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  • Caçambas

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    diogenes, o grego
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    Poesia sobre as caçambas da fábrica de cimento e o cemitério do outro lado do rio, vistos da casa da avó do autor, Candida Rebello Braga, na Rua Dr. Deolindo, 32 em Cachoeiro do Itapemirim -ES,

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    Caçambas

    Uma, duas, três, incontáveis


    Passam de um lado para outro
    Levando no ar não importa o quê.

    Os montes se comunicam por e através delas.


    Na imensidão do silêncio, solitárias se expressam,
    Testemunhas do que não se vê.

    A vida flui bem suavemente,


    Amores e ódios passam
    Sem macular o momento do Ser.

    Abaixo, amigos se movem


    Levando à terra mais um que se vai
    Como mais uma caçamba.

    Diógenes, o grego

    12/07/1999

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