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também i 'S questOes em SEN (1980, 1985a), onde tam ob sqade de forma da capacidad e ‘0 alternativa de bem-estar na forma da cap nvol e dese! ter funcionamentos [functionings] valiosos, Essa abordagem, que “ ‘déias examinadas anteriormente por syrin (1776, 1790) & = ae 1875, 1883), e antes ainda por Atistoteles (sobre este shim, ver 1986c),encerra varios problemas de mensuragao e ponderagid, ee Cels mas nao insohiveis (ver N, 1985b). Esse modo de concer cst 8 ‘ar tem implicagdes significativas nao 86 para a economia do a de, divi também para a avaliagdo de padres de vida, pobreza, rT aan $0eS sexuais © justia social (ver SEN, 1980a, 1982a, 183d, aiscuss0es 1985b, 1985c, 1985t, 1986e; ver também sey’ etal, 1987, com a e Bommel Keith Hart, Geoffrey Hawthorn, Ravi Kanbur, John Muellbau Williams), spauM go dif bem 62Portanto, pode-se dizer que, como a afirmagio de que a Utilidade € a tinica fonte de valor fundamenta-se alegadamente ha identificagado de utilidade com o bem-estar da pessoa, ela Pode ser criticada porque: 1. 0 bem-estar nao é a tinica coisa valiosa; 2. a utilidade nao representa adequadamente o bem-es Na medida em que estamos preocupados com as realiza- Ges da pessoa, ao fazer 0 juizo ético, a realizagao de utilidade Pode muito bem ser parcial, inadequada e desorientadora."” REALIZACOES, LIBERDADE E DIREITOS Ha ainda a questéio — em certo sentido, mals basica — de Se € ou nfio melhor conceber a vantagem de uma pessoa em ter Mos do que ela realiza. Essa questdo surge quando se avaliam tanto 0 bem-estar como a condigdo de agente. Pode se dizer que a vantagem pode ser mais bem. representada pela liberd de que a pessoa tem, € nao (pelo menos, nao inteiramente) pelo iza — em termos de bem-estar ou de sua con- om base nessa liberdade. Esse tipo de consi- considerei explicitamente aqui a interpretagiio de utilidade em termos de escolha, Essa abordagem é dificil de usar no que respeita as com- ragSes interpessoais de utilidade, pois uma pessoa nao se v almente dian- ‘eda escotha de tornar-se outra pessoa. E possivel ampliar a estrutura da es- Colha para comparagdes interpessoais (como habilmente fizeram VICKK 1945, © HARSANYI, 1955), apresentando escolhas hipotéticas entre tornar-se luma pessoa ou outra, Mas a compreensibilidade e relevaneia dessas escolhas extremamente contr Jo nem um pouco claras. Ademais, jas aos fatos nao Como a interpretag’io de escolha deve ao menos em parte depender da moti- 4¢d0 que norteia essa escolha, nao esta claro que exista uma tradugio ime- iata © facil de escolha — independentemente da motivacio subjacente — Para bem-estar. Ver também a nota de rodapé 15, p. 60. 63deragdo nos conduziré em diregio aos direitos, liber oportunidades reais. Se na ponderagao ética vantagens a pessoa forem julgadas — pelo menos parcialmente — aad base em consideragées ligadas & liberdade, ent&éo nao mer ‘ mente 0 utilitarismo e 0 “welfarismo”, mas também varias OU . a realiza- tras abordagens que se concentram exclusivamente na real G40, terdio de ser rejeitados,'* Na literatura ética, as teorias mor: fundamentadas ¢™ direitos so bem antigas; de fato, utilitaristas como Jeremy Be tham muito se empenharam em Tejeité-las, depreciando as vA rias doutrinas como “simples bobagem”, “alarido no papel “disparate retorico, retérica em pernas de pau”.” Entretantoy (18) Modos diferentes de avaliar a vantagem de uma pes afetam a natureza de nossa avaliagdo da desigualdade e injustiga. Vari ‘ Tes (Como WEALE, 1978; Rak, 1981; risuKIN, 1983; Walzer, 1983) eee de modo veemente concepgies miiltiplas de igualdade. Esse € a oe 4 Freaas ane de nota, Por outro lado, a Fonte da pluralidade da igual “to freqiiéncia nao reside na natureza da propria igualdade, mas no one vantagem de uma pessoa, Se as vantagens forem vistas de formas difert esma (ambém deve ser vista de forma diferente a avaliacdo da igualdade. A eae Pluralidade se aplicaria a outros conceitos “derivados” que se Aan fal, — de modo exclusivo ou inch oa oe € to sujeito a miltiplas al 8 inexisténcia de outro estado exequive pende totalmente do conceito escolhido de vantae™ i a signcia coine! Se iauala vantagem a uiidade, a eficincia CO 4 otimalidade de Pareto, Alter: Se a esséncia da eficiéneia tanto qui soa também jos auto- am vo — na concepe nesse aspecto 0 conceito de “eficiéncia” $0es quanto 0 de igualdade, poi Vantajoso para todos dey Quando, por exemplo, com ando-se a concepgio de vag fanto a esséncia da igualdade. Obv ode ef 4 concepedo de vantagem nao preci: 4 assuumir uma forma escalar; ela Ps ir um coneebida como um vetor ou um conjunto de elementos ¢ pode inte mike “pluratidade constitutiva” tanto quanto interpretagdes competitivame” Uiplas. Essas questies so examinadas em stn (1980, 19852, 1985). (19) Para a discusstio de Bentham sobre moral e direitos na HARRISON (1983, capitulo 1v). Marx (1843) menosprezou tanto quant altou# tham “os chamados direitos do homem”, porém ao mesmo tempo Fess mportincia da perspectiva da liberdade positiva em geral ( iat ap 1875; MARX & ENGE ‘S, 1845-46). Parte do contraste reside na énfase 4 vet or 64nao foi tao facil livrar-se das teorias baseadas em direitos e, apesar do longo predominio do utilitarismo na ética, elas foram Vigorosamente revividas, de diferentes modos, por autores Co- NO KANGER (1957, 1985), RAWLS (1971), NOZICK (1974), DWORKIN 1978), Mackie ( 1978), entre outros.” : .__“M economia recorre-se com freqiiéncia ao conceito de direitos e, de fato, os conceitos econdmicos basicos de dotagao, toca, contrato etc. encerram, todos, varios tipos de direitos. orém, na tradigdo utilitarista, esses direitos foram vistos como “endo inteiramente instrumenta para a obtengio de outros "S, em particular utilidades, Nao se atribui nenhuma impor- Ncia intrinseca a existéncia ou fruicdo de direitos, ¢ estes tem ido avaliados segundo sua capacidade de obter boas conse- Gencias, entre as quais nao figura 0 gozo de direitos. Essa tradicdo especifica foi levada para a fase pods-utilita- da economia do bem-estar, concentrada na otimalidade de “eto € na eficiéncia. Isso nao surpreende, pois a rejeigao a itribuicao de importincia intrinseca aos direitos provém do Welfarismo” em geral e niio do utilitarismo per se (isto é, a cae Tacteristica especifica do ranking pela soma [sum-ranking] nao © Particularmente crucial na rejeigiio do calculo ético baseado NOS direitos). E justo dizer que a concepgiio de que os direitos Nao podem ser intrinsecamente importantes esta razoavelmen- a arraigada na tradig’o econdmica hoje estabelecida, € isso se Marx ao papel iti di stentagiio do que freqiiente- mente se a aa Politico na criagio is se Se uid a phee Sideram “direitos humanos fundamentais”. I Pria filosofia moral de Marx incorporou intensamente 0 que se denominow Stica da liberdade” (BRENKERT, 1983). Para diferentes aspectos da complexa abordagem de Marx sobre os direitos e a liberdade, ver BOSE (1975), COHEN 978), BUCTIANAN (1982), roca (1982), LUKES (1985), ELS in (1986). : breo teas WALDRON (1984) fornece uma proveitosa coletd ea aes aa coe puntata com uma introdugaio. eaeinrecedora: : oa