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N.2 19 — SETEMBRO-1978 — Cr$ 30,00 COM SUPLEMENTO Ravista BUT! | Nova fonte PX 13,5 V/5 A | : aI 1 | : See | ee aC) ica Pelt: Baraiyas ly Dae ee : se Re Orr Ca a aetna eer oe ea Gael J B } digital, Pré-amplifidador 2 lle lene Ica pels Meet eed bediteatted tents dteu cagtiue teed ie Ca ‘ — ay it H cr a noe, ROE OC COC et ea a : Eocene (ieesapenhiemetes Gaciinamaaeanene . Yh SUPLEMENTO BYTE A \y a a aes difefentes paragsimicroprocessadores ater te Me eC nr DO PRIN ee ae as oe . PE i Oe 37 Cel alos Ry Ce ea CC er Wwimeant =n oS es —S se OPN ee ec Nem a par FUT EDITOR E 7 DIRETOR RESPONSAVEL LEONARDO BELLONZL CONSULTORIA TECNICA Geraldo Coen doseph E. Blumenfeld ‘iuliano Barsal Leonardo Bellonzi REDAGAO Juliano Barsalt ‘osé Roberto da S. Caetano Ligia Baeder Davino ARTE Auto Costa Catios W. Malagolt DevanirV. Ferreira Monica Teixeira Leite CORRESPONDENTE EM NEW YORK Guido Forgnoni CORRESPONDENTE EM MILAO Mario Magrone COMPOSICAO JG. Propaganda IMPRESSAO. Cia.titmographica Yprange DISTRIBUICAO AbrilS.A. Cultial e Industrial NOVA ELETRONICA ¢ uma pu- biicacdo de propriedede de EDITELE = Editora Técnica Eletrénica Lida, Redagao, Administragao e Publicidade Rua Georgia, 1.051 ~ SP TODA CORRESPONDENCIA DEVE SER EXCLUSIVAMENTE ENDERE- GADA A NOVA ELETRONICA — x. Postal 30.141 - 01000 S. Paulo-SP REGISTRO n.*9.949-77 — P-153 SUMARIO KITS 2 Onovo frequiencinetro digital NE-3052 — 1* parte 10 Nova fonte PX 13.5 V/A 16 Pré-amplificador para guitarra ou violao 23 Mais um efeito sonoro: 0 som espacial Seco do principiante 26 Langado o Laboratorio Junior de EletrOnica! 28 Jogos com a calculadora eletrénica — 1° série 33 A eletronica na base — A ponte de Wheatstone Teoria geral 36 Nova tela plana de TV, no Japao 39 Técnicas termograficas na medicina 45 Nao esta nos livros! 47 Noticiario 49 Novidades industriais Audio 53 Sistema veicular de reprodugao de discos 89 Afinal, 0 que é quadrafonia? — conclusao Seco PYIPX 63 A telegratia nao é um “bicho de 7 cabecas” Engenharia 67 Multiplicador de traco para osciloscépio 72 Prancheta do projetista 77 Litografia de feixe de elétrons — concluséo ‘Suplemento BYTE 83 Algumas aplicagoes de microprocessadores 91 Curso de linguagens de programagao — 10° ligao Cursos 95 Curso de semicondutores 4105 Algebra Booleana — 5° liga Todos os direitos reservados; proibe-se a reprodugao parcial ou total dos tex tos e ilustragdes desta publicacdo, assim como tradugées e adaptagdes, sob pena das sangdes estabelecidas em lei. 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E um aparelno que mede perio- dos e conta eventos, além de medir freqdéncias; que permite trés graus de atenuagao do sinal de entrada; que oferece trés ‘opgdes de tensao de alimenta- cdo; que mede freqléncias ao longo de uma extensa faixa, que vai desde as menores frequén- cias de audio, até radiofrequén- cia, com uma grande precisao. Além disso, é facilimo de operar, e suas duas escalas so de leitu- ra direta, nos cinco digitos do “display”. Se a sua medida ultrapassar a capacidade maxima do “dis- play” ((99.999), 0 proprio “di: play” indicara isso, pelo acendi- mento de um simbolo especial. E, se vocé desejar zerar a conta- gem, a qualquer momento, basta pressionar um interruptor, pre- visto exatamente para essa fina- lidade. A base de tempo esta inclul- da no circuito e funciona a cris- tal, 0 que significa uma grande precisao de medida, tanto em re- lagao.a temperatura, como a es- tabilidade de freqéncia. Mas, além disso, 0 frequencimetro possibilita também a conexéo de uma base de tempo externa, se voce assim 0 desejar. Todo o seu circuito, compos- to quase que exclusivamente por integrados TTL, fica monta- do sobre uma placa de circuito jimpresso de dupla face e furos metalizados, © que simplifica grandemente a montagem e eli- mina a possibilidade de maus contatos e defeitos. © frequencimetro mede até ‘08 40 MHz, mas se vocé tiver ne- cessidade de analisar circuitos com freqéncias superiores a essa, pense no PRESCALER. Langado na Nova Eletronica N° 12, em forma de kit, o PRESCA- LER permite ampliar a escala de medida de frequencimetros em 10 vezes, aproximadamente. O NOVO frequencimetro digital aceita conexao direta com o PRESCALER, sem modificagéo 2NOVAELETRONICA novo DIGITAL he. 39052 1.2 PARTE alguma no circuito. Com este acessério, a faixa de medida se estendera até os 400 MHz, pra- ticamente. Todas essas caracteristicas tornam 0 NOVO frequencimetro uma ferramenta ideal para o téc- (0, para o engenheiro ou para © “hobista”, em aplicagoes in- dustriais, escolares, de radioa- madorismo, de laboratério. E, mesmo sendo um aparelho so- fisticado, sua montagem é bas- tante simples e seu custo, bas- tante inferior aos seus equiva: lentes comerciais. Todo 0 circ to € acondicionado, além disso, ‘em uma sobria caixa, de aspecto profissional. Descrigao de tuncionamento Vamos comegar esta parte com uma descrigéo geral da operagao do frequencimetro, pa- ra podermos entender seu fun- cionamento global. Dessa for- ma, poderemos, depois, nos res- tringir a analisar cada estagio, em separado. 0 cirouito completo do fre- quencimetro aparece na figura 1. Veja que o sinal a ser medido FREQUENCWMNETRO 6 injetado na parte superior es- querda do circuito, passando Por um atenuador de entrada, um conversor de impedancia, amplificadores e quadradores, resultando em um sinal com a mesma freqdéncia da entrada, porém com amplitude e formato convenientes. Esse sinal é entao aplicado a uma porta (CI13). Durante o in- tervalo de tempo em que essa porta fica aberta (sinal CONTA. GEM ="1" no pino 11 de Cl13), 0 sinal 6 contado pelas décadas contadoras (CI3 a Cl7). Logo apés 0 fechamento da porta, a contagem das décadas é trans- ferida para os decodificadores (Cl8_e Cl12), por intermédio de um pulso de transferéncia. Nes- se intante, a contagem aparece no “display”,sob a forma de fre- quéncia. Logo a seguir, é gerado um pulso para zerar as décadas con tadoras, deixando.as prontas pa- ra um novo ciclo de contagem, quando a porta abrir novamente. A duragao do pulso de abertura da porta é determinada pela cha- ve BASE DE TEMPO, sendo de 1 4 EQUIPE TECNICA DA NOVA ELETRONICA, Pernt Cntr ty peers E UTS 21 he Wt BU Aveo POE Cicr eT srt * Chave atenuadora do sinal de entrada PSCC nrc cer erent etc ht) * Faixa de medida ampliavel com a utilizagao do PRESCALER eu Catnce Peete cl eit PaO Mie cca re tee Cte cert crr Ce a anneal Come meee lt aS eu eee Boa * Mede freqiiéncias de 5 Hz a 40 MHz, em duas escalas (“kHz” e “MH: * Mede periodos de tus a 99.999 s, em duas escalas * Conta eventos de 1 a 99.999 % Utiliza circuitos integrados TTL e placa de circuito impresso de dupla face, eterna tly * Sensibilidade de entrada de 30 mV RMS * Entrada protegida até 240 V RMS Lae OU aaa Perec Cats es CMe Malek ter crs x Acondicionado em uma pratica caixa metalica, com alca NOVA ELETRONICA 3 +9 (08S. TODOS OS RESISTORES EM A. pistes segundo, na posigao “kHz”, e de 4 milisegundo, na posigao "MHz". A entrada do “flip-flop” Cl13B comandada tanto pelo sinal de base de tempo, como pelo sinal da entrada, de acordo com a po- sigao da chave de MODO. As- sim, contando-se 0 sinal de en- trada, com o periodo de conta- gem dado pela base de tempo, temos a medicao de freqiiéncia. Por outro lado, se tivermos a contagem do sinal da base de tempo, por um periodo definido pelo sinal de entrada, teremos uma leitura do periodo do sinal de entrada. No modo TOTALIZA da chave, o frequencimetro sim- plesmente conta o sinal de en- trada, ficando a porta sempre aberta. Em outras palavras, ele Pema Descrigao dos circuitos Sabendo como funciona o apareho, em termos gerais, ve- jamos agora como cada um'dos estagios executa suas funcées. Circuito de entrada e quadrador (schmitt-trigger): O sinal_a ser medido é aplicado a um circuito de entrada, composto por um di- visor de tensao (R1, R2, R3), com- pensado em frequéncia pelos capacitores C1, C2 e C3. Esse di- visor de tensao & o que propor- ciona a atenuagao do sinal de entrada, por meio de uma chave. Os diodos D1 e D2 destinam- se a proteger o FET Q1 contra sobretensdes. Os transistores Q1 e Q2 formam um amplitica- dor com ganho unitario de ten- so, mas com alta impedancia de entrada, baixa impedancia de saida e uma larga banda pas- sante. CIC e CI1A amplificam o si- nal até o limite adequado para CIB, que funciona na configura- gdo ‘de schmitt-trigger, forne- endo, em sua saida, um sinal Perfeitamente “quadrado” (ou seja, com transigdes de subidae descida bastante rapidas). CIB vai também excitar 0s transistores Q3 ¢ Q4, que am- Plificam o sinal, para torna-lo compativel aos niveis TTL. O si- nal, agora, esta pronto para ser tratado pelos circuitos légicos restantes. de base de tempo: Um cristal de 10 MHz e as portas B e C de C126 formam um oscilador de 10 MHz. Os capacitores C7, C8 e C9 for- necem uma carga capacitiva ade- quada ao cristal; C7 é variavel, para permitir um ajuste fino da frequencia do oscilador. Os resistores R21, R22 e R23 garantem uma partida eficiente do oscilador e a porta A de C126 atua como um acoplamento en- tre o gerador de base de tempo e a primeira década divisora (Cl25). O sinal de 1 MHz, resultante de CI15, € entao dividido mais ve- zes, ‘pelos circuitos integrados CI19 a Cl24, gerando periodos de tempo adequados para o mo: do FREQUENCIA, e freqiéncia adequada A utilizagéo no modo PERIODO. Contagem, memériae zeramento: : + Modo FREQUENCIA — 0 si- ‘Voce sé tem que escolhei 10 ou 20 W de potén TDA 2020 e TDA 2010 Ja esta pronto. De montagom facil ‘consta de apenas um Cl e alguns resis: tores e capacitores. Especificacdes técnicas: — Tensao de alimentagao: 5a 18 (2010) 5.a22V (2220) — Resposta em frequéncia: 10 0000H2' — Distorgao: 0,3% — Impedancia de entrada: 100 Kohms. '— Ganho de tenso em dB: malha aberta— 100 malha fechada— 30 |COMPROVE. KIT’s NOVA ELETRONICA Para amadores e profissionais. } VENDA NA FILCRES E REPRESENTANTES nal de entrada passa de CI2B (pi- no 4), pela porta E de Cl2, em di- rego aos contadores (CI3 a C17), que s40 comandados pelo pul- so de CONTAGEM (de 1s ou 1 ms de duraco), 0 qual provém do pino 11 de C1138. Durante es- se espaco de tempo, Q5 e D17 (LED de contagem) sao ativados. Ao fim do pulso de conta- gem, 0 pino 10 de Cl13B passa para'o nivel légico “1”, 0 que ‘causa um pulso negativo no pi- no 11 de CI18B.e um pulso posi- tivo no pino 8 de C118C; isto faz com que o transistor Q6 entre em saturacdo, por um instante. Durante esse instante, os deco- dificadores Cl8/Cl12, dotados de meméria, aceitam 0 conteudo dos contadores e atualizam a in- dicagao do “display”. Tal valor de freqééncia continua a ser apresentado, até que um novo fechamento da porta causa uma outra atualizaco do “display” Se, por acaso, havia condi- a0 de excesso de contagem, o pino 15 de CI13A iria para o nivel "1", @ a condigao “excesso” se- ria quardada no “flip-flop” C114; © nivel “1” na saida deste “flip- flop” faria, entao, acender o indi- cador de excesso (ponto deci- mal no primeiro digito da esquer- da, no proprio “display”, Se ndo houver condigao de excesso, CI14 se encarregara de manter 0 indicador apagado. O degrau de descida do pul- ‘so que Surge no pino 11 de CI18D vai provocar 0 gatilhamento de CI16 (multivibrador_ monoesté vel), que, por sua vez, vai produ- zir um pulso de 200 ms. Esse pulso vai, primeiramente, ativar C170 e zerar 0 “flip-flop” C113B. Vai ativar, também, C118A e C1188, de forma'a zerar as décadas con- tadoras CI3ICI7. O “flip-flop” CIA @ zerado através da ativa- 980 da porta NE CI17C, enquan- to a informagao de excesso de leitura ficou armazenada no “flip- flop” C114. * Modo PERIODO — O sinal de entrada presente no pino 9 de CI15 passa pelas portas Ee F do mesmo, indo acionar o “flip-flop” CI138; este, por sua vez, gera 0 sinal CONTAGEM. O sinal de ba- se de tempo, selecionado pela’ chave correspondente, é injeta- do no pino 11 de Cl2, sendo con- tado pelas décadas, pelo perio- do em que o sinal CONTAGEM estiver no nivel “1”. Como esse sinal de contagem esta sendo comandado pelo sinal de entra da, teremos no mostrador a indi- cagao do periodo do sinal de entrada. * Modo TOTALIZA — Neste modo, 0 pino 1 do Cl2D € 0 pino 10 do CISE sao fixados no nivel “0" pela chave de MODO. Com isto, 0 sinal de contagem fica inibido € 0 sinal de entrada, pre- sente no pino 3 de Cl2, 6 acopla- do diretamente, através das por- tas Ae E do Cl2, as décadas con: tadoras. A chave ZERO limpa o con- téudo dos contadores, em qual- ‘quer modo de operagao, levando azeroa entrada 5 de CI18B. Um nivel de “0”, aplicado a entrada localizada no painel tra- seiro do aparetho, estando a chave na posigao EXT, vai se propagar por R33, na parte infe- rior direita do circuito, alcangan- do 0 pino 1 de CI17A. Em conse- qiiéncia, o pino 6 de CI17B vai apresentar, também, um nivel "0", fechando a porta CI2A. Des- se modo, 0 sinal de entrada nao podera chegar até os contado- Tes, Sem que 0 nivel, presente na entrada externa, va para “1”. Es- sa caracteristica permite que a contagem de eventos s6 come- ce a partir de um instante pré-de- terminado. Detector de excesso de conta- gem: Caso a contagem do sinal ultrapasse a marca dos 99.999, limite maximo do “display”, um pulso @ produzido no pino 11 do contador C7. Com isto, 0 “flip- flop” CI3A sera ativado, gua- dando a informacao de excesso, até que um pulso negativo seja aplicado em sua entrada C (clear). O integrado C114 € constitui- do por 4 portas NE, aqui ligadas de modo a formar um “flip-flop” tipo D, utilizado para armazenar a informagao de excesso. O ni- vel légico existente no pino 1 do Caracteristicas técnicas do freqiiencimetro — Medida de freqiiéncias: 5 Hza 40 MHz, em duas escalas. Limite ampliavel com 0 uso do PRESCALER — Medida de periodos: 1s 2 99.999 s, em duas escalas — Contagem de eventos: 1.299.999 eventos — Sensibilidade de entrada: Melhor que 30 mV RMS (70 mV de 5 Hz a 50 Hz) — Impedancia de entrada: 1M. capaciténcia menor que 35 pF — Protegao da entrada: 240 V RMS, a 60 Hz (veja, em anexo, a curva de limitagao do sinal de entrada). C114 sera transferido ao pino 6, quando os pinos 2 e 13 estive- rem no nivel ''1”. Por outro lado, um nivel légico “0” nessas en: tradas inibe a transferéncia. © indicador de excesso (“overflow”) vai acender sempre que o nivel “1” do pino 15 de CI13A for transterido para a sai- dado ci14. Fonte de alimentacao: O trans- formador T1 reduz a tensdo da rede para a tensdo alternada conveniente. Os diodos, D7, D8, D9 e D10 retificam a tensao, em onda completa, e os capacitores: — Atenuador: C16 e C17 filtram a tensao pul- x 1, x 10, x 100, com compensagéo fixe sante. O integrado Cl27 regula — Base de tempo: tensao continua em 5 V, neces- frequéncia do cristal — 10 MHz sarios aos circuitos lagicos. calibragao — £1 ppm (partes por milhao) (No préximo nimera: montagem, calibragao estabilidade térmica — +10 ppm, de 0°a 40°C de temperatura © operacdo do trequencimetro) ambiente — Ligagées externas com o oscilador: Entrada de base de tempo externa, de CC a 20 MHz, ou saida de sinal interno de 1 MHz, com nivel TTL. Ponha a eletrénica para facilitar a sua = Alimentacao: iis 105 a 125 V CA , ' 210.4230 V Cap chave seletora (ambos os casos: 60 Hz, 25 watts) ecom economia, monte vocé mesm: CARREGADOR: DE BATERIA 10a 13VCC—1,25A vours a \ ATEN.x100 A resposta para 08 problemas com aj bateria de seu carro. Carga lenta, corrente de 2A constan' te, tensao que depende da tenséo da ba- teria. Possui protegao interna contra ‘curto-circuito, de dimensbes reduzidas (15 x 10x 10) de facil utilizagao, permite’ ‘que vocé carregue sua bateria em casa. KIT’s NOVA ELETRONICA Para amadores e profissionais. 225) i 200}- Bake x eee xi A VENDA: NA FILCRES E REPRESENTANTES aWe 1H ——TOwNa—“vooKH2 Hz TONNE NOVA FONTE PARA TRANSCEPTORES ° Ideal para substituicaéo das baterias em trans- ceptores PX, e outros aparelhos assim ali- mentados. ¢ Inclui dois instrumentos de medic&o para acom- panhamento das condi- oes de corrente e ten- sao na saida. © Possibilidade de ajuste da tensdo de saida en- tre 11,5 e14 V através de potenciémetro loca- lizado no painel. ¢ Protecado contra curtos e indicagado com LED no painel frontal. 1ONOVA ELETRONICA, X=13,5 W5A Em artigo publicado na NOVA ELETRONICA niimero 7, apresentamos uma fon- te especialmente destinada @ alimentacao de radios transceptores da faixa do cidadao (PX). Tendo por finalidade a substituicao das baterias convencionalmente usadas, poderia tam- bém ser utilizada com outros aparelhos que sao alimentados por bateria de automével: to- ca-fitas, auto-radios, etc. Mantendo as mesmas caracteristicas basicas que a tornaram ideal para as apli- cagées citadas, mas, com a introdugao de novos recursos e aperfeicoamentos, lancamos agora a NOVA FONTE PX. A inovacao mais visivel, vocé deve ter notado, é a presenca dos dois instrumentos de medida (um amperimetro e um voltimetro) no painel da fonte, que auxiliarao 0 comando da saida. O circuito da fonte é funda- mentalmente o mesmo da antiga fonte PX, como pode ser visto pela figura 1.11, 01, D2, Cte C2, formam uma fonte de tensao con- tinua, nao estabilizada. O trans- formador T1, que era de 16+ 16 I8A, passou a 16+16 /4A; foi acrescentado 0 capacitor C2 em paralelo com C1, aumentando- se dessa forma a regulagao e a capacidade de corrente em rela- g4o a fonte anterior. Este esta- gio inicial alimenta um segundo, de establlizacao, cujo elemento principal € 0 circuito integrado Clit. Este, um regulador 723 de 14 pinos, tem seu circuito equi- valente e pinagem mostrados na figura 2. Para obter a corrente de sai- da necessaria, so incorporados dois transistores de poténcia uma configuragao Darlington Q1 ¢ Q2. Os resistores R4, RS R10 (potenciémetro) constituem um divisor resistivo, o qual deter- mina 0 nivel de tensdo na saida, ‘que pode ser variado de 11,5 a 14 volts. Nessa nova fonte, R10 & instalado no painel do aparelho, para permitir o ajuste segundo as suas necessidades. Os resistores R2, R3, RB e RO formam um circuito limitador de Corrente; R8 e R9 sao os senso- res de corrente, pois quando a tensdo sobre eles atingir um ni- vel pré-determinado (1,6 V), é acionado 0 circuito limitador in- terno de Cl1, 0 qual manter& constante a corrente de saida. Nesse instante entra em condu- 40 © transistor Q3, fazendo com que se acenda o LED D4, e avisando que a corrente de saida atingiu o limite ajustado, Acorrente de curto circuito 6 mantida abaixo do valor maxi- mo, a0 nivel de 2,2 A, diminui do a dissipagao sobre Q1 e Q2; essa limitagaéo da corrente de curto abaixo da corrente maxi- ma da saida, recebe o nome de fold back. Toda essa operagéo podera, na nova fonte, ser acom- panhada e controlada com o au- xilio dos dois medidores, M1 (voltimetro) € M2 (amperimetro), colocados na saida. Quanto ao LED D3, tem ape- nas a fungao de piloto da saida do primeiro estagio; uma vez que a fonte estiver ligada e hou- ver tensao na entrada do regula- dor integrado, ele se acendera. ee ESERIES ESS SEE ME NOVA ELETRONICA1! stneautigh ‘coupensAgad OE "TEMPERATURA, & 12NOVAELETRONICA TAMPLFICADOR De nerenéncia De Tensad Limitagae de caret C] ‘Sensor de caren C] Sem cone fT -wd +n vou] vd ‘umeTaDOR De CORRENTE TBD Sem cones Compenacia de roglnce vr Montagem Inicie a montagem colocan- do 08 sete resistores de 14 W (RI AR7) nas posicdes marcadas na figura 3 (desenho da placa). Sol- de em seguida, os capacitores; observe que C4 é eletrolitico, de- vendo ser respeitada sua polari- dade. O mesmo se da com réla- gao a C1 e C2, que poderao ser encontrados, no kit, em duas formas: tubular ou com térmi- nais radiais. No primeiro caso, sua montagem deve ser feita na vertical, encaixando os quatro Pinos nos furos corresponden- tes da placa impressa. Se, por outro lado, os capacitores rece- bidos forem do tipo com termi- nais radiais (saindo um para ca- da lado), use apenas os dois fu- ros apontados na figura 3. Nes- se caso, para fazer a montagem, os terminais deverdo ser esten- didos, soldando a eles pedagos de fio rigido. Coloque nos respectivos lu- gares 08 diodos retificadores D1. ‘ 02, identificando sua polarida- de pela figura 4. Na mesma figu- ra vocé podera orientar-se para a fixagéo dos transistores Q1 € Q3, e do integrado Cl1. Solde tam- bém, os dois resistores de po- téncia, RB R9. Deixando a placa um pouco de lado, passe a instalagao do transistor Q2. Este, devido as suas caracteristicas de potén cia, requer um elemento. para dissipago de calor. Deve, por- tanto, ser montado sobre um dissipador; ndo havera, contudo, necessidade de isolar o transis- tor do dissipador, pois este no teré nenhum contato elétrico com qualquer ponto do circuito. Antes da montagem, identifique 08 terminais do transistor através da figura 4. Fixe-o, ent&o, ao dis sipador utilizando dois parafu- sos. Para fazer as ligagées com a placa, use pedagos de fio de aproximadamente trés centime- tros, sendo que a ligagao corres- pondente ao coletor:podera ser feita usando como terminal um dos parafusos de fixagéo do transistor. Os pontos de ligacao na placa, podem ser identifica: dos pela figura 3, assim como a posigao de Q2. Vocé nao deve, Por enquanto, prender o dissipa- dor a placa; sua fixagao sera fei- ta pos a colocacao da placa de circuito impresso na caixa. Com quatro pedacos de tio (AWG 22) de aproximadamente 10 cm, solde os LEDs D3 e D4, observando sua polaridade de acordo com a figura 4. © potenciémetro R10, por sua vez, pode ser ligado a placa usando trés pedagos de fio AWG 22, de 15 om; faga essas liga: goes exatamente nos pontos in- dicados na placa, para que nao haja futuros problemas de fun- cionamento, devido a inversées. Corte agora, quatro pedagos de fio 16 AWG, sendo dois ver- melhos e dois pretos, solde-os aos pontos W e X (fios pretos), e Y eZ (fios vermelhos), da placa, deixando suas outras extremida- des sem ligagao. Passemos a montagem do transformador: utilizando os Bce Besa eces? a3 E i & FIGURA 4 (eareacad Pinte amarein __ MR754 NOVA ELETRONICA13 IGURA 6. quatro furos na base da caixa menos espacados entre si, fixe- 0 da maneira indicada pela figu- ra 5. Depois, ligue os fios do se- cundario aos pontos A, B eC as- sinalados na placa, sendo o fio Preto ao ponto Ce os fios ama- felos aos pontos B e C. Instru- Ges para ligacdo do primario e secundario do transformador acompanharao o préprio kit. Na base da caixa encontram- se