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Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto pees leme - 054,009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14880 ‘Segunda edi¢ao 08.01.2014 \Valida a partir de 08.02.2014 Saidas de emergéncia em edificios — Escada de seguranca — Controle de fumaca por pressurizagao ‘Smoke control in protected escape routes — Staircase pressurization ICs 13.220.20 ISBN 978-85-07-04706-3 Gy ee fama TECNICAS 22 paginas © ABNT 2014 Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes leme -054,009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 @ABNT 2014 ‘Todos os diets reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser Feproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletronico ou mecanico, incluinde fotacdpia e microfime, sem permissio por escrito da ABNT. ABNT Av-Treze de Maio, 18 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - FU Tol.:+ 65 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3074-2346 abnt@abntorg.br \wonwabnt.org.br ii (© ABNT 2014 -Todos os datos reservados Exemplar para uso exclusive - maroolo augusto paes leme - 054,009.137-50 (Pedido 489027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 Sumario Pagina Prefécio .. (© ABNT 2014 Todos os direitos reservades Escopo Referéncias normativas Estagios de pressurizacao.. Elementos basicos de um sistema de pressurizagao Valores de diferenciais de pressao . Suprimento de ar. Célculo do suprimento de a Escape do ar em série e em paralelo Areas de escape em portas. Vazamentos nao identificados Portas abertas . Verificagao da velocidade de saida do ar através das portas abertas. Escape do ar de pressurizag Aspectos gerais. Método de escape do ar pelas janelas Método da instalagao de aberturas na periferia do edificio Método de pocos verticals. Método de extragao mecénica Condigées de ventos adversas.. Edificagao .. Aspectos gerai Edificios com miltiplas escadas de segurang: Relagao entre a pressurizagao e o sistema de ar-condi Estruturas de protegdo do sistema de pressurizagao Elevador de emergéncia... Instalagao e equipamentos Ventitador.. Tomada de ar Sistema de distribuigao de ar para pressurizagao. Grethas de insuflagao de ar Sistema de suprimento elétrico. Sistemas de controle de pressao .. Sistema de acionamento e alarme. Sistema de escape do ar utilizado para pressurizagao Procedimentos de manutencao Ensaios de aprovacao. iit Exemplar para uso exclusive - marcalo augusto paes lame - 054.009. 137-50 (Pedido 489027 impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 7A T2 73 Correo de divergéncias no nivel de pressurizagao obtido .. 74 Medigao da velocidade média do ar através das portas abertas 75 Procedimento de teste do sistema de acionamento. Bibliografia. Anexo Anexo A (normativo) Resumo dos requisitos Figuras Figura 1 — Restriges em paralelo Figura 2 - Restrigées em série, Tabelas Tabela 1 —Valores de diferenciais de press Tabela 2— Areas tipicas de escape para trés tipos de portas. Tabela 3 - Comprimento total das frestas de janelas (em cada pavimento) necessério para © escape do ar de pressurizacao... Tabela A.1 - Requisitos para os diversos tipos de edificagdes com sistema de pressuriza de escada ey (© ABNT 2014 -Todes os dratos reservados Exemplar para uso exclusivo - marcelo augusto pass leme - 054.009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengéo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsével pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 14880 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNTICB-24), pela Comisséo de Estudo de Sistemas de Controle do Movimento da Fumaga de Incéndio (CE-24:204.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 05, de 21.05.2013 a 19.07.2013, com o numero de Projeto ABNT NBR 14880. ‘© Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 segt Scope This Standard specifies a methodology to prevent smoke infitration, by means of pressurization, inside the emergency staircase which is the vertical part of the escape route of a building, establishing the aplication concepts, general principles of operation and basic parameters for the project development. (© ABNT 2014 -Toxos os dralios reservados =xemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes leme - 054.008.137-50 (Pecido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 Introdugao, a) b) co) d) 2) f) Esta Norma se aplica &s escadas de seguranca, de edificios novos e existentes, caracterizando © sistema de pressurizagao de escadas estabelecendo:conceitos basicos do sistema; parametros de dimensionamento; relagdo do sistema de pressurizacao com edificagao e suas instalagdes; requisitos para equipamentos @ componentes da instalagao; procedimentos de manutengo; testes e ensaios de aprovagao. ‘A demanda pela pressurizacao da escada de seguranga de uma edificacao, seja nova ou existente, deve ser estabelecida por regulamentagao especifica, de Ambito municipal, estadual ou nacional. vi (© ABNT 2014 -Todes 0s datos reservados ‘Exemplar para uso exclusivo - marcele augusto paes leme - 064,009. 137-60 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14880:2014 Saidas de emergéncia em edificios — Escada de seguran¢a — Controle de fumaga por pressurizagao 1 Escopo Esta Norma especifica uma metodologia para manter livres da fumaca, através de pressurizagao, as escadas de seguranga que se constiluem, na porgao vertical, da rota de fuga dos edificios, estabelecendo conceitos de aplicacao, principios gerais de funcionamento e parmetros basicos para © desenvolvimento do projeto. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensdveis a aplicagdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edi¢des citadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBR 5410, InstalagGes elétricas de baixa tenséo ABNT NBR 9077, Safdas de emergéncia em edificios ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saida de emergénoia ABNT NBR 13971, Sistemas de refrigeracao, condicionamento de ar @ ventilagéo ~ Manutene&o programada ABNT NBR 16401-1:2008, Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitérios - Parte 1 Projetos das instalagdes ABNT NBR 16401-3, Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios ~ Parte 3: Qualidade do ar interior ABNT NBR 17240, Sistemas de deteceo e alarme de incéndio — Projeto, instalagéo, comissionamento e manutengao de sistemas de deteccao e alarme de incéndio — Requisitos 180 6844-1:2008, Fire containment — Elements of building construction - Part 1: Ventilation ducts Australian Standard AS 4391-1999 (Smoke Management Systems-Hot Smoke Test) 3 Termos e definigoes Pata os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos ¢ definigées. 