cota ) © GAUTHIER (1986). Sobre assuntos afins, ver A : 21 183, ARCHIBALD & DONALDSow (1979), perrir (1980), DASGUPTA (1982b, 986) © WIGGINS (1985), ta Si Tista 65deve em parte & influéncia do utilitarismo (e eapecificamen 3 do “welfarismo”, como parte desse pacote), mas também a Fi ta de interesse que a economia do bem-estar tem demonstra por qualquer tipo de teoria ética complexa. ee atte A concentragio no que se denominou, no primeiro ea! a lo, o aspecto da “engenharia” na economia tendeu a andar a is a lado com a adogdo de uma vi oO muito restrita da éti oa. HO é Se dizer que 0 critério utilitarista também o da eficiéncla Pareto foram atrativos es pecialmente por nao exigirem ee da imaginaco ética do economista convencional.” Embora a €conomista questionador como John HICKs (1959) pos ace mar que a defesa cla: da “liberdade econdmica” foi a a de justificé-ta com Base na “eficiéncia econdmica”, que peti cia “nao mais do que um apoio secundario” a liberdade, eay ifi- que Hicks certamente seja convincente ao questionar a u ty Cativa por “esquecermos, tdo completamente quanto a etre de nés esqueceu, 0 outro lado do argumento” (p. 138), dec va GGes desse teor raramente foram feitas, e ainda mais raramen™ di- levadas avante.” Nao se pode duvid: eitos e da liberd: na abord: ar de que a questao a : terrogaca lade crava um importante ponto de inter ili a ‘agem geral do “welfarismo” (incluindo, inter 4 (21) De fato, a corre ‘deta A a desconside ‘nte dominante da economia tende a dese até mesmo “aitaristfO> aS Verses mais complexas e refinadas do proprio peer siene Bor exemplo as que encerram “telagdes indiretas” (ver, por &* LEES. SIDGWICK, 1874; HARE, 1981: HAMMOND, 1982; HARSANYI, 1982; soos . 1982; Raz, 1986), concentranddo-se nas Verses mais simples (mais ead (22) Entretanto, a Perspectiva da liberdade e dos direitos recta ie Gao de te6ricos influenciados Por vis6es libertarias, como por exemple? Ce (1960), Nozick (1974), FRIEDMAN & FRIEDMAN (1980) © BUCHANAN qT 1986); ver também BUCHANAN & TULLOCK (1962), USHER (1981)s iol ie (1983), SUGDEN (1985), Embora a abordagem libertéria da liberdade ©, reitos seja, a meu ver, arbity iamente limitada (como demonstt ab s 1983a, 1985), niio se pode egar que os escrtos libertérios e com alins foram uma substancia influénca eviativa na cesnomnia¢ um dere Portante & ortodoxia utilitarista, Outro grupo dedicado a reviver © miu elo papel dos direitos e da liberdade compée-se de autores que com! aN 66Utilitarismo e a otimalidade de Pareto).”’ Essa questo ser, de fato, €xaminada com certa profundidade no terceiro capitulo. AUTO-INTERESSE E ECONOMIA DO BEM-ESTAR Neste capitulo, concentrei-me até agora no en ipobreci- — Mento da economia do bem-estar como conseqiléncia-do-cres~ Gute distanciamento entre ética e economia e particularmente “A inad quagio dos critérios avaliatérios empregados em > hi » €M especial na moderna economia do bem-estar._ Mas iniciei este capitulo referindo-me a assimetria direcional que foi arbitr ‘ariamente imposta entre a economia preditiva € a eco- Tomia do bem-estar, com a primeira sendo levada em conta na S*gunda, Porém sem nenhuma influéncia vinda da diregao Pesta. Se, contudo, 0 comportamento real dos seres humanos ee Part a teoria da escolha social, por exemplo, SEN (1970a, 1970c, 1976c, 19832), NG (197] ), BATRA & PATTANAIK (1972), PEACOCK & ROWLEY (1972), NOZICK (1973, 1974), weennotz. (1974, 1980), GipparD (1974), BLAU (1975), FINE 15) sto. (1975), cammnti, (1976), FARRELL (1976), KELLY (1976a, ee 1978), aLbRicH (1977), BREYER (1977), PERELLI-MINETH (1977), FER~ ToalN 198), kay (1978), stevens de rostex (1978), suzUMURA (1978, 1980, £238): austen. sya (1975, 1982), MUELLER (1979), BARNES (1980), BREYER FARDNER (1980), BREYER GIGLIOTTI (1980), FOUNTAIN (1980). GARDNER us )» GREEN (1980), McLEAN (1980), WEALE (1980), GAERTNER & xROGER (i981, 1983), GARDENFORS (1981), HAMMOND (1981, 1982, 1985), SCHWARTZ (1981, 1986), sucpen ( 1981, 1985), evi (1982, 1985), wRIGLEswoRTH (1982, ee CHAPMAN (1983), KROGER & GAERTNER (1983), Bast (1984) ona hy, 85, 1986), KELSEY (1985), SCHOTTER (1985), BARRY (1986), ELSTER ( fs for AN® (1986), mackre: (1986), wenstER (1986). WRIG eC! UM guia esclarecedor da literatura, além de dar suas préprias con- Uribuigdes, Pa (23) Examined esse aspecto do problema em SEN (1970a, ede b). ara defesas do “welfarismo”, ver HARSANYI (1976), HARE (1981), No (1981), mneEes (1989) Argumentos ¢ contra-argumentos podem ser encontrados em SMART & WiLitams (1973) e sun & WILLIAMS (1982). Ver também RILEY 1986) @ ROEMER (1986a, b). 67€ afetado por consideragées éticas (¢ influenciar a conduta ve mana 6, afinal de contas, um aspecto essencial da ética), oe claramente se deve permitir que consideragdes da economia 1 bem-estar tenham algum impacto sobre o comportamento td € que, portanto, também sejam relevantes para a economia pre a ditiva. De fato, seria um grande absurdo dedicar muita atenga' a0 tema da ética se efetivamente consideracées éticas NUNC afetassem © comportamento real das pessoas. I A sensagiio de invulnerabilidade a ética que parece mear a economia preditiva surge em parte da alegada forga a hipotese de que 0 comportamento humano, pelo menos “a quest6es econdmicas, pode ser satisfatoriamente previsto ca r base na maximizagio do auto-interesse. Uma parte substan do primeiro capitulo foi dedicada a questionar essa ae comportamento. Agora chegou a hora de relacionar aquela ce Cussao sobre 0 comportamento real (e 0 conceito subjacent’ racionalidade usado como intermediério) A presente discuss ‘I sobre os fundamentos éticos da economia do bem-estar. E ee perceber que se Consideragdes da economia do bem-estar i 0 tam o comportamento real, ent&io a natureza da economla jes- bem-estar aceitavel deve ser de enorme importancia para @ crigdo, explicagao e previsio de ocorréncias econdmicas. lie De fato, se a eficiéncia econémica (no sentido da ont dade de Pareto) fosse 0 tinico critério para a avaliagdo ae le Ca, & Se as varias condigdes (como por exemplo a ase externalidades) impostas pelo chamado “Teorema Funda da Economia do Bem-Estar” Vigorassem, nao haveria ¢™ ey nenhum argumento da economi seu Comportar-se a nao ser do m 5 Proprio intere: ia do bem-estar para uma a odo exigido para maxima gs Um comportamento assim por parte oe realmente produziria a otimalidade de Pareto, € a ‘eta qualquer pessoa de afastar-se da maximizacio do ato at Se, Se Viesse a produzir algum efeito, seria apenas 0 de araad a obtengiio da “eficiéncia €condmica”, ou seja, da oinmall 68de Pareto, Portanto, se a economia do bem-estar fosse de fato €ncerrada nesse compartimento extremamente exfguo, € Se as Suposigées estruturais fossem validas (inclusive a exclusao das interdependéncias alheias ao mercado), nao haveria verdadei- Tamente nenhum argumento da economia do bem-estar contra © Comportamento auto-interessado. Assim, dadas as suposigoes struturais, 0 formato unilateral da relagio entre a economra Preditiva € a economia do bem-estar, que pode ser visto na tra- digdio €conémica dominante, é inteiramente sustentivel contan- £0 que a economia do bem-estar fique confinada