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EYXERCICIOS DE EORIA MUSICAL uma abordagem pratica arisa Ramires Rosa de Lima Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo Prefdcio & primeira edicdo Aos leitores Sobre os autores Agradecimentos Propriedades do Som Altura Duragéo Intensidade Timbre Elementos de notagéo musical Figuras musicais Notas musicais Claves Tipos de claves Disposicéio das claves no pentagrama Compasso Férmula de compasso Compasso simples Ligadura de valor Ponto de aumento Compasso composio Avto-avaliagéio Tom e semitom Acidentes Semitom diaténico e cromatico Enarmonizagéo de notas {NDICE xi xiii xv Primeira Parte NN ww 10 12 17 25 27 27 39 3? 40 50 52 59 63 Segunda Parte 67 68 71 74 vi Escalas maiores Escalas maiores com sustenidos Circulo de quintas e as armaduras de clave das escalas maiores com susienidos Ordem dos sustenidos Escalas maiores com bemdis Circulo de quintas e as armaduras de clave das escalas maiores com bemdéis Ordem dos beméis Intervalos Classificagdo de intervalos Inversdo de intervalos Consonéncia e dissonéncia Escalas menores Circulo de quintas e as armaduras de clave das escalas maiores com sustenidos e suas escalas menores relativas Circulo de quintas € as armaduras de clave das escalas maiores com beméis € suas escalas menores relativas As trés formas da escala menor Escala menor antiga Escala menor harménica Escala menor melédica Mudanga de tonalidade Transposicéo Triades Trades em estado fundamental Triades e suas inversdes Modos Outros tipos de escala Auto-avaliagao Bibliografia Apéndice 76 76 77 77 79 80 80 92 94 95 96 108 108 109 109 109 Nrda Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa Faixa 10 Faixa 11 Faixa 12 Faixa 13, Faixa 14 Faixa 15 Faixa 16 Faixa 17 Faixa 18 Faixa 19 Faixa 20 Faixa 21 Faixa 22 Faixa 23 Faixa 24 Faixa 25 Faixa 26 Faixa 27 Faixa 28 Faixa 29 Faixa 30, Foixa 31 Faixa 32 Faixa 33 Faixa 34 Faixa 35 Faixa 36 Faixa 37 Faixa 38 CONAN RWN= {NDICE do CD Assunto, Altura Altura e duragéo, Intensidade Leitura ritmica Leitura ritmica Leitura ritmica Solfejo cantado Leitura ritmica Leitura ritmica Leitura ritmica Solfejo cantado Solfejo cantado Férmula de compasso Leitura rftmica Solfejo cantado: Leitura sitmica Solfejo cantado Leitura ritmica Solfejo cantado Leitura ritmica Compasso composto Compasso composto Tons e semitons Escalas maiores Escalas maiores Escalas maiores Intervalos Intervalos Intervalos Intervalos Escala menor antiga Escala menor harménica Escala menor melédica Escalas menores Escalas menores Escalas maiores ¢ menores Tonalidades maiores e menores Mudanga de tonalidade Paginas 4 5 7 15 16 21 35,36 37 44 45 46 47 48 54 54 55 55 56 56 57 60,61 62 72,73 84,85,86 86 87 98 99 100 105,106,107 109,110 110,111 m1 116 118 119 120,121 124,125 vii Neda Faixa —Assunto Péginas Faia 39 Transposicéo 130 Faixa40 Trades 132 Foixa 41 Triades 137 Faixa 42 Triades 138 Foixa 43 Triades 143,144 Faixa 44 Modos 145 Faixa 45 Modos 147 Faixa 46 Modos 150 Faixa 47 Ouiros tipos de escalas 152 Foixa 48 Outros tipos de escalas 156 Foixa 49 Apéndice 1 163 Foixa 50 Apéndice 2 163 Foixa 51 Apéndice 3 163 Foixa 52 Apéndice 4 163 Faixa 53 Apéndice 5 163 Faixa 54 Apéndice 6 164 Faixa 55 Apéndice 7 164 Faixa 56 Apéndice 8 164 Faixa 57 Apéndice 9 164 Faixa 58 Apéndice 10 164 Foixa 59 Apéndice 11 165 Faixa 60 Apéndice 12 165 Faixa 61 Apéndice 13 165 Faixa 62 Apéndice 14 165 Faixa 63 Apéndice 15 166 Foixa 64 Apéndice 16 166 Foixa 65 Apéndice 17 166 Foixa 66 Apéndice 18 166 Foixa 67 Apéndice 19 166 Foixa 68 Apéndice 20 167 Faixa 69 Apéndice 21 167 Faixa 70 Apéndice 22 167 Faixa 71 Apéndice 23 167 Foixa 72 Apéndice 24 167 Faixa 73 Apéndice 25 167 viii Prefacio 4 1° edigdo Llendo e percorrendo o livro diddtico — Exercicios de Teoria Musicai — uma abordagem prética, dos professores Marisa R. R. de Lima e Sérgio L. F. de Figueiredo, pude observar a primordial preocupacéo em percorrer a ciéncia sonora da musica por degraus suaves ¢ progressivos, dando ao aluno e ao professor o tempo necessdrio para a digestao de cada problema e, num fluir simples e objetivo, 0 necessdrio espaco de liberdade para reflexdo. Este livro iré cerlamente ocupar um espago especial, néo pretendendo competir com nenhum ouiro existente no género. Traz a sua originalidade ao se preocupar com esta aproximagéo lidica do iniciante com a musica e sua linguagem de signos Dividido em duas partes distintas, seu inicio é absolutamente ligado ao som puro, ao ritmo elementar, codificado por grafismos que levam 0 aluno, pouco a pouco, ao complexo universo dos signos da mésica. Na segunda parle, o livro propée ao aluno uma abordagem do tradicional da teoria musical, mas sempre com exercicios inteligentes e criativos. Nao se nota, em momento algum, o cliché diddtico. Sempre hé um ritmo |ddico e muito saboroso para o professor manipular suas idéias e exemplos a partir do proposto. Como professor e compositor, dou meus parabéns por este excelente livro e desejo que todos que vierem a percorré-lo possam se iluminar da‘ciéncia sonora da musica, ainda um caminho fascinante e sempre novo a ser trilhado. Que todos aproveitem bem estes exemplos e exercicios. Eu mesmo vou utilizd-los, com certeza. Recomendo vivamente que as escolas de musica, sejam elas conservatérios ou escolas livres, coloquem-no em seu repertério permanente, dando possibilidade aos alunos de obter um excelente preparo para os vestibulares de misica das universidades, ALMEIDA PRADO Professor de Composicéio do Departamento de