Você está na página 1de 3
ANTEMANHA O mostrengo que est no fim do mar Veio das trevas a procurar Amadrugada do novo dia, Do novo dia sem acabar; E disse: “Quem é que dorme a lembrar Que desvendou o Segundo Mundo, Nemo Terceiro quer desvendar?» Eo somnatreva deelerodar Faz mau sono, triste o sonhar, Rodou e foi-se o mostrengo servo Que seu senhor veio aqui buscar. Que veio aqui seu senhor chamar - Chamar Aquele que est dormindo E foi outrora Senhor do Mar. 87-1933 Lusiadas: C. IV, E. 67-75; C.V, E.50 Analise estilistica do poema Matsica 2 Séptimas Versos oeosisicos. com excepto do primero © quinto verso da primeira fonofe que ale decastubicen Eaquema rinico ‘Ringe eoquema mabaaes, Numero de versos Obeervagées [Rina pel com uso abundance de terminares em “a sugerindo um espacosuocante. como ua plalo: wo de metiforaz woo de duplastes sonaras (por ex: “procura”, Shee) “Aantemanha’ é0 alvorecer, o tempo em que o dia esté a surgir em alvorada. Na simbologia por nés proposta, seri este poema é o equivalente da Europa, 0 quarto Império Intelectual. Depois de sair da "Noite", a alma decide em “Tormenta” sair do marasmo em que se encontra, o que leva a "Calma’ resultante da sua decisio, Vemos agora o nascer do Novo Dia, numa “Antemanhit", que levard a um futuro ainda desconhecido. ‘Como um sonho de infinito, odo este drama se desenrola num mar sem forma, a bordo de uma nau {materlal, sempre navegando na distancia do horizonte2s 58 A nossa tule. de que todo eet drama doc Tempos" decenrla no mar. mss mums viefo desmsteiaieada da ‘elidade conimarse em pate lenrando esta famosa pastagem de Pessoa “snose grande Rage patrd em busce devin India nares que na eaten expo, em he gue ata consrudas sda Que ae sonhes ain felazs Eo sew verdana © ‘uprome destino, de que «obra deo navegadoras flo obecur e carnal entearremedo, realaaraed dinamente (

Você também pode gostar