31 abandono de edificacao retirada organizada e segura da populapao usudria de uma edi ago para local seguro 32 altura dos edificios medida, em metros entre o ponto que caracteriza a saida ao nivel de descarga, sob a projegdo do pardmetro externo da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do iltimo pavimento, néo considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casas de maquinas, caixas d'égua © outros (© ARNT 2014 Todos 08 cretos reservados 1 [Exemplar pare uso exctusivo - marcelo augusto pass lame - 054,009.137-50 (Paside 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 3.3 anemémetro instrumento que realiza medigdes de velocidade do ar 34 anemémetro de fio quente ou termo anemémetro tipo de anemémetro que opera associando 0 efeito de troca de calor convectiva no elemento sensor (fio quente) com a velocidade do ar que passa por ele, possibilitando realizar medigdes de valores baixos de velocidade, em geral a partir de 0,1 m/s, com resolugao ima de 0,1 m/s 3.5 ar externo ar oriundo do exterior da edificago 3.6 areas trias, Tecintos normalmente dotados de carga térmica de incéndio extremamente baixa 37 condigao-padrao do ar condigao do ar & temperatura de 20 °C, & presséio atmosférica ao nivel do mar (Patm = 101,325 kPa) @ umidade absoluta nula (0 kg/kg) 3.8 destravadores eletromagnéticos dispositives de controle do fechamento das portas corta-fogo, determinado pela interrupgao da passagem de corrente elétrica 3.9 diferencial de pressdo diferenca de pressdo entre dois ambientes contiguos 3.10 ensaio de fumaca simulagao de inc&ndio real, com base na Australian Standard AS 4391-1999 (Smoke Management Systems-Hot Smoke Test), utilizada para testar sistemas de controle de furnaga projetados e instalados, sem 0 isco de ocasionar dano para 0 préprio sistema de controle de fumaca, para a edificagao ou parte dela 3.11 escape de ar vazo de ar que sai dos ambientes pressurizados, definida em projeto 3.12 filtro de particulas ‘elemento destinado a realizar a retengao de particulas existentes no escoamento de ar 6 que estéo sendo arrastadas por este flux 3.13 fumaga particulas transportadas na forma sélida, liquida e gasosa, decorrentes de um material submetido a pirdlise ou combustéo, juntamente com a quantidade de ar que 6 conduzida, ou de qualquer outra forma misturada, formando uma massa 2 @ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes leme - 064.009.137-60 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 3.14 grelha de insuflagao dispositive utiizado nas saidas de ar dos dutos de insuflago para direcionar e distribuir o ar de modo adequado 3.45 manémetro instrumento que realiza a medicao de pressées relativas 3.16 manémetro de liquido mandmetro que permite realizar a avaliagao da diferenga de pressao entre dois ambientes, através da ‘comparagao entre alturas de colunas de liquido dito manométrico. Em geral permite o ajuste do valor inicial, antes do inicio da medig&o (ajuste do “zero”) 3.7 parede cega parede da edificagao que ndo possui aberturas em toda a sua superficie 3.18 pavimento de descarga pavimento em que a rota de fuga conduz a um logradouro publico ou drea externa com acesso a este 3.19 registro corta-fogo dispositivo cujo acionamento se destina a compartimentar ambientes ou dutos, diminuindo a propagacéo do calor ou gases aquecidos oriundos de um incéndio 3.20 resisténcia ao fogo propriedade de um elemento de construcao de resistir & aco do fogo por determinado periodo de tempo, mantendo sua integridade e/ou caracteristicas de vedacao aos gases @ chamas e/ou de isolamento térmico 3.21 registro de sobrepresséo dispositive que atua como regulador da presséo do ar em ambiente que deva ser mantido ‘em determinado nivel de pressao, evitando que esta ultrapasse os valores especificados 3.22 rota de fuga saidas © caminhos devidamente sinalizados @ protegidos, a serem percorridos pelas pessoas para um abandono rapido e seguro do local em emergéncia 3.23 saida de emergéncia saida devidamente sinalizada para um local seguro 3.24 situagao de emergéncia qualquer evento que requeira o abandono total dos ocupantes de uma edificagao 3.25 subsolo Pavimentos de uma edificagao, situado(s) abaixo do pavimento térreo (© ABNT 2014 -Todos os crates reservados 3 [Exemplar para uso exclusivo - maroolo augusto paes leme -054,009. 137-60 (Pedido 469027 Impresso: 30/08/2014) ABNT NBR 14880:2014 3.26 trajetéria de escape do ar ‘caminho percorrido pelo ar de escape até o exterior da edificagao 3.27 vazamento de ar vazo de ar que sai do ambiente e/ou do interior da rede de dutos de modo no desejavel, causando perda de uma parcela do ar movimentado pelo ventilador 4 Conceitos basicos 4.1 Principio geral da pressurizacao 4.1.1. Um espago & pressurizado quando recebe um suprimento continuo de ar que possibilita manter um diferencial de pressao entre este espaco e os adjacentes, preservando-se um fluxo de ar através de uma ou varias trajetorias de escape para o exterior da edificacao. 4.1.2. Para a finalidade prevista nesta Norma, o diferencial de pressdo deve ser mantido em nivel adequado para impedir a entrada de fumaga no interior da escada. 4.1.3 © método estabelecido nesta Norma também se aplica as escadas de seguranga nos pavimentos abaixo do pavimento de descarga. 4.1.4 O sistema de pressurizagao pode ser acionado em qualquer caso de necessidade de evacua- 40 da edificagao. 4.2 Estagios de pressurizago 4.2.1 Sistema de um estagio 6 aquele que opera somente em situagao de emergéncia. 4.2.2. Sistema de dois estagios ¢ aquele que opera em um nivel baixo de pressurizago para funcionamento continuo ¢, em situagéo de emergéncia, opera em um nivel maior de pressurizagao. Este sistema é recomendavel, pois mantém condigdes minimas de protegao em operagéo Permanente, além de propiciar a renovagao de ar no volume da escada. 4.3 Elementos basicos de um sistema de pressurizacao Sao os seguintes: a) sistema de acionamento e alarme; b) arexterno suprido mecanicamente; ©) trajet6ria de escape do ar; 4) fonte de energia garantida. 4.4 Valores de diferenci de presséo Os valores de diferenciais de pressao utilizado para fins de projeto devem estar de acordo com © apresentado na Tabela 1, no podendo ser malor que 60 Pa, com todas as portas de acesso @ escada de seguranga fechadas. 4 © ABNT 2014 - Todos 08 deltos reservados Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes leme - 054,009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 Para os edificios utilizados predominantemente por criangas, idosos ou pessoas incapacitadas, recomenda-se adotar consideragdes especiais, a fim de assegurar que as portas possam ser abertas, apesar da forga oriada pelos diferenciais de pressao. Tabela 1 - Valores de diferenciais de pressao Sistema de um Sistema de dois estagios estéglo 1 estagio 2est 50 Pa 15Pa 50 Pa 4.5 Suprimento de ar 45.1 Célculo do suprimento de r suprimento de ar necessdrio para obter certo diferencial de presséo é determinado pelo escape de ar para fora do espago a ser pressurizado, quando o ar passa por uma restri¢&o, como, por exemplo, as frestas ao redor de uma porta. A relagao entre a vazao de ar, a drea da restrigao e o diferencial de pressao é fornecida pela seguinte equagao: 827 x Ax (P) (UM Q 6a vazao de ar, expressa em metros clibicos por segundo (m/s), na condigao-padrao do A 6a rea de restrigao, expressa em metros quadrados (m2); P 60 diferencial de pressao, expressa em Pascals (Pa); N. um indice que varia entre um @ dois. No caso de frestas grandes, como os espacos em torno das portas, ou de aberturas grandes, o valor de N pode ser 2,0. No caso de trajetéria de escape de ar em vaos estreitos formados pelas frestas em torno de janelas, © valor de N mais apropriado 6 1,6. 