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SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM AO IDOSO
PORTADOR DA AIDS
INTRODUÇÃO
Considerações iniciais
sobre a AIDS
“ A Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) é uma doença que
acomete algumas pessoas pelo vírus
HIV. Nela os linfócitos ou células de
defesa são lesadas, deixando a
pessoa à mercê de doenças
infecciosas, que poderão matá-la.
(SANTOS, 2000) .”
A AIDS na velhice
Segundo o IBGE, o grupo populacional com
60 anos ou mais representa 8,6% da
população em geral: cerca de 15 milhões
de pessoas. A incidência de AIDS entre as
pessoas idosas está em torno de 2,1 % no
Brasil, sendo a relação sexual a forma
predominante de infecção pelo HIV. Há
evidências de que esse grupo está se
infectando cada vez mais não só pelo HIV,
mas também por outras DST, como sífilis e
gonorréia (SECRETARIA DE SAÚDE, 2007).
Fisiopatologia da AIDS
O HIV pertence ao grupo de vírus
conhecido como retrovírus. O qual
indica que o vírus carreia seu
material genético no ácido
ribonucléico (RNA) mais do que o
ácido desoxirribonucléico (DNA)
ABRA-TE, SÉSAMO
Dentro do corpo, o vírus se gruda às
células de defesa,
Que apresentam dois tipos de
receptores, o CD4 e o CCR5.
Eles seriam como fechaduras, capazes
de abrir a porta de entrada.
Lá, o invasor se apropria o maquinário do
maquinário celular - que
Em vez de reproduzir a própria célula,
passaria a gerar novo vírus.
VEM A METAMORFOSE
A primeira atitude do vírus dentro da
célula é liberar sua molécula de
RNA, que só tem uma fita genética, é
impossível para célula fazer réplicas
Do invasor. Para isso o organismo
precisa, de um DNA, que tem fita dupla.
Sem problemas graças a uma enzima
chamada transcriptase reversa, o vírus
logo consegue uma cópia de sua
primeira fita e, pronto, cria um DNA.
INVASÃO DE CAMPO
O DNA viral recém-fabricadoentra a
força no núcleo da célula hospedeira e
se liga a DNA dela. Com isso, ele
assume o controle da situação: a
célula vira
sua escrava vira sua escreva. A ordem
é copiar o vírus,copiar o vírus, copiar o
vírus...
NOVA FÁBRICA
O núcleo solta no citoplasma uma
espécie de recheio celular-
exemplares de RNA do vírus. Com
ajuda de uma enzima chamada
protease, esse RNA se organiza em
um novo núcleo viral.
MAIS INFECÇÕES
Sem ser impedido, um vírus novo
em folha está prestes a sair da
célula que lhe deu origem. Para
isso, ele rouba um pedaço da
membrana celular.E, vestido com a
membrana alheia, vai infectar outra
célula de defesa, recomeçando todo
o processo.
Incidência da AIDS no
Brasil
No Brasil, de 1980 a junho de 2005,
foram registrados 31.356 casos de
Aids em pessoas com idade igual ou
superior a 50 anos de idade ,
observando-se um incremento
proporcional para as pessoas com
maior idade: de 1993 a 2003 houve
um aumento de 130% entre os
homens e de 396% entre as
mulheres dessa faixa etária (HIV-
Incidência da AIDS na
300
Paraíba
Número de casos de aids segundo ano de diagnóstico. Paraíba. 1985 - Set/2007.
250 240
218
211 210 207
197 198
200 190
150
Nº
150 142
129
120 121
100
89
67
61
50 44
19
14 11
5 3
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Ano de diagnóstico
Transmissão
Pego ou não Pego?
Infecção assintomática
Doença sintomática
Uma manifestação clínica comum é o
Sarcoma de Kaposi:
Sarcoma de Kaposi clássico.
Dieta balanceada,exercícios
físicos,repouso.
Intervenções de prevenção
dirigidas ao idoso
Estímulo ao acesso e utilização correta de
preservativos masculino e feminino e a
lubrificação;
Testagem,diagnostico e tratamento com
procedimentos que levem em consideração as
necessidades desse grupo populacional;
Inclusão da prevenção de DST-HIV/AIDS focando
as especificidades desse grupo na rede de
Atenção Básica;
Fomento da mobilização de organizações da
sociedade civil e do protagonismo ,para a
realização de trabalhos preventivos específicos
para idosos;
Articulação intra e intersetoriais para a garantia
de ampliação e continuidade das ações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A AIDS EM VERSO E PROSA