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ee I- ENERGIA DE ATIVACAO: © ffendmeno da detonasio, ocorre naturalmente devido ao brusco aumento liquide de entropia. Podemos efirmar, que os proditos resultantes da decomposicao de um explosivo so mais estiveis que os iniciais, isto € com menor disponibilidade de encrgia. Temos entretanto que vencer a pouca’ estabilidade do explosive Geguranga contra uma outra detonago acidental)..O, processo pode ser descrito como ‘um reservatério de liquido com uma certa cnergia potencial. Caso seja sifonada (energia de ativagio), todo o liquide escoaré para um nivel mais baixo ou seja produto da decomposicio. ‘Nige} WedH40 Ue Energia (Explosivo Instabilizado -Sinfonamento) Nivel inicial de Energia Disponibilidade (Equilorio do Reservatério} — Processo Real —Processo Ideal Nivel Final de Energia (equilibrio) © ‘hergia Total Liberada _ _Al2= Energia Liberada pelo Explosive AHI = Energia Liberada pelo Iniciador (Energia de Ativagtio) Caso a energia de ativago no soja suficiente para induxir & uma minima, denominada Energia de Ativasio. detonago ovore apenas a ‘inflamabilidade do explosive. A reaglo ooorrer quando duas particulas colidirem com energia maior que a Energia de Ativagtio A= Ponto de partida da substancia. eer B= Produtos da Reagio. X= Ponto de energia maxima em que as ligagdes sdo rompidas, jando-se a detonac&o, pols a instabllidade da massa néio pode ser mais contida, Ea=Energia de ativagio devido ao choque das particulas do acessério do explosivo AH = Calor liberado na detonago (Calor de. reagdo), iniciador com as particulas TI - PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS EXPLOSIVOS 1)FORCA=> E a quantidade de energia desprendida dos explosives na detonagio, caracterizando a sua capacidade de produzir trabalho. Esta medida pode ser obtida, tomando a NG como 100% de. forga, portanto. um explosive com 50% da forga, quer dizer que este possui sémente 50% da forga para realizar trabalho em relago & mesmo volume de NG. Esta forca pode ser medida pelo bloco de TRAUZL. CONSIDERAGOES TEORICAS => Potencial de Trabalho: Aplicando a primeira ei da ‘Termodindmica, aplicada a uma mmudanga de estado, representada pelos estados de equilibrio antes (I) e depois ( F ) da detonacdo: s F Soce> Calor trocado com a virinhanga; durante 0 proceso (por unidade' de massa ou especifico). aces - “E “"Variagdo da energia interna (especifica). in fe T “Trabalho (espectfico) produzido. Levando-se em conta um processo ideal, no qual a pressio resistente © constante: F lax => T " LXF=> Calor liberado pelo explosivo. F Sires T "_VF- VI-=> Diferenca da energia interna especifica entre 0 explosivo (I) ¢ os Produtos gasosos em equilibrio (f). Onde: a P= pressio resistente ao esforgo, supostamente constante, VF-VI= Variagdo de volume especffico, antes e depois da detonagéo. A forea ou potencial especifico ¢ a parcela P(VF-VI), medido em unidades de energia por uunidade de massa, ou seja Keal/Kg ou em Kef/Ke. VIL - FENOMENOS DE DETONACAO. O estudo de uma detonagio possui hoje duas fases: Dinamica e Estatica. a) Fase Dindmica: Esta ocorre geralmente nos primeiros 5 milissegundos apés a ignigao do explosivo, dando-se o aparecimento da onda de choque. a.1) Quando a onda de chogue percorre a coluna de cxplosivo, esta avanga pelo macigo préximo a cavidade onde esté contido 0 explosivo, afastando-se concentricamente a mesma (cavidade). A onda de choque atua com impulsos de comnressiio até esta atingir a face livre, e neste momento reflete-se retornando para 0 interior do macigo, aplicando agora um efeito de trac. 8.2) Seqiiéncia ctonolégica da onda de choque ou da fase dinamica: 2.1) Surgimento das fraturas radiais a.2.2) Reflexo das ondas de choque na face livre. .2,3) Retorno das ondas de choque e o surgimento das fraturas tangenciais, 3) Esta seqlncia de acontecimentos ocorre em quatro zonas distintas que podem ser classificadas como: 3.1) Zona Hidro-dinimica: Parte da rocha que faz face ao explosivo, e que Gevido as altas pressdes e temperaturas, age como um fluido. 4.3.2) Zona Plistica: Devido as altas tensdes, esta zona torna-se plastica, ocomendo pulverizago do material. 3.3) Zona Fraturada: As ondas de compressiio provocam os aparccimentos das tragdes tangenciais 4 cavidade do furo, que neste local vencem a resisténcia a tragiio darocha, e devido a isto, surgem as fraturas radiais (gretas). 3.4) Zona Elistiea: Neste local as tenses tangenciais jé nfio conseguem superar a resistencia a a trago, nflo surgindo as fraturas radiais, mas as ondas de choque ao atingir a face livre, refletem-se e voltam aplicando elevadas tensdes da tragao a0 macigo dando surgimento as fraturas tangenciais.

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