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16 Vulnerabilidade e contextos de protecao ADOLESCENCIA EB JUVENTUDE Sao justamente estes os aspectos abordados pelos trabalhos aprescntados neste livro, Nele,o leitor poderd encontrar investiga. S6cs sobre o joven na familia e a relevancia desta para a gravider na adolescéncia, Outros sistemas, como a escola, ainsergo do jovem no mercado de trabalho ¢ a importancia da religiosidade, também sie abordados. Além desses aspectos, estio descritasinvestigagdes sobre 2 confianga de jovens cm instienigo © em conflito com a lei ¢ sua relacio com 0 consumo de drogas Os diferentes sistemas ¢ situagdes investigados oferecem 20 leitor uma visio ampla e diversificada sobre os jovens brasileivos Os resultados da pesquisa so explorados ¢ contextualizados teort camente de uma maneira clara © objetiva, resultado da qualidade dos pesquisadores que contribuiram para este livro, Recomendo « Ieitura de cada capitulo ¢ parabenizo as organizadoras pela contr buigdo & compreensdo da juventude brasileira Maycoln Teodoro INSERCAO LABORAL JUVENIL: CONTEXTO E OPINIAO SOBRE DEFINIGOES DE TRABALHO. Luciana Dutra Thomé Alice Queiroz Telmo ‘Silvia Helena Koller manio, n=7073; * n=7082; * ne7037; © n=7035, 7 027084; In 77 nse or snl gta, resperovaretaumprr wal de casos maior ou menor que oeaperedodeslecads para a categoria (reso edronizado ajstade > 41,95; ~ rsiouo padroniaaéo ajustad < 196). * p 0,01),0 que pode estar indicando 2 el daira vides soo temoness aarcterizam ou nfo uma atividade labora, 29 oyjeqeas ap soosiuyjop aaqos ovjusdo 9 oyxaiUo9 syyuaant jeaoge| Ovd49SU 30 Vulnerabjlidade ¢ contextos de protecdo ‘Tabela 2.Percentusis (Frequenctas) ds Variével Tipo de Trabeltot Nas ais enlo ee pense as Tesi cent prensa aah sion Tabatha com carer asin | 1026) ee ‘E9167 atapeamaaer oa 82 bicos” fe a Ts 69 | Reaiza erabaios voluntivon* | sonny | Aine 20,0 (651) eT = it] Not. 3 os O47 e707; tm-7O2;neTODT; neTOM “e703 # *n=7063; n=7034. * p <0,01. f E Seen Apesar de também se refer 4 vatiivel tipo de tabalho, os dados da Tabela 2 diferenciamse dos dads da Tabela 1, ni =n que comet exlasvament so grup dejonestablhaores Pra, a Habela 2 propicia a visualizagao das percentagens dentre 0 grupo de trabalhadores eee seca Nese contexto, em relagio aos jovens que exercem atividade Femunerada, foi posel idenifcar que existe maior concenttarse de jovens, em primeiro lugar, que trabalham com carteieaassined (19.488); cm segundo, sem cartes assinada (15,9%), em terein, ae realizam “bicos” (11,54), e, por dkimo, que wabalhum por conta prépria (6.3%). Constatou-se uma porcentagem superior de jovens que tabalham informalmente (33,71), uma ver que apenas 19.456 possuem careleaassinade. Dados do Censo Demogricn de 2000 jt indicavam quc, na fuixa exita entre den » dencoove anon ADOLESCENCIA E JUVENTUDE __ se encontrava a maior proporgio de trabalhadores sem carreira de trabalho, portanto, excluides do mercado formal de trabalho (IBGE, 2000), Estudo desenvotvido por Sarriera etl. (2001) identificou, além. da fragilidade dos processos seletivos vivenciados pelos jovens, que as possibilidades de ascensio profissional ram restritas; 08 beneficios recebidos, elementares, ¢, eventualmente, 0 trabalho inicial propor- cionado era sem registro na carteira de trabalho. Ainda de acordo com 0 IBASE (2006), a maioria dos jovens pesquisados encontrava-se em siruagdo de desemprego, grande parte trabalhava sem carteiraassinada, eles que jd haviam constituido familia ou tinham filo. 1 desse quadro, €possivel