ainda, mais quatro furos para ‘a colocagao da placa. Nesta operacao, utilize quatro pedacos do tubinho de fenolite fornecido PLACA, 4 x o 4. “TARRAKANTE maton 14NOVA ELETRONICA Fusivel Cabo de forea no kit, de mais ou menos 2 cm de comprimento. Com os parafu- sos auto-atarraxantes de 3,4 x 10 mm (os maiores) fixe os tubi- nhos na base da caixa, de baixo para cima. Com 0s parafusos de 3,4 6,8 mm prenda a placa so- bre os quatro tubinhos. Veja a fi- gura 6 para melhor entender es- ta fase da montagem. Tendo co- locado a placa, pode ser fixado, entao, 0 dissipador do transis- tor Q2, usando dois parafusos de 3,03,0 mm e duas arruelas de 8,0 x3,2 mm. As iltimas ligagdes restan- tes sao as do primario do trans- formador com 0 porta fusivel e a chave ligaldesliga. Antes, colo- que a borracha passante em um dos furos da parte posterior da caixa, passe por ela o cabo de forga'e dé um né neste, pelo la- do de dentro. Fixe também o porta fusivel no outro furo da parte posterior e faca as liga- gdes com 0 transformador, con- forme mostra a figura 7. AS ins- trugées para ligago do prima- rio do trafo em 110 ou 220 V, acompanharao, como ja disse: mos, o kit. Chegou o momento de ligar- mos 08 dois medidores, M1 e M2, a0 circuito da fonte. Antes de fa: zer a soldagem dos fios a placa, encaixe os dois medidores no Painel frontal da caixa. Faca-o ‘de modo que, ao olharmos o pai- impresso Plo circ. lel de frente, o voltimetro fique @ direita @ o amperimetro a es- querda, como é de costume nes- se tipo de apareiho. Para fixé-los encaixe-os pela frente e, através de porcas e arruelas com eles for- necidas, prenda-os pelo lado de tras do painel. Agora, para fazer as ligagées dos fios, observe a figura 8; conforme mostra esta figura, ligue 0 positivo do ampe- rimetro a0 ponto Z da placa, o positivo do voltimetro ao ponto Y € 0 negativo do voltimetro ao Ponto W. O fio proveniente do Ponto X deve ser soldado a lin: gueta do borne negativo da sai- da (borne preto). O borne verme- tho ou positivo, por sua vez, de- ve ser ligado também com fio 16 AWG, ao terminal negativo do amperimetro. Feito isso, vocé pode desconectar o fio de prote- 40 que curto circuitava os dois terminais do voltimetro. Essas ligagdes devem ser feitas com o mais rigoroso cuidado, pois um erro podera danificar irremedia- velmente os medidores. Concluidas todas as liga- gdes, podemos passar a coloca- a0 dos outros elementos que tém lugar no painel frontal da caixa: os dois LEDs, a chave S1, © potenciédmetro R10 e os bor- nes de saida. Comegando pelo mais simples, coloque os supor- te dos LEDs, encaixando-os nos furos para eles reservados. O “8 LED DS, portanto, deve se locali- zar acima do ponto destinado & chave, onde se lé a palavra “LI- GA”, no canto esquerdo supe- rior do painel (visto de frente. O LED D4 deve ser fixado no furo central do painel, marcado com a palavra “CURTO” No lado esquerdo do painel, no furo ja identificado anterior mente, situe a chave ligaldesli- ga, prendendo-a por meio de duas porcas: uma pela face inte- rior e outra pelo lado de fora do painel No outro lado, na parte direi- ta inferior do painel, devem ser colocados os dois bornes de sai- da, sendo o vermelho no furo as- sinalado com 0+" eo preto no furo assinalado com "=". Aci- ma dos bornes, 0 furo marcado pela palavra “AJUSTE”, destina- se a fixagao do potenciometro R10. Coloque o potencidmetro, retendo-o com uma porca, pelo lado externo do painel; em se- guida, prenda a ele o seu knob {botdo), parafusando-o ao eixo do cursor. Por fim, a Ultima tarefa a ser realizada é a montagem da cai- -xa; encaixe as partes que a com- poem de modo conveniente e complete o seu trabalho com a colocagao dos parafusos auto- atarraxantes de retencao. E esta concluida a montagem. Dé adeus Aquela pesada e incomoda bate- ria, substituindo-a na alimenta- 40 do seu toca-fitas.ou trans- ceptor, pela sua Nova Fonte PX. Relagao de material Ri — 100 ohms R2— 68 ohms * R3, Rd, RS, R7 —1 k ohms R6— 1,5k ohms R8, RO — 0,47 ohms/10 W * R10 — 220 ohms, potencidme- tro linear miniatura Todos os resistores so de ¥4 W, exceto onde especificado. C1, C2 — Eletrolitico, 5000 uF C3'—Cerdmico, 100 pF * C4 — Eletrolitico, 100 uF * Todos 0s capacitores com isola- do minima de 25 V. Q1 — SE 9300 ou EM 9300 * G2 — 2N3055 * Q3 — BC318 ou BC237 + Cli — 723PC ° AMPERIMETRO VOLTIMETRO 1 ‘Ro ponto Z Do ponto x. FIGURA 8. D1, D2 — MR754 D3, D4 — FVL110(LEDs) * Diversos Transformador 110/220 V — 1610/16 — 4A ° Fusivel 14 Porta-fusivel Chave interruptora simples ssipador para transistor TO-3 * Bornes — 1 preto, 1 vermelho Knob M1 — voltimetro, O— 15V M2 — amperimetro 0— 5A ° Soquetes para LED FLS 010 (2) Borracha passante Cabo de forca 10 cm de tubinho de fenolite, 3,0x8 1m de fio vermelho AWG 16 Y w 1mdefiopreto AWG 16 1,50 m de fio flexivel AWG 22 3m de solda fina Caixa metalica 4 pés de borracha tipo chupeta 4 parafusos auto-atarraxantes 34mm x 6,8 mm 4’ parafusos auto-atarraxantes 3,4mm x 10 mm 10 parafusos auto-atarraxantes 2.9mm x6,2mm 6 parafusos 3,0 mmx 12,5 mm 4arruelas, diametro interno 3,2e diametro externo 10 mm 8 porcas de 3,0 mm 2 parafusos 3,0 x 30 mm 2 arruelas, diametro interno 3,2 mm e diametro externo 8 mm Placa de circuito impresso NE3O71 Vista geral da Montagem e ligaces intemas da fonte, NOVA ELETRONICA 15 16NOVAELETRONICA, een ry acon ets Pete etes cy guitarra ou violao pa roce nts) Siren ccs eee ei Co ered PoC rece ak aera teri Bm cd Ceca cy eee médias e altas Entre sua guitarra e 0 amplificador: o pré-amplificador da Nova Eletrénica EQUIPE TECNICA DA NOVA ELETRONICA pré-amplificador para capta- dores magnéticos que estamos apresentando, em forma de kit, & ideal para guitarras ou violées elétricos, devendo ser instalado entre o instrumento e o amplifi- cador de poténcia. Devido aos SeUS recursos, este pré pode tor- nar seu instrumento bem mais versatil, alem de "casé-lo” com 0 amplificador. Para isto, existe o controle de ganho de trés posi- ges, que ajusta o nivel de saida do pré, conforme exigido pelo amplificador de poténcia. Exis- tem, também, trés controles de tonalidade, permitindo realcar ‘ouatenuar, a vontade, os graves, médios e agudos, independente- mente. 0 circuito do pré-amplifica- dor aparece na figura 1. Os dois amplificadores operacionais ai representados est4o contidos em um unico encapsulamento. O primeiro é responsavel pelo es- tagio de ganho comutavel, en- quanto 0 segundo faz parte do no Pinon 40 FINO 7) 3Kh NOVA ELETRONICA 17 fey ovocan FIGURA2 estagio de controle de tonalidade. Vejamos, primeiramente, co- mo funciona o estagio de entrada. Como ja dissemos, esse esta- gio possui um controle de ajuste de ganho, de trés posicdes, que proporciona ganhos de —10 dB, OdBe +1008 Na posicao 0 dB, o sinal vin- do da guitarra nao é amplificado, sendo apenas “modelado” pe- los controles de tonalidade. Na posi¢ao —10 dB, o sinal é modelado, mas @ também ate- Auado em 10 dB, 0 que equivale a multiplica-lo por 0,33, j& que o 18NOVA ELETRONICA o - ganho de CI1A, neste caso, pode ser dado por Gy = R6URS = 0,33, Rt E, na posi¢ao +10 dB, multi- plica-se o sinal de entrada por 3, aproximadamente, pois a equa: ga do ganho de CITA agora é Gy=_R5 RUIRE Ainda no estagio de entrada, observe que Cie c4 8&0 capacitores de acoplamen: to, evitando a passagem de ni veis CC, tanto para o captador magnético da guitarra, como pa- fa 0 estagio de controle de tona- lidade, 0 conjunto C3IR7 proporcio- na uma compensagao de ganho em fungao da frequiéncia do si- nal de entrada. Isso evita 0 apare- cimento de oscilagdes de alta frequéncia em CI1A, causadas pelo alto ganho de tensdo de si- nais de frequéncia elevada. 0 estagio de controle de to- nalidade € do tipo ativo, reali mentado, o que significa que to- das as perdas ocorridas nos trés, controles séo compensadas pe- la aco amplificadora de CI1B. © controle de graves forma- do por R8, C5, P1, R11 e R12; 0 de médios, por R9, C8, P2, Ri3e C7; 0 de agudos, por R10, P3, R14eC8. © conjunto C11/R16 tem, aqui, a mesma fungdo de C3 ¢ R7, no estagio anterior. O capa- citor C12 € de desacoplamento, enquanto C15 age como uma car: ga capacitiva, na saida do pré- amplificador. Montagem Para efetuar a montagem, si- ga sempre a figura 2, onde apa- Fece a placa de circuito impres- so do pré-amplificador, vista pe- la face dos componentes, e em transparéncia. Na placa do kit, vocé encontrara impresso 0 Mesmo desenho, mostrando a silhueta de todos os componen- FORMA DE SOLDAR OS CABINHOS BLINDADOS AOS POTENCIOMETROS POTENCIOMETRO tes e sua numeragao. Para efetuar uma boa monta- gem, € essencial ter o instru- mental adequado em maos:ferro de soldar, de até 30 W de potén- cia, pois nesta montagem temos um circuito integrado; alicates de bico e corte, para dobrar ter- minais, durante a montagem, e para eliminar 0 excesso dos mesmos, depois da soldagem de cada componente; e, se neces: sario, um pedago de lixa fina ou bombril, para eliminar a oxida: 40 dos terminais, facilitando a soldagem. Tendo tudo isso pronto, co- mece instalando e soldando o “jumper” J1. Depois, faga o mes- mo com todos os resistores (se vocé tem diwvidas quanto ao co- digo de cores, consulte a lista de componentes que, ao lado do valor de cada resistor, da tam- bém o respectivo codigo). Solde, em seguida, todos os capacitores, comegando pelos Menores (ou mais baixos), passan- do depois para os maiores (ou mais altos), para facilitar a mon- tagem. Atengao quando for mon- tar os eletroliticos C4 e C12, pois eles tem polaridade; o lado chanfrado desses capacitores deve ficar voltado para o sinal O SUPERTESTER PARA TECNICOS EXIGENTES!!! CARACTERISTICAS TECNICAS 10 fungoes, com 80 falxas de medicao: VOLTSC.A. — — 11 faixas de medicao: de 2 Va 2500 V VOLTSC.A. — — 18 faixas de medicao: de 100 mV a 2000 V AMP. C.C. — 12 falxas de medicao: de 50 uA a 10 A AMP. C.A, — 10 faixas de medigao: de 200 uA a5 A OHMS — 6 faixas de medi¢ao: de 1/10 de ohm a 100 megohms REATANCIA — — 1 faixa de medi¢do, de O.a 10 Megohms CAPACITANCIA — 6 falxas de medicao: de 0 a500 pF — de 00,5 uF — ede0.a50000uF, em quatro escalas FREQUENCIA — 2 faixas de medicdo: de 0 a 500 @ de 0 a 5000 HZ vsaioa — Sfaixas de medicao: de 10 V a 2500 V DECIBEIS, = 10 faixas de medicao: de-24a +7048 Fornecido com pontas de prova, garras jacaré, pilhas, manual e estojo. PREGOS ESPECIAIS PARA REVENDEDORES Estamos admitindo representantes ou vendedores auténomos PEGAM FOLHETOS ILUSTRADOS COM TODOS OS INSTRUMENTOS FA BRICADOS PELA «I,C.E.» — INDUSTRIA COSTRUZIONI — ELETTROMECCANICHE, MILAO Comercial Importadora Alp Ltda. Alameda JaG, 1828 — 4.° andar — con 42 — fone: 881-0058 (direto) 852-5259(recados) CEP 01420 — S, Paulo — SP Alb “4”, impresso na placa. Monte e solde, agora, o cir- cuito integrado, na posi¢ao cor- reta, como indica figura 3. Nao se demore muito na soldagem de cada pino deste componente, pois ele é sensivel ao calor. Uti ze a quantidade correta de sol- da, a fim de evitar curto-circuito entre dois pinos adjacentes. Deixe a placa de lado, por en quanto, para efetuar a ligagao dos cabinhos blindados com os potenciémetros, com a chave e como "jack" de saida . Essas. conexdes devem ser feitas com cabos blindados para evitar in- terferéncias externas no pré-am- plificador. Para os potencidmetros e pa- ra a chave de trés posigdes sdo necessarios trés condutores; como cada cabo blindado tem apenas dois fios, faremos o se- guinte: unimos as blindagens de dois cabos, e pronto, temos o equivalente a trés condutores Essa ligacdo esta ilustrada na gura 4, com um potencidmetro (com a'chave faz-se a mesma c sa, ligando as blindagens, jun- tas, no terminal central da mes- ma). © potencidmetro que .con- tem a chave liga/desliga pode ser colocado, em principio, em qualquer uma das trés posigées (P1, P2 ou P3). No nosso caso, ele é 0 P3, porque fica mais pré- ximo dos pontos de ligacdo da chave, na placa (pontos S2 (P3)). Assim, 6 86 ligar dois fios sim- ples entre esses pontos e os ter- minais da chave, no potencié- metro P3. Agora.é a vez do “jack” fe- mea Ser conectado a placa de circyito impresso. Ele deve ficar ligado por um cabinho blindado eum fio simples, de acordo com as instruges da figura 5. Esse fio amais fica ligado as baterias, através do proprio “jack”, servin do como interruptor das mes- mas, caso 0 pré nao esteja aco- plado ao amplificador, e evitan- do, assim, 0 desgaste das mes- mas. O cabo blindado deve ser ligado aos pontos assinalados “SAIDA”na placa, sendo a blin- LINDAGEM AO PONTO(®) DA PLACA CONEXAO DO “JACK"A PLACA dagem no ponto de terra e 0 fio. central, no outro ponto. Solde mais um cabo a placa, tico. Por fim, resta instalar as ba- terias. Em primeiro lugar, solde desta vez nos pontos assinala- os seus conectores na placa, dos “ENT”. Ele servira para co- fios vernielhos nos pontos "+" Nectar o pré ao captador magné- _e fios prétos nos pontos “—", Relacdo de componentes R1, RS — 680 k N — azul /cinza /amarelo R2, R6 — 330 kM — laranja /laranja lamarelo R3, R8, R11, R12 — 10k — marrom Ipreto /laranja R4 — 220k . — vermetho /vermelho lamarelo R7, R16 — 150 NM — marrom Iverde /marrom R9, R13 — 3,3 kM — laranja /laranja lvermelho R10, R14 — 1,8k 1 — marrom /cinza lvermelho R15 — 270 0’ — vermetho Wvioleta Imarrom P1, P2 — potenciémetros miniatura 100 k R — lineares P3 — potenciémetro linear miniatura 470 kN — com chave Obs.: Todos os resistores sdo de %« W — 5% C1, C13, C14 — 100 nF — schiko ou poliester C2 — 10 nF — schiko ou poliester metalizado C3, C9, C11 — 1 nF — poliester ou cerémico C4 — 22 uF —eletrolitico C5 — 56 nF — schiko ou poliester C6 — 5,6 nF —ceramico C7 —22nF —poliester ou cerémico C8 — 4,7 nF — pollester ou cerémico C10 — 470 pF — cerémico C12 —4,7uF —eletrolitico C15 — 2,2nF —cerémico Obs.: Todos os capacitores com isolagdo minima de 16 volts ci — 739 Placa de circuito impresso n.° 3070 — Nova Eletrénica Chave HH de trés posi¢ées, com alavanca 2 baterias de9 V 2 conectores para bateria Jack estéreo fémea 2m de cabinho blindado (bitola 22 AWG) 30. om de fio paralelo (bitola 22 AWG) 30 cm de fio rigido (bitola 22 AWG) 3knobs 11m de solda trindcleo 20NOVA ELETRONICA EE ——————————————————— Feito isto, encaixe os dois conectores nas baterias e, se quiser, fixe-as na placa, com a ajuda de pequenos pedagos de fio, nu ou revestido. Esses fios devem ser passados por cima das baterias e, depois soldados na placa, em pontos ja previstos para isso. Na figura 6, que mos- {ra 0 circuito completo, monta- do, podemos ter uma visao geral do conjunto. Montado o pré, € 56 testé-lo, agora: Ligue a entrada do mes- mo ao captador magnético de sua guitarra ou violo, blinda- gem com blindagem e condutor central com condutor central. Dé uns toques nas cordas, ajus- te o ganho de acordo com as ex! géncias do amplificador de po- téncia e acerte os controles de tonalidade, de acordo com o gosto de seus ouvidos. Verifica- do 0 funcionamento, o pré-ampli- ficador pode ser instalado no in- terior da propria guitarra ou vio- 10, para um melhor desempe- nho. Dessa forma, os controles podem ser instalados no tampo dianteiro do instrumento. } Sea. Amp.iKar’ 60 Watts DE SOM ESTEREOFONICO E LUZ RITMICA PARA VOCE MESMO MONTAR —E TRANSFORMAR SEU CARRO NUMA DISCOTHEQUE Inclul todos os componentes eletranicos, caixa-chassi, suportes © manual de InstrucSes LITIP comencio & MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ELETROMICOS LTDA. ra vnceslau bra 234 — sto cota do sul — sp — fone (11) 441-1661 — cap 09500 Paratoe ey atl | 0 Re ae kits de efeitos sonoros ja ofe- ee ea ee eet ae 2 eed nos filmes de cinema e TV, e nas discothéques da moda. OMe ie act Oe Re eee pee rae on nM ae MS ae ul cee ee a eo Peer Rao Dee desta vez, com um atualissimo Ce eR en peeeean eet te eg ee Cer oe Wars. Oona ea deixou de assistir ao filme “Guerra nas Estrelas”, deve ter se deliciado com a profu- ee en eee um “Oscar” da Academia de (ene Sn ese pe ae ene her eae mae de erie re aa ad PR eset eee re no robot R2-D2. Ao lado de seu companheiro Threepio, Pare a ier ee a em MC OM Meat Grande parte do seu charme se deve, provavelmente, ao som singular por ele emitido. PNA en aera cc Ores tae ee a 8 Rs al eek NOVA ELETRONICA 23 eLocK vee DA RIPPLE FIGURA 1 © circuito, um gerador de ritmos sonoros, esta capacitado a gerar varias sequéncias de sons. Pode-se assim obter ind- metas combinagées, inclusive algumas que se assemelham aquelas produzidas pelo robozi- ho do filme. Com seu diagrama de blocos sendo mostrado na figura 1, 0 circuito se inicia com dois multi- vibradores astaveis, sendo um de baixa freqiéncia (0,5 a 10 Hz) € outro de frequéncia mais alta (2,5 kHz a 5 kHz), em seguida, 24NOVA ELETRONICA observa-se a presenga de dois contadores binarios, Cl3 e Cl4. Os dois contadores utilizados s&0 do tipo 74191, com as se- guintes caracteristicas: conta- gem binaria, modo de trabalho UP ou DOWN, podem ser pré- ajustados e possuem controle de inibigao de contagem. © oscilador de baixa frequén- cia controla o primeiro contador, de modo que, enquanto houver um nivel “O" na entrada enable fontrole de inibigao de conta- gem), 0 contador funciona nor- malmente. Ao ser comutada pa rao nivel “1” a entrada de inibi 40, a contagem sera paralisada, mantendo-se nas saidas do con- tador 0 Ultimo estado presente. 0 oscilador de alta freqién- cia, por sua vez, fornece os pul 808 de clock para ambos os con. tadores. A cada 16 pulsos de clock, os estados presentes nas saidas do primeiro contador sao transferidos para o segundo con- tador. Obtém-se assim, uma contagem sequencial cujo pon- to inicial é constantemente alte- rado. Pela saida MAX/MIN é reti rado 0 sinal para o amplificador de audio. Os pontos B e C sao saidas opcionais, onde serao conseguidas seqUéncias dis. tintas. Agora, voltando aos oscila dores, observamos que ambos so temporizadores 555 monta- dos na configuragdo de multivi: brador astavel. Quando ao fun. cionamento sao idénticos; por exemplo 0 primeiro (frequéncia mais baixa), baseiase na carga de C1 através de R1 e R2, e des- carga por R2. A carga do capaci. tor se da entre os valores 1/3 e 2/3 de Voc, respectivamente os ni: veis “O" e "1" da saida. A fre- qUéncia de oscilagao é alterada variando-se a tensao de controle do temporizador (pino 5), com o auxilio do potenciémetro P1, via R3. Consequentemente, estare- mos também mudando a sequén- cia ou o ritmo do sinal da sada © segundo oscilador traba- tha de maneira analoga, diferen: ciando-se apenas quanto aos va- lores do capacitor (C2) e dos re. sistores de carga (R4 e RS). Aalimentacgao do circuito de. ve permanecer dentro da faixa de 4,5 a 5,5 volts. Pode ser feita com trés ou quatro pilhas: no primeiro caso, usando como ponto de ligagdo 0 catodo do diodo D1; no segundo, fazendo a ligagao de +Vcc ao anodo de D1, para que, com a queda de 0,6 volts sobre ele, tenhamos 5,4 volts de alimentacao, ou seja, dentro da faixa determinada Um interessante efeito pode. ra ser conseguido, intercalando diodos LEDs em série com resis- tores de 150 ohms, entre Voc e as saidas do primeiro contador (QA, QB, QC e QD). Assim & possivel visualizar-se 0 ritmo, com os LEDs acendendo-se sin- cronizados aos pulsos. Montagem ‘Amongatem desse kit € tare- fa das mais simples, pois con siste apenas da soldagem dos componentes na placa de circui to impresso. Como sempre, ini cie colocando os jumpers (J1, J2 e J3) segundo indicaco encon- trada no desenho da placa, na fi- gura 2. Continue, soldando os fesistores e capacitores; aten- ao para o capacitor C1, eletroli- tico, cuja polaridade deve ser observada estritamente. Veja agora a figura 3; nela es- tao assinaladas, a polaridade do diodo D1, e a pinagem dos cir- cuitos integrados. Siga as ins- trugdes para colocar aqueles ‘componentes:o diodo os Cls 555 08 74191 Por fim, resta apenas fixar os potencidmetros, P1 e P2. Caso ‘08 potenciémetros contidos no seu kit sejam apropriados para cirouitos impressos, 0 unico tra- balho sera 0 de soldar seus ter- minais na posigao indicada pela figura 2. Se, por outro lado, nao houver possibilidade de solda- los diretamente, corte seis peda- 908 de fio descascado com apro- ximadamente 10 cm, solde-os aos terminais dos “pots” e, en- t&o, aos pontos corresponden- tes na placa. Escolha a alimentacao que achar mais conveniente, 4,5 ou 5.4 Ve, através de dois fios, faca as_ligagdes convenientemente conforme as observacées que fi- zemos anteriormente. Ligue a saida a um amplificador de au- dio (TBA 810, TDA 2010, TDA 2020, etc.) e “curta” o som inter- lactico do seu efeito “espacial Relagao dos componentes Cit, C12 — 555 C13, Cl4 — 74191 D1 — 1N4001,2,3,4,5,6,7, FR25 ou FR35 POT1— 470k ohms POT 2 — 470k ohms Ri — 15k ohms R2—2.2k ohms R3, Rd, R6 — 4,7 k ohms R5— 100 ohms C1 — 10HF, eletrolitico,maior ou igual a6V C2, C3 — 0,1 UF, mica, cerami: ca ou schiko, maior ouigual a6 V 1 placa NE 3072 50 cm de fio flexivel AWG 20 ou 22. DVM PERFEITO AO SEU ALCANCE 1CL7106/1CL7107 DISPLAYS wowserr BF oncxano tipo 5082 ~ 7751/56 INTERSIL 7107 ‘TRIMPOTS. GoRwe tipo 3006 P1 — 102 Com estes trés componentes, quatro resistores © quatro capacitores, 990. nin DATATRONIX ELETRONICA LTDA. ‘Av. Pacaembu, 748 — C.11 — CEP 01234 Tels.:(011) 66-7619 © 87-8725 — SP Te TIee ee eee s Vamos todos Secdo do Principiante aprender eletrGnica, com o Um radio a diodo que nao precisa de alimentagao; um radio transistorizado, com e sem diodo de germanio; um ampl cador a transistor, para toca: icos e microfones; uma estagao ide radio, que transmite vozes e misica para o radio de casa; um tragador de sinais e um injetor, para efetuar consertos em ou- tros circuitos eletrénicos; um loscilador de cOdigo Morse, para {reinar telegrafia em casa; um lalarme contra roubos; e um osci- lador de audio frequéncia, que produz sons de diversas tonali- idades. Esses $40 os dez circui- tos que vocé poderé montar e lusar, com a ajuda do Laboratorio Junior. S40 todos instrutivos e teis, proporcionando horas e horas de entretenimento. © Laboratério nao se destina apenas aos mais jovens, mas a todos aqueles que, em qualquer lidade, pretendem iniciar de uma 26 NOVA ELETRONICA. forma branda e agradavel seus conhecimentos no campo da eletronica, Para _montar os circuitos, no é preciso se preocupar com ferro de soldar, solda e monta- gem de componentes, pois o La- boratério dispensa tudo isso. Os componentes ja vem fixados em seus lugares, numa placa mon- tada na propria caixa do conjun- to, € a Unica coisa que muda, de um circuito para 0 outro, @ a dis. tribuicao dos fios que interligam 0s componentes. As conexdes so feitas por meio de molas fle- xiveis, que retém a ponta dos condutores e proporcionam um bom contato elétrico. Dessa for: ma, vocé poderé montar e des- montar um circuito em poucos minutos. ‘Como todos os componentes esto bem distribuidos e espa- gados, na placa, fica facil seguir Circuito, como se estivesre de- Laboratério EletrOnico Junior senhado no papel. Junto de ca- da componente, esta impresso 0 simbolo respectivo. Para efetuar a montagem, vo- 8 dispde de um manual com- pleto e ilustrado, que explica, para cada circuito, a fungao do mesmo, seu funcionamento, o desenho do circuito eo desenho da montagem, este mostrando todas as interligacées necessa- rias (vejaa figura 1). O perigo de choques nao exis- te, pois a alimentagao é feita por uma pilha pequena de 1,5 volt. Enfim, 0 Laboratorio Eletro- nico Junior é a sua oportunidade de aprender coisas novas e inte- ressantes, ou de descobrir um Novo passatempo, ou uma voca- 40. Ou, ainda, a oportunidade de presentear, de uma forma di- ferente, o filho (ou o sobrinho, © neto) com ligeiras inclinacoes paraaeletrénica. bala po) ea __ | Seco do Princiniante JOGUINNOS COM) a COLCULACOCra Se Glee) VEJA COMO USAR SUA CALCULADORA PARA DIVERTIR-SE E EXERCITAR-SE COM NUMEROS 1.2 PARTE | Acalculadora vem se tornando ultimamente um dos instrumentos eletrénicos de maior popularidade. O seu crescente aperfeicoamento tem levado a uma miniaturizacao jamais imaginada e que seria impossivel se fosse seguido 0 caminho das primeiras calculadoras mecAnicas. Por outro lado, acompanhando este desenvolvimento qualitativo, a produg&o em massa vem efetuando paralelamente um aumento quantitativo, barateando o seu uso e estendendo sua utilizagao as mais diversas Areas de atividade. Vocé naturalmente, no seu trabalho ou estudo, conhece bem a utilidade da calculadora e sabe como ela é indispensAvel no dia-a-dia. Mas, se nao a esquecemos nas horas de trabalho, por que nao a utilizamos também para alguns momentos de lazer? Veja agora, como esta sua companheira pode servir para brincadeiras, com alguns interessantes jogos de competicao. 