Musica do Instituto de Artes da UNICAMP Aos Leitores Esta publicagéo foi idealizada a partir da experiéncia dos autores como professores nas dreas de teoria e percepgao musical. A principal proposta deste trabalho é fornecer aos estudantes uma série de exercicios sobré diversos aspectos da teoria musical de forma variada. Os assuntos abordados no livro sao os mesmos constantes dos varios livros sobre teoria musical que estéo & disposigéo no mercado nacional A contribuigGo que se pretende oferecer é incentivar e estimular os estudantes a procurarem a compreensGo dos fenémenos musicais freqientemente estudados na disciplina teoria musical através de exercicios. O livro esta dividido em duas partes. Na primeira parte estéo apresentados os assuntos referentes & iniciagéo musical sob o ponto de vista da teoria musical. Na segunda parte esto apresentados diversos assuntos, tais como: acidentes, escalas, intervalos, modos, triades, dentre outros. Todos os pontos a serem estudados estGo colocados sob a forma de exercicios variados visando fornecer subsidios para a compreenséo dos conceitos que se pretende fixar. A multiplicidade dos exercicios se justifica na medida em que cada individuo aprende de forma particular; © que é claro para um estudante pode nao ser téo claro para outro. Quando o mesmo contetdo € abordado de diferentes maneiras existem maiores chances de retengdo da aprendizagem evitando, desta forma, o simples decorar de férmulas para a realizagdo de exercicios. A variedade é uma forma de estimulo para que o estudante crie os seus préprios exercicios. Os contetdos est&o dispostos de forma encadeada ¢ propdem uma sugestdo na ordem de assimilagGo de conceitos. Ao mesmo tempo em cada item apresentado existem sugestdes de atividades que podem ser desenvolvidas visando um aprimoramento do conteddo abordado. Os exercicios podem ser refeitos sob muitas formas mesmo depois de assimilados os processos de aprendizagem para determinados tépicos. Por exemplo, no momento que se esié estudando escalas é possivel retomar outros exercicios realizados sob 0 ponto de vista dos intervalos, e desta forma se estard resgatando os contetdos ja assimilados e os mesmos estarao sendo aplicados em novas situagées, O livro esté repleto de exemplos extrafdos do repertério musical. Desta forma é& possivel verificar imediatamente a funcdo da aprendizagem dos conceitos musicais ¢ sua contextualizagéo. Cada estudante pode utilizar o repertério que estiver ao seu alcance. Qualguer tipo de repertério pode ser utilizado como forma de verificagdo xi constatagao de conceitos e a busca de elementos tedricos no repertério de cada estudante poderd ser extremamente Util na medida em que estimula a investigacao e a andlise de varios elementos musicais O estudanie esié sendo estimulado 0 tempo todo para a sua aprendizagem, mas este livro ndo pretende excluir a figura do professor. Muito pelo contrério. O professor estard presente em todos os momentos da execugdo dos exercicios apresentando e discutindo questées tedricas, histéricas, gréficas, estilisticas, na medida em que achar conveniente para despertar mais interesse nos estudantes. Novidades desta Edigéo As novidades desta edigéo derivam do desejo de aprimoramento deste trabalho por parte dos autores. Muitas sugestées e solicitagdes de estudantes € professores de musica foram atendidas, trazendo mais contetdo aos aspectos estudados. A grande novidade desta 6° edig&o esté no CD que acompanha este livro. Com o CD o leitor poderdé ouvir varios exemplos musicais, estabelecendo relagdes diretas entre os elementos tedricos e os eventos sonoros. Desta forma a teoria se torna rapidamente observdvel em situagdes sonoras e musicais que sdo reais. Os exemplos gravados no CD estado indicados ao lado dos exercicios e sugestées através do icone abaixo com o nimero da faixa correspondente: Os exemplos gravados no CD foram digitalizados a partir da notagdo feita por computador. Sao referéncias sonoras que devem ser amplamente exercitadas do ponto de vista da interpretagGo musical Depois de se familiorizar com os sons gravados, execute os exemplos, sempre que possivel, incluindo variagées de intensidade e articulagdo, assim como explorando o fraseade musical. Além do CD, as sugestées estéo ampliadas oferecendo mais alternativas de estudo. Conceitos musicais esto mais explicados e a bibliografia de referéncia também apresenta novidades, incluindo autores que podem contribuir para o aprofundamenio de questdes abordadas neste livro. OS AUTORES xii PRIMEIRA PARTE Os exercicios propostos nesta primeira parte referem-se a contetdos amentais para o aprendizado de musica. Varios elementos tedricos ¢ praticos, mo notas e figuras musicais, formula de compasso, claves, dentre outros, estao entados de forma que o estudante possa praticar os diferentes assuntos evendo, cantando, lendo e criando. As possibilidades de aplicagao dos ceitos tedricos na pratica musical sob a dtica da percepcGo musical sao esentadas em SUGESTOES. Os assuntos abordades néo esgotam as questdes entadas nesta primeira parle, e outras fontes de pesquisa e leitura sao sempre menddveis. Propriedades do Som Altura Agudo Médio. Grave Para que se possa ouvir conscientemente, é preciso, antes de mais nada, que E =cha em mente a diregdo tomada pelo som. Temos a seguir, diversos graficos IEsonstrativos da direcionalidade sonora. E preciso estabelecer primeiramente a grave-médio-agudo. Ao ouvir dois sons sucessivos, estabeleca qual é o rave e€ o mais