pensar que os jovensenfrentam diftculdades para se inserir no mercado de trabalho ¢, aliado a isso, Wo possiem garantia legal de nele continuar. O contexto trabalhista fragilizado coloca os jovens em uma situacio de nformal, que pode vir a thes exigir dedicagio como qualquer outro tipo de atividade profissional, sem Ihes garantit nenhum direito, Dessa forma, © jovem toma-se vulnerével no comeso de sua trajetéria laboral, momento em que ele necessitaria de apoios moral ¢ legal Tabela 3. Froquéncias Percentuais) da Renda mensal médis, Auxlo, Dinheiro econo: svizado, Horas ditas desicads ao trabalho Fenda meneal media? ‘2400 2s 1856 (685) ) De 401 800 reais Mats que 1200 reals “uo do vabalho® 397 (42.8) Dinara economzado a part de wabaiho® 947 (65.2) 31 1J9P 94905 OFIUIdO 2 OIxaIU0) “jLuaAn{ [e10qR| OPaSUE ouyeqeay ap sa05 32 ‘abela 4. Opinio sobre defiigdes ce 4 See 085) eee sk i 1599(63,13) rodugio do qua ut? | 269(0585) | 2,70(0576) | 2.68(0.589) oe i C ~ [amos | 2580645) | 259(085 | as46 “5 2.48(0,723) | 248 (0795) | 2480 [tein des Sr Biz) 39(0.3071 Nota * #0; * per sne21 7; 2208 25 realiodes apenas para quem esté trobalhando; + n=2103;, 1899) Esse panorama se torna mais expressivo ao se analisarem as variveis rend mensal médis, auxilio, dinhecito economizado com © trabalho © horas didrias dedicadas ao trabalho, também investi- gadas apenas no grupo de jovens trabalhadores. Constatou-se que lum niimero relativamente elevado de jovens recebe remuneragzo baixa (68,5%), isto é inferior ao salério minimo ainda que teaba them entre cinco ¢ oito horas didrias (63,13%). Somado a isso, foi ‘dentificado que mais da metade (57,6%) dos jovens que trabalham. nfo recebiam nenhum jovens que trabalham conse- Suiram economizar alguma parte do dinheito recebido. Tal quadto corrobora os diversos estudos referentes is atividades laborais juvenis Bastos, 2003; Campos & Francischini, 2003; -Gomnes, 2003; 7 Vulnerabilidade @ contextos de protecao ADOLESCENCIA E JUVENTUDE emprege® 2,22 (0828) 08 7 zaajosdal | _2,13(0836) 1,800,780) 1,76 (0777) 172 (072), = 2; Concordo = 3; 6874; "1-620; Uma vez identificado um context luboral para os jovens p: ja da amostra total em relagio As definicbes trabalho apresentou-se na seguinte ordem decrescente: producio linheiro, honra, atividade invelectual, esforgo, emprego, identidade ¢ mercadoria. A média arse das descrigdes de Jess ¢ Ordaz 16), @ partir da qual a importincia do trabalho se apresenta em Pee eee ee cSt 33 oujeqean ap saodtuisop 91905 oviuido a 0yX92U09 “[IUaAN! PAOgD] oRd4aSUE 34 duas fontes principais: 0 desenvolvimento pessoal ou o profissional ~ ‘ou seja, meio de adquitir experitncia ¢ aprendizagem —e a economia, luma ver.que muitos 0 vem como forma de subsistencia para sie para sua familia, Os desenvolvimentos pessoal e profissional apresentaram-se por meio da definicto “produgdo do que é itil”, em primeieo lugar. Esta se vin asio de uma obra que dé reconhecimento a0 ser humato, uma heranga histotica cocebida e transmitida para outros individuos, assim definida no proprio diciondrio d (Albornor, 1986), Jé'a definigao de trabatho como ‘© segundo lugar, o que reitera a importincia da dimensio econdmica para os sujeitos. Portanto, os dados aproximaram-se dos resultados obtidos cm estudo de Jestis e Ordaz (2006), 0 qual registrou que ‘68 jovens buscevam um trabalho capaz de suprir suas necessidades pessoais efinanceiras ~ 0 que abarca as dimensies expressiva ¢ instr ‘mental do trabalho, respectivamente (Bajoit & Prassen, 2007). Essas s se assemelham aos significados