0 objetivo destes jogos é principalmente o di- vertimento. No entanto, vocé podera, pela sua faci- lidade, ensina-los a seu irmaozinho menor e a ou- tras criangas, pois, principalmente para elas, os jo- gos serao iteis a revelagées sobre numeros € i ciagdo 4 matematica, Embora muitos desaprovem o uso de calculadoras por achar que elas estao for- mando uma geracao de analfabetos em nuimeros, nds nao acreditamos nisto. Ao inves de impedir, a calculadora pode ser um instrumento para desco- bertas. Como avango tecnolégico representa mais uma ferramenta a mao do homem, verdadeira extensao do seu cérebro, que 0 liberta de operacées macan tes para os trabalhos mais criativos. Nesse sentido, 0s joguinhos com calculadora enfatizam a manipu- lagao mental, e o uso da maquina destina-se a obter Quem esta mais proximo? reforgo e resposta imediata. Com isso facilita defi- nitivamente 0 aprendizado de principios e verdades numericas. Para qualquer dos jogos, as exigéncias sero minimas. Nao ha necessidade de calculadoras so- fisticadas. Também nao irao requerer conhecimen- tos matematicos elevados; pessoas de diferentes veis poderéo competir satisfatoriamente em con- digdes igualitarias. Podera ser usada uma Unica calculadora para todos os participantes. Porém, se houver a disposigao, calculadoras mais sofistica- das ou em maior numero, os jogos permitirao com- binagdes e variagdes que iréo aumentar o grau de dificuldade e de excitagao. Mas, chega de papo; carreguem suas maquinas vamos ao jogo! Comecemos por um jogo bastante simples, para dois a cinco participantes. Cada jogador es- colhe um numero de dois algarismos, secretamente. Na sua vez, cada um deve «cantar» um numeroa ser usado pelo proximo para subtrair, somar, dividir ou multiplicar um numero aleat6rio contido no display da maquina. Qualquer participante pode paralisar 0 jogo, a qualquer momento. Aquele cujo numero estiver mais préximo do display, vence o jogo. NOVA ELETRONICA 29 Numero de jogadores: de dois acinco. Tempo aproximadamente necessario: trés a cinco minutos Habilidades envolvidas: as quatro operagdes basicas. Fator de sorte: médio. A vitéria no jogo esta basea- da tanto na sorte quanto na habilidade. Modo de jogar: 1 — Cada jogador escreve um numero secreto de dois algarismos em um pedago de papel e o mantém escondido dos outros. Por exemplo, ha cinco competidores em um jogo. O numero secreto de Juliano 657. 2 — Um nimero aleatério deve ser colocado na calculadora. Antes, alguém cobre o display. Entéo, cada jogador aperta um algarismo na maquina e pressiona a tecla de adic4o. Exemplificando. Fo- ram 08 seguintes os nuimeros escolhidos, cada um a sua vez: 7+9+1+3+5. Isto da um total de 25, que é revelado para todos os jogadores. 3 — 0 primeiro jogador «canta» um numero de um Gnico algarismo. O préximo jogador pode reali- Zar qualquer operagao com este numero e o outro contido no display. Por exemplo, Carlos «cantou» 0 numero trés. O proximo, que @ Eduardo, decide usar este numero para multiplicar 0 25 do display, € o resultado € 75. 4 — O jogo prossegue com os competidores di zendo numeros de um Unico algarismo para o proxi mo jogador usar em alguma operacao. ‘Quaiquer jogador pode congelar 0 numero do display a qualquer momento. Exemplo: Eduardo «canta» 0 numero nove. Juliano, o terceiro jogador, subtrai nove de 75, dando 66. Ele «canta» o numero sete e passa a calculadora ao proximo, Auro. Est subtrai sete de 66, 0 que resulta 59. Como este ni mero esta muito proximo de seu numero secreto (67), Juliano diz: «congelar». 5 — Todos os jogadores comparam seus nume- ros secretos com 0 display congelado. O jogador cujo numero esta mais proximo do numero conge- lado vence o jogo. Exemplo: Os jogadores revelam seus numeros secretos — Carlos, 12; Eduardo, 99; Juliano, 57; Auro, 32; e Roberto, 60. Juliano esta proximo, mas n&o tanto. Roberto com seu 60 é 0 mais proximo do valor 59 e vence o jogo. Ele nao abriu sua boca du- rante 0 jogo, mas venceu de qualquer modo! 6 — A proxima rodada do jogo se inicia onde a anterior havia terminado. Neste caso, Roberto «canta» 0 primeiro niimero. Assim fica assegurado que ninguém fique fora de acao por um longo perio- do de tempo. Variacées: 1 — Tente 0 jogo com numeros de trés algaris- mos, chamando numeros de dois algarismos. 2 — Vocé pode remover todas restrigdes ao ni- mero secreto e usar a exponenciacao, extragao de raiz e outras operagdes mais complexas. Contagem regressiva Este é 0 jogo ideal para duas pessoas, quando hé uma calculadora a mao e algum tempo para matar. O objetivo do jogo é reduzir um dado numero a zero, pela subtracdo de qualquer digito do display — repetido tantas vezes quantas quiser 0 jogador — do préprio numero al contido. O Jogador que chegara zero, vence 0 jogo. Numero de jogadores: dois. Tempo aproximadamente necessario: minutos, Habilidade envolvid: Fator de sorte: nenhum, acinco ubtragao. Modo de jogar: 1 — Qualquer numero contendo trés ou mais di gitos é gerado pelos jogadores, no display de partida. Por exemplo, Roberto sugere o numero de seu telefone, 7339155, para ser o numero de partida. Ju liano concorda e ent&o, Roberto pressiona os sete digitos na calculadora. 2 — O primeiro jogador seleciona um destes di: gitos do display, repete-o quantas vezes desejar e 0 ‘subtrai do numero de partida. Por exemplo, Juliano seleciona 0 5, repete-o seis vezes e subtrai, como vemos: 7339155 — 555555 = 6783600 3 — O segundo jogador seleciona um digito do novo display, também o repete o quanto quiser & entaoo subtrai. Exemplificando: Roberto decide-se pelo 6; pressiona a tecla menos, 0 digito 6 sete vezes e en- 140 0 igual 6783600 — 6666666 = 116934 4 — 0 jogo continua até um dos jogadores che- gar a zero e vencera partida. Trinca numérica Aqui esto os movimentos restantes: Juliano: 116934 — 111111 = 5823 Roberto: 5823 — 888 = 4935 Juliano: 4935 — 4444 = 491 Roberto: 491 — 99 = 392 Juliano: 392 — 222= 170 Roberto: 170 — 111=59 Juliano: 59 — 9= 50 Roberto: 50 — 5 = 45 Juliano: 45 — 4 = 41 Roberto: 41 — 11=30 Juliano: 30 — 3=27 Roberto: 27 — 7=20 Neste ponto, Roberto pressente sua vitéria. Ju: liano esta limitado apenas a um movimento possivel: Juliano: 20 — 2=18 OBS.: 0 numero usado deve ser sempre diferen: te de zero. Roberto: 18 — 8= 10 Juliano: 10 — 1 =9 (nica possibilidade) Roberto: 9 — $= 0, € 0 vencedor do jogo. Outra OBS:: Se 0 jogador fizer 0 display se tor. nar negativo, ele perde o jogo. Variagées: Permitir que o display possa ser negativo. A flexibilidade e a capacidade de resposta instantanea de uma calculadora, sugerem uma am- pla variedade de possiveis jogos. Neste, chamado trinca numérica, o objetivo é chegar a um numero de trés digitos ou algarismos iguais, usando o menor numero de movimentos. Numero de jogadores: nao ha limitagao, mas dois ou quatro constituem grupos ideais. Tempo aproximadamente necessario: dependendo do numero de jogadores, de 5 a 15 minutos Habilidades envolvidas: conhecimento de adicao, subtracao, multiplicagao e diviséo, mais um racio- cinio rapido e mente nao «bitolada». Fator de sorte: nenhum Modo de jogar: 1 — Um jogador coloca um numero qualquer de dois digitos, maior que 25, no display, e pressiona a tecla de multiplicagao, enquanto o cobre. Um se- gundo jogador aperta um dnico digito, maior que trés e pressiona a tecla de igualdade. O resultado do produto é um numero com trés algarismos, para iniciar 0 jogo. Por exemplo: Ménica inicia selecionando 0 nu- mero 59 na calculadora e entao pressiona a tecla X (multipli¢acao). Cobrindo o display, ela passa a calculadora a Ligia, que aperta o numero 8 € em se- guida a tecla de "=" (igualdade). Quando Monica descobre 0 display é revelado o nimero 472, NOVA ELETRONICA 31 Esta 6 a entrada certa para adquirir componentes eletrénicos e kits Nova Eletrénica pelo melhor preco. TV-Pecas Ltda. Rua Saldanha da Gama, 9 — Sé Fone: 242-2033 — Salvador 2 — A idéia agora é transformar o produto obti- do em um numero de trés algarismos idénticos. O jogador pode usar qualquer operagao: adicao, mul- tiplicagao, subtragao ou divisao, e apenas um dos digitos do numero contido no display, a cada vez. ‘Cada operacao completa é contada como um movi- mento. A cada novo resultado, 0 jogador usa um dos novos digitos para fazer seu proximo movimen- to. Ele continua ate que consegue obter um numero com trés digitos idénticos. Exemplo: Ligia recebe a calculadora e divide 472 por 2. O display imediatamente mostra 236. Ela rapidamente subtrai 6 deste, e o resultado @ 230. Agora, ela subrai 3 e obtém 227, do qual subtrai 7.0 que a deixa com 220. Aqui, com um triunfante sorri- So, ela naturalmente adiciona 2. O resultado é 222, e ela fez sua trincaem cinco movimentos, 3 — Um jogador que imagina poder fazer o mes: mo em um menor numero de movimentos, tem ago: ra. um minuto para cumprir 0 desafio. Ele pega a cal: culadora e tenta sua estratégia. Exemplo: Ménica recusa-se a entregar 0 jogo @ Ligia. Depois de alguns segundos de alta concen trag&o, ela apanha a calculadora e executa a se- guinte série de movimentos: 472-7=465 -6=459 = -9 = 450 5 =445 5= 440 +4448 Ménica precisou de seis movimentos para sua trinca numérica e Ligia ainda permanece vitoriosa, Uma vez que um competidor tentou bater a es. tratégia de outro, novamente é concedido um minu to para permitir novos desafios. O jogador com o menor numero de movimentos é o vencedor. Exemplificando: Roberto, que estava meditando silenciosamente, manifesta-se e executa a sequin: te série de operagées: 472245118 9 -8=110 415111 Sua trinca brilhantemente executada, provoca espanto em suas companheiras. Monica e Ligia re- ‘conhecem o vencedor. Variagées: 1 — Jogadores mais habilidosos podem partir para numeros de quatro digitos e usar dois algaris: mos nas operacées, ao invés de um unico. 2 — Um modo dedificultarmais a obtencao do resultado, 6 limitar 0 jogo apenas aqueles digitos selecionados no display inicial. 3 — Podera ser adicionada uma regra de elimi- nagao daquele que obtiver um quociente decimal em uma jogada qualquer. Bem, estas foram algumas sugestes para voce matar 0 tempo divertindo-se e raciocinando ao mesmo tempo. Voltaremos a apresentar outras su- gestdes, com mais joguinhos com calculadoras eletrénicas. Por ora é 86; convide os seus amigos e boa sorte! A ELETRONICA NA BASE EE ee Neste 3.° artigo da série, vocé vai co- nhecer a Ponte de Wheatstone, um cir- cuito resistivo muito simples e de gran- de utilidade na medigao precisa de va- lores de resisténcia. Para podermos entender o principio da ponte de Wheatstone, vamos analisar um certo tipo de cuito resistivo, que aparece na figura 1. Os dois d senhos que aparecem nessa figura representam o mesmo circuito, nas duas formas em que ele pode aparecer, normalmente. Os resistores estao liga- dos em triéngulo (R1, R2 e R formando um triangulo e R3, Rd eR, formando outro), uma ligagao que ain- da nao foi vista por nés. Entretanto, isso nao sera problema, nesse caso, e podemos deixar o estudo dessa ligacao para um dos proximos artigos da série. Observe bem 0 circuito e diga: Como deve com: portar-se a corrente proveniente da bateria? Bem, ela deve, saindo do polo negativo da bateria, subdi- vidir-se pelos varios resistores e, depois, voltar a bateria, pelo polo positive. Agora, pense bem: Em que caso a corrente deixaria de passar pelo ramo do resistor “R", no circuito? Para que isso acontega, é preciso que nao haja diferenca de potencial entre os pontos B eC do cir- cuito, isto &, que nao haja tensao sobre o resistor R. Sendo assim, a corrente, ao entrar no circuito, iria apenas subdividir-se pelos ramos ABD e ACD, sem preocupar-se como resistor R. Mas, para que isso ocorra, devemos ter 0 se- guinte: NOVA ELETRONICA33 Ra’ e 4 Tensao sobre R1 = Tensao sobre R2 e Tensao sobre R3=Tensao sobre R4 Ou seja: 11,.R1=12.R2@13.R3 = 14.R4 Essas desigualdades também podem ser escri- tas da seguinte forma: 142 = R2/R1 e 13/14 = R4/R3- Mas, como nao ha passagem de corrente pelo resistor R, tudo se passa como se o ramo BC nao existisse, conforme mostra a figura 2. E as corren- tes, entao, serao apenas duas, uma pasando pelo ramo AND e aoutra, pelo ramo ACD. Assim sendo, aquelas igualdades ficam reduzi- das a: RUR2 = R3IR4 ou R1.R4 = R2.R3 Essa @ a iguaidade basica da ponte de Wheat- stone. A partir dela, podemos tirar varias conclu- sdes: 1. Que qualquer caiculo feito no circuito, quando nao ha corrente no ramo BC, é independente das FIGURA 1 FIGURA2 34NOVA ELETRONICA correntes que passam por ele. Isso quer dizer que, teoricamente, pode-se fazer uma ponte com quais- quer resistores e qualquer valor de tensao de ba- teria; 2, Que, se conhecermos o valor de trés resistores do circuito, poderemos calcular diretamente, atra- vés da formula, 0 valor do quarto resistor; 3. Que, se substituirmos o resistor do ramo BC por um amperimetro (ou miliamperimetro), podemos verificar se ha ou nao corrente nesse ramo. 4. Se um dos resistores da ponte for substituido por um resistor variével, poderemos ajustar o valor do mesmo, até que a corrente no ramo central da ponte seja igual a zero. Dessa forma, um outro ra: mo da ponte pode ser reservado para a colocagao de resistores de valor desconhecido, e, pelo ajuste do resistor variavel, juntamente com a observacao do amperimetro, terdo sua resisténcia determinada. Assim, concluimos que uma ponte de Wheat stone basica tem 0 aspecto do circuito da figura 3. Ri e R2 sao resistores de valor conhecido, R3 é 0 resistor variavel (ou potenciémetro) e nos pontos A e B coloca'se o resistor desconhecido. Ai, se hou: ver uma indicacao qualquer no amperimetro, signi- fica que a ponte nao esta em equilibrio; ajusta-se, entao, 0 resistor R3, até que o instrumento indique zero. Nesse ponto, a ponte estara equilibrada, e po: de-se fazer uso direto da formula: RyR2RIR1 (direto de Ry.R1=R2.R3) Se R1e R2 forem de precisao e R3 tiver muitas possibilidades de variago, a medicao de Ry sera bastante precisa. Muito mais precisa que as medi- des efetuadas com ohmimetros convencionais Nas pontes utilizadas em laboratorios, na prati ca, nao ha necessidade de utilizar a formula para se saber o valor do resistor desconhecido, pois em torno do cursor de R3 é desenhada uma escala de precisdo, graduada em ohms. Nesse caso, é sé in- serir o resistor, ajustar R3 até que o instrumento in- dique zero, e pronto; o valor do resistor é lido direta- mente na escala graduada Vamos, agora, fazer alguns exercicios, para guardar bem 0 conceito da ponte de Wheatstone. 1) — No circuito da figura 4, 0 amperimetro A esta marcando zero. Qual é 0 valor do resistor R e das correntes IT @ 12? Comecamos aplicando a formula geral: R= R2.RGIRI = 5x 20/10=10 ohms Assim, 0 valor de R esta determinado. Resta cal- cular as duas correntes. Como jé sabemos, quando nao ha corrente no ramo central da ponte, a corren- te sobre Rl 6a mesma que passa por R2, assim c mo a corrente em R3 é a mesma que passa em R. Ve- se, entao, que RT esté_em série com R2, enquanto RG esta em série com R, 0 que nos permite fazer 0 seguinte: Ra=R1+R2=10+5=15 ohms Rb=R3+R =20+10=300hms e resulta no circuito equivalente da figura 5. As correntes entao, podem ser calculadas di- retamente: 2 amperes 1 ampére 2) — Observe o circuito da figura 6, que faz parte de uma ponta de Wheatstone de laboratério. Ae B so 9s bornes de prova, onde sao inseridos os resisto- res desconhecidos e R3 é um potenciémetro de precisdo, com escala graduada. R1 e R2 sdo os re- sistores de medida, também de preciso. Se a esca- la de R3 indicar 4,7 ka, apos a ponte ter sido equil brada, qual sera o valor apresentado por R3? Pelo enunciado do problema, vemos que o re- sistor colocado nos bornes Ae B tem o valor de 4,7 ka, e portanto, queremos saber 0 valor de R3, de- FIGURA 6 pois do ajuste. Aplicando a férmula geral, vamos ter: R3,R2=R1(4700) —-RB=R1.(4700/R2 Substituindo os valores de Ri @ R2 na formula: RB = 10.4700/20 R3= 47000120 = 2350 ohms Portanto, para equilibrar a ponte com um resis: tor externo de 4,7 kn. , 0 potenciémetro R3 deve ser ajustado para um valor de 2350 ohms 3) — Na ponte de Wheatstone da figura 7, 0 resistor externo tem o valor de 640 ohms, lido na escala di potenciémetro. O potencidmetro, por sua vez, esta ajustado no valor de 10 ohms. Temos que saber 0 valor dos dois resistores de medida (R1 @ R2). A int ¢a informacéo que temos sobre eles ¢ que ambos temo mesmo valor. Bem, a primeira coisa a fazer é aplicar a formula geral ever no que da R1.R2 = P.(640) Mas, sabemos que A1 = R2. Portanto: P.(640) 0.640 = 6400 Assim, chegamos 4 conclusao que os resisto- res R1 e R2 so de 80 ohms. NOVA ELETRONICA35 ATV DO FUTURO: SISTEMA PLANO DE REPRODUCAO DE VIDEO No Japao, mais exatamente nos laboratérios de pesquisa da Hitachi, foi desenvolvido um sistema experimental de reproducdo de video a cores, de formato plano, fazendo uso de elementos fosféricos excitados, mediante a aplicacdo de descargas elétricas em um gas. Com 16 cm de largura e 12 cm de altura, atelaé construida sob a forma de “sanduiche”, com os elementos ativos instalados entre duas placas de vidro, uma anterior e outra, posterior. Esses ele- Mentos ativos sao pistas planas, dispostas tanto na horizontal, como na vertical, formando células de descarga. Os detalhes da construgao da tela aparecem na na figura 1. As pistas catodicas, dispostas horizon- talmente sobre uma superficie isolante, s4o muni- das de furos circulares, onde sdo depositados pe- quenos anéis de fosforo. No centro de cada anel hé um orificio, que deixa exposta a superficie das pistas anddicas, dispos- tas verticalmente. As células assim constituidas s4o preenchidas com uma mistura de gas xendnio. A descarga elétri- ca, em cada uma delas, ocorre entre a parede do fu- ae Pequena parcela da tela plana para TV a cores, que opera por descarga de gés. Al 36NOVAELETRONICA To catédico e 0 anodo central, passando através do anel de fdsforo, excitando-o, assim, até fluores- céncia. Na pratica, existe um total de 19.200 células iguais a essa, distribuidas em 160 colunas de 120 células em cada, com um espagamento de 1 mm. entre os centros dos furos. Ao longo de uma fila, os fosforos séo deposita- dos na sequéncia vermelho/verde/azul e cada colu- na tem amesma cor de fosforo, em todas as células que a constituem. Além disso, em cada célula, a descarga no gas se verifica quando uma determina- da tensao é aplicada entre o anodo e o catodo que se encontram naquele ponto, A |uminosidade da fluorescéncia da célula é de- terminada pela intensidade da corrente que provo- caa descarga. Assim, para que uma imagem de TV seja reproduzida nesta tela, é preciso que o sinal de video seja decomposto em uma série de correntes continuas, que devem ser aplicadas na matriz ano- doicatodo dos eletrodos. 