45.2 Escape do ar em ie e em paralelo 45.2.1 Na trajetéria de escape do ar para fora de um espago pressurizado, podem existir elementos de restrigo posicionados em paralelo, como ilustrado na Figura 1, ou em série, como apresentado na Figura 2, ou ainda uma combinagao destes. (© ABNET 2014 -Todos 08 aves resarvades 5 Exemplar para uso exctusivo - marcelo augusta paes leme - 054.009.137-60 (Peido 469027 Impresso: 30/04!2014) ABNT NBR 14880:2014 Espago pressurizado Ae Ag Figura 1 — Restrigdes em paralelo Espaco pressurizado AY, I a Ae Ag Figura 2 Restrig6es em série 4.5.2.2 No caso de restrigdes em paralelo, como as portas da escada de seguranga, a area total de escape ¢ determinada pela simples soma de todas as dreas de escape envolvidas. Com relacdo & Figura 1, tom-se: Atotal= At + Az + AS + Ag 4.5.2.3 No caso de portas em série, como a porta da escada de seguranca a porta da antecdmara nao ventilada a ela associada, utilizando o exemplo da Figura 2, tem-se: EES ean eye ie oo Art)? (A) (Aa (Aah (Aa? 4.5.2.4 escape total efetivo de uma combinagao de restrigbes em série e em paralelo pode ser obtido combinando-se sucessivamente grupos simples de escape de ar isolados (portas da escada de seguranga e da antecamara do mesmo pavimento), com os outros equivalentes (portas em paralelo). 4.5.3 Areas de escape em portas De maneira geral, 0 escape de ar a partir de uma escada de seguranga é feito através das frestas em torno das portas corta-fogo. As areas tipicas de escape para os tipos de portas mais usualmente ‘encontradas estao apresentadas na Tabela 2. 6 ‘@ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusive - marcelo eugusto paes leme - 054.009.137-50 (Pedide 469027 Impresso: 20/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 ‘Tabela 2 - Areas tipicas de escape para trés tipos de portas | Area de Area de Tamanho | escape | escape PCF ioc ce oor m PCF aberta | fechada im m? Porta simples, para acesso a0 | 9 19,.0,99 an ee espago pressurizado ee ; 5 Porta simples, para saida do ae ae pe spago pressurizado pore: 5 ; Porta dupa, para acess0 208° | 049, o.89cada| 908 aie ago pressurizado coo s ; Porta dupla, para saidéa.do | >40x0,80cada| 3,28 0,060 espago pressurizado Porta de elevador de seguranga | 2,100.80 : 0,060 'Nos demais tos de portas cortafogo au de elevadores, as dimens6es devem ser avalladas junto aos fabricantes. 45.4 Vazamentos nao identificados 4.5.4.1 Deve-se partir de duas hipsteses principais para calcular o suprimento de ar necessério para um sistema de pressurizagao: a) que a magnitude das reas de escape de ar das portas corta-fogo adotadas nos célculos aplica-se aos componentes envolvidos quando 0 edificio estiver terminado; b) que ndo hé dreas de vazamento nao identificadas nos espagos pressurizados. Para compensar estas duas hipdteses, deve ser acrescida aos valores calculados de vazao de ar uma porcentagem de 25 %. 4.5.4.2 Para vazamentos em dutos, adicionalmente ao estabelecido em 4.5.4.1, deve ser compu- tado um acréscimo na vazo de ar de 15 % no caso de dutos metalicos @ de 25 % no caso de dutos construidos em alvenaria ou de construgao mista, aplicado sobre @ vazao de ar calculada utiizando 08 procedimentos descritos em 4.5.1 a 4.5.3. 4.5.5. Portas abertas 4.5.5.1 Nenhuma escada de seguranca pode ser eficaz se ndo tiver portas que the deem acesso, sendo inevitével que estas sejam abertas ocasionalmente. A pressurizagao projetada ndo pode ser mantida se houver grandes aberturas entre a area pressurizada e os espacos adjacentes. ‘Quando esta abertura for permanente, deve ser mantida uma velocidade média do ar através dessa abertura, de cerca de 4 m/s, que, entretanto, se fosse aplicada as portas, resultaria em uma grande vazio de ar. No caso de uma abertura intermitente ¢ de curto tempo de durago, como 6 o caso de uma porta de acesso & escada de seguranga, deve ser usada uma velocidade média do ar de no minimo 1,0 m/s, através da dea da porta aberta. (© ABNT 2014 Todos 08 cretas reservados 7 ‘Exemplar pora uso exclusivo - marcelo augusto pees leme - 054.009.137-60 (Padido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 45.5.2 © numero de portas abertas a ser utilizado nos célculos depende do tipo da edificacao, ‘considerando 0 nimero de ocupantes e as dificuldades encontradas para o abandono, devendo obedecer aos requisites estipulados no Anexo A. 45.6 Verificagdo da velocidade de saida do ar através das portas abertas Adotando-se a vazo de ar calculada conforme o critério estabelecido em 4.5.1 a 4.5.4, deve ser feita a verificagao da velocidade de saida do ar através do ntimero de portas abertas, estipulado em 4.5.5. Na pratica, a velocidade de saida do ar deve ser obtida dividindo-se a vazio de ar de suprimento pela érea de abertura, que deve ser caloulada totalizando-se as areas das portas abertas © das frestas, a0 redor das demais portas previstas para a escada de seguranca. Se a velocidade obtida neste céloulo for inferior & estipulada em 4.5.5.1, a vazao do ar de suprimento deve ser ajustada até ser satisfeito o parametro de velocidade minima especificado. Neste caso, a vazio de ar necessaria para satisfazer as condigdes relativas &s portas abertas deve ser maior do que a necesséria para se obter a pressurizacdo, devendo ser entao providenciado um dispositivo que impeca a pressao no interior da escada de seguranga de elevar-se acima de 60 Pa em relagao aos ambientes adjacentes. Este dispositivo nao pode sofrer interferénoias em seu funcionamento pela ago de ventos adversos, e deve ser automédtico. 4.6 Escape do ar de pressurizacao 4.6.1 Aspectos gerais, E importante assegurar que todo o ar de pressurizagao saia do edificio em locais e condigdes compativeis com os critérios adotados no projeto do sistema de pressurizagao. Existem quatro métodos possiveis, para os quais as recomendag6es pertinentes sao apresentadas em 4.6.2 a 4.6.5, Se mais de um destes métodos forem utilizados em um edificio, as exigéncias relativas a um método isoladamente podem ser proporcionalmente reduzidas em fungao da drea de escape prevista em cada método. 4.6.2 Método de escape do ar pelas janelas As frestas das janelas de cada andar podem ser utiizadas para permitir 0 escape de ar necessério pressurizaedo. A Tabela 3 apresenta o comprimento total minimo das frestas de janelas necessério pata esta finalidade. ‘Tabela 3 — Comprimento total das frestas de janelas (em cada pavimento) necessério para ‘© escape do ar de pressurizagao Tipo de janela Comprimento recomendado da fresta por m’/s de vazao de ar de escape Janela basculante 1200 m lineares Janela de correr 3.000 m lineares 4.6.3. Método da instalagdo de aberturas na periferia do edificio Quando se tratar de um edificio vedado ou nao houver janelas com frestas em comprimento suficiente, deve ser instaladas aberturas de escape especiais em todos os lados do edificio, sendo que a area total efetiva para cada andar deve proporcionar uma velocidade de escape maxima do ar de 2,5 m/s. 8 (@ABNT 2014 -Todos os drellos reservados Exemplar para uso exclus've - marcelo augusto paes leme - 064.009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 4.6.4 Método de pocos verticais Pogos verticals para escape do ar devem ser dimensionados com seco transversal para velocidade maxima do ar de 2 mis. Caso as aberturas de escape no poco vertical dos pavimentos ocupados sejam permanentemente abertas, deve ser adotado um poco independente para cada pavimento, para evitar a propagagao de fumaga entre os pavimentos. Um pogo vertical que utilize em todos os andares um sistema de escape de ar que permanece normalmente fechado por um dispositive resistente ao fogo © que permita a sua abertura somente nos pavimentos sinistrados, quando o sistema de pressurizacdo entrar em funcionamento, € 0 esquema mais satisfatério e deve ser utlizado sempre que possivel, quando for adotado 0 método do pogo vertical. 