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3182 gado a receber em qualquer pagamento mais de 10 0008 estas moedas. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Abril de 1995. — Antbal Ant6nio Cavaco Silva — Eduardo de Almeida Catroga. Promulgado em 4 de Maio de 1995. Publique-se. O Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 10 de Maio de 1995. O Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. MINISTERIO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS Direcedo-Geral dos Assuntos Multilaterais Aviso n.° 108/95 Por ordem superior se torna piblico que a Bésni -Herzegovina aderiu, com efeitos a partir de 1 de Abri de 1995, a Convencdo para a Salvaguarda do Patrimé- nio Arquitecténico da Europa, de 3 de Outubro de 1985. Direcco de Servigos das Organizagdes Politicas In- ternacionais, 28 de Abril de 199. — A Directora, Ana ‘Maria Marques Martinho. Aviso n.° 109195 Por ordem superior se torna piiblico que a Bésnia- Herzegovina aderiu, com efeitos a partir de 30 de Margo de 1995, a Convengdo Relativa A Elaboracdo de ‘Uma Farmacopeia Europeia, de 22 de Julho de 1964. Direcgdo de Servigos das Organizagdes Politicas In- ternacionais, 28 de Abril de 1995. — A Directora, Ana Maria Marques Martinho. Aviso n.° 110/95 Por ordem superior se torna piiblico que a Itélia ratificou, em 27 de Fevereiro de 1995, 0 Protocolo n.° 10 a Convengdo de Salvi dos Direitos do Homem ¢ das Liberdades Fundamentais, de 25 de Margo de 1992. Direce8o de Servigos das Organizagdes Politicas In- ternacionais, 28 de Abril de 1995. — A Directora, Ana ‘Maria Marques Martinho. Aviso n.° 111/95 Por ordem superior se torna puiblico que a Itdlia ra- tificou, com efeitos a partir de 1 de Maio de 1995, 0 Quinto Protocolo Adicional ao Acordo Geral sobre os Privilégios ¢ Imunidades do Conselho da Europa, de 18 de Junho de 1990. Direcgilo de Servicos das Organizagdes Politicas In- ternacionais, 28 de Abril de 1995. — A Directora, Ana Maria Marques Martinho. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N° 19 — 23-5-1995 Aviso n.° 112/95 Por ordem superior se torna piblico que a Itélia ra- tificou, com efeitos a partir de 1 de Junho de 1995, a Convencdo Europeia sobre o Reconhecimento ¢ a Execucdo das Decisdes em Matéria de Guarda das Criangas ¢ o Restabelecimento da Guarda de Criancas, de 20 de Maio de 1980. Direceéo de Servigos das Organizagdes Politicas In- ternacionais, 28 de Abril de 1995. — A Directora, Ana Maria Marques Martinho. Aviso n.° 113/95 Por ordem superior se torna puiblico que a Itélia ra- tificou, com efeitos a partir de 1 de Maio de 1995, Convencdo Europeia Relativa ao Estatuto Juridico do ‘Trabalhador Migrante, de 24 de Fevereiro de 1977. Direogdo de Servicos das Organizagdes Politicas In- ternacionais, 28 de Abril de 1995. — A Directora, Ana Maria Marques Martinho. Aviso n° 114/95 Por ordem superior se torna piiblico que a Feder: 40 da Russia depositou junto do Director-Geral da UNESCO, em 9 de Dezembro de 1994, o instrumento de adeséo & Convengéo Universal sobre o Direito de Autor, revista em Paris a 24 de Julho de 1971, ¢ aos Protocolos anexos n.” 1 ¢ 2. Direcefo-Geral dos Assuntos Multilaterais, 28 de Abril de 1995. — A Directora de Servicos das Organi- zagdes Politicas Internacionais, Ana Maria da Silva Marques Martinho. MINISTERIO DA AGRICULTURA Decreto-Lel n.° 112/95 de 23 de Malo ‘A harmonizagfo da legislagdo comunitéria traduz-se no desaparecimento das disparidades existentes entre os Estados membros da Unido Europeia, designadamente em matéria de prescrigdes sanitérias. Nestes termos, procede-se & transposicio para o di- reito interno da Directiva n.° 91/492/CEE, do Conse- Iho, de 15 de Julho de 1991, que adopta as normas sanitérias relativas & produgo ¢ a colocacto no mer- cado de moluscos bivalves vivos, e da Decisto 1n.° 92/92/CEE, da Comisséo, de 9 de Janeiro de 1992, ‘que fixa as exigencias relativas aos equipamentos ¢ ¢s- truturas dos centros de expedi¢do ¢ de depuracdo de moluscos bivalves vivos, que podem ser objecto de der- rogagoes. Foram ouvidos 0s érgios de governo préprio das Re- sides Auténomas dos Acores ¢ da Madeirs ‘Assim: Nos termos da aligea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigéo, 0 Governo decreta o seguinte: Artigo 1.° O presente diploma transpde para a or- dem jurfdica interna a Directiva n.° 91/492/CEE, do Conselho, de 15 de Julho de 1991, que aprova normas sanitérias relativas & producdo e & colocacdo no mer- N° 119 — 23-5-1995 DIARIO DA REPUBLICA —I SERIE-A 3183 cado de moluscos bivalves vivos, bem como a Decisto n° 92/92/CEE, da Comisséo, de 9 de Janeiro de 1992, que fixa as exigéncias relativas aos equipamentos e es truturas dos centros de expedigao e de depuracdo de moluscos bivalves vivos. Ast. 2.