ao reduzido Compartimento que proclama a adequagio da otimalidade de Pareto} Quando esse reduzido compartimento for explodido ao Se trazer para ele consideragées éticas mais abrangentes, a sus- tentabilidade da telacdo unilateral também deve desaparecer. Na fase seguinte do exame, pode-se indagar qual seria a Conseqiiéncia da adogio de um critério “welfa ista” mais exi- Bente, como o utilitarismo, Isso decerto seria adequado para re- Jeitar a otimalidade do comportamento auto-interessado em Muitas circunstancias. De fato, Francis Edgeworth (1881) con- cebeu o conflito de princfpios na determinagio do comporta- Mento individual como um contflito entre “egofsmo”, de um a do, © “utilitarismo”, do outro. Obviamente, é verdade que © timo Uutilitarista deve ser, inter alia, um 6timo de Pareto, e também é verdade que — nas circunstancias requeridas pelo chamado “teorema fundamental” — qualquer afastamento do COmportamento auto-interessado pode muito bem ameagar a Obtencio da otimalidade de Pareto. Mas nao é verdade que ualquer movimento que se desvie de um estado que é um 6ti- Mo de Pareto para outro ndo-6timo deva reduzir a utilidade gregada. Na verdade, com freqiiéncia isso nao acontecera. Entretanto, como j4 argumentamos, 0 “Teorema Funda- Mental da Economia do Bem-Estar” produziria uma justificati- ¥8 para © comportamento auto-interessado por parte de cada UM sea distribuigio inicial de dotagdes fosse apropriada ao ob- 69admitia cit- Jetivo de bem-estar escolhido. O esquema ctimeceere te Cunstancias nas quais agir inteiramente Ae io a Nesse caso, Se poderia ser eticamente justificado na oe ie tar nfo re- novamente, as consideragées da economia do ene onseqiiente- jeitariam o comportamento auto-interessado ‘a ines livre de Mente, a andlise da economia preditiva poderia © significado qualquer “infeccao” da economia do bem-estar. Feat bem Pratico dessa parte do “teorema fundamental po . encerrandd ser bastante limitado, por motivo: ja mencionados, ideas Bes dificuldades nas esferas da informagio, economia € a uma rém, no ambito ledrico, essa estrutura de hea que Vez possibilitou conceber os seres humanos como a sem buscam exclusivamente atender a seus pr6prios interes possam ser pressp oa ‘amos do aenpecinelle nhado Para outros mais amplos sem precipitar Sn base G40 necesséria do comportamento auto-intere: ces digdes €m argumentos da economia do bem-estar (com as nessa CON iniciais” desempenhando um papel ian Ortantiesuo imo” est ciliagio), Porém, em todos esses estdgios, o ee a cara” desempenhando um papel importante na obtengio iat an bene teristica, Enquanto 9 critério avaliatério for da aaa seja al- estar, seja ele simplesmente a otimalidade de Pare| 7 ‘dade Sum outro mais complexo (como 0 utilitarismo), a i maximi- de ocorrerem NO Comportamento real afas amentos da estar é do auto-interesse baseados na economia do bem condicionalmente eliminada, a > for rejeita No estagio Seguinte, se o proprio “welfarismo’ | pasa tides do, o “teorema fundamental” Ja nao pode garantir oreta9d0 a pendéncia Condicional do Comportamento real com I stat, 8 televancia das Consideracdes da economia do Dein este co” varios afastamentos do “welfarismo” JA mencionados nes ae com i s para rejeitar 0 Pitulo podem, todos, fornecer argumentos para rejeita portamento auto-interessado, Nesse estdgio da andlise, ps 70‘Isso ocorre de modo mais evidente quando se da impor- tncia ao “a: specto da condigio de agente” de uma pessoa. De fato, a Pr6pria pessoa pode ter motivos para empenhar-se por Objetivos outros que nao o proprio bem-estar ou interes Vidual. 0 respeito pelo aspecto da condigio de agente de outras Pessoas também pode conduzir a afastamentos semelhantes. Oo Comportamento auto-interessado dificilmente pode ser suficien- e quando a condigio de agente 6 importante por si mesma (e Mo simplesmente redutivel & busca do auto-interesse). Surge outro tipo de problema quando se adota uma con- Cepgdo de bem-estar que difere da utilidade, pois 0 “eorema fundamental” nao € facilmente traduzivel para outras manciras de aval av © bem-estar individual. Uma concepgio de bem-es lar individual nao baseada principalmente na preferéncia, mas &m algumas circunstincias “objetivas” (por exemplo, as reali- 7€G6es ligadas ao “funcionamento” [functioning achievements] de uma pessoa),™ também pode solapar a simplicidade do qua- dro da escotha auto-interessada implicito nas suposigdes de Comportamento que alicergam o “teorema fundamental”. Em- bora 4 escolha possa muito bem divergir da preferéncia, pode divergir muito mais facilmente dessas outras concepgoes de em-estar baseadas em outros aspectos que niio a preferéncia. DIREITOS E LIBERDADE A inadequagao do comportamento auto-interessado Se bém pode ser grave em abordagens éticas que dao énfase a i- (24) Ver, por exemplo, SEN (1970a, 1985a), SCANLON (1975), BROOME (1978), scuwakrz, (1982), NUSSBAUM (1986c). Ver também a literatura sobre desenvolvimento que trata dos critérios de realizagdes “objetivas” como Sa- Uisfacdo de “necessidades biisicas” (ver, por exemplo, SEN, 1973c; ADELMAN, 1975; risntow, 1978: GRANT, 1978: STREETEN & BURKI, 1978; MORRIS, 19795 CHICHILNISKY, 1980; STREETEN, 1981a, 1981b; DASGUPTA, 1982b; ANAND, 71++ Sbvio, Algu- reitos € liberdades, Esse fato pode nao ser muito ane a oi mas teorias sobre direitos, como por exemplo a i. N aaaleuet defendem o direito de uma pessoa empenhar-se i eee coisa que Ihe aprouver desde que com isso nao on caine goes deontolégicas que a impedem de interferir nas bestest legitimas de outra pessoa. O individuo é livre para at oe sem nenhum Se por seus interesses (sujeito a essas restriges), sem impedimento. Contudo, 6 de: exe «otancia preciso reconhecer que a OTe Ss direitos nao indica que seria eticamente LAs ercé-los por meio do comportamento aulorinieres eo: afous téncia de um direito Como esse serve de restrigfio para a bus! {ras pessoas no impecam esse individuo caso ele ot rail cara maximizagio de seu auto-interes je, mas isso ie De fato, para que ele realmente se empenhe por esse ce uma teoria dos direitos como a de Nozik pode ser co ypriad® | até mesmo com a afirmagiio de que é moralmente ea 0s que cada pessoa da sociedade pense em como Le ss polar 0 Outros. Portanto, se o argumento ético em favor de Bx ze seri comportamento auto-interessado tiver de ser rejeitado, i J ses 2 ‘a prioridade de: Possivel justificar essa tejei¢do com base na priorid direitos, +o. ceoull- s direitos seg! Isso ocorre mesmo quando se concebem 0s direi! ejeitat jn- Wy do 0s chamados termos “negativos” (por exemplo de ser ait” terferéncias em vez de Conceder um direito positivo odin “Ii kardndenepanval ail dado pelos Outros). De fato, valorizar a “liberdade neg! ntes 5 icdes corresponde! em vez de meramente obedecer as restrigdes corresp' 1983; BaRDHAN, 1984; § méttica das preferén “necessidades merit tragio em condigdes mini (1952), embora ele relacion m da r ir alér ‘WART, 1985). O argumento em favor oe a0 individuais e atribuir valor espe 0) ‘A conce®™ foi apresentado por Mi RAVE, ( ee de moot mas de vida remonta propria aA ands nasse o valor dessas realizagdes em 56 das nece™ Said : aly fe ot cotta ‘e utilidade, A verdadeira questio néio € arelevancia da satis! a essa que i i fio, Examinei eS Sidades bésicas, mas 0 fundamento dessa preocupagio. Exam tdo em SEN (1985a, b). 