nós somos seres humanos, com limitações e falhas. Nós não sabemos tudo. Nós cometemos erros.
Mas nós os fazemos com as melhores das intenções.

Vera: a coisa é feita, suja e nojenta mesmo!

Ana: não me diga.

Vera: ora, ora, mas eu digo sim. Essa Sofia nunca me enganou, aquele jeito palácio Backram de líder
de célula, é de rainha da Inglaterra. Só poderia ser para disfarçar, esconder uma vida... meio... p e c a
m i n o s a.

Ana: E o João que novo convertido não sabe de nada é uma vitima indefesa do pecado.

Vera: pior que ele não nem bonito, não sei o que ela viu nele, que coisa, feia, horrorosa.

Ana: vamos contar para o Pastor da Rede para ele resolver isso, Vera.

Vera: só se for por telefone, pessoalmente não quero falar nada.

Ana: então ligar por não quero ir pra celular agora, não estou afim.

Narração: E nós nos debatemos. Desejamos que não tivéssemos feito o que fizemos.

Vera: Alô pastor... Tudo bem? A célula vai bem, obrigada. Quer dizer..., não pastor a célula vai mal
por existe uma maçã podre infestando o cesto de frutas. É a Timoteo Sofia... Ela é, é, ela pecou feio
com um novo convertido. Só vive conversando com ele, pastor, e todo mundo está reparando, só
vivem se abraçando e conversando e passeando e ele é casado, é, casado a algum tempo. Ele muito
jovem mas tem família e a Sofia quer causar uma desgraça com essa historia toda. Eu sei que não

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deveria me meter porque sou um simples membro de célula, mas, me corta o coração ter que lhe
contar. O senhor sabe, não sou fofoqueira, falo muito mas, é talvez uma pouco, sei falou de mais. Ta
bom sou fofoqueira mesmo, agora, resolva essa situação!!!

Ana: Vera! Você brigou com o pastor?

(Saem na base da gesticulação)

Sofia e João passam por Vera e Ana brigando.

Vera: Olha lá se não é verdade que eles não estão bem e a Sofia deve estar se dando bem com o
gatinho, dever estar oferecendo pudim de leite... pra ele lanchar...

Ana: meu Deus Vera agora foi demais até pra mim que sou tua amiga.

Vera: eu falo mesmo, eles brigam e tem cheiro de traição no ar.

Ana: você heim!

Sofia, João e Márcia.

Tem uma conversa entre os três ou Vera joga uma linha em cada personagem enquanto faz a fofoca
quando Sofia e João brigam ou conversam, depois passa Márcia e por ultimo Ana e Sofia tira o teia
feita com os fios.

Então Sofia diz que tudo não passou de um mal entendido e sai dos fios, Márcia diz que ama João(e
sai dos fios) e João pede perdão mesmo sem ter errado e sai dos fios.

( todos passam por Vera deixando os fios enrolarem nela)

Narrador: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e
nos purificar de toda injustiça. 1 João 1.9.
Deus perdoador, graças pelo sacrifício de Jesus na cruz. Ajuda-nos a experimentar
todos os benefícios produzidos por Sua morte, incluindo libertação da culpa pelos pecados que
perdoaste. Em nome de Jesus.

Ana: Ai! Ai! Ai!

Vera: Foi eu mesmo! Tudo está errado! Todos esses fios são as fofocas que fiz na célula, mas
olha aquele cara ali todo vestido errado. Hei colega tem algo chamado moda, estilo, personal
stile(se inclina como topo model e cada no chão). Hei meu Deus como deixar esses fios...

(vai saindo enrolada e quase caindo com Ana de forma engraçada e improvisada)

- Fim -
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