agudo. Se houver varios sons, estruture mentalmente a mentaciio deles. E importante que vocé compreenda o esquema gréfico para que o som relacionado a ele. Procure estabelecer um ponto de partida cémodo, que Se lemita a realizagéo vocal clara do trecho sugerido. Para isso, é preciso estar enido com relacgéo a diregéo tomada pelo som: por exemplo, se vocé parte de om muito grave e a linha do grafico é descendente, nao haverd possibilidade lizagao clara do esquema grafico, tornando a movimentagéo sonora isa. Por isso, antes de executar a linha grafica, vocé deveré pensar nela como EXERCICIO 1 Interprete os grdficos cantando ou tocando a ) Note que esse grdfico representa um som que permanece sem modificagéo altura oe Observe o movimento ascendente e descendente, ou seja, o som se dirige para agudo e volta para o mesmo ponto de partida. —y Observe o movimento descendente e ascendente, ou seja, o som se dirige para grave e volta para o mesmo ponto de partida 4) Neste gréfico, 0 movimento da altura é mais variado, contendo combinagées ¢ sons ascendentes e descendentes. Cada vez que vocé realizar o mesmo gréfico, ocorreréo diferengas na execugao. ( que imporia neste exercicio é a conscientizagéo da relagéio grave-médio-agudo. Duragao Nos gréficos apresentados anteriormente foi enfatizada a variagéio da altura. A seguir, serao apresentados grdficos em que a variacGo da duragéo dos sons serd também abordada. EXERCICIO 2 terprete os préximos grdficos cantando ou tocando. Nesse gréfico nao hé variagao de altura, mas esté sugerida a variagdo da duragéo do som através de iracos longos e curios. Observe que nem a altura e nem a duragéo foram previamente fixadas, Isto quer dizer que tanto a altura quanto a duragéo dos sons devem ser entendidas sob o conto de vista da relatividade. O que deve prevalecer é a relagéo entre os sons graves, médios e agudos (altura) entre sons longos e curtos (duracéo}. EXERCICIO 3 Os exercicios abaixo propéem elementos gréficos que sugerem regularidade termos da duracdo dos sons. Esta regularidade pode ser chamada de pulsagéo pulso Exemplo: Para realizar o exercicio execute, por exemplo, os tracos verticais batendo palmas 0 tragos horizontais falando a silaba td. a) .o— — —S i j-'---ea — —— ee — — —- )— —_— — —— a f °C a — Realize estes exercicios em velocidades diferentes. Além de usar voz e palmas vocé pode também realizar estes exercicios o instrumentos musicais e outros sons que vocé inventar. Intensidade Todos os sons possuem intensidade, ou seja, eles atingem nossa audigéo m maior ou menor forga. No exemplo a seguir os desenhos do grdfico sugerem variagéo de erensidade, | mplo: a= ij] ie & Timbre O timbre é uma propriedade do som que se refere as diferentes fontes de srodugdo sonora. Todos os grdficos apresentados podem ser realizados com Srerentes timbres. Realize os exercicios anteriores variando o timbre. Use strumentos e voz, utensilios diversos, sons corporais e ambientais BERCICIO 4 Use sua criatividade e escolha sons que representem os sinais do grafico seresentado a seguir. Repare que sempre que vocé fizer uma escolha sobre o som a = utilizado sempre haverd altura, duracdo, intensidade e timbre. Conscientizar-se estas propriedades do som é importante para a compreensdo de varios elementos musicais que sero estudados SUGESTOES > Voc8 poderé exercitar as propriedades do som através da audigdio dc diversos ambientes sonoros. Pare, por exemplo, numa rua movimentada e procur extrair alguns dos acentecimentos sonoros. Vocé notar&é que muitos dos sons que ¢ rodeiam nunca tiveram sua atengGo. Todos os sons percebidos possuem altura duragao, intensidade e timbre. Procure lugares diferentes para este exercicio e not a quantidade de fontes sonoras existentes. » Escolha cangées ou melodias que vocé ouve freqlentemente ¢ ent representé-las através de grdficos. Em seguida, interprete os grdficos observande cuidadosamente se estéo de acordo com as melodias que originaram os sinai: grafados. Todas as melodias que vocé conhece podem ser grafadas ¢, quanto mai: puder grafa-las, mais vocé estard se exercitando. Exemplo — Marcha Soldado — Folclore brasileiro > Sempre que possivel, crie melodias cantando ou tocando um instrumento. Nao se esqueca que, além da altura, o som possui duracéo, intensidade e timbre Observe atentamenie esses elementos inerentes ao som e, se puder, grafe-os também > Sinais como estes apresentados nos graficos também tém sido utilizados por composifores de musica desde 0 inicio do século XX para a escrita musical. Exemplo — Lindembergue Cardoso — Agnus Dei op. 31 > Procure conhecer mais partituras de musica do século XX e sempre que eossivel ouga exemplos deste tipo de produgGo sonora. Elementos de notacdo musical Os grdficos apresentados anteriormente, bem como sua execucéo, serviram como preliminares para o assunto que seré tratado a seguir. Vocé deve ter observado que a altura do som néo foi determinada em nenhum dos exercicios anteriores, pois © objetivo dos grificos era, antes de mais nada, relacionar a diregao dos sons. Uma relativa indeterminagée ocorreu também com relacéo & duragao, intensidade e timbre. Mas determinados eventos sonoros necessitam de uma preciso muito maior do que apenas sinais imprecisos de um grafico. Historicamente a notagéo musical tradicional foi incorporando elementos graficos a partir da necessidade de se registrar os diversos eventos sonoros. A altura dos sons na Idade Média, por exemplo, era indicada através de desenhos chamados neumas