72—~ Pode ter implicagdes em favor de uma conduta em defesa Positiva dessa liberdade para outros, como por exemplo 0 de- Ver de ajudar os outros quando estes forem ameagados com a Violacio de direitos negativos.** E, naturalmente, est claro que jaiatizar a liberdade positiva (isto é, a pessoa poder fazer ou ser *St0 ou aquilo) e o dever de ajudar os outros nesse aspecto tam- ™ Poderia reforgar a importiincia de consideragdes éticas ma ecrminagio do comportamento real (ver SEN, 1980, 1985c). hs Hts moral dos direitos (especialmente os que sao valori mc Apoiados, e nao apenas respeitados na forma de restrigdes) Pode requerer afastamentos sistematicos do comportamento auto tetessado, Mesmo um movimento parcial e limitado da condu- reel nessa diregao pode abalar os pressupostos de comporta- eat que fundamentam a teoria econémica dominante.” : ra €mpobrecimento da economia relacionado a seu distan- wanento da ética afeta tanto a economia do bem-estar (restrin- oes alcance e relevancia) como a economia preditiva (en- “duecendo Seus alicerces nas suposigdes de comportamento). se retire Ultimo capitulo, tratarei com mais profundidade ons aisitos da avaliagio ética sistematica e do papel das innedtencias, da liberdade e dos direitos nessa avaliagio. . wacla dessas consideragées éticas mais amplas sobre ocom Portamento real eane eM terd de so c le, portanto, sobre a economia predi T examinada. Jo positiva da liberdade (25) 0 argumento em favor de “uma concepgio positiva Z ae Negativa ‘ z 1986) € RAZ (1986), (1982b, 1986), HAMMOND (1982), FREY (1983), HELM ( ) DASGUPTa (pascutido em sEN (1981b, 1982b). Ver também ust (26) Ver ta KANGER (1966), rae (971), un (1979), FEINBERG GauTHER (1986), mbém KANGER (1957, 1972), KANGER & (19; INDAHL (1977), DWORKIN (1978), HAKSAR ), JAMES ( O'NEn 1982), wiccins (1985), GooDIN (1985), 1 (1986), raz Ones ee Ei erceira con- Bas Bes si ai res na terceira feréneig, SSS questdes so tratadas com mais pormeno 733 LIBERDADE E CONSEQUENCIAS seituagao No capitulo anterior procurei mostrar que a conceit de realizagio e vantagem pessoal na economia do ae é sofreu profunda influéncia da visio utilitarista do — pos- que essa influéncia continua importante mesmo na svitarist® utilitarista da economia do bem-estar. A concep¢ao a mais Como vimos, é restrita e inadequada e empobreceu ain a ae na moderna economia do bem-estar com a imposi io de para mas limitagdes adicionais, especialmente a de evitar ace Goes interpessoais de utilidade. Esse empobrecimento a wtilita- pode ser combatido com um retorno a uma concepga0 | tureZ ista mais castiga, Mas isso nada fara para eliminar a nal indigente da visio utilitarista bas’ ‘a da pessoa. ‘s iE BEM-ESTAR, CONDICAO DE AGENTE E LIBERDAD. «tea npes 8 No capitulo anterior foram identificadas trés ny Concep¢ao utilitarista, essencialmente independents ned outra, Para avancarmos, € necessério atentar particuly i para a natureza dessas limitagdes e 0 modo como elas P' ser superadas. Primeiro, Precisamos d estar” lwell-being aspe lagency fog _ do bem, istinguir entre 0 bela agen! ct] © 0 “aspecto da condigio as realiZ” aspect] de uma pessoa. O primeiro abrange 4 74ran Oportunidades do individuo no contexto de sua vanta- Aa Pessoal, enquanto o segundo vai além e examina as ae e Ses e oportunidades também em termos de outros oie alors Possivelmente extrapolando a busca do bem-estar do aa individuo. Ambos os aspectos requerem ateng: 0, a © Modos distintos e por motivos diferentes. O “aspecto ¢o cl é particularmente importante na avaliagdo oe aes z ce Justiga distributiva (incluindo o diagnéstico da injustt Fee eonomica) ena avaliagaio da natureza do “quinhao” que ca- ceanene €m termos de vantagem individual. oO =aspeclo 7 'g40 de agente” contém uma visio mais abrangente Ca ea incluindo a valorizagio de varias coisas que ela gosta- tia . a enone {ue acontecessem e a capacidade de formar esses objetivo! © tealizatos, a Embora tanto bem-estar como condicao de agente es cap CEItOS ativos, pois abrangem varios funcionamentos (: sobri “'cionamentos” [functioning], ver SEN, 1985a, b), © a distin- fe Entre esses dois spectos nao corresponda & distingao entre Paciente” © “agente”, 0 aspecto da condigao de agente atenta va Completamente para a pessoa como quem faz. ee ee fe distinggo nao implica que a condigiio de agente | Et me on ‘a independe de seu proprio bem-estar. Como ee : Ea ‘pitulo 2, 6 natural esperar que n&o se possa obter uma va i Fag tbstancial em um dos aspectos sem que haja oe a Se NO outro. Nao obstante, eles nao siio idénticos, Snes Mamente ligados que um possa ser visto como mera tr2 a Gusto do outro. A abordagem utilitarista da pessoa pee — 4 Por nao distinguir entre esses aspectos cite Ee Nlar fundamentar a avaliagio normativa somente no asp 40 bem. star, rare Segundo, a concepgiio utilitarista oferece uma visio avaliagao 1985a, PP- 1) A necessidade de considerar ambos os aspectos Ps gentiva foi examinada em minhas Conferéncias Dewey SP 5-7, 203.8), Norm, 75bem: ar deficiente (¢ sistematicamente tendenciosa), ¢ as lim!- tages das diferentes interpretagdes de utilidade (por exemplo, felicidade, satisfagdio de desejos) foram analisadas nesse contex- to. Embora sentir-se feliz seja uma realizagio de grande impor tancia, no é a tinica realizagiio que importa para o bem-estar de uma pessoa (sobre esse aspecto, ver RAWLS, 1971). Além diss» embora 0 desejo de alcangar algo seja com freqiiéncia um bom indicador da natureza valiosa daquilo que se deseja, a métrica do desejo pode ser um reflexo muito inadequado do valor — de fato, mesmo do que a propria pessoa realmente valori sem mencionar © que ela valorizaria depois de uma reflexiio séria ¢ Corajosa, livre das limitacdes impostas por circunstincias desfa- vordveis. Essa limitaciio é particularmente significativa nO con- texto das comparacdes interpessoais de bem-estar. Terceiro, a liberdade de uma pessoa pode ser considerad4 valiosa em adigao as realizagdes dela mesma. As opgdes ¢ PO tunidades de um individuo podem ser julgadas importantes au uma avaliagéo normativa em adi¢ao Aquilo que ele acaba reali- Zando ou assegurando, A liberdade pode ser valorizada 12° meramente porque auxilia a realizacdio mas também em a de sua propria importincia, extrapolando 0 valor do resulta s realmente alcangado. Se, por exemplo, todas as alternativ® além daquela verdadeiramente escolhida fossem eliminadas, : afetaria a realizagio (uma vez que a alternativa €S°° Ihida ainda pode ser escolhida), mas a pessoa clarament© & menos liberdade, ¢ isso pode ser considerado uma perda certa importéncia2 uplntiog (2) Um modo alternativo de ver a liberdade 6 caracterizar 08 a jo hamentos” de um modo “refinado” (ver SEN, 1985a, pp. 200-2), observ asalternativas que estavam dispontveis. Por exemplo, escolher x quand? ro \t disponfvel pode ser considerado diferente de escolher x quando Y 920° disponivel. A linguagem de uso comum de fato iA me “refinada”; por exemplo, “jej