atribuidos a0 1 em estudlos com jovens que descrevem a atividade laboral como meio de ajudar as familias, adquirir independéncia financeira e conquistar liberdade (As 2005; Campos & Francis. i, 2002; Oliveira & Robazzi, 200 2003) Outro aspecto a considerat em relagdo as maiores médias das definigdes de trabalho como “produgio do que é util” e “dinheiro” € 0 registeo do papel central da atividade ocup: participates. O trabalho é uma via importante para a manutengio ¢ © cuidado de outras éreas da vida, a0 propiciar 0 ingtesso de dinheiro € beneficios (Jestis & Ordaz, 2006), A média da amostea total em relagio as defini Jocatizou, em terceito lugar, o entendimento da p. Essa compret de trabalho ra como honra, slo atravessa diferentes tempos histéricos, uma vez ADOLESCENCIA E JUVENTUDE ue if estava presente na civilizasio erega, para a x lassificado como digno e tinha uma funcio para além da satisfacao das necessidades bisicas (Nardi, 2006). As concepgées protestantes abcangiam, também, a dimensio honrose de trabalho, entendendo-o como virtude e meio de atingir a Deus (Gongalves, 2008). O entendimento de trabalho como emprego apresentou média intermedidria na amostra total, o que pode estar indicando a aber~ tura dos jovens para novas formas de trabalho, tanto por necessidade quanto por motivacio propria. O sentido de emprego expressa 6 cariter conteatual na sociedade salarial, que estabelece tum conjunco de regras que se propdem a assegurar os diteitos dos trabalhadores (Codo, 2006; Nardi, 2006). Entretanto, a configuragao labosal feigil presente nos dias atuais nem sempre pro} trabalhista, o que contextual dcfinigio, Além disso, segundo slo vistos de o trabalho esti ligado 2 satis fetes (clo & variivel opinido sobre definigées de tca- 0, constarou-se, por meio do teste 1e 0s jovens hadores, em relagéo aos no trabalhadores, apresentaram ia superior esforgo 2,21 (SD =0,825) (¢=3,76; df=6743; p <0,0001); 1,83 (SD =0,816) como rcadoria (¢ =5,305; df'=5108,9; p <0,0001); 1,85 (SD =0,798) © como identidade (¢ =4,25; af =6296; p <0,0001). E possiv as médias superiores nesses aspectos estejam relacionadas Laboral dos jovens, ‘A definicio de esforgo pode estar asoriada As caracteristicas de m trabalho exigente, que os priva de liberdade e possui rina rigid sa vivencia esteve presente em estuco de Fischer et al. (2003), 05 identificaram que os jovens trabalhadores significavam sua cexperiéncia laboral como de “muita responsabilidade” ¢ “estressante”, bal tral 35 oyjeqes ap soosiuyop aiqos oviuido 9 opxa;409 |Yuaanf pexoge] ORD4ASUL 36 Vulnerabilidade ¢ contextos de protecan A dimensio negativa do trabalho, relacionada as experiéncias laborais precétias, aproxima-se da propria origem da palavra, vinculada srumento de tortura (Albornoz, 1986; Jacques, 2002; Nardi, 2006), bern como as concepgdes « as quais atribuiam ao trabalho conotagao de castigo e de dificuldade inerente 20 ser humano (Borsoi, 2002; Goncalves, 2008; Jacques, 2002; 2006), Jaa média superior dos jovens trabalhadores em relagao & defi nigéo de trabalho como mereadoria expli ro essa atividade 0 qui do trabalho ( Merlo, 2004), suas prop: na renda familia. Os jovens trabalhadotes também apresentaram média superior isio a definigao de trabalho como de. Essa concepcio ressa 0 quanto a atividade executade pelo individuo relaciona-se com 0 que ele € Gacques, 2003), de forma a contribuir para a cons- tiuisio de seu mundo psicoldgico (Albornoz, 1986; Codo, 1997). Nesse sentido, aatividade .ostra-se como mediadora da subje: tividade (mundo interna) ¢ objetividade (mundo externo), e nessa lagdo tanto a pessoa quanto a natureza se modificam (Coutinho, 1993; Tittoni, 1994), por exemplo, comprar Consideracoes Finais O presemte estudo aproximou-se da vivéncia laboral dos jovens brasileicos de classe popular. Mediante as variiveis analisadas, foi ADOLESCENCIA EJ VENTUDE ae nee abalho se caracteriza como niio favorével para essa 0. Perde-se de vista que o plblicojuvenil estéem processo de influenciado por suas sons. A fim de garantit a ptotegio do jovem trabalhador, e conside lades desta etapa do ciclo vital, o Estaeuto da Crianga 1" 5598/2005 (Brasil, 2005), idade distante dessa proposta. No que se refere a esse contexto, foi possivel constatar que 9s jovens trabalhadores encontram mais oportunidades de trabalho al ¢ recebemm temuneraggo inferior a um salério minimo (ainda lo registrar uma te horas didtias). Conclui-se que 0 jovem esté inserido em contexto de trabalho que o vul a. A mento cle beneficios e a dif evelacam que o trabalho juvenil ndo possui um retorno adequado. Tal quadro delimita nova uma vez que a dificuldade de jovens trabalhadores possuam uuma reserva financeira para planos fututos. Ainda em relagd0 3s atividades ce carater informal, é pertinente — numa proposta educativa. Por outro lado, a al pode propiciar a emergéncia de tarefas de caret caracterizaria fator de risco. a expressa por um exploratério, 0 4 37 oypeqes) ap soonuyap d4qos oerutdo 2 orxWOD :foUaAnE jooqe] BV>1a5U, 38 Vulnerabitidade e contextos de protecan thocom carteirasssi- balhistas e petspectivas de ascensio profissional. As empresas empenham-se em economizat encargos ttabathistas ¢ ‘ransformam scus empregados em presta ‘nomos subcontratados (Lima, 2005), Esse pano: das expe independéncia, dantes ¢ alienadoras Aléta disso, ¢ preciso considerar que o ser humano se relaciona seu contexto de forma dialética, transformando a si mestno ¢ 20 mundo ao seu redor. Essa vivéncia promove o surgimento de signi ficados para a pré iam-se vulneriveis a condigdes de trabalho degra boral do jovem. Em relagio 20 significado da palavra trabalho, na amostra total, destacaram:sc producto de algo dil” e “dinheiro”, dimensées que podem estar ia experiénei de trabalho como emprego ficou em posigéo i ode estar indicando uma abertura do jovem para novas formas de ‘trabalho ~ scja por falta de oportunidades de trabalhar com carteira assinada, seja por opsio. Jé as definigdes “esforgo”, "identidade” ¢ “mercadoria” obtiveram média superior no grupo de trabalhadores, relletindo, possivelmente, as percepgdes que desenvolver a partir dle suas experiéncias laborais cotidianas, as quais thes d dedicagio, thes proporcionam um retorno financeio, ou, tiruem uma vivéncia formadora de sua identidade. © que ADOLESCENCIA E JUVENTUDE | A partir dos dados expostos, identifica-se que a reversio desse quadro exige es po educativo ¢ reformas de funciona- mento dos mercados. Hii de se con Dessa forma, o puiblico esp classe popular, encontra-se em situa: que tange a aspectos edueacionais, fa {tulo, laborais. Nesse sentido, as reflexes acerca do conceito de estio de acordo com os resultados aqui expostos, “40 dos recursos ¢ idade social no liares ¢, em destaque moratoria juvs uma vez que ilustram 0 deseq oportunidades entre os jovens de diferentes niveis socioccondmicos (Margulis & Urresti, 2008). rio na distil Referéncias Albornoz, S. (1986). 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Ter sua lembranga amiga e viva em cada momento ¢ certeza!

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