que expressavam aproximadamente o perfil melddico. Exemplo: Alguns tipos de neumas. Virga te a Pes Clivis ——? fh Ja” Climacus =< ta Torculus. ¢-“> “ i Gradualmente foram sendo inseridas linhas de referéncia para a maior preciso da escrita musical. Primeiro se utilizou uma linha, depois duas, depois quatro linhas de referéncia. O pentagrama, composto por cinco linhas e quatro espacos, faz parte desta evolugéo da notagéo musical e tem sido amplamente utilizado até os dias de hoje. 10 EXERCICIO 5 agora em diante, seréo utilizadas linhas de referéncia onde estéo grafades sinais mais precisos com relagdo & altura, Como todos os sinais utilizados sdo iguais, nsidere a duragdo dos sons sempre igual Cante cada um dos exercicios observando a direcionalicade dos sons. a eo i Figuras Musicais O sistema de escrita musical adota varios sinais que foram desenvolvidos ao longo do tempo. As figuras musicais, cuja fungéo é indicar a propriedade do som referente & duragdo, também foram modificadas gradativamente. Atualmente as figuras musicais adotadas sdo: semibreve, minima, seminima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa. , a longa EH} e a breve liall so figuras encontradas na gratia de musica antiga e pouco utilizadas atualmente. Améxima 5 © quadro a seguir apresenta 0 nome da cada figure, sua representacéo gréfica, sua pausa correspondente e sua relagéo de proporcionalidade, 12 Nome Semibreve | Minima | Seminima | Colcheia _| Semicolcheia Fusa Semifuso Figuros musica | * 2 | 4 } d 4 3 Pousos 7 - x 1 i 7 i os relacdo metade do metade do | meiade do | meladedo | metade do & figura ou volor da volorda | valor da valorda | valor da Pausa semibreve seminima | colcheia | semicolcheia | fuso ‘anterior Em relasée | dobre do | dobro do | dobrodo | dobrode | dobro de | dobro do A figura ov) volorda | valorda | valorda | volorda | volorda | valor da Baven minima seminima | colcheia | semicalcheia fusa semifusa seguinte Jy id J J J le 2 - 4 ¢ = Cada figura musical possui um nimero correspondente. Este, por sua vez, evidencia a relagdo de proporcionalidade entre as figuras A semibreve € representada com o ntémero 1 na tabela dos némeros correspondentes. A minima é representada pelo némero 2 porque sdo necessdrias 2 minimas para formar 1 semibreve. A seminima é representada pelo nimero 4 porque sdo necessdrias 4 seminimas para formar 1 semibreve. E assim por diante. Semibreve | Minima | Seminima | Colcheia | Semicolcheia Fusa Semifusa Foes . ! ! d d 3 j Nomeroe 1 2 4 3 w | 2 | os correspondentes EXERCICIO 6 i Complete as igualdades abaixo respeitando a proporcdo entre as figuras musicais. emplos:; © = 2d do o-oh d =4h ow " a pd de 6 asi J. n DODA. SD a ddddl. J a APANAD. _ aw - Sw & S 13 EXERCICIO 7 Complete as seguintes igualdades: do Jdidd- 4 y Md Jd. a drddids db. 4d g d1J dd 2. S avi dM a. od jp ddd. Ade. g @d fx J SJ 2 J y J9Mhd Dd. i oy qdydd, . —_ 8 i) fl; ddgh -__ 3 ERCICIO 8 ‘itura ritmica. ee rif erect aay f Peeoef we = PoP FE — - os ~ A ~ oa Tae TS _ we AE x“ See a ~ Ae oe “ Ae eo a oe - oe - To 7 ne ~ a aes wa = a Ae aS EXERCICIO 9 Ci Leitura ritmica: realize os exercicios marcando as pulsagdes indicadas entre parénteses a) 9) did d dlda JJ dad -~jd dd Joa fil d J ° J giddldid ds dd dds AddHAD‘S Jo Jd] Ah] HJ SD, fil fd - An! ils J] Notas Musicais Guido D’Arezzo no século XI extraiu os nomes das notas musicais a partir das s‘abas iniciais de cada verso do Hino de Sao Jodo Batista. ‘sat! ve pol-tu-G Wafbi- i re - a2 um Sm - oe Jo-han - nes Asilaba Ut foi substituida posteriormente pela silaba Dé. A nota Si é a reunido das primeiras letras de Sancte Johannes. As sete nolas musicais dé, ré, mi, f4, sol, Id e si, nesta ordem, repetem-se, wero para o grave quanto para o agudo. 6 ds As notas musicais séo0 colocadas nas linhas ¢ espagos do pentagrama. 17 EXERCICIO 10 Leia as seqiéncias abaixo, conscientizando-se da relagéo de vizinhanga entre os nomes das notas musicais b) DO Do 18 Dd SI 3 a sQu SOL FA Ml RE 00 sou FA FA Mi MI MI MI RE RE RE RE RE bo be Do bo. eo Do Dd DO DO Dd sl SI s SI SI a uw soL sot FA FA Mi FA RE si SOL Re sou al FA Do S SOL FA SOL FA MI MI si EXERCICIO 11 i Use sua criatividade para realizar as seqiiéncias que estdo escritas a seguir. O objetivo principal é desenvolver a habilidade de falar nomes de notas. Sempre que possivel, comece a cantar estas seqiiéncias. zl a a SOL SOL SOL FA FA FA FA wi wi mi Mi wi RE RE RE RE RE RE ES 08 06 08 06 06 Bo ai a a a Gu SOL SOL SOL SOL FA FA FA FA FA wi Mi Mi wi mi mi € i e a a a e 06 rE) si si aI a a uw vw SOL SOL SOL sor[ [sou [a fA Es a tA A «| [m Mi Mi wi mi E assim por diante... 19 EXERCICIO 12 ee Estude as seqiéncias, falando os nomes das notas a) . RE confinus off chegar em 66 Bos FA MI Mi Mi e ne x 06. Do b) 06 06 s fT ry a Kw a sol continue a chegor emt? DO 06 i ¢ Mt t Re conlinue oléchegarem: DO 06 FA M Mi Ml RE RE RE RE 06 06 d) 00 06 ES) st SI SI a av A . SOL Ny contnve até chagor em DO 06 i si 20 EXERCICIO 13 Leitura ritmica. 1/1 INS mY aft _ Le Le Le ee re Le Le - Este mesmo recurso grafico pode auxiliar na habilidade de ler e falar salt entre as nolas musicais, Vocé pode ler uma nota, pular a nota seguinte, lero préxima nota, ¢ assim por diante. Vocé pode ler uma nota, pular as duas notes seguintes, ler a préxima nota, pular as outras duas notas, ler a sequinte, e assim por diante. Varie as possibilidades para ganhar fluéncia ao falar os nomes das nok musicais. > Enquanto vocé fala os nomes das notas musicais procure identificar sempr: diregéo do movimento sonoro {ascendente ou descendente) € 0 tipo de movimente (grau conjunto ou salto). > Todos estes exercicios sdo introdutérios ao solfejo musical, ferrament necessdria e muito importante para todo misico. 