ey Apesar de ter a opgiio contrari sume as vezes a r” nao é apenas passar fome, mas ed a ‘a. O jejum pode muito bem ser av 76A perspectiva da liberdade pode ser aplicada a0 “aspecto “a M-estar” tanto quanto ao “aspecto da condigao de agente - en Portanto, quatro categorias distintas de informagoes Vantes sobre uma pessoa, abrangendo “realizag#o de bem ae bwell-be ing achievement, “liberdade de bem-estar” [well- “ing freedom, “realizaciio da condigio de agente” [agency achie~ Yement}, e “liberdade da condigiio de agente” agency. freedom|. © formato tipico da corrente dominante da economia do bem- “star, essa pluralidade reduz-se a uma tinica categoria gragas @ “mm duplo procedimento: 1. Considera-se a liberdade valiosa apenas instrumentalmen- te (de modo que, em tiltima andlise, s6 conta a realizagao); 2. Supde-se que a condigio de agente de toda pessoa se orien- ta exclusivamente par: interesses individuais (de modo que @ condigtio de agente também niio conta por si mesma). Ja demonstrei (no capitulo 2) por que essa estrutura ee gecicnal [informational] arbitrariamente limitada € inadequada. PLURALIDADE E AVALIA AO r A multiplicidade de categorias de informagoes eticamnent® “icvantes tem sido vista como um problema em algumas ver ntes* De fato, na abordagem utilitarista todos os divers 8 3S So reduzidos a uma magnitude descritiva homogénea oe Se supde que seja a utilidade), e ent&o a avaliagio ética “implesmente assume a forma de uma transformagao monot6- mca dessa magnitude. E ébvio que, na medida em que se supoe ™aneita diferente de outros tipos de privagdo de alimento precisamente em "240 do elemento de “escolha” implicito na descrigdo refinada, (3) Procurei examinar os papéis distintos dessas quatro categorias ¢ ‘as Conferéncias Dewey (SEN, 1985a). aa As principais questées foram identificad minh; fas ¢ examinadas em STEINER (198: 77V c de uma que a avaliagao ética em Ultima andlise assume a ee re- ordenacio completa ¢ transitiva, Possivelmente nt nada fol” Presentagiio numérica, a meu ver n&o poderia ideal como malmente estranho em conceituar a bondade [good n diante que um valor ético homogéneo, Procurarei demonstrar a termos d€ essa propria Concepgaio — conceituar a bondade Oe an uma ordenagaio necessariamente completa e aoe ie masiado restritiva ¢ deficiente, mas vale a pena nr jeto de VO que a insisténcia na homogeneidade descritiva do obj jsitO : ilidade é um requi lor na forma de alguma quantidade de utilidade é u adicional — ¢ ¢a0 unificada qui jetos 5 objeto Z smo os ObJer™ tes objetos de valor), mas até mesm en moe ipo (singular e ho de ser todos do mesmo tipo (singulai neo) nessa Concepeaio “monista” A multiplicidade d Cluida em nossa estrutui estar quanto 3 Condigg mos de Tealizacio e [i para uma metodologi de des : aljosas i le consideragées eticamente a bem Ta, que atribui importancia 5 em ter (0 de agente e considera cada q) mbaragos! berdade seria, evidentemente, mmogenel ja ‘a “monista”, que insiste na oe natureZ4 critiva do que deve ser valorizado. Contudo, » contribu! riamente Testritiva dessa abordagem tee me eS” 'MO para tornar esse critério convincente, vad por ob- i mais aqui sobre a: razes para nio ser aaa SENs Jeces “monistas” (tratei dessa questo em outro tr 1985a), eas im ad bens ¢ & A questiio do pluralismo ¢ da diversidade de Plicago i Stica racion Hes ue esas duas caracteristicas tém aa eee pe 4 certamente Tequerem atengio, no minimo em a mente mu s blemas Metaéticos serem bem pouco claros e a menos s importantes Para a economia do bem-estar. Nao i procu zando a importincia dessas questies gerais e, de fal jarando #4 _ abordé-las adiante neste Capitulo. O que se estd ac ae € a recusa 4 Ver 0 problema em termos de uma = yaloriZ4! Priori de homogeneidade descritiva do que deve se lo ida 78Esse requisito arbitrério da homogeneidade descritiva dos obje- tos de valor tem de ser claramente distinguido da questao de se 4 Waliaggio ética deve ou nao conduzir a uma ordem completa e Consistente,s Q problema importante — e absolutamente nao ar- bitratio — de ordenar diversos pacotes de bens certamente per- manece, ¢ tera de ser abordado ao lidar-se com a questao cru- “ral dos conflitos éticos. Mas a questo da ordenagio ética nao “ve ser confundida com a da homogeneidade descritiva.” ambém cabe acrescentar que a natureza da pluralidade Pode, de fato, ser muito mais extensa na abordagem ora em dis- CUSSd0 do que a classificagao quadrupla das categorias de in- formacio moral pode sugerir. Isso acontece porque existem di- Versidad dentro de cada uma dessas categorias. Por exemplo, "ealizacio de bem-estar” exigira que se atente para as varias Coisas importantes que uma pessoa consegue fazer ou ser. Es- “funcionamentos” podem abranger um conjunto variado de Tealizacdes, que vao de estar livre da subnutrigio e morbidez é Aes A questo da “comensurabilidade”, muito debatida oe eee ae ie ea esses dois aspectos — 0 da homogeneidade eset So be a hatenagiio geral consistente e completa, Ambas as questoe iceoris Suto tempo nas discussdes éticas, inclusive na filosofia ¢ literature ie “lassica (sobre esse aspecto, ver NUSSBAUM, 1984, ue sane (1989 WILLIAMS (1973b, 1981), BERLIN (1978), NAGEL ( ines) ‘ > SEARLE (1980), HAMPSHIRE (1982), TAYLOR (1982), FOC " *® (1983), Levi (1986a). Se Pele a ») Ordenar diversos pacotes de objetos bons é, eaueienen a e Cotes a ot ConOMIa (Ver DEATON & MU LLBAUER, 1980). Por ean ea ae At mercadorias diferem na composigio das ¢ shee se Catacten gs HerAdos totalmente ordenados no espaco i i ee eee fiat TISticas (ver GORMAN, 1956, 1976; LANCASTER, 1966, Te tedoatis Re *rdagem tradicional a ordenagéio supostamente reflita as atti e ae jet homogéneo, ou seja, a satisfagio, nas versiies mais ie ie rie Consumidor néio se impoe esse requisito, pols pa fo (oepectll Gm 4 representagao em valores reais de eel tine pacotes de Ciikttesn Aquela revelada pela escolha). A ordenacao de — epectico, Mas corte PO88 Pode ser ow niio problemyitica em um caso ese Tlamente uma ordenagdio niio requer homogeneidade deser 79evitavel a alca sua? DE . isfactio eelativa’ ngar a auto-estima e a Satisfagao criat fato, € nessa fi : “estar feliz”, que a- sta que 0 funcionamento de “estar feliz”, 4 ie i aciio, pode in- Suns utilitaristas Consideram a base de toda valoragao, P ter alia figurar — ndo sem razao, iio ém para a avaliaga Essa diversidade interna é levada também para a avi da “liberdade de bem-estar” » € existe nesta, adicionalmentes diversidade Oriunda dos diferentes modos como um oan Poderia ser avaliado mesmo quando os elementos do co role Possuem todos Valores claramente especificados — une m di- Ma que examine; €M outro trabalho (SEN, 1985 ond Versidades Correspondentes no Ambito da “realizagaio da Gao de agente” € da “liberdade da condigiio de agente dade de Ademais, quando passamos das realizagdes e libes ines “ma pessoa para as de 4M Conjunto de muitas aoa e Tomita e Capavelmente Presente na maioria das avaliagdes sonia Gticas — Salienta-se ainda mais a natureza de: Paes um Se, de fato, a Pluralidade em si mesma fosse consi ee EStOrvo, esse teria Sido um modo totalmente yao de a uma Contudo, nada existe de Particularmente embaragoso as” 10 Sstrutura plural, ¢ a j Sisténcia em estruturas “monista Pode escapar de Ser arbitrariamente excludente. idas pel@ Acontece que as estruturas analiticas desenvolvi fo plu teoria da escolha social abordaram 0 problema da ede Jiagdo Tal em muitos Contextos diferentes, inclusive o da vite" normatiyg |, 1970a, 1986c). De fato, toda essa ar ess . Cujo pioneito & agrow (1951a), aceita sem quae i Pluralidade, Ademais, como em alguns exercicios de oe mo le6rica o terme Utilidade com freqiiéncia é empregado 5 estuda intercambigye| Com valoracdo, og problemas analiticos sobre abordagem § (7) Ver se (1980, '985a, b). Pode-se perceber que a abordage™ 5°, algo sf ; ; strabalhos tem #80 os Luncionamentos e capac les desenvolvida nesses traba Jivro 1) “omum com a anélise das fungdes de Aristoteles (ver Politica, sses com uM exame da abordagem atistotélica © sua relagdo com discu © 0 bem-estar, yer NUSSBAUM (1986c). 