° O regime estabelecido no presente diploma é extensivo produgdo ¢ colocagéo no mercado de equinodermes, tunicados ¢ gastrépodes marinhos, ex- ‘cepto na parte que respeita & depuracio. ‘Art. 3.° As normas técnicas de execugdo do presente diploma so objecto de portaria conjunta dos Minis- tros da Agricultura, do Comércio ¢ Turismo, da Satide do Mar. Art. 4.° — 1 — Compete ao director-geral das Pes- eas licenciar e proceder ao registo e a atribuigfo do ni- mero de controlo veterinario dos estabelecimentos de depuracdo e de expedicdo de moluscos bivalves vivos destinados ao consumo humano directo ou & transfor- magéo antes do consumo. 2 — Siio atribuigdes do Instituto Portugués de Inves- iga¢do Maritima (IPIMAR), neste Ambito: 4) O controlo da qualidade da producdo de mo- luscos bivalves vivos; ‘) A vigilancia dos laboratérios ¢ dos estabeleci- mentos de depuracéo ¢ de expedicdo, na sua qualidade de laboratério nacional de’referén- cia no Ambito dos controlos bacteriolégicos € de biotoxinas marinhas. 3 — So da competéncia do presidente do IPIMAR: a) A classificagao das zonas de produgfo de mo- luscos bivalves; ) A emissdo dos documentos de registo destina- dos a identificag&o dos lotes de moluscos bi- valves vivos. 4 — Sem prejuizo do disposto nos mimeros anterio- res, ¢ atribuigo do Instituto de Proteccdo da Prod do Agro-Alimentar (IPPAA), como autoridade sani téria veterinéria nacional, a orientagéo geral nos dominios higio-sanitérios abrangidos pelo presente di- ploma e respectiva representacdo a nivel comunitdrio. Art. 5.° — 1 — O ntimero de controlo veterindrio € atribuido a todas as unidades j4 licenciadas, nos ter- mos dos mimeros seguintes, 2 — Os proprietérios dos estabelecimentos de depu- ragdo ¢ de expedicdo de moluscos bivalves vivos desi nados a0 consumo humano directo ou & transform 40 antes do consumo deve requerer ao director-geral, das Pescas, no ptazo de 90 dias contado da data da entrada em vigor do presente diploma, uma vistoria para verificagdo das instalagdes ¢ condigdes de funcio- namento, 3—No prazo maximo de seis meses, contado da data da entrada nos servicos do requerimento referido no _ntimero anterior, a Direccdo-Geral das Pescas (GP) procederé a vistoria dos estabelecimentos, no- tificando 0s requerentes dos resultados da mesma e da deciso tomada sobre as instalagdes e condigdes de fun- cionamento, fixando-Ihes um prazo para a correccdo de eventuais anomalias que impossibilitem a atribuigao do niimero de controlo veterindrio. Art. 6.° — 1 — Sem prejuizo do disposto no Decreto-Lei n.° 28/84, de 20 de Janeiro, a inobservan- cia das normas relativas & produgdo e colocaséo no mercado de moluscos bivalves vivos e, bem assim, das normas relativas aos equipamentos e estruturas dos res- pectivos centros de expedigdo e depuracdo, estabeleci- das nos termos do artigo 3.° do presente diploma, constituem contra-ordenacdo punivel com coima. 2-— As coimas aplicdveis as pessoas singulares tem ‘© montante minimo de 5000S € o maximo de 500 0008. 3 — As coimas aplicadas 4s pessoas colectivas pode- do elevar-se até aos montantes maximos de 6 000 0008, ‘em caso de dolo, ¢ 3 000 000$, em caso de negligéncia. 4—A tentativa ¢ a negligencia séo puniveis. Art. 7.° — 1 — Simultaneamente com a coima, po- dem ser aplicadas as sangdes acessdrias previstas na lei. 2 — Quando sejam aplicadas as sangdes de encerra- mento de estabelecimentos ou de cancelamento de ser. vigos, revogacdo de licencas e cassagdo de alvards, a reabertura do estabelecimento ¢ a emissio ou a reno- vagdo da licenga ¢ a emissdo de alvard s6 terdo lugar quando se encontrem reunidas as condigdes legais ou regulamentares exigidas para o seu normal funciona- mento. Ant. 8.° — 1 — Compete & DGP ¢ a Inspecco-Geral das Actividades Econdmicas (IGAE) assegurar a fisca- lizagao do cumprimento das normas constantes do pre- sente diploma ¢ respectiva regulamentagdo, sem pre- juizo das competéncias atribuidas por lei a outras entidades. 2— A instrugdo dos processos de contra-ordenagao € a aplicacdo das coimas e sancdes acessérias ficam su- jeitas ao regime do Decreto-Lei n.° 28/84, de 20 de Ja- neiro. ‘Art, 9,° © produto das coimas reverte: a) Em 10% para a entidade que levantou 0 auto; b) Em 30% para a entidade que aplicou a coima; ©) Em 60% para o Estado. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 23 de Fevereiro de 1995. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Anténio Duarte Silva — José Carlos Lopes Martins — Fernando Manuel Barbosa Faria de Oli- veira — Eduardo Eugénio Castro de Azevedo Soares. Promulgado em 4 de Maio de 1995. Publique-se. © Presidente da Republica, MARIO SOARES. Referendado em 10 de Maio de 1995 © Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva.

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