24 Claves As claves sdo sinais colocados no inicio de cada peniagrama que fixam a gtura dos sons estabelecendo um referencial a partir do qual a seqiéncia das notas musicais se processa As sete notas musicais dé, ré, mi, #4, sol, Id e si, nesta ordem, repetem-se, “ero para o grave quanto para o agudo, na estruturagdo da nota¢gao das alturas evr do pentagrama, Assim, cada nota e sua vizinha imediata (grau conjunto) é =eresentada graficamente no pentagrama por sev posicionamento na linha e sua -wcha no espago e vice-versa. Por exemplo, sempre imediatamente antes da nota ==| temos a nota f4 € imediatamente depois da nota sol temos a nota Id. Ao iniciar leitura deve-se adotar uma referéncia, isto é, nomear uma nota. Este ‘edimento corresponde a adotar uma clave. O exemplo a seguir ilustra uma seqiiéncia adotando diferentes noias como ‘0 de partida. (06) RE om FA sok A) (A) sor Ws) 06 REM Fs (3) 06 RE OM OF SOL KA 6 Observe que no exemplo anterior, ao chamar a primeira de "dé" se belece um ponto de referéncia que determina as notas seguintes da seqiéncia: mi, {4, sol, I4, si, dé, ré. J& ao chamar a primeira nota de “fé”, as notas wintes sGo: sol, Id, si, dé ré, mi, {4, sol. Por dltimo, ao nomear a primeira nota somo “si, as notas seguintes sdo: dé, ré, mi, {4, sol, 14, si, dé. E possivel continuar asciando outras notas como ponto de referencia pois, qualquer nota, ao ser “e=mcda como ponto inicial, néo altera a ordem da seqiéncia; s6 0 ponto de perida muda. Esse processo € adotado na leitura em diferentes claves. 25 EXERCICIO 15 Nos préximos exercicios, teremos seqiléncias de notas em graus conjuntos, isto é nao haverd saltos. Leia as seqiéncias, observando os diferentes pontos iniciais de referéncia. a) = = i = == = Dd RE MI FA Re MI FA sol b = = ) = : fA M Re 06 xe Do s uw == 7 S = = o sot fA MI re. wv so FA MI dS = = < > o 7 MI FA soL A SI DO RE ML. e) = = = = =o 'S- S ay SI ba SI FA SOL A sot f a = E F = = sol FA Mi FA 06 8 wv 5 26 Tipos de Claves Existem trés tipos diferentes de claves que sdo utilizadas correntemente para 2 grafia musical: a clave de sol, a clave de dé e a clave de fa. clave de sol As trés claves podem se posicionar em diferentes linhas do pentagrama. "Clave de sol 2° linha Clove de dé 1° linha Clave de dé 2° linho Clave de dé 3° linha Clave de dé 4° linha Clove de {6 3° linha Clave de fé 4° linha é clave de dé clave de fa Disposigéo das Claves no Pentagrama = indica que « nota localizada na 2° linha é SOL indica que a nota localizada na 1* linha é DO indica que a nota localizada na 2° linha é DO indica que a nota localizada na 3° linha ¢ DO Indica que a nota locolizada na 4° linha é DO. indica que a nota localizada no 3° linha ¢ FA indica que a nota localizada na 4° linha & FA 27 Observe como fica a localizagéio das notas no pentagrama empregando as diferentes claves. —————— MO FA SOL LA SI 06 REM. DO RE Mm FA SOL LA SI DO oe A si DO RE MI FA SOL LA FA SOL lA Sl DO RE M FA RE M FA SOL A S| DO RE S| DO re mi FA SOL LA SI SS SOLA sl DO RE Mi FA SOL Em sintese, as claves significam a possibilidade de uma mesma nota musical, por exemplo DO, ser grafada em qualquer linha ou espaco do pentagrama. Come as notas musicais também sdo sete, haverd sete lugares diferentes no pentagrama € também sete possibilidades de claves distintas para este DO. 28 Exemplo - A nota DO grafada em todas as possibilidades e as claves correspondentes, As claves indicam com preciso a altura dos sons. Algumas claves so mais ndicadas para a notagdo de sons graves, outras para sons médios e agudos. jprega-se com muita freqiéncia a clave de {4 na 4° linha para a representacéo s sons graves e a clave de sol para os sons agudes. Isso pode ser ilustrado da guinte maneira: Sons agudos = Sons graves A nota DO represeniada no exemplo anterior € chamada de DO CENTRAL. Para efeito de comparagdo repare a posigéo do DO Central em todas as claves. Sentido de eserita dos sons graves Sentide de escrita dor sons agudos = at Cloves opropriades pore a grfia de sens groves, ——P Cloves apropriadas para a gratia de sone ogudos A seguir, outra visualizagéo do DO Central nas diferentes claves se 29 Apesar das claves de sol e de {6 na 4° linha serem as mais empregados aiualmente, vérias outras ainda séo utilizadas. Partituras sGo impressas conservando as claves originais utilizadas pelos compositores. Varias edigdes de misica vocal mant&m as claves originais. Para o soprano utiliza-se a clave de dé na primeira linha; para o mezzo-soprano a clave de dé da segunda linha; para o contralto, dé na terceira linha; para o tenor dé ne quarta linha; para o baritono a clave de {4 da terceira linha; e para o baixo a clave de {4 da quarta linha. O exemplo abaixo ilustra a utilizagdo de algumas destas claves. Exemplo: Bach — Cantata n.4 Christ Lag in Todesbanden Alguns instrumentos musicais utilizam as claves de dé para a sua grofio. viola, por exemplo, emprega a clave de dé da terceira linha; 0 violoncelo trombone utilizam eventualmente a clave de dé da quarta linha. 