80dos no ambito da estrutura das “fung6es de utilidade” também Permitem discernir aspectos significativos da natureza da ava- liacao prural, Os problemas de completude [completeness] € onsisténcia [consistency] nesses varios contextos foram alvo de muita atengio, ea literatura formal sobre teoria da escolha Social em Particular esta repleta de variados “teoremas da iit Pessibilidade”, bem como de resultados de possibilidade posi- Vos € teoremas de caracterizago construtiva estreitamente re- lacionados as Pluralidades. a {ue se deve indagar nesse contexto é se as condigdes de ‘aridade que foram impostas na formulagao da aval ae ada sto aceitaveis e adequadas com relagao a nogoes es- S de “avaliz Tegu]. agre, Pec 740 racional”. INCOMPLETUDE” “SUPERCOMPLETUDE” agig indo existem varios objetos de valor, uma owes rG alternativa pode ser mais valorizada em um aspe ae i Menos em outro, Ha trés modos de lidar com esse proble rs Primeiro consiste em examinar os “trade-offs” apropria- a decidir Se, tudo ponderado, uma combinagao alternativa © objetos é Superior A outra.* Essa abordagem requer que os utltos Sejam “resolvidos” antes de as decisbes serem toma- a Isso deixa em aberto a questiio de o que se deve fazer se * “onflitos nao estiverem resolvidos. . Em contraste com a “ordenagao completa ponderada [ba- enced complete ordering], a segunda abordagem pode deixar (8) as”, reque- endo um re 2 Ponderaciio, porém, pode implicar “escolhas triigicas’ se terd le fen Conhecimento apropriado da natureza dos Saute 1978) bar (Ver a esclarecedora exposiciio de CADRE! fo abrangente S0- a VI (19864) recentemente apresentou uma vests il ‘ceis” quan- 0 aloe Pema a fim de decidir sobre a ago em aS s resol- vias ie Conflitos nao foram ponderados até a obtengao de ava élfio requel Sem ordenacig duas alternativas, Essa abordagem na mple- uma ordenagio Completa em cada Caso, € permite a da avalia- tude” Lincompleteness} Na ordem parcial que ee Quan- ¢ao plural (sobre esse @Specto, ver SEN, 1970a, ¥ Jural, um do ha Congruéncia das diferentes partes da avaliagao aie base ranking global claro evidentemente pode ser obtido do que Y no “raciocinio de dominancia”, OU seja, “x é Eee em £M todos os aspectos” A ordenacao parcial quests ode, 0b altima andlise incluiré a Telactio de domindncia mas Pp i Viamente, ir muito além, a ponderadal Tanto a abordagem da “ordenagiio See i como a das “ordeng Parciais” exigem a ponsistenels nflito inte terceira abordagem Contraria isso e, diante de um = a superio” dutivel de Principios imperiosos, pode admitir tan G justO tidade de uma alternativg sobre i abordagem —a tentes” — nag € bem vista pel maioria dos fildsofo, termos d a outra como o invers oe dmitindo avallagags: fato, pela 0s economistas e, ean em s. Ela pode Parecer apna ‘ °S Tequisitos tipicos de rer yoiege deita a Reconhecer essa “inconsisténcia”, Dee aa como # abordagem, Pois tanto a exeqiiibili a justific® 4 “consisténcia” também ea sii SPecto, ver sen, 1967b, 1984c). - imperios resultar da aceitacaio da oe avalias OS potencialmente ne ected supe dominio Sobreposto, Es ie a a aval lovercomplete Judgements} relaciona fa clés cae “mente discutidas na literatura e filoso! sobre, dis Sntemente da visio que alguém Se eolvid? oe lema de Agamenon, este nio pode ser oe molde © requerendo que Agamenon forgosamer ICAo de Preferénciag antes de agir.’ de dois Prine{pi global com um Completas” tOes ampl. Independ Mos, o di Plesment Ordena spauM issue e Martha NI ae (9) Ver Bernard WILLIAMS (1965, 1973p, 1981) e Mi (1985, 19869), 5 wal aa (1962), Sobre (est6es afins, ver também LEMMON 82No exame dessas abordagens diferentes é importante, a meu ver, distinguir entre, de um lado, os requisitos das politi- as puiblicas institucionais e, de outro, os das decisGes pessoais. © contexto das politicas ptiblicas institucionais, 0 argumento a favor de Seguir a primeira abordagem — a da “ordenagao “ompleta ponderada” — € realmente poderoso, e nesse contex- 0 nao é dificil simpatizar com a necessidade de fungdes de bem-estar social Consistentes ¢ completas ou com a necessidade de fungdes de escolha social completas, especificando conjun- tos de escotha nao vazios para todos os conjuntos nao vazios de alternativas dentre as quais escolher (ver FISHBURN, 1973, sobre sale Ultimo aspecto). Isso ocorre nfo apenas porque uma deci- S40 ptiblica de base institucional precisa, em algum estagio, re- querer instrugd inequivocas, mas também porque qualquer Valor que Pp riqueza” de in- con: Pessoal ‘a existir no reconhecimento da ; €ncia oriunda de conflitos de principios é tipicamente 1 para 0 individu envolvido no conflito. De fato, as necessidades das politicas requerem que algu- Coisa ou outra tenha finalmente de ser feita; no minimo, que nada seja feito, o que niio deixa de ser uma dessas coisas. Ontudo, isso nao significa — e esse é um aspecto importante ue precisa ser compreendido — que tem de haver uma razao Adequada Para escolher um caminho e nao outro. A “incomple- tude” ou a “supercompletude” em avaliagdes globais pode mui- ‘0 bem ser um tremendo inconveniente para as decis mas a Necessidade de decidir em si mesma nao resolve 0 conflito, a implica que as vezes mesmo as decisdes ptiblicas institu- sai Podem ter de ser tomadas com base em justificagao ‘arcial, ma Creio que nao existe um afastamento da escolha racional or aceitagao. Por exemplo, o asno de Buridano, que morreu cate 3), busin : (1973), ELSTER (1979, 1983), NAGEL (1979), MARCUS (1980), SEARLE ( 1980), ARE (19 (19 g6 1282). FINNIs (1983), store (1983, 1986), STEINER (1983), LEV! 6a) © STEDMAN & KRAUSE (1986). 