4.6.5 Método de extragao mecanica A retirada do ar de pressurizagéo pode ser feita através de extragdéo mecénica, sendo que @ taxa de extragdo por andar néo pode ser menor do que a vazéo prevista para escapar pela porta aberta da escada de seguranga. O sistema de extracdo deve ser capaz de suportar temperaturas de até 400 °C durante um periodo de tempo minimo de 30 min. Deve ser previsto um sistema independente para cada andar. No caso de um sistema central coletivo, ‘0s dutos em cada andar devem permanecer normalmente fechados por um registro resistente ao fogo. ‘Quando o sistema de pressurizacdo entrar em operagao, este registro deve abrir apenas nos andares ‘em que houver fogo. 4.6.6 Condigées de ventos adversas Nos métodos descritos em 4.6.2 ¢ 4.6.3, um dos lados do edificio deve ser descontado na avaliagao da area efetiva de ventilacao necesséria em cada andar, de forma a se prevenir contra a influencia dos ventos. Se as aberturas de escape nao forem uniformemente distribudas a volta da parede externa, © lado que tiver a maior area de escape deve ser descontado para os fins de célculo. 5.1 Aspectos gerais 5.1.1 A edificagao deve ser planejada de forma a atender aos requisitos do sistema de pressuriza- 90, garantindo 0 seu funcionamento com rela¢ao as condigSes descritas nesta Norma. 5.1.2 Todos os componentes do sistema de pressurizagéo devem ser protegidos contra fogo por no minimo 2 h (excegdo felta as portas corta-fogo). 5.1.3 Pisos escorregadios nas proximidades das portas que dao acesso aos espagos pressurizados devem ser evitados. 5.1.4 Portas corta-fogo devem estar de acordo com a ABNT NBR 11742, e devem ser instaladas de forma a atender as premissas basicas de projeto, previstas em relagao as frestas, 5.1.5 Portas de saida do espago pressurizado dever ter dispositivos de fechamento capazes de manté-las fechadas, mesmo sob a ago do sistema de pressurizagao. (© ABNT 2014 -Todos os drlios reservados 9 Exemplar para uso exclusive - marcele auguste paes leme - 054,009, 137-60 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 5.1.6 Deve ser prevista uma sinalizagao orientativa nas portas corta-fogo, na sua face externa @ escada de seguranga, com os seguintes dizeres: “Safda de Emergéncia ~ Escada Pressurizada’ 5.1.7 As paredes que envolvem as escadas de seguranca, bem como os dutos em alvenaria, devem ser revestidas internamente para minimizer os vazamentos nao identificados. 5.1.8 Deve ser previsto um sistema de iluminacao de emergéncia na casa de maquinas dos venti- ladotes de pressurizagao do gerador automatizado, nos locais de acionamento manuais alternativos ena central do sistema de alarme e detecgao. 5.2. Edificios com miiltiplas escadas de seguranga Em edificios com multiplas escadas de seguranca pressurizadas, devem-se utilizar sistemas independentes de pressurizagao para cada escada, quanto aos ventiladores e dutos de distribuicao de ar. O compartimento que abriga os ventiladores ¢ a tomada de ar pode ser compartihado entre 08 diversos sistemas de pressurizagao presentes na edificagao. Nao podem existir em um mesmo edificio escadas de seguranga pressurizadas e nao pressurizadas que atendam aos mesmos espagos, exceto quando for comprovada a nao interferéncla de uma sobre outra, com relagao ao arraste de fumaga pela rota de fuga. 5.3. Relacdo entre a pressurizacao e o sistema de ar-condicionado 5.3.1 Os sistemas de condicionamento de ar e ventilagdo mecAnica nas edificagdes devem ser pro- Jetados de modo a manter a trajetoria do fluxo de ar afastada dos acessos as saidas de emergéncia. ‘Sendo inevitavel a circulagdo de ar provocada por estes sistemas em qualquer ponto das rotas de fuga, devem ser previstos dispositivos de fechamento automatico que garantam o bloquelo da passagem de furnaca em caso de incéndio, evitando 0 seu alastramento para outros ambientes ou pavimentos. 5.3.2 Na situagao de emergéncia, todos os sistemas de circulagao de ar, nao relacionados a pres- surizagao de escada e controle de fumaca, devem ter 0 funcionamento imediatamente interrompido. 5.3.3 Os dutos verticais devem estar protegidos, a fim de garantir a compartimentagao vertical. 5.3.4 Sistemas de exaustao podem ser mantidos ligados, caso promovam um fluxo de ar favordvel, afastando afumaga das rotas de fuga e descarregando-a no exterior, deformaanaopermitiroseuretorno a0 interior da edificagao, 5.3.5 Osinal que dé inicio a todas as operagies previstas em 5.3 deve vir da mesma fonte que aciona a pressurizacdo, na situagao de emergéncia. 5.3.6 Detectores de fumaga dentro dos dutos de retorno do ar-condicionado ou na casa de maquinas dos condicionadores podem ser utilizados como sistema auxiliar de acionamento do sistema de pressurizagéo, desde que adequadamente instalados e comprovada a sua eficiéncia em ensaio para verifica¢éo de funcionamento, de acordo com a ABNT NBR 17240. 5.4 Estruturas de protecao do sistema de pressurizagao 5.4.1 A sdificagao deve proporcionar a protegao adequada contra incéndio para todos os componen- tes do sistema de pressurizacao. 5.4.2 Cabos elétricos e dutos de ar devem estar devidamente protegidos contra a ado do fogo ‘em caso de incéndio, garantindo 0 acionamento e o funcionamento do sistema de pressurizagao por no minimo 2h. 10 (© ABNT 2014 Todos os crcitos reservados Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes leme - 054,009, 137-60 (Pedido 489027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 5.4.3 ventilador, motor elétrico e componentes elétricos, eletrénicos e de controle localizados préximos ao motor devern ser alojados em compartimentos de uso exclusiva, de construcao resistente 220 fogo, por no minimo 2 h, dotados de porta corta-fogo do tipo P-90 ou superior. Caso este compartimento esteja localizado no subsolo ou outro pavimento sob risco de captar a fumaga de um inc8ndio, deve ser prevista no seu acesso uma antecdmara de seguranga, que pode ter dimensdes reduzidas em relacdo ao estabelecido na ABNT NBR 9077, sendo dotada de uma porta corta-fogo na entrada e uma porta estanque entre esta e o compartimento. 5.4.4 O gerador, quando utilizado, deve ter compartimento independente, com 0 mesmo nivel de protegao previsto para os ventiladores. 5.4.5 Os componentes do sistema de pressurizagao no podem passar através de locais onde haja © armazenamento de tanques e recipientes contendo liquidos ou gases inflaméveis. 5.4.6 Tubulacdes de gés inflamavel que passem préximo aos dutos de pressurizagao devem ser ‘envolvidas por tubo-luva de prote9ao, feito de ago-carbono, galvanizado, pintado na cor vermelha, com didmetro nominal minimo 1,5 vez maior que a tubulagao a ser envolvida, e suportado de forma independente. O afastamento medido no plano horizontal entre a entrada e/ou saida do tubo-luva @ 0s dutos deve ser de no minimo 1 m. 5.4.7 Os dutos de sucgao aspiracao ¢/ou distribuigao de ar devem em seu caminhamento estar preferencialmente posicionados o mais préximo possivel do teto dos ambientes, sendo que qualquer outra instalagao deve estar posicionada abaixo dos dutos. 5.4.8 Os dutos, bem como seus suportes de ancoramento, nao podem servir de apoio ou sustenta- go para outros tipos de instalagdes. 