O documento discute a conduta ética da autoridade policial. Ele destaca que a polícia civil do Acre não tem um código de ética formal, mas busca agir de forma ética. Também discute que os delegados devem exercer suas atividades de forma independente e imparcial, livres de pressões, e que possuem discricionariedade em suas ações, desde que guiadas pela ética. Por fim, afirma que os delegados podem reconhecer a insignificância de alguns crimes para não prender alguém em flagrante.
Descrição original:
Título original
Apesar Da Polícia Civil Do Estado Do Acre Não Ter Nenhum Código de Ética e Apenas Fazer Menção a Palavra ÉTICA Uma Única Vez No Art
O documento discute a conduta ética da autoridade policial. Ele destaca que a polícia civil do Acre não tem um código de ética formal, mas busca agir de forma ética. Também discute que os delegados devem exercer suas atividades de forma independente e imparcial, livres de pressões, e que possuem discricionariedade em suas ações, desde que guiadas pela ética. Por fim, afirma que os delegados podem reconhecer a insignificância de alguns crimes para não prender alguém em flagrante.
O documento discute a conduta ética da autoridade policial. Ele destaca que a polícia civil do Acre não tem um código de ética formal, mas busca agir de forma ética. Também discute que os delegados devem exercer suas atividades de forma independente e imparcial, livres de pressões, e que possuem discricionariedade em suas ações, desde que guiadas pela ética. Por fim, afirma que os delegados podem reconhecer a insignificância de alguns crimes para não prender alguém em flagrante.
Apesar da Polcia Civil do Estado do Acre No ter nenhum cdigo de
tica e apenas fazer meno a palavra TICA uma nica vez no Art. 10, V. da sua Lei Orgnica (Lei Complementar n 249 de 01 de Agosto de 2012) esta Polcia Judiciaria preza todas as suas aes na tica e Responsabilidade. O cdigo de tica do delegado de polcia federal nos mostra dentre outras coisa que:
V- exercer sua atividade profissional com independncia, fundamentada na
liberdade de investigao e na dignidade da pessoa humana, livre de presses ou influncias; A Autoridade Policial no pode sofrer influncias ou presses para realizar o deixar de realizar qualquer ato, ele deve ter sua conduta pautada no maior grau de imparcialidade. Outro Ponto marcante que vale ressaltar a Discricionariedade que o Delegado de Polcia tem na sua atuao, ele possui certa margem de Liberdade para atuar, mas importante destacar que essa liberdade dever sempre ser pautada com base na tica. O delegado tem o direito de ao analisar o Flagrante avaliar se cabe ou No a priso do indivduo, muitas das vezes quando a Polcia Militar apresenta um cidado perante a Autoridade policial ela analisa o caso apresentado pelos policiais e verificar que se trata de fato atpico, ou seja, que no houve a ocorrncia de um fato criminoso, da mesma forma quando avalia um crime cometido e verifica-se a possibilidade de fiana, a Autoridade Policial ir avaliar o caso concreto e decidir se disponibilizara a possibilidade de fiana ou se ir deixar isso a cargo do juzo competente, importante ressaltar que na possibilidade de fiana, o Preso dever preencher alguns requisitos, entre eles, a pena dele no poder ser superior a 4 anos, conforme tipificao no Cdigo Penal Brasileiro.
Dessa forma importante destacar a afirmao do Ministro Celso de Melo: O
Delegado o Primeiro Garantidor da Legalidade e da Justia
O delegado pode fazer uso do princpio da insignificncia para deixar de
prend-lo em flagrante delito? De acordo com o Delegado Eduardo Luiz Santos Cabette em seu artigo publicado no jus Brasil o delegado de Polcia e a aplicao do Princpio da Insignificncia
inafastvel o poder dever do Delegado de Polcia em reconhecer de
forma fundamentada a incidncia do Princpio da Insignificncia em determinados casos concretos, sempre sub censura de eventuais conflitos de convico perante o Ministrio Pblico e o Judicirio que so dotados de poder requisitrio e no so atrelados s deliberaes do Delegado. Tambm veio como forma de ratificar este entendimento a lei 12.830/13 a qual estabelece em seu art.2 6 o indiciamento ato privativo do delegado de polcia e se dar de forma fundamentada, mediante anlise tcnico jurdica do fato.