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1. Discurso de Poder e o Conhecimento da Alteridade Estruti ra da Colonizacao e Marginalidade oisignficou uma o fe discursos comple nificou, de om de Artes em d marcia pela perpetuago do Embora conceber: exploram um territrio pelo domino de uma maori local), tenderam ambos organizare wansformarronas i eutopelas em constrasbes Fundamentalmente europeas, Eu sugeriria que a0 analisar est processo,& possivl utilizar tr ex plicases principals para dterminar as modules e mizods represen {ativos da organizasao colonial: os procedimentos de agli, dist buigi eexplorarie detorresnascolénasaspoitcasparadomesticar natives ea forma de gerirorganizapdesantigase implementar novos ‘modos de producao. Assim, emergem ts hipdteses« ages comple mentares: 9 dominio do espago Iisico, a reforma das mentes natives, a integragao de histrins econdmicas lcais segunda perspectiva ocidental Estes projetoscomplementaresconstituem aqui aque se Poderia chamar a estrturacoloizadora, que abara completament os aspectos isco, humanos eesprituais da experincia coloniadors [ber por exemplo, Christopher, 198, pp27-87). Esta estruture tan ‘bém indica elaramente a metamorfose revista eprojectada com wi grande custo intelectual por tortor idoldglons tedrces quc desde 0 final do século XIK até a déeada de 1950 propuseram programas pars regenera” o espago atic eof seus habiantes. César pensa que le refere-se 4 segunda parte do século dezanove, enatizando aco cexsténca de uma ideologi “imperialist, processes ecomdmicos polticos para alargaro controo sobre oespaga african etnstuigoes ‘aptalistas que acabaram por condizir 8 dependéncia © sub-desen volvimento (ver também Mazrul, 1974), Num liv recent, DK, Feld house escreve que “apenas um dognsiticotentriaafrmar categor camente que 0 colonialismo fol totalmente ineonsistente com 0 ‘esenvlvimento econdmieo nas colénas ou alternativamente, foi © melhor meio possel pars esimular o sau crescinento, 0 colonialisno "of sufcentemente consstente ao longo do eno para jusiica tas deciarapbes arrebatadora, nem foram of seus objecivs su lentemente coorentes para alcangar qualquer resltado indvidva (1981, p03). Assim, 0 colonialismo fot uma espécle de acidente histéieo, uma “fase em grande medida nao planeada e como se vi, transitila a relagio em desenvolvimento entre as partes do mundo mals e menos desenvolidas" (1981, p49) Este aidente, no seu todo, Bp certo com eta visto, n a por cola que perl ter acone ooo continents nego Peponts a debate tas prmcirasdecadas deste seul. No seulivo Pepatta: 4 suds, A. Hobson assocou a dspuia por Africa Beeapialsmo c 2 procura capitalist de heros mals levados nas Patna: colons Para A Schumpeter em 1919, colonlalisno, Heefeons «sus caso tperialismo, na obedecem a uma legen Be rocgi 2 guerra 1 conqusts” que garam tendenias sem Bpaitades om arecgio 8 expansio& Tors, sem Unites deftidos, Iltoe (Schumpeter, 1981, 3), Conta otra ennita patente Pitmpertom the Migs Stage of caplet (1917) Schumpeter Birmeu cue" mundo puramentecapalistanto oferece sol ert HM mpulestrperiastaso captatoma& por natureaaniinper isa (1951, 90) © num documenta volumoso replto de estates, Bedale Sere terion (1980) Grover Car demonstrouaue Hetuinoso para os poderes colons Do doops, carrendo o isc de seem rutulados de dogmi Bo neeprtes maracas acttan o esenelal da tece de Lene De alepta dos neomarisis, como Samir Amin, Pasl Baran. André Gander rant inmantl Walerscinrestdena facto dese clon Iso er inconsistent com o desenvolvimento econo, pelo Bis deste cua orgem, bastante coeente com o seus propos Ittreieseconomicos objectives stn colnialsmo deveria er prodzio um count de conhe inex sore os meas de esplorr cols (Rodney, 1981, anim fevern ter procuido un tipo de cic empiicepara plement odedltorgdesesruturas a posiconar quatro propos plas Beiicais em primeiro lugar ol dada a rardadearevolugo indus Blears x revoltoapccs; em segundo «promosiosimutnen Ms tados os ramos tin industria com una abordagem peferecil da Inna pesado; tereeir oar fol dada sface Se atvidaes do Secor terri eas servis emt quart, fda speteréaca 3s Peoreptes rn etrcntr sr sete cunt (ain 1779). BS concequinca deses police niiu-se um procesro de sub Seems om todos oars nd clas ore. st Hasta uncial € del tora que partes do sistema desenvohen a0 Bere 3 cst de ovtras partes ou pelo comerio ou pea transfer Blade excedentesSoqundo,o subdevenvelrimento dar coldniac -* também a uma estrutura organlzaclonal riada sob ocolntalisma que fonduz um teritéro nio-ocidental para @ mundo capitalists. Em teresa lags peat do's potencal enone as cole no fn capacidadeectrtural paras autonomia e para cresclmentosusten tad, pique o seu destina econémicn &determinado em targa meds ‘els pases desenvotidos (Amin. 1974, Gunde Prank 1969; Wallerstein, 41979), A partic desta dtima afirmagto, alguns teérleos formulararn rapldamente a hipdtese de o Jpn ter eseapado a stuagao de subd senvolvimento por sero no pats nfo ocidental que estapou a0 colo alien (go, 1974, p32, 60}. Parece impossivl fazer qualquer declaragio sobre @ colonislismo sem se ser um dogmatic, sobretudo no que respelta 2 organizagdo {crescimento econémieo. Embora diferentes em forma e intens3o, 3s teorlas marastas eas periferiea tno mesmo fo: teritrio ultra ‘marino totalmente Feorganado e submetido am modelo cider fal (Mommeen, 1983). A primeira teorla considera o Impertallsmo ‘colonial coma 0 auge cleulado einevitavel do capalismo, Embora Fenémena come uma consequencisdaindustrializagaoe desenvolvian- ento europeus, obrigado de alguma forma a expandir-se para ultra at ndependentemsente da teoria sects, a aplcario permanece 4 mesma, conduzindo Inevavelmente ao que designe! de estrutura Colonizaiora responsivel pela produglo de soctedades,culturas © ‘eres himanos marginals (Emmanuel, 1969; Bairoch, 1971). Poreanta ‘com oobjectivo de clarificago posterior, quero clarificar a dlatomla triada por esta estrutura e que é um sal do que |. Sachs chama de “eurocentsfsmo" Eum modelo que Devido i estrutura colonizadora, emergiu um sistema dicotémico com este surgi um grande nimero de oposite paradigms: tradicional versus moderna: oral versus esto impresso: com ddadessgtiiasc consuctadinaias versus cvilzagao urbana e nd ‘wialzada; economias de subsistincia versus economine altamente Drodutivas.Em Africa &geralmente dada muita stengio a evelugdo implica e prometida pela passagem de antigos paradigmas pia © tin [Modmbe, 1960) Isto pressupunta que um sta de ums extrem ade (Sub-desenvolvimento} para a outea (desenvoviments) era na ddiunovas atitudes que eram modelos contraditérios e profundamente Teferiu recentemente: td (en 1274 ren Scja como for, este espaco intermédio poderis ser visto como a prinepal expressao do subdeservavimento,revelando afore tens30 tne uma moderndade que &frequentemente uma iusio de desen ‘olrimentoe ma tadi¢do que po vers refecte uma imagem faca ‘dum passado mito, Tambem revela a evidéncia empiric desta en to, como 0 desequllbrio demogrfico,taxas de nataidades extrem mente elevadas, desintegracdo progressiva da estrutura familiar Gitatoriais que fancionam sob o nome eatdrtlco de democraca, 0 Aeclnio das tradigbesreligosas, a consttuigo de igreassincrtcas, ‘te, (Bairoch, 1971; Bigo, 1978), "Normalmente,perturbados com tal confusi, os scilogs preferem apelar a una eeavaliagao dos programas de modernzasio. 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