30 As claves também podem auxiliar no processo de leitura e escrita musical de instrumentos chamados transpositores. Para estes instrumentos a nota que soa é diferente daquela escrita na partitura, e a troca de claves para a leitura pode facilitar 0 trabalho do misico. Assim, 0 mUsico que domina as diferentes claves tem acesso a um universo mais amplo no que tange 4 leitura e escrita musicais. EXERCICIO 16 — Reescreva as seqiiéncias das notas nas claves indicadas, lembrando de manter a mesma altura dos sons. Exemplos: EXERCICIO 17 EEE Exercite o nome das notas nas diferentes claves propostas neste exercicio, A primeira pauta é sempre escrita com graus conjuntos, ou seja, notas vizinhas. A segunda pauta apresenta pequenos saltos junto com os graus conjuntos. A terceira pauta oferece mais saltos para exercitar o nome das notas. Leia os nomes das notas procurando adquirir fluéncia na execugao. Comece lentamente e depois apresse. Se possivel utilize um metrénomo para auxiliar no regularidade da leitura. Ss vs suer”? Te 3S Go Gs co ° a Sos sae o aoe Oe 4 SSS = i a q b) J ——? 2-9-9 — 6°09 0 50S 2 qe Be — ao 22 & 5 . 9 Be gga oa oes 32 EXERCICIO 18 Exercite © nome das nofas musicais e lembre-se do movimento ascendente < descendente dos sons. Realize o exercicio em diferentes velocidades procurando adauirir muita habilidade para ler as notas musicais em diferentes claves. 9) = —— — oe oe = 59 SS SSS oo oor — a oS ——— oo -—SS== e) SSeS 3 oe — ) eo © 9% FF @ o —— 9) tf = SS SSS Se 34 EXERCICIO 19 Desenhe a clave correspondente: co Exemplos: | FB=== XQ sl MI DO FA A Xl 10 2 ERCICIO 20 e Solfejo cantado: cante as seguintes linhas melddicas lembrando que as ves estabelecem no sé o nome das notas mas também uma altura determinada clave de FA na quarta linha, por exemplo, é utilizada para representar sons graves de um modo geral. Por isso, torna-se necessdria uma acomodagéo de tessitura para as vozes femininas que forem realizar esta leitura. Assim também ocorre com a ‘ave de DO na primeira linha, que é utilizada para sons agudos em geral, sendo necessdria uma acomodacéo das vozes masculinas. Considerando as acomodacées necessdrias 4 sua voz, cante as linhas melédicas a seguir. Vocé pode cantar com o nome de cada nota, ou ainda entoar as alturas usando uma Gnica vogal (por exemplo a, a, a, a...), como também emitir os sons de boca fechada (bocca chitisa) ou entéo utilizar outros fonemas (Id, 16, Id. ou td, #6, 16...). Sempre que posstvel confira a afinagéo com um instrumento musical. 35 d) R= x = == = = == hy) 36 EXERCICIO 21 CV Leitura ritmica: realize os exercicios abaixo com as pulsagdes indicadas entre parénteses, Exemplo: 24 tise d om LPPDDDDDDOPDPPPPP PDD DP OOO DODD 9 fil2i i Idd J oda dG ) 6 Jr dosed (r) ad tlis J et Jodd tr) 921401 %) Aladl li (p) od sid lS JU @ pdbFIDSL Fir Fert har) ds 3) ad t JN) Fd hl rds (9) 37 EXERCICIO 22 Leitura ritmica: estabeleca pulsagées diferentes € realize os préximos exercicios, Exemplo: 1501 AA i edl OVE 3) © frm: oJ fim )- my » J FFT bd Tmsts iii gd Td0h7) FANT? . a) a °hjJ) fF) AT . sTTt Jt add 1 ) FFF) FrTmi. 9 2 dt TN! Il iT 1 ) ITT aA) Jiri hl. doth Compasso Compasso € 0 agrupamento dos tempos de uma composig&o ou fragmento musical No escrita musical a separagéo dos compassos 6 feita por uma linha vertical que atravessa todo © pentagrama, chamada de barra de compasso. barra de compasso y A duragao dos compassos é determinada pela quantidade de tempos. Os passos que contém dois tempos sdo clasificados como bindrios; com trés ‘=mpos, como ternédrios; com quatro tempos, como quaterndrios; com cinco, quindrios e assim por diante. O primeiro tempo do compasso é usualmente mais Sore que os demais. Férmula de Compasso A férmula de compasso é escrita no infcio da partitura (depois da clave) ¢ adica: =) 0 quantidade de tempos do compasso, e; 5) a figura musical a ser adotada como unidade de tempo, aquela que valeré um sempo no compasso. _- indica a quantidade de tempos indica a figura qué nos compassos simples se torna a unidade de tempo De acordo com o exemplo acima, trata-se de um compasso binério que tem como unidade de tempo a seminima. Portanto, cada compasso terd sempre duas seminimas ou valores correspondentes a essa quantidade de tempos. 39 Ao invés de se colocar 0 némero que indica a unidade de tempo, pode-se utilizar diretamente a figura correspondente. Exemplos: % ov ov ee 8 4 ow =e Compasso Simples Um compasso € classificado como simples quando sua unidade de tempo tem uma subdiviséo bindria, isto é, a figura de nota que vole um tempo no compasso pode ser desdobrada em duas figuras de menor valor. Por exemplo: se & unidade de tempo for a minima, ela pode ser subdividida em duas sem{nimas; se for a seminima, ela pode ser subdividida em duas colcheias; se for a colcheia, ele pode ser subdividida em duas semicolcheias e assim por diante. Veja abaixo, alguns exemplos de compassos simples expressos pelos ©) formulas: J > — Compasso temério simples, Unidade de tempo: seminima. gid i ql Ida d qd J | 3 —+ — Compasso terndrio simples. Unidade de tempo: minima, a¢oJod Ji 71). d 40 § —+ —Compasso ternério simples, Unidade de tempo: colcheia Bhd dN FDI Fil © > — Composso quaternério simples. Unidade de tempo: seminima. el JUIN. | € > Compasso bindrio simples. Unidade de tempo: minima, ¢2 oJ J J J TT LY 8 — —Composso quinério simples. Unidade de tempo: colcheio, pido Do. Lo oumas | 3 —% — Compasso setendrio simples. Unidade de tempo: colcheia. Pod ddd AR, 1 | Os simbolos CG © @ sdo moneiras diferentes de escrevermos, respectivamente, as fSrmulas de compasso J @ 41 EXERCICIO 23 Escreva as formulas de compasso. Eremplo: (@\J JI Jy LY a «Jil Sh | 4 dy dd | b) i sissy 9) © dad 3 dl Fy h) 1b ITT d). add. FIT i) dor dds By 3) Fis S| i) » TAL