Você está na página 1de 1
4918 Art, 3.2 O capitulo vi do Decreto-L de 30 de Setembro, passa a capitulo v epigrafe. n° 348/88, com a mesma Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 30 de Julho de 1992. — Anibal Anténio Cavaco Silva ~ Arlindo Marques da Cunka — Anténio José Fernan- des de Sousa. Promulgado em 4 de Outubro de 1992. Publique-se. © Presidente da Repiblica, MARIO SOARES. Referendado em 9 de Outubro de 1992. © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. Decreto-Lei n.° 234/92 do 22 de Outubro ‘A Comunidade Econémica Europeia, através da Di- rectiva n.° 89/437/CEE, do Conselho, de 20 de Junho, alterada pelas Directivas n.°* 89/662/CEE ¢ 91/684/CEE, do Conselho, respectivamente, de 11 de Dezembro ¢ de 19 de Dezembro, procurou harmonizar as regras em vigor nos Estados membros em matéria de condigdes higignicas e sanitarias de producdo © comercializagao de ovoprodutos. Essa harmonizacdo permitiré, por um lado, assegu- rar idénticas condiges de produg&o ¢ concorréncia ¢, por outro, garantir 0 consumidor um produto de qua- lidade. Importa, agora, proceder transposi¢ao para 0 di- reito interno das referidas directivas. Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo 1.° O presente diploma transpée para a or- dem juridica interna a Directiva n.° 89/437/CEE, do Conselho, de 20 de Junho, que estabelece as prescri- Ges de ordem higiénica e sanitaria relativas & prod G40 € A colocacdo no mercado de ovoprodutos dest nados tanto ao consumo humano directo como a0 fabrico de géneros alimenticios, com as alteragdes que Ihe foram introduzidas pelas Directivas n.°* 89/662/CEE, do Conselho, de 11 de Dezembro, ¢ 91/684/CEE, do Conselho, de 19 de Dezembro. ‘Art. 2.° As normas téenicas de execusdo do pres diploma sio objecto de portaria conjunta dos Mi tros da Agricultura, do Comércio e Turismo ¢ do Am- biente © Recursos Naturais. Art. 3.° Para efeitos do presente diploma, a autori- dade nacional € a Direcgdo-Geral da Pecuaria competindo-Ihe a orientagdo ¢ a coordenagao das ac- Ges a desenvolver no ambito do presente diploma Fespectiva regulamentagao. ‘Ant, 4.° A intervencdo da Direcgao-Geral da Pecud- ria relativamente aos estabelecimentos que desenvolvam as actividades previstas no artigo 1.° tem lugar nos ter- mos do Decreto Regulamentar n.° 10/91, de 15 de Marco. Art, 5.° Compete a Direcgdo-Geral da Pecudria, & Direc¢ao-Geral de Inspecgdo Econémica e as direcgdes regionais de agricultura assegurar a fiscalizag&o do cum- primento das normas constantes do presente diploma € respectiva regulamentagao, sem prejuizo das compe- téncias atribuidas por lei a outras entidades. te DIARIO DA REPUBLICA ~ I SERIE-A N.® 244 — 22-10-1992 Art. 6.2 — 1 — No prazo de 90 dias a contar da data da entrada em vigor do diploma a que se refere © artigo 2.°, os proprietérios dos estabelecimentos re- feridos no artigo 4.° que exergam a sua actividade de acordo com o Decreto Regulamentar n.° 10/91, de 15 de Margo, devem requerer ao director-geral da Pecué- ria uma inspecgdo ¢ vistoria para efeitos do artigo 20.° do mesmo diploma. 2 — No prazo maximo de seis meses contados a par- it da data de entrega do requerimento referido no mi mero anterior, a Direccdo-Geral da Pecuaria procederd & inspeccdo € vistoria dos referidos estabelecimentos, com vista & verificacdo do cumprimento das condigoes estabelecidas neste diploma e respectiva regulamen- tagao 3 — Na sequéncia da inspeccdo ¢ vistoria referida no mimero anterior, a Direceao-Geral da Pecuaria proce- deré & confirmagdo do licenciamento ou determinara a realizagdo, em prazo que se considere adequado € que nao deve ultrapassar dois anos, das adaptagées neces- sdrias ao cumprimento do disposto no presente diploma € respectiva regulamentacdo 4— A decisio referida no nimero anterior serd co- municada ao interessado ¢ a entidade coordenadora a que se refere 0 Decreto Regulamentar n.° 10/91, de 15 de Marco. 5 — Findo 0 prazo a que se refere 0 n.° 3, a Di- recgdo-Geral da Pecusiria realizaré nova inspeccao € vis- toria, a fim de verificar 0 cumprimento das adaptacdes exigidas nos termos da mesma disposigao. 6 — Realizada a vistoria a que se refere o ntimero anterior, a Direcgéo-Geral da Pecuaria confirmara a li- cenga ou procederd & sua revogacao. caso nao tenham sido feitas as adaptagdes necessérias. Art, 7.° Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, as infracgdes as normas técnicas referidas no artigo 2.° ficam sujeitas aos regimes previstos nos Decretos-Leis 1. 28/84, de 20 de Janeiro, ¢ 109/91, de 15 de Marco. Art. 8.° Quando seja aplicada a sancao acesséria de encerramento do estabelecimento ou de cancelamento de servigos, licengas ou alvaras, a reabertura do esta- belecimento ¢ a emiss’o ou renovagao da licenga ou alvard s6 terao lugar quando se encontrarem reunidas as condigdes legais e regulamentares exigidas para 0 seu normal funcionamento. Art. 9.2 Sao revogados, com efeitos a partir da data da entrada em vigor das normas regulamentares a que se refere 0 artigo 2.° do presente diploma, o artigo 43.° do Decreto Regulamentar n,° 49/81, de 15 de Outu- bro, e 0 artigos 1.° e 2.° do Decreto Regulamentar n° 27/82, de 18 de Maio. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 27 de Agosto de 1992. — Anibal Antonio Cavaco Silva — Arlindo Marques da Cunha — Fernando Manuel Bar- bosa Faria de Oliveira — Carlos Alberto Diogo Soa- res Borrego. Promulgado em 6 de Outubro de 1992. Publique-se. O Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 7 de Outubro de 1992. © Primeiro-Ministro, Anibal Antonio Cavaco Silva.

Você também pode gostar