0 método para se obter esse resultado, ilustrado na figura 2, € utilizar um sistema, cujo diagrama de blocos aparece na fi- gura3. Nessa figura, vé-se que os sinais de cor do ver- melho, do verde e do azul, obtidos de um receptor convencional, a cores, S40 digitalizados em um si- nal de seis bits, por meio de um conversor analogi- coldigital, sinal que é depois enviado as memérias. A informacao que corresponde a uma fila da re- produgao (de 160 células) € lida pelas memorias e convertida em duas séries de impulsos modulados numa amplitude de trés bits. Esses sinais sao obti- dos mediante diversas combinagdes de trés com- primentos dos impulsos, de 5, 9, ¢ 20 microssegun- dos. Tal procedimento permite obter oito combina- g6es diferentes e cada uma dessas representa um nivel particular das escalas de cinza, de oito niveis. O circuito de pilotagem dos anodos é constitu do por duas fontes de corrente constante, que fun- cionam com dois valores diferentes de intensidade. As duas series de sinais a impulsos sao aplicadas a essas fontes, de modo a se obter a variagao de lu- minosidade, adicionando-se duas correntes de di ferente amplitude. Como 0 painel de reprodugao de video possue apenas 120 filas, pode-se reproduzir metade da ima- gem de video, sem nenhum entrelagamento. A ima- gem inteira pode ser obtida, utilizando-se sinais de linhas horizontais alternadas, em um quadro com- pleto. A luminosidade do sistema de reprodugéo apre senta uma relagao linear em relacao aos niveis de entrada. Aresolucao do sistema @ de 1 mm eo consumo. ‘Copyright Onda Quadra FIGURA2 Exemplo de imagem oblida numa tela plana a descarga de gas. de 14 W. O rendimento, em relagao ao branco, é de 0,05 lumensiwatt. As coordenadas de crominancia dos fosforos de cor sa — Paraovermelho:x=0,56 ; y=0,31 —Paraoverdex=0,22 ; y=0,68 —Paraoazul:x=0,17 ; 0,14 Diagrama de blocos do circulto acionador da tela plana para TV. NOVA ELETRONICAS7 Técutcae Termogragicad aa UMecdiciua MARCO CLOCCHIATTI A medicao da temperatura do corpo, para fins médicos, te- ve inicio no século passado. € bem recente, no entanto, a capta- go sistematica do calor por to- da a superficie do corpo huma: no, através da termografia. Mes- mo assim, devido a sua eficién- , comega a fazer parte dos exames de rotina, nos hospitais eclinicas. A termografia esta baseada nos estudos efetuados, em as- tronomia, sobre os raios infra- vermelhos, 0s quais podem ser filtrados por dispositivos épti- cos adequados e localizados, & distancia, por meio de aparelhos especiais. Na medicina, a termo- gratia mostrou-se util, por exem- plo, na localizagao de tumores do ‘seio € no estudo de distur bios circulatorios superfi A imagem termografica & im- pressa sobre uma pelicula nor mal, por intermédio de uma mé- quina fotografica comum, aco- plada a um termégrafo, Anatureza das radiacées infravermelhas Antes de passarmos a ver a termogratia propriamente dita, vejamos rapidamente o que sao as radiag6es sobre as quais ela se baseia Da fisica, sabemos que 0 es- pectro das radiagées eletromag- néticas dividem-se em varias re- gides, ou bandas, classificadas de acordo com.o comprimento Uma medicéo precisa do calor emitido pelo corpo humano fornece dados interessantes e muito objetivos, na localizacao e analise de areas doentes. E nisso que se baseia a termografia médica, que consiste essen- cialmente na tomada dos raios caléricos emitidos pelo nosso corpo e na impressd4o dos mesmos sobre uma pelicula fotografica, de maneira a formar um ma de onda das freqdéncias compo- nentes (figura 1). Nesses ter- mos, podemos definir 0 olho hi mano como um aparelho sensi vel, “‘programado” para reconhe- cer apenas a maior parte das ra- diagdes emitidas pelo sol. Em outras palavras, o olho opera co- mo um seletor biolégico, reco- nhecendo, sob a forma de cores, apenas os comprimentos de on- da de 0,4 um (onde comega o ul- travioleta) a 0,75 um (além do qual esta o infravermelho). A porgao das radiagdes reconheci- das pelo olho recebe o nome de “espectro visivel” As radiag6es infravermelhas ‘880, portanto, invisiveis aos nos- ‘sos olhos. No entanto, qualquer ‘corpo da natureza, com tempera- tura acima do zero absoluto ( 273 °C), emite radiagao infraverme- Iha. E, se a temperatura do corpo em exame alcangar ou superar uma certa temperatura critica (600°C), parte dessas radiacées torna-se visivel, sob a forma de uma cor, que varia do vermelho escuro, passando pelo amarelo vivo, e chegando até o branco brilhante. Isso quer dizer que, abaixo dessa temperatura critica, ne- cessitamos de reveladores es- Peciais para podermos “enxer- gar” as radiagdes infraverme- has. De acordo com uma lei da fi- sica, é possivel estabelecer uma relagao direta entre a radiagao infravermelha emitida por um corpo e a temperatura do mes- mo. Nesse pressuposto bas se a termografia médica, uti zando esses reveladores espe- Ciais, ja que 0 corpo humano emite energia intravermeiha e 0 nivel dessa energia (e, portanto. a temperatura) varia conforme o onpas ubrnaviouera aDIagoes pas? cosmicas, aaios camal 6 ondas eletromagnéticas 17 000.000 m 1110000 000 mm tangstion NOVA ELETRONICA39 conser. REVELADOR EsPELHO ANALISADOR ea stteron00 | ELETRONICA 1 PREAMPLIFICADOR = ‘ Esquemade um termistobolémetro estado saudavel ou doente de cada area do mesmo. Neste ponto, é possivel ima- ginar como um revelador infra- yermetho pode converter a irra- diagao em um sinal elétrico de intensidade correspondente, e como esse sinal, conveniente- mente amplificado, pode vir a formar a imagem termografica. Tais aparelhos, batizados de termégrafos, podem registrar até pequenas variagées de tem- peratura, em zonas cutaneas vi- Zinhas, € vao traduzir essas pe- quenas diferencas nos chama- dos termogramas, onde as re- gides mais claras sdo as mais quentes, e vice-versa. Os termégrafos tem seu prin- de funcionamento basea- do tanto em reveladores de con- dutividade varidvel de acordo com a temperatura (os termisto- bolémetros), como em revelado- res fotocondutivos, ou em cris- tais liquidos, que variam sua ta xa de reflexao da luz com a tem- peratura e permitem a obtencao Lente DE ERMANIO MEMBRANA ESPELHO SEPARADOR LeNTE MAQUINA FOTOGRAFICA i | Ly LAMPADA ESPELHO SEPARADOR Esquema de um evaporégrato aks 40NOVA ELETRONICA, de imagens coloridas. Os varios de termografos em uso Termistobolémetro: Seu ele- mento sensivel é um termistor, constituido por uma fina lamina de niquel, cobalto e éxido de magnésio, montada sobre um cristal de safira, Esse termistor varia sua resisténcia elétrica de acordo com a variagéo da ener- gia térmica radiante recebida (a variagao 6 da ordem de 4% por °C). Na figura 2, vemos um termis- tobolémetro explorando a palma da mao. O fluxo de energia vindo da mao é continuamente capta- do por um objeto mével; através dele @ possivel estabelecer o grau de radiacao emitida pelo objeto explorado. A energia que chega ao apa- relho é entao canalizada até o re- ceptaculo do termistor (na figura 2, 0 revelador): a corrente no in- terior desse revelador varia con- forme a intensidade da energia recebida, portanto. Amplifican- do-se essa corrente, ela vai con- trolar um feixe de elétrons que, em conseqdéncia, vai variar em intensidade conforme o grau de radiagéo recebida pelo termis tor Esse feixe de elétrons segue ‘© mesmo movimento do objeto exploratorio que recebe a ener- gia térmica, reproduzindo, por- tanto, a imagem exata da mao sobre uma tela fluorescente. Te- mos, assim, na tela a imagem ter- mografica da palma dessa mao, onde as tonalidades de cinza correspondem as varias intensi- dades do calor captado. A 3 metros de distancia, o campo de observagao ¢ de 70 x 100 om e a analise toma 4 minutos por quadro, Evaporégrafo: Aparece re- produzido, em sua forma basica, na figura'3. E constituido por uma célula, na qual foi criado va- cuo, e separada em dois com- partimentos por uma fina mem- brana de nitrocelulose. Uma das faces dessa membrana é reco- berta de dleo, que se condensa com a passagem do calor, en- SIGURA 4 Presenga de um carcinoma mamério nas proximidades de auréola direits, onde se nota uma hipertermia. quanto a outra face é enegreci: da. Nesta ultima aplica-se a ener- gia infravermeiha, cuja intensi- dade vai provocar a varlagao da espessura da pelicula oleosa da outra face. Se nesse momento, faz-se passar um raio de luz branca pe- la pelicula de dleo, obtém-se, por interferéncia, uma imagem colorida. Apesar da imagem ser bas- tante boa, qualitativamente, es: se método mostrou-se de pouca sensibilidade, ja que é dificil es- tabelecer exatamente as varias diferengas de temperatura. istema Pyroscan: Emprega um revelador fotocondutor, tal como 0 antimonieto de indio. Sua grande limitacao reside na pouca sensibilidade, que nao permite a absorcao de energia de comprimento de onda supe- rior a 4,5 microns (0 corpo huma- no emite comprimentos de onda de até 9,5 microns). Uma modificagao deste sis- tema prevé a modulagao de um feixe de elétrons emumtubo de radios catédicos, a semelhanga do sistema de TV. A imagem pro: duzida é bastante estavel, em branco e preto, formada por 16 fotogramas por segundo. Sistema TV: Elaborado_na Franga, pelo Laboratorio de Ele- tronica'e Fisica Aplicada. O ele- mento revelador também @ de antimonieto de indio e os obje- tos so explorados por prismas rotativos, com movimentos heli- coidais. O feixe eletrénico, mo- dulado, repete o movimento, e a NOVA ELETRONICA 41 Termograma de um garoto de 10 anos, portador de sinusite maxilar esquerda, Analogamente aos tumores, essa doenga se ma: nifesta com uma hipertermia. ATACADO NA FILCRES SENHORES COMPRADORES: Para compras no atacado ou programacées, consultem o nosso Departa- mento de Vendas. ¢ Atendimento personalizado ¢ Melhores precos e condicdes ¢ Grande estoque ° Precos especiais para programacées ¢ Rapidez no atendimento Teletone para 222-4435 ou 222-3458 e fale com: Gilberto Souza Pedro Alvez Paulo Carreiro Rua Aurora, 171 — 1.° andar — CEP 01209 — Caixa Postal 18767 — Sao Paulo-SP Termograma das pernas de um paciente, mostrando sinais de trombose na artéria da perna esquerda. Nota-se, na regito do joelho. uma forte hipotermia. Esté bastante evidente a diferenca entre as pernas. imagem ¢ entao explorada duas vezes por segundo. Aplicagdes pral da termogratia na diagnose médica Antes de entrarmos na parte de utilidade e das indicagées da termografia na pratica médica, é preciso esclarecer alguns pon- tos. E preciso, antes de mais na- da, evidenciar que a termogratia n&o deve ser vista como uma técnica de exame especifico e sempre auto-suficiente, do pon: to de vista do diagnéstico, mas como uma técnica de apoio, complementar, muito util. Ver dade que esta'se revelando, em muitos casos, insubstituivel; no entanto, ela sd pode dar o me- Ihor de siquando inseridanocon- texto de uma comunidade médi- ca que assegure uma seriedade diagnéstica e terapéutica aos seus pacientes. Além disso, é preciso anali- as sar as Imagens termograficas de acordo com uma metodologia objetiva, pois, enquanto em cer: tas doengas a validade da termo- grafia é indiscutivel, em outras seus resultados sao duvidosos. Por fim, o tipo de termégrafo utilizado também deve ser leva- do em consideragao. Baseados nessas limitacées, vamos apresentar seis casos em que a termografia médica pro- vou ser valida e esta amplamen- te documentada. Reconhecimento precoce do tumor no sé Nestes casos, a termografia apresentou uma média de diag- nésticos corretos da ordem de 80%. E de particular importan- cia nos casos ocultos, onde o nddulo nao é ainda palpavel. Por meio da termografia € possivel observar a extensao do tumor e sua evolucdo, mesmo apés uma cirurgia, para prevenir um reapa- recimento do tumor. Nos exames do tipo radiol6- gico, é dificil distinguir entre um tecido em cicatrizagao e tumo- res malignos verdadeiros. Na ter- mografia, tal problema nao exis- te, 0 que traz vantagens reais a diagnose médica. Traumatolo © campo de agao da termo- grafia @ bem extenso, quando se trata de contusées, fraturas, aci- dentes de trabalho, queimadu: ras, etc. Neste iltimo caso, po- de-se avaliar muito bem a gravi- dade e a extensao das queima- duras, além da vitalidade das Areas de pele transpiantada. No aso das fraturas, a termografia € Util na observagao da forma- 0 regular do calo ésseo. Processos inflamatorios Os exames de rotina dos pro- cessos inflamatérios de artrite e reumatismo fazem parte de uma das principais aplicagées da ter- NOVA ELETRONICA 43 Mogratia. De fato, nao existe ne- nhuma outra tecnica que nos permita seguir tao perfeitamen- te os efeitos da terapia e 0s me- Ihoramentos advindos em se- guia.” Diagnose de distarbios circulatorios periféricos Enquanto as outras doencas se manifestam com areas hiper- termicas (mais quentes), neste caso verificam-se hipotermia (di- minuigaéo da temperatura das areas atingidas), das regides menos irrigadas com sangue. As- sim, devido a distribuicao defel- tuosa dos vasos sangilineos e Sua pouca capacidade de fluxo, encontramos zonas quentes di tribuidas assimetricamente em regides correspondentes do cor- po. Basta entéo comparar, por exemplo, as duas pernas, num termograma, para compreender imediatamente a evolugao da doenca ou para verificar os efei tos de um tratamento. Pode-se assim escolher a cura mais cor- feta e seguir os resultados. As aplicagdes estendem-se também aos casos de insufi- ciéncia venosa periférica, de va- rizes, de queimaduras, congela- mento, ete. Tumores de varias origens e varios tipos Tais como os tumores ocula- res e infra-orbitais, os sarcomas dos tecidos moles, os tumores da tiredide, ete, Localizagao da placenta Na gravidez, € de grande im- Portancia a posigao correta da Placenta, j& que isto assegura um parto perfeito e a saude da mae. As imagens termograficas ‘so muito precisas, neste caso. Mas o que é particularmente im- Portante, é 0 fato de se evitar 0 uso de raios X e dos radioisoto- Pos, aos quais esta sempre as- sociada uma parcela de risco. Consideragées finais Mesmo quando nos depara- mos com zonas quentes, num termograma, nao podemos che- gar a uma conclusao diagnésti- a, se nao avaliarmos, a fundo, todos os sintomas e sinais fisi- cos apresentados pelo paciente e, em certos casos, sem avaliar- mos os dados de laboratério e a8 radiografias. Tudo isto deve ser feito nao apenas para garan- tir um diagnéstico preciso, co- mo também para a determina. go correta de uma terapia. Para concluir, é preciso dizer que nao sao as imagens estati- cas ou limitadas a um certo es- tagio da doenga, que justificam todo o interesse pela termogra- fia, e sim, suas possibilidades “dinamicas”. Essa “dinamica” significa néo apenas poder se- guir, com mais exames, o desen- volvimento da doenga, como também poder utilizar a técnica na eficacia do tratamento. O futuro da termografia pare- ce promissor, tanto para a medi- cina como para a cirurgia, ape- sar de que, até agora, ter sido utilizada somente em’ algumas aplicagdes limitadas. Uma limi- taco atual esta nos precos dos Préprios termégrafos, que so- Mente uma maior difusao da téc- nica deve fazer baixar. © — Copyright Onda Quadra BARTO ELETRONICA Rua da Concordia, 312 - Tel. 224-3699 | 224-3580- Recife Kits Nova Eletrénica LINEAR Veh ee ere, Circuito testador verifica relagao de transferéncia de optoacopladores Um circuito extremamente simples, como 0 da figura, pode realizar um teste de qualidade em um ‘optoacoplador. Um amplificador operacional e um diodo zener so usadospara determinar se o mai: fundamental parametro do optoacoplador, ex (que 6| a relagao entre a corrente de saida do fototransistor e acorrente de entrada do LED), é maior ou meno! que um valor pré-fornecido. ‘A operagao do circuito esta baseada no princi pio de que o fototransistor tende a saturacao se corrente imposta em seu coletor 6 menor ques, qual 6a corrente no LED, e que vai em direcao a ruptura se a corrente @ maior que aquela. A corren: te imposta @ (Ij-Ig), onde 1y e Iz sao fontes de cor- rente. O valor pré-estabelecido dees corresponde a estas correntes sera assim de (Iy-Ig)/l1. As fontes de corrente adequadas para ly © lp podem ser con seguidas usando resistores variaveis ligados as fontes de-15e +15 volts, como mostraa figura. lado, se a for maior que o valor pré-estabelecido (um bom optoacopladon), o fototransistor ira satu: rar-se e havera um nivel logico 0 na saida. Teste de optoacoplador — Um amp op e um diddo zener che. § lidade de um of jador, determinando se su tor € maior que 5 volts, de modo que, se 0 valor decejarbo dp isnsterencia do Corrente, esta abana ou acima oo for menor que 0 pré-estabelecido (um mau optoaco-| veior pré-estabelecido. Se mesta acima do valor ajustado pelas plador), a corrente na combinacao zener-transistor| fontes de corrente Iy e la, o fototransistor satura e Vg =0. ind ‘sera maior queeei, a tensdo zener de 5 V sera rompi-| cando um bom elemento: De outro lado, a tensao ze dae Vg ira antao para 5 V (nivel logico 1), Por outrol 222% ser atinatda,e Vs = 6, indicaré um mau dispositive Geralmente, a tensao de ruptura do fototransis- Dobrador de freqiiéncia digital trabalha a 100 kHz Um dobrador de frequéncia digital que funciona de 1 Hz a 100 kHz pode ser feito com apenas um in- tegrado hex-inverter (grupo de seis inversores em um unico Cl), dois diodos e um capacitor. O circui- to requer apenas que a entrada seja uma onda qua- drada. Para produzir uma saida aproximadamente simétrica, 0 capacitor C deve ter uma reatancia de 1000 ohms na frequéncia de entrada. Se for muito importante a simetria, ao capacitor pode ser acres: centado um resistor em série ou paralelo para obter uma simetria quase perfeita na freqiiéncia usada. Um simples dobrador de frequencia digital obtido a partir de um hexinverter pode operar de 1Hz a 100 kHz. A saida do circuito compreende os inversores Gg, G4, Gg e Gg, que sao ligados em cruz pelos dio- dos Dy e Bg. O'Sinal de entrada é dividido em duas. ccomponentes que sao defasadas em 90 graus pelos: inversores Gy ¢ Gp, ¢ pelo capacitor C. Os dois nais defasados sao combinados para fornecer uma saida de frequéncia duplicada. O circuito é muito estavel e diversos estagios| podem ser ligados em cascata até uma freqdéncia li- mite proxima de 100 kHz. NOVA ELETRONICA 45 NAQ ESTA NOS LIVROS CIRCUITO COM ATRASO VA- RIAVEL CONSTRUIDO COM MULTIVIBRADORES, MAN- TEM LARGURA DE PULSO DO SINAL DE ENTRADA. Um circuito TTL de atraso variavel (variable de- lay) que preserva a largura do pulso da entrada, po- de ser construido com dois multivibradores 9602 (vejaa figura). O circuito fornece atrasos de tempo na faixa de 100ns até varias centenas demicrosse- gundos, O periodo do pulso de entrada, entretanto, deve ser igual ou maior que o atraso de tempo de- sejado. O multivibrador Cl1 é disparado pela borda dian- teira do pulso de entrada, e Cl3 pela borda poste- rior. Se a contante de tempo R4C2 for muito maior que (R1 + R2)C1, e (R1+R2)C1 for igual a (RS + 6) C3, a saida sera uma réplica atrasada do pulso de entrada, Para os valores mostrados na figura, o tempo de atraso, determinado por C1, pode ser variado de 100 nsaays. cpio 6 Cts-9ino6 SORE RG Stk ira cia = e302 cl INTERLIGUE CMOS E TIL COM DIODOS E EVITE GAS- TOS COM CUSTOSOS_ ATE- NUADORES. Da proxima vez que vocé precisar interligar Cls CMOS com TTL, nao procure por um chip atenua- dor ou um alterador de nivel discreto a transistor. Ponha alguns diodos de jungao para trabalhar e economize, evitando um gasto desnecessario, Co- necte alguns diodos de sinal entre a saida CMOS e @ entrada TTL, como mostra a figura; um conjunto de diodos, como o monolitico 3039, funcionara muito bem. Quando a saida GMOS for igual a1", os diodos deverao estar reversamente polarizados e a entrada TTL assumira nivel “1”. Quando a saida CMOS for para “O", os diodos conduzirao e a corrente sera fornecida a entrada TTL. A saida CMOS tem boas caracteristicas de amortecimento de corrente, de modo que a peque- na corrente direta dos diodos @ facilmente mani- 46 NOVA ELETRONICA, © tempo de atraso, tg, & variado pelo ajuste de Rie a largura do pulso de entrada é preservada na saida, se as larguras dos ulsos de saida de Cl @ CI forem iguais e alargura do pulso de 14 for muito curta, pulada. A queda de 0,6 V sobre o diodo esta bem abaixo do nivel “0” especificado para o TTL. Os dio- dos devem estar capacitados a suportar a maior po- larizagdo reversa: para o CMOS, Vcc pode chegar a 15V. coso2e Nonies Uma batata interligacao CMOS-TTL, pode ser felta com um cohjunto monolitico de diodes ou diodos de sinal individuals. 