Ny EXERCICIO 24 Complete as formulas de compasso indicando a quantidade de tempos. tremplo: 2 JJ Jo | 3° dpe 1fid | f) ; 2 o> 5, Sy uy F9F53 | dp + PUA dy SHAD. hy Fb; | j dd didid | a, 2 Fi, | le df WT J | je orard | 42 EXERCICIO 25 Complete os compassos com pausas ¢ figuras. ag. \J [To 4 jd oS gd) ji od jf J jd Jed jo jt 02 Jo ogo 22] JIT ied j> ded ag pa FTA |} EXERCICIO 26 Complete os compassos com pausas e figuras. og ») 3 cr 3 | | | EXERCICIO 27 Coloque as barras de divisdo. dg Fi; FITI: 1 Fil Bo JJd a 2 J FM) | ogft) Fgh, 4a do Fi | agi dod. MMM a- 4 EXERCICIO 28 ap Leitura ritmica. zd lb J fla Yd I ngs dp i Fl sd pdr dedi il Jog agl TL NT dsl. Paid § of I Al i 2 (Adsl. ag dif JD FRA I TI | | og did J (Fs J od aman a4 SHANI 100 FIT |, ITT 44 EXERCICIO 29 mos exercicios. Exemplo: e- Lid 4 4 joi FI: 2 jo 1 P Pr P P P Pr P P ope LL ia, J | ogd 7d 7 Fi d jfad 74/7] | age Fi |? FT). d jy dy SIA, 3447 2d ITPA), FAT, y aqgfdiid joe 2 TD 2 rir y EXERCICIO 30 & ) Solfejo cantado. a) 46 EXERCICIO 31 Solfejo cantado 47 EXERCICIO 32 Identifique as férmulas de compasso e leia os préximos exercicios. a) Sonata para piano KV 189h — Mozart b) Mucama Bonita — Folclore brasileiro ¢) Courante da Suite n° 1 — Bach d) Estampie — Anénimo. ¢) Folelore russe {) Pretinho de Angola — Folclore brasileiro g) Fui passé na ponte — Folclore brasileiro h) Trés CAnticos de Amor — Almeida Prado SUGESTOES > Existem varios livros que podem ser utilizados para auxiliar na leitura musical Alguns destes livros encontram-se listados na bibliografia desta publicagao > Vocé também pode estudar solfejo selecionando trechos do repertério musical em geral, como no exercicio 32 (faixa 13). - Além dos livros de solfejo e do repertério musical os solfejos podem ser iados por vocé mesmo. Escreva linhas melédicas, cante-as, varie ritmicamente, vilize claves e formulas de compasso diferentes. Procure lembrar-se da intensidade 2 do timbre: por exemplo, varie a intensidade (forte, fraco) enquanto realiza os solfejos; execute as linhas melédicas em instrumentos diferentes (timbre). > Experimente cantar os solfejos mentalmente para que se desenvolva também sua audigéo interior. Vocé pode exercitar isto a partir dos exercicios [4 realizados. Por exemplo, cante sonoramente um compasso, pense nos sons do segundo compasso, cante sonoramente o terceiro compasso, alternando sempre os sons =xiernos e internos. Varie esta proposta e acostume-se a pensar nos sons e sua cossivel gratia. > Se voce puder estudar junto com outras pessoas seré possivel a realizacéo de sitados musicais: um canta ou toca um pequeno fragmento ou linha melédica e o outro identifica e escreve os sons ouvidos. Comece com exemplos simples. Informe clave a ser utilizada e a nota inicial do exercicio. Quando for o caso, informe rombém a férmula de compasso. Os exercicios 30 e 31 também podem ser calizados sob a forma de ditados musicais, utilizando os exemplos gravados no CD Soixas 11 e 12) 49 Ligadura de Valor A ligadura de valor une notas de mesma altura, somando as suas duragées. Exemplo: FF P= PP PPP 8 Exemplo no pentagrama EXERCICIO 33 Nos trechos abaixo, indique as ligaduras de valor. a) Folia de Reis — Folclore brasileiro b) Musica para cordas, percussdo e celesta — Barték b ¢) Sinfonia n° 27 — Haydn —— EXERCICIO 34 Coloque as ligaduras de valor em todos os locais onde isso € possfvel. a) EXERCICIO 35 nt O objetivo deste exercicio é treinar elementos de grafia musical. O mesmo. elemento ritmico pode ser escrito de varias maneiras de acordo com diferentes férmulas de compasso. Para isto stio necessdrias as figaduras de valor, os desdobramentos dos valores de pausas e de figuras musicais e a acomodacaéo dos barras de compasso. Exemplo 1 Modelo: o > oJ - di TTI bods Iba d fTTI| Exemplo 2 - O mesmo madelo pode ser reescrito em ouira formula de compasso. Note que no quarto compasso, a pausa de semibreve 6 empregada no lugar da pausa de minima. E uma convengéo de grafia musical escrever a pausa de semibreve para representar um compasso inteiro em pausa, independentemente do férmula de compasso. Mou ok J los ibe om Sem alterar o modelo dado, reescreva @ linha com a grafia correta nas férmulas pedidas Modelo: o a dod TT i Modelo: © a dad im Ponto de aumento Ponto de aumento é um sinal usado para aumentar metade do valor d= figuras ou pausas e é sempre grafado ao lado direito da figura ov pausa. Exemplos: r = eT ow ~~ == ?t ro = fo ov he , = $9 o 7 = TF EXERCICIO 36 Reescreva o trecho dado, substituindo, onde for possivel, a ligadura de valor ponto de aumento. a) Quarteto de cordas opus 18 - Beethoven b} Ma Mare L’oye ~ Ravel EXERCICIO 37 Neste exercicio 0 modelo apresentado possui ligaduras de valor e pontos ce aumento para serem reescritos adequadamente de acordo com a férmula de compasso. Exemplo Modelo: 4. Sem alterar a seqiiéncia de valores apresentados no modelo, reescreva a Sha com a grafia correta respeitando as {érmulas de compasso solicitadas. Modelo: d. rodayhd dood og Modelo: d. ro payhd od gd Modelo: de ro ohah dro jog 53 EXERCICIO 38 Leitura ritmica. x Vv QJ. 10 AW Lu Ina 4] fT Ti? ld lJ Jil : il Bet IMOMD DAD IML DS bho | Sa) J Jol LIN 9. ke | Ml i JIL LF sin od geld Jit J0F0ls J Jl tad EXERCICIO 39 CV Solfejo: utilize as linhas ritmicas do exercicio anterior, crie melodias com graus conjuntos e depois cante. Exemplo: G@libod Ww Al Lu AIA | 54 EXERCICIO 40 (BE) CD Leitura ritmica FJ J i Fol M1 dd Hel or [bh] Id L ee | VSL TIL od IT F9 le. | Ke 4H) J II ode Fk odd 93) TT