5.5 Elevador de emergéncia 5.5.1. As antecdmaras do elevador de seguranga devem ser pressurizadas ¢ 0 dimensionamento do sistema deve considerar: — frestas das portas de acesso a antecamara; — frestas das portas do elevador; — aberturas de passagem de cabos e outros dispositives, no poco do elevador; © — nivel de pressurizagao a ser mantido no interior das antecdmaras conforme estipulado em 4.4. 5.5.2 Quando as antecémaras do elevador de seguranga também dao acesso a escada de segu- ranga, a pressurizacdo das antecdmaras pode ser feita adotando uma das alternativas de 5.5.2.1 a55.24, 5.5.2.1 Sistema unificado para escada e antecémaras, com a introdugéo de ar no corpo da escada e aberturas dotadas de registros de sobrepressao, de fluxo unidirecional, que permita a passagem do ar no sentido da escada para as antecamaras e atenda ao nivel de pressurizacao estipulado em 4.4.0 controle da pressurizagao deve ser feito a partir da escada. 5.5.2.2 Sistema unificado para escada e antecamaras, com a introdugao de ar na escada e nas antecémaras a partir de um tinico duto. (@ABNT 2014. Todos os cretos reservados "1 me - 054,009,137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30104/2014) Exemplar para use exclusivo - marcelo augusto pees. ABNT NBR 14880:2014 5.5.2.3 Sistema com ventilador unificado para escada e antec&maras, com dutos de distribuigo de ar independents, 5.5.2.4 Sistemas independentes para escada e antecdmaras. 5.5.3 Quando o edificio for dotado de elevador de emergéncia e a porta deste abrir para um patamar dentro do volume da escada de seguranga pressurizada, devem ser consideradas nos calculos de vazdo de ar de pressurizacao as frestas das portas deste elevador, bem como as aberturas existentes no pogo do elevador, para outras areas ndo pressurizadas. Deve ser prevista uma area de reftigio com dimensao minima de 1 m de extensao sobre toda a largura da porta do elevador do emergéncia, disposta de forma a nao obstruir a passagem das pessoas pela rota de fuga em dire- 940 @ escada de seguranca. 6 Instalagao e equipamentos 6.1. Ventilador 6.1.1 Os conjuntos moto-ventiladores devem atender a todos os requisitos exigidos para se propor- clonar a pressurizagao requerida. 6.1.2 Devem ser previstos conjuntos moto-ventiladores em duplicata, sendo um operante e um de reserva, para atuarem especificamente na situagao de emergéncia. A instalagao de equipamentos de reserva nao é exigida nas seguintes situagdes: 4) edificios residenciais com até 80 m de altura; b) edificios de escritérios com até 60 m de altura; ©) edificios de escola com até 30 m de altura, 6.1.3 Ventiladores que operam em paralelo devem ser dotados de registros de retengéio que impe- am o refluxo do ar quando um dos equipamentos nao estiver operando. 6.2 Tomada de ar 6.2.1 Enecessario que o suprimento de ar usado para pressurizagdo nunca esteja em risco de con- taminagao pela fumaga proveniente de um incéndio no edificio. Davem-se adotar, também, medidas Para minimizar a influ&ncia da ago dos ventos, tanto na entrada quanto na saida, sobre o sistema de Pressurizacao. 6.2.2 © posicionamento dos pontos de tomada de ar para o sistema de pressurizacéio deve estar no pavimento térreo ou préximo deste, mantendo afastamento em relagdo &s outras aberturas por onde possa escapar a fumaga em caso de incéndio, com o seguinte critério: — S'm nas laterais da tomada de ar, medidos horizontalmente, podendo ser reduzidos para 2,5 m Para aberturas em ambientes de sanitérios, vestidrios e rotas do fuga; — 2m das aberturas posicionadas acima do ponto mais alto da tomada do ar; — Nao pode haver aberturas na mesma fachada, em nivel abaixo da tomada de ar; — do 6 recomendada a instalacao da tomada de ar em local interno a linha de projego do pavimento superior. 12 (© ABNT 2014 Todos os direitos rasarvads Exemplar para uso exclusiva - marcelo augusto paes leme - 054.009, 197-50 (Pedldo 468027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 6.23 A tomada de ar deve ser protegida. Para sistemas de duplo estagio, deve ser usado filtro de particulas classe G-1, conforms ABNT NBR 16401-3, do tipo metalico lavavel. Para sistemas de Um Gnico estagio, deve ser prevista no minimo uma tela metélica de malha quadrada com vao nao superior a 12,5 mm. de aresta, ou equivalent, 6.2.4 Ouso da tomada de ar ao nivel da cobertura s6 & admitido para 0 caso de adequacao de ecif- ‘cago existente, onde nao haja possibilidade de efetuar a tomada de ar conforme previsto em 6.2.2, & mediante aprovagio das autoridades locals competentes. Neste caso, a tomada de ar deve ser sepa- rada da fumaga que sobe pelos lados do edificio por uma parede, cuja altura deve ser no minimo 1 m acima do ponto mais alto da tomada de ar, ¢ afastada no plano horizontal por uma distancia minima de 5m. A tomada de ar deve igualmente estar localizada no minimo 1 m abaixo de qualquer duto ou pogo que possa descarregar fumnaga durante um incéndio. 62.5 Caso 0 afastamento de 5 m citado em 6.2.3 nao seja possivel de se obter, ele pode ser redu- zido para até 3 m, sendo que as paredes de protegéo devem ter altura de no minimo 2 m acima do ponto mais alto da tomada de ar. 6.3. Sistema de distribuigo de ar para pressurizagao 6.3.1 Nos edificios com varios pavimentos, a disposicao preferida para um sistema de distribuicao de ar para pressurizacdo consiste em um duto vertical que esta posicionado adjacente aos espapos pressurizados. 6.3.2 Os dutos devem, de preferéncia, ser construidos em chapas de metal laminado, com costuras longitudinais lacradas & maquina e com material de vedacao adequado. Os aspectos construtivos deve obedecer &s recomendagées da ABNT NBR 16401-1:2008, Anexo B.(! Na utllizagao de outros materiais construtivos, devem ser atendidas as condig6es de exigéncia relativas aos dutos metalicos. 6.3.3. Dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que somente para a distribuicéo do ar de pressurizagao € que sua superficie interna seja revestida com argamassa rebocada ou revestida ‘com chapas metalicas, ou outro material incombustivel, de modo a se obter uma superficie com balxa rugosidade e niveis aceitéveis de vazamentos, conforme previsto em 4.5.4. 6.3.4 Recomenda-se que 0 nivel de rufdo transmitido pelo sistema de pressurizacdo ao interior da escada de seguranga nao ultrapasse 85 dBA, na condicao de desocupada. 6.3.5 Caso necessirio, um ensaio de vazamento pode ser aplicado, com 0 objetivo de verificar ‘a exatiddo dos parametros adotados em 4.5.4, para _vazamento em dutos. Os métodos de ensaio recomendados sao os especificados na ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 16401-2 e ABNT NBR 16401-3.4) 6.3.6 Registros corta-fogo nao podem ser usados na rede de dutos de distribuigao do ar de prossu- rizago, de modo que o seu acionamento nao prejudique o suprimento de ar. 6.3.7 Os dutos e seus elementos de ancoragem, tanto para tomada de ar quanto para sua distribui- (go, montados em locais onde fiquem sujeitos a danos pela agao de um incéndio, devem ter carac- teristicas construtivas que garantam sua resisténcia ao fogo por no minimo 2 h, ou estar protegidos de forma a obter caracteristicas semelhantes. 