835 de ¢ montes ‘ue nao conseguin decidir qual dos i aie a frente era Superior, poderia ter escolhit a boas ta Mente qualquer um, dos dois Montes, uma vez que tin! Mas Z6es para escolher ¢ do ott, e ele nao tinha Tazao para escolher um monte em vez nas parcial escolher qualquer um deles teria sido, Portanto, ape cigam con Mente justificado, A. decisdes piiblicas ene rR €scolhas parcialmente Justificada de fome pore feno a sua f formar-se Com essas CONFLITOS E IMPASSE: Quando se trata de a 60° is, 0 rec! = sods, A Valiagdes e decisdes pessoa lento da diversida cre? indefinl- de de bens com a suid or impossibitidade Se for 0 caso — as nee colt ‘ denagiio Completa podem ter alguma ina sao exig! ética, Obviamente, também aqui os Tequisitos de bitraria ce 4 ponderagao, quer alguma ri solugao art 7 reflexa0 ? Mas isso nao é a “nica coisa importante veaida de im Plo, mesmo que peso reveles Or Motivos frios e EES f 4 boas conseqiiéncias cans pen 08 efeitos indiretos nio 6 abs' dos ea (10) Disco $40 parcial» dena ti Sobre a Utilidade e Mm SEN (1970a, b, 1985, completa Pode nao ser nec um dado conjunto, Pog SeM estorvar a escolha 6 SEN (1970a, 1971, nae adequaciio da ST Tae ul eed a, b). Cabe observar ai de um “me Hi para a existéncia aa ie alguma inconsr ties me lima. Sobre as gaeent cn 1982a, 1984e, 1986c), aeanalk oe » 1986), KuLLy (1978), nN (1985) Bi 3), PELEG (1984), arzi a melhor” ele ee TaMente dificeig Surgem quando nao ex: a el seomplett e", to do qual Precisamos escolher (devido a “in tras afi estiio e outras ou nttansitividade), Sobre essa questao, (1986a), completude” tinentes, ver PLorr (1976), s MOULIN (1983), SUZUMURA (198 tes verdadei ' no conjuny 84Sar que é desprezivel conseguir ser friamente desumano e im- Passivel diante de pedidos de ajuda. ane O valor desses dilemas, e de seus correspondentes psicol6- Bicos na forma de incerteza, hesitacao, pesar etc.,!' € obviamen- ‘e maior para muitas atividades culturais e sociais do que pode Ser para decisées econdmicas. Mas esses conflitos e 0 conse- qliente impasse nao devem ser de todo insignificantes também Para a €conomia, j que podem influenciar 0 comportamento de Seres humanos cujas agdes a economia tenta estudar. Estudos empiricos recentes acerca do comportamento em ig de incerteza revelaram 0 que pareciam ser InCOnsIs- 'encia Sistematicas na apreciagao do risco e na avaliagéo com- Parativa de decisdes alternativas.’ Muitos desses resultados esam interpretados, talvez, com certa corregao, como simples Mente “erros” de percep¢ao ou raciocinio. Mesmo que enn Concepedio seja plenamente aceita, a prevaléncia desse compor- famento indica ser acertado dar lugar para afastamentos dos re- Auisitos usuais de “racionalidade” na compreensao do compor- lamento real, Mas também se pode dizer que, na verdade, alguns desses ditos “erros” apenas refletem uma concepgao diferente © problema de decisao, concepgiio essa que contrasta com a formalizada na literatura tradicional.” uma margem considerdvel para ampliarmos nossa com- Preensdio sobre og problemas de decisfio no contexto de argu- Situa (11) Sobre esse aspecto, ver WILLIAMS (1985) ¢ NUSSBAUM (1986a). 7 (12) Ver especialmente KEENEY & RAIEFA (1976), KAHNEMAN, SLOVIK KY (1982). Ver também ALLAIS (1953), ALLAIS & HAGEN (1979), DAVID- Cn SUPP & sie (1957), MaccRIMMON (1968), KAHNEMAN & TVERSKY 1912) © ARROW (1982, 1983). Ver ainda Levi (1974, 1982, 1986a, b), MACHINA (1081), tL (1982), Loomes & svaDEN (1982), MeCLENNEN (1983), SCHELLING }» DAVIDSON (1985), SEN (1985e), sobre varias questées afins. Também ‘aios apresentados em sTIGUM & WENSTOP (1983) € DABONI, MONTESANO ES (1986), (13) Argumentei nesse sentido em SEN (1984c, 1985d, e). Ver também MACHINA (1981), sRooME (1984), HAMMOND (1986). ‘Ter 8 ens, &un 85mentos éticos e avaliag&o na economia do bem-estar. De Pa o modelo de “ordenagiio completa ponderada” pode nao ser wa | lista e ser profundamente enganoso para a descrigao & pers do comportamento, além de possivelmente indefensdvel 4 i " ca substantiva. E claro que no ha uma forte razdo para ines tar dilemas profundamente divis6rios quando nao existe nen mas quando eles de fato existem — como parece ocorrer CO le | muita freqiiéncia — reconhecer a natureza desses dilemas P fe- | contribuir no apenas para o entendimento e avaliagao 405 a. ndmenos econdmicos, mas também para a previsdo econdmn Problemas desse tipo podem ser particularmente mE ves | tantes nas relagGes trabalhistas (no que tange a aderir a ae ‘ ou ajudar a dissolvé-las), negociagées salariais (relacionad? 0° agao ou ameaga de acio coletiva da inddstria), eficiéncia ¢ ra dutividade industrial (com telagao a cooperagao & conflito se" fabrica) ¢ varios outros contextos que de modo nenhum Bee x cundatios para 0 funcionamento de uma economia (ver a 1984a). Por exemplo, no exame do complexo processo St ol ve dos mineiros ocorrida na Gra-Bretanha em 1984-85, ‘ Proporgoes variadas de mineiros grevistas e fura-gtev complexidade ética e as exigéncias pragmaticas com que a frontaram Os mineiros precisam ser adequadamente compre 10° didas. Embora os aspectos ligados a teoria dos jogos dess¢ p blema possam ser formalizados até certo ponto na estrutur Ls : as rest modelos tradicionais de racionalidade estrita, as severs * goes impost: Sith Por esse modelo s&o muito limitadoras. DIREITOS E CONSEQUENCIAS RAN . i ser i A riqueza de Consideragdes éticas que poderiam i e Portantes tanto para a economia do bem-estar como pat a homia preditiva é, portanto, muito maior do que tradicn os : E trig Mente tem sido aceito ou proposto nessas areas. AS rest‘mpostas pelo “welfarismo” € pelo “conseqiiencialismo”, bem breil demandas de decis6es racionais estreitamente CON” cebidas, tm tornado muitos tipos de consideragoes relevantes inadmissiveis na avaliagio econdémica OU previsao do compor- tamento. Procurei mostrar que isso requer uma expansio repa- Pa no conjunto de varidveis & influéncias que encontram ‘Ugar na andlise econdmica. e mbora esta discussao tenha criticado severamente a eCO- nomia em seus moldes presentes, nao €é meu intuito dar a en- tender que esses problemas foram satisfatoriamemte abordados Pela literatura ética existente, de modo qe pastaria apenas IN- Corporar as ligdes dessa literatura a economia, aproximando- — ética. Infelizmente, esse nao € 0 Caso. De fato, pode-se di- Zer que algumas dessas consideragGes éticas podem ser provei- ‘osamente analisadas mais a fundo empregando varias aborda- Bens e procedimentos usados pela propria economia. hal di passe argumento pode ser iIustrado com base na idéia dos ‘eitos morais e da liberdade. Evidentemente, é preciso admi- ie ja que direitos morais ou liberdade niio si, de oa itos aos quais a moderna economia da muita atengao. “* Verdade, na andlise econdmica os direitos 82° vistos tipicamen- ‘© como entidades puramente Jegais com uso instrumental, sem ot valor intrinseco. Ja discorri sobre esse iecaertees eli » pode-se dizer que uma formulagao adequada 7 is : F iberdade pode fazer bom uso do raciocinio conseqiiencial do Io tradicionalmente encontrado em economia. tiv No renascimento da ética fundamentada direitos que “Yemos em décadas recentes, 0 direitos com freqiiéncia (€™m pu Vistos em termos deontoldgicos, assumindo @ forma de Testrigdes a que os outros simplesmente tem de obedecer. oO Clegante sistema de estrutura moral paseado em direitos pro- Posto por Robert Nozick (1974) € um exemplo desse caso. pee dizer que esse tipo de estrutura deontoldgica talvez HO seja particularmente adequado para tratar dos problemas 87VY lagdes? Mas esses Tequisit miriam eles Proprios a for de fazer alZ0 positivo, ou 0 asl" ‘OS morais, caso presentes, a sobs ma de restrigées, e sim de ee ores: Seja, tentar impedir