dF lbs TT odd dl fell J Lo dM IAL NTL | EXERCICIO 41 exceon Be Solfejo: utilize as linhas ritmicas do exercicio anterior, crie melodias com graus conjuntos e depois cante. Exemplo: God WS FI Pr | 55 EXERCICIO 42 Leitura ritmica. EF Y MPA Id dt DIL Is Sd Ld Yes Jd Wo Jill dilid d Tah HH ide blr dd AL | 98s Jill shies dedi 2 -d FEDIDAN MD Del dr dL ibd dL Ye) Ji ido di ST) se ole | AMA Ts EXERCICIO 43 Solfejo: vtlize as linhas rifmicas do exercicio anterior, crie melodias com gravs conjuntos e depois cante. Exemplo: BHM (ddl DIL Ue dd WT EXERCICIO 44 CY As linhas abaixo possuem varios grupos ritmicos utilizando combinagées de semicolcheias. Exercite cada grupo independentemente e depois realize as linhas rfimicas. a) II Fl fer Cee Peo | MGL FIT J WITT ll 8HLD STUNT ITN ATIAT IFT Lol 98) QAM IT MA as ll STD TUE TANT TAL ll VRID IDI J STANTS + ll VEDI EDI | WAS FL dol 9#] JTF IL WaT WTI) + | ELVIN ¢ TTI NTI! ll 57 SUGESTOES > Existe literatura especifica para o estudo de ritmica que pode ser Util para o aprimoramento de sua leitura musical. Alguns destes titulos fazem parte do bibliografia desta publicagéo. > Lembre-se que vocé pode sempre extrair exemplos do repertério musical em geral para estudar a leitura ritmica. > rie seus préprios exercicios enfatizando elementos que deseja aprimorar. > Outro exercicio importante & © reconhecimento de elementos ritmicos < melédicos no repertério musical que vocé ouve. Procure reconhecer estruturos riimicas ¢ melddicas j4 apresentadas anteriormente a partir da audigdo de musica. Sempre que possivel identifique o compasso ultilizado, as células ritmicas predominantes e os elementos melédicos formados por graus conjuntos e saltos. Observe que além dos elementos melédicos e ritmicos hd outros aspectos relacionados @ intensidade dos sons, além de uma grande variedade de timbres apresentada pelo repertério musical > Vocé pode realizar ditados ritmicos ouvindo os faixas do CD referentes aos exercicios 38 a 44. 58 Compasso Composto Nos compassos compostos a subdiviséo da unidade de tempo é sempre terndria, isto é, cada tempo prevé uma subdiviséo em trés figuras iguais e de menor valor. Exemplo: J. > unidade /\\ d dd > subdivisdo em trés colcheias Para isto ser possivel, a unidade de tempo no compasso composto seré sempre uma figura pontuada (valor composto). Assim, uma minima pontuada equivale a trés seminimas; uma seminima pontuada, a tr&s colcheias, € assim por diante. Exemploss J _ JJ J = SDD d = SES Para reconhecer um compasso composto pela formula, basta notar que o ndmero superior é sempre 6, 9, 12, 15... (todos miltiplos de 3). J4 0 némero nferior da férmula néo indica a unidade de tempo mas sim, a figura em que essa unidade se subdivide. Veja o exemplo seguinte. Exempl: § 4 J |STIITI) Na formula de compasso 0 ndmero superior € 6, Isto indica que se ‘rata de um composso bindrio composto. Para chegar a esta conclusdo basta vidir 0 némero superior da {6rmula por 3 (isto porque a subdivisdo é terndria) ra obter como resultado © numero 2 (compasso binério). A unidade de tempo deste compasso é a seminima pontuada e por ser um bindrio, cabem duas minimas pontyadas ou figuras equivalentes por compasso. Jé o numero 8 némero inferior da férmula) indica a figura na qual a unidade de tempo seminima pontuada) encontra-se subdividida (colcheias}. 59 Exemplo: compasso binério composto quoniidade de tempos por compasso + q 1 2 1 2 1 2 2 gi ITIL DR. Veja abaixo e ouca na faixa 21 do CD alguns exemplos do repertério de compassos compostos expressos pelas formulas $ —+ Compasso bindtio composto. Unidade de tempo: seminima pontuada a) Sonata para piano K 300i - Mozart § —» Compasso binério composto. Unidade de tempo: minima pontuada b) Concerto para piano em Ré menor, opus 15 - Brahms box Be © . Compassa bindrio composts, Unidad dertempo: colcheta pontunda ©) A vida desta alma - Folclore brasileiro 60 2 > Compasso terndrio composto. Unidade de tempo: seminima pontuada 4) Prelidio n°4, vol. 2, do Cravo bem temperado - Bach 42 —» Compasso quaterndrio composio. Unidade de tempo: semfnima pontuada e) Sonata para flauta e continuo em Fé Maior - Haendel PSE 4 ee nti note Hd + Pettit tre teetorteet art © —o ]% — Compasso quaterndrio composto. Unidade de tempo: colcheia pontuada 4) Giga da Sutte Francesa em Sol Maior - Bach 2 61 SUGESTOES > A literatura de solfejo musical sempre inclui compassos compostos e deve ser consultada e estudada para ampliar a habilidade de leitura e escrita musicais. > Vocé também pode criar seus exercicios envolvendo compassos compostos. > Os compassos compostos também podem ser realizados sob a forma de ditados musicais. > Além da leitura e escrita € muito importante reconhecer auditivamente os compassos compostos no repertério musical. Os exemplos abaixo esiéo gravados na faixa 22 do CD e podem ser usados para o reconhecimento auditive de compassos compostos, a) Canto dos Pastores — Folclore brasileiro b) Prelédio n°20, vol. |, do Cravo bem temperado - Bach ¢) Canto da Borboleta — Folclore brasileiro 62 Auto Avaliagao Nesta primeira parte foram abordados os sequintes t6picos: Y Propriedades do Som © Altura * Duragéo © Intensidade © Timbre Y Elementos de notagdo musical * figuras musicais, pausas e nimeros correspondentes © potas musicais ¥ Claves ¥ Compasso * férmula de compasso * compasso simples ¥ ligadura de valor Y Ponto de aumento Y Leituras ritmicas ¥ Solfejos falados e cantados Y¥ Compasso composto 63

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