6.3.8 Os revestimentos de protecéo dos dutos metdlicos devem apresentar as seguintes caracteristicas: a) _manutencao da integridade fisica e garantia da estabilidade construtiva dos dutos quando submetidos ao fogo, fumaga e gases quentes; @ABNT 2014 - Todos os dietos reservados 13 ‘Exemplar para uso exclusiva - marcelo augusto paes leme - 054,009, 137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 5) isolamento térmico, evitando que a temperatura média no interior do duto alcance 140 °C ou a maxima pontual de 180 °C acima da temperatura ambiente; ©) nao propagagao de chamas ou geragdo de fumagas e gases tOxicos. Recomenda-se utilizar materiais com certificados obtides por ensaios efetuados conforme metodologia prevista por Norma Brasileira especifica ou, na sua auséncia, pela ISO 6944-1. 6.3.9 | Dutos instalados no exterior do ediffcio ndo precisam ser revestidos se atenderem aos seguin- tes critérios: a) forem montadbs junto a uma parede caga do edifi b) _distarem 3m, medidos na projegao horizontal, de qualquer janela ou abertura localizada em 4reas frias; ©) distarem 5 m, medidos na projegao horizontal, de qualquer outra janela ou abertura localizada no préprio ediffcio ou de vizinhos. 6.3.10 Um sistema com um Unico ponto de insuflagao de ar, pode ser utilizado apenas nos casos de adequagao de edificios existentes que comprovadamente nao disponham de condigdes de ter um duto vertical para distribuieao de ar ao longo da escada de seguranca e que atendam aos seguin- tes critérios: 8) para edificios com até 30 m de altura inclusive, a insuflagao de ar pode ser felta em um Unico Ponto, que deve estar localizado na parte superior da escada de seguranga, podendo a tomada de ar ser efetuada pelo topo do edificio; 4) para edificios acima de 30 m e até 60 m de altura, devern ser previstos pelo menos dois pontos de insuflagdo, sendo que um deles deve ser na parte superior da escada de seguranca: ©) a tomada de ar pelo topo da edificagao deve obedecer aos requisitos de 6.2.4. 6.4 Grelhas de insuflagao de ar Para a pressurizagao de uma escada de seguranga, deve ser previsto 0 emprego de varias grelhas de insuflagao, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada ¢ posicionadas de modo a haver uma distancia maxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes. As grelhas devem ser dotadas de registros de regulagem que possibilitem o balanceamento da distribuigao de ar no interior da escada. Sempre que possivel, deve ser prevista uma grelha préxima ao piso de descarga © uma Proxima ao ultimo pavimento, no topo do edificio. 6.5 Sistema de suprimento elétrico 6.5.1 Deve ser assegurado 0 fornecimento de energia elétrica para o sistema de pressurizagao durante 0 incéndio, de modo a garantir o seu funcionamento e permitir 0 abandono seguro dos ocu- antes da edificagao. O fornacimento de energia alternativa deve ser provido através de grupo moto- gerador automatizado, instalado de acordo com as Normas técnicas oficiais, com autonomia minima de 4 h de funcionamento. © Anexo A indica as situagGes onde a instalagdo dos geradores nao 6 obrigatoria. 6.5.2 Os demais sistemas de emergéncia (iluminagao, registros corta-fogo, bombas hidraulicas de pressurizaao e elevadores de seguranca) também podem ser alimentados polo mesmo gerador automatizado. 14 © ABNT 2014 Todos os dita reservados edido 468027 Impresso: 30/04/2014) me - 054.009.137-50 (1 Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes ABNT NBR 14880:2014 6.5.3 Nas situagdes onde é dispensado o uso de geradores, 0 circuito de forga dos ventiladores de pressurizagao deve ser conectado a linha de alimentagao elétrica do edificio antes da chave geral, de forma que, caso esta venha a ser desativada, nao provoque o desligamento do sistema de pressurizacao. 6.5.4 As instalagGes elétricas devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410, 6.6 Sistemas de controle de pressdo 6.6.1 Considerando as diferentes condigdes a que é submetido o sistema, comparando as situagoes quando todas as portas estiverem fechadas e quando todas as portas forem abertas, deve ser previsto um dispositive que impeca que a pressao no interior da escada de seguranca se eleve acima de 60 Pa. 6.6.2 Para atender aos requisitos de 6.6.1, um registro de sobrepressao dove ser instalado entre © espago pressurizado © um espago interno a edificagdo, posicionado fora das areas de risco de incéndio. A instalacdo deste dispositive om paredes externas é permitida, desde que se garanta © seu funcionamento, considerando a protegao necessaria contra a ago dos ventos. 6.6.3 Alternativamente ao registro de sobrepressao, podem ser adotados sistemas que modulem @ capacidade dos ventiladores de pressurizagao, sob comando de um controlador de press4o com sensor instalado no interior da escada de seguranga. 6.7 Sistema de acionamento e alarme 6.7.1 0 sistema de pressurizagao deve ser acionado através de um sistema automatizado de detec- 40 de fumaga 6.7.2 Nos edificios em que os detectores de fumaca forem instalados apenas para acionar o estado de emergéncia do sistema de pressurizacdo, esses detectores deve ser posicionados nos halls de acesso a escada de seguranca A Instalagao dos detectores de fumaga dentro do espago pressurizado nao é aceitdvel. 6.7.3 Ainstalacao do sistema de deteccao para acionamento do sistema de pressurizagao nao isenta uso do sistema de alarme manual, sistema de sprinklers ou outro sistema de prevencao ou combate aincéndios, exigidos por legislagao espec 6.7.4 A existéncia de sistema de sprinklers ou outro sistema de combate a incéndios nao isenta a Necessidade de instalacdo do sisterna de detecgdo de fumaca e alarme como forma principal de acio- namento do sistema de pressurizagao. 6.7.5 Os acionadores manuais de alarme devem, de forma complementar, acionar o sistema de Pressurizagao em situagGes de emergéncia. 8.7.6 Um acionador manual do sistema de pressurizagao do tipo “liga’ deve ser sempre instalado em cada um dos locais abaixo descritos, com placas de identificacao a) na sala de controle central de servigos do edificio; b) no compartimento do ventilador de pressurizagao; ¢) na portaria ou guarita de entrada do edif © ABNT 2014 Todos 08 dretos reservados 15 Exemplar para uso exclusivo - marcelo augusto paes leme - 054,009.137-60 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 6.7.7 Aparada do sistema de pressurizacdo, em situacao de emergéncia, somente pode ser realizada de modo manual no painel de controle dos ventiladores. 6.7.8 Procedimentos devem ser adotados para testar o sistema de alarme de incéndio, sem neces- sariamente operar o sistema de pressurizagao. 6.7.9 A instalagdo do sistema de detecgao © alarme de incéndio deve soguir as recomendagées da ABNT NBR 17240, 6.7.10 O painel da central de comando de deteogdo e alarme deve identificar o setor atingido, 6.7.11 A légica de funcionamento do sistema de deteceao de fumaca deve assegurar que todos 08 detectores instalados na edificagao ativem o sistema de pressurizagdo na presenga de fumaca, exceto 0s posicionados ni partimento dos ventiladores, que devem ter acdo inversa, desligando ou mantendo inativo o Sistema, de modo a ndo transferir a fumaga para o interior da escada. © comando destas operacdes deve partir da central de detecgao e alarme, que deve monitorar todos os detectores instalados. 6.7.12 E permitido 0 uso de destravadores eletromagnéticos para portas corta-fogo, sendo que © seu circuito deve estar interligado para ser acionado através da central de comando do sistema de detecedo @ alarme de incéndio. A porta deve ser destravada automaticamente no caso de alarme de incéndio ou falta de energia elé 6.8 Sistema de escape do ar utilizado para pressurizacao 6.8.1 _Nos ediffcios em que haja necessidade de sistema de escape do ar de pressurizago baseado ‘na operacao automatica dos dispositivos instalados para esta finalidade, o sinal que opera tals dis- Positivos deve ser 0 mesmo que aciona os ventiladores de pressurizagao em caso de emergéncia, Sensores independentes que acionem apenas os dispositivos de escape nao sao permitidos. 6.8.2 Todo equipamento acionado automaticamente para proporcionar 0 escape do ar de pressu- rizago para fora do edificio deve estar inclufdo nos procedimentos de manutengao e deve receber energia elétrica através da mesma fonte que alimenta os ventiladores de pressurizacao. 6.9 Procedimentos de manutengao 6.9.1 Todos os equipamentos e componentes do sistema de pressurizagdo, incluindo o sistema de deteccao e alarme e os geradores automatizados, devem ser submetidos a um processo regular de manutengao. Para a execugao adequada das atividades de manutengdo, a instalagdo deve manter as seguintes condig6es: a) facilidade de acesso; b) _iluminagao adequada; ©) ponto de energla elétrica compativel com as atividades; 4) casa de maquina livre e desimpedida, sem objetos que nao tenham fungao determinada no local. Devem ser mantidos disponiveis junto & administracao do edificio os documentos técnicos referentes A instalagdo, como: projeto, memorial descritivo, manuals de operagéio e de manutengao e fichas de anotagao das atividades de manuteng&o exercidas. 16 © ABNT 2014 - Todos oe direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - marcelo augusto paes leme - 054.009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 6.9.2 As atividades de manutengao devem ser exercidas por profissionais devidamente qualificados, sob superviséio de um engenheiro responsavel. 6.9.3 Para ventiladores, componentes de distribuigao, tomada e fittagem de ar, quadros elétricos, elementos de acionamento ¢ transmisséo mecénica, instrumentagao e controle, deve ser atendido © disposto na ABNT NBR 13971 6.9.4 Para o sistema de deteceao e alarme, devo ser atendido o disposto na ABNT NBR 17240. 6.9.5 Para o sistema de suprimento de energia em emergéncia, devem ser atendidas as recomen- dagdes dos fabricantes ¢ as normas pertinentes. 6.9.6 A period \¢0 deve ser definida em fungo das condigdes © caracteristicas da instalagao, bem como em atendimento as recomendacdes dos fabricantes dos diversos components, recomendando-se no minimo uma inspecaio mensal, para atividades Preventivas. Integragao com outras medidas ativas de prote¢ao contra inc&ndio 6 também necessdria 6.9.7 acionamento do sistema de pressurizagéo deve estar em conformidade com o desorito €m 6.7, podendo haver a sua integragao com outros sistemas de prevencdo @ combate a incéndio, Permitindo de forma secundaria o acionamento do sistema. 7 Ensaios de aprovacao 7.1 Aspectos gerais Um ensaio de fumaga nao é satisfatério para se determinar o correto funcionamento de uma instalagaio de pressurizagao, visto que ndo se pode garantir que todas as condigoes climdticas adversas possam estar presentes no momento da execugao do ensaio. Entretanto, a sua realizacao 6 recomendével, Pols pode eventualmente revelar rotas indesejavels de tluxo da fumaga, provocadas por defeitos na construgao. 7.1.1 0 ensaio de aprovagao da pressurizagao deve consistir em: 8) _medigao do diferencial de pressao entre a escada de seguranga e os espacos nao pressurizados adjacentes, com todas as portas da escada de seguranga fechadas; 5) _ medio da velocidade do ar que sai de um conjunto representativo de portas abertas, de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo A, que, quando fechadas, separam o espaco pressutizado dos recintos ocupados do editicio. 7.1.2 O ensaio deve ser feito quando o edificio estiver concluido, com os sistemas de condicio- namento de ar, ventilagao ¢ pressurizagao balanceados e em condigdes de operar regularmente. ‘As medic6es efetuadas em campo devem seguir as recomendacées da AMCA 203,111 7.1.8 | Nos sistemas com dois estagios, as medigdes devem ser efetuadas somente com a operagao no segundo estagio. 7.1.4 0 sistema de deteceao deve sor submetido aos ensaios, de acordo com a ABNT NBR 17240, também considerando as interferéncias da pressurizagdo, quando o sistema de pressurizago for do dois estagios. © ABNT 2014 -Tedos 08 dete reservados 7 Exemplar para uso exclusivo - marcel augusto paes leme - 054,009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 7.2 Medi¢ao dos diferenciais de pressao 7.2.1 A medigao dos aiferenciais de pressao, entre os espacos pressurizados e os espagos nao Pressurizados adjacentes, deve ser feita com o auxilio de um mandmetro de liquido ou outro instru- mento medidor de pressées relativos sensiveis ¢ calibrados. 7.2.2 Um local conveniente para medir o diferencial de pressdo 6 através de uma porta fechada. Pequenas sondas so colocadas de cada lado da porta, sendo que uma das sondas passa através do uma das frestas da porta, ou por baixo dela. As duas sondas a seguir so ligadas ao mandmetro Por meio de tubos flexiveis. E importante que 0 tubo que passa através da fresta da porta efetivamente a alravesse e penetre suficientemente no espago pressurizado, para que a extremidade livre fique em uma regido de ar parado. Sugere-se que esta sonda tenha uma dobra em *L’ (com pelo menos 50 mm de comprimento), para que depois da insercao através da fresta, a sonda possa ser girada formando um angulo reto em relagao fresta. Este processo deve posicionar a extremidade livre da sonda em uma regiao de ar parado. 7.2.3 E importante que a insercao da sonda nao modifique as caracteristicas de vazamento da porta, or exemplo, afastando a superficie da porta do rebaixo no batente. A posi¢ao da sonda de medigao deve ser escolhida de acordo com este critério. 7.3 Corregao de divergéncias no nivel de pressurizacao obtido 7.3.1 Caso o nivel de pressurizacao obtido nas medigdes alcance valores menores que 90 % do valor indicado no projeto, os motivos dessa divergéncia devem ser detectados e corrigidos. Ha trés raz6es principais que explicam a nao obtengao do nivel de pressurizacao projetado: a) vazao de ar insuficionto; b) reas de vazamento excessivas para fora do espago pressurizado; ©) reas de escape insuficientes para fora do edificio. 7.3.2 Deve sor medida a vazao de ar dos ventiladores e a vazao de ar através de todas as grelhas de insuflacao, a fim de se detectarem os niveis de vazamento e o suprimento total de ar que chega a escada de seguranga. Para efetuar o ensaio de vazamento, recomenda-se adotar os procedimentos previstos no HVAC Air Duct Leakage Test Manual da SMACNA.4] Essa medigdes devem ser efetua- das com as portas da escada de seguranca fechadas. 7.3.3 Caso a vazao de ar que entra na escada de seguranca esteja em conformidade com 0 espe- ‘ificado no projeto, devem ser verificadas as frestas em redor das portas, dando-se especial atengao 4 folga na sua parte inferior. Se qualquer porta tiver folgas em desacordo com o previsto na Tabela 2, estas devem ser corrigidas. Os vazamentos adicionais encontrados devem ser eliminados. 7.3.4 Caso a vazao de ar nao atinja nivel previsto, o escape de ar a partir dos espagos nao pres- surizados deve ser examinado, para se ter certeza de que esté em conformidade com o indicado em 4.6. Se as dreas previstas para o escape do ar para fora da edificagao forem inadequadas, elas deve ser aumentadas para os valores recomendados. Como alternativa, pode-se aumentar a vazo de ar até atingir o nivel desejado de pressurizacao, mesmo diante de vazamentos adicionais nao localizados ou de condigdes inadequadas de escape de ar. 7.3.5. diferencial de presséio medido nao pode exceder 60 Pa. 7.4 Medi¢ao da velocidade média do ar através das portas abertas 7.4.1 Esta medigéo deve ser tomada com um instrumento calibrado. Recomenda-se 0 uso de um anemémetro de fio quente ou outro com resolugao equivalente. 18 (© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - marcelo augusto paes leme - 054.009.137-50 (Pedido 469027 impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 7.4.2 Avelocidade média através da porta aberta deve ser obtida pela média aritmética de pelo me- os 12 medieSes em pontos uniformemente distribuidos no vao da porta. 7.4.3 O numero de portas abertas durante a realizagao das medigdes deve corresponder ao nuimero adotado em projeto e estar de acordo com 0 recomendado em 4.5.5. 7.5 Procedimento de teste do sistema de acionamento 7.5.1. Realizar 0 desligamento do circuito de alimentagao geral da edificagao, simulando a queda de energia, sendo que o grupo motogerador automatizado deve entrar em funcionamento no tempo estabelecido de comutagao. 7.5.2 Desligar a corrente alternada de alimentacao da central de alarme e detecgao verificando que tal situagdo seja identificada e sinalizada de forma sonora e visual na central. 7.6.3 Aplicar 0 spray apropriado em um dos detectores instalados na edificagao. De preferéncia no detector mais distante da casa de maquinas do sistema de pressurizagao. 7.8.4 O detector deve ser identificado na central de alarme e detecgao, que deve acionar os sinaliza- dores sonoros ¢ visuais ¢ indicar em qual andar e setor se encontra tal detector. 7.5.5 Com tal procedimento, 0 sistema de pressurizacao de escadas deve entrar automaticamente ‘em funcionamento a partir do sinal de comando da central de detecedo e alarme. 7.5.6 Desativar 0 alarme anterior © rearmar a central de alarme e detecoao, deixando-a em condi (es normais. 7.8.7 _Aplicar 0 spray apropriado no detector posicionado na casa de maquinas do sistema do pros- surizagao de escadas, enquanto o ventilador estiver em funcionamento, sendo que, imediatamente, tal procedimento deve realizar 0 desligamento desse ventilador ©, ainda, o citado em 7.5.4 deve nova. mente ocorrer. 7.5.8 Religar a alimentagdo de energia alternada da central de alarme e deteccao, verificando se a sinalizagao de falta de rede elétrica retorna & normalidade. Na sequéncia, realizar o desligamento da allmentagao da corrente continua (bateria), garantindo que tal situacao seja identificada e sinalizada de forma sonora e visual na central 7.5.9 Em todos os procedimentos relacionados ao sistema de alarme e detecedo, o sistema deve Se manter em funcionamento, néio perdendo carga de bateria ou desligando-se. Apés as confirma- 96es, religar as baterias da central de alarme, verificando se a sinalizagao de falta de bateria retorna @ normalidade. 7.5.10 Retirar, de forma aleatoria, no minimo dois detectores da base de montagem e confirmar nna central as indicagdes sonora e visual de avaria, indicando exatamente quais dispositivos foram retirados. Apés as confirmagées, recolocar os detectores, verificando se as sinalizagdes retornam @normalidade. 7.5.11 Se houver acionadores manuais, estes devem ser atuados para confirmagao de funciona- mento, sempre de forma aleatéria, de no minimo dois acionadores, sendo que a central de alarme © detecetio deve acionar seus sinalizadores sonoros e visuais, bem como indicar exatamente quais dispositivos foram acionados, Ao acionar tais dispositivos, 0 moto-ventilador deve entrar em funciona- mento imediatamente, © ABNT 2014 Todos 08 ditos reservados 19 ABNT NBR 14880:2014 7.8.12 Acionar a botoeira alternativa de acionamento manual do quadro de comando local e remoto (de acionamento) do sistema de pressurizacdo, verificando se os ventiladores entram em operago. 7.8.13 Sendo ativado no modo automatico ou manual, o desligamento dos ventiladores somente deve ocorrer através da botoeira presente no painel de comando posicionado na casa de méquinas dos moto-ventiladores. 7.8.14 Verificar se todo 0 cabeamento de alimentago o comando eléttico esto devidamente pro- (054,009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) Exemplar para uso exclusivo - marcelo augusto paes| 20 (© ARNT 2014 -Todoo oe reitos reservados Exemplar para uso exclusive - marcelo augusto paes leme - 054.009.197-50 (Pedido 468027 Impresso: 30/04/2014) ABNT NBR 14880:2014 Anexo A (normativo) Resumo dos requisitos Tabela A.1 — Requisitos para os diversos tipos de edificagdes com sistema de pressurizacio de escada cupagéo Critério de IN? de portas Necessidade de altura corta-fogo abertas | 9erador automatizado m | istic [Ate 80 1 Nao I rare ‘Acima de 60 2 ‘Sim Servigo, hospedagem (hotel, motel, fats) ‘até 80 2 ‘Sim @ assernethados ‘Acima de 60 2 Sim Ate 12 1 sim Comercial om geral z ‘Acima de 12 2 sim Comercial (somento shopping centers Ate 12 2 sim _| e similares) ‘Acima de 12 2 sim ‘Servigos profissionais passoais © E i \éecnicos (escritérios, agéncias bancarias ate21 1 Nao ¢ similares), consultérios e clinicas sem intornagao ‘Acima de 21 2 sim = aa i ‘até 30 2 Nao lucacional (escolas e similares) ‘cima de 30 2 sim Locals de reuniao de publica (museu, Ate 12 anes ‘Sim igrejas, auditérios, boates e similares) | _Acima de 12 2 ‘sim | | Servigos do saide e institucionals até 12 2 Sim (hospitals, clinicas com internagéo), : uattis © similares, presidiose similares | _Acimade 12 2 oo e Ae até 12 1 Sim ervigos automotives — i ‘Acima de 12 2 Sim : Ate 12 1 sim Indistrias =| ‘Acima de 12 2 ‘Sim cae ‘Ate 12 1 ‘Sim eurin ‘cima de 12 2 sim (Uma porta aberta adicional deve ser acresoentada no céiculo de suprimanto de ar para edficos de servigos profiesionais, pessoas © técnicos com até 21 m de altura, onde exstam locals de reunéo de publico com capacidade de 50 ou mals ess0a5, como audios, reeitrios, sala de exposicdo @ assomolhados. ete citrio deve eer desconsiderade quando local de reunido de pili estiverno piso de descarga ou em mezanino do piso térreo com acess0 por escada exclusiva NOTA 1 © ndmero de portas abertas desta Tabela considera a escada com apenas uma porta por pavimento. Quando ‘a escada for dotada de mais de uma porta por andar, a quantidade incicada deve ser muliplicada pelo ndmero de portas ‘xistentes om cada andar. NOTA2 A necessidade de gorador automatizado e de sistema de detecgo de fumaga est sempre vinculada ao eriério de altura do editico © ABNT 2014 -Todos 08 dietos reservados 24 Exemplar para uso exclusivo - maroale aujusto pas leme - 054,009.137-50 (Pedido 469027 Impresso: 30/04/2014) ft] 2) 3) (4) 8) 22 Bibliografia MCA 203:1990 - Field Performance Measurement of Fan System Publicagio SMACNA:2005 — HVAC Duct Construction Standards — Metal and Flexible Publicagao SMACNA:2006 — HVAC System Duct Design — 4th Edition Publicagdo SMACNA:2012 — HVAC Air Leakage Test Manual - 2nd Edition ABNT NBR 16401-2, Instalagdes de ar-conaicionado ~ Sistemas centrais ¢ utilitérios — Parte 2: Pardmetros de contorto técnico (© ABNT 2014 - Toes os dots reservados

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