os transg ireil® T Violando gravemente algum dever ncando-o, a pessoa C tem correl0 a0 ajudar a Impedir isso? Adicionalmente, C estaria i- : : : outro Cometer alguma violagao Pouco importante de ee impor" sit Teito da pessoa D Para ajudar a impedir a violagao SAE arma i ante dos direitos de B pela pessoa A, que esté fortem( » Por exemplo, espai (14) Aceitar esse dever evidentemy { Clocinio utilita sta, pois a Utilidade de 1 — sofre em poder de A. 0 objetivo dest i de raciocinios fundamentados em direit ase um lente pode também ter por bi jet08 B — e nao meramente foes tS fe exemplo é comparar a [2 Sem compart los resper es Sta Contudo, se o intuito for ilustrar cre as for Hencial baseado em direitos ndio meramente ém sobre” icas nio Conseqiienciais de direitos mas tam acuma i Plo poderia ser ampliado de modo a nao a “utili 4 iMtervit. Isso pode ser feito fucilmente Pie wilde & i mo de atos” fact uilitarianism), fazendo-se 9 ganho total ah que ® fs i Agtessor (ou mais Plausivelmente de ‘muitos agressores) mal0e tado de m0 ¢ i i 0, © exemplo pode ser ori ) welfarismo” preocupados com is utiidaoe? 'S que maximizam apenas a poe empl! a ‘azo para recomendar a intervengiio de C (por _ depois ituagio muito boa e ainda as ioe jos A © mais vantajosa relativamente & conic cee Ses indiretamente Utilitaristas e “welfaristas A sen com i duais também podem ser apresentat ‘ a c . mplo, ou seja, emit ‘i le incorporar fruigies e violagses de direitos em uma ce vm exert juestoi iscutidas mais completamente, ¢0! eM SEN, (1982p, 1983¢) Mi ti ( tt‘ mulagdes deontolgg; uuilitarismo, o exemy gensa exemplo, C poderia pegar sem permissao — digamos, aca fim Ea carro pertencente a D, que nao quer empresté-lo espancad le chegar rapido ao local e salvar B, que estd sendo trigdes ae A? Se os direitos apenas assumem @ forma de res: como as wo viole 0s direitos dos outros”) & as restrigoes mad claray especificadas, digamos, no sistema de Nozick, entéio mente nao deve tentar ajudar B dessa maneira, pois C: 1. nao tem obrigagao de ajudar B; 2. tem obrigacio de nao violar os direitos de D. ado no conceito de se eran de direitos nozickiano, bi S ‘ tc mUitas o ‘Ss, fornece respostas implausiveis a essas questi ; quando he afins, mas elas sao inevitavelmente importantes le fato se pretende levar a sério € defender os direitos. que : ae Mostrar em outros trabalhos (SEN, 1982b, 1985¢) io fe ipo de “interdependéncia geral” requer a internali Doetiocer cn externos, sendo mais praticdvel fazé-lo incor Gao de ee valor da fruicdo de direitos ¢ 0 desvalor da viola- Hreitos & avali Jo resultante." A estrutura déncias © raciocinio conseaii zo da situagao resulta a extensivam, conseqtiencial ec investigagdo de inter leper rer tos (inclu ponte desenvolvida em economia em muitos a Capitulo BA © da andlise do equilibrio geral, examina lo no capaveis ) facilita o discernimento quando investigamos 0S ines Gado di . Problemas de interdependéncia envolvidos na aprecta- 0 valor dos direitos em uma sociedade. Bestdes j INER (1986) fez um exame critico de minha propos’ Sears Yereng otantes. No semindrio em que seu trabalho fot apresentado (fe 4a abor - 1986, em Louvain-la-Neuve), houve outros exames ce ne muitg Bem due tentei empreender (especialmente de Jos a eo rijs) ¢ bla a08 organizadores do semintio (Le0 ‘Apostel ¢ Philipp ‘08 participantes 89V AVALIACAO CONSEQUENCIAL, E DEONTOLOGIA er Esse tipo de abordagem dos direitos tende a econ ta resisténcia, especialmente Porque 0 Tevivescimento oe mentacao fundamentada em direitos proveio com ee. de posigdes filos6ficas Suspeitas de empregar raciocinie ea seqiiencialista” (por exemplo, RAWLS, 1971; Nozick, 1974; aitar a Com KIN, 1978; ACKERMAN, 1980). Desconfia-se que ec Cepgio dos direitos como Testrigdes deontolégicas in pode ter 0 efeito de « ba- ‘Jogar fora o bebé junto com a agua oe: nho”.* A importincia intrinseca dos direitos pode ser som metida por Contra-argumentos Conseqiienciais, e es8eg Oe odem j metimentos podem ser cticamente indefensdveis, jA pa P ij tornar os direitos frageis e indevidamente contingent elmer” ty ivel que essas dividas possam plaus! cad 05: 0, OS Teceios gio €ssencialmente equiv combir Tem, em certa medida, da tradigao de jo ape lismo com “Welfarismo”, de modo es GOES etc. so julgadas segundo a bondade de es ment? ®, mas esta também, por sua vez, € julgada ae i Segundo as utilidades Conseqiientes, O fato de o aa co} |; j Corporar tanto 6 Conseqiiencialismo como ° “welfarist poré™ tf freqiiéncia tem dificultado dissociar os dois elementos. "1. in € Sbvio que eles so elementos distintos e essencialment®! pendentes. -deradas ool De fato, se aS violagdes de direitos forem consider ow - AS € © goz0 de direitos for julgado uma coisa boa, wer aU farismo” fica obrigatoriamente Comprometido, pois s os dF nada além das Utilidades Possua valor intrinseco. Quan que: | ferentes elementos do utilitarismo sao desmembrados, V& E compreens; te surgir. Contudc Primeiro, eles su nar Conseqiiencial nas as sas, 7) a, (N- fio presta- us (*) Descartar 0 Mmportante ao tentar livrar-se do queso. ve wiLLAN (16) Sobre esse aspecto, ver sin (1979a, b, 1985a) € SEN (1982, “Introduction”, 90 SE| oo mina teoria moral baseada em direitos ne P ae | rankin ee Welfarismo ou com o ranking pela some! ai 8], pode muito bem coexistir com 0 conseqiiencialismo. | aten, o Segundo aspecto a destacar € que seria um erro noe ‘NEaO As conseqiiéncias mesmo quando se estd lidando com obietos intrinsecamente valiosos. O argumento em favor do ra- | “'0cinio conseqiiencial surge do fato de que as atividades tem Teseatincias. Mesmo atividades que sao intrinsecamente va- sas podem ter outras conseqiiéncias. O valor intrinseco de ele atividade nao € uma razio adequada para menospre- in: oe Papel instrumental, e a existéncia de uma por eanicts lumental ndo é uma negacao do valor intrinseco de uma ati- Vidade, Para chegar a uma avaliagio global do status etico de a atividade é necessério nao apenas considerar seu valor in- o nsec (se ela © possuir), mas também seu papel instrumental Pe Conseqiiéncias sobre outras coisas, isto 6, examinar as ey Conseqiiéncias intrinsecamente valiosas ou desvalio; d S due essa atividade pode ter. O que se denominou o aspecto © “engenharia” da economia tem um correlato dentro da pro- Pria Stica. Ble pode nao ser tio essencial em muitos problemas ticos quanto na corrente dominante da economia, mas pode “Tuma importéncia significativa. ‘ San terceiro aspecto que eu gostaria de aa é ee so a Conseqiiencial pode ser empregado de modo i as é eo quando ° conseqiiencialismo Propri po are Tiare M0. Nao fazer caso das conseqiiéncias é deixar un ] + Gtica pela metade. Entretanto, 0 conseqiienc alismo requer ee que contar a hist6ria. Ele exige, em ee dag ¢, das ade eja julgada inteiramente segun lo . 92 “S Conseqiiéncias, ¢ isso é uma exigéncia nao meramente aa M consideragao as conseqiiéncias, mas de deixar de lado °0 mais. E dbvio que essa dicotomia pode ser reduzida ven ace Conseqiiéncias em termos muito amplos, incluindo 0 va- pr as ages empreendidas ou o desvalor dos direitos violados. "Seurej demonstrar em outros trabalhos: 91