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Pelo que podemos compreender deste trecho, afirmamos que morfologia e sintaxe
so complementares e interdependentes, visto que h uma forma de organizao a que
se submetem os sintagmas e uma funo a que respeitam os morfemas.
Morfologia, portanto, no pode ser compreendida em sua totalidade sem o auxlio
da sintaxe e vice versa. Necessitam-se para aprofundarem-se. Mas qual, ento, o objeto
de estudo da morfologia? Tudo que tem forma. Todo texto tem forma, sendo, portanto,
objeto de estudo da morfologia.
Seguindo esta linha de pensamento, chegamos a concluso de que a anlise
morfolgica deve ser mais profunda, partindo de uma supraforma (o texto) para uma
infraforma (as partes constituites da palavra), sob uma gide mais filosfica, lado a lado
com a tcnica, que a Lingustica. Desa froma, pode-se absorver tudo que um texto tem
a oferecer de anlise, esgotando as fontes de sentido (em anlise mais subjetiva) atravs
de uma morfosintaxe filosfica (objetivo-subjetiva).
Referncias
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramtica Portuguesa. ed. 37. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2009.
DUBOIS, Jean et alii. Dicionrio de Lingustica. So Paulo: Cultrix, 2006.