5 diodos devem estar aptos a se opor a uma tensao reversa igual a Vcc e terem uma queda de tensao direta menor que 0 vel "0" TTL, Muito se tem feito para aperfeicoar os toca-discos nes- te espaco de um século, desde que Thomas Edison deu os primeiros passos na gravagao e reproducao sonora. No seu fundamental, quanto & forma de reproducao, os atuais to- |__ _| ca-discos continuam seguindo a idéia de Edison: uma agu- es | ha fixer c um cilindro (hoje 0 disco) giratério. Mas, que tal a idéia de fixar o disco e colocar a agulha a girar sobre ele? E exatamente isso que iremos mostrar. Se esta concepcao Ihe parecia impossivel, saiba que ja foi posta em pratica por um fabricante americano, a LirpaLabs, com seu Sistema Veicular de Reproducao de Discos (VDRS). ea ay PARC OC) CUM Msc Te ORY Boe a uae ete) Reece tue rk zed Pa enc aon React da Lirpa, superar os problemas Cease ests NOVA ELETRONICA53 produgao de gravagées: disposi- tivos anti-derrapantes ineficien: tes, peso e ressonancia do bra 90, variagdes de velocidade, vi- bragées ou flutuagées induzidas no prato, e outras diferengas au- diveis. O projeto VDRS, incorpo- rao principio do disco estacio- nario/fonocaptor mével; este conceito elimina imediatamente 90 por cento dos problemas en- contrados nos toca discos con- vencionais. Desenvolvimento do projeto Pensando em projetar um to- cadiscos usando bragos con- vencionais, realizou-se nos labo- ratorios Lirpa uma série de tes- tes com os melhores modelos comerciais disponiveis. Ne- nhum foi capaz de satisfazer as especificagdes que eram exigi- das. Um dos testes envolvia a aplicagéo de diferentes niveis de som e pressao na extremida- de fonocaptora do brago. Os re- sultados mostraram que todo brago pode ser induzido a con: duzir som, calor e/ou eletricida- de até um certo grau. Os novos bracos de fibra de carbono com- partilham a tendéncia definida de se fragmentarem durante a si- mulagao de alta pressao (que en- volve atingir os modelos em tes- 54NOVAELETRONICA tes com um maiho metalico). A solugao encontrada foi eliminar © braco inteiramente e fazer o Conjunto fonocaptoriagulha tor- nar-se uma unidade auto-alimen- tada, livre de todas as conexdes fisicas e da dependéncia da es- trutura de suporte do disco. mantendo 0 disco parado, en- quanto o fonocaptor se move, os problemas e compromissos dos projetos anteriores de mesas fo- no-reprodutoras sao eliminados totalmente. Sem mais correias, polias, engrenagens ou os com: plicados mecanismos de co- mando direto, com seus estato- res rotores. A forca de rastreio (tracking force) tem dependido sempre da qualidade do som e do que é tec- nicamente possivel. O fonocap- tor Lirpa VDRS é equipado com uma nova e revolucionaria confi- guragao de agulha — o contato total no sulco, TGC (Total Groove Contact) — mais leve que qual- quer outra aguiha no mercado: 0,003 gramas. Ao contrario de outros modelos mais antigos que tocam apenas uma parte das paredes do sulco (desse mo- do requerem maior pressao para baixo), a agulha TGC incorpora um novo formato triangular que se estende do topo até o fundo do sulco, permitindo uma forca de rastreio ultra leve ao mesmo tempo que preserva e prolongaa vida do disco. Uma outra vanta- gem € a forma direta de impul- S40, que, enquanto esta tocando umdisco, esta ao mesmo tempo limpando 0 sulco, langando fora montes de poeira, sujeiras e fios de vinyl — tudo o que interfere coma pureza do som. A unidade VDRSITGC é regulada na fabri- cacao para a pressao de rastreio ideal e nao é ajustavel pelo usua- rio, evitando muitos casos em que consumidores bem inten- cionados podem desregular uma perfeita sonorizagao. A primeira vista, a unidade VDRS assemetha-se a um pe- queno veiculo lunar, saido do programa espacial da NASA. De fato, muitas das idéias do VORS so conseqiéncia direta das pesquisas da Lirpa quanto ao custoleficdcia de capsulas espa- ciais pré-fabricadas. Uma idéia da técnica VORS pode ser tirada de sua comparacéocom um trici- clo de brinquedo. As duas rodas traseiras fornecem 0 movimento, seguindo o curso dado pelo “guia” frontal, no caso, a agulha, Note que 0 eixo que suporta a roda interior € ligeiramente maior que 0 outro (exterior). Isto permite um perfeito rastreio dos traigoeiros sulcos exteriores. E, devido a roda interna estar sem: pre percorrendo um circulo me- nor, uma engrenagem diferen- cial interna controlada por Cl com leitura de LED infra-verme- Iho, assegura rotagées constan- tes compativeis (+ 15 por cen- to).No toca-discos normal o dis- co circula no sentido horario; se- manas de cuidadoso estudo, com auxilio de computador, mostraram que para compensar isto, é necessario que o VDRS/ TGC se movimente no sentido anti-horario. As operacées internas do mo- dulo circulante sao maravilhas do projeto e miniaturizacdo ele- trénica. Afora os mecanismos do comando direto e reverso, a caracteristica mais excepcional € o cristal magnético de quartzo mével, que produz o som puro | de um sistema de bobina movel, com uma saida de 9,5 watts. Es. te sinal ultralimpo é transmitido ao modulo de controle e recep: tor de sinais, onde ¢ dirigido pa- | ra 0 amplificador do usuario ou radio de mesa. O consolo é uma Casa combinacao especial sintética de plastico, imune aos sinais vi- bracionais tao frequentemente encontrados em outros toca-dis. cos. Além disso, uma vez que 0 fonocaptor (e seu transmissor) esta em movimento constante, um circuito integrado com efei Sinfonia Ltda. das causas da pure: VDRS. Além do controle e transmis. sao/recepgao eletronica, 0 ob: culo mais dificil no aperfeicoa: KITS NOVA EL ETRONICA C.MOS TTL DIODOS TRANSISTORES LINEARES CIRCUITOS INTEGRADOS Belo Horizonte (MG) Rua Levindo Lopes, 22 — Fones: 223-3412 — 225-3470 FIGURAS mento do VDRS foi o mecanis- mo de acionamento. Devido ao médulo nao ser conectado a um brago giratério convencional e o disco permanecer imovel enquan- to é tocado, o fonocaptor e a agu: Iha devem ser auto-alimentados. E 0 movimento no sentido anti horario requer uma poténcia maior. Varios tipos de fontes fo- ram testadas e Se mostraram in- capazes de atender aos padrées desejados. O primeiro foi um grande magneto, se movendo he- licoidalmente por baixo do su- Porte, para “empurrar”’ o modulo em volta do disco. Desafortuna: damente 0 campo magnético as- sim gerado, interferia com a s da do fonocaptor. Além disso, atrala pequenos objetos metali ‘cos que aderiam a base do VORS. O segundo foi a transmissao fo- to-optica de energia, que funcio- nou bem na experimentaco, ex- eto quanto ao alinhamento ade- quado dos componentes, que era muito critico para a produ: 940 em massa. As células sola- Tes, 0 terceiro, foram rejeitadas devido as dificuldades com a luz necesséria. Finalmente foi de- terminado que uma bateria re- carregavel seria 0 ideal. Oculta no interior do médulo ha uma célula imida de oxido de titanio (TOWC) selada em uma capsula de liga de cobre hidrogenado! aco inoxidavel (HCSSA). A bate- ria funciona por 10 a 12 horas, sendo necesséria, entéo, uma hora de recarga. Sobre 0 corpo do fonocaptor ha Cls lineares de miltiplas fun- ges, que operam o controlador de movimento, 0 transmissor de sinais, o receptor de instrugdes e 0 anti-doppler. Estes avanga- dos microprocessadores foram desenvolvidos especialmente para a Lirpa por um conglomera- do de firmas de eletronica. Embora 0 conceito do VRS seja revolucionario em seu com- plexo projeto, 0 seu uso, na rea- lidade, 6 surpreendentemente simples. Para tocar, coloque o fonocaptor sobre o primeiro sul- co (lembre-se no sentido anti-ho- rario) e selecione a velocidade no centro de controle. Aperte o botio de diregao e imediatamen- te ele ira se mover. Sente-se & desfrute mais de 12 horas de mi- sica, sem ressonancia no brago, vibracdo, ruidos, etc. Se, enquar to estiver tocando, a bateria se descarregar ao ponto perigoso, no havera distorcao no som de: vido & movimentagao mais lenta. Ao invés disso, o VDRS/TGC es- ta projetado simplesmente para virar de lado, onde ele esperara imével, que vocé o recarregue. O recarregamento também @ manobra simples. Observe que atras do corpo do fonocaptor existem duas pontas. Estas se Parecem com os pinos de cone: xo encontrados nos fonocapto- res mais antigos. Entretanto, no VDRS, elas sao plugs da bateria que devem ser colocados nos jacks apropriados na parte pos- terior do médulo de controle. Es- tes jacks so sensiveis & menor pressdo e uma vez introduzidas as pontas do. fonocaptor, ime- diatamente sera ativado 0 circui- toderecarregamento. Muitos observadores ques- tionavam a necessidade de uma velocidade reversa no painel de controle do VRS. Isto também faz parte do plano da Lirpa para 0 Sistema basico de toca-discos. Apesar de nao mostrada nas fo- tos, hd uma parte integrante do protétipo, um componente espe- cial, no qual o'disco é colocado para tocar. Entretanto, ele é mais que as simples esteiras dos pra: tos de toca-discos comuns. E um material alto-polimero espe- cialmente sulcado, projetado pa- ra reduzir suas propriedades es- taticas, bem como para a limpe- za da agulha. Devido ao formato Unico da aguiha TGC, ele pode ser necessario para limpar a agu- Iha com mais freqdéncia e mais vigorosamente que nos sitemas de agulhas antigos. Para fazer isto, 0 fonocaptor é colocado so- bre aesteira e a chave de contro- le comutada para reverso. Uma ou duas voltas completas sao o sufi- ciente para devolver a agulha condigao primitiva Informagées do fabricante Nos estudos realizados pe- los engenheiros da Lipa para obter um sistema de melhor qua- lidade, a velocidade de 33 1/3 rpm revelou-se inadequada para is- 56 NOVA ELETRONICA. 80. Acreditando que 39 rpm seja a rotagao mais pratica, preparam © sistema VDRS para funcionar em ambas as velocidades. As- sim, enquanto a industria nao muda para 39 rpm, ele acompa- nha a realidade do mercado; pa- ra futuro, se houver uma altera- Ao, ja estara preparado. De acordo com instrugées encontradas no manual de ope- ragao do aparelho, 0 médulo de- ve ser colocado na unidade de carregamento, carregado a capa- cidade total, e entao rodar por 10 horas continuamente. Este perio- do inicial @ recomendado para permitir 0 assentamento apro- Priado do mecanismo de funcio- namento € 0 “aquecimento” do programa da pastilha na unidade de controle. A resposta em fre- quéncia do apareino vai de 3 Hz 30 kHz, + 0,5%. Uma observacao quanto a se- guranga: devido utilizagao de frequéncias da banda “'S” (1550 a 200 MH2), para fornecer o ras- treio € informagao de audio, exis: te a possibilidade da radiacao FIGURA 4 prejudicar drgaos ou tecidos hu- Manos. Embora os niveis de ra- diagao estejam de acordo com as regulamentagées da Comis- sao Federal de Comunicagées (FCC) dos Estados Unidos, o fa- bricante sugere 0 uso de prote- tores para os olhos e uma roupa especial, ambos fornecidos pela Lirpa, © Copyright revista Audio CASA DEL VECCHIO 2 TEL.: 221-0421 — 221-0189 0 SOM MAIOR EQUIPAMENTOS P/ SALOES, BOITES, FANFARRAS E CONJUNTOS MUSICAIS. Comércio e Importacao de Instrumentos Musicais RUA AURORA, 185 — S. PAULO-SP — C. POSTAL 611 AFINAL, Mok IN YX A O QUEE Aa vey Stic’ QUADRAFONIA ? \\ ML 0 ioe : INCLUSAO \\ Neste dltimo artigi ; da série “Quadrafonia”, vamos considerar as alternativas oferecidas Aqueles que pretendem Passar para osistema quadrafénico. Hoje em dia, possuir um sis- tema quadrafénico de som nao significa desfazer-se do conjun- to estéreo que ja se possue. Sim, porque quase todos os fabrican- tes de equipamentos de audio Providenciaram que se possa adaptar os sistemas estéreo, transformando-os em quadrafé- nicos, pela adicéo de alguns estagios. Assim, se vocé possuir um | sistema estéreo endo qui- ser gastar muito na melhoria da Teproducao, pode tentar a “pseu- jo-quadrafonia” ou “estéreo en- fatizado", que utiliza quatro cai- ‘as acisticas, mas apenas dois 5 canais gravados. O objetivo des- 'se sistema 6 0 de extrair sons ambientes ocultos nas grava- 'g6es, tanto em disco como em fi- ta, empregando 0 que se chama “decodificador passivo de som ambiente”. A figura 1 mostra um squema de pseudo-quadrafo- nia, utilizando esse decodi dor; observe que 0 decodifica- dor @ ligado diretamente aos jontos de saida para as duas aixas frontais, e ele proprio ali- ienta diretamente as duas cai- as traseiras. NOVA ELETRONICA 59 aso esquart FIGURA 1 Uma op¢o mais complexa e mais cara é a utilizagdo de uma matriz externa, juntamente com um amplificador estéreo adicio- nal. Na figura 2, temos um bom exemplo desse sistema. O sinal vindo da saida para gravador do amplificador principal é aplica- do a entrada do conjunto deco- dificador/amplificador traseiro. Este conjunto se encarrega de alimentar as duas caixas trasel- ras e de enviar os sinais frontais de volta ao amplificador princi- pal, que esta servindo como am- Plificador frontal. Esse sistema talvez deixe a desejar, para os audidfilos mais exigentes, pelo fato de ser dificil encontrar um amplificador adi- cional com a mesma potén do amplificador principal. Para se ter igualdade de condigées entre roma savers I Amplticadorestre0 @ T FIGURA 2 GONOVA ELETRONICA trasorairona as caixas dianteiras e traseiras, é preciso utilizar um esquema como o da figura 3. Ali, o amplifi- cador traseiro é uma exata dupli- cata do amplificador original. Entre os dois amplificadores, coloca-se um decodificador de matriz, para uma reprodugao quadratonica matricial. Se for desejado, pode-se também at cionar um demodulador CD. para uma reproducéo quadrafé- nica discreta. Nao ha necessida- de, também, de se utilizar dois toca-discos, como na figura 3; basta usar apenas um, com cap- sula e agulha especiais para re- produgao CD-4, e fazer uma deri- vagao, por meio de uma chave, até o decodificador de matriz. ‘Os equipamentos completos Os receptores e amplificado: res de 4 canais fornecem, geral: mente, 0 mesmo circuito da fi- gura 3, com a diferenga de que todos aqueles blocos ficam acon: dicionados em um s6 gabinete. Além disso, alguns desses apa- relhos mais sofisticados séo providos de um “indicador 6 co da poténcia relativa de sai. da’, que se parece com a telade um 'pequeno osciloscopio, cuja finalidade é a de permitir 0 ajus- te do demodulador CD-4 e/ou do balango dos alto-falantes. Alguns receptores quadrafo- nicos matriciais permitem ex- pansdo para areproducao CD-4, apenas pela conexao de um de- modulador opcional. Por dentro, esses receptores ja tém toda a fiago necessaria para possibili- tara reprodugao CD-4, contando também com as chaves necessé- rias no painel frontal. A quadrafonia no Brasil No Brasil, a quadrafonia teve menos repercussdo que em ou- tros paises, como os Estados Unidos, devido, possivelmente, ao alto custo dos equipamentos, quase todos importados, a pou: ca quantidade de gravacées qua- drafénicas disponiveis em nos- so mercado e, também, devido a restricdo as importagdes. Alem disso, como praticamente nao existem transmissées de FM em quadrafonia (ou quase-quadrafo- nia) no Brasil, os receptores qua- drafénicos perdem sua utilida- de. Entretanto, consideramos im- portante tudo 0 que foi apresen- tado nessa série de trés artigos, Por trés motivos: 1. Por permitir uma atualizagao dos audidfilos em relacdo aos Ul- timos avangos da eletronica, na area de alta-fidelidade; 2. Pelo fato de esclarecer, em muitos pontos, aqueles que de- sejarem construir por conta pré- pria seus decodificadores ou de- moduladores quadrifénicos; 3. E, por fim, pelo fato de que, mais cedo ou mais tarde, a qua- drifonia ganharé repercusso também no Brasil, quando o ba- rateamento dos equipamentos eletrénicos permitir e quando os fabricantes e gravadoras nacio- nais investirem nessa area, pro- duzindo equipamentos e discos quadrafénicos de boa qualidade. Quando chegar esse dia, estes artigos fornecerao os esclareci- mentos necessarios a todos os interessados. @ Amoliiondorestreccriinl O Aeceieces CD alstee0 be ait ae? @ FIGURA 3. Ei! Nao precisa dar a volta ao mundo para adquirir Kits Nova Eletrénica e componentes eletrénicos DIGITAL - Componentes Eletrénicos Ltda. Rua Conceigdo, 383 - Fone: (0512) 24-4175 Potto Alegre- RS. A telegrafia nao é um ‘bicho de sete cabecas’ Uma das “barreiras” que o aspirante ao radioamado- rismo encontra, para habilitar-se a Classe “B”, é a telegra- fia. Como foi explicado em artigo publicado anteriormente, ‘0 candidato @ Classe “B” do Servico de Radioamador deve prestar exames de habilitacao em radioeletricidade, legis- lacdo e telegrafia (transmissao e recepcao de mensagens no Cédigo Morse). O CW (Continuous Waves), como tam- bém é conhecida a telegrafia, tem afastado muita gente des- te “hobby” fascinante, por ser encarado como um modo de emissao dificil e chato. isso € verdade. O CW apresenta ao radioama- IVAN PEREIRA DE MELLO, PY2VJ Boa parte dos contatos distantes e dificeis, sob mas condigées de propagacao das ondas eletro- magnéticas, tém sido consequidos através de men- sagens trocadas no Cédigo Morse. Um sinal telegra- fico,mesmo que traco, consegue atravessar as_in- terferéncias provenientes de estaticos atmosféri- cos ou deoutras estagdes em operagao. Quanto as suspostas dificuldades no aprendiza- do, poderiamos dizer que & apenas questao de co megar! CW € musica e, como tal, é facilmente assi- milado pelo nosso cérebro. A partir do momento em que se pare de entender a telegrafia como um conjunto de pontos e tragos, a coisa se torna bem alae ees ee idades muito maiores do que a fonia. mais facil. Na verdade, os pontos € tragos sao utilizados, apenas, para representar graficamente os caracté- res que formam 0 alfabeto, os numeros e sinais or- tograficos.No sao pontos e tragos mas,sim, toques curtos ¢ longos que compde 0 Codigo Morse. Deste modo, a primeira providéncia para iniciar © aprendizado do CW é identificar o som que carac- teriza cada caracter (conjunto de toques curtos e longos), sem tentar contar o numero de toques. Co- mo exemplo, poderiamos citar onuimero"4”, que no Cédigo Morse é representado por quatro toques curtos e um longo, ou seja:...-Kidi-di-di-da). Se 0 amigo leitor tentar contar mentalmente o numero de toques, ao ouvir o numero “4”, certamente dei- xara de anotar o caracter que vier a seguir. Se forem ouvidos caracteres isolados, ainda sera possivel fa- zer essa contagem mental mas, num conjunto de caracteres, isso sera impraticavel. Portanto, a ma- neira mais correta de aprender o Codigo Morse sera acostumar-se com 0 som, de cada caracter. Voce vera que isto nao é dificil. E so comegar! Como iniciar 0 aprendizado Para iniciar seu aprendizado de CW, vocé tera f G ELEC TROCESION % teae J, foe \ Rue Bandeira Peuliste,164 meme o\ 0 DESENHOS - FOTOLITOS ‘CIRCUITOS teal Bibi IMPRESSOS “7 Pee E88 ie Traga seu PROJETO, SUA IDEIA e nés con- verteremos tudo isso numa realidade. Desenvolveremos para vocé os DESENHOS necessarios para cada projeto ou idéia, es: tudaremos para vocé a melhor forma e a mais econémica, ao realizar seu projeto. Faremos os FOTOLITOS correspondentes e até providenciaremos seu CIRCUITO IM- PRESSO. O tempo de entrega??... Muito menor do que vocé imagina.,Venha nos visitar. AGORA VOCE CONTA CONOSCO. que possuir dois pequenos dispositivos: um mani- pulador e um oscilador. O manipulador, como aque- le da figura 1, pode ser adquirido no comércio espe- cializado, sem mijta dificuldade, custanto, aproxi- madamente, Cr$ 200,00. Quanto ao oscilador para a pratica do CW, tal- vez nao seja tao facil de conseguir no comércio e, deste modo, vamos ensinar como monta-o. Amontagem do oscilador ‘A montagem do oscilador para a pratica da tele- grafia é bastante simples, envolvendo componen- tes facilmente encontrados no mercado. Vocé po- dera monta-lo em uma pequena placa de circuito impresso, ou diretamente em uma pequena caixa metalica (ou de madeira, ou até de plastico), de 10 cm de largura x 10 om de profundidade x 5 cm de al- tura, aproximadamente. No caso de optar por esta montagem direta na caixa, faga as furagées do po- tenciémetro que varia a nota (e que @, a0 mesmo tempo, a chave que liga 0 oscilador), do “jack” on- de sera ligado 0 manipulador e do alto-falante, fi- xando estes elementos. Fixe aa fundo da caixa uma ponte de terminais, onde seraofeitas as ligagdes dos componentes, e um suporte para as duas pi- Ihas tipo lapiseira. Para fazer a montagem dos componentes, orien- te-se pelo esquema ou pelo chapeado mostrado na figura 2. Junto a esses desenhos, esta a relacao de materiais que vocé tera de comprar. Apés conclui- da esta mon tagem, ligue o manipulador ao oscila- dor, aperte a alavanca e vocé ouviré o som produzi- do. Através do potencidmetro vocé podera variar a nota musical do seu oscilador, deixando-a mais grave ou mais aguda, conforme seu gosto. Nao se esquega de fixar o manipulador a uma placa de ma- deira ou similar, de uns 10 x 15 om(1,5omde espes- sura), para que este tenha estabilidade enquanto voc® manipula. O inicio do treinamento Tornamos a dizer que nao se deve entender os sinais de CW como um conjunto de tragos e pontos ou toques curtos e longos mas, sim como som, on- de cada caracter tem sua melodia propria. Toques curtos soam como “dis” e toques longos como “das”, formando uma “musica” que com o passar do tempo vai se tornando cada vez mais familiar. Na “masica” do CW, 0 ritmo & muito importan: te, pois dele dependera a inteligibilidade do texto. Numa cadéncia inicial de 8 a 10 palavras por minu- to, serd possivel gravar todo 0 Cédigo Morse. O trei: namento continuo ira acelerando, automaticamen- te, a velocidade de transmissao e de copia de tex- tos recebidos, pois uma musica é sempre a mesma. seja tocada em ritmo lento ou rapido. Quando vocé manipular um caracter, devera fa- 26-lo sem interrupedo ou intervalo entre os toques. que o compée, para evitar que ele seja emitido erro- neamente. Entre uma letra e outra, de umamesma palavra, deixe um intervalo equivalente a um toque Alto-talante axo.aw ct Lisi py | OSCILADOR TRANSISTORIZADO PARA A PRATICA DE TELEGRAFIA (CW) Relaco de componentes Q1, 2 — AC187/AC 188 (par complementar) R1—100kn,,1W R2 — 47k. , potencidmetro logaritmico, com chave C1 — 0,02 uF FIGURA2 B1— 2pilhas de 1,5 V, em série (3 V) AF — alto-falante de 8 ohms, 0,2 W Subporta para 2 pilhas tipo lapiseira 2mde fion? 22 AWG Ponte com 10 terminais (ou circuito impresso) Solda Caixa (metal, plastico ou madeira) curto; entre duas palavras deixe o intervalo equiva. lente a um toque longo. Contudo, no inicio do apren dizado, aumente um pouco esses intervalos, para gravar melhor os sons de cada letra, niimero ou si- nal emitido, Se vocé nao puder frequentar as aulas de tele grafia dadas, graciosamente, pelas Diretorias Seccio- nais da LABRE (Liga de Amadores Brasileiros de Radio Emissao) espalhadas pelo Pais, ou ainda, se eo @6 @ nao puder contar com a ajuda de um radioamador mais experimentado, faga uso de um gravador para seu treinamento. Se vocé gravar uma série de carac: teres e, posteriormente, palavras, tentanto “copia- las” depois e néo conseguir, poderd treinar tanto sua transmissao quanto a recepcao. Podera, por exemplo, nao conseguir anotar as palavras porque transmitiu mal. Neste caso, tomar mais cuidado com a transmissao e, assim, progressivamente ira se tornando mais habil na telegrafia, Uma providéncia que podera ajudar muito, pas- 4 sado algum tempo, seraa de “corujar” as faixas de radioamadores tentando anotar as_mensagens transmitidas. Nessas faixas ha sinais transmitidos nas mais variadas velocidades, permitindo que vo- @ va se adequando a cada fase de seu treinamen- to. Com esta pratica sera, também, possivel corrigir quaisquer distorgdes na maneira como vocé esteja transmitindo algum caracter. A postura é muito importante Para a pratica do CW, 0 manipulador deve ficar sobre uma mesa de altura normal (uns 80 cm), afas- tado do operador uma distancia que permita a ele apoiar seu cotovelo sobre a mesa. O manipulador devera estar bastante firme sobre a mesa. O opera- dor devera segurar com o polegar e 0 dedo médio o botao da alavanca do manipulador, apoiando 0. de- do indicador sobre ele. 0 brago nao devera ficar todo apoiado sobre a mesa mas, somente 0 cotove- velo.deixando, especialmente 0 pulso, livre para 0 movimento de manipulacao. Se todo o brago ficar apoiado sobre a mesa, a manipulacao se tornara dificil e cansativa. Regule o parafuso que ajusta 0 afastamento dos contatos do manipulador, de modo que um leve movimento da alavanca faga contato, produzindo o som. Nao “mar- tele” o manipulad Agora que vocé ja tem seu manipulador, seu os- cilador e as instrugées iniciais, vamos conhecer o Cédigo Morse. CODIGO MORSE (di-da) (dé-di-di-di) (dé-di-dé-di) (dé-di-di) (di) (di-di-da-di) (dé-dé-di) (di-di-di-di) (di-di) (di-da-dé-da) (di-di-ai) (da) (di-di-da) (di-di-di-da) (di-di-di-di- a (dé-d4-di-di-di) (dé-dé-dé-di-di) (dé-da-da-dé-al) (dé-dé-dé-dé-da) (da-di-di-di-di-da) (da-di-di-da-di) (di-di-dé-di-di) (di-dé-di-da) (d-di-dé-di-di) (didi-didi-didi-didi) Bem, agora vooé ja conhece 0 Cédigo Morse. Para grava-lo é mais conveniente dividir seus carac- teres em grupos, compondo palavras apenas com as letras j conhecidas a cada passo. Os grupos de- veriam ficar assim divididos: 1° GRUPO — AEIOUTM 2° GRUPO — BS 3° GRUPO — V 4° GRUPO — C1 5° GRUPO — R2 6° GRUPO — P3 7° GRUPO — DY 8° GRUPO — Q4 9° GRUPO — HN 10° GRUPO — G5, 11° GRUPO — F6 12° GRUPO —J7 | 13° GRUPO — L8A 14° GRUPO — W9 15° GRUPO — XO 16° GRUPO — ZK 17° GRUPO — os sinais Comece pelo 1° grupo e trate de formar palavras com as letras das quais ele se compée. Somente mude de grupo quandotiver certeza absoluta de conseguir transmitir @ receber os caracteres do grupo em que esteja. Concluidos os 17 grupos, vo- 4 cé tera condi¢des de transmitir e receber quaisquer textos, iniciaimente em baixa velocidade e poste- riormente mais rapidamente. Concluséo Acreditamos que vooé tenha condigées de ini- ciar-se no CW, a partir desta orientacao basica. Se puder contar com a ajuda de um radioamador, sera muito mais facil; contudo, mesmo assim, somente seu esforco pessoal transformara yocé em um tele grafista. A tempo: esquecemos de dizer-Ihe que, através (dé-dé-di-di) (di-di-da-di-dé) (di-di-dé-dé-da) (di-di-di-da-o4) do Cédigo Morse voce podera “conversar” com ra- dioamadores de qualquer parte do mundo, mesmo que nao conhega sua lingua, pelo uso do Codigo “Q", epelofato de que o Morse é um cédigo inter- nacional. CW, a linguagem universal. ecce * MULTIPLICADOR DE TRACOS PARA OSCILOSCOPIO: Ao analisar circuitos légicos, o engenheiro pode ter a necessidade de observar varios sinais, simultaneamente. Os estados légicos e os tempos de variacdo sao de gran: de importancia, nesse caso, ao contrario dos niveis de tensdo e da duracdo dos tempos de subida e queda, que ficam para segundo plano. Com o fim de auxiliar os engenheiros nessa tarefa, estamos apresentando o multiplicador de tracos, que ndo sera vendido como kit, mas que sera descrito em todos ‘os detalhes, inclusive com uma placa de circuito impresso como sugestdo para montar ocircuito. DE 1 PARA 2, 4 ou Este circuito pode ser adap- tado a osciloscépio de um ou dois tragos. No primeiro caso, swiomeercolaraosers & TRACOS; segundo caso, 3, 5 ou 9 tracos, 7 apenas pelo acionar de chaves. Alem da ligagao_convencional com a entrada vertical do canal, ele precisa apenas ser ligado a uma saida de varredura ou ao eixo do instrumento. Ele atua, basicamente, pela multi: plexacdo dos oito sinais num so DE canal. O circuito completo aparece na figura 1. Ele é constituido ba- sicamente por um multiplexador 2 PARA digital (CI1), um multiplexador analogico (Cl2), um contador (C13) e um comparador (Cd). Co- mo ja dissemos, os sinais de en- 3 5 trada so tratados como niveis ’ légicos @ s80 chaveados pelo multiplexador digital. Mesmo sem preservar os niveis de ten- QU 880 € formas de onda originais, tal configuracao alcanga grande velocidad, com um: circuito 9 TRACOS NOVA ELETRONICA 67 raennoct200 entradas FIGURAL 7asist cn varrodur it +5: RaRIS S600. ‘O contador 7493 (C13) é incre- mentado apés cada varredura da tela, passando por todas as 8 en- tradas, em sequéncia. Os trés bits de maior ordem desse contador selecionam um dos sinais de en- trada por vez, através do mult Plexador digital (Cl1), que é do ti po TTL Schottky. Ao mesmo tempo, o multiplexador analégi- 0 CMOS (Cl2) seleciona uma tensao de uma cadeia de resis- tores, tensdo que é somada ao sinal digital, providenciando um 68NOVA ELETRONICA, nivel de referéncia diferente pa- ra cada traco e, portanto, sepa- rando-os verticalmente um do outro, na tela do osciloscépio, como mostraa figura 2. © comparador (Cl4) € o tran istor Q2 estao ai para servir de interface” entre 0 circuito e o sinal dente-de-serra, vindo do osciloscépio. Ja que uma boa parte do circuito trabalha com niveis TTL, seria necessario ade- quar o sinal dente-de-serra, tor- nando-o mais “quadrado”. © exatamente isso 0 que faz o comparador; 0 transistor Q2 tor- na o sinal mais perfeito propor- cionando bordas mais definidas, devido a sua alta velocidade de chaveamento. O conjunto atua como um “schmitt trigger”, por- tanto. © trimpot de 500 ohms (P2) ajusta 0 nivel do offset CC, va- riando a separacao entre os tra- Gos. O trimpot de 200 ohms (P1), a D1ap4=1N4004 | FIGURA 3 por sua vez, deve ser ajustado para uma melhor respostaa tran sientes. Tanto P1 como P2 de- vem ser do tipo nao-indutivo, de preferéncia, Os trés resistores de 560 ohms (R13, R14, R15), so “pull- ups” dos multiplexadores, ou seja, elevam o nivel das entra- das desses componentes até o estado 1” dalégica TTL. A cadeia de resistores pode- ria ser substituida por uma séri de 8 trimpots em paralelo, cujos cursores seriam ligados aos ter- y —_minais de entrada de Cl2. Isto, com a finalidade de possibilitar ajustes separados da posicao vertical de cada trago. As chaves S1 e S2 fazem a selegao do numero de tracos na tela. Estando ambas fechadas, teremos os oito tragos, normal- mente (ou nove, no caso de osci- loscépio de duplo trago); se $1 for deixada aberta, ficaremos com 4 tragos, correspondente aos sinais das entradas impares 1, 3, 5e 7); e, Se ambas ficarem abertas, apenas dois tragos apa- recerdo na tela, corresponden- tes as entradas 3.e7. O trimpot P3 ajusta o nivel de comparagao. Na pratica, ele de- gle Jew Jen ve ser ajustado, até que todos os tragos surjam perfeitos na tela. O circuito deve ser alimenta- do por uma fonte estabilizada de 5 V. Temos, na figura 3, uma su- gestdo para tal fonte, empregan- EIGURA 4 SES = ee Frcout Poiue Poaase Thou eve Tool ~ a 2200 do um integrado regulador de tensdo, alguns capacitores de filtragem eum LED piloto. Montagem Tanto 0 circuito do multipli- cador como o da fonte devem ES NOVA ELETRONICA 69 FIGURA 4 ser instalados sobre placas de Circuito impresso. Para facilitar © servigo do montador interessa- . do, apresentamos aqui as duas FIGURA 5, TONOVA ELETRONICA NOVA ELETRONICA placas ja prontas, nas figuras 4e 5, vistas pelo lado dos compo- nentes e pelo lado cobreado. A fim de tornar 0 conjunto mais compacto, a placa do multiplica- dor foi projetada com dupla fa- ce. A placa da fonte, por sua vez, recebe inclusive o transforma: dor, simplificando a fiagao do sistema. Ambos os circuits, multipli- cador e fonte, podem ser acondi- clonados em uma Unica caixa, do tipo modular em aluminio, por exemplo, como aquela que se vé na figura 6. Veja que no painel frontal foram acomoda- dos os bornes de entrada dos si- nais, a chave ligaldesliga, as chaves de selegdo do numero de tracos, 0 LED piloto, a saida para © osciloscépio e a entrada da varredura. ‘Antes de concluir, uma pe- quena observagao: Devido ao recurso da multiplexagdo, € nor- mal que os multiplos tragos apa- recam com um brilho mais fraco. Este efeito é mais visivel quan- do se utiliza 9 segundo canal do osciloscopio, que nao é multi- plexado, e, assim, 0 seu trago & varrido 8 vezes mais que cada um dos tragos do outro canal (ou 4vezes mais, ou 2 vezes ma- is,nas_ outras duas posigdes das chaves S1 e S2). Relagao de componentes Multiplicador de trago R1i—2kohms R2aR10— 120 ohms R11 —5,6 k ohms R12 — 100 ohms: R13, R14, R15 — 560 ohms R16 — 2,2k ohms. R17 —3k ohms R18 — 1k ohm R19 — 4,7 k ohms, P1 — 200 ohms — trimpot P2 — 500 ohms — trimpot P3 —5kohms — trimpot Obs.: Todos os resistores so de Vs W-5% C1,C4— 0,22 uF C2—2uF 63, C6, C7 — 0,1 uF 5 — 0,001 pF C8 — 500 pF Obs.: Todos os capacitores com isolagdo minima de _V cit — 748151 cl2— 4051 \VOINOLT3 VAON | L_ FIGURAS: CI3 — 7493 D5 — LED vermeiho Cl4 — 339 (FLV 110 ou equivalente) Q1 — 2N 2222 Transformador 110/9 V — 350 mA Q2— 2N 5210 Placa de circuito impresso Placa de circuito impresso 3 chaves miniatura, 1 polo, Fonte de alimentagéo Birtles) 8 bornes miniatura B jacks miniatura fio blindado plconexéo com oosciloscépio fio encapado, para interligagoes solda caixa metalica modular R20 — 220 ohms — ¥% W C9 — 4700 uFI25 V — eletrolitico C10, C13 — 0,1 uF C11, C14 — 0,33 uF C12 — 0.01 uF C15 — LM 340T-5 (regulador 5V/1,5 A) D1aD4 —1N 4004 r Peete FIGURA 6 FO Oe Medidor de Intensidade de Campo eee OO FOO EE © medicor de intensidade de campo * fe un tatrunento indoponsivel puta Tvem se doutea 4 instalagao de entena CUSTV oF Permitearapida local zagao E55 ponte mais Tavorarel do posiciona eo fo daantena e tus corres ovens To. Os sistemas [a nstalados. podem Ger examinados rapicamente tanto para controle de eficiéncia de uma Unica an- ‘ona somo de antenes coletvas 3 No laporatori, pose ser ulizeco pa: Traavalaro grav de rradiagao do osc Morlocal dos receptores de FM ou TV. O modicor ota calbraco dietamen- te em'mieroras © cecibel relatos, fequencia 6 de venacso continua © el {ira Greta para todas. a8 fats, com possioticade de medida e escuta daa 2 poriadoras de audio e video em TV. caueoot PaesuEn sine Zenon * eS * rsa wo mnt ‘310000 UF em auas Faas rome ABBA att Aonaistmamreotrer no 10. ieee moamt A aancea corti or ed 0. 9 om conecTones oe * * pnecisho eee teers eco eee : Soh cccp ona eet *PRECO * + DE OFERTA... Cr$ 8.500,00¢ epee eieiae. cement, MEET CREE ee th PRANUMEIADUPNRUSENIOIA “Display” de sete segmentos mostra algarismos romanos delaV por Yehia Hussein, Television Studios, Cairo, Egito Fugindo da forma usual de indicagao numérica, aqui esta um‘pratico “display”, que utiliza os mes: mos 7 segmentos das aplicagdes normais. Os nu- merais romanos |, Il, II, IV e V sao facilmente identi ficaveis, se “deitarmos” o “display”, como se vé na figura 1. O decodificador!"driver” do conjunto, constituido por duas portas OU-exclusivo e uma porta E, pode operar diretamente com saidas tipo BCD. As portas, mostradas sob a forma de blocos na figura 1, so formadas, na realidade, por transisto- res (como esta representado na figura 2), ligados saida BCD de um contador, que funciona como um divisor por 6. Assim, Q1, Q2 e Q6 correspondem a porta 1, 04, Q5 e Q7, a porta 2, e Q3, a porta 3. Quando as saidas A e C do contador estao “bai- xas”, Q1 e Q2 estdo cortados e G6, em conse- quéncia, também; dessa forma, o segmento “I” nao acende. Quando A esta “alta” eC, “baixa”, Q2 esta no corte e Q1, conduzindo; portanto, a corrente vin: da de A passa através de Q1, indo ativar Q6, que fara acender 0 segmento “I”. A intensidade da cor- rente para Q6 é determinada pelo resistor R1 Se, por outro lado, C estiver “alta” e A, “baixa”, Q2 conduzira, e 0 segmento “I sera novamente aceso. Agora, quando tanto A como C estiverem “altas”, Q1 e Q2 estarao cortados. A porta OU-exclusivo composta por Q4, Q5 e Q7 opera de maneira similar para acender os segmen: tos "I" A porta E (3), € responsavel pela operacao da barra horizontal, que transforma “II" em” U", sim- bolo que se aproxima do algarismo V romano. nia ec Display de7 Segmentos * 3 Dvisor por 6 jsmos romanos — Um “Display” de LEDs, com sete seg: 's. pode apresentar os algarismos de | a V. na posi¢ao “de! tada". O “display” € controlado por duas portas OU-exclusivo € uma porta E, operande diretamente nas saidas BCD de um con. tador digital + Display de 7 ‘seamentos| aoe jESTADO[A|6|C] PORTA] PORTA? 0 + [eee] a ° Divisor por 6 2 |ojrjo} oo 1 & 3 afrfof 4 1 entrada | 7492 @ fojojs} 4 1 1 | ow | 5 sfo}y OL ae |e 1 uj FIGURA 2 © cireuito — Utiliza transistores para construir as portas. Os da- que exija a classiicacdo de até 5 niveis ou periods, tais como dos BCD provém de um contador, conectado como divisor por 6. posi¢des de marcha, paradas de elevador, placares, etc, Esie novo circuito pode ser empregado em qualquer situacao 72NOVA ELETRONICA wll eile ht La a i i! Diodos e integrador freiam dinamicamente pequenos motores por Stephen Wardlaw, Yale New Haver Hospital Motores de corrente alternada, utilizados em Circuitos sensores de posicao, devem ser freados instantaneamente, para que o sistema mantenha uma boa precisao posicional. No caso de pequenos motores monofasicos, com enrolamentos auxilia- res em curto, uma fonte CC, conectada diretamente a0 enrolamento de campo, proporciona uma frea- gem dinamica eficiente, dissipando rapidamente a energia cinética. Entretanto, se nao for desligada a tempo, essa fonte pode sobreaquecer o motor. Existe uma maneira mais segura, que é a de for- necer a tensao CC através de um SCR, um diodo e um circuito RC. Alem disso, este sistema é mais barato que um interruptor eletromecanico e € mais simples que um interruptor de atraso térmico ou de qualquer carga que estiver sendo armazenada em C1. No momento da freagem, S1 ativado, abrindo- se, de modo que o semiciclo positivo da tensao de linha vai aparecer sobre D1, Ci e R1/R3, disparando © SCR. Isto vai carregar parcialmente C1, além de permitir 0 fluxo de um forte pulso de’ corrente continua pelos enrolamentos do motor. Quando a tensao linha cai a zero, passando de- pois para o semiciclo negativo, o SCR é desopera- doe permanece nesse estado, até que a tensao vol- te novamente ao semiciclo positivo, © processo se repete, até que C1 esteja carre- gado com uma tensao proxima da tensao de pico da rede, quando, entao, a corrente CC deixara de fluir. Neste ponto, o SCR nao podera ser disparado, ja que D1 esta inversamente polarizado. O varistor de 150 volts ajuda a suprimir picos da rede. E 0 fusivel F foi incluido como medida de pre- caucao, de maneira a interromper 0 fornecimento de Corrente, caso a unidade de freagem, por um motivo qualquer, continuar a permitir que a linha envie uma corrente elevada aos enrolamentos do motor. r---F----- moves e a varistor 150V tee toe oS, Reagio imediata — 0 interruptor St inicia o processo de frenagem. O semiciclo positivo da rede aparece sobre D1, C1, At, R2 3, disparando 0 SCR permitindo 0 acesso da corrente continua a0 motor. O capacitor C1 6 carregado paulatinamente, duran tesemiciclos sucessivos, até o valor de pico da tensao da rede, finalizando o processo. contato momentaneo. Como se vé na figura, 0 circuito de freagem (que aparece no interior da linha tracejada) deve ser co- locado em paralelo com um interruptor eletronico manual (S1), utilizado para disparar o processo de freagem do motor M. Desse modo, estando S1 em sua posic¢ao normalmente fechada, nao aparece tensao no sistema de freagem, enquanto R1 desvia Utilizando os valores do desenho, a unidade de freagem permitira que a rede fornega uma tensao CC pulsante ao motor durante 1 segundo além do necessario para uma freagem completa, para qual- quer motor com uma poténcia de % HP, aproxima- damente, © — Copyright Electronics International NOVA ELETRONICA73 Ponta de prova ldgica de baixo custo indica niveis por meio de tons audiveis. por T. Kelly Butler Laboratorio de Pesquisa Aplicada, Universidade do Texas 18 mmagnético Sho-alante Isto soa bastante légico — A ponta de prova produz um som gra: ve quando um nivel "0” TTL 6 aplicado a ela, e um som agudo, quando 0 nivel aplicado 6 "1" TTL. As frequéncias sao geradas pelo oscilador de relaxagao Q4/05, com o capacitor C sendo car- regado através de 220 kA, se um nivel “0” é aplicado, ou atra- ves de 15 ka, no caso dé um nivel “1” ser detectado. As ten- es entre maximo do nivel "0" eo minimo do nivel ""1” nao roduzem som algum. para elevar Siac prove adicone diode pera reduzir Vio (Ma Ajustando as tenses — O circuito da figura 1 pode ser modit ‘cado pela adicao de diodos, de forma a variar a tensdo maxima para o som grave, elou a minima tensao para o som agudo. Quais: Quer diodos de silicio podem ser utlizados. A queda de tenséo de aproximadamente 0.5 V por diodo, com baixas correntes. \Variagdes na tonalidade de um som sao mais fa- cilmente Identificadas que mudangas em niveis de luz. Tirando proveito desse fato, uma ponta de pro- va sonora, do tamanho de uma caneta,é bastante Util na localizagao de defeitos em circuitos digitais, como alternativa & convencional ponta de prova com LED's. Esse circuito também verifica continui- dade, sendo adequado, assim, para o teste de ca- bos e conectores. Pode ser alimentado por duas pi- Ihas pequenas de 1,5 V, ndo requer chave liga/des- ligae pode ser montada com componentes comuns. O circuito emite as seguintes indicagdes de ni- veis logicos: * Um tom de baixa frequéncia para um nivel TTL “paixo” (0,8 V, ou menos) * Um tom de alta freqdéncia para um nivel TTL “al- to” (3V, ou mais) * Nenhum som, no caso de circuito aberto ou liga- do de alta impedancia Funciona da seguinte maneira: Os transistores Q4 € QS (figura 1) constituem um oscilador de relaxagao, cuja frequéncia é prati- ‘camente proporcional a corrente | de carga. Se um nivel logico “0” for aplicado a ponta de prova, 0 transistor Q1 conduz e vai carregar 0 capacitor C, através do resistor de 220 kn. A corrente resultan- te IL faz com que Q4 e Q5 oscilem a uma baixa ft quéncia, dando origem ao tom de baixa frequéncia. Um nivel logico ''1”, por sua vez, vai ativar Q2 e Q3, fazendo com que |y passe pelo resistor de 15 ka ; como Iy é maior que I, 0 Conjunto Q4/Q5 vai osci- 7ANOVAELETRONICA lar auma freqdéncia maior, produzindo 0 tom de al- ta freqléncia. Ocorre um efeito de desoperacao, se a ponta do sistema for deixada em aberto, ou se a tensdo recolhida localizar-se entre o valor maximo do nivel “0” eo valor minimo do nivel “1” (ou seja, entre 0,8 e 3 volts); nesse caso, todos os transisto- res permanecem desativados e o consumo é quase zero. Os resistores de carga podem ser variados, de modo a variar o tom dos dois sons emitidos. No cir- cuito da figura 1, a frequéncia inferior 6 de 60 Hz, a superior, de 2000 Hz. Para modificar a ponta de prova, de forma a adapté-la a outras familias légicas, a tens&o das pi- thas deve ser mudada. Essa nova tensao deve ser igual a (tensdo max. do nivel “0” + tenséo minima do nivel ‘‘1")/2. Como os valores de tensdo em pi- Ihas e baterias sequem uma padronizacao, esses dois valores precisam ser ajustados por meios de diodos, como mostra a figura 2. Assim, por exem- plo, se B1 fosse uma pilha de 2 V (ao inves de 1,5 V), a tensdo do nivel “0” poderia ser levada até o valor de 0,8 V, conectando-se um diodo em série com a base de Q1 (seria necessario, também, remover um dos diodos da base de Q2, de forma a nao mudar 0 nivel 1” da tensa). Os transistores utilizados no circuito nao s40 criticos. Qualquer tipo, com alto ganho e baixa fu- ga, pode servir. Se for desejado, no lugar do alto-falante minia- tura, pode-se empregar um pequeno fone magnéti co, com todo 0 éxito. ate ete wit ich ed we oe! Temporizador eletrénico melhora desempenho de soldadores por Alex W. Sivan Orpak Ltd., Tel Aviv, Israel pontos de Soldager 1 baixo——v}e 1 nave Seer} Cae rensho GATE DOSCR | Al ‘connenre Sovsck ok pee ee TENSAO dest TENSAO gostigaL_1 SS.oacem tempo A soldagem facilitada — Quando $2 4 pressionada, a corrente de soldagem flue e a tensao de “gate” do SCR cresce. No mo: mento em que o SCR dispara, a corrente desaparece. O SCR Continua a conduzir, até que o operador livere a chave S2; assim, a duracao do pulso de soldagem é determinada apenas pelo tem: po de carga de C1, até atingir a tensao de disparo, e nao pelo Tempo que a chave 82 € deixada aberta. Os soldadores a ponto sao largamente utiliza- dos na industria, porém muitos deles nao possuem temporizadores. Desse modo, sem pulsos de solda- gem automaticamente controlados, somente os operadores mais habeis € que sabero soldar par- tes finas de metal, que requerem pulsos de corren- te de menos de um segundo. Por outro lado, se 0 equipamento dispuser de um controle automatico, qualquer operador podera soldar tais pecas, facil- mente; e até mesmo o pessoal especializado pode- ra executar operagées repetitivas de produgao, mais rapidamente e com eficiéncia Apresentamos, assim, um simples temporiza- dor para ser acrescentado ao soldador. No circuito da figura, quando 0 interruptor S1 e S2 estiverem fechados, a tensao da linha estara ligada e a corren- te que passara através da bobina do rele ir manter © contato K1 aberto eo K2, fechado. Quando o operador inicia a soldagem, o interruptor S2 € pres- sionado, abre-se, ea corrente pelo relé vai cair a tal Ponto, que o contato K1 vai fechar e K2, abrir. Estando K1 fechado, a corrente da soldagem vai fluir pelo secundario de T1; ao mesmo tempo, es- tando K2 aberto, 0 capacitor C1 vai se carregar, através dos resistores R1 e R2. Quando a tensao em C1 atingir 0 ponto de disparo do SCR (2 V, apro- ximadamente), este vai conduzir corrente suficien- te para fazer o relé operar novamente, abrindo K1 e fechando K2, cessando a soldagem e descarregan- do C1. O SCR continuaré conduzindo, até que ope- rador libere a chave S2. A corrente de soldagem ira fluir por um tempo determinado por (R1 + R2)C1 e pela tensao da rede. Uma das caracteristicas mais importantes deste circuito reside no fato de que 0 ciclo de soldagem é imune ao ruido provocado pelo relé e pelo transtormador. Os diagramas de tempo da figura ilustram a operacao do circuito e indicam alguns valores tipi- cos de corrente e tensao. Copyright Electronics International NOVA ELETRONICA75 tl at AAA tt Sed a Litografia oe Feixe oe eletrons Nesta segunda e altima parte, veremos como sao feitos os tracados sobre as “pastilhas” e “bolachas” de circuitos integrados, empregando a técnica da litografia de feixe de elétrons. Na primeira parte, vimos como 0 feixe é moldado e focalizado, nesses sistemas. porT.H.P. CHANG, M. HATZAKIS, A.D. WILSON e A.N. BROERS A de rastreio (fig. 5a), 0 feixe varre todo o integrado, CONCLUSAO sendo ativado e desativado de acordo com 0 traga- Geragao e controle de tragado do desejado. Na técnica vetorial (ig. 5b), por outro Apos 0 feixe ter sido focalizado e moldado, ele lado, 0 feixe é enderegado somente as areas que re- deve agora ser movimentado sobre a «bolacha» (OU querem exposigao; neste caso, costuma‘se decom- seja, deve «varré-lan), por meio de uma tecnica de } Por 0 tracado em uma série de formas simples, tais CSUR ES) como retangulos e paralelogramos. ‘As duas técnicas basicas de escrita por feixe __A varredura por rastreio impde menos limita- sdo a de rastreio e a vetorial (figura 5). Na técnica ¢des ao sistema dedeflexao, ja que a varredura é re- ha” — No sistema de varredura por rastreio da litogratia d fe elétrons (a), 0 feixe varre toda a area Jo, de acordo com o tracado, No sistema de varredura vetorial (b) 0 felxe varre so- NOVA ELETRONICA 77 VECTOR SCAN ONE (VS1) @ yrs soon \ tty) WH otaena i») EBES Sistema do detoxto Mormentods mesa “Balacns Distribuigio do tragado — Dols processos esto sendo aplica- ‘608 na distribuigao de tragados sobre grandes superficies. O mé- todo de avanco e repeticao da IBM, chamado VS1 (a), e um outro, vamado EL1 (b), varrem tragados com um campo quadrado, jolacha" 6 depois movida para uma nova posigao. No sistema EBES (c), da Ball, a mesa move-se continuamente, enquanto o feixe varre uma faixa, 78NOVA ELETRONICA, petitiva e pode-se compensar facilmente as distor- des devidas a correntes parasitas ¢ histerese. Alem disso, € possivel manipular, com este proceso, tanto imagens positivas como negativas. A varredura vetorial & mais eficiente, mas requer um sistema de deflexdo de alto desempenho. Por ou- tro lado, ela exibe varias vantagens nao encontradas nna técnica de rastreio, como, por exemplo, facilida- de de correcao dos efeitos de proximidade causa- dos pela dispersao de elétrons, e uma significante compacticidade de dados que da origem a um sis- tema de controle mais simples. Os efeitos de proximidade sao produzidos por elétrons dispersos no “resist” € elétrons que rico- heteiam no substrato, que expdem parcialmente 0 fesist", ate alguns micrometros, a partir do ponto de impacto. Em consequéncia, ocorrem sérias varia des de exposicao no tracado, quando as pistas so de dimensoes micrométricas ou submicrometricas Uma certa técnica de correcao por varredura vetorial consiste em se ajustar a taxa de avanco do feixe e portanto, a intensidade da exposicao para cada ele: mento do tracado. Tais ajustes podem ser facilmen- te integrados aos dados que descrevem o tracado, O método de correcao de varredura por rastreio cor- respondente ainda espera desenvolvimento. Dois processos principais tem sido utilizados para a exposicao e registro de tragados sobre a su- perficie da mascara ou “bolacha”: 0 método do avango e repeti¢ao e o método da mesa de desloca- mento constante. No sistema de avango e repetigao, o tragado re- cebe exposicao pela deflexéo de um feixe de elé- trons sobre uma superficie quadrada, de alguns milimetros de lado, ficando a mesa estacionaria. ‘ApOS a exposi¢ao, a pega € movida para uma nova posigao, 0 feixe é registrado com a amostra, a ex- posigao do tragado é repetida. O processo continua, ate que toda a “bolacha” tenha sido coberta. Em cada area separada da “bolacha’’, 0 tragado pode ser gerado tanto pela técnica de varredura por ras- treio, como pela varredura vetorial. Os sistemas de avango e repeticao mais usados empregam a varredura vetorial. O sistema VS1 (Vec- tor Scan One), na figura 6a, € um exemplo, mas sis- temas similares tem sido desenvolvidos pela Texas, Hughes, Mullard, Hitachi, Bell Northern e varias ou- tras firmas, para seu proprio uso e pesquisa. No sistema VS1, 0 tragado da “pastilha”’ @ anali- sado em termos de retangulos,paralelogramos, trién- gulos e outras formas, tomadas de um “armazem” de formatos curves ou grupos repetitivos de formas. Os dados sao transferidos do computador para um gerador de tragados de alta velocidade. Em testes experimentais, esse sistema chegou a deslocar o feixe auma taxa de avanco de 10 MHz (ou seja, 100 nanossegundos para cada posi¢ao do feixe), for- necendo bons resultados. O processo VS1 pode manipular “pastilhas” de dimensdes 2000 vezes maiores que a minima largu- ra de pista do tragado, mas essa capacidade pode ser elevada, juntando-se tracados adjacentes. Ja se produziu, por meio desse sistema, dispositivos de elevada resolugao, com uma precisdo de registro de 0,1 um, para pistas de 1 um. Um bom exemplo a memoria RAM FET de 8192 bits, vista, em parte, na figura 7. O tempo de escrita de tragado, no sistema VS1, depende da densidade do proprio tragado. Assim, uma velocidade de avango de feixe de 10 MHz leva de 1 a2 segundos na exposigao total de uma “pas- tilha’” LS1 tipica, com um tragado que ocupa apro- ximadamente 25% da area da mesma. Uma importante extensao do processo de avango e repeticdo consiste numa mesa de preciso, con- trolada por interferometria a laser, a qual detecta er- Tos na posigao da mesa e faz as devidas correcoes, por deslocamento do feixe. O sistema EL1, do tipo feixe quadrado, € também do modo avango @ repeti¢ao. Neste caso, que apa- rece na figura 6b, 0 tragado é exposto pelo feixe moldado de 2,5 pum de lado, dimensao que se iguala menor dimensao do tragado. Utiliza-se uma tecni- ca de varredura por rastreio, a fim de que as distor- goes causadas por correntes parasitas, caracteris- ticas térmicas, etc., possam ser facilmente corri- gidas. © sistema EL1 chegou a produzir até 22 “bola: chas” de circuitos LS1, por hora. E o desempenho tipico de produgao de cada “pastitha” de 5 mm 60 seguinte: 0 tempo de registro de 200 ms, tempo de escrita de tragado de 960 ms e tempo de desloca- mento da mesa de 250 ms. Nos sistemas de mesa de deslocamento conti- nuo, o feixe de elétrons produz uma varredura por rastreio num sentido, enquanto a mesa é deslocada continuamente no outro. Um interferémetro a laser mede constantemente a posigao da mesa e gera uma realimentagao, que € enviada ao sistema de controle do feixe. Tal esquema é 0 principio basico do sistema EBES (Electron-Beam Exposure System — sistema de exposigao por feixe de elétrons), desenvolvido nos laboratorios da Bell (figura 6c), No EBES, a lar- gura de varredura do feixe é fixada em 256 ym, sen- do 0 tragado formado pela jungao de varias dessas faixas, que possuem um comprimento tipico de 4 mm. O registro do tragado é feito apenas uma vez, para toda a pega; entretanto, de tempos em tempos, faz-se verificagdes, procurando cortigir eventuais desvios do feixe. Esse processo demonstrou uma velocidade de escrita de 2 cm2/m, baseado em enderegos de 0,5 ym (coordenadas ou incrementos X e Y, digit uma velocidade de avango de 20 MHz. A mesa mo: ve-se continuamente, a uma velocidade de 2 cm/s, com um interferometro a laser que pode medir in- crementos de até A/24, onde A _@ 0 comprimen: to de onda do raio laser. O tempo normal para se com: pletar uma mascara, para uma “bolacha” tipica, @ de 40 minutos. Na figura 8, podemos ver uma mas- cara gerada por este processo. Em principio, tanto o sistema de avango e repe- tig&o, como o de mesa de deslocamento continuo, podem ser aplicados na confecoao de mascaras na exposi¢ao direta de “bolachas”. Até o momento, no entanto, muitos dos dispositivos fabricados pe: la exposigao de feixe de elétrons resultaram dos sistemas de avango e repetigao, em parte pelo fato de que ha maior quantidade desses sistemas a dis: posigao. No geral, esses processos, que produzem uma “pastilha” completa por vez, sao mais adequa: dos ao trabalho de alta resolucao, j 4 que nao é pre- ciso considerar erros de jungao de tragados, devi: do a imprecisdo da mesa. Conseguiu-se, também, uma maior precisao de registro com esse sistema, NOVA ELETRONICA79 temas tem sido desenvolvidos, entao, para uso roti- 2 ogeces 2oeoE% 28249 sass ECSSLEL SEsoae & 226856 essese SSLgse 2 Eosoes BZESge LEZaLs a S2qd ot oe S98055 8 Sssecg SESSR. 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Has AG at A at A dA Sl neiro. ‘As vantagens principais desse proceso re: dem na qualidade melhorada das mascaras e con- feccao mais rapida. Os custos de produgao mostra- ram-se competitivos, mesmo utilizando-se siste- mas de feixe de elétrons de custo elevado e ainda em fase de prototipo. A exposicao direta de “bolachas” pode ser divi- dida em duas categorias: linhas de tragado dentro da faixa Optica (larguras de 1 a 2 um) ou pistas na fai- xa subéptica (larguras de 1 um e abaixo). Na faixa Optica, a litografia de feixe de elétrons tem sido usada industrialmente, mas competindo diretamente com os sitemas de impressao por ultra- violeta. Suas vantagens estao em proporcionar uma melhor definig&o do tragado e uma melhor precisao na sobreposigdo de camadas dos integrados. Alem disso, produz melhores resultados, pelo fato de eli- minar alguns defeitos causados pelo uso de mas- caras. No caso de tracados com pistas na faixa subép: tica, 0 processo de feixe de elétrons de varredura representa a unica técnica de confiabilidade com- provada. (As outras tecnologias que poderao vir a competir com esta, no futuro S80: a projeao por feixe de elétrons, raios X, e certas extensdes da im- pressao por contato, que utilizem ultravioleta de menor comprimento de onda, em combinagao com mascaras de pouca espessura). Mas, mesmo com o sucesso da litogratia de fei- xe de elétrons na fabricacdo de geometrias subopti- cas, algumas da tecnologias associadas a ela re- querem ainda um consideravel desenvolvimento. Os circuitos empregados até agora so compostos principalmente por dispositivos especiais de alta frequénciatais como transistores de micro-ondas, transdutores acusticos de superficie e circuitos ti- po “bubble” de elevada densidade. Apenas uns poucos componentes LS | foram produzidos, com a finalidade de pesquisa e de se verificar a viabilida- de dos mesmos, econdmicae tecnologicamente. Em geral, 0 uso da litografia de feixe de elétrons na exposigao direta de "bolachas” é ainda mais custoso que 0 das técnicas opticas. Entretanto, a diferenga de custo esta diminuindo rapidamente e pode-se contar, num futuro proximo, com sistemas de feixe de elétrons competitivos, na area de expo- sigo de “bolachas”. E, finalmente, as técnicas de feixe de elétrons poderdo ainda ser utilizadas para produzir mascaras para outros sistemas de elevada resolugao, tais co- mo os de raios X, impressao profunda por ultravio- leta_e impressao por projecao de fotoelétrons, que esto todos em fase de desenvolvimento. Todos eles prometem impressao de elevada velocidade, a partir de mascaras de elevada resolucao, produzi- das por feixes de elétrons de varredura, juntamente com 0 potencial de baixos custos de producao. © - Copyright Electronics International 1—PERFURADOR 2.— SUPORTE PARA PLACA 3— SUPORTE PARA FERRO 4—FONTE ESTABILIZADA DC 5—DESSOLDADOR AUTOMATICO 6 — DESSOLDADOR MANUAL 7 — TRAGADOR DE SINAIS 8—CANETA PARA CIRCUITO IMPR. 9—CORTADOR DE PLACA 10 — SUGADOR DE SOLDA AUTOM. 11 — SUGADOR DE SOLDA MANUAL remocte 12 —INJETOR DE SINAIS prooutos CETEISA Vendas por REEMBOLSO POSTAL. para todo 0 Brasil ATLAS ‘Componentes Eletrénicos Lida ‘Av. Lins de Vasconcelos, 755 — Cambuci ‘S.Paulo— CEP 01537 — Cx. Postal 15017 Fones: 278-1208 e 279-3285 Fura com perlio,apion ‘eultoimpretes, No tine placa. 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Mas é justa- Mente 0 que 0 governo canadense faz, todo ano, durante a estagao da desova, época em que o aren- que 6 abundante. Barcos-patrulha do governo fa- zem estimativas dos cardumes, por meio de eco- sonda, de forma a estabelecer as porcentagens de pesca, e assim garantir que peixes suficientes al- NOVA ELETRONICASS cancem os locais de desova, perpetuando a espé- cie. No entanto, podem surgir disputas a partir dos sinais refletidos dos cardumes, pois os pescadores também possuem eco-sondas. A fim de garantir a precisdo e consisténcia das estimativas sénicas, 0 departamento governamental Environment Canada, Fisheries and Marine Service desenvolveu um inte- grador controlado por microprocessador, que digi- taliza os dados vindos das sondas. Além de produzir leituras mais precisas, 0 inte- grador aumenta a preciso dos dados, pelo aperfei- coamento da técnica de separar sinais de eco refle- tidos pelo terreno oceanico. Quando a medicao é efetuada apenas pela eco- sonda, a tonelagem de arenque em um cardume é determinada pela integracdo da poténcia do sinal, em relagao a area do cardume. A area é facilmente determinada, a partir da velocidade do barco e do tempo requerido para atravessar 0 cardume; assim, em principio, nao ha avaliagées subjetivas € os re- Sultados s&o consistentes. Entretanto, a poténcia do sinal € mostrada como uma linha de densidade variavel, e os métodos subjetivos de se avaliar tal densidade podem levar, freqdentemente, a estima- tivas bastante variaveis a respeito do tamanho de cardumes. Por outro lado, se a poténcia do sinal for digita- da e se o sinal for integrado em relacdo a perio- dos de tempo especificos, obter-se-4 um numero que, quando corrigido para a calibracao do sistema, to Pescando sinais (Os dados vindos da eco-sonda so convertidos em palavras digitais e lidos, quando estao acima do nivel do ruido. A se¢ao analdgica do sistema é li- near para uma faixa de 20 dB de sinais de entrada, sendo que um comparador assegura que nenhum sinal que esteja abaixo do limiar possa penetrar na meméria. As entradas de temporizagao séo os pul- sos da eco-sonda e 0 “clock” de 2 kHz. Os pulsos estabelecem a faixa da temporizacao e iniciam 0 ci- ‘clo do computador, enquanto o “clock” controla a conversao analégica/digital, a um ritmo de duas amostragens por pulso de som, além de informar ‘0 processador da disponibilidade das amostras. Os controles incluem: 4 Um interruptor de nivel que inicia 0 rastreio do fundo do mar; * Um controle de variacao de intensidade, para o ajuste de sinais de retorno do fundo, estéveis ou instaveis; * Um controle de variagao de profundidade, para configuragdes de terreno plano ou variével; + Controles de limiar do fundo do mar, para o ajus- te do nivel de intensidade, acima do qual os sinais sdo reconhecidos como sinais vindos do fundo; + Chaves de faixa, para ajustar 0 intervalo de tem- po paraa integracao; * Um interruptor de impressao, para produzira es- crita de leitura de curto prazo; Um outro controle que eliminanumeros da direi- ta do “display”, ja que ele tem capacidade para apenas seis digitos; As saidas incluem: x A leitura de curto prazo, na marca de 10 ou 25 pulsos de som; % A leitura de longo prazo, na marca de 500 pulsos de som; x Uma leitura de intensidade do sinal mais forte, vindo do tundo; * Uma leitura de profundidade das decisées do computador, sobre a distancia até 0 fundo do mar; * Um "shift-register” de saturagao, com oito dio- dos LED, que piscam quando o nivel de saturacao é excedido; * Um LED de rastreio do fundo, que indica que o computador esta efetuando 0 rastreio dos sinais de retorno do fundo; * Uma impressora para produzir cépias das leitu- ras de longo prazo e, se desejado, das leituras de curto prazo. A barra de enderecamento é utilizada para ende- regar todos os dispositivos e registros. contove do pareaceentada Fctonvote B4NOVA ELETRONICA pode ser multiplicado pela area, de modo a_forne- cer uma estimativa da tonelagem para cada cardu- me. A constante de calibracao é determinada a par- tir do sinal, relativa a uma certa densidade de peixes. As cabines congestionadas dos barcos-patru- Iha e as verbas limitadas imediatamente descarta- ram a possibilidade da utilizagéo de minicomputa- dores nessa operagao de integracao digital. Assim, aescolha de microprocessadores parao servico fez com que a proxima questao fosse a selegao entre dispositivos de 8 ou 16 bits. Necessidade de palavras de 30 bits No projeto do programa de integracao, notou-se logo que seriam necessarias palavras de até 30 bits, para uma utilizagao eficiente da meméria do pro- grama. A escolha ébvia, portanto, recaiu sobre os processadores de 16 bits. Além disso, usando-se multiplicages e divisdes de instrugdo Unica, ao in- ves de deslocamento e adicao, obtém-se uma redu- ga0 dos passos de programagao. Com base nesses critérios, foi selecionado o microprocessador IMP- 16C, da National. Esse dispositivo possue 256 palavras de 16 bits, na memoria RAM, e 512 palavras de 16 bits, na me- moria PROM. O programa emprega 500 palavras da PROM, mas apenas 30 palavras de RAM, porque 0 IMP-16C permite a utilizagao de periféricos como meméria, ao invés de como dispositivos 1/0. Tal ca- racteristica economiza, ainda, dois passos de ins- trugo no programa, para cada sinal de entrada. As profundidades pesquisadas nao ultrapas- sam 90 m, e os pulsos transmitidos tem 1 ms de comprimento, sendo que 0 retorno sofre duas amos: tragens‘em cada pulso. Qs sinais modulados em amplitude, vindos da eco-sonda, passam por uma filtragem, tendo seu weg tuido eliminado. Depois, os sinais passam de um circuito de amostragem e retengdo para um conver- sor analégico/digital, operando sob o controle de um “clock” de 2 kHz. Dependendo da faixa de tempos utilizada, a ta- xa de repeticao da eco-sonda é de 112 ou 225 pul- 808 por minuto. Totais de integragao de curto pra- 20, apresentados a cada 10 ou 25 pulsos sénicos, mas nem sempre impressos, so valiosos principal- mente quando os pesquisadores querem observar segmentos menores de um cardume. Ja para fins de estimativa, para se estabelecer as porcentagens, permitidas de pesca, a integracéo a longo prazo ocorre a cada 500 pulsos e o numero resultante & impresso. O microprocessador também imprime linhas no grafico da eco-sonda, indicando a que profundida- des ocorrem as integracées. © programa da PROM consiste de um controle principal e cinco subrotinas. O programa do contro- le principal mantém observacao sobre as fungdes de temporizacao e acumula resultados. Trés das subrotinas manipulam saidas de “displays” e im- pressoras e uma outra executa convers6es do sis- tema binario parao decimal. A mais complexa das subrotinas é a do rastreio. do fundo do oceano. O sinal vindo do fundo deve ser eliminado da integracao, caso contrario ocorre- ro eros enormes nas estimativas. O sinal ideal proveniente da eco-sonda deve apresentar uma ele- vacao sibita de nivel, assim que o cardume é de- tectado, decrescendo depois, ao longo do cardu- me. Uma queda abrupta deve ocorrer ao fim do car- dume, e 0 sinal do fundo deve crescer gradualmente. O objetivo da subrotina de rastreio do fundo é 0 de produzir um sinal ideal, tanto quanto possivel. Processador CMOS automatiza sistema de telefones para motéis por Charlie L. Jones Jupiter, Fla. Muitas centrais telefénicas privadas nao produ- zem chamadas automaticas de acordar, mas as mais recentes, instaladas em motéis e hotéis _po- dem fazé-lo. O segredo desse servico, e de outras caracteristicas requisitadas pelo ramo hoteleiro. em seus sistemas telefonicos, é o controle por mi- croprocessadores, que permite adaptar um PBX a uma grande variedade de aplicagdes comerciais. No projeto de um sistema que fornecia todas as caracteristicas necessarias para hotéis ou motéis, com aproximadamente 112 ramais, um micropro- cessador CMOS de 18 bits foi escolhido para ser a segao central de controle. Ele proporciona menor consumo, uma estrutura de entrada/saida adequa- dae “interface” com CMOS ou TTL. Mesmo sem essas vantagens, um processador CMOS teria sido a escolha, pois outras partes do PBX utilizavam circuitos CMOS, e 0 objetivo a lon- go prazo era o de incluir todos os circuitos de con- trole de chaveamento em um circuito integrado CMOS, do tipo LSI, de forma a adapta-los direta- mente ao microprocessador. Assim que uma linha é ocupada, os ramais ga- nham a atengao do microprocessador; ou, ainda, 0 processador pode varrer periodicamente todas as li- nhas, para saber se esta sero requisitado. O tem- po de ciclo nao é critico, j4 que o sistemadeve var- Ter apenas 112 ramais a cada 500 milissegundos. NOVA ELETRONICAGS ag" Multipexador controle Portas cwos Fones nwervpete | cerador co Determinando prioridades — As funcdes principais do sistema TDM sao controladas por comandos do microprocessador, através do modulo de decodificagao de comando. Os niveis de interrupgao sao prédeterminados. Aqui, o gerador de tempor! zacdo tem a maior prioridade. © microprocessador Cosmac, da RCA, que con- ta com 32 kbits de meméria, controla um interup- tor especial, formatando e transmitindo dados aos dispositivos periféricos. Um cassete carrega 0 pro: grama na meméria, o que proporciona flexibilidade totalidade de caracteristicas que podem ser ofe- recidas. O sistema tem conex4o com um painel, com- posto por um terminal de video, por um teclado e por uma impressora, desejada por muitos hotele’ Tos, para a armazenagem e processamento das con- tas de telefone dos hospedes. O interruptor TDM tem ligacdo com os ramais, com as linhas externas, com os troncos da central e com um aparelho tele: fonico de multiplas teclas, para uso da telefonista. © microprocessador controla muitas das fun- gOes especializadas através do sistema TDM (Time- Division Multiplex), visto na figura 1. Ele escreve dados nos “shift registers” de controle, para fazer ligagées telefénicas, e pode ler esses mesmos da- dos, armazenados nos registradores, via_multiple- xador de status. Os registradores atuam como ex- tensdes da memoria do microprocessador. © enderegamento do multiplexador “fora do gancho” permite que o microprocessador mante- nha observagao sobre todos os sinais “fora do gan- cho". Ao varter tais sinais, 0 processador conta os GNOVA ELETRONICA pulsos de discagem e determina as conexées a serem feitas. © multiplexador de status varre os sinais do re- gistrador de mensagens, de forma a manter con- trole sobre todas as chamadas telefdnicas locais, de cada quarto. Ele também interpreta os digitos fornecidos por aparelhos de teclado. Apesar de que o sistema adapta-se perfeita- mente bem aos sistemas de disco, tudo o que é dis- cutido a seguir assume a utilizacéo do novo siste- made teclado. O microprocessador controla as fungoes prin- cipais do sistema TDM através do bloco de decodi- ficagao de comandos. Assim, por exemplo, ele pro- duz pulsos de discagem e os dirige a um tronco da central telefénica, ao enviar os comandos ao bloco de decodificagao de comandos. Os pulsos de dis- cagem passam pelos circuitos de linha, servindo como “interface” para as linhas tronco. Os “shift-registers” de controle (figura 2) para cada ramal tem ligacdo com portas CMOS de trans- misao, as quais conduzem sempre que um nivel légico “1” aparece na saida de um registrador de controle. Os “shift-registers” de recirculagao sao aciona- dos 4 mesma freqiéncia do contador de periodos, que determina qual dos 20 periodos de tempo (ou seja, posigdes de bit), para cada registrador, esta controlando a condugao ou néo-condugao das por- tas. No ponto mostrado na figura, nao foi feita ne- nhuma ligagao telefénica, © microprocessador também pode escrever ou ler em um periodo especifico, em um "“shift-regis- ter”, produzindo um comando de escritalleitura € o numero do periodo ao bloco de decodificacao. O comando é executado quando 0 contador chega ao numero do periodo escolhido. O comando vai afetar todos os “shift-egisters”, durante 0 periodo de- signado. Quando qualquer fone é retirado do garicho, 0 microprocessador escreve um nivel “1” no periodo 1 do registrador que controla aquele aparelho e do registrador que controla o sinal de discar. Alem dis- 80, ele também insere um bit no periodo 1 do regis- trador que controlao chaveamento do sinal do apa- relho receptor. Enquanto esse bit circula pelos tres registradores, uma amostra do sinal de discar é to- mada, cada vez que 0 mesmo atinge 0 Ultimo esta: do registrador. Essa amostra, passando pelo fil- tro passa-baixas, faz com que 0 fone receba um si- nal de discar. “rrr econo ease Assim que 0 usuario comega a discar (ou “te- clar") 0 numero, o microprocessador remove o nivel “1" armazenado no periodo 1 do registrador do si- nal de discar, de forma a remover o ruido de discar do fone. Enquanto o numero é discado, o sinal ge- rado a partir do fone € amostrado e reconstruido no filtro passa-baixas. O microprocessador, entao, I8 os digitos , para determinar o numero de telefone que esta sendo chamado. Fazendo achamada Se, por acaso, na figura 2, 0 telefone 1 estiver chamando 0 telefone 3, 0 microprocessador escre- ve um nivel “1” no periodo 1 do registrador que controla 0 apareiho 1 no registrador que controla o sinal de chamada. Além disso, ele também insere um bit no periodo 2 do registrador que controla 0 aparelho 3 e no registrador de controle de chama- da, fazendo o telefone 3 tocar. Quando o fone do aparelho 3 @ tirado do gan- cho, 0 processador escreve 0 nivel 1” nos registra- dores de controle dos dois aparelhos, removendo 08 bits dos registradores de sinal de chamada. Tu- do isso resulta numa conexao entre os dois apare- Ihos e a conversa pode comegar. Portas CMOS ce transmissto — ee 3 — Ao se inserir its de controle nos registradores, inicializa-se as conexdes apropriadas, de forma a dirigit (08 sinais telefOnicos pelas portas de transmissao. 0 filtro passa-baixas, com ganho, recria os sinais analOgicos de audio, Terminal de video se adapta amuitos sistemas diferentes por Toshiyuki Tani ‘Matsushita Communications industrial Co. Yokahama, Japae. Os terminais de video so bastante convenien- tes para varias aplicagoes em linhae atrairia muitos outros usuarios, se 0 seu custo fosse reduzido. Nesse caso, padronizacéo baseada num modelo com microprocessador é a resposta. Ao invés de fa- zer um modelo para cada utilizacao, 0 projetista po- de construir apenas um terminal, para satisfazer uma grande variedade de condicées comerciais e ambientais, pela simples reprogramacao do micro- NOVA ELETRONICA87 “Terminal de video controlado por microprocessadorVariando o «firmware» que controla o microprocessador do terminal (a), pode-se salisfazer uma grande variedade de aplicagdes. ‘0 terminal pode apresentar graficos ou caracteres, incluindo 08 alta fumericos e caracteres japoneses. O diagrama de blocos (b), mostra o uso do microprocessador PFL-16A. A meméria de reno- \vacao armazena os dados que o controle do tubo Ié, para que sejam apresentados na tela. processador. A figura mostra o terminal de video JK-435 (a), baseado em microprocessadores, assim como 0 diagrama de blocos de seus elementos (b). A CPU é um microprocessador PFL-16A, feita peta Panafacom Ltda. Ela aceita dados vindos do teclado, através do “interface”, ou vindos, digamos, de um computa- dor remoto, através de um modem e de um “interfa- ce" de comunicagoes. capaz de processar os dados em elementos de.11 bits, para apresentagdo no video, ou em se- qUéncias de bits, que nao sdo apresentadas. Agin- do dessa forma, o microprocessador age sob a orien- tag&o do programa armazenado em uma memoria ROM. Qualquer dado processado, que necessite ar- mazenagem temporaria, é mantido na memoria RAM. Por fim, o microprocessador transfere os di dos de 11 bits para a meméria de renovagdo, que & também uma memoria RAM. Eles ficam ai, enquan- to sao lidos repetidamente para serem projetados no tubo de raios catédicos. Para inverter 0 processo, e ler 0 contetdo do “display”, o microprocessador apanha os dados da meméria de renovagao e os processa novamente, sob a direcdo da ROM, para impressdo, armazena- gem ou transmissao. © microprocessador PFL-16A possue palavras de 16 bits, um ciclo basico de instrugdo de 3 us, 33 instrug6es basicas, cinco registros aritméticos dois registros de indexacao, assim como trés ni veis de interrupgao. Além disso, ele pode controlar 256 entradas e saidas. Como se vé, ele opera como um minicomputador; mas, as razoes mais espec! cas para se preferir esse componente, em relagao a outros, sao: * Aversatilidade de seu sistema de enderegamen- ‘S8NOVA ELETRONICA, to, que inclue enderegamento direto, indireto e re: lativo, assim como um modificador de indexagao. Tal versatilidade economiza muitos passos de pro- grama, reduzindo, assim os requisitos para a ROM As instrugdes, que podem manipular dados em bits, bytes ou palavras, poupando mais espago na memoria ROM. + As palavras de 16 bits, que so melhores que as de 4 0u 8 bits, na manipulagao dos elementos de 11 bits para o “display” * A programagao e o “debugging” sao simples, porque uma instrugéo corresponde a uma palavra. ‘A meméria ROM, que contém o programa, pode armazenar qualquer coisa, entre 1024 e 8192 pala vras, dependendo dos requisitos do sistema. A me- méria RAM pode guardar qualquer coisa, entre 256 ¢ 4096 palavras. ‘Apesar da velocidade do PFL-16A, 0 retrago na tela é relativamente lento; no entanto, as imagens nao tremem, pois 0 fésforo que reveste a tela € 0 P39, que pode reter uma imagem por 200 ms. © que pode ser visto na tela © tubo de raios catédicos de alta resolugao, de 14 polegadas, pode apresentar 24 ou 25 linhas de 80 caracteres. Cada elemento de-11 bits para 0 “dis- play” 6 composto por 8 bits de dados, 1 para prote- G40 da memoria, 1 para 0 cursor e 1 para designa- Gao de grafico. O total de 128 caracteres inclue os alfanuméricos, pontuagao e os caracteres kataka- na, japoneses. Pode-se construir, também, peque- nos graficos, na tela. Os dados de controle, que nao sao apresenta- dos, controlam a imagem ou campo que se seguira Aquele que é mostrado na tela. Alem dos caracteres alfanuméricos e dos kana, © teclado contém 16 teclas de fungao de programa, ‘Quantas vezes voce nao precisou incluindo insergao de caracteres, eliminagao de ca- deuma fonte de 5V-1A? racteres e transmissao de dados. O modem, que li- ga 0 tubo de raios catédicos ao computador cen- tral, vem em duas versdes: um sistema assincrono, com velocidades de 110, 220, 300, 600 e 1200 bits por segundo, e um sistema sincrono, om velocida- des de 2400, 4800 e 9600 bis. Pode-se, ainda, ligar uma impressora e um sis- tema de disco, ao PFL-16A, opcionalmente. A transferéncia de dados para e das unidades periféricas é totalmente controlada por “firmware”, ou seja, 0 programa armazenado na ROM. O “firm’ ware” também controla grande parte do tubo, tal como protecao de campo, apagamento de campo, controle do campo numérico, insercéo e apaga- mento de caracteres, margens e apagamento. O ter- minal pode ser conectado de forma a atender ao procedimento de controle de transmissao do com- putador central. Se este estiver equipado com “‘soft- E & Justamente isto que nds temos para Simples, apenas um Cl com compensa 80 de temperatura e limitacao de cor: rente internamente, o que garante a qua idade do aparelho. De montagem facil, acompanha caixa modular, resultando uma fonte de pe: {quenas dimensbes e resistente. Monte, use e abuse de sua fonte. KIT’s NOVA ELETRONICA Para amadores e profissionais. ware” para outros terminais de video, este terminal pode ser acoplado a ele, com pequenas modifica- i: Ses no seu proprio “software”. A VENDA: Em resumo, o terminal JK-435 minimiza o papel do “hardware” enquanto faz maximo provelto de NA FILGRES sua programabilidade. E REPRESENTANTES © ~ copyright Etectrenics international A ALFATRONIC Zz SEMICONDUTORES EM GERAL CIRCUITOS INTEGRADOS National MICROPROCESSADORES INTERRUPTORES DE ALAVANCA BOTOES MINIATURA, THUMBWHEELS DE ALTA QUALIDADE MONTADOS NO BRASIL INTERRUPTORES Be AA IE INE romnncnicos REED SWITCHES. ALFATRONIC- IMP. EXP REPR. LTDA ~ Av. Reboucas, 1498 — So Paulo— CEP 05402 TELS. PBX 282-0915 — 280-3520 280-3526 — Telex (011) 24317 CURSO DE LINGUAGENS DE PROGRAMACAO 10."LICAO ASCAR A linguagem PASCAL é provavelmente aquela cujo uso mais cresceu nos dltimos anos. O fato de uma linguagem se im- por, atualmente, quando ja existe uma inércia consideravel, de- corrente da utilizagado das linguagens “classicas” (FORTRAN, COBOL) é um atestado indiscutivel de qualidade. GERALDO COEN Alias, 0 usuario de micro- computadores é, de certa forma, Privilegiado, pois, pelo fato do “software” para essa area ser re- cente, ele incorpora toda a expe- riénoia acumulada nos maxi e mi- nicomputadores. Por outro lado, ainda nao exis. tem os problemas da compatibi- lidade e da conversao, fantas- mas que impedem a evolugéo para linguagens e técnicas de Programagao mais recentes. Ja est&o aparecendo compi- ladores PASCAL para_micro- computadores, como o PASCAL UCSD, para 8080, LSI-11 @ 280. O “software” basico desenvolvido para 0 Z80 baseia-se diretamen- te no PASCAL. Historico A linguagem PASCAL ja incor- pora as idéias basicas de boa Programacao, vindas do ALGOL 60, das pesquisas subsequentes e de toda a linha de pensamento que se costuma classificar co- mo “programacao estruturada”. Foi desenvolvida por N. Wirth, que desenvolveu antes 0 PL36 linguagem de nivel intermedia- rio, 0 ALGOL W, uma variante do ALGOL 60, A referéncia basica para lin- guagem é a publicagdo “PASCAL User Manual and Report”, de K. Jensen e N. Wirth, Springer Ve a TS EI rogram inflation (output): writein(t wti02.03) until tn eng. 7 0U00UUBBU0e +00 449000000008 +00 1122504 30000002 .00 113107960 10000e +00 17402551730700e su0 1150073035 18496 eu0 10u570147647¢e 400 12718146 1798320 s00 Veseaoyz 124200 +00 119671513572908400 Bocvoveune 1,vs00000000000 +00 41 166400000000e +00 112597 120000006 +00 11360488960000e 400 314093280768000400 11546874 32290a0 300 12213820260779—.00, 176509302 102828 +00 11999004627 1040 +00 211568920997273e +00 1, 1000000000006 400 1,2 10000000000e +00 153 10000000008 +00 114641000000000 +00 176105 100000006 +00 11771561000U008 +00 119au7171000008 s00 1435888 100008 +00, 579476910008 +00 93742460 100e +00 ————— NOVAELETRONICAS1 lag 1974. A linguagem foi desenvolvi- program da como proposta de evolucao do ALGOL 60, em uma orienta: “ (gdo bastante diferente daquela Gacana) que acabou resultando no ALGOL 68 (ver a proxima lig&o), cami: nhando mais no sentido da sim- plicidade. N. Wirth define dois objeti- Gi ee vos para a linguagem: primeiro, et) rent incee| —— tornar disponivel uma lingua . gem adequada ao ensino da pro- hs gramagao, como disciplina sis- tematica, baseada em certos am 1 conceitos fundamentais, clara e identif On omar 1 naturalmente refletidos pela lin- © guagem. Segundo, desenvolver EEE Oey RO i g te ELETRONICO ¥ — [seer @)—[oes] — io : /— Ela recieee * i —oO— Zum circuito simples, felt de montar ideal para quem esta comecando agora, mas que 0 técnico experimentado vaite ymbem encontrar varias aplicas ett ROCEDUNE)--efidentiti Portrecutedcesupreordanten (ae 1} ‘tiizando 0 NESSS ( yAS5S), fomecd§e (eae) [ow] [oman LG fe ene Yeteitos sonoros que imitam diversos ti: Boone gessers, ov ainda scopiaos af outros circuitos iguais aele ou circuitose fecw) stereos} ‘modificadores de timbre, na obtengao% Fe efeitos sonoros mais complexos. = orreuito de tc ontencimentoe utlza Cress que enconraapleagoes om tome | implementagées da linguagem, certo tipe. Os tipos por basicos Sorizadotes, ovciladores de precisa, | que sejam confiaveis e eficie- sdo: légico, inteiro, carater © docradores de pulsos, moduladores 6; entes. real. Existe ainda o conjunto de Frsrios outros sistemas onde hala a ne AD deleteest ts Na figura 1, temos um exem- valores escalares, que, em PAS- Soesslaade de a roi x & CAL, € um tipo de dado. Os tipos ¥Monte, e divirta-sex| plo de um programa em PASCAL, ¥descobrindo as possibi-| We calcula o fator de desvalor de dados podem ser estrutura: | Scso de uma moeda, as taxes JOS em matrizes, registros, con- Flidades que este circuitoy | 7°39 por cento. juntos ou arquivos. %the da nas experiéncias® y ‘Adefinifodet Pa es som. % | Descricdo funcional eaipate nee Tl ¥com o som. & ST SaSoaL actende o ALGOL CAL acompanha as teorias de ti KIT’s NOVA ELETRONICA%| 60, principalmente nos disposi- PS abstratos, & Para amadores e profissionais. tivos de estruturacdo de dados. A instrugao basica é a atri- Um programa em PASCAL in- buigao do valor de uma expres: clue descrigao das agées aexe- S40 2 uma variavel. As expres- Cutar e descriggo dos dados a ses em PASCAL podem ter ope raaaipular. As agoes S80 deserl- ‘adores aritméticos, logicos, de tas por instrugdes © 05 dados, conjuntoe de comparagso. por valores de variaveis, que de- A outra instrugao que permi- vem ser declaradas no inicio do te a elaboragéo de programas programa. Toda variavel deve ser estruturados é a cnamada subro- declarada como sendo de um tina (“procedure”). A execucao * * * \ =) venpa: = NA FILCRES £ E REPRESENTANTES Flopepnninpiocinsicoeos 3 penanebebeek ‘Deaaraa prines (output) conat wdlencth = 59; {1molomentation dependent} maxbit = 58 : div wolengtn div 2} acral 0..¥] of ant af O..maxbie: (s ord,bit tinteger Sik.t scot integer: hacia (initinlszel fort i= 0 $06 do hecin sievelt] t= [0. sievel O} s+ sieve(o] ~ { nextabst i= tr empty te empty + boolean: with next do Eemeat { find next orime } bile pot(bit ia sievelword) ) dg bit primes(word) := primes(word] + [bit ci 2epit + 1 dots bits ke while kee do felininatel begin sievelk) := stevelk] ~ (J): kote k + worde2; fie j tet bile Jomaxbit do hegin kt kets J t= $/- wdlength ead ead: Sf sSevelword)=[} thea begin. ernty t= true: bit : ead while empty and (wordew) da begin word := word+t: empty := savelword) ={} end until empty: (ends with) RUA LOEFGREN, 1031 - FONES, 70.0640 CAA POSTAL, Graney it}; orimes(t] taword i= 0; S.A - INDUSTRIA E COMERCIO ncial de instrugdes @ es- pecificada pela instrugéo com- posta. A execugao condicional 6 especificada pela instrugao if ..ent&o) ou pela instrucao ca- se. A execugao repetitiva pode ser determinada pelas instru- 62s repeat, while ou for. A linguagem PASCAL tem ‘seus programas estruturados em blocos. Na figura 2 vemos um dia- grama de sintaxe, dando a defi- Gao do conceito programa e blo- ‘coem PASCAL. Na figura 3, um programa mais complexo mostra bem a estruturagéo do programa e a poténcia da linguagem. E um pro- grama que gera os numeros pri- mos de 3 até 10.000, pelo méto- do do crivo de Eratéstenes. Entre as linguagens de pro- gramag&o mais recentes (AL- GOL 68, PASCAL, CLU, PAS- CAL é a que tem uma das maio- res chances de se impor como uma ferramenta de qualidade. E possivel que venha a se tornar um padrao para microcomputa- res. t= 1) end: BNC, UHF,N, SMA, _ HF, AUDIO, JACKS, LC,MULTI-PINOS, ISOLADORES E PASSANTES. _ ESTUDAMOS PLA| NOS DE NACIO- NALIZACAO E DESENVOLVEMOS 5 ANOS DE XPERIENCIA 0671 = 71.5847 - 71.5004 - TELEGR. “WHINNER - SAO PAULO 1895 - CODIGO 0190 - CEP o4040 CURSO DE SEMICONDUTORES 9 LIGAO No numero anterior de nossa re- vista, na 8.7 ligdo do curso de semi- condutores, tivemos um breve inter- valo com a apresentagdao e sugestao de algumas experiéncias praticas usando diodos de jungao comuns e zeners. Vamos agora retomar 0 nosso aprendizado teorico, dando continui- dade ao capitulo IV do curso (Diodos para aplicag6es especiais) com o es- tudo de mais um importante disposi- tivo semicondutor: o varactor ou va- ricap. Quando um diodo de jungao PN @ polarizado reversamente, os portadores majoritarios sao mpulsionados para fora da jun cao e uma area de deplexao rela tivamente grande € formada. Quando 0 diodo for submetido a uma variagao na tensao reverse de polarizagao, a largura ou es pessura desta area também ira variar. Se a tensao reversa aumen taem valor, a regido de deplexao torna-se maior. Quando a tensa diminui, a regiao de deplexao também decresce. Sua atuacao se da como um isolador, uma vez que forma uma area na qual nenhuma conducao pode acon. tecer. Também separa efetiva- mente, as secdes N e P do diodo do mesmo modo que um dielé- trico separa as duas placas de um capacitor. De fato, 0 diodo de juncao inteiro € basicamente um pequeno capacitor eletroni- co que varia sua capacitancia com a variacao do tamanho de sua area de deplexao. Os diodos comuns possuem apenas uma pequena capacitan: cia interna na jungao e na maioria dos casos esta capacitancia & muito pequena para ser utilizada com eficacia. Diodos especial- mente construidos de modo que tenham uma capacitancia inter- na apreciavel, s0 usados do mesmo modo que capacitores comuns em circuitos eletroni cos, Estes diodos especiais sao comumente chamados de dio- dos varactores, simplesmente varactores ou ainda varicaps. Caracteristicas Elétricas O varactor geralmente opera com uma tensao de polarizagéo menor que 0 valor de sua tenséo reversa de ruptura (zener). Quan: do a tensao reversa @ aumenta- da, a regiao de deplexao dentro do dispositivo se alarga e, por. tanto, atua como um dielétrico maior entre as secoes P € N do diodo. Uma vez que o valor de qualquer capacitor varia inversa mente com a espessura do die letrico entre suas placas, a capa citancia do diodo de juncao di minui com o acréscimo da ten- 840 inversa. Isto significa que uma diminuigao na tensao de O Diodo Varactor ou Varicap polarizagao ira causar um dorés: cimo na capacitancia interna da jungao do varactor. A capacitan: cia do diodo varia, portanto, in- versamente com a tensao de po: larizagao reversa a ela aplicada Entretanto, esta variagao nao se da de modo linear e, em conse- qiancia, no @ inversamente proporcional a tensao de polari zagao reversa. Esta variagdo nao- linear que ocorre no varactor & mostrada na figura 1-9. Observe que a capacitancia cai rapida mente de um valor maximo de aproximadamente 40 picofarads, enquanto o valor da tens4o de polarizacao @ aumentado partin: do de zero volts. No entanto, os niveis de capacitancia caem a aproximadamente 5 picofarads quando a tensao se aproxima de 60 volts. Embora nao seja mos- trado na figura 1-9, a capacitan: cia do diodo se eleva acima de 40 picofarads, se ele for polariza do diretamente, e continua a su- bir se a tensao direta for aumen: tada. Entretanto, logo é atingido um ponto, no qual a barreira de potencial € ultrapassada (0,6 ou NOVA ELETRONICA9S ee smowctiniede 35 Seoome 5 FIGURA 1-9 120 2 3a IGURAI=9 0 0,7 volts para os diodos de sili cio} eo diodo comega a conduzir uma alta corrente direta. Esta corrente torna o diodo menos Util como capacitor e, consequen- temente, a operacao na regiao de condugao direta deve ser evi- tada. A capacitancia interna do va- ractor deve aumentar ou dim nuir ligeiramente com a eleva: ao ou diminuigao da tempera- tura. Portanto, os fabricantes destes dispositivos geralmente apresentam uma faixa de valo- res de capacitancia, para diver sas temperaturas de operacao. Por exemplo, a curva da figura 1.9 foi obtida & temperatura am: biente de 25°C. A variagao de ca pacitancia que pode ser espera da para uma variag&o correspon: dente na temperatura, € normal mente expressa como um coe ciente de capacitancia-tempera- tura (TC¢). 0 TCg é expresso em porcentagem de variacao de ca- pacitancia por grau centigrado Eficiéncia de Operacdo ‘A eficiéncia relativa de um capacitor @ explicitada como a relacdo da energia nele acumu- lada, para a energia realmente usada ou dissipada pelo disposi tivo. Esta relagéo é denominada fator de qualidade ou Q do capa: citor e pode ser determinada di vidindo-se a reatancia capacitiva X¢ do capacitor pela sua resis: tencia serie Rg. Entretanto, X¢ varia com a frequéncia e 0 Q ira, portanto, variar com a frequen- cia. Uma vez que Xg = TT 1C, 0 Q pode ser expresso em térmos ‘9ONOVA ELETRONICA matematicos mais especificos como: Q=zarlors 0 diodo varactor tem uma ca pacitancia interna e, com rela ea0 a um sinal alternado, ter também uma resistencia inter na, Esta se deve resistividade do material semicondutor e mes mo que 0 dispositivo esteja re versamente polarizado e blo queie a corrente continua, este resistencia interna é vista por si nais alternados que passam atra ves dele devido a sua capacitan cia. Esta resisténcia aparece co: mo uma pequena resisténcia em série com 0 diodo. Isto significa que os varactores tem um Q mensuravel, como os capacito res comuns. De fato, a maioria dos varactores tem um Q muito alto. ‘A equacao apresentada ante- riormente, mostra que 0 Q de qualquer capacitor diminui quan do a frequéncia, capacitancia ou resistencia série aumenta. Por- tanto, 0 Q de um varactor deve ser especificado para condicoes particulares de funcionamento, se é fornecida uma indicagao ex pressiva da eficiéncia do diodo. Uma vez que a capacitancia de um varactor varia inversamente com a tensao reversa, 0 Q do dispositivo aumenta com a ele vacao desta tensdo. O maximo Q € obtido, portando antes da ten- sao de ruptura ser atingida. Mui tas vezes os fabricantes forne cem graficos que indicam os va lores de Q, bem como da capaci tancia, numa larga faixa de ten i SE 7 s6es de polarizacao reversa. Em outros casos, os fabricantes simplesmente indicaréo 0 Q de um dispositivo a uma frequéncia especifica (frequentemente 50 megahertz) ¢ a determinada ten: sao de polarizacao. Quando for comparar valores de Q, de diver- sos varactores, lembre-se que devem ser consideradas as con- digdes especificas de operagao. Se um varactor esta sujeito a uma frequéncia suficientemente alta, 0 Q do dispositivo pode ser reduzido ao valor 1. A frequéncia na qual este ponto ocorre, @ co mumente referida como freqiién- cia de corte fog. Esta trequén- cia de corte pode ser determina: da para diferentes valores de Ce Rg, usando a sequinte equacao: fo a Os fornecedores de diodos va ractores frequentemente espe- cificarao a maxima corrente de fuga Ig do dispositivo, sendo que esta corrente podera afetar seriamente o seu Q e a maneira na qual ele opera em varios cir cuitos. Esta corrente de fuga é, em geral, extremamente peque: na (na faixa de microamperes). Se 0 objetivo for o de obter um alto Q, a corrente de fuga devera ser muito baixa. Por esta razao a maioria dos diodos varactores sao feitos de silicio, embora al- gumas unidades que sao proje: tadas para trabalhar em frequen: cias de micro-ondas sejam fei tas de arseneto de galio. Construgao Os diodos varactores 880 pro- jetados para algumas aplica- goes especificas. S40 encontra dos em varios tamanhos e for- matos, com diversos valores de corrente, poténcia e tensao. Es tes diodos podem ter capacitan- cias na faixa de 1 picofarad até uma ou duas centenas de pico- farads. Ha os de baixa poténcia, para uso geral, muito parecidos com os diodos de jungao PN co- muns, ja estudados. Estas uni- dades de baixa poténcia 840, ge- raimente, para algumas cente- nas de miliwatts e encapsuladas em vidro, com terminais axiais. Outros tipos so oferecidos pa- ra poténcias maiores (25 a 35 —————————————————————

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