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Para este autor todas essas regras, normas e instituies so estabelecidas por leis sociais, que
teriam as mesmas caractersticas das leis naturais, isto , regem os fenmenos sociais
independentemente da vontade dos indivduos. Sendo assim, as regras e padres, valores e leis,
estariam sempre adequadas manuteno da ordem e do bem comum.
Como podemos perceber, Durkheim concebe a sociedade como um todo harmnico (onde
existe um bem comum) tal qual um organismo, ele chega a dizer que da mesma maneira que, num
corpo vivo, certos rgos ou tecidos recebem maior irrigao sangunea por desempenharem funes
vitais, na sociedade, certas classes que exercem ocupaes fundamentais devem necessariamente ser
privilegiadas. Assim se explicaria inclusive a concentrao de poder e riquezas nas mos da burguesia
industrial, classe qual o autor no por acaso estava ligado.
A viso weberiana tem a ver com a tradio liberal qual se filia, isto , a nfase dada ao
indivduo como sendo o grande responsvel com seus mritos e fragilidades por tudo que existe,
inclusive pela posio ocupada no quadro de classes sociais.
trabalhador que passa a ser capital acumulado pelo outro lado da relao: o patro, representante da
classe capitalista (a que acumula capital).
essa relao que permite, portanto, a existncia dessa sociedade. Sendo assim, sociedade para
Marx no um todo harmnico, onde as classes devem cooperar para o perfeito funcionamento do
todo. O que existe o conflito e essa relao de antagonismo entre capital e trabalho, entre capitalistas
e proletariado, o que move a histria. Por isso, cabe aos trabalhadores se conscientizarem dessa
tenso e transformarem tal estado de coisas. Ao pesquisador, por sua vez, cabe no s descrever tal
realidade, mas identificar como ela se produz e reproduz, evidenciando as possibilidades de superao
da mesma, o que confere ao cientista social um papel revolucionrio.
Bibliografia:
LWY, Michael. Ideologias e Cincia Social: elementos para uma anlise marxista. So Paulo: Cortez, 1995.
TOMAZI, Nelson D. [et al.]